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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Tiger22 em Novembro 26, 2005, 07:38:05 pm
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Ministra da Educação diz não querer atacar a Igreja Católoca, mas antes fazer alguma pedagogia e demonstrar igual respeito por todas as religiões. Os ofícios com a ordem governamental já começaram a chegar às escolas onde os símbolos religiosos ainda permanecem visíveis.
A ordem foi dada pela ministra da Educação: Maria de Lurdes Rodrigues quer que as escolas públicas retirem todos os símbolos religiosos do seu interior, nomeadamente crucifixos que permanecem em muitas salas de aula.
A notícia é avançada este sábado pelo Diário de Notícias e sublinha que a acção do Executivo tem por base uma exposição da Associação República e Laicidade.
Os ofícios remetidos às escolas fazem referência à lei e à Constituição mas, segundo uma responsável do ministério, incluem também alguma pedagogia. Tudo porque o Governo não quer que esta medida seja entendida como qualquer ataque à Igreja Católica, mas antes como uma demonstração de respeito por todas as religiões.
A exposição da Associação República e Laicidade incluia a denúncia de celebrações católicas dentro da escola, mas o Diário de Notícias revela que nenhuma medida está a ser tomada porque não foram verificadas como verdadeiras estas últimas denúncias.
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=615120&div_id=291
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Bom a minha opinião é esta:
Sem comentários... Batemos no fundo. Esta GENTALHA ao reboque do BE pretende apagar a nossa história. Portugal nasceu e cresceu à sombra da CRUZ de CRISTO. Os templários ou os cavaleiros de Cristo estiveram ligados a nossa Fundação como Estado Nação e o seu Maior símbolo foi a CRUZ. Estes animais pretendem agora apagar a nossa memória histórica e a nossa milenar tradição. Desculpem mas estou com o sangue a ferver. Isto vai dar pró torto. Ouviram as declarações provocatórias do Louçã? Será que o nosso povo deverá ficar impávido e sereno?
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Até à morte a defenderei
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Os templários ou os cavaleiros de Cristo estiveram ligados a nossa Fundação como Estado Nação e o seu Maior símbolo foi a CRUZ.
Tiger, a cruz das salas de aula (as que ainda possam ter cruz) é muito diferente da dos Templários e da Ordem de Cristo. Muito diferente. Uma é universal e representa a luz, o progresso e a concórdia. E a outra?
Sabe ao que me refiro?
Não creio que com supressão desses símbolos venha nada de mal ao mundo. Á plebe tanto se lhe dá uma ou outra. Só lamento é que aprisione os que dela querem sair. O que pessoalmente me irrita mais é o desejo de não ofender as minorias. E as maiorias? ( a história de França, etc)
Adiante.
É mais um tema "fracturante" baseado em "metafísica" para mostrar "trabalho político" e que se existe para aparecer nas televisões.
Prefiro mil vezes que se discuta o preço dos combustíveis e da cartelização da economia. Mas esses marotos não o fazem.
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A cruz de cristo faz parte da nossa identidade nacional
e depois querem tirar as Bandeiras? ou substituir por outra Bandeira?
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e depois querem tirar as Bandeiras? ou substituir por outra Bandeira?:evil:
De facto, a actual representa bem o país que temos.
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Já tive uma posição mais clara em relação a isto, mas a cruz de que se fala é um simbolo religioso e não nacional como o querem tornar. Apesar de ser católico (não praticante), não me choca de todo que se retirem símbolos religiosos de um sítio como uma escola, não por desprezo pelo peso que teve o cristianismo na nossa história, mas por uma questão de imparcialidade aos não-cristãos. Nesse sentido não me aquece nem me arrefece.
Quanto à bandeira nacional é outra história, devia ser obrigatória em todas as salas de aula
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E o que se passa actualmente com a bençao oficial ( ev. consagraçao) de navios, avioes e até edificios publicos.Continua em vigor na actualidade?Estou desfasado nesse ponto.
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É o políticamente correcto a chegar em força ao nosso País. O problema não é só religioso, mas também cultural, estes símbolos fazem parte da nossa herança.
Já agora porque não tirar a Cruz de Cristo dos aviões e navios e acabar com os capelães militares?
E porque não proibir o uso de todos os símbolos religiosos?
Já há quem ache que se deve mudar a arquitectura das igrejas de modo a não "ofender" minorias políticamente correctas.
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Já agora porque não tirar a Cruz de Cristo dos aviões e navios e acabar com os capelães militares?
Mas retirar as patentes aos capelães militares já faz mais sentido...Se não que haja a "coragem" de graduar os militares com os "postos" equivalentes na hierárquia da Igreja...Por outras palavras, "cada macaco no seu galho"...
Tenho dito...
Cumprimentos
B. Pereira Marques
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É o políticamente correcto a chegar em força ao nosso País. O problema não é só religioso, mas também cultural, estes símbolos fazem parte da nossa herança.
Já agora porque não tirar a Cruz de Cristo dos aviões e navios e acabar com os capelães militares?
E porque não proibir o uso de todos os símbolos religiosos?
Já há quem ache que se deve mudar a arquitectura das igrejas de modo a não "ofender" minorias políticamente correctas.
Eu não diria melhor. É um ataque as nossas raizes histórico-culturais. E não me venham com a constituição. Um Crucifixo numa parede duma escola viola tanto a laicicidade do Estado como a Cruz de Cristo que ostentam os falcon da Força Aérea e onde os nossos líderes se deslocam.
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Também não sei se concordo com a ideia da retirada.
Como é normal, e não só em Portugal, estas coisas do multilateralismo e do multiculturalismo estão-se a espalhar.
Eu, ainda estou à espera do dia em que a familia real saudita, levante a proibição de pessoas não muçulmanas entrarem na cidade de Meca.
Talvez um dia.
Este tipo de movimentação, tem origem numa visão do mundo e da sociedade, e é necessário entende-la. Mas entende-la não implica estar de acordo com ela.
As sociedades europeias, baseiam-se em grande medida na sua história para afirmarem as suas diferenças. E grande parte dessas sociedades, existem como existem, e são como são, porque foram construidas, segundo preceitos e principios de origem religiosa.
Seja-se ou não cristão, a realidade é que Portugal existe, também por causa da religião, e os nosso simbolos nacionais estão absolutamente ligados a ela e aos simbolos da cristandade.
Quando perdemos a nossa moeda, para a substituir pelo Euro, foram colocados nas moedas de Euro portuguesas, os simbolos nacionais e que representavam Portugal.
todos os países da Europa o fizeram, colocando nas moedas os seus próprios simbolos.
De todos os países do Euro, somos o único país, que tem uma cruz nas moedas. Nem o Vaticano tem a cruz nas moedas.
Isso ocorre, porque somos o país onde mais se associa, desde a sua fundação, uma cruz, com os simbolos nacionais.
De todos os países onde esta medida pode ser implementeda, Portugal é aquele onde ela é mais grave.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.eurocoins.co.uk%2Fimages%2F2002portugal5eurocentobv240.jpg&hash=b4acdcdcd9a83b3c17075607746f63ba)
Para os outros, a retirada das cruzes, é apenas a retirada de um simbolo religioso. Para nós, trata-se de descaracterizar o país, subtraindo um simbolo nacional das escolas.
Triste,
Mas não me surpreende.
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É um assunto delicado que ao ser tratado como ordem de um político está a abrir caminho para discussões fraccionantes que deveriam de todo ser evitadas.
Com as devidas diferenças, não é demais lembrar que muitos dos problemas que aconteceram recentemente em França foram direccionados para questões religiosas exactamente devido a uma medida idêntica.
Sou agnóstico mas nada e criado na tradição católica que sempre imperou neste país.
Como agnóstico pelo que não me repugna a ideia de não haver simbolos religiosos nas escolas públicas, mas compreendo as tradições católicas bastante enraízadas em muitas regiões deste país, pelo que acho que esta maneira de impôr uma sociedade laica é errada.
Nunca deveria ser tratado como uma obrigação/lei, mas sim como uma recomendação deixando ás comunidades a decisão sobre a atitude a tomar.
Não se devem meter no mesmo "saco" comunidades tão diferentes como uma aldeia transmontana com tradições religiosas tão vincadas ou uma aldeia alentejana onde provavelmente a prática religiosa não terá o mesmo cariz.
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Um Crucifixo numa parede duma escola viola tanto a laicicidade do Estado como a Cruz de Cristo que ostentam os falcon da Força Aérea e onde os nossos líderes se deslocam.
Também é uma grande verdade...
Para os outros, a retirada das cruzes, é apenas a retirada de um simbolo religioso. Para nós, trata-se de descaracterizar o país, subtraindo um simbolo nacional das escolas.
Nunca tinha visto a coisa por este perisma. Talvez seja por ter uma visão simbólica demasiado afinada :wink:
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Sempre associei a cruz das escolas ao catolicismo retogrado, opressor e romano, representando uma entidade estrangeira que se sobrepõe à Nação, ideia que pessoalmente abomino.
A Cruz de Cristo é nacional e no entanto universal e ainda mais porque não representa nenhuma hierarquia ou estruturas terrenas. É livre e independente. Serve de referência mas não oprime. Assinala mas não marca.
Olha!!!...O Luso tem razão (para variar).
Cumprimentos
B. Pereira Marques
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Pelo que sei a maioria das escolas não tem crucifixos, nem me lembro de ver a Igreja Católica a exigir a sua colocação. Assim ainda é mais ridículo este fundamentalismo laico e mostra a propensão deste (des)governo para abrir conflitos com toda a gente!
De qualquer modo progrediu-se muito desde a 1ª República, nessa altura incendiavam-se igrejas, como aconteceu no Bombarral, e a melhor maneira de desacreditar alguma figura pública era denunciar que freguentava a igreja.
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Nos primeiros dois anos do ensino primário, na minha sala de aula, estavam as fotografias de Américo Tomas, e Marcelo Caetano. Mas não havia, já naquela altura crucifixos.
