Enviado por: jontaed em Setembro 19, 2005, 03:54:46 pm
Mas a razão que coloco este tópico é porque gostaria de entrar para o Exército Portugues mas tenho ainda muitas dúvidas, que espero que me sejam esclarecidas neste forúm.
1º-Fui operado à 1 ano e meio a um problema no peito (ao esterno propriamente), mas não sei se é razão para ficar excluído ou nao na junta médica. E já agora consigo efectuar todas as provas físicas pedidas nas provas de ingresso.
2º-Os psicotécnicos o que são? São muito dificeis?
3º-É muito puxado os diversos cursos? Ou fazem-se bem?
Por agora axo que é tudo.
Desde já agradeço uma resposta.
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 19, 2005, 04:45:12 pm
Agora vamos lá falar sobre as suas dúvidas. Em relação à sua saúde, como é que te sentes? Consegues correr, fazer flexões, abominais, etc? Se sim e se não ficaste com nenhuma sequela, então vai em frente se realmente quiseres ir para o exército. Para saberes o que são testes psicotécnicos vai a uma biblioteca e pede um livro de testes psicotécnicos. Qual é a tua escolaridade? Se tiveres pelo menos o 11º ano acho que ainda podes chegar à classe de sargentos (pelo menos no meu tempo era assim. Se não tiveres, então não te preocupes que para praças tanto faz teres 20 valores como 0, que entras à mesma. Agora se quisesses entrar para a Força Aérea ou Marinha a história já seria um pouco diferente!
Em relação à dificuldade da instrução...bem é relativo. Se fores para uma unidade de infantaria ou Forças Especiais, prepara-te para muita f#"$% ! Se fores para outras armas e/ou especialidades faz-se relativamente bem!
Enviado por: NBSVieiraPT em Setembro 19, 2005, 04:47:39 pm
1º--> As avaliações médicas são muito rigorosas, mas talvez não detectem essa "anomalia". Pergunte ao seu médico ou faça como eu e tire um raio-x ao peito :P)
E quanto às provas, tente fazer acima do que eles pedem para ter mais hipoteses para entrar. Senão era muito fácil ;)
Mas boa sorte para o que seja que escolha... e honre a nossa Pátria o melhor que puder
NBR Out!
Enviado por: jontaed em Setembro 29, 2005, 02:57:51 pm
quanto as sequelas que perguntou o cabeça_de_martelo tenho um cicatriz mesmo a meio do peito o que a torna impossivel de "camuflar", mas a parte disso sinto me bem e fisicamente a operação nao alterou o meu desempenho.
NBR pelas cicatrizes nota-se a operação mas pelas radiografias penso que nao pois a intervenção foi feita para colocar "tudo no sitio" por assim dizer lol
com o 12º posso ir directamente para Sargento (RC)? ALguem me poderia explicar melhor pff?
além disso que especialidades existem no exercito? é que ja procurei em muito sitio, mas são sempre uma pouco inconclusivas as minhas buscas.
obrigado pelas vossa atenção
Enviado por: Artífice em Outubro 25, 2005, 11:47:02 pm
Se esse problema apenas tem efeitos estéticos e nenhum médico impôs qualquer tipo de limitação no que respeita à parte física, então não há problema nenhum !!! Força nisso !!!
- Psicotécnicos são testes que visam despistar qualquer tipo de problema psicológico, se o meu amigo não é nenhum serial killer então está à vontade, nem se preocupe em procurar saber q tipo de testes psicotécnicos vai realizar...
- O 12º Ano dá acesso ao curso de sargentos para contratados !
- A dificuldade entre testes para especiais e tropa regular é insignificante e só depende da VONTADE de cada um. Mas posso garantir que na tropa regular há dificuldades para todos os gostos, só depende da Arma ou Serviço para que entrar, pois, e respondendo à última pergunta, especialidades há de tudo, desde escriturário a artilheiro ou infante, passando pela manutenção dos materiais de viaturas ou armamento.
Não custa nada passar no centro de recrutamento do funchal e pedir informações...
Um àparte, fala-se tanto dos especiais e na guerra do golfo por ex: esses nunca realizavam uma missão sem apoio de fogos, enquanto que os tipos da manutenção e logística percorriam longos Kms no deserto sem sequer um carro blindado de escolta... Afinal quem são os especiais???
