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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Mar Verde em Outubro 20, 2005, 10:09:42 am

Título: G-3
Enviado por: Mar Verde em Outubro 20, 2005, 10:09:42 am
não sou militar, nem ex militar, apenas um curioso destas coisas ( um pouco como o Nuno Rogeiro   8)  )

no seguimento de algumas coisas que aqui li, umas dúvidas:

tendo em conta as limitações orçamentais faz sentido "reciclar" as G3?

tem Portugal a capacidade actual, e as licenças, para produzir G3´s novas ?

quais as alterações necessárias para um up grade satisfatório?

é viável parcerias com as industrias de polimeros nacionais para desenvolver uma G3 mais leve ?

é possivel desenvolver uma versão "comando" para o CIOE, Comandos, DAE, RESCOM, BAI ( é necessário substitur a galil ?)....

quantas unidades seriam necessárias ?

qual seria o custo/unidade de uma armas destas ?

qual o custo/unidade médio das novas armas em concurso (G36, Tavor...) ?

Em termos de doutrina militar, qual o calibre que se pensa ser actualmente o mais indicado ?
Título: Armas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 20, 2005, 12:33:32 pm
Neste momento eu acho que por muito que o ppl goste da G-3, o concurso que o governo lançou já não para, por isso a substituição é uma questão de tempo.
A 5.56 tem recebido muitas criticas ao longo do tempo, mas a verdade é que tanto o nosso concurso como os concursos de outros paises todos optaram por esse calibre pq é a munição padrão Nato. As SF Americanas estam a receber uma nova arma da FN que pode receber tanto o calibre 5.56mm, como a 7.62 nato, a 7.62 russa ou mm um novo calibre de 6mm que é um intermédio entre os dois calibres Nato.
Se eu tiver enganado ou deturpado algum elemento, digam que eu estou a escrever à pressão por isso não verifiquei nenhum dado.  :oops:
Título: Re: Armas
Enviado por: Mar Verde em Outubro 20, 2005, 01:49:58 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
....As SF Americanas estam a receber uma nova arma da FN que pode receber tanto o calibre 5.56mm, como a 7.62 nato, ...

estava pensar nessa arma qd escrevi o post...hei-la:

Citar
The US Special Operations Command (US SOCOM) issued a solicitation for the procurement of SOF Combat Assault Rifles (SCAR) on October 15th, 2003. This solicitation requested a new combat rifle, specially tailored for the current and proposed future needs of the US Special Forces, which are somewhat different from latest generic US Army requirements, which are being fulfilled by the newest Heckler-Koch XM8 assault rifle. The key difference in basic requirements between XM8 and SCAR is that, while XM8 is a single-caliber weapon system, tailored for 5.56x45mm NATO ammunition, the SCAR should be available in various different calibers. Initial SOF requirements included two basic versions of SCAR system - the SCAR Light (SCAR-L), available in 5.56mm NATO, and the SCAR heavy (SCAR-H), which should be initially available in significantly more powerful 7.62x51 NATO chambering, and should be easily adaptable in the field to other chamberings. These other chamberings initially include the well-spread 7.62x39 M43 ammunition of the Soviet / Russian origins, and probably some others (like the proposed 6.8x43 Remington SPC cartridge, especially developed for US Special Forces). The key idea of SCAR rifle system is that it will provide the Special Forces operators with wide variety of options, from short-barreled 5.56mm SCAR-L CQC variation, tailored for urban close combat, and up to long range 7.62x51 SCAR-H Sniper variant, as well as 7.62x39 SCAR-H, which will accept "battlefield pickup" AK-47/AKM magazines with 7.62 M43 ammunition, available during the operations behind the enemy lines. Both SCAR-L and SCAR-H shall be initially available in three versions, Standard (S), Close Quarters Combat (CQC) and Sniper Variant (SV). All these variants, regardless the caliber and exact configuration, will provide the operator with the same controls layout, same handling and maintenance procedures, and same optional equipment, such as sights, scopes, and other current and future attachments.

Late in 2004 US SOCOM announced, that the winner for the initial SCAR contracts is the FN USA, an US-based subsidiary of the famous Belgian company Fabrique Nationale Herstal. At the present time (Dec 2004) is is still unknown if the SCAR rifles will be made in USA or Belgium, but I suppose USA. The official XM / M designation is also not disclosed / assigned yet.

The FN SCAR rifles all based on the well proven 5.56mm FN FNC assault rifle. In all variants FN SCAR rifles feature gas operated, short stroke piston action with rotating bolt locking. Improved action has Kalashnikov AK-type bolt with two large locking lugs and fixed ejector. This system apparently is less sensitive to fine sand, dust and any other fouling inside the receiver, than any system with M16-type multi-lug bolt and plunger-type ejector. The receiver is made from two parts, upper and lower, connected with two cross-pins. Both parts are made of metal (probably lower receiver is made from aluminum alloy and upper receiver from stamped steel). It is still unclear if the SCAR system will have quick detachable barrels for various configurations and lengths (from short-barreled CQC to long-barreled SV), or the barrels will be swapped along with entire upper receiver. The SCAR-H system also will have different type lower receivers, adapted to various types of ammunition and various types of magazines (i.e. 7.62mm NATO magazines and 7.62 M43 AK-type magazines, respectively). SCAR-L rifle will use improved M16-type magazines. The trigger unit with ambidextrous safety-fire mode selector switch will allow for single shots and full automatic fire, apparently with no provisions for limited-length bursts mode. The charging handle could be easily installed on either side of the weapon, so the upper receiver has respective cuts on both sides. Top of the upper receiver is covered by the full-length integral Picatinny rail (MIL-STD 1913); additional Picatinny rails are mounted on both sides and below the handguards. Side-folding polymer buttstock is adjustable for length of pull, and is shaped to proved positive cheek rest. SCAR rifles apparently will be fitted with removable, adjustable iron sights, with folding diopter-type rear sight on the receiver rail, and folding front sight on the gas block. Any additional type of sighting equipment, necessary for current tasks, including telescope and night sights, can be installed using MIL-STD 1913 compatible mounts. Current prototypes of SCAR rifles do not have bayonet mounts, and, probably, will never have one.


