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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: fgomes em Dezembro 11, 2005, 08:25:13 pm

Título: Mais um polícia morto!
Enviado por: fgomes em Dezembro 11, 2005, 08:25:13 pm
Outra vez um agente da PSP morto numa barragem de estrada! Segundo o comando da PSP esta dispõe de todo o material necessário para estas operações. Serão os procedimentos que não são os adequados? Já é a segunda vez em pouco tempo e também no Algarve que acontece a mesma coisa! Parece que não estão preparados para lidar com criminosos bem armados e violentos, que infelizmente são cada vez mais numerosos. Podiam aprender com aquele comerciante de Coruche, que lhes deu o tratamento adequado...
As minhas condolências à família e aos colegas do falecido.

http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/20051211+Esforco+policial+em+curso.htm
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 11, 2005, 08:30:23 pm
As minhas condolências também à familia e à instituição PSP...

Como o tiro atingiu o chefe Sérgio Martins na cabeça não sei até que ponto se justificará a questão do equipamento...Será que também deveriam ser distribuidos uns capacetes blindados à PSP?...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: pedro em Dezembro 11, 2005, 08:37:57 pm
As minhas condolencias a familia e a toda a psp. :?
Título:
Enviado por: NVF em Dezembro 12, 2005, 12:26:47 am
Paz 'a sua alma e obrigado por ter dado a vida em nome da seguranca de todos nos.  :Soldado2:

No entanto, nao posso deixar de repudiar a atitude dos sindicatos da policia, nao por nao terem razao — alias, nao tenho duvida que a tem — mas pela oportunidade.
Título:
Enviado por: Paisano em Dezembro 12, 2005, 01:02:36 am
:(  :Soldado2:
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Dezembro 12, 2005, 01:18:54 am
Paz à sua alma e as minhas condolências aos familiares.

Está na hora de rever equipamentos, mentalidades, e principalmente procedimentos. O país dos carteiristas já la vai...
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 12, 2005, 01:31:37 am
Saudações guerreiras.

Lamento ter que prestar mais uma homenagem pelos motivos apresentados.

Paz á sua Alma e as minhas condulências á família.  :Soldado2:
Título:
Enviado por: NBSVieiraPT em Dezembro 12, 2005, 03:07:22 pm
Paz à sua alma  :Soldado2:  e as minhas condolências à família e amigos.

O meu muito obrigado pela sua dedicação na manutenção da nossa segurança.
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 13, 2005, 01:18:17 am
:Soldado2:

Este ano deve ser o 4° policia morto em serviço!!

Temos que restaurar a nossa autoridade! PORTUGAL !

Coragem rapazes, nunca se deve perder a esperança! Esta é a nossa luta por Portugal.
Título:
Enviado por: Benny em Dezembro 13, 2005, 01:22:34 am
RIP

Espero que se faça justiça. Espero que o merdas que assassinou este agente tenha o que merece.

Benny
Título:
Enviado por: eod8 em Dezembro 13, 2005, 03:17:11 am
As minhas condolências à família do falecido.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 13, 2005, 04:16:14 am
Antes de mais condolências à família do agente abatido.

Agora falando do sucedido duma forma analítica...
Estão a ser demasiados os agentes de autoridade abatidos em serviço.

O que é que está mal nas nossas forças de segurança?

Falta de meios humanos?
Falta de meios materiais?
Falta de capacidade técnica para enfrentar este tipo de criminalidade?

Algo vai mal nas nossas forças de segurança.

Meios humanos.
A escassez de meios humanos em certas zonas do país é evidente.
A deslocalização de meios para zonas mais carenciadas pode ser uma forma errada de resolver a questão (como a história do lençol curto, tapa-se a cabeça descobrem-se os pés).
Esta escassez não pode ser corrigida num ápice, a formação dos agentes a isso obriga.
Desconheço o número de admissões na Escola Superior de Polícia, no caso da PSP, para opinar sobre isso.

