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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: papatango em Junho 29, 2005, 07:41:07 pm

Título: Opção radical: Acabar com a Força Aérea
Enviado por: papatango em Junho 29, 2005, 07:41:07 pm
No sentido de efectuar cortes, uma das opções (radicais, admito) seria mesmo acabar com a Força Aérea como ramo independente das Forças Armadas.

De facto, para manter 20 F-16 a voar, mais vale pura e simplesmente criar um Grupo de Aviação do Exército, com todos os helicópteros, aviões de transporte táctico (C-130 e Aviocar) e transferir os F-16 para o comando da Aviação Naval.

Claro que, num país como o nosso, este tipo de medidas é tão radical que sempre haveria gente a dizer "Isto não se pode fazer" ou então "Isto é impossível".

No entanto, num país com umas Forças Armadas pequenas, nada é impossível. Agora mesmo fala-se em unificar a instrução militar (o que faz imenso sentido porque o que se perde é muito menos que o que se ganha).

Há que mexer as coisas e abanar as consciências, porque há muita gente parada, sonolenta, e que não quer de maneira nenhuma deixar o tacho.

Mas é como referiu o Luso noutro tópico:
Também devemos discutir até que ponto a democracía resiste se os militares virem os seus interesses postos em causa.
No caso de haver uma reacção corporativa, então estaríamos a provar que mesmo o 25 de Abril, pode não ter sido mais nada que isso.

No entanto, eu quero acreditar que os militares se limitariam a cumprir ordens, ainda mais que, tais acções conduziriam a melhoras e racionalizações que estão a ser adiadas há decadas.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: fgomes em Junho 29, 2005, 07:52:55 pm
E porque não acabar pura e simplesmente com as Forças Armadas? E já agora deixarmos de ser independentes?
Toda a questão dos cortes orçamentais parte de uma permissa errada, exceptuando durante o consolado de Paulo Portas, mesmo em tempo de vacas gordas as FA's foram sempre sub-financiadas, portanto fazendo mais cortes, estamos simplesmente a acabar com elas em termos praticos.
Resumindo, UMA VERGONHA!!!!!
Título:
Enviado por: Miguel em Junho 29, 2005, 07:55:04 pm
e porque não se vende os Estadios de Futebol???? hein ?????

foi essa porcaria ke meteu a nação na decadencia!!!!!!!!!!!!!!

10 estadios novos heinnnnn!!!

 :G-bigun:

abaixo a Republica das Bananas
Título:
Enviado por: E-migas em Junho 29, 2005, 08:59:26 pm
Uma opção Radical seria Unificar as forças armadas!
FAP, Exército e Marinha como componentes e não como forças autónomas!
Título:
Enviado por: papatango em Junho 30, 2005, 11:59:51 am
Acabar com a Força Aérea, não quer dizer acabar com a capacidade de controlar o espaço aéreo.

O que acontece, é que temos uma estrutura com 7.000 a 8.000 homens, para operar 20 F-16, 6 C-130 e uma dúzia e meia de Aviocar, mais uns 20 helicópteros.

Para manter a Força Aérea como estrutura separada (um ramo das Forças Armadas) temos gastos que são inevitavelmente duplicados.

O problema, como sempre, são as corporações e a capacidade que estas têm de influenciar ou pressionar o poder político.

Lembro que por muito tempo, a marinha e o exército tiveram o seu corpo aéreo antes que se criasse a Força Aérea como ramo independente das Forças Armadas.

Quando se começa a considerar a possibilidade de ter meios aéreos nos vários ramos das F.A. então está-se a voltar atrás, numa decisão que teve como objectivo concentrar todos os meios aéreos num ramo das Forças Armadas, que foi criado para o efeito.

A unificação das Forças Armadas, com um comando único também é uma possibilidade interessante. Acabava com as divisões em ramos, raminhos, que ao longo dos anos se transformaram apenas em "arranjinhos".

As Forças Armadas, também têm vivido como a Função Pública, numa país podre. Ou seja:
Toda a gente sabe que as coisas estão mal, toda a gente sabe que isto acaba por chegar ao fundo, toda a gente sabe que não vai haver dinheiro para sustentar o actual nível de despesas, mas ninguém move uma pedra, com medo de levar com ela em cima.