Pessoalmente não identifico necessáriamente os crucifixos com aquilo que muitas vezes se identificou a igreja católica: Quantidades de padres que não fazem nada a não ser viver às custas do erário público e responsáveis em grande medida pelas vistas curtas e provincianismo dos portugueses (e que corresponda à visão da igreja do século XIX).
A igreja de hoje, é aquela que nos anos 80, teve coragem com o Bispo de Setúbal, de levantar a vós contra o governo e afirmar a Mário Soares: “Há fome sim senhor...”. Há uma distância enorme entre estas igrejas, mesmo que considerando que o então Bispo de Setúbal, era visto como um liberal dentro da igreja.
Mais uma vez, entramos neste seguidismo maçónico-espanholado, de fazer as mesmas coisas que em Espanha, porque parece bem. Estas questões colocam-se em Espanha neste momento, e alguns dos tontos que nos governam lembraram-se de fazer a mesma coisa.
A Espanha está décadas atrás de nós, no que respeita ao controlo da igreja católica, do seu poder e da sua influência. Eles não tiveram um Marquês de Pombal, não tiveram uma guerra civil com as mesmas características da nossa (no século XIX), em que quem acabou por perder foram as forças que se apoiavam na igreja conservadora.
Eles não tiveram uma República anti-clerical, em que até parte das ruas com nomes de santos viram os seus nomes alterados. Eles não tiveram um 25 de Abril. Ao contrário, tiveram uma guerra civil, em que foi a igreja católica que ganhou. Em Espanha a igreja ganha guerras. Em Portugal perdeu-as. Por isso lá, a influência da igreja, até no sistema de ensino, continua a ser muito importante, e a igreja católica continua a manter relações “promíscuas” com o Estado.
Símbolos como as cruzes são do meu ponto de vista, símbolos cristãos, que se fundem com a própria nacionalidade. Não são necessariamente católicos.
Aliás, acho que toda a gente sabe, que símbolos como a cruz de Cristo, que está nos aviões da Força Aérea e que continua a ser um símbolo nacional, não são exactamente símbolos católicos. 
Portanto, eu não vejo grande problema em retirar os crucifixos, mas vejo um problema com a retirada das cruzes. Concordo com o fgomes quando fala em “fundamentalismo laico”. Esse fundamentalismo é não só laico, como é irresponsável. Não sabe entender a história, não sabe lê-la, para extrair conclusões. Considera que somos apenas uma extensão da Espanha, e que por isso devemos agir da mesma forma que os espanhóis, na mesma altura em que eles agem.
Não sei se esta não terá sido uma das várias ordens que o governo da Región Autonomica Portuguesa, capitaneado por Don Rosé Socrates, terá recibido en la ultima cumbre de la Hispana ciudad de Ebora.
Saludos
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A igreja de hoje, é aquela que nos anos 80, teve coragem com o Bispo de Setúbal, de levantar a vós contra o governo
Não é verdade, papatango...
Não é, infelizmente.
Conheço até alguns padres, jovens, que durante poucas as homilias em que estou presente - como espectador - insultam a inteligência de todos, cultivando a crendice e superstição em vez de uma moralidade estruturada, mesmo que discutível, mas minimamente honesta. São mais actores que representam um papel que se espera que representem, baseado num preconceito.
As homilias em muitos sítios são verdadeiras perdas de tempo a menos que sirvam para conhecer ou apreciar alguma rapariga jeitosa.
Aliás, acho que toda a gente sabe, que símbolos como a cruz de Cristo, que está nos aviões da Força Aérea e que continua a ser um símbolo nacional, não são exactamente símbolos católicos.
Muito bem!
É um símbolo de civilização e concórdia (como o Espírito Santo dos Açores). E que muito dignifica a Nação. E que deve ser preservado.
A Cruz de Cristo, a dos aviões da Força Aérea e das naus e caravelas, merece o respeito de todos.
Agora a outra...
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Não é verdade, papatango...
Não é, infelizmente.
Conheço até alguns padres, jovens, que durante poucas as homilias em que estou presente - como espectador - insultam a inteligência de todos, cultivando a crendice e superstição em vez de uma moralidade estruturada
Aquí, já teríamos que discutir as diferenças entre as várias regiões do país, e a forma que a igreja tem de chegar aos seus fiéis.
Que a igreja se transformou em força de contestação no sul do país, isso creio ser inegável, no entanto, também não me espanta nada, que continue a haver padres que têm as vistas toldadas pela névoa da beatice analfabeta, que funciona como se fosse um tumor no cérebro das pessoas que vão à missa.
Também é por isso que eu acho que provavelmente tería sido positivo que após o terramoto de Lisboa, o rei tivesse aceite o convite daquele exilado que vivia na Inglaterra (não me lembro agora do nome) para se converter ao protestantismo. Com a expulsão dos jesuitas, tinham-se morto dois coelhos de uma cajadada. :twisted:
Cumprimentos
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"Que a igreja se transformou em força de contestação no sul do país, isso creio ser inegável, no entanto, também não me espanta nada, que continue a haver padres que têm as vistas toldadas pela névoa da beatice analfabeta, que funciona como se fosse um tumor no cérebro das pessoas que vão à missa. "
Atenção: não disse que os padres são um cancro. São mais subtis: aproveitam-se da beatice para levar a sua avante.
O vigarista (vigário) tem sucesso se a vítima quiser ser vigarizada. :wink:
Vivemos realidades diferentes, Papatango. Mas estamos de acordo no essencial, pelo que me parece...
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Acho muito bem que a retirem. Esta cruz não é um símbolo da nacionalidade, como a cruz que está nas velas do Sagres e dos aviões da Força Aérea, mas sim um símbolo de uma religião em particular. E como neste país existe separação entre Igreja e Estado, não deve ter lugar nas escolas públicas. Nem este símbolo, nem outros de outras religiões. Apoiadíssimo.
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Acho muito bem que a retirem. Esta cruz não é um símbolo da nacionalidade, como a cruz que está nas velas do Sagres e dos aviões da Força Aérea, mas sim um símbolo de uma religião em particular. E como neste país existe separação entre Igreja e Estado, não deve ter lugar nas escolas públicas. Nem este símbolo, nem outros de outras religiões. Apoiadíssimo.
Vá lá...haja alguém com bom senso... :twisted:
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o fundamentalismo laico, levou a França ao colapso que esta agora...
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Já estou a ver que em Janeiro deve começar a circular por aqui uma petição para colocar a foto do Cavaco nas salas de aula, como no saudoso tempo da outra senhora... :twisted:
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Já estou a ver que em Janeiro deve começar a circular por aqui uma petição para colocar a foto do Cavaco nas salas de aula, como no saudoso tempo da outra senhora... :twisted:
:twisted: 
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Se a Escola é realmente de Todos e para Todos, então não deverá "publicitar" qualquer simbologia que não a que represente verdadeiramente a nação: a bandeira Nacional.
Tudo o mais são apenas restícios doutros tempos....
Cumptos
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Acho muito bem que a retirem. Esta cruz não é um símbolo da nacionalidade, como a cruz que está nas velas do Sagres e dos aviões da Força Aérea, mas sim um símbolo de uma religião em particular. E como neste país existe separação entre Igreja e Estado, não deve ter lugar nas escolas públicas. Nem este símbolo, nem outros de outras religiões. Apoiadíssimo.
É uma visão (do meu ponto de vista) muito simplista.
Em Portugal, temos destruido os simbolos, porque eles são contrários à ditadura fascista do politicamente correcto.
Retiraram o Salazar, o Caetano e o Tomaz, porque eram simbolos do regime, mas não os substituiram por nada. Retiraram a bandeira de grande parte das escolas, porque tabém era vista por certa esquerda, como insultuosa, retiram as cruzes, porque essa mesma "esquerda" se sente mal disposta.
Depois queixamo-nos porque a juventude não tem simbolos, não tem Pátria, não tem ideias e não têm ideais que não passem pela Playstation.
Depois queixamo-nos.
Mas quando é tempo de fazer alguma coisa, achamos que está muito bem.
Não há Nação Portuguesa sem o cristianismo. Ele faz parte da nossa identidade cultural. É a República, implantada pela Máfia-Maçonaria-Carbonaria, que não gosta desses simbolos, porque no fundo odeia Portugal.
A República, pode ser laica. A Nação, não o é. E já havia Nação antes de Salazar, por muito que muita gente goste de se esquecer disso, e associar o termo Nação como o Salazarismo.
Cumprimentos
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Eu sou crente em Jesus Cristo, mas esta questão de ter ou não um crucifixo numa saula d'aula é me indiferente.
A fé nasce com o homem, é natural, não precisa de ser imposta.
Mas na minha opinião, a pior de todas as tiranias é aquela em que se procura forçar o homem em acreditar em nada.
E é precisamente esse o objetivo desses taís membros do estado laíco e "defensores" da tolerância.
E a descrença forçada não se resume à crença religiosa, mas a tudo o que natural, e essencial ao homem; Família, pátria, e para os acreditam numa força divina, deus.
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A França està a pagar o preço forte hoje dessa politica antiPatriota,
por exemplo o hino é assubiado pela comunidade magrebina, etc....
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Não há Nação Portuguesa sem o cristianismo. Ele faz parte da nossa identidade cultural. É a República, implantada pela Máfia-Maçonaria-Carbonaria, que não gosta desses simbolos, porque no fundo odeia Portugal.
Atenção!
Portugal esteve/está mais sozinho do que pensas, Papatango...
Há cruzes que se combatem.
E uma é nossa.
Os outros, que querem eliminar uma delas é arraia miúda, básica, superfícial, feminina e irrelevante porque jamais perceberá certas coisas.
Como um dos nossos colegas dizia: "é preciso não tomar a nuvem por Juno".