Enviado por: komet em Outubro 26, 2005, 12:14:00 am
Enviado por: Artífice em Outubro 26, 2005, 12:25:24 am
Enviado por: balburdio em Outubro 26, 2005, 06:39:24 pm
Citação de: "Artífice"
- Sim, com o objectivo de Determinar o QI, por ex: mas também... fobias, problemas psíquicos, psico-motores, daltonismo, entre outros, pretendendo-se no final ter um perfil Psicológico-motor do indivíduo o mais completo possível !
Estão a começar a ir pelo caminho certo.
Os testes psicotécnicos, como o nome indica, destinam-se a avaliar o candidato a nível psicológico e a nível das capacidades técnicas.
Não servem apenas para detectar problemas psicológicos, mas para avaliar factores e características psicológicas como resistência ao stress, capacidade de integração num grupo, disciplina, obediência, fobias, etc.
Existem ainda alguns testes fisiológicos para avaliar as condições físicas de base e eventuais anomalias do candidato (Não confundir com testes físicos, é diferente).
Quanto ás provas de carácter técnico destinam-se a avalir as capacidades "cerebrais" digâmos, do candidato. Incidem sobre áreas como a compreensão verbal e escrita, raciocíniológico e mecânico, visão espacial da realidade, etc.
Um bom conselho é obter alguns livros sobre testes, que explicam e apresentam mesmo exemplos para praticar.
Quanto ao problema da cirurgia, é tão simples como ires ao teu médico especialista e pedires-lhe um relatório médico. Se na verdade não existe nenhum problema, não é o médico da inspecção militar que vai contradizer o especialista.
Posto isto vamos aos cursos.
No formulário de candidatura:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... DATURA.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/download/FORMULARIO_DE_CANDIDATURA.pdf)
escolhes a categoria profissional a que te candidatas(oficial, sargento ou praça) a área funcional (pára, comando, OE, etc.) e a área geográfica de prestação de serviço.
Para cada opção tens um conjunto de pré-requisitos.
Para mais informações vai ao site do exército:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... sp?stage=1 (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/allbrowsers/asp/projufaq.asp?stage=1)
e ao da ESE
http://www.ep-sargentos-exercito.rcts.pt/ (http://www.ep-sargentos-exercito.rcts.pt/)
Tb podes concorrer à academia militar, desde que até 31 Dezembro não completes 22 anos.
Enviado por: comanche em Setembro 11, 2007, 06:21:14 pm
Citar
O Exército português está a realizar uma operação de charme na estação de metro da Trindade, no Porto, para promoção e divulgação do serviço militar em regime de contrato, uma iniciativa que no primeiro dia atraiu muitos curiosos.
"A próxima paragem é no Exército!" é o nome desta acção, desenvolvida em parceria com a Metro do Porto, que decorrerá naquela estação até segunda-feira.
Esta acção do Exército inclui uma mostra de viaturas militares, designadamente um auto blindado V150, um Hummer blindado, um Land Rover com míssil e uma viatura que é lançada de pára-quedas, bem como demonstrações de escalada e slide, duas actividades radicais que os transeuntes também podem experimentar.
Na primeira manhã desta acção de charme muitos foram os curiosos que entraram e saíram das viaturas, trocaram umas palavras com os militares presentes e aproveitaram o momento para tirar umas fotografias àquele aparato militar.
Em declarações à Lusa, o tenente-coronel Rui Ribeiro, da Direcção de Obtenção de Recursos Humanos, disse que esta iniciativa insere-se num conjunto de actividades que o Exército tem vindo a desenvolver com o objectivo de promover e divulgar a prestação de serviço em regime de contrato.
A acção pretende dar a conhecer aos jovens, com idades entre os 18 e os 24 anos, as informações relativas à adesão neste ramo das Forças Armadas.
De acordo com os dados divulgados pelo responsável, desde o início do ano e até agora, o Exército já realizou mais de 600 actividades de divulgação, entre acções de rua (200), acções em escolas (200), palestras em centros de emprego (150) e presenças em feiras vocacionais (75).
Na sequência destas acções, o Exército recebeu 3250 candidaturas para praças e 300 candidatos a oficiais.
"Recebemos cerca de seis mil candidaturas por ano", disse o oficial, acrescentando que o candidato tipo tem entre 18 e 20 anos, terminou o 10º ou o 11º ano de escolaridade e procura mais formação.