Ainda ontem vimos os lideres da corporação dos Praças da Armada a dizer (por outras palavras) "Estamos de acordo com a resolução dos problemas do país, só não queremos é ser nós a contribuir".

Triste!
As corporações estão a mostrar a sua verdadeira cara. Vide caso da corporação dos professores, com quase 1500 professores a receber salário durante 14 meses, apenas para terem melhor capacidade para organizar greves. (um caso entre muitos)

======

De quem é a culpa?
=============

Miguel, reduzir os problemas aos estádios de futebol é um bocado simplista.

Os culpados da situação somos todos. A começar por mim, que em 1995 ajudei a eleger um senhor chamado António Guterres, que até pode ser muito boa pessoa, e honesto, mas que não teve a capacidade que se esperava para entender o país e agir em conformidade.

A partir de 1995, Guterres achou que o país tinha chegado a um patamar em que já era capaz de um crescimento sustentado da economia. Os anos Cavaco tinham privilegiado a economia, e agora, com Guterres era tempo para o "Social", e para o "Diálogo".

Infelizmente os portugueses acharam que diálogo era fraqueza, e começaram a pedir demasiado e o Guterres que até é bom tipo, foi um “mãos largas”.

Os problemas têm origem aí. Há que chamar os bois pelos nomes. No mesmo ano, foi eleito como presidente um senhor que dá pelo nome de Jorge Sampaio.

Também é uma pessoa bem intencionada, mas é apenas isso. Tem boas intenções, mas foi total e absolutamente incapaz de entender o país que lhe foi dado para que arbitrasse.

Como arbitro, ou juiz, Sampaio foi um fracasso. Mas os governantes quem os elegeu fomos nós.

Eu por mim digo:

MEA CULPA MEA MAXIMA CULPA.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Junho 30, 2005, 02:48:55 pm
Calma meus senhores. Nada de ideias mirabolantes. Não estamos numa situação de desespero. Estamos no ponto em que o país tem que mudar de estratégia, como já o fizemos antes e como muitos países já o fizeram a pouco tempo (Irlanda, Eslováquia etc.)

Não é o fim do mundo como muitos nos tentam fazer crer com fins inconfessáveis. Calma.

Na Venezuela há um provérbio popular que diz o seguinte: “o bom disto é o mau que está a ficar”, isto é, situação crítica obriga a solução e viragem imediata. É o nosso caso. Vamos conseguir e vamo-nos sair bem, foi e será sempre assim.
Título: Reformas
Enviado por: C. E. Borges em Junho 30, 2005, 02:57:24 pm
Uma coisa é certa :
Portugal não terá nenhuma outra oportunidade, como agora, de realizar reformas profundas e sérias que permitam encarar o futuro com tranquilidade e optimismo. A pergunta que fica - e não sei se não é dramática - é se temos, já hoje, e aqui e agora, os homens certos nos lugares certos para levar ávante essas reformas que obviamente também passam pelas FA. O escrutínio e o recrutamento das elites, na minha opinião, tem sido uma autêntica desgraça no nosso país ...
Título: Re: Reformas
Enviado por: alfsapt em Junho 30, 2005, 03:12:19 pm
Citação de: "C. E. Borges"
Uma coisa é certa :
Portugal não terá nenhuma outra oportunidade, como agora, de realizar reformas profundas e sérias que permitam encarar o futuro com tranquilidade e optimismo. A pergunta que fica - e não sei se não é dramática - é se temos, já hoje, e aqui e agora, os homens certos nos lugares certos para levar ávante essas reformas...


...mas os que estão nos lugares certos já lá tinham estado... mudaram algumas caras? e depois? onde está a diferença? nas medidas tomadas? na política de orientação? A única certeza é que no cumprimento das promessas não é!
Título:
Enviado por: Benny em Junho 30, 2005, 08:17:18 pm
Alguém acredita sériamente que existem políticos com capacidade (para não dizer outra coisa) para tomar decisões de fundo ou fazer reformas radicais?