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defensereview.com%2F1_31_2004%2FFN%2520SCAR.jpg&hash=978fc7407401b50243838ec7b72653d6)
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 20, 2005, 08:23:44 pm
Ele há coisas que não percebo: é o SCAR para Snipers e agora adoptou-se uma AR-10 kitada também para snipers. Muito dinheiro e pelos vistos alguma confusão...
Título: SCAR
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 21, 2005, 10:05:11 am
Esta arma não é para snipers. Ela foi feita a pensar nos requesitos das SF Americanas. Pode-se mudar de calibre numa questão de minutos sem utilizar ferramentas muito complexas (pelo menos foi isso que me disseram). Pode utilizar desde a 5.56 Nato à 7.62 russa. Eu acho que é uma arma feia como a P"#$%$, mas se formos a pensar, tem o seu valor tático!
Título:
Enviado por: NotePad em Outubro 21, 2005, 04:51:01 pm
Há 2 versões desta arma a SCAR L (LIGHT) no calibre 5.56 e SCAR H (HEAVY) no calibre 7,62NATO e SCAR H tem a possibilidade de trocado bastantes peças utilizar o calibre 7,62x39 munto comum em territorio hostil, mas penso que isto nc acontecerá porque o peso a carregar em peças extra cano, grupo do catilho, carro etc e o tempo que se perde a fazer a conversao sem contar que durante essa conversao a arma esta efectivamente inutilizavel, que mais vale pegar numa ak-47 qualquer encontrada (o que nao deve ser muito dificil) e levala como arma secundaria assim caso uma falhe a outra esta sempre pronta.
Título:
Enviado por: Luso em Outubro 21, 2005, 05:34:09 pm
Cabela de Martelo, procure os requerimentos do programa SCAR: verá que há procura por uma versão sniper para o sistema SCAR H
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 28, 2005, 12:48:07 am
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 5&start=90 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1585&start=90)
Título:
Enviado por: Mar Verde em Outubro 28, 2005, 10:18:12 am
Citação de: "Artífice"
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1585&start=90


OK
Título:
Enviado por: Artífice em Outubro 31, 2005, 12:12:58 pm
- E que tal esta ?

http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=105 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1585&start=105)

 :P
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 12, 2005, 03:47:08 pm
Olhem o que eu encontrei na net:

Tive oportunidade de experimentar a Diemaco e as outras armas dos outros concorrentes que adquiriram o Caderno de Encargos, durante o seminário realizado na EPI de Mafra "Armamento Ligeiro Tendencias de Evolução".

Quanto à Diemaco pareceu-me fragil, todavia não realizei nenhum teste de resistencia, mas achei-a muito confortável no disparo. De todas as armas com que fiz fogo aquela que menos me agradou foi a FN 2000, pois tive dificuldade de encontrar o retículo no visor e notei que saltava muito no retrocesso. Também na HK G36 tive muita dificuldade em "encarar" o visor de pontaria.

As armas que mais me agradaram no tiro foi a STEYR AUG e a TAVOR, pois considero que ambas permitem uma aquisição rápida do alvo com precisão no tiro.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 12, 2005, 04:44:27 pm
Em competições SWAT "last man standing" a AUG ganhava precisamente por essa maior rapidez na aquisição de alvo.
São comentários interessantes, são sim senhor mas pessoalmente - pessoalmente - tendo a dar maior valor à rapidez de municiamento e a gatilhos mais macios e regulares. Numa AUG não é possivel esticar o dedo do gatilho para carregar no botão que solta o depósito de munições
(depósito! ando a tentar deixar de dizer carregador). E depois à aquele problema do ombro esquerdo. Mas se os israelitas dão-se bem com a Tavor é certamente porque sabem algo que eu não sei!  :mrgreen:
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 12, 2005, 08:32:58 pm
A G36 tem uma particularidade que as outras não têm é 1 arma muito solida e leve, no fundo robusta e pela cadencia de tiro ideal para tiros sem utilizar mira no fundo tiro instintivo, especialmente devido as linhas rectas dos polimeros usados podemos facilmente usar os mesmos para criar a nossa propria mira, com otimos resultados no tiro por reflexos. a FN2000 ouvi por um camarada OE que também e bastante confortavel, tal como SIG e Tavor, de fora ficam ja as diemaco simplesmente destestei! infelizmente so tive a oportunidade de disparar as diemaco, g36 e a sig 540 presumo que a 550 seja similar.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 01:28:08 pm
(não sou nem nunca fui militar)

Existem requisitos conhecidos de peso e de materiais de fabrico para a escolha?
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 15, 2005, 02:16:56 pm
Os requesitos que tenho conhecimento são relativos ao peso e aos comprimentos de cano, presumo que tb sjam quanto a capacidade de carregadores etc.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 03:22:01 pm
Qual é o peso alvo?

As nossas G-3 pesavam quanto?
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 15, 2005, 03:27:34 pm
AS g3 pesam entre os 4 e os 5 kg. Não sei qual o peso alvo do concurso mas como a G36 pesa 3.5kg deve um peso por esses valores. Basta dizer que apenas a SIG-SG550 e G-36 estão em prova.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 04:16:47 pm
Eu não pesco muito de armamento mas tenho um daqueles livritos que se vendem por 8 euros numa coleção sobre aviões, carros, armas, navios etc

Um dia estava a apostar com amigos meus que a arma do paintabll que jogavamos (uns bons 4-5 kg carregada) era mais pesada que a nossa G-3.

Fui buscar o livro e encontrei uma Heclker&Koch parecida (não se a versão portuguesa é cópia exacta) e pesada 3.6 kg.

Já agora o rate de balas por minuto é muito importante?
Título:
Enviado por: komet em Novembro 15, 2005, 04:44:28 pm
O "rate" ou cadência de tiro, na G3 é relativamente elevado, principalmente tendo em conta o  calibre em questão, o que leva a que a arma sacuda por todos os lados sendo por isso dificil acertar em qualquer coisa em concreto, para mais tendo um carregador pequeno, não é um modo de disparo muito prático. Mas para isso é que temos as HK21 e as MG3  :wink:
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 05:20:17 pm
E quanto a calibes? sempre ouvi dizer que o americano não era o melhor (5,62mm é) ?
Título:
Enviado por: komet em Novembro 15, 2005, 05:31:23 pm
O calibre padrão da NATO em fuzis de assalto hoje em dia é o 5.56 mm (.223 Remington), se é melhor ou pior, dá uma longa discussão que já teve lugar em muitos sítios deste fórum :p

Mas resume-se um pouco a isto

Vantagens da 7.62 em relação à .223 :
- Mais pesada, logo mais energia, normalmente um tiro basta para mandar um homem abaixo
- Maior alcance, maior precisão nesse alcance
- Melhores propriedades de prefuração contra blindagens ligeiras