Mas não vão por mim. Ignorem as minhas simpatias. Estudem o simbolismo.
Nao sei se a Maçonaria destestará Portugal: Creio antes que Portugal nem sequer será motivo de interesse. Os negócios retiram-lhe tempo para especulações. O que interessa mais são os... mercados.
Há semelhança de outros semelhantes.
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...é suposto um Estado verdadeiramente democratico ser neutro religiosamente...penso e aceito porém que o mesmo deve e pode em certo modo integrar os principios religiosos e filosoficos estruturais da sua historia,(chamemos-lhe a sua 'carta genética') na Constituiçao tal como ja existem nos costumes, sem... repito... menosprezar ou discriminar outras religioes ou formas de pensamento.
Parece-me ser o caso de Portugal, pois se retirarmos a religiao (catolica) à sua historia desde a sua origem aos dias de hoje, o que sobra ? Muito certamente, mas nao o fundamental, sejamos ou nao crentes.
Podemos certamente retirar os crucifixos das escolas, supondo que isso esta incomodando um numero crescente de portugueses(e estrangeiros), mas preocupante seria que numa 'reavaliaçao historica', o papel da Igreja e da religiao fosse subalternizado ou 'adaptado' ao gosto dos novos tempos.Infelizmente parece-me que sera o que se passa(ra) a seguir...
Enquanto qualquer um verbera regras internas catolicas, como o celibato dos padres, ou a ascensao das mulheres ao sacerdocio etc...vejo, e voces veem como eu, que sem objecçoes ou comentarios negativos generalizados, mulheres diplomatas, jornalistas e outras cobrirem-se em paises de maioria muçulmana, mesmo nos supostamente 'democraticos'.Vejo e voces veem como eu, os noticiarios e documentarios, mesmo passados em Portugal, nunca mostrarem nas mesquitas as mulheres (separadas 'of course), enquanto os jornalistas aceitam filmar os homens no seu interior em oraçao. E voces sabem porque...? Lei religiosa muçulmana 'oblige' !!! Pessoalmente, e seguindo os preceitos de igualdade, eu recusar-me-ia a passar alguma imagem, nestas condiçoes perante o vulgar cidadao, nao so pelo que 'escondem' mas por acabarem a 'caucionar' tudo isto. Tal como se vai omitindo a questao dos casamentos poligamicos (questao 'tabu' em França, p.ex onde se sabe existirem dezenas de milhares de casos), casamentos 'arranjados', sacrificios animais rituais caseiros interditos, 'jejuns' e interditos que interferem com a sociedade laica ...etc, etc
Entao porque se atacar a Igreja Catolica?Temos de saber que esta Igreja, que tao profundamente marcou a historia do Ocidente esta em perda...de influencia, de fiéis e de consideraçao.Pois apesar desta clarissima realidade, filmes e 'best-sellers' a todo o momento inventam tenebrosas maquinaçoes oriundas do Vaticano(um dos ultimos beneficiarios em data, é por sinal um portugues que imaginou uma 'tramoia' para a morte de J.Paulo I).Pudera...é facil..da dinheiro (e audiencias) a ganhar com as polémicas, para no fim de tudo parecer querer 'descobrir' um pouco do 'inacessivel e escondido poder catolico'.Enfim, até porque entrar nos terrenos da confissao muçulmana mesmo que ao de leve como foi o caso de Salman Rushdie, teria isso sim consequencias... e...complicadas !
O islamismo passa ja a primeira religiao mundial em numero de adeptos, mas especialmente em influencia politica directa.Mesmo com as divisoes internas, mantém uma capacidade estrutural (que advém da sua propria doutrina que mistura poder temporal com espiritual), e infelizmente é com ela que a Europa tera de conviver por largos anos.Aproveitando-se da fraqueza de muitos regimes islamicos, e com uma capacidade de adaptaçao a tecnologia moderna que deixa siderados os especialistas na matéria, os integristas muçulmanos irao influenciar a politica mundial e europeia em especial,(com a esmagadora maioria dos imigrantes) nos anos que vem.
Modificar e enfraquecer o nosso conceito tradicional de sociedade, é precisamente o que eles pedem e querem.
Nao sou catolico autentico, porque embora fosse educado nessa religiao nao me senti com disposiçao e coragem para cumprir integralmente os seus procedimentos, mas reconheço quao importante foi na minha formaçao e dela nao me envergonho, mesmo depois, ou especialmente por, como me aconteceu, ter conhecido outras culturas, outros credos, outras formas de estar e encarar a nossa vida na terra.
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Zezoca, você pôs o dedo na ferida!
Gostava de ver o sr. Dan Brown e os seus seguidores, fazerem o mesmo ao islamismo, que fizeram em relação à Igreja Católica. Se o fizessem, provávelmente ou estavam num bunker ou já não faziam parte do número dos vivos.
Há uma espécie de aliança objectiva entre certos sectores laicos ocidentais e os integristas islâmicos, pois nunca os ouvi protestar contra a condição das mulheres islâmicas, só para dar um exemplo.
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Atenção!
Portugal esteve/está mais sozinho do que pensas, Papatango...
Há cruzes que se combatem.
E uma é nossa.
Os outros, que querem eliminar uma delas é arraia miúda, básica, superfícial, feminina e irrelevante porque jamais perceberá certas coisas.
Quando eu refiro a Carbonária, estou a restringir-me ao periodo do fim do século XIX e primeira década do século XX e não a situações actuais.
A Carbonária, para quem não sabe, era a tropa de choque, o exército da Maçonaria, que servia para atemorizar chantagear e matar quem se lhes opusesse.
Não discordo de que, a eliminação da cruz/crucifixo, seja uma acção levada a cabo por quem não tem ideia nenhuma do que está a fazer.
Partilho também do "desconforto" do zezoca, perante uma situação em que, as sociedades ocidentais capitaneadas às vezes por tontitos bem intencionados criam precedentes, removem barreiras, que pareciam ser ofensivas, mas que são na realidade defesas que a sociedade, ou as sociedades têm.
Não sei se haverá muita gente em Portugal que deteste assim tanto essas cruzes ou crucifixos. Este tipo de medidas em Espanha, destina-se a evitar problemas com a enorme população de origem muçulmana.
Nós temos imigrantes dos PALOP, na sua maioria católicos, do Brasil, ibidem e dos países de leste, que são na esmagadora maioria cristãos ortodoxos. Para qualquer destes, a cruz não é de forma alguma ofensiva.
Há neste momento praticamente tantos muçulmanos na peninsula ibéica, que os que existiram durante a reconquista cristã.
Será que a seguir a Espanha, eles vão fazer um pequeno desvio para ocidente?
Se assim for, retirar os crucifixos sempre ajuda ao multiculturalismo.
Claro que nas madrassas, não haverá esse problema, porque a religião muçulmana proíbe este tipo de simbolos.
Cumprimentos
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Saudações guerreiras.
Eu acredito em Deus, e sou praticante.
O retirar dos símbolos religiosos das escolas ou lugares públicos acho que não tem nada a ver com a laiciadade, mas sim, com a cultura do ateísmo. Essa cultura pode muito bem ser vista como uma ofensiva contra a Igreja católica por não ceder em questões que, para determinados setores da sociedade viria, deste modo, dar uma certa credibilidade e até mesmo em alguns casos legitimar as suas ações. A laicidade não pode, por si só, ser “também” uma “religião”, porque não o é. Se o for então tenho uma teoria que, para ele, tal como, para o ateísmo é a cultura do vazio e do superfúlo, caso a pessoa se encontre sem referencias cívicas ou morais mas que não necessáriamente de origens religiosas.
Acho bem que o estado não se identifique com nenhuma religião em particular, seja ela qual for, mas que, isso também, não deve servir como justificação para desrespeitar aqueles que são religiosos e que a frequentam, tal como outros espaços públicos, e que pela liberdade que o estado português (laico) pelas suas leis de igualdade mas também respeito, confere aos cidadãos, seja, ele, o mesmo e o primeiro, desta maneira, a retira essa liberdade de expressão e de religião. Isso não aceitaria nunca, quer para cristãos, quer para as outras religiões. Cá está mais uma contradição.
Aquilo que, a meu ver, é mais racional e que também vai mais ao encontro daquilo que pode ser interpretado como um dever em Portugal, por ser um (dito) estado democrático, e também laico, mas que se enquadra, perfeitamente também, no espírito cristão, que é a aceitação, nesses mesmos lugares, de outros símbolos religiosos das outras religiões em Portugal. Isto assim é o verdadeiro espírito de democracia para os laicos. Para os cristãos também, acrescido pela sua condição, porque a aceitação daquilo que é diferente faz parte dessa sua mesma cultura, “… pois aquilo que fizerdes aos outros é a Mim que o fazeis…”.
A não aceitação de símbolos religiosos, para mim, é um dos exemplos acabados de uma grande falta de sensibilidade e total desrespeito pelas pessoas que são religiosas. Nesta, como em muitas outras coisas na nossa sociedade, não pode haver contradições onde, a pretexto de uma qualquer liberdade ou outra coisa qualquer, disto e daquilo, se contorne a questão com leis que não passam de mais um abuso e um atentado á própria liberdade. Já agora, isto tudo, pode muito bem ser mais uma tentativa de manipulação para outros objetivos.
Hoje, se calhar, em Portugal há uma corrente forte de opinião contra o catolissísmo por causa de Salazar. Esse idiota só diferiu da URSS, em relação a este assunto, porque deixou que se praticasse o Catolicismo, mas como uma troca para a aceitação do regime. Ele próprio fez questão que o estado se identificasse oficialmente com a Igreja Católica, por razões politicas, nada mais. Ainda bem que houve a clareza de se chamar a atenção para essa nuance.