"São jovens, na sua maioria do sexo masculino (70 por cento), que querem continuar os estudos, ingressar nos quadros permanentes e nas forças de segurança", tipificou o tenente-coronel.
Daniel Lage, de 20 anos, é um dos candidatos tipo que esta manhã foi conhecer in loco o Exército junto dos militares presentes no exterior daquela estação do metro.
"Tive conhecimento desta acção através da página da Internet do Exército e hoje vim cá saber algumas coisas", disse.
Daniel sempre teve "fascínio pelo Exército" e pretendeu hoje "tirar dúvidas para, se possível, nele ingressar".
"O meu objectivo é seguir os estudos através da vida militar", afirmou considerando que o ingresso no Exército é uma "boa alternativa" de emprego, nos dias que correm.
Em regime de contrato, um praça (soldado) recebe mensalmente 613,74 euros, sendo que durante as cinco semanas de formação tem direito a 185,53 euros.
Ricardo Silva, de 23 anos, passou à reserva quando foi chamado à inspecção militar, mas gostava de ter experimentado a tropa.
"Eles não gostaram de mim", gracejou, confessando, no entanto, que gosta da tropa.
"Trabalho no metro e vi que tinha a possibilidade de ver estes carros aqui a partir de hoje", disse o jovem, que entrou de seguida em amena cavaqueira com o 2ºCabo Rocha, no Exército há seis anos e meio.
O cabo, 25 anos, ingressou no Exército quando a tropa era ainda obrigatória e foi permanecendo, renovando o contrato.
Está de saída dentro de meio ano, porque o contrato acaba e não deseja candidatar-se à Escola de Sargentos, mas admite que vai abandonar a carreira militar com muitas lembranças.
"Passei aqui bons tempos, levo daqui muitas recordações e muitos amigos", afirmou o militar.
Maria Ester Boaventura deslocou-se à Trindade muito cedo, antes ainda de começar a operação de charme, porque o seu afilhado, de oito anos, desde segunda-feira que só pensava em fazer a escalada e o slide ali instalados.
"Tu tens que me deixar ir lá", pediu o Bruno à madrinha, que confessou que o rapaz "quase não dormiu com a excitação".
Maria Ester até queria aproveitar o facto de estar na baixa do Porto para fazer umas compras, mas disse que "ele não quer sair dali".
"Aqui posso ver a tropa de verdade, é mais giro", frisou Bruno, que está de passagem pelo Porto enquanto não começa a escola, em Viana do Castelo.
No âmbito desta iniciativa, os jovens poderão ainda visitar gratuitamente o Museu Militar do Porto e o Regimento de Artilharia nº5, na Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia.
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 17, 2007, 05:07:47 pm
1- REDUZIR as Prestações Pecuniárias, para quem presta 6 anos em RC de 2 duodécimos para 1, sendo que quem entrar na função pública, não recebe qualquer tipo de prestação (violando-se desta forma a Lei do Serviço Militar);
2- REDUZIR o tempo de candidatura à função pública após a passagem à disponibilidade de 6 para 2 anos;
3- REDUZIR o tempo de abate à idade cronológica de 7 para 2 anos, em qualquer candidatura para a área pública (ninguém com bom senso percebe porquê);
4- REDUZIR o apoio para estudos superiores, após a passagem à disponibilidade, a 3 anos; se o curso for de 5 anos, tens que pagar o resto;
5- A CANDIDATURA AOS QP'S DOS RAMOS DAS FORÇAS ARMADAS e nos concursos para ingresso nos respectivos quadros de pessoal civil, os militares têm que ter 3 anos de serviço (ficam em pior condição que os candidatos civis) e após a passagem à disponibilidade só se podem candidatar durante 2 anos, ao contrário dos actuais 6 anos;
6- FIM DA EXCLUSIVIDADE DE ACESSO À GNR: os militares têm de cumprir 3 anos de serviço. Um civil candidata-se sem cumprir serviço militar;
O militar RV/RC, após a sua passagem à disponibilidade, pode candidatar-se só durante 2 anos, a não ser que esteja dentro da idade e omita que prestou serviço militar (grande incentivo!?);
7- Os SUBSÍDIOS DE PROTECÇÃO FAMILIAR só se passam a aplicar, durante a prestação do serviço militar; quando o militar passa à disponibilidade, independentemente da situação em que se encontre, mesmo desempregado, perde o direito a esse apoio elementar e tão essencial…
8- Onde está o crédito à habitação bonificado que a Lei do Serviço Militar prevê especificamente? O facto de ter acabado na generalidade dos casos, não quer dizer que a Lei tenha sido revogada.