Desvantagens:
- Mais volumosa, logo os carregadores tendem a levar menos munição
- Coice da arma é naturalmente maior
- Em ambientes urbanos haverá em principio maior dano colateral
- Menor velocidade de saída

O facto de já não ser padrão NATO em fuzis, pode significar a opção por uma arma de 5.56, por uma questão de logística.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 05:38:36 pm
Obg pela explicação ;)

Citar
Menor velocidade de saída



Em que é que isto é se torna importante?
Queima-roupa?
Rapidez do 1º tiro?
Título:
Enviado por: komet em Novembro 15, 2005, 06:00:09 pm
Dentro do alcance efectivo, uma bala mais rápida poderá sofrer menos influência de factores que alterem a trajectória da mesma, além disso a energia cinética depende de dois factores, o peso de um projéctil e a sua velocidade, por essa razão uma bala mais leve, se for bastante rápida pode equilibrar a desvantagem inicial.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 06:19:00 pm
(desculpe mesmo a minha ignorancia total, mas é sempre uma oportunidade para aprender alguma coisa)

Portanto o calibres maiores são menos indicados para combate quase corpo a corpo em cenários urbanos, né?
Título:
Enviado por: komet em Novembro 15, 2005, 07:26:23 pm
Em princípio sim, 9 mm, e até 5.56mm serão os mais indicados, porque este último apesar ser muito mais prefurante que o 9mm, tem a tendência a fragmentar no impacto. No entanto nunca se exclui o 7.62 mm para outras situações, sejam fogo de supressão ou para uma boa espingarda de franco-atirador. Os americanos não se privam de usar calibres muito maiores , sejam .30 ou .50 , mas eles são eles  :o
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 15, 2005, 10:22:38 pm
Um do problemas da G3, não sei se actualmente estará corrigido, eram o tipo de carregadores utilizados. :(

Além de poucas munições (20) eram feitos de alumínio.
Qualquer deformação no carregador, fácil de acontecer numa utilização mais intensiva da arma, provocava encravamentos na arma devido á mola do carregador não ter força suficiente para empurrar a munição até esgotar o carregador.

No meu tempo de Fuzo havia uma grande competição entre o pessoal
para conseguir carregadores de metal que ainda havia do tempo da guerra colonial muito mais resistentes e por consequência fiáveis.
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 15, 2005, 10:31:03 pm
A vantagem do carregador aluminio era o peso mais leve?
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 15, 2005, 10:39:29 pm
Citação de: "Maginot"
A vantagem do carregador aluminio era o peso mais leve?


Maginot não te sei responder a essa pergunta.
Pelo peso não deveria ser,...mais algumas gramas para quem habitualmente andava bastante carregado, não fariam grande efeito.

Talvez por ser mais barato o fabrico com esse tipo de material. :?
Ou talvez por enferrujarem menos, o que também era um problema,
mas nós, os que gostavamos de manter uma boa eficácia na disponibilidade de tiro da arma, preferiamos 100% o carregador de metal.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 15, 2005, 11:46:00 pm
Citação de: "Maginot"
(desculpe mesmo a minha ignorancia total, mas é sempre uma oportunidade para aprender alguma coisa)

Portanto o calibres maiores são menos indicados para combate quase corpo a corpo em cenários urbanos, né?



Não se pode simplificar. Primeiro o que é um calibre maior?
O que é uma cavidade permanente ou temporária em tecido?
O que é cavitação?

Por exemplo, o 7.62x25mm (nominal) dispara um projéctil com maior diâmetro que o 5.56x45. O 9x19mm idem. Todavia, a maior velocidade traduz-se em maior energia cinética do menor diâmetro (E=1/2Massa x Velocidade ao quadrado).
Outro factor reside no facto que o menor ou maior diâmetro de um projéctil transfere menos ou mais rápidamente a energia do projéctil para o tecido. É por isso que há balas expansivas para caça, e é por isso que o .45ACP (estejam atentos ao .45 GAP!) terá maior poder de parada eficaz que o 9x19 quando ambos utilizam balas blindadas e tendo ambos a mesma energia cinética no ponto de impacto.

Outros factores a ter em consideração no "combate urbano":

Há civis? Qual aquele que menos problemas tem de ricochete e excesso de penetração?

Além disso o ambiente urbano presta-se a distâncias mais curtas. Estas distâncias mais curtas permitem uma maior eficiência do tiro automático; O tiro automático é eficiente em armas controláveis, ou seja, o 9x19 é utilizado para distâncias curtas dentro de edifícios mas não tem o alcance do 5.56x45 para situações no exterior, nem a trajectória tão tensa.

Depois também: maiores calibres, mais peso. Mais peso menos munições. Menos munições menos tempo.

Penetração: um fenómeno que se observa é o execesso de penetração de projecteis com velocidade inferior (9x19mm por exemplo) face a outros muito mais rápidos que tendem a fragmentar-se com o impacto (5.56x45 M193) ou a "tombar" após o impacto.

Outro aspecto ainda se prende com a construção do próprio prójectil: Uma munição 7.62x51 Padrão Nato pode comportar-se de maneira diferente consoante o fabricante. Creio que a munição alemã era fabricada de modo a fragmentar-se enquanto que outras - também especificação NATO em tudo - não se fragmenta e por isso muito menos letal.

Outro factor diz respeito à eficiência balística do próprio projéctil, motivo de sucessivas revoluções.
Por exemplo, o 7.92x59 alemão (e quase todo os outros do fim do séc XIX tinham um peso mais leve e velocidades mais altas). Consequencia: perda rápida de energia e menor alcance. O 7.92 no final da 1.ª Guerra mundial ficou mais lento e mais pesado mas com maior alcance para uso das metralhadoras.
Um exemplo mais recente é a superior eficiência balística de uma munição semi-experimental que pessoalmente acho interessante que é o 6.5x39. Mais lento inicialmente que o 7.62x62x51, dispara uma bala com o mesmo peso deste último mas muito mais eficaz aerodinâmicamente, ultrapassando-o em distâncias a partir dos 600m (creio eu). E isto num "chassis" próprio para o 5.56, mais pequeno e leve que o de uma G3, FN FAL ou M14.

Portanto é com cuidado que se deve encarar questões como o mais pequeno ou o maior é o melhor ou pior porque... DEPENDE!
E é a conjucação de vários factores que define o melhor calibre compromisso (e que ao se deve adicionar a capacidade de disparar projécteis de diversos tipos a distâncias desejadas, como as balas de plástico, de borracha, tracejantes, perfurantes de blindagem, explosivas, incênciárias, tracejantes e outras como as que combinam o perfurante, incendiário e tracejante, e capacidade de "montar um projectil com "boa massa" para munição subsónica para ser disparada com silênciadores - ou sem eles, e há outros).