Hoje há que ter em conta também, a utilização dos símbolos e o que significam pessoalmente para cada um de nós. Isso é fruto da cultura a que fomos sujeitos e que vamos cultivando ao longo da nossa vida. Hoje, muitos de nós não estamos tão vinculados ao cristianismo, porque optamos ou porque não fomos educados com essa cultura. Há aqueles que, pura e simplesmente, a renegam. Por isso, os símbolos diferem, hoje, na sua interpretação por estas razões e outras que possam vir entretanto a lume. Creio, que o mais importantes, o que não convém, esquecer é aquilo que verdadeiramente significam. Isso não é mutável por causa de tudo o que está para trás, ou seja, a história da humanidade e inclusive a história de Portugal.
O cristianismo é uma cultura universal. Por mais que queiramos ele faz parte de toda a nossa história e negar isso será como renegar o passado. A utilização de símbolos religiosos pelas nossas forças armadas é por si só o reconhecimento do que significa. Não é uma usurpação mas sim uma maneira para um propósito superior de destinguir os português, não por serem vistos como superiores, mas como a justa homenagem por todo o seu passado magnifico. A religião foi também um motivo pelo qual se justificou toda a expansão portuguesa além mar a partir de 1415.
A religião é em si, não sendo levada aos extremos, uma excelente arma para o apaziguamento das sociedades e contribui para uma melhor harmonia entre os seus elementos. Religião, é para mim liberdade e disciplina e isso são valores que cada vez menos são cultivados. Consequência disso é uma completa destruturação e desequilíbrio da sociedade. Não é necessário acreditar num deus para sermos “bons”, mas todos sabemos que a lei do homem é tudo menos a perfeita, por isso, á que escolher muito bem as nossas referências.
Aquilo que mais de belo conseguimos encontrar e fazer é seguramente, para mim, uma manifestação cabal que somos mesmo feitos á Sua imagem e semelhança.
Cumprimentos
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:shock:
Fundamentalismo laico? Ateísmo?
Será que eu li mesmo isto aqui?
Meus senhores, ninguém está a tentar apagar o catolicismo português dos livros de História. Estão se todos a queixar que é um atentado aos valores, cultura de ateísmo, blá, blá, blá. HELLO????!!! Estamos num país com 90 % de católicos. Onde a Igreja tem uma forte presença em qualquer parte. De certeza que não é por uns pedaços de madeira desaparecerem de umas paredes que os putos vão ficar todos ateus, e "sem valores" (como se isto fosse alguma vez possível).
E por causa da bandeira nacional - já entraram nalguma saula de aula ultimamente? A grande maioria tem, muitas vezes mais de uma bandeira nacional afixada - normalmente trabalhos efectuados pelos alunos. E com o Euro 2004, o mundial e os jogos da Selecção o que não falta por aí são bandeiras (e cascóis) de Portugal.
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Luso escreveu:
A Cruz de Cristo, a dos aviões da Força Aérea e das naus e caravelas, merece o respeito de todos.
Agora a outra...
:Palmas:
p_shadow escreveu:
Se a Escola é realmente de Todos e para Todos, então não deverá "publicitar" qualquer simbologia que não a que represente verdadeiramente a nação: a bandeira Nacional.
Tudo o mais são apenas restícios doutros tempos....
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Saudações guerreiras. Yosi.
Fundamentalismo laico? Ateísmo?
Será que eu li mesmo isto aqui?
Meus senhores, ninguém está a tentar apagar o catolicismo português dos livros de História. Estão se todos a queixar que é um atentado aos valores, cultura de ateísmo, blá, blá, blá. HELLO????!!! Estamos num país com 90 % de católicos. Onde a Igreja tem uma forte presença em qualquer parte. De certeza que não é por uns pedaços de madeira desaparecerem de umas paredes que os putos vão ficar todos ateus, e "sem valores" (como se isto fosse alguma vez possível).
Caro Yosi, se acha que 90% da população portuguesa é católica, porque não, então, continuar como tudo está? Se ainda há muitos católicos e essa cultura ainda persiste, porque não respeitar a maioria com a conservação dos seus simbolos? Não acha que o seu argumento pode muito bem ser posto ao contrário?
A medida tem tanto de ridiculo como a sua justificação para o fazer. A não ser que haja bom senso e respeito pela diferença. Para isso, como já demostrei, é possivel haver outras soluções para a igualdade, e não a mais fácil e a que mais desrespeita, quer para a maioria cristã, quer para as minorias de outras quaisquer religiões . Também não é por haver um crucifixo numa sala de aulas que as pessoas deixam de desempenhar as suas funções como têem feito até aqui, ou será? É como haver um cirurgião que não pode ver sangue!!! Não faz sentido. Se me dissesse que ainda havia, nem que fosse numa só escola, onde as pessoas eram obrigadas a prestar culto religioso, mas que não se indentificassem com essa ou outra religião, aí até poderia contar comigo para protestar, garanto-lhe. Mas como isso acobou (e ainda bem) com o 25 de Abril de 1974, por isso...
Não individualizando e indo um pouco mais longe para reflexão. Quantas cruzes e outros tantos simbolos religiosos, santos por ex. estão expostos sob a forma de esculturas, pinturas em quadros, frescos etc., em momumentos que fazem parte do nosso património histórico e que, na sua grande maioria, estão sob a alçada do próprio estado (laico) através do IPPAR, por ex., não continuarão a serem simbolos religiosos, mesmo que não pertençam á Igreja? Vamos arrazá-los ou apagál-os só porque somos contra os simbolos religiosos? Porque não chegar Mosteiro dos Jerónimos e retirar todos as cruzes e outros símbolos religiosos? Porque não chegar á Torre de S. Vicente de Belém e apagar as cruzes que se vêm cá de fora? Veja que nem de uma igreja se trata, no entanto dá uma muito boa sala de aulas, mesmo de fora. Será que o ateu ou o laico enjoará se olhar simplesmente para aquilo? Veja quantas visitas de estudo não são feitas a todos esses lugares!!! Será que também não podem ser interpretadas como escolas? Há que ser coerente. Se é por causa dos simbolos religiosos então terá que ser em tudo, porque se se legisla só para uma coisa muito especifica é, no minímo levantar muita suspeita que, a meu ver, só vem demostrar aquilo que também já escrevi mas onde tenho de ser mais claro, que é ele, também um preconceito encapotado contra a religião de fé Católica. O resto é mais deitar poeira para cima dos olhos das pessoas e desviá-las de assuntos muito mais urgentes em nome de uma tal "pedagogia" e/ou liberdade que mais não são uma desculpa, nem que seja, para mostrar trabalho feito (e muito mal, por sinal).
Cumprimentos
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Não concordo com esta medida.
1. É uma medida estrangeira, não foi pensada independentemente cá,somente sucede por repetição, mais um exemplo de falta de originalidade.
2. Como já foi dito , Portugal é um país predominantemente Católico,
e foi o país que mais espalhou a fé ao longo da sua história, sendo o favorito do Papa. Atacar o Papa é estar ao serviço dos Protestantes, os maiores agressores da figura máxima da Igreja Católica.
Seria interessante ver a reacção do pessoal da Contra-Reforma em relação isto.
http://en.wikipedia.org/wiki/Counter-Reformation (http://en.wikipedia.org/wiki/Counter-Reformation)
3. Os Protestantes devem estar radiantes, mais uma humilhação, mais um ataque , mais uma cedência.
o próximo passo será , demolir Igrejas e Catedrais porque ofendem a vista de algum turista sensível?
Portugal é Católico, quem não gosta de crucifixos ou cruzes, que não olhe para elas.
E sobretudo que as decisões portuguesas, o sejam verdadeiramente, estas fotocópias de ideias estrangeiras já começam a enjoar.
Ás vezes interrogo-me se ensinar o inglês e o francês nas escolas traz mais benefícios ou más influências. Tem uma certa graça ler a imprensa estrangeira e esperar uns dias até que se ouça o que foi dito e escrito lá fora, traduzido a martelo para português, e repetido por políticos e jornalistas como se tivessem descoberto a verdade.
A verdade de quem? dos outros!
É também por estas razões que o Japão a China e a Espanha, têm a força cultural (e subsequentemente a economia) que têm e nós em declínio.
Os estrangeiros decidem por nós.
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É também por estas razões que o Japão a China e a Espanha, têm a força cultural (e subsequentemente a economia) que têm e nós em declínio.
No comments...
Cumprimentos
B. Pereira Marques
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Bem, a verdade é que os japoneses honram os seus veteranos de guerra e olham para o bushido com saudosismo, ninguém os censura. Não vejo por exemplo os alemães a fazer o mesmo, por isso não acho que seja por aí.
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Saudações guerreiras.
Eu acredito em Deus, e sou praticante.
O retirar dos símbolos religiosos das escolas ou lugares públicos acho que não tem nada a ver com a laiciadade, mas sim, com a cultura do ateísmo. Essa cultura pode muito bem ser vista como uma ofensiva contra a Igreja católica por não ceder em questões que, para determinados setores da sociedade viria, deste modo, dar uma certa credibilidade e até mesmo em alguns casos legitimar as suas ações. A laicidade não pode, por si só, ser “também” uma “religião”, porque não o é. Se o for então tenho uma teoria que, para ele, tal como, para o ateísmo é a cultura do vazio e do superfúlo, caso a pessoa se encontre sem referencias cívicas ou morais mas que não necessáriamente de origens religiosas.
Acho bem que o estado não se identifique com nenhuma religião em particular, seja ela qual for, mas que, isso também, não deve servir como justificação para desrespeitar aqueles que são religiosos e que a frequentam, tal como outros espaços públicos, e que pela liberdade que o estado português (laico) pelas suas leis de igualdade mas também respeito, confere aos cidadãos, seja, ele, o mesmo e o primeiro, desta maneira, a retira essa liberdade de expressão e de religião. Isso não aceitaria nunca, quer para cristãos, quer para as outras religiões. Cá está mais uma contradição.