As FA's vão continuar a definhar lentamente.

Os Generais e Almirantes continuarão a reunir-se com os ministros da defesa que se irão sucedendo, estarão sempre presentes em cerimónias de estado, envergarão belos uniformes de gala, ostentando medalhas, e existirão sempre uns militares para desfilar em parada.

Existirão sempre alguns meios operacionais (umas centenas de tropas de elite), uma guarda costeira e meia dúzia de aparelhos semi-operacionais.

Haverá sempre uns exercicios "para a fotografia do ministro vestido de camuflado", uma estrutura burocrática, quarteis, um monte de planos de reestruturação e reequipamento para mostrar à OTAN.

Mas isto não são Forças Armadas. Mas é isto que teremos. É isto que já temos.

Benny
Título: Renovar...
Enviado por: E-migas em Junho 30, 2005, 11:13:53 pm
As Forças armadas podem ser um força de paz e de guerra, mas também económica e de desenvolvimento!

Só precisam de vender bem o que realmente podem trazer ao país em tecnologia e poder negocial etc...

A Guerra é uma extensão da Politica de uma Estado como dizia Von Clausewitz!

É uma força motriz da sociedade...
Promove igualdade (basta ver o papel de emanciapação das mulheres no pós 2 GG)
Promove desenvolvimento tecnológico!
Promove diplomacia forte!

Mas precisamos de pessoas que consigam isto sem nos levar à ruína ou à Guerra!
Título:
Enviado por: jango em Julho 01, 2005, 06:40:14 pm
Como de costume já estamos a cair no oito ou oitenta, no exagero. É um disparate vir advogar o fim da força aérea ou das forças armadas...até há quem clame pelo fim de Portugal !!!!
O Brasil ( país com 180 milhões de habitantes !!!!)fez agora um longo concurso para afinal comprar apenas uma dúzia de caças usados (Mirage 2000), e o que é que eles mais têm além disso ?? A répública checa alugou ( ! )  14 ( ! ) Grippens.... e afinal é um país da dimensão territorial e demográfica do nosso. Outros exemplos existem que demonstram que os nossos 40 caças F16 não estão assim tão desfasados, para mais tendo em consideração que felizmente não temos nenhuma ameça que exiga uma corrida ás armas. Isso não significa que estamos bem. A verdade é  que o corte no orçamento da defesa foi longe de mais mesmo sabendo que os cortes na defesa têm sido cumuns em todos os paises europeus nestes ultimos anos ( será que os colegas do forum se esqueçeram disso ? ) Penso contudo que não devemos ficar surpreendidos, afinal esta é uma tipica medida de um governo de esquerda que sempre se sentiu desconfortável com os temas como a segurança e defesa ( vide mais uma vez o exemplo do nosso Presidente que depois da varridela de carcavelos foi para a cova da moura apelar para a  tolerância) e que preferem eliminar uns quantos aviões e submarinos e manter em vez disso os 1500 professores a organizar greves , como muito bem disse o papatango e os trabalhadores da STCP e da CARRIS na sua actividade favorita que é a de prepararem o seu próximo fim de semana prolongado graças a mais uma grevezita de sexta Feira, e enfim a milhares e milhares de funcionários públicos com boas regalias e pouco trabalho que enxameiam por esse país fora...  mais uma vez concordo com o Papatango...MEA CULPA MEA GRANDE CULPA..!! também fui um dos que votei no Guterrez no seu primeiro governo, mas fiquei vacinado...jamais votarei num partido de esquerda...prefiro votar em branco!!!!
Título:
Enviado por: emarques em Julho 01, 2005, 11:11:50 pm
Citação de: "jango"
Como de costume já estamos a cair no oito ou oitenta, no exagero. É um disparate vir advogar o fim da força aérea ou das forças armadas...até há quem clame pelo fim de Portugal !!!!