Ufa!
Título:
Enviado por: komet em Novembro 16, 2005, 12:06:00 am
Falou quem mais percebe do assunto!  :headb:  :Amigos:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 16, 2005, 12:11:25 am
Citação de: "komet"
Falou quem mais percebe do assunto!  :headb:  :wink:
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 16, 2005, 01:14:19 pm
Luso,

rendo-me!!! ;)
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 16, 2005, 02:12:22 pm
Citação de: "Maginot"
Luso,

rendo-me!!! ;)


E aquilo é só um "arranhar". Todos os dias se pode aprender um pouco mais!
Título:
Enviado por: Maginot em Novembro 16, 2005, 02:25:50 pm
Ora mande vir mais!!! :wink:
Título:
Enviado por: [Mumia_] em Novembro 25, 2005, 12:52:45 pm
bom deixa ca deixar mais 1s brasas na fogueira:P
bom qt a nossa G3 so th 1 contra a sua dimensao... e ok 1 cadito o peso... mas tb digo... G36?? opa e linda sim e verdd.. tive c uma ja na mao... n pesa mt... versatil e tal... boa pra A.E.  boa mira e tal...mas... 5.6?? akilo é o k?? uma persao de ar???certeza k kem diz k gosta dakela arma... nunca a ouvio fazer tiro!!! LOLOLOL
parece k tamos no carnaval!!:P axo k os fuminantes fazem mais barulho!!! concordo tb k 7.62 e um pouco demais ja.. mas a meu ver na G3 so tem essas desvantagens... tamanho... algum peso n mt... e o calibre.... pa se me puzerem a G36 c 7.62!! ACEITO:P eheheh
qt as duvidas qual vem pra nos... qual n sei k..  sim é a G36 k vem substituir a nossa kerida e amada G3!! mas certeza k n será no meu tempo de tropa!! LOL nem no de muitos de vos!!!
qt a kestao de ainda se fazer G3?? sim é verdd ainda sao fabricadas... e garanto k ha muitas ainda fexadas na sua caixa dentro de muito paiol por aí... ;)
mais vos digo.. os espanhois ja andam c a G36... e coitadinhos... nem 1 manubrador da G3 conseguem puxar atras:P ehehehe
qta a G36!!! pa sim E LINDA e EXECELENTE... apesar de pra mim ser arma de brincar...
onde ta o ferrooooooooooooo da mh G3??? ahaahahah
fikem
Título:
Enviado por: komet em Novembro 25, 2005, 01:11:28 pm
Talvez converter as G3 para 6.5mm? Lá está  o problema logístico de novo... mas isso é que seria ideal  :cry:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 25, 2005, 01:24:39 pm
Caro Múmia, por favor digite em português corrente e não em essiemessês, por muitos de nós temos dificuldades nessa língua, ainda não oficial.
Obrigado.
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 25, 2005, 01:35:45 pm
Citação de: "komet"
Talvez converter as G3 para 6.5mm? Lá está  o problema logístico de novo... mas isso é que seria ideal  :cry:

A G3 não se presta a conversão para um 6.5 capaz de reunir consenso, como o 6.5 Grendel. Esta munição é mais curta de modo possuir um comprimento total semelhante o do 5.56x45mm (para facilitar a sua integraçãoem sistemas desse calibre.

O que se pode fazer é criar um híbrido: uma bala com o mesmo peso da 7.62 ordinária (por volta dos 145 grains) mas com muito melhor eficiência balística para disparos a longa distância: 6.5 x 51mm.
http://www.lprgunsmith.com/6.5_lpr.htm (http://www.lprgunsmith.com/6.5_lpr.htm)

Citar
We wind up with a round capable of firing the 85 gr FMJ at 3300 fps or the 120 gr at 2850 fps from a 20 inch bbl, a 40 to 50% recoil reduction over the 7.62X51 and the best of both worlds: high velocity rapid fire stopping power in close, and long range retained energy and penetration.


Pode-se também utilizar balas mais eficientes mas mais leves da Ordem dos 107 grains que atingirão velocidades superiores ao do 7.62 Ordinário e velocidades mais rápidas. Provavelmente observaremos uma redução de recuo também.

Veja as balas da Sierra e Lapua, de 6,5mm ou .264. VLD, FMJBT, etc.

Mas creio que não vale nada a pena. è preferível seguir o exemplo dos Suecos com a G3 modernizada do que estra a criar um novo cartucho, incompatível com sistemas 5.56.

Por mim que se vá para a G36 em 6.5 Grendel, caso haja mudança de cartucho ao nível NATO. Caso contrário que se faça apenas o upgrade da G3.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Novembro 26, 2005, 03:09:35 am
Citação de: "Luso"
Caro Múmia, por favor digite em português corrente e não em essiemessês, por muitos de nós temos dificuldades nessa língua, ainda não oficial.
Obrigado.


X2 :Palmas:
Título:
Enviado por: komet em Novembro 26, 2005, 04:21:00 am
Será que as nossas indústrias que produziram a G3 cá já perderam a capacidade, mesmo que a baixo nível, de produzir? Talvez se pudessem fabricar peças (inclusivé desenho português para não ter que dar satisfações a ninguém) e assim modernizarmos as nossas G3 por fases? (também para manter a indústria em causa sustentável durante o máximo de tempo razoável possível)
Às tantas estariamos a produzir um fuzil "made in Portugal" um dia desses, adaptado às nossas necessidades e versátil o suficiente para exportar... quem sabe?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 26, 2005, 04:37:27 am
Acho que alguém aqui do fórum já tinha dito que a linha de montagem tinha sido vendida a uma empresa dos EUA... :?:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 26, 2005, 12:10:33 pm
Citação de: "komet"
Será que as nossas indústrias que produziram a G3 cá já perderam a capacidade, mesmo que a baixo nível, de produzir? Talvez se pudessem fabricar peças (inclusivé desenho português para não ter que dar satisfações a ninguém) e assim modernizarmos as nossas G3 por fases? (também para manter a indústria em causa sustentável durante o máximo de tempo razoável possível)
Às tantas estariamos a produzir um fuzil "made in Portugal" um dia desses, adaptado às nossas necessidades e versátil o suficiente para exportar... quem sabe?