Meios materiais.
É evidente a escassez de meios ao dispôr das forças de segurança.
Os célebres "espigões", os meios mais adequados para efectuar barragens policiais em  estradas, evitando a exposição dos agentes ao perigo, como foi o caso sucedido, parece que só existem nos comandos distritais da PSP, pelo que a comunicação social reportou.
A ser verdade isto não dá para entender.
Estes meios podem, devem, ser postos imediatamente ao serviço.
Os custos deste equipamento não é comparável á perca duma vida humana.
A isto há a acrescentar o tipo de armamento disponibilizado a essas forças, a maioria das vezes ridículo perante as situações que ocorrem.

Capacidade técnica.
Estarão os nossos agentes de segurança a receber formação adequada a este tipo de criminalidade que já começa a ser comum em Portugal?
Os casos mais mediáticos que ultimamente aconteceram parecem indiciar que as nossas forças de segurança não têm procedimentos adequados para estas situações.
Custa-me a entender que em situações como a ocorrida, em que era evidente o risco, um criminoso seja mandado parar sem haver alguém pronto a reagir dando cobertura a algo que corra mal.

Não alongando mais o post ... são apenas alguns aspectos que me fazem pensar.
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 13, 2005, 05:23:59 am
E os criminosos são ciganos... cas... caste...
- Mandem-lhes o Padeiro Sadino!
Título:
Enviado por: Normando em Dezembro 13, 2005, 10:52:47 pm
Os meus sentimentos à familia do chefe Sérgio Martins e à Polícia de Segurança Pública.  

:Soldado2:

O amigo TomKat já apontou aqui as questões essenciais a necessitar de reflexão urgente: meios humanos, meios materiais e formação dos agentes. Já ontem ouvi na TV que só a PSP tem menos 4000 homens que o necessário; hoje li no JN que o MAI promete 3000 coletes à prova de bala até Março; em relação à formação e técnicas policiais, parece-me que há lacunas, senão vejamos: em Março deste ano, 2 agentes da PSP foram mortalmente baleados enquanto identificavam um suspeito (um terceiro agente estava no carro-patrulha) e no fim de semana caiu o chefe Martins numa barreira estrada. Terá o Estado Português providenciado a estes homens os materiais e a formação adequadas à luta contra uma criminalidade cada vez mais violenta, organizada e apetrechada (um dos carros usados pelo bando que matou o chefe Martins foi abandonado com intercomunicadores e coletes anti-bala)? para consensual que não.

TGV e OTA não vão ficar por menos de 12 mil milhões de euros (chiça, até custa a escrever) e nunca há dinheiro para dignificar e proteger as forças de segurança que são pilares da Segurança Nacional. É sempre a mesma coisa...
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 13, 2005, 11:35:28 pm
O verdadeiro problema é a autoridade, porque se um policia "mata" um criminal é logo acusado de racismo etc... e aparece logo os amigos do Louça e companhia

Pelo contrario quando morre um policia, procura-se problemas falsos , para não dizer a verdade, porque a verdade e que os  governos não querem dar uma verdadeira autoridade a PSP e GNR por medo de ser acusados de Fascitas e Salazaristas.

Um pequeno exemplo: se em vez de ser o policia morto, teria sido morto o criminal por os policias? Qual teria sido a reacção dos médias???
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 14, 2005, 01:17:18 am
Mais do mesmo, à boa maneira portuguesa...
...O mesmo  ministro que em Maio, após o assassinato de 2 agentes da PSP, afirmou que iriam ser adquiridos coletes à prova de bala, vem agora com a mesma conversa 6 meses depois,..."vão ser adquiridos mais coletes à prova de bala".
Palavras leva-as o vento sr. ministro António Costa.

O líder do grupo que terá morto o agente da PSP de Lagos é um português, de etnia cigana ao que parece mas com família em Espanha,
indiciado por vários crimes de assalto à mão armada em várias zonas do país, tendo saído da prisão à apenas 20 dias.