Não achei a ideia tão descabelada. Temos umas forças armadas pequenas, e não há nada que vá mudar isso. E ter toda a estrutura de um ramo das forças armadas para uma força que poderia ser distribuída pelos outros ramos sem perda de eficiência poderia reduzir as despesas correntes. Seria um pouco voltar à estrutura de antes da Segunda Guerra Mundial, em que parte da aviação pertencia ao Exército, dividida em "regimentos" de caça e "regimentos" de bombardeio, e parte à Marinha. O que é que se ganha em ter um ramo para a aviação, se ainda por cima se vão atribuír (ou já se atribuíram) meios aéreos aos outros ramos?

E uma proposta mais radical seria converter as forças armadas numa força mais coesa, em que se juntassem os três ramos num só. Estilo Força de Defesa Israelita, ou talvez o Corpo de Fuzileiros dos EUA. Simplesmente uma racionalização de meios, não uma forma de reduzir ou eliminar capacidade operacional.
Título:
Enviado por: C. E. Borges em Julho 02, 2005, 09:50:07 pm
Jango, em 1 de Julho 2005,
.
« (...) tendo em consideração que felizmente não temos nenhuma ameça que exija uma corrida às armas (...) ».
.
Depois do esforço de guerra no Ultramar, o nosso ideal colectivo tem sido só, e apenas, «emburguesarmo-nos». Um Ministro da Defesa de condição Militar, para animar as hostes, acho que seria uma excelente ideia.
Mas há mais - e pior - infelizmente. No «Expresso da Meia-Noite» de ontem, pôde ouvir-se o Presidente da PT telecomunicações explicar-nos a perda irreversível de conhecimentos em áreas tão importantes como a medicina tropical (éramos dos melhores entre os melhores), na grande área do Mar (construção naval, marinha mercante, pescas, etc, etc) ... tudo isto num tempo em que o Governo que aí está discursa acerca da sociedade do conhecimento ... são muitos anos de uma elite escrutinada à balda, incompetente e inimputável. É o que é. Não vislumbro nenhum renascimento de Portugal com esta República.
Cumprimentos a todos.
Título:
Enviado por: TOMKAT em Julho 04, 2005, 02:16:28 pm
8) Sem querer fugir ao tópico, mas sem tempo para colaborar na discussão ( sem tempo e sem espaço...está-me aqui um puto curioso a espreitar por cima do ombro), e não querendo abrir um novo tópico,
fica uma pergunta para quem souber responder.

Qual a causa para o acidente que aconteceu à vários anos(?) com vários caças da força aérea, suponho com F86, relatado à dias na comunicação social devido à efeméride do acontecimento, em que morreram 7 ou 8 pilotos ?
Quantos aparelhos envolvidos no acidente e quais as causas prováveis ?

Desculpem-me a pergunta, se pesquisasse um pouco provavelmente encontraria a resposta, mas férias e cibercafés não são muito compativeis com pesquisas demoradas na net. :?  8)
Título:
Enviado por: komet em Julho 04, 2005, 05:06:59 pm
Eram oito  F-84, dois anos depois da formação da Força Aérea,  segundo sei despenharam-se devido a um erro de navegação no  meio de nevoeiro. Não houve sobreviventes
Título:
Enviado por: TOMKAT em Julho 05, 2005, 02:37:29 pm
Citação de: "komet"
Eram oito  F-84, dois anos depois da formação da Força Aérea,  segundo sei despenharam-se devido a um erro de navegação no  meio de nevoeiro. Não houve sobreviventes


 8) Obrigado Komet.
Ouvi a notícia sem fixar os pormenores.
Fixei uma coisa. Foi o maior acidente na nossa Força Aérea até hoje.
(pudera...! :( )
Título: Opção radical.
Enviado por: mcalberto em Julho 06, 2005, 11:02:39 am
Bom Dia

A titulo informativo, embora de memória, o voo integrado nas comemorações da Força Aérea em 1955, foi realizado por duas esquadras, com 12 aviões, tendo a colisão, por motivo de nevoeiro ocorrida na Serra dos Carvalhos, perto de Coimbra.   Da colisão resultou a perda dos 8 aviões e respectivos pilotos.

De um ponto de vista material, foi de facto o maior acidente, mas de um ponto de vista de vidas humanas com aviões da Força Aérea não.