 :G-Ok: G3 Modernizada made in portugal
infelizmente parece que a nossa linha de montagem foi vendida.

com o mesmo calibre 7.62 mas com ergonomia refeita, e melhorada etc...
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 12:40:35 pm
Repito: segundo bocas que "ouvi" algures, a maquinaria teria sido vendida à Patriot Ordnance Factory dos Estados Unidos, empresa que aliás fabrica um upgrade da M16 muito interessante.

Upgrades da G3 poderão ser feitos aqui desde que se resumam a montagem de componentes importados e acabamentos.
Proponho uma heresia: construir aqui uma versão da HK417. Aposto que seria de muito mais fácil construção, ainda mais agora que há CNCs.
Não precisaria de uma grande infraestrutura para fabrico de componentes metálicos e os canos poderiam ser importados da Alemanha para reduzir os custos e garantir a qualidade (uma máquina de fabrico de canos por martelagem a frio é um excelente equipamento - quanto a mim essêncial para um estado soberano) e os polímeros ficariam a cargo da nossa indústria de moldes, de nível mundial.

Porquê uma arma tipo AR15 accionada a pistão?
Estudem a sua construção e modularidade e depois digam-me alguma coisa...
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 26, 2005, 01:02:49 pm
Luso

e se a gente montava uma empresa de fabrico de G3 made in Portugal?

exemplo=Mauser Vergueiro?

sociedade Luso e Miguel  com capitais privados....

produtos=
Armas G3MP(Modernizadas Portugal)
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 01:36:43 pm
Citação de: "Miguel"
Luso

e se a gente montava uma empresa de fabrico de G3 made in portugal?

exemplo=Mauser Vergueiro?

sociedade Luso e Miguel  com capitais privados....

produtos=
Armas G3MP(Modernizadas Portugal)


A Mauser Vergueiro foi fabricada pela Deutsches Waffen und Munition (DWM), em Berlim, não em Portugal.

Esses constratos são dados aos trutas. E depois a lei exige uma série de tralhas que colocam o trabalho apenas ao alcance de alguns capazes de investir. Depois o Estado é mau pagador e inconstante. Um péssimo cliente.
Há é tecnologia, conhecimentos e materiais. Não há é vontade política e/ou capital de risco. Provavelmente se uma empresa se decidisse a fazer tal trabalho talvez as coisas se proporcinassem.
Depois há o licenciamento industrial, alvarás, etc. Daqui a 10 anos a correr bem estaria uma fábrica destas a laborar, para nós, aprendizes de feiticeiro.
O triste é que aposto que há serviços do Estado que aposto que poderiam fazer isto. Mas repito não há interesse, nem gosto.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 26, 2005, 02:21:35 pm
capital de risco podia-se resolver :wink:

 8) luso vamos?

a empresa smith & wesson, começou assim? uns apaixonados...
Título: Empresa
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2005, 02:40:11 pm
1º é melhor entrarem em contacto com alguns "democratas" e "combatentes da liberdade" em áfrica, fazem um estudo de mercado e depois...
Título: Re: Empresa
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 03:13:44 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
1º é melhor entrarem em contacto com alguns "democratas" e "combatentes da liberdade" em áfrica, fazem um estudo de mercado e depois...


O Cabeça de Martelo é que sabe! :D
É assim mesmo, Miguel...
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 03:15:09 pm
Citação de: "Miguel"
8) luso vamos?


Isso é proposta que se faça???
Está me estranhando? :wink:
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 26, 2005, 03:33:05 pm
Citação de: "Luso"
Repito: segundo bocas que "ouvi" algures, a maquinaria teria sido vendida à Patriot Ordnance Factory dos Estados Unidos, empresa que aliás fabrica um upgrade da M16 muito interessante.

Upgrades da G3 poderão ser feitos aqui desde que se resumam a montagem de componentes importados e acabamentos.
Proponho uma heresia: construir aqui uma versão da HK417. Aposto que seria de muito mais fácil construção, ainda mais agora que há CNCs.
Não precisaria de uma grande infraestrutura para fabrico de componentes metálicos e os canos poderiam ser importados da Alemanha para reduzir os custos e garantir a qualidade (uma máquina de fabrico de canos por martelagem a frio é um excelente equipamento - quanto a mim essêncial para um estado soberano) e os polímeros ficariam a cargo da nossa indústria de moldes, de nível mundial.

Porquê uma arma tipo AR15 accionada a pistão?
Estudem a sua construção e modularidade e depois digam-me alguma coisa...


Luso pelo que sei a maquinaria da G3 foi vendida a este tipos: http://www.jldenter.com/
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 03:38:45 pm
Tens toda a razão, Noute: a POF é apenas distribuidora dos produtos JLD. Obrigado pela correcção. :G-Ok:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 07:48:25 pm
Se um guarda mão com três trilhos picatinny ficarem aí por uns €120 se comprados em quantidade + €10 para um novo manípulo + €35 para uma coronha nova €5 para um punho novo + trilho picatinny €40 +€15 + miras metálicas p/picatinny €60

Total: €285

Trabalho: desmontar a arma; verificação, calibragem de peças e substituição das gastas, cortar a alça de mira; soldar os trilhos picatinny +  acabamentos, jacto de areia, limpeza, desengordurar; fosfatar; aplicação de acabamento de resina de poliuretano, verificar o acabamento; prova de tiro e regulação de miras; registar a arma = ?

Extras: instrumentos de medida; ferramentas; bitolas especiais; munições

Pode ficar por quanto? €450?
Valerá a pena?
Talvez valha a pena para fazer um restauro total mas não um upgrade, a menos que este upgrade evite a compra de armas novas, mais caras.
Título:
Enviado por: komet em Novembro 26, 2005, 08:41:26 pm
Citar
Talvez valha a pena para fazer um restauro total mas não um upgrade, a menos que este upgrade evite a compra de armas novas, mais caras.

Não as andaram a vender para peças a preço de chuva aps americanos?