Segundo o Diário de Notícias o cabecilha do "gang" é conhecido como "Pecas", tem cerca de 30 anos.
Após um assalto que efectuou à Caixa de Crédito Agricola Mútuo de Tunes, no concelho de Silves, "Pecas" foi preso, mas libertado pouco tempo depois por causas ainda não esclarecidas (incidente processual?).

Segundo o Correio da Manhã um dos agentes que estava na barreira de estrada para travar os assaltantes tentou disparar, mas a sua arma encravou. Segundo fonte da PSP de Faro, ainda segundo o mesmo diário, o agente baixou-se para desencravar a arma e foi nesse momento que um dos assaltantes disparou, atingindo o chefe Martins na cabeça.
 :?
Título:
Enviado por: Raul Neto em Dezembro 14, 2005, 02:32:52 am
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 14, 2005, 03:36:26 am
O Estado Português é cúmplice nesse crime.
Título:
Enviado por: NVF em Dezembro 14, 2005, 10:19:53 am
Citação de: "Normando"
Já ontem ouvi na TV que só a PSP tem menos 4000 homens que o necessário


Ja' se esqueceram que foi o sr Guterres (ai que ate' me da' urticaria so' de pronunciar este nome) que admitiu 6000 agentes da PSP e militares da GNR — muito a reboque de campanhas do entao PP, a clamar por falta de seguranca?

Se o actual PM faz algo semelhante, o que a oposicao vai dizer daqui a 4 anos e' que o tipo admitiu nao-sei-quantos mil funcionarios publicos e contribuiu para aumentar o defice e ninguem se vai lembrar que eram policias.

Como diz o PT, nao se pode esquecer a historia e os gajos do PS, por esta altura, ja' devem ter aprendido a licao. Portanto, o melhor e' esquecer reforcos nos efectivos das forcas policias.

Mas ha' que reforcar e melhorar, urgentemente, meios materiais (armas, equipamentos de proteccao pessoal e comunicacoes) e, especialmente, procedimentos.
Título:
Enviado por: Moi em Dezembro 14, 2005, 06:09:28 pm
As minhas condolências à família do polícia assassinado. Deixou mulher e duas filhas e seria bom que o Estado português, tão generoso com os gestores políticos da praça (que ganham o que merecem pois são empre competentes) olhasse por estas vidas.

Seja como for, o problema principal da polícia portuguesa é falta de autoridad. A meu ver, deveria ter mais autoridade e acabava-se com a questão da «proporcionalidade de meios». Mas, também, devia ser criada uma agência de investigação interna, como nos EUA, para se apurarem e sancionarem os abusos.

Quanto ao equipamento, bem... Não sei se sabem mas um polícia quando acaba o curso tem de comprar as algemas.... o Estado não as paga... se quiser tem de gastar do seu bolso... os arranjos nos carros patrulha são pagas pelos polícias/esquadras, não pelo o Estado... e por aí fora...
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 16, 2005, 12:32:05 am
...
Título:
Enviado por: dremanu em Dezembro 16, 2005, 12:59:45 am
O que é preciso para combater o crime é dar autoridade aos polícias para trabalharem e agirem com firmeza na perseguição a criminosos e, que quando esse criminosos são apreendidos, os tribunaís façam justiça, condenam-nos, e ponham essa gente na cadeia.
Título:
Enviado por: aero em Dezembro 16, 2005, 01:07:15 am
Gostava de ver o notpad na situação desses polícias, (sem ofensa) os ladrões com 9mm, eles com 6.35.
A polícia com carros tipo fiat não sei das quantas a gasóleo, os ladrões com Mercedes. Subsidio de risco que não recebem etc.. se dão um tiro bem é melhor não acertar porque se não estão tramados. Os larápios pois esses matam e ninguém lhes mete mais a vista em cima. Portugal está doente....
Título:
Enviado por: aero em Dezembro 16, 2005, 01:08:39 am
dremanu  :Palmas:
Título:
Enviado por: Pantera em Dezembro 16, 2005, 01:11:59 am
Citação de: "aero"
Gostava de ver o notpad na situação desses polícias, (sem ofensa) os ladrões com 9mm, eles com 6.35.
A polícia com carros tipo fiat não sei das quantas a gasóleo, os ladrões com Mercedes. Subsidio de risco que não recebem etc.. se dão um tiro bem é melhor não acertar porque se não estão tramados. Os larápios pois esses matam e ninguém lhes mete mais a vista em cima. Portugal está doente....