Aquilo que, a meu ver, é mais racional e que também vai mais ao encontro daquilo que pode ser interpretado como um dever em Portugal, por ser um (dito) estado democrático, e também laico, mas que se enquadra, perfeitamente também, no espírito cristão, que é a aceitação, nesses mesmos lugares, de outros símbolos religiosos das outras religiões em Portugal. Isto assim é o verdadeiro espírito de democracia para os laicos. Para os cristãos também, acrescido pela sua condição, porque a aceitação daquilo que é diferente faz parte dessa sua mesma cultura, “… pois aquilo que fizerdes aos outros é a Mim que o fazeis…”.
A não aceitação de símbolos religiosos, para mim, é um dos exemplos acabados de uma grande falta de sensibilidade e total desrespeito pelas pessoas que são religiosas. Nesta, como em muitas outras coisas na nossa sociedade, não pode haver contradições onde, a pretexto de uma qualquer liberdade ou outra coisa qualquer, disto e daquilo, se contorne a questão com leis que não passam de mais um abuso e um atentado á própria liberdade. Já agora, isto tudo, pode muito bem ser mais uma tentativa de manipulação para outros objetivos.
Hoje, se calhar, em Portugal há uma corrente forte de opinião contra o catolissísmo por causa de Salazar. Esse idiota só diferiu da URSS, em relação a este assunto, porque deixou que se praticasse o Catolicismo, mas como uma troca para a aceitação do regime. Ele próprio fez questão que o estado se identificasse oficialmente com a Igreja Católica, por razões politicas, nada mais. Ainda bem que houve a clareza de se chamar a atenção para essa nuance.
Hoje há que ter em conta também, a utilização dos símbolos e o que significam pessoalmente para cada um de nós. Isso é fruto da cultura a que fomos sujeitos e que vamos cultivando ao longo da nossa vida. Hoje, muitos de nós não estamos tão vinculados ao cristianismo, porque optamos ou porque não fomos educados com essa cultura. Há aqueles que, pura e simplesmente, a renegam. Por isso, os símbolos diferem, hoje, na sua interpretação por estas razões e outras que possam vir entretanto a lume. Creio, que o mais importantes, o que não convém, esquecer é aquilo que verdadeiramente significam. Isso não é mutável por causa de tudo o que está para trás, ou seja, a história da humanidade e inclusive a história de Portugal.
O cristianismo é uma cultura universal. Por mais que queiramos ele faz parte de toda a nossa história e negar isso será como renegar o passado. A utilização de símbolos religiosos pelas nossas forças armadas é por si só o reconhecimento do que significa. Não é uma usurpação mas sim uma maneira para um propósito superior de destinguir os português, não por serem vistos como superiores, mas como a justa homenagem por todo o seu passado magnifico. A religião foi também um motivo pelo qual se justificou toda a expansão portuguesa além mar a partir de 1415.
A religião é em si, não sendo levada aos extremos, uma excelente arma para o apaziguamento das sociedades e contribui para uma melhor harmonia entre os seus elementos. Religião, é para mim liberdade e disciplina e isso são valores que cada vez menos são cultivados. Consequência disso é uma completa destruturação e desequilíbrio da sociedade. Não é necessário acreditar num deus para sermos “bons”, mas todos sabemos que a lei do homem é tudo menos a perfeita, por isso, á que escolher muito bem as nossas referências.
Aquilo que mais de belo conseguimos encontrar e fazer é seguramente, para mim, uma manifestação cabal que somos mesmo feitos á Sua imagem e semelhança.
Cumprimentos
Leonidas!? Brezniev!?
Brincadeira...
Muito bem escrito o seu post, concordo plenamente.
E já agora, bem vindo ao forum. A sua presença adiciona valor aos "debates" contínuos que temos por aqui.
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Saudações guerreiras.
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A medida tem tanto de ridiculo como a sua justificação para o fazer. A não ser que haja bom senso e respeito pela diferença. Para isso, como já demostrei, é possivel haver outras soluções para a igualdade, e não a mais fácil e a que mais desrespeita, quer para a maioria cristã, quer para as minorias de outras quaisquer religiões . Também não é por haver um crucifixo numa sala de aulas que as pessoas deixam de desempenhar as suas funções como têem feito até aqui, ou será? É como haver um cirurgião que não pode ver sangue!!! Não faz sentido. Se me dissesse que ainda havia, nem que fosse numa só escola, onde as pessoas eram obrigadas a prestar culto religioso, mas que não se indentificassem com essa ou outra religião, aí até poderia contar comigo para protestar, garanto-lhe. Mas como isso acobou (e ainda bem) com o 25 de Abril de 1974, por isso...
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Por outro lado não foi Cristo que afirmou segundo um evangelho (não sei qual, estou longe de ser um especilalista):
"A César o que é de César, a Deus o que é de Deus".
Uma escola pública não própriamente uma casa de Deus.
E seguir os Mandamentos de Cristo, ser Cristão, não tem mais a ver com um estado de alma do que com a reverência a um símbolo.
A relegião foi também um motivo pelo qual se justificou toda a expansão portuguesa além mar a partir de 1415.
E essa mesma Cruz que tranportámos nas nossas conquistas, não foi a mesma Cruz que anos depois mandou para a fogueira pessoas pelo simples facto de serem diferentes ou não se subjugarem a essa Cruz, com consequências desastrosas para Portugal.
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E essa mesma Cruz que tranportámos nas nossas conquistas, não foi a mesma Cruz que anos depois mandou para a fogueira pessoas pelo simples facto de serem diferentes ou não se subjugarem a essa Cruz, com consequências desastrosas para Portugal.
Exactamente!!!
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Saudações guerreiras.
Por outro lado não foi Cristo que afirmou segundo um evangelho (não sei qual, estou longe de ser um especilalista):
"A César o que é de César, a Deus o que é de Deus".
Uma escola pública não própriamente uma casa de Deus.
A frase que pôs entre parentesís encontra-se nos três evangelhos: S.Mateus(22,15);S.Marcos(12,13) e S.Lucas(20,20). Trata-se de uma passagem bíblica, passo a transcrever:
Puseram-se então à espreita e mandaram-Lhe espiões que se fingiam justos com o fim de O surpreender em alguma palavra, afim de O entregarem ao poder e á jurisdição do governador. Fizeram-lhe a seguinte pergunta: "Mestre, sabemos que falas e ensinascom retidãoe não fazes aceção de pessoas, mas ensinas o caminho de Deus segundoa verdade. Devemos nós pagar tributo a César ou não?" Conhecendo-lhes a astútcia, Ele respondeu-lhes:"-Mostrai-Me um denário. De quem é a efíge e a inscrição?" "De César." - Disseram eles. Disse-lhes então: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." Não conseguiram apanhar-Lhe uma palavra em falso diante do povo, mas admirados com a resposta, ficaram calados.
Segundo o que está escrito as "leis" dos homens também têm valor, mas o que é certo é que também valem o que valem. As escolas se forem do estado então não há nada como impedir, mas isso não invalida nada do que eu escrevi anteriormente. Lembro que o estado pode ser laico mas as pessoas, na sua grande maioria não o são e isso deve ser respeitado, também. Deixem-me dar um exemplo daquilo que é ainda um sinal de fé neste estado laico: Nos hospitais públicos há muita gente a reclamar por espaços onde se possam sentir mais confortáveis e a capela (com o crucifixo) é uma delas, garanto-lhe. Muitas das iniciativas têm origem nos próprios devotos para que hajam este tipo de espaços e não uma qualquer "benece", por parte do estado, a o que quer que fosse ou a quem quer que fosse.
Esta "lei dos crucifixos" já existe há muito tempo. Só agora é que se lembraram de fazer outra vez barulho. Mais uma vez, isto cheira mal e só serve para desviar a atenções, nada mais.
E seguir os Mandamentos de Cristo, ser Cristão, não tem mais a ver com um estado de alma do que com a reverência a um símbolo.
Não entendi.
E essa mesma Cruz que tranportámos nas nossas conquistas, não foi a mesma Cruz que anos depois mandou para a fogueira pessoas pelo simples facto de serem diferentes ou não se subjugarem a essa Cruz, com consequências desastrosas para Portugal.
Errado. A cruz das caravelas difere da cruz da inquisição nos seus propósitos. Uma serviu como motivo para o avanço em todos os sentidos e a outra serviu com um intuito meramente político e de preseguição e consequente retrocesso.
Sim, é verdade, trouxe a morte e destruição. A própria Igreja é culpada, mas também não lavemos as mãos como Pilatos, pois a inquisição, esse tribunal e censura, serviu muito especialmente o poder político. Basta ver quem foi que trouxe a inquisição para Portugal, D. João III. Na própria Igreja portuguesa não havia planos para isso. D. João III que era um homem extremamente religioso. Uma das razões pela qual se aponta a mudança da Universidade em Portugal de Lisboa para Coimbra, deve-se ao fato de D. João III querer "proteger" a "Jóia da coroa do ensino" dos heréticos que fervilhavam em Lisboa. Palavras não oficiais de José Hermano Saraiva. Na versão ou nas versões oficiais, não vem lá nada disto, claro.
Os sinais visiveis do preconceito contra a Igreja são bem visiveis em Coimbra. Coimbra deve ser a única ou uma das muito poucas onde os atentados contra o património de origem religiosa mais se fez sentir e ainda hoje são visiveis. Tenho um rolo fotográfico quase a acabar e quando tiver a oprtunidade, lançarei algumas fotos sobre isto que estamos a falar.
Se para muita gente Deus não existe - porque estão no seu direito - então uma cruz não fará diferença nenhuma, não acha?
Cumprimentos
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Saudações guerreiras.
Esta "lei dos crucifixos" já existe há muito tempo. Só agora é que se lembraram de fazer outra vez barulho. Mais uma vez, isto cheira mal e só serve para desviar a atenções, nada mais.
Leonidas já manifestei uns post' atrás o que pensava dessa lei...