Tsc tsc  :roll:
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 26, 2005, 10:44:20 pm
Outra coisa: as tropas no activo tem armamentos que até para elas são insuficientes. E para nós, reservistas?
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 26, 2005, 11:22:07 pm
temos 200 000 G3 deve chegar Luso :!:
Título:
Enviado por: [Mumia_] em Novembro 28, 2005, 12:39:21 pm
bom... vejo muita coisa falada... eu fal por mim... passar a G3 pra 5.65 ?? epa deixem-na tar quietinha...  :o  qd veem o tamanho da nossa muniçao e dizem logo "sniper... ohhh sniper..."  :cry:

abraços
Mumia 8)
Título:
Enviado por: NotePad em Novembro 28, 2005, 02:32:51 pm
O mumia parece que tu tb nao gostaste muito da 543!  :lol:  e incrivel apanha agua, encrava, apanha po, encrava, apanhar areia, encrava, apanha ar, encrava....
Título:
Enviado por: Luso em Novembro 30, 2005, 12:30:22 am
Estamos na vanguarda e não fomos em cantigas nem em frescuras! 8)

Citar
The Strategy Page
November 15, 2005
Little Bullets Lose Respect

The U.S. Army's cancellation of the XM8 (a replacement for the M16)
reflects disenchantment with the 5.56mm round, more than anything else.
While the 5.56mm bullet was OK when used in an automatic weapon,
it is much less useful when you have so many troops who know how to
shoot, and can hit targets just as easily with single shots. In addition to
better shooting skills, the troops also have much better sights, both for
day and night use. It's much more effective to fire less often, if you have
troops who can do that and hit what they are shooting at with the first
shot. Most American troops can.

Moreover, the 5.56mm round is less effective in urban fighting, where you
often want to shoot through doors and walls. The 5.56mm round is not as
effective at doing this as is the heavier 7.62mm bullet. And the troops have
plenty of 7.62mm weapons available, in order to compare. There is the M240
medium machine-gun. While this 7.62mm weapon is usually mounted on vehicles,
it is often taken off and used by infantry for street fighting. Lots of
1960s era 7.62mm M14 rifles have also been taken out of storage and
distributed. While used mainly as sniper rifles, the snipers do other work
on the battlefield as well, and the troops have been able to see that the
heavier 7.62mm round does a better job of shooting through cinder block
walls, and taking down bad guys with one shot. Too often, enemy troops
require several 5.56mm bullets to put them out of action.

In a situation like that, it makes more sense to carry a heavier round. The
question is, which one? The army has been experimenting with a 6.8mm round,
but now some are demanding that the full size 7.62mm round be brought back.
There are M16 type weapons that use the full size 7.62mm round (and the
lower powered AK-47 7.62mm round). The new SOCOM SCAR rifle can quickly be
adapted to using all of the above by swapping out the barrel and receiver.
Could be that the Army is going to wait and see what SOCOM decides to do.

The other big complaint about the M16 is it's sensitivity to fine dust, as
found in Iraq and, to a lesser extent, Afghanistan. This stuff causes the
rifle (and the light machine-gun version, the M243), to jam. Troops have to
be cleaning these weapons constantly. Another problem with the M243 is that
most of the ones in service are very old, and in need of a replacement (with
new M243s, or a new weapon design.) The XM8 solved much of the "dust
sensitivity" problem, but part of the problem was the smaller round.

A decision on the Army's new assault rifle will probably come sooner, rather
than later, because the troops fighting in Iraq and Afghanistan are making a
lot of Internet noise over the issue.


A ironia disto tudo: os Cámones gastaram $$$$$$$$$$$ e nós, para obtermos o mesmo resultado?
Ainda se vai constatar que nada é mais stealth que a D. Fernando e Glória!
Título:
Enviado por: Normando em Dezembro 06, 2005, 08:56:59 pm
Citar
Moreover, the 5.56mm round is less effective in urban fighting, where you often want to shoot through doors and walls. (...) There is the M240 medium machine-gun. While this 7.62mm weapon is usually mounted on vehicles, it is often taken off and used by infantry for street fighting. Lots of 1960s era 7.62mm M14 rifles have also been taken out of storage and distributed.


Isto é sintomático do desagrado que os soldados têm em relação ao cartucho de 5.56mm. Se eu estivesse no Iraque também tentaria arranjar uma espingarda M-14 (linda, linda!!!). No site da defensetech.org também se refere que, regra geral, os soldados e os marines preferem as armas da velha guarda - a M240, a M-14, a M2 de calibre 50, a pistola M1911A1 e a Barrett - e não curtem a M-16 (toleram mais a M-4), a M249 SAW e a pistola Beretta M9 de 9mm.
Título:
Enviado por: emarques em Dezembro 07, 2005, 12:20:04 am
Citação de: "Luso"
Estamos na vanguarda e não fomos em cantigas nem em frescuras! 8)

Estaríamos na "vanguarda" se o governo cancelasse o concurso de substituição da G-3. Se não o fizer, vamos estar onde sempre estivemos, com uma geração de atraso (ou então compram-se armas novas que vão para os armazéns e continua-se a usar as velhas).
Título: G3.
Enviado por: tsahal em Dezembro 07, 2005, 12:29:18 am
A maquinaria da INDEP que por sinal estava nova visto que tinha sido adquirida ha pouco tempo foi vendida a Espanhola Santa Barbara que utiliza a mesma na construcao da G36 e nao a empresa referida no forum. Se o MDN tivesse escolhido as armas apresentadas pela empresa Israelita, esta oferecia como contrapartida a fabricacao da sua arma de assalto em Portugal. Assim vamos comprar armas a Espanha.
Título:
Enviado por: papatango em Dezembro 07, 2005, 01:14:48 am
A verdade é que a INDEP, não conseguia vender um cartucho.
a maquinaria era recente, mas produzia o mesmo produto que se fabricava há 30 anos (refiro-me às máquinas que fabricavam munição 7.62).

A venda foi efectuada em 2004, ainda era P.M. o sr Manuel Barroso (não sei se alguém conhece).

Mas a realidade é a que é.
Se as nossas fábricas não são capazes de exportar, o nosso mercado não é pura e simplesmente suficiente. Ficamos à espera que venham as encomendas do estado, e sem elas, parece que o mundo acabou.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NotePad em Dezembro 07, 2005, 02:22:24 am
...
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 07, 2005, 02:27:36 am
Um pouco off-tópic do assunto G3, mas abordando a eficácia da munição 7,62mm, vejam...
http://www.strategypage.com/gallery/articles/military_photos_20052123.asp
vejam o video associado a este link e apreciem o poder de fogo de um héli equipado com uma Gatling Gun,...com munição 7,62mm.

ps. "explorem" este site tem muitas coisas engraçadas...
Título:
Enviado por: [Mumia_] em Dezembro 07, 2005, 02:54:18 am
ai ai saudads th eu da mh G3... de a ouvir cantar... :D 7.62mm pra smp:P
Título:
Enviado por: [Mumia_] em Dezembro 07, 2005, 02:55:09 am
DESCULPEM!!!

correçao:

ai ai saudades tenho eu da minha G3... de a ouvir cantar...  7.62mm para sempre:P
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 07, 2005, 10:11:23 am
Citar
A verdade é que a INDEP, não conseguia vender um cartucho.