É a dita educação que o estado português dá aos individuos.É mais um policia morto em serviço,nem vou dizer que foi por um cigano senão caem-me logo todos em cima,faz me lembrar o gangue dos ferreiros(ou como se escreve),um erro judicial que os libertou depois de terem morto um agente da PJ,mais uma vez "aquela minoria".Os policias andam mal equipados,isso já nós sabemos,o problema é que os politicos fazem promessas e nunca as cumprem.

O mais estranho é que a alta autoridade para a comunicação social a par do SOS racismo nada disseram sobre isto.Estranho.......
Título:
Enviado por: alfsapt em Dezembro 16, 2005, 08:59:56 pm
Citação de: "dremanu"
O que é preciso para combater o crime é dar autoridade aos polícias para trabalharem e agirem com firmeza na perseguição a criminosos e, que quando esse criminosos são apreendidos, os tribunaís façam justiça, condenam-nos, e ponham essa gente na cadeia.


Simples, claro e verdadeiro. Porque será tão dificil levar à prática esta ideia?

J U S T I Ç A ... Onde moras?
Título:
Enviado por: Miguel em Dezembro 17, 2005, 12:17:41 am
a justiça que vocês conseguiram meter em aplicação é esta:

- o policia mata um criminal, vai para a prisão

- o criminal mata um policia, anda a solta, e coitadinho a culpa é da sociedade
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 17, 2005, 02:38:04 am
...
Título:
Enviado por: aero em Dezembro 17, 2005, 04:24:56 am
Sempre tive a ideia que a França era o país que tinha mais polícias por habitante mas enquanto não confirmar isso não vou teimar. Na questão do equipamento gostava que então de saber quais são as armas de serviço, aqui não estou a incluir corpo de intervenção nem os GOE. Ouvi dizer que só uma esquadra lá para os lados da amadora é que tinha 9mm e ouvi o na SIC que o governo está a pensar em adquirir mais pistolas de 9mm.
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 17, 2005, 04:49:52 am
...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 18, 2005, 04:11:11 am
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2005-12-17 - 00:00:00

Segurança: Ministro entregou 480 equipamentos balísticos à PSP e GNR

Terrenos por armamento

João Relvas/Lusa

Subintendente Magina da Silva, comandante do Grupo de Operações Especiais, com os novos coletes
Melhor equipamento e melhores instalações para as forças policiais. O ministro da Administração Interna traçou ontem, na cerimónia de entrega de coletes balísticos à PSP e à GNR, os objectivos a alcançar no próximo ano.

António Costa avisou que não tem “uma varinha mágica” e deixou a receita para reunir o dinheiro: vender património e poupar nos orçamentos. “Não se espere que seja possível fazer em quatro anos o que não se fez em quatro legislaturas”, disse.

As novas regras vão começar a ser aplicadas já a partir de Janeiro. A primeira, a venda de património, depende da restruturação em curso nas forças de segurança, um projecto em discussão há mais de um ano e que tem sido sucessivamente adiado. “A rede de cobertura policial vai ser alterada, de acordo com os novos dados do País”, disse António Costa.

