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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: mamifero em Fevereiro 06, 2006, 11:46:23 pm
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"Convém estarmos informados e passar estes dados para que sejam do conhecimento público.
Todos os poderosos usam o património de todos nós para seu benefício e dos amigos.
Alguém lucra directa e indirectamente com estes pequenos descuidos!!!!
Negociatas no país que temos "
"A recta final das presidenciais é o momento certo para fazer aquelas coisas que noutra altura dariam muito nas vistas. Ficamos a saber pelo DN que a Universidade Moderna pretende alienar os terrenos onde funcionam as sua intalações . Estes terrenos situam-se junto ao mar, a umas centenas de metros do CCB. Pretendem construir lá um condomínio de luxo. São provavelmente os melhores terrenos disponíveis para construção actualmente existentes em Lisboa.
O que o DN se esquece de referir é que estes terrenos foram cedidos à cooperativa Dinensino pelo estado português para ser usados pela universidade. Não para ser usados para este fim. Seria interessante saber os detalhes da cedência. Estão a mexer no nosso património. Nos nossos bolsos. Existem também uns probleminhas com o plano director municipal. Coisa sem importância. A notícia aparece a ver se pega. A ver se existe ou não opinião pública neste país. Será que existe?"
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Universidade Moderna vai dar lugar a empreendimento de luxo
O edifício-sede e o «Pólo das Artes» da Universidade Moderna, em Belém, Lisboa, vão dar lugar a um empreendimento habitacional de luxo, orçado em cerca de 46 milhões de euros, avança a edição desta sexta-feira do Diário de Notícias.
Em declarações ao jornal, Moisés Broder, da Incentinveste - Imobiliária e Investimentos, Lda, empresa que vai adquirir as instalações da Dinensino, o projecto será «um dos ex-libris da cidade», com a construção entregue a «uma das grandes construtoras do país».
Embora o pedido de licenciamento do projecto ainda não tenha entrado na Câmara de Lisboa, o empresário garante que contactos já feitos levam a acreditar que o projecto será aprovado, pois, «obviamente, não fariamos o negócio sem essa expectativa».
Quanto ao número de fogos habitacionais, está também por definir, dependendo «das tipologias: se teremos mais apartamentos T4 do que T3, mais T3 do que T2». Importante, frisou, é que «o essencial» do projecto está definido e deverá ser a apresentado ao público «brevemente».
Ainda segundo o DN, o negócio, que envolve ainda a cedência de um edifício na Rua dos Lusíadas, também na capital, e o Pólo de Setúbal da Dinensino, vai render à universidade 15,5 milhões de euros, montante que permitirá à Moderna pagar posteriormente à Incentinveste 12,5 milhões por novas instalações, que serão integradas no futuro emprendimento. Ou seja, a universidade encaixa apenas 2, 5 milhões de euros.
O acordo com vista ao avançar do negócio terá sido aprovado há uma semana, em assembleia geral de cooperantes da Dinensino, tendo ficado assegurado a manutenção das aulas nas actuais instalações enquanto durarem as obras do empreendimento.
Entretanto, na mesma assembleia geral terá sido igualmente aprovada a venda à Universidade Lusófona das instalações do Porto, anunciada há quase um ano mas ainda não concretizada, num negócio que renderá à Moderna sete milhões de euros.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=210010 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=210010)