E seguir os Mandamentos de Cristo, ser Cristão, não tem mais a ver com um estado de alma do que com a reverência a um símbolo.
Não entendi.
Não é necessário haver um símbolo para lembrar aos Cristãos seguirem os Mandamentos de Cristo, não acho que os Cristãos sejam assim tão esquecidos que necessitem da presença constante do simbolo cristão para os afastar do "pecado" qual dedo acusador.
Daí o estado de alma ser mais importante que o simbolo fora do local próprio.
E essa mesma Cruz que tranportámos nas nossas conquistas, não foi a mesma Cruz que anos depois mandou para a fogueira pessoas pelo simples facto de serem diferentes ou não se subjugarem a essa Cruz, com consequências desastrosas para Portugal.
Errado. A cruz das caravelas difere da cruz da inquisição nos seus propósitos. Uma serviu como motivo para o avanço em todos os sentidos e a outra serviu com um intuito meramente político e de preseguição e consequente retrocesso.
Leonidas não me referia à cruz das caravelas, mas à cruz religiosa que ia na mão do Padre que acompanhava os navegantes e convertia os "selvagens" nos territórios descobertos.
Quanto a essa cruz servir de motivo de avanço em todos os sentidos é no minimo discutível. Se houve avanços foi para os conquistadores nunca para os conquistados. Civilizações desapareceram devido a esses avanços.
Se para muita gente Deus não existe - porque estão no seu direito - então uma cruz não fará diferença nenhuma, não acha?
Cumprimentos
Sempre me afirmei agnóstico, embora nado e criado católico, e nunca me senti incomodado por cruzes.
Incomodam-me mais certos portadores dessas cruzes.
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Discordo com a retirada dos crucifixos. Concordo com o Tiger22, o Miguel que está em Paris e o AugustoBizarro que é uma medida adoptada ao reboque de outros países, mais uma sem originalidade para dizer que nós também somos "civilizados" e não precisamos dessas coisinhas de gente inculta como crucifixos, que coisa!, em pleno século XXI!. E também já agora justificar algum trabalho do bloco de Esquerda e companhia, se calhar o crucifixo nas paredes é um dos motivos do nosso subdesenvolvimento, e nós não tínhamos reparado nisso!!!, obrigado BE!
Já agora, se calhar para não desagradar às outras culturas que vivem no nosso país (milhões de pessoas!) deveríamos também pensar em retirar as carteiras e cadeiras das aulas e deixar à escolha o uso de almofadas no chão e também esconder a bandeira porque pode despertar sentimentos nacionalistas. E ainda, como não precisamos de símbolos nenhuns para lembrar no que acreditamos e o que queremos (para isso temos um poderoso cérebro e memória), que tal proibir o uso de fotografias em locais públicos e também esculturas e estátuas. Acho que vamos no bom caminho, finalmente…
Não podemos permitir que a miudagem acredite nalguma coisa superior, em valores éticos e morais um bocado acima do nosso medíocre quotidiano, que afinal é o que está representado na cruz. E que aliás é um símbolo que passou para além da esfera religiosa. Eu não me incomodo de ver uma foto do Dalai Lama, acho que é uma pessoa valiosa e um exemplo para a humanidade. Não me passaria pela cabeça ir estudar para o Tibete e exigir que se retirasse a foto do Dalai da escola por irrespeito à minha liberdade religiosa!. Porquê há de se ter vergonha de mostrar o símbolo de um homem que deu a vida crucificado por uma causa tão nobre como a que ele defendeu, afinal de contas o amor ao próximo?
Se há gente que se incomoda com isto ou tenta dar conotações que o crucifixo não tem pode ser por várias razões, mas nenhuma muito nobre. Pode ser profunda IGNORÂNCIA (mais uma vez) religiosa, que aliás se exibe com orgulho; ou confundir a ideia de Deus com os representantes das religiões, que afinal são homens. Afinal fiquei a saber que a Cruz tem a culpa de tanta coisa, desde a Inquisição até à convivência entre culturas. O pobre do homem que foi lá cravado deve estar ainda mais surpreendido do que eu.
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No fim disto tudo, estive a ver no dicionário, e há uma curiosodade.
Mandaram retirar os crucifixos, não as cruzes.
Ora, crucifixo, é a cruz, que tem aposta a imagem de Jesus Cristo crucificado.
Moral da história: A não ser que se mandem retirar as cruzes das escolas (e não os crucifixos) técnicamente, podem ficar as cruzes, as quais são simbolos não necessáriamente católicos.
A cruz suastica por exemplo, na india é sinal de vida.
Acho que a medida é bem portuguesa.
Suficientemente ambigua para ser tratada da forma que for julgada mais conveniente.
Cumprimentos
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Governos que atacam a religião só lhes sai o "tiro pela culatra". Os comunas odiavam a igreja, foram ao ar. Os nazis perseguiram os judeus, foram ao ar. Portugal e Espanha implementaram a inquisição, desde lá até hoje, ficaram para trás. Agora tirem as vossas conclusões.
O direito à crença religiosa é um direito fundamental do homem.
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Moral da história: A não ser que se mandem retirar as cruzes das escolas (e não os crucifixos) técnicamente, podem ficar as cruzes, as quais são simbolos não necessáriamente católicos.
:Bajular:
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Saudações guerreiras
Leonidas não me referia à cruz das caravelas, mas à cruz religiosa que ia na mão do Padre que acompanhava os navegantes e convertia os "selvagens" nos territórios descobertos.
A resposta para isto é a mesma que se aplica para as cruzes das caravelas.
De Lembrar que não há simbolo melhor para identificar os cristãos que a cruz, no mínimo. Pode-se ir mais longe, só para ver o impacto que isto tem, ainda nos dias de hoje, a questão da cruz, como simbolo de identificação dos próprios portugueses. Basta ver por onde andaram e por onde mais nenhum cristão chegou em primeiro. Há falta dos pelorinhos vejam qual a melhor solução para se chegar á conclusão que só os portugueses poderam fazer ou estiveram aqui.
Quanto a essa cruz servir de motivo de avanço em todos os sentidos é no minimo discutível.
Estarei sempre a falar sempre para o bem, pelo qual, o motivo religioso se invocou. Outra coisa não pode ser dita. Há que distinguir entre aquilo que são as escrituras sagradas e a Lei de Deus, que nos revelam como havemos de agir, e as ações do próprio homem; colocá-las no seu devido contexto e tempo e compreende-las, para assim termos uma ideia o mais aproximada do que era a mentalidade da época. Não julgá-las de acordo com os padrões civilizacionais de hoje, porque senão dá erro. É sempre condenável quaisquer atrocidades que se cometeram e que se cometem, ainda hoje, seja qual for o deus que se evoque. Nós hoje sabemos mais que qualquer pessoa que viveu até ontem, por exemplo. Vejam então a diferença que não faz 500 anos!!! No entanto, essa sabedoria parece não dar frutos para determinadas pessoas, se calhar, porque não convém.
Somos, assim, capazes de dizer que somos muito evoluidos quando ainda nos dias de hoje atacamos tudo e todos em nome do nosso deus. Isso é notório quando o cheiro do outro é diferente do nosso. Por utilizarmos o sabonete e cheirarmos bem julgamos que pelos outros utuilizarem o sabão ou outro sabonete, é que estão errados. Quanta presunção. Se ficassemos só pelo cheiro, então seriamos bem capazes de nem sequer termos cometido holocaustos. Mesmo assim tenho as minhas dúvidas.
Se houve avanços foi para os conquistadores nunca para os conquistados. Civilizações desapareceram devido a esses avanços.
Caro Tomkat, será que está a falar dos portugueses? Aqui você não pode generalizar, porque as coisas não se passaram da mesma maneira para todos os conquistadores e conquistados. É preciso ter cuidado. Os portugueses não foram, não são e - se não se portarem bem, para além de irem para a cama com os pés descalços - não serão também, própriamente uns santinhos á face da terra, por mim falo, mas daí sermos uns extreminadores implacáveis!!!
Tem que indicar uma civilização, porque não tou a ver qual das que subordinámos a eliminámos.
Incomodam-me mais certos portadores dessas cruzes.
Se esses são os falsos doutores, então já somos dois.
Cumprimentos
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Saudações guerreiras.
Moral da história: A não ser que se mandem retirar as cruzes das escolas (e não os crucifixos) técnicamente, podem ficar as cruzes, as quais são simbolos não necessáriamente católicos.
Chama-se a isso tapar o sol com a peneira, ou seja, continua a reinar a hipócrisia e, se for-mos um pouco mais longe, acho que se pode afirmar, mesmo, que estão a gozar e isso é uma falta de respeito intolerável, mais uma vez, com o objetivo de se querer atacar os católicos. Esse mesmo procedimento entra também em contradição com a lei desde o 25 de Abril de 1974, porque o estado é laico. No entanto, compreendo onde quer chegar. É como querer matar dois coelhos com uma só cachaporrada (para utilizar uma expressão "sua"). Sem dúvida que, isso assim, já não constitui ofenssa para ninguém cristão, católicos incluídos.
Acho que a medida é bem portuguesa.
Suficientemente ambigua para ser tratada da forma que for julgada mais conveniente.
Sem dúvida que sim. Muito gostamos nós de fazer figuras de urso. Até parece que não temos mais nada para resolver. Que isto é um dos muitos sinais, desagregadores, dos tempos, lá isso é.
Cumprimentos
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Enfim, para complementar este assunto que esta sendo interessante e muito bem debatido aqui, um texto de Joao Bénard da Costa no PUBLICO de hoje, 4/12/2005.
A Cruz e o trapézio
João Bénard da Costa
1.Não. Eu não quero acreditar que o Governo do eng. Sócrates queira reacender, sob artificiais pretextos, a chamada "questão religiosa", extinta há cerca de cinco décadas, pelo menos.