O Governo espera que da reorganização do dispositivo – que prevê a transferência de zonas da PSP para a GNR, e vice-versa, e o encerramento de postos ou esquadras – venha a possibilidade de alienar património. Nesses casos, 70 por cento do valor das receitas da venda de património, que até agora seguia na totalidade para o Tesouro, será aplicado na compra de equipamentos para as polícias.

A fórmula de António Costa, que o ministro explicou perante uma plateia onde estavam o director da PSP e o comandante da GNR, prevê ainda que todo o dinheiro poupado ao orçamento das polícias seja utilizado na compra de mais material e na renovação das instalações – “que precisam de intervenções significativas”, disse o ministro.

Ontem, PSP e GNR receberam os primeiros 480 coletes balísticos de um lote de 1600 unidades que vão ser entregues até Janeiro. O concurso para os coletes foi lançado em Setembro e a empresa vencedora concebeu, a partir do mesmo modelo, duas versões distintas: uma para cada força policial, sendo que a PSP receberá 1600 coletes e a GNR 5000. O investimento total ronda 1,8 milhões de euros, o que representa um custo de 1125 euros por unidade.

Até ao final de Janeiro, segundo António Costa, o Governo vai entregar às polícias 500 ‘shotguns’ e 300 viaturas e, antes de Abril do próximo ano, serão distribuídos mais mil coletes balísticos, ao mesmo tempo que decorre o concurso para aquisição das novas pistolas de 9mm.

COLETES FORAM FEITOS À MEDIDA

PSP e a GNR vão ter coletes balísticos exteriores iguais, mas diferentes. A partir do modelo vencedor do concurso – capaz de resistir a projécteis de 9mm e 357 Magnun e a golpes de arma branca – cada força policial introduziu as especificações que julgou adequadas à respectiva missão.

Se a PSP privilegiou a facilidade de utilização e o transporte de todo o material, desde algemas a rádios, passando por uma pega para arrastar agentes atingidos, com valências para as operações especiais, a GNR optou por um modelo 4 em 1. O mais simples para os patrulheiros, o segundo para acções de ordem pública, o terceiro para as operações especiais e o quarto, protecção total, para missões como o Iraque.

OS NOVOS COLETES

MENOS PESO

A regra diz que o peso do colete é inversamente proporcional à protecção que oferece. Os novos coletes, que obtiveram óptimos resultados nos testes, vão pesar, com todos os acessórios, 5,6 kg (PSP)

e 7,6 kg (GNR).

INTERIOR

É a versão comum às duas forças de segurança. O colete interior, com um peso de 2690 kg, tal como o exterior, revela-se mais leve, mais flexível

e menos volumoso, facilitando a mobilidade e o conforto dos agentes.

TESTES

Os novos equipamentos foram testados no Reino Unido, de acordo com normas internacionais de resistência a projécteis e a armas brancas. Um exemplar escolhido ao acaso foi testado na PSP, com bons resultados.
Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=184985&idselect=10&idCanal=10&p=94)

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Meios informáticos móveis para aumentar eficácia policial
Viaturas da PSP e GNR com acesso em tempo real a bases de dados
17.12.2005 - 15h33   Lusa, PUBLICO.PT
 
O Governo apresentou hoje um programa que visa equipar as viaturas da PSP e GNR, mas também agentes apeados, com equipamento informático que lhes permita aceder, em tempo real, às bases de dados policiais.

Segundo o ministro da Administração Interna, António Costa, o programa "Polícia em Movimento" visa aumentar a da eficácia da acção policial, uma vez que permite aos agentes aceder, no terreno e em tempo real, a informações sobre viaturas e condutores.

Os meios informáticos, sejam os instalados nas viaturas sejam os disponibilizados a agentes apeados, vão permitir aos agentes conhecer todas as informações relativas a um automóvel apenas com a introdução da matrícula no sistema, determinando, por exemplo, se determinado automóvel foi roubado.