Não é correcto.
Há tempos atrás a INDEP decidiu entrar no negócio das munições para o mercado civil e entrou no nicho de mercado que procura munições para armas militares obsoletas e raras (7.5 MAS, 7.5 Suiço, etc). Teve no entanto alguns problemas de qualidade, não no que se refere aos componentes em si mas ao carregamento dos mesmos que os tornava menos potentes e menos confiáveis quando utilizados em armas semi-automáticas). A estratégia foi muito inteligente mas não soube tirar partido da excelente reputação da qualidade das nossas munições militares vendidas como surplus e fabricadas durante o Estado Novo até ao início da década de 80.
Creio que a marca INDEP ainda existe comercialmente e fornece uma série de produtos fabricados na Europa dita de Leste (Eslováquia? Croácia?).
Título:
Enviado por: TOMKAT em Janeiro 08, 2006, 10:01:58 am
Acerca da substituição da G3 e da alteração de calibre...
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg207.imageshack.us%2Fimg207%2F2643%2Fcalib28ex.png&hash=772875170794f8a26bd8435b32c5b47a)

Nós a querer mudar para 5.56mm, e parece cada vez mais evidente a previsível mudança dos americanos para calibres maiores.

Desconheço os custos de um up-grade da G3 mas não sairá mais barato esse Up-grade, à aquisição de armas novas de um calibre que pelo maneira como os novos tipos de conflitos estão a decorrer, se está a mostrar inadequado?

No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 08, 2006, 11:08:06 am
Citação de: "TOMKAT"
No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.


Tomkat, eu também sou apologista dessa independência, mas também me pergunto: em que situação isso se justificaria?
Numa situação de embargo?
E porque é que seríamos embargados?

E depois o fabrico de munições para armas ligeiras implica a produção e transformação de matéria prima, incluíndo projécteis, estojos, pólvora e escorvas. Haverá economias de escala?
Não será mesmo melhor compar copiosas quantidades de munição a países que oferecem produtos de qualidade e a menor custo?
Mas repito: pessoalmente apostaria num caminho de independência progressiva ao nível tecnológico de defesa, mas isso traduziria uma acção que teria que ver com questões estratégicas para o País.

Quanto ao calibre:
Neste momento pondero uma futura aquisição de mais um brinquedo e estou à espera dos acontecimentos.
Factores:

- Aplicação de tecnologias disruptivas: pensa-se novamente em munição caseless ou telescópica;

- Surgimento de novos calibres;

- O 6.8 SPC parece não ir a lado nenhum;

- O 6.5 Grendel tem a potencialidade de substituir o 7.62x51 e o 5.56x45 mas não parece descolar devido a copyrights e coisas do género...
(pessoalmente é o meu favorito). Imagine também o que seria substituir modificar todas as metralhadoras médias;

- Os países NATO não estarão muito interessados em fazer investimentos para resolver problemas que para eles não são prementes. Alguns deles fizeram a transição à menos de uma década para o 5.56 e agora não vão mudar. Outros nem sequer o fizeram (nós, Noruega);

- Por mim, a solução mais realista - apesar de tecnicamente ser menos capaz, é a adopção da munição 5.56 MK262Mod1 de 77grains.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Janeiro 08, 2006, 11:35:23 am
Citação de: "Luso"
Citação de: "TOMKAT"
No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições em quantidade mais que suficiente para satisfazer as nossas necessidades.

Tomkat, eu também sou apologista dessa indepêndência, mas também me pergunto: em que situação isso se justificaria?
Numa situação de embargo?
E porque é que seríamos embargados?
...


Luso faltu um "já" à minha frase para lhe dar o sentido que qeria.
"No mínimo devemos ter capacidade instalada de fabricar munições...."

A munição 7.62mm não é (era) fabricada em Portugal?
Ou já venderam os equipamentos para algum sucateiro...?
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 08, 2006, 12:55:14 pm
Não faço a mínima ideia Tomkat. Todavia já li rumores que a marca INDEP comercializa munições fabricadas no Leste. É a tal questão do preço dos consumíveis...
Todavia creio que seria possível continuar com a exploração de nichos de mercado com a fabricação para o mercado civil de componentes e / ou munições carregadas nos novos calibres emergentes e nos velhos militares obsoletos, inclusive com desenvolvimento de cargas melhoradas para estes últimos. Ou seja: apostar na inovação e exploração de nichos de mercado de modo a manter a capacidade de fabrico de munições militares. Prevejo também que seria interessante aproveitar as mais valias que ainda temos a nível tecnológico para começar a produzir munições não guiadas mas de detonação inteligente, mas a preços mais baixos. É um sector estratégico que não convém que vá para a Ásia, não é verdade?
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 17, 2006, 11:22:53 pm
Ando recentemente a fazer umas continhas...

Proponho a construção e montagem em Portugal disto:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fphotos.imageevent.com%2Fsmglee%2Fcltactical%2FSAR05-035.jpg&hash=36a9c707123f3d29a55ad4c43768a8fd)

AR15 acionada a pistão. Precisão da AR15 e confiabilidade da AK47.
Pode-se começar a produzir coisas destas se alguém quiser em menos de um mês.
Um cano em .300 Whisper e obtem-se balística (energia) melhores que a melhor 5.56 e supera o novo 6.8 a partir de determinada distância.
Apenas é preciso mudar o cano.
.300 Whisper subsónico é muito interessante e eficiente.

Pode não ser preciso um orçamento gigantesco!
Título: Forum
Enviado por: tsahal em Janeiro 17, 2006, 11:31:34 pm
Alguem sabe o link do outro Forum?

Obrigado
Título:
Enviado por: Wildcard_pt em Janeiro 20, 2006, 01:27:39 am
Luso, a arma que colocou não é algo do estilo da SR-47??
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=1204&postdays=0&postorder=asc&start=0
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 20, 2006, 04:16:34 am
Não, Wildcard. O que esta tem de diferente é o funcionamento por pistão.
A M16 é acionada pela força dos gases das munições que são lanaçados directamente sobre o carro do ferrolho e outros mecanismos. O sistema original "auto-suja-se" e este não.
Todavia, já que fala do 7.62x39 na M16 falo-lhe de algumas coisas:

1.º O sitema MGI

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2FMGI20Lower.jpg&hash=532a4573d5103b1824fd69b3b7e5887e)

Veja como se podem adaptar "bocas" para carregadores de diferentes tipos: tanto para a AK ou M16 standard

2.º O sistema de pistão Patriot Arms Factory (o que me parece o mais robusto, prático e simples dentro do género)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pof-usa.com%2FP-416%2F4.jpg&hash=1c97ce39c2f2ed0b8c3b244dc14c1714)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pof-usa.com%2FP-416%2FGas%2520Piston%2520Parts%25202.jpg&hash=0f59e20980caaed68d5bc90409ba76e2)

3.º O cartucho .300 Whisper. Tão potente como o 7.62x39 (e mais que o 5.56 MK262). É mais potente que o novo 6.8 SPC a partir dos 500m (bala Nosler 125 BTp) e só precisa de uma mudança de cano! E os estojos são os do 5.56 com transformações na gola.
Além disso é muitíssimo eficiente quando utilizado com munição subsónica e silenciadores. Nisto até dá "calcinhas" até ao 7.62x51 NATO subsónico.
Não é um calibre "perfeito" como o 6.5 Grendel, mas é muito, muito prático e realista.

