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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Armadas/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: dremanu em Fevereiro 07, 2006, 11:22:31 pm
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Foi lançado à água, na Escócia, os novos "Destroyers" (Como é que isto se diz em Português?) da Marinha Real Britânica.
Podem clicar aqui para verem um slide da construção do navio:
http://www.type45.com/#press (http://www.type45.com/#press)
E aqui, para verem um video do lançamento. Vale a pena ver, está espetacular.
http://clients.mediaondemand.net/speakeasy/type45.wvx (http://clients.mediaondemand.net/speakeasy/type45.wvx)
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Por último, fico rouxo de inveja ao ver os Britânicos a construir estes navios nos estaleiros deles, a serem usados pela marinha deles, a usarem técnologia de ponta, enquanto nós temos que gramar com o uso de lixo que outros já não querem. É humilhante, um país como o nosso, com séculos e séculos de experiência naval, chegar a este nível.
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É humilhante, um país como o nosso, com séculos e séculos de experiência naval, chegar a este nível.
Governados por bem falantes e incapazes...
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É humilhante, um país como o nosso, com séculos e séculos de experiência naval, chegar a este nível.
Governados por bem falantes e incapazes...
Não sei se incapazes é a palavra certa, eu diria é que são completamente mediocres e burros.
Nem vale a pena comentar. Existe sempre a esperança que as coisas venham a melhorar no futuro.
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"Destroyers" (Como é que isto se diz em Português?).
Acho que é Contra-torpedeiro
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Os países com mais posses, e que dão importância ao facto de terem uma marinha oceânica de superfície adaptada aos novos tempos assim fazem.
A França e Itália com as Horizon, e futuramente com as FREMM, a Espanha com as F-100, a Holanda com as de Zeven Provincien, a Alemanha com as Sachen, e até a Noruega que finalmente substituiu a sua classe Oslo, (baseadas nas velhas Dealey) pelas F-310, com um "Light" AEGIS.
Grécia e Turquia, com Meko e OHP, navios à medida das suas posses, mas em quantidade que poderá compensar uma certa falta de actualização dos seus sistemas.
E Portugal.
Um país com 900 anos de História, com fronteiras consolidadas, que já deu novos mundos ao mundo, e que apesar do fim do Império, se constitui como uma Nação pelo mundo fora, com uma rfente atlântica, importante, e que que lhe poderia dar mais valor específico na UE e NATO.
Com relações que poderiam e deveriam ser potencializadas junto dos PALOP e no seio da CPLP, e que se contenta com o mínimo para que daqui a 20 anos nada tenhamos de relevante.
Mas esse é o Portugal pequeno, o Portugal do meio milhão de desmpregados, dos salários em atrazo, das minas encerradoas dos caminhos de ferrro desactivados, dos navios de pesca a serem abatidos, dos campos ao abandono ou vendidos a empreendedores de Espanha, da iliteracia de grande parte da população, dos salários a rondarem os 400 e 500 euros, dos aumentos salariais de 0% ou de 1,5%.
Porque depois temos o outro Portugal:
O Portugal que parece ter forças para numa OPA oferecer 10.000 milhões de euros para que um impéro económico compre outro império.
Entretanto os funcionários desses 2 impérios ganham pouco mais em média que 500 €/mês, emuitos são convidados a uma reforma antecipada - o eterno emagrecimento à custa das pessoas, para que os lucros dos accionistas subam exponencialmente.
Portugal dividido, esquisofrénico, e que assim não terá um futuro brilhante.
Cada vez se parece mais com os estertores sociais da Monarquia Constitucional de finais do século XIX.
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Caro Rui Elias
Discordo com visão tão pessimista de Portugal, meio milhão de desempregados, sim, embora o desemprego tenha aumentado para algo como 7%, continua na média europeia, e antes disso, quando a nossa fraca economia ainda suportava mtas industrias e empresas claramente fracas....(sim...o boom portugues atraiu investimento nos anos 60 e 70 e por ai, mas mau investimento...quem apareceu em Portugal por mao de obra barata também sai por causa disso)..tinhamos uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa. Portugal limitou-se a juntar-se ao grupo, aquilo que a Espanha fez à uns quase 50 anos atrás....empresas não rentaveis ou competitivas tem o destino marcado com a falencia. é triste mas é verdade.
Relativamente ao caso dos caminhos de ferro, sou contra a falta de investimento na renovação das infra-estruturas e maquinaria, no entanto as linhas tem que ser viaveis...o estado já paga as dívidas da CP, imagina se esta ainda operasse as linhas todas de à 50 anos atrás..
É claro que surge um conflicto aqui, que todas as empresas publicas tem, de objectivos, que é a rentabilidade versus serviço publico. A minha visão é que se deve privatizar aquilo que os privados conseguem fazer melhor, e aquilo que não dá lucro que não atrai privados deverá ser sustentado se possivel pelo estado.
Talvez 1 dia Portugal mude de opiniões face à industria militar, mas enquanto que os EUA alimentam uma fatia da economia com essa industria, em Portugal para a visão dos Portugueses, existem sempre hospitais que podem ser construidos em vez de submarinos.
Cá por mim já estou contente por na semana passada os Puma terem sido substitudos eheheh...finalmente alguma coisa nova :wink:
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Seja bem vindo ao forum.
Concordo totalmente com o que acabou de postar!
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Caro Rui Elias
Discordo com visão tão pessimista de Portugal, meio milhão de desempregados, sim, embora o desemprego tenha aumentado para algo como 7%, continua na média europeia, e antes disso, quando a nossa fraca economia ainda suportava mtas industrias e empresas claramente fracas....(sim...o boom portugues atraiu investimento nos anos 60 e 70 e por ai, mas mau investimento...quem apareceu em Portugal por mao de obra barata também sai por causa disso)..tinhamos uma das mais baixas taxas de desemprego da Europa. Portugal limitou-se a juntar-se ao grupo, aquilo que a Espanha fez à uns quase 50 anos atrás....empresas não rentaveis ou competitivas tem o destino marcado com a falencia. é triste mas é verdade.
Relativamente ao caso dos caminhos de ferro, sou contra a falta de investimento na renovação das infra-estruturas e maquinaria, no entanto as linhas tem que ser viaveis...o estado já paga as dívidas da CP, imagina se esta ainda operasse as linhas todas de à 50 anos atrás..
É claro que surge um conflicto aqui, que todas as empresas publicas tem, de objectivos, que é a rentabilidade versus serviço publico. A minha visão é que se deve privatizar aquilo que os privados conseguem fazer melhor, e aquilo que não dá lucro que não atrai privados deverá ser sustentado se possivel pelo estado.
Talvez 1 dia Portugal mude de opiniões face à industria militar, mas enquanto que os EUA alimentam uma fatia da economia com essa industria, em Portugal para a visão dos Portugueses, existem sempre hospitais que podem ser construidos em vez de submarinos.
Cá por mim já estou contente por na semana passada os Puma terem sido substitudos eheheh...finalmente alguma coisa nova :wink:
Assino por baixo.
Bem-vindo Marauder.
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Bem vindo a este fórum, marauder!