Os agentes poderão também aceder ao historial de contra-ordenações de um condutor quando este for parado numa operação "Stop", ou conhecer de imediato se uma pessoa identificada é procurada pela justiça.

Segundo António Costa, este programa, além de aumentar a eficácia policial, contribuirá também para o reforço da segurança dos agentes, que passarão a ser capazes de fazer uma avaliação efectiva do grau de risco de cada circunstância.

No âmbito deste projecto será ainda possibilitada a execução de contra-ordenações e o pagamento ou depósito das contra-ordenações directas. António Costa especificou que as viaturas vão estar inclusivamente dotadas de impressora, o que permitirá imprimir imediatamente o auto e deixar que uma pessoa autuada fique logo com a cópia.

O ministro salientou a "racionalização" que um projecto destes "introduz na vida dos serviços", pondo fim a todo um processo moroso que ia desde o preenchimento dos papéis à mão, até à entrega nos serviços e posterior digitalização. "Agora fica tudo digitado no próprio momento e disponível para a GNR e para a PSP, bastando para isso introduzir os dados uma única vez pelo agente em patrulha", acrescentou.

António Costa adiantou que o projecto agora lançado, que deverá começar a estar operacional nos primeiros meses de 2006, foi financiado em grande parte pelo Fundo de Garantia Automóvel, que canalizou 3,9 milhões de euros para os cofres do Ministério da Administração Interna.

De acordo com o ministro, este ano o Governo decidiu fazer uma distribuição diferente de anos anteriores, destinando um milhão de euros a financiar acções de prevenção rodoviária, 900 mil euros para comprar alcoolímetros, balanças e radares e dois milhões para financiar o essencial deste projecto.

Fonte: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=95 (http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1242186&idCanal=95)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: TaGOs em Dezembro 18, 2005, 04:25:51 am
Boas. Isso dos computadores nos carros vai ser para todos os carros ou só para alguns?



Cumprimentos
Título:
Enviado por: emarques em Dezembro 18, 2005, 04:55:21 pm
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O colete interior, com um peso de 2690 kg,

Coitados, eu é que não queria ter que "alombar" com um colete desses. Pelo menos, com duas toneladas e meia de blindagem, suponho que seja difícil que sejam baleados. :mrgreen:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 18, 2005, 06:56:06 pm
Mais uma notícia referente ao novo equipamento dos carros-patrulha...

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2005-12-18 - 00:00:00

Multas - carros-patrulha da BT e da PSP equipados com novo sistema

Computador na estrada

Natália Ferraz

O ministro António Costa estreou o novo sistema informático, inserindo os seus dados pessoais
Transparente e eficaz, assim se quer o patrulhamento do futuro. Chama-se Sistema Estratégico de Informação, foi ontem apresentado e será o ‘Big Brother’ das estradas portuguesas. Vai equipar todos os veículos da Brigada de Trânsito da GNR e divisões de trânsito da PSP, substituir o velho rádio e, garantem, por a nu todo o passado do condutor. A estreia está marcada já para a ‘Operação Natal’.

A burocracia tem os dias contados. O sistema informático faz parte do programa ‘Polícia em Movimento’ e põe cobro à actual imagem do “dactilógrafo em movimento”, como lhe chamou o ministro da Administração Interna, António Costa, durante a cerimónia, no Estoril.

E tudo porque, através do novo equipamento móvel, com impressora incluída, “o condutor autoado recebe logo uma cópia do auto, em formato A5.” As multas são digitadas só uma vez, pelo agente, e transmitidas automaticamente para as bases de dados da PSP, GNR e Direcção-Geral de Viação (DGV).

Segundo António Costa, PSP e GNR passam a ter “melhores ferramentas para exercer as suas funções com mais eficácia e segurança. Trata-se de um projecto de futuro, para duas forças de futuro”.