Não. Eu não quero acreditar que o dr. Mário Soares, em quem vou votar, a cuja comissão de honra me orgulho de pertencer, subscreva ou aprove o primaríssimo artigo que a sua mandatária para a juventude, Joana Amaral Dias, escreveu no DN de 29 de Novembro, sob o título Crianças e mulheres primeiro. Soares, que tanto contribuiu, no pós-25 de Abril, para evitar "guerras religiosas" ou conflitos com a Igreja Católica, não está certamente envolvido nesta absurda polémica sobre os crucifixos nas escolas. Não pode estar.
Mas é um facto que o alarido, começado em surdina, tem sido assoprado e não apenas por aqueles a que mais convém e que em tal causa obterão triunfo facílimo e demagógico. Não direi que vai de vento em popa (a nota do Ministério da Educação de 27 de Novembro é prudente), mas vai já queimando quanto baste. E "basta" é a ordem que se impõe ouvir.
Até por mero tacticismo, a gente do "cruzes, canhoto" devia ver (ou rever) um filme de John Ford chamado The Long Gray Line. O protagonista (Tyrone Power) aposta, num jogo de basebol, em equipa de um colégio não-confessional contra equipa de um colégio católico. Esta vence e o rapaz perde. Observa-lhe, sábio, o velho pai (o saudosíssimo Donald Crisp): "Meu Filho, nunca apostes contra a Igreja." Os turiferários deviam pensar nesta frase, que até hoje se tem revelado certeira. Parece que houve um deputado comunista que pensou e lembrou que quem quer varrer cruzes acaba crucificado. Mas a questão ultrapassa relações de forças ou histórias de vária táctica. Vai muito mais longe, como tentarei demonstrar.
2. Se, em nome da lei da liberdade religiosa, se começa a banir cruzes de escolas, terão pensado os libertários onde se iria parar, se quisessem ser inteiramente coerentes?
Dou três exemplos, mas podia dar trinta.
a) Em primeiro lugar, era preciso mudar de bandeira. Efectivamente, mesmo a actual Bandeira Nacional, aprovada pela Assembleia Constituinte de 1911, certamente insuspeita de qualquer laivo clerical, mostra a esfera armilar e o escudo com "o campo branco das quinas", que nela figuram desde D. João I e resistiram às mudanças de D. Manuel, D. João VI ou D. Pedro IV. As cinco quinas figuram o quê? Como toda a gente sabe, ou devia saber, figuram as cinco chagas de Cristo, que Este terá mostrado a D. Afonso Henriques quando lhe apareceu em Ourique. A aparição não tem fundamente histórico e foi patranha inventada, vários séculos depois, para justificar a suposta origem divina da independência e do país. Mas o caso pouco interessa a não ser a interesseiros historiadores, com particular relevo para os de Alcobaça em tempos de ocupação espanhola. Com os tempos - e tantos tempos são - tornou-se um símbolo cultural. Abel Botelho, Columbano, João Chagas, José Afonso Pala e Antonio Ladislau Pereira, os autores da Bandeira verde e encarnada, ainda levaram algumas "bicadas". Mas foram muitos mais as dos que queriam conservar o azul e branco (Junqueiro, Braancamp Freire ou António Arroio) do que as dos recordadores de Ourique e das feridas do Senhor. A Bandeira ainda hoje é vulgarmente conhecida por "bandeira das quinas" (o que Pessoa achou providencial) e não recordo, nem mesmo do mais fanático anticlerical (aquele que, na minha infância, me aterrorizava aos gritos de "Viva a República! Abaixo a Padralhada"), qualquer ataque a essa simbologia primacial. Mas, em nome de tal "liberdade religiosa", não faltaria alguma razão aos inflamados de agora, se levassem a lógica às de cabo, em se insurgir contra tal marca no símbolo da Pátria, que, se não erro, ainda vale aos que a desrespeitem uma pena de três meses a um ano de cadeia.
b) A recente revisão da Concordata manteve como feriados nacionais sete datas de conotação obviamente religiosa e obviamente católica. Dois deles (8 de Dezembro e 15 de Agosto) celebram a Imaculada Conceição de Maria e a Assunção da Virgem aos céus, em corpo e alma. São dogmas relativamente recentes (1854 e 1950, respectivamente) e que, mesmo entre ortodoxíssimos católicos, levantaram, à época em que foram proclamados, rijas polémicas. Alguém estremece quando descansa nessas datas, considerando-as absurda intromissão da Igreja na sua vida privada?
E já nem sequer falo do Natal, celebração de acontecimento por demais conhecida, e feriado em quase todo o mundo ocidental. É verdade que o fundamentalismo americano, desde há alguns anos, começou a fazer campanha contra o "Merry Christmas", substituindo-o por "Season"s Greetings". Ouvi dizer que, no ano passado, o presidente Bush, na sua mensagem de Natal, omitiu, pela primeira vez, a palavra "Christmas" para ser mais "politicamente correcto". Não me digam que o Bush=Hitler foi mero lapso, fonte de liberdade e que nele se inspiram os que agora clamam. Já tenho visto contradições maiores.
c) O Presidente da República tem residência oficial em Belém. Não seria de mudar o nome ao sítio que recorda presépios e Meninos virginalmente nascidos? Não será demais que a Belém se some S. Bento, como sede da Assembleia da República e residência oficial do primeiro-ministro? Do Calvário, em Lisboa, à rua da Gólgota, da Agustina, no Porto quantos nomes canónicos ou santificados por essas cidades, vilas, aldeias, ruas ou largos de Portugal? Não é tempo de mudar esses nomes todos que tresandam a sacristia?
Ou será que Cristo e a Cruz só são de banir quando se trata de criancinhas? Fica a pergunta, mas é de bom tamanho.
3. Nos casos evocados, como no caso das cruzes nas escolas, a dimensão do símbolo ultrapassa, de longe, a questão religiosa para ser sobretudo uma questão cultural. Entendam-me bem: para um católico (no caso da Cruz para qualquer cristão, seja ele protestante ou ortodoxo) a Cruz é o símbolo supremo da morte redentora de Jesus, a quem chamavam de Cristo, e, como tal ou enquanto tal, nenhuma outra simbologia se sobrepõe a essa. Mas, para os outros portugueses, mesmo os que mais professem o ateísmo, o símbolo é o símbolo de uma cultura que, goste-se ou não, queira-se ou não, desde a fundação da nacionalidade foi e é critério. Mesmo aqueles para quem Jesus foi só um dos milhares de homens que sofreu uma das mais horríveis formas de morte que homens infligiram a outros homens, mesmo até para aqueles que põem em causa a sua existência histórica, a Cruz é um elemento sociologicamente identificador, que assinala a nossa pertença a uma determinada civilização e a uma determinada cultura. A História que culminou nela e que foi narrada pelos quatro evangelistas (eventualmente por muitos outros que a Igreja Católica não aceita como testemunhos fidedignos e a que continua a chamar "textos apócrifos") é a História sem a qual nada compreenderíamos da História de Portugal e da esmagadora maioria da poesia e literatura portuguesas ou da arte portuguesa. Suponha-se uma leitura de Os Lusíadas, do Crime do Padre Amaro ou da Relíquia, da Mensagem ou do pagão Caeiro, sem referência a essa cultura informadora e formadora. Haveria maneira de compreender algo? E dispenso-me de chegar até José Saramago, obcecado por essa cultura, para não dizer por essa religião. Suponha-se uma visita a qualquer dos nossos museus, sem qualquer familiaridade com a religião católica. O "maravilhoso cristão", para quem o não queira interpretar de outro modo, é a chave de acesso, como chaves de acesso são as mitologias greco-romanas, não conhecendo eu ninguém que creia em Zeus ou em Vénus, em Ares ou em Mercúrio. Suponha-se que era de tradição uma reprodução da Vénus de Milo nas escolas. Assistir-se-ia a um clamor nacional, invocando a liberdade religiosa para varrer a Vénus de peitos desnudos da vista das criancinhas? Só se fosse pelos ditos peitos, em nome de moral assaz reaccionária. Por causa da deusa, não seria certamente.
4. No seu infeliz artigo, Joana Amaral Dias recorda que, de acordo com a Constituição de 76 e suas várias revisões, "o ensino público não será confessional". A presença da Cruz nas escolas determina a confessionalidade? Se assim fosse, a presença do retrato do Presidente da República, em inúmeros edifícios públicos, ofenderia também os monárquicos, que têm tanto direito a sê-lo como qualquer outro português de ser politicamente o que lhe apeteça. Como a presença da coroa (por exemplo no Teatro Nacional de São Carlos) ofenderia os republicanos, diariamente agredidos por armas reais e brasões ou outras insígnias semelhantes, patentes na maior parte dos palácios nos chamados monumentos nacionais.
"Mas a República é laica", observou a jovem mandatária, reconhecendo embora (muito favor dela) que "cada um pode ter as convicções que quiser".
Chegamos a uma palavra que tem sido uma das maiores fontes de equívocos e de interpretações dúbias. Laico (do latim laicu) significa apenas que se não é eclesiástico religioso. Há um clero regular (o clero das ordens religiosas) e há um clero laico (o clero que não pertence a nenhuma dessas ordens e que também se costuma chamar clero diocesano). Depois há os leigos (e laico e leigo são termos equivalentes) que são todos aqueles que não foram ordenados padres, ou seja a esmagadora maioria da população. Os leigos (todos quantos não receberam o sacramento da Ordem) tanto podem ser crentes como não-crentes. Quando a Igreja se dirige aos leigos, dirige-se a todos eles, embora só os que a reconheçam enquanto tal estejam obrigados a obedecer-lhe ou sequer a ouvi-la. Eu sou tão laico como Jerónimo de Sousa ou Francisco Louçã, no sentido em que a palavra nada mais diz senão que nem eu nem eles professámos ou recebemos Ordem.