Há meses atrás olhava para a M16 com desdém, mas agora pergunto-me se, com estas alterações (e mesmo mantendo o calibre NATO) não será mesmo a melhor que G36, SIGs e companhias limitadas.

O que a iniciativa privada não é capaz de fazer...
Título:
Enviado por: Janus em Janeiro 23, 2006, 07:05:20 pm
Mais uma vez tenho que concordar com o Luso.  Sempre fui da opiniao que a "familia" M-16 ainda tem muito a dar, apesar da sua idade.  E um sistema extremamente versatil.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 06, 2006, 09:42:35 pm
A quem de direito deixo aqui mais umas coisinhas. Pelos vistos, o 5.56 é para durar.

Espingarda

Citar
FBO DAILY ISSUE OF FEBRUARY 05, 2006 FBO #1532
SOLICITATION NOTICE

10 -- 5.56mm Carbine Weapon
Notice Date
2/3/2006
 
Notice Type
Solicitation Notice
 
NAICS
332994 — Small Arms Manufacturing
 
Contracting Office
TACOM - Rock Island, ATTN: AMSTA-AQ-AR, Rock Island Arsenal, Rock Island, IL 61299-7630
 
ZIP Code
61299-7630
 
Solicitation Number
W52H09-06-R-0195
 
Response Due
2/21/2006
 
Archive Date
4/22/2006
 
Small Business Set-Aside
N/A
 
Description
The U.S. Army TACOM-Rock Island, Rock Island, IL 61299, on behalf of the Program Manager for Soldier Weapons (PM-SW), has a requirement for a non-developmental carbine that is capable of firing U.S. standard M855 and M856 ammunition. The acquisition will be a capabilities based competition to a performance requirement, not a detailed design technical data package. The Carbine shall demonstrate a minimum of 3,800 Mean Rounds Between Essential Function Failure (MRBEFF) for Class III malfunctions (i.e., for non-operator correctable malfunctions which cause the loss of essential functionality) and a minimum of 600 MRBEF F for Class I and II malfunctions combined (Class I malfunctions are operator clearable within 10 seconds, whereas Class II malfunctions require more than 10 seconds but less than 10 minutes to clear but can be corrected by the operator with available equi pment). Mil-Std-1913 rails shall be incorporated on each weapon, and each weapon shall be compatible with currently fielded sighting, aiming and illuminating devices enabling the warfighter to rapidly and effectively engage stationary and moving targets both with reflexive fire at close ranges, and with precision fire out to the maximum effective range of 500m. These devices include but are not limited to: the M68 Close Combat Optic, the AN/PEQ-2A, the AN/PAQ-4B/C, the AN/PAS-13, the AN/PVS-14, and the AN/PVS-4. In addition each Carbine must be compatible with the M203 under-barrel 40mm Grenade Launcher. A properly zeroed Carbine shall enable a warfighter firing from the prone position to engage E-type silhouettes and hit each target 15 out of 30 rounds from 300m. The Carbine shall have a sustained rate of fire greater than or equal to 45 rounds per minute without degrading reliability. The weight of the Carbine shall be no more than 6.5 lbs, unloaded. The Carbine shall have a minimum barrel life of 10,000 rounds. All Proposals will include written submissions and test (bid) samples, both will be due 30 days after Solicitation release. A pre-solicitation or a pre-proposal conference may be conducted at a later date (to be determined). The offeror shall submit seven (7) complete weapon systems, along with sufficient spare parts, to the Government for bid sample testing no later than the closing date of the solicitation. Should an offerors bid samples pass through the initial and subsequent screening criteria, the samples will be evaluated with live fire to demonstrate the weapons ability to meet the system requirements. The winning offeror will be awarded a contract for test quantities with options for Low Rate Initial Production and Full Rate Production. Subsequent to the production of LRIP quantities, the Government may award multiple Full Rate Production (FRP) options to the winning offeror (up to 200,000 total weapon systems if the total number of options are exercised). Production in the United States/Canada will be required for the majority the FRP quantities. In addition to meeting the requirements above, characteristics that are being considered for evaluation include Reliability/Durability and Cost. Information contained in this pre-solicitation notice is subject to change prior to final Solicitation. A Request for Proposal (RFP), W52H09-06-R-0195, will be posted on the TACOM-Rock Island Acquisition Center website located at: https://aais.ria.army.mi (https://aais.ria.army.mi) l is planned for release on or about 20 March 2006. Proposals, along with seven (7) bid samples, are required to be delivered within thirty (30) days from the date the RFP is released. Point of contact for this requirement is Teresa Stottlemyre, Contract Specialist, AMSTA-LC-CSC, BLDG 110, Rock Island Arsenal, IL 61299, email: http://procnet.pica.army.mil (http://procnet.pica.army.mil) is planned for release on or about 20 March 2006. Proposals, along with seven (7) bid samples, are required to be delivered within thirty (30) days from the date the RFP is released. Points of contact for this requirement are: Jennifer Aber, Contract Specialist, AMSTA-AQ-APD, BLDG 10, Picatinny Arsenal, NJ 07806-5000, email:jaber@pica.army.mil, telephone number: 973-724-4113 or Patricia Nickells, Contracting Officer, email: http://procnet.pica.army.mil/dbi/Downlo ... -06-R-0488 (http://procnet.pica.army.mil/dbi/Download/GoGetSolicitation.cfm?SolNum=W15QKN-06-R-0488))
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 10, 2006, 11:09:36 pm
A Smith & Wesson lançou no Shot Show 2006 a sua carabina M4 e até a Colt já tem o seu modelo de AR15 com "motor" a pistão...
Não está morta, não senhor.