E quando o ministro fala de segurança para os agentes, é simples. “Conforme as informações que obtêm sobre o condutor, em tempo real, podem tomar decisões no terreno, em função do grau de risco”, explicou o major Lourenço da Silva da BT.

O novo sistema informático tem um portal de acesso às bases de dados da DGV, GNR ou PSP e as vantagens são claras. “Se a patrulha se deparar com um condutor procurado por um crime grave, avalia a sua forma de agir”.

O comissário Mário Pereira, da PSP, lembrou que “fazendo uma pesquisa pelo nome do condutor ou alcunha é possível receber pacotes de informação com a morada, todo o tipo de ocorrências pendentes, ou mandados de captura”.

O Sistema Estratégico de Informação está a ser progressivamente instalado nos veículos da BT e PSP e vai estar nas estradas nacionais, de Norte a Sul, já na próxima semana.

SISTEMA MAIS TRANSPARENTE

Um dos atributos do Sistema Estratégico de Informação é primar pela transparência. Ou seja, quando o agente acede ao sistema informático, para passar um auto de contra-ordenação, “o auto fica imediatamente registado na base de dados da Direcção-Geral de Viação”, segundo o major Lourenço da Silva, da Brigada de Trânsito. E assim, diz, “o sistema pode ser auditado a todo o momento pelas diversas entidades, para saber o que foi feito pelos agentes no terreno.”

Aquela que já é conhecida como a ‘esquadra móvel’ vai cortar com grande parte da burocracia e será, segundo o comissário Mário Pereira, da PSP, um contributo importante para reduzir “os 25 por cento de pessoal efectivo com funções administrativas”.

O novo sistema informático deverá ser também alargado à Brigada Fiscal.

OUTROS PORMENORES

ORÇAMENTO

A aquisição do novo Sistema informático custou dois milhões de euros ao Estado. Este ano, já foram gastos um milhão de euros em prevenção rodoviária e 900 mil na aquisição de alcoolímetros, balanças e radares.

DISTRIBUIÇÃO

Para já, serão atribuídos mil equipamentos à PSP e GNR. Todos os veículos estarão equipados até Março de 2006. Em Janeiro, o sistema também começa a ser fornecido a agentes que fazem patrulhamento a pé.

ACIDENTES

O comissário Mário Pereira, da PSP, lembra que se registam, em média, 200 acidentes por dia e um morto em cada dois dias, só na área da PSP. “Esperamos que o novo sistema ajude a diminuir estes números”, disse.
Henrique Machado

Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... al=10&p=94 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=185076&idselect=10&idCanal=10&p=94)

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Normando em Janeiro 17, 2006, 04:37:41 pm
Dia 8 de Janeiro, em Estarreja, dois militares da GNR foram atingidos por tiros disparados de um veículo que tinha sido mandado parar devido a várias infracções. Um dos militares foi atingido na coluna, o outro no braço. Ontem, dia 16, em Sobral de Monte Agraço, um militar da GNR foi baleado com gravidade quando procurava executar um mandado de busca. O atacante barricou-se em casa e segundo dados da TSF entregou-se há pouco tempo às autoridades. O soldado ferido perdeu a vista esquerda.

Não se trata só de falar aqui de agentes policiais mortos em serviço. Quase diariamente, basta ver os jornais, ocorrem incidentes em que presumíveis criminosos alvejam agentes da PSP ou soldados da GNR quando são surpreendidos em flagrante. Disparar contra forças de segurança implica, na minha opinião, o atravessamento de uma linha psicológica. Feito o primeiro disparo, a policia deve responder com força letal. Uma coisa é um ladrão, ao ver-se surpreendido pela policia, fugir ou procurar ludibriar os agentes. Outra bem mais grave é ele reagir a tiro ou procurando ferir os agentes. Há neste segundo caso uma escalada intolerável das acções do delinquente; se é capaz de tentar matar ou ferir um agente da autoridade então é capaz de tudo, deixam de haver constrangimentos de ordem moral.