É certo que, por um galicismo de costas muito largas, laicismo é também a doutrina política que proclama a laicidade absoluta do Estado, entendendo-se por ela, comummente, a neutralidade perante todas as crenças religiosas e perante crentes e não-crentes. Mas, mesmo nessa latíssima acepção (gramaticalmente abusiva), o Estado não está obrigado a fazer tábua rasa dos valores de que é por igual herdeiro. Não está obrigado, e muito menos o deve fazer, sob pena de atentar gravemente contra direitos culturais igualmente reconhecidos e que o impedem de apagar porção relevante do nosso passado e da nossa história. É verdade que a Revolução Francesa o tentou fazer, mudando tudo, desde os nomes dos meses e a numeração dos anos, até à figura do rei no baralho de cartas. Sabe-se no que isso deu, como se viu, nos últimos meses, o que deu a absurda proibição do véu islâmico nas escolas oficiais francesas.
Desculpem-me a expressão, mas, "por amor de Deus", parem com esta loucura ou com este fundamentalismo reverso. A não ser que se queiram imortalizar, como se imortalizou o Gouvarinho de Eça quando acusou os defensores da educação física de quererem substituir a Cruz pelo trapézio. Como se costuma dizer, o ridículo mata. E, só para não invocar o Santo Nome em vão, não termino esta crónica dizendo: "Haja Deus", expressão corrente na boca de tantos ateus. Escritor
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Saudações guerreiras
Quanto a essa cruz servir de motivo de avanço em todos os sentidos é no minimo discutível.
Estarei sempre a falar sempre para o bem, pelo qual, o motivo religioso se invocou. Outra coisa não pode ser dita. Há que distinguir entre aquilo que são as escrituras sagradas e a Lei de Deus, que nos revelam como havemos de agir, e as ações do próprio homem; colocá-las no seu devido contexto e tempo e compreende-las, para assim termos uma ideia o mais aproximada do que era a mentalidade da época. Não julgá-las de acordo com os padrões civilizacionais de hoje, porque senão dá erro.
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Leonidas apenas contestei a tua afirmação por colocares a palavra todos na frase.
Concordo quando dizes ser susceptível de erro fazer julgamentos de acções do passado de acordo com os padrões actuais, mas esse juízo tem que ser feito para o bem e para o mal, a isso chama-se história e como a história é sempre escrita pelos vencedores, e sempre susceptível de erros de análise, consequência da posição (vencedora) em que se escreve. Tu próprio estás a fazer juízos de valor ao afirmares que a cruz "serviu de motivo de avanço em todos os sentidos".
Se houve avanços foi para os conquistadores nunca para os conquistados. Civilizações desapareceram devido a esses avanços.
Caro Tomkat, será que está a falar dos portugueses? Aqui você não pode generalizar, porque as coisas não se passaram da mesma maneira para todos os conquistadores e conquistados.
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Não Leonidas, não me referia aos portugueses, que apesar de não termos sido própriamente uns "santos", tivemos uma atitude bem diferente da que outros tiveram. Referia-me aos "portadores" da cruz. Não foram só os portugueses que andaram por esse mundo fora de cruz na mão.
Incomodam-me mais certos portadores dessas cruzes.
Se esses são os falsos doutores, então já somos dois.
Cumprimentos
Todas as religiões, e digo todas, regem-se por principios louváveis.
Os principios que estão na génese de qualquer religião são e serão sempre dignificantes para a condição humana.
Os intérpretes desses principios é que deixam muito a desejar,... mesmo muito. Foram esses mesmos intérpretes que me tornaram agnóstico.
Mas já estamos a desvirtuar um pouco o tópico.
Este debate lembra-me velhas discussões sobre relegião que tinha com um professor de Latim, um velho Padre. Já na altura gostava de lhe colocar questões embaraçosas.
Velhos hábitos...
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Todas as religiões, e digo todas, regem-se por principios louváveis.
Os principios que estão na génese de qualquer religião são e serão sempre dignificantes para a condição humana.
O Tomkat arranha num ponto que me parece o fundamento da maior parte dos problemas humanos que decorrem de filosofias (os outros serão de natureza criminal - patológica).
É a questão dos princípios.
Os príncipios civilizacionais pretendem optimizar a relação do homem com a natureza e com o exterior, aumentando-lhe o bem estar, a segurança, a esperança de vida e dando mais garantias aos vindouros. Ou seja, uma sociedade com carências económicas precisa de possuir princípios fortes para vencer a adversidade.
Muitos (a maioria?) dos problemas que nos afectam e afectaram sobretudo o último século advêem de criações filosóficas de gente que, por diversos motivos afastados das necessidades básicas de sobrevivência ou incapazes de se integrar na sociedade, tiveram os recursos e dedicação para o fazer. Ou seja, as suas criações tendem a ser artificiais e desligadas da realidade.
Creio que o que assistimos é a substituição de princípios pela sua negação ou por um simples vácuo, vácuo esse que "deverá" ser ocupado pelos destruidores de princípios que em seguida imporão a sua vontade arbitrária e despótica. Porque a esses destruidores apenas interessa o poder - ou a destruição - porque sabem que na realidade nada sabem construir.
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Exacto Luso, quando abandonamos os princípios, rapidamente chegamos perto do fim.
Por isso afirmei uns post's atrás que ser cristão, tem mais a ver com um estado de alma, que com a reverência a símbolos religiosos.
Mais importantes que os discursos, sejam eles políticos, religiosos ou de outra índole, são as atitudes, a maneira de estar perante a vida.
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Saudações guerreiras.
O Tomkat arranha num ponto que me parece o fundamento da maior parte dos problemas humanos que decorrem de filosofias...
Creio que o que assistimos é a substituição de princípios pela sua negação ou por um simples vácuo, vácuo esse que "deverá" ser ocupado pelos destruidores de princípios que em seguida imporão a sua vontade arbitrária e despótica. Porque a esses destruidores apenas interessa o poder - ou a destruição - porque sabem que na realidade nada sabem construir.
Exacto Luso, quando abandonamos os princípios, rapidamente chegamos perto do fim.
Por isso afirmei uns post's atrás que ser cristão, tem mais a ver com um estado de alma, que com a reverência a símbolos religiosos.
Mais importantes que os discursos, sejam eles políticos, religiosos ou de outra índole, são as atitudes, a maneira de estar perante a vida.
Parece que já estamos a chegar a algum lado. Agora não esquecer que os príncipios são postos de lado ou regemo-nos pelos mesmo ou por outros pela prática, pelo nosso modos operandi no dia-a-dia. :mrgreen:
Os príncipios civilizacionais pretendem optimizar a relação do homem com a natureza e com o exterior, aumentando-lhe o bem estar, a segurança, a esperança de vida e dando mais garantias aos vindouros.
Deixo isto para refletir, é sou um de entre muitos outros exemplos que, pelos quais, se pode dar uma resposta e encontrar aquilo que são as "leis do homem" ou princípios pelos quais o homem se rege, ou seja única e excusivamente, os seus:
Lisboa é das cidades europeias com mais poluição
Lisboa é uma das cidades europeias com maior nível de poluição do ar por benzeno, atrás de Bucareste e Madrid, e Dublin a que regista um menor valor, revela um estudo apresentado hoje em Bruxelas
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=201545
Ou seja, uma sociedade com carências económicas precisa de possuir princípios fortes para vencer a adversidade.
Caro Luso, é, certamente, importante esta componente, pois pregar a quem tem barriga vazia é como estar a falar para as paredes. Mas (há sempre um "mas") é de lembrar que "... nem só de pão vive o homem..."
Muitos (a maioria?) dos problemas que nos afectam e afectaram sobretudo o último século advêem de criações filosóficas de gente que, por diversos motivos afastados das necessidades básicas de sobrevivência ou incapazes de se integrar na sociedade, tiveram os recursos e dedicação para o fazer. Ou seja, as suas criações tendem a ser artificiais e desligadas da realidade.
Não vou dizer nada de novo e você e demais intervenientes e "espe(c)tadores" deste fórum: O homem teve sempre uma ambição desmesurada e que entra em conflito consigo próprio, pondo em causa a própria existência e das gerações vindouras. Isto tudo, porque no fundo, e deixemo-nos de floreados, quer ele mesmo ser o Deus, quer a sua cadeira. Veja só o erro que está a dar e dará ainda mais no futuro, quando não existem principios bem alicersados na medicina, por exemplo; a agricultura, outro (só dois entre tantos).
á que distinguir aquilo que são os principios ou leis divinas, nas quais o homem se baseia e rege e o ajuste sempre cómodo, falso e ilusório dos principios e leis que são feitas exclusivamente feitas á imagem e semelhançe dele próprio. O que é que temos vindo a discutir neste e em quase a grande maioria dos tópicos neste fórum?
Julgo posssuir-mos inteligência/caoacidade suficiente para enfrentar o futuro e as maiores adversidades que se podem impor á humanidade, desde que não abdiquemos de principios ou leis que terão forçosamente de serem baseadas em algo que nos reja e que tenhamos que aceitar para toda a eternidade, como superior a nós. Para os não crentes, a natureza, por exemplo. Para o "resto da galéra" é a mesma coisa acrescido de mais "alguma "coisa". Nós somos parte de algo, não somos possuidores desse algo.
É como que de um círculo vicioso se tratasse, ou seja, Ele precisa de nós para que possamos ser uma extensão Dele próprio e nós precisamos Dele para que a vida, mesmo que por muito amarga que seja, faça sentido.
Não há Nação Portuguesa sem o cristianismo. Ele faz parte da nossa identidade cultural. É a República, implantada pela Máfia-Maçonaria-Carbonaria, que não gosta desses simbolos, porque no fundo odeia Portugal.
Hoje, por acaso, estive a falar com determinadas pessoas sobre este tema, também. A discusão permitiu algumas conclusões até quando se chegou a uma igual a esta, só que por outra palavras. Isto é cada vez mais uma realidade, só que não se vê, porque oculta e ...
Cumprimentos