9- Onde está a atribuição de fardamento, alojamento e alimentação, da forma incondicionada como prometia a Lei do Serviço Militar? O militar RV e RC paga o fardamento para seis anos de serviço e depois arruma-o no armário... Paga-se o mau alojamento e desde 2004, o rancho...
10- Onde está o subsídio para pagamento de propinas?
11- Alguém viu os alojamentos condignos?
12- Onde estão os protocolos com empresas públicas e privadas, tendo em vista a integração do militar no mundo profissional civil?
13- PERIGO: De que serve a assistência na doença se, à mínima distracção do militar RV e RC, e ainda que não curado, as Juntas militares despacham aquele como incapaz para a vida civil sem compensação? Infelizmente, é mais vulgar do que se possa pensar.
ESTE É O VERDADEIRO EXÉRCITO PORTUGUÊS - O SISTEMA DA CHICLETE: "MASTIGA" OS JOVENS DE PORTUGAL E DEPOIS DEITA FORA!...
Enviado por: jmg em Setembro 17, 2007, 10:30:31 pm
Não me parece que o seu post tenha ajudado em que quer que seja o camarada jontaed.
Se está frustrado com a instituição militar, não me parece que este seja o tópico indicado para fazer propaganda e desmotivar quem pensa em ingressar nas Forças Armadas.
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 18, 2007, 08:52:47 am
A ajuda nunca é demais quando fornecida numa base realista e prática. Infelizmente estas são as medidas nefastas que este Ministro da Defesa Nacional tenciona implementar, ao alterar de forma injusta e indignificante, os poucos incentivos ao RV/RC nas Forças Armadas que ainda funcionavam, porque os restantes são uma miragem. Ora se a intenção é a de erradicar a prestação do serviço militar em RV/RC, haja coragem política para o efectuar de uma só vez e não andem a "enganar" os jovens portugueses que já têm dificuldades de vida no seu próprio País, devido às políticas adoptadas por esta classe de "mercenários", que a meio do jogo alteram as regras a seu belo prazer, conforme lhes convém...
Enviado por: SLBFaNaTiC em Outubro 01, 2007, 09:26:14 pm
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 01, 2007, 09:32:41 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg52.imageshack.us%2Fimg52%2F6727%2F14la1.jpg&hash=dbdf104636af9c6b0c8a6a054c77fb26)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg52.imageshack.us%2Fimg52%2F4391%2F29sc.jpg&hash=f0bb15da20916416e3a43428e783ca23)
Fonte: http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/01/2S020A0000S00.pdf (http://dre.pt/pdfgratis2s/2006/01/2S020A0000S00.pdf) (página 1295 e seguintes)
Enviado por: SLBFaNaTiC em Outubro 01, 2007, 10:22:03 pm
Enviado por: Neofito em Outubro 02, 2007, 07:00:34 pm
E para a ESE com vista a entrar no QP?
Desculpem-me a confusão...
Enviado por: GinTonic em Outubro 02, 2007, 07:34:49 pm
Citação de: "Neofito"
Então já não se pode ser sargento RC com o 12º, agora é bacharelato no mínimo? Ou é só para quem entra directamente da vida civil?
E para a ESE com vista a entrar no QP?
Desculpem-me a confusão...
Para militares basta o 12º (para candidatos civis é que é necessário bacharelato):
Citar
2. REQUISITOS DE ADMISSÃO
(...)
c. Ter concluído o ensino secundário ou habilitação legalmente equivalente;
d. Ter a disciplina de Matemática para as Armas de Engenharia e Transmissões e para o Serviço de Material;
e. Ter realizado os exames nacionais, com classificação igual ou superior a 10,00 valores (100 pontos), nas disciplinas específicas:
(1) Para o Serviço de Medicina (Enfermagem): Biologia;
(2) Para os Serviços de Farmácia e de Diagnóstico e Terapêutica (Análises Clínicas e Fisioterapia): Biologia e Química;
(3) Para o Serviço de Diagnóstico e Terapêutica (Radiologia): Biologia e Física ou Química.
f. Para os candidatos que frequentam o último ano do ensino secundário, no ano do concurso, terem efectuado a inscrição na 1ª fase dos exames nacionais;