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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: GMAR em Abril 17, 2004, 03:54:42 pm
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Saudações!
Será que alguém me poderia dizer se Portugal ainda possui alguma espécie de artilharia costeira no activo?
É que eu retirei de um site estrangeiro (já não sei qual
) a seguinte informação sobre esses meios em Portugal:
Küstenartillerie:
9 150 mm
6 152 mm
6 234 mm (inaktiv)
Agradeço desde já pelas vossas respostas!
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Sobre a artilharia costeira nacional não possuo dados concretos, mas sobre os nossos vizinhos espanhois, posso adiantar que estes criaram uma nova unidade de artilharia de costa.
Fonte: Segurança e Defesa / Brasil
Espanha cria nova unidade de Artilharia de Costa
O primeiro dos novos grupos de artilharia de costa móvel a serem implantados pelo Exército da Espanha deve atingir sua primeira etapa de capacidade operacional ainda em abril. A unidade — um GACta Móvil (Grupo de Artilleria de Costa Móvil) — está equipada com oito obuseiros autorebocados de 155mm/52 produzidos pela General Dynamics Santa Barbara Sistemas (GDSBS). Além das viaturas tratoras (que transportarão uma dotação inicial de munição), o Grupo terá também viaturas de apoio, radar e comando e controle, totalizando 22 veículos. Em missões de duração mais longa, a unidade poderá ser apoiada por outros caminhões do Exército, transportando munição adicional.
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De momento em Portugal já não existe qualquer unidade de Artilharia de Costa.
Ainda se pensou em adquirir sistemas Exocet para formar uma bateria de misseis, mas como €€€€€€€, o projecto nunca foi concretizado.
Em Espanha adquiriram à pouco tempo o Obus StBarbara de 52 Cal, que vai equipar as UN de Artilharia de Costa. Houve testes com o PzH2000 em tiro de costa (que foram mt bem sucedidos). Seria uma possível solução para nós.
De qualquer modo está também a faltar o mais importante. Um sistema de alerta e seguimento em condições e um sistema de "Link" dos sensores às UN de tiro em tempo real.
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Aí esta um tema interessante.
Mas na minha humilde opinião, antes de Portugal poder investir nesse sistema (nem sei se está a pensar sériamente nisso, a menos que queira recuperar os canhões que estão no forte de S. Julião da Barra :wink: ).
O futuro das FA são a capacidade de mobilidade rápida e projecção de forças.
Ora o número de helicópteros previstos, quer ligeiros quer pesados (para o Exército e FAP) parecem-me poucos para as necessidades do território nacional.