Existiram outros acidentes no final da década de 50 e durante a década de 60, com DC-3/C-47 e os Skymasters/DC-6 que provocaram um número mais avultado de vitimas.

Se quiserem pormenores poderei depois fornecê-los.

Cmpts
Título:
Enviado por: typhonman em Julho 13, 2005, 02:45:38 am
Se for-mos a ver era melhor acabar com o exército, e os meios mecanizados deste passariam para o corpo de fuzileiros.. Ficariamos com uma task force naval e aérea, tipo Marines Norte-Americanos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 14, 2005, 12:37:20 pm
Os Fuzileiros são uma Infantaria ligeira de assalto e como tal não gostam de veiculos mecanizados puro e duros porque essa não é a sua natureza!
Os Marines Americanos são na verdade forças de desembarque mecanizadas, os nossos Fuzileiros são da escola Britânica e se forem ver os RMC não utilizam nem carros de combate nem veiculos com lagartas em massa!
Título:
Enviado por: Benny em Julho 16, 2005, 12:45:58 am
Julgo que aquele foi, até hoje, o maior acidente aéreo colectivo da história da aviação - um triste recorde.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 23, 2006, 11:44:43 pm
Eu tb tenho uma ideia, a nossa Armada com a excepção das 3 Fragatas Vasco da Gama e do unico submarino k tem ainda no activo é uma Guarda Costeira, mais valia mudar o nome, faziamos do Exercito uma Guarda Nacional e o ppl até agradecia pk tinha os seus empregos civis e ia treinar nos fins de semana e nas férias, quando à FAP tb podia ir pa Guarda Costeira (SAR, Vimar) os C-130 iam pas forças terrestres e axo k só os Caças é k n sei onde é k os metia... talvez no museu do Ar, ou num kk parque de diversões ficava giro à entrada. :lol:
(ironia)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 24, 2006, 04:04:27 pm
Ao ler este thread aqui a propósito do tópico aberto pelo Papatango fiquei com uma estranha sensação de dejá vu, porque me lembrei do que tenho escrito ao longo de anos relativamente às nossas FA's aqui neste forum, e no DB.

Parece que quando eu andava para aqui a ganir contra o facto de a política para as FA's em Portugal se resumia ao mínimo denominador comum, que consistia no simples resultado da diminuição + concentração = minimalismo, para que se justifique toda uma estrutura constituida por oficiais para estarem presentes nas paradas militares, parecia que estava só no mundo a falar blasfémias e heresias contra a poderosa e temível capacidade militar portuguesa nos novos tempos.

Agora parece que o que andei a escrever ao longo dos tempo se tornou uma evidência para todos.

O país está podre nas suas instituiçãos, está entregue a uma elite politico-financeira que se serve em vez de servir, e até os altos comandos militares servem-se mais das FA's do que as servem eles e, mais importante, ao país.

O que as FA's que temos poderão fazer é:

NADA!

Porque Potrugal não tem hoje capacidade de dissuasão séria, não tem meios de ataque, de assalto, de desembarque, nem os virá a ter.

Os planos de reequipamento vão sendo cardados para que se reduzam ao mínimo para justificar a existência de umas FA's que para pouco mais servem que para participar em incríveis teatros de operações que pouco ou nada dizem a Portugal e aos Portugueses, como a Bósnia ou Afeganistão.

Não temos meios de projecção naval ou aérea, não temos meios suficientes para patrulhar condignamente as nossas águas, estamos a perder peso específico no seio da comunidade europeia, o seio da NATO e já nem a nossa zona geo-estratégica conseguimos guardar ou garantir a sua soberania.

Portugal bateu no fundo.

As FA's não são excepção.

Quando eu preconizava a necessiadde da FAP se dotar de 3 esquadras de caças (F-16) todos disseram que 40 chegavam e sobravam.

E por muitos outros aharem que sobrava, provavelmente ficaremos com 20, porque F-16 sem MLU, para os actuais cenários fazem o mesmo que os históricos F-91.

Quando preconizei que a FAP deveria ter um esquadra de aviões de ataque, nada, porque isso nada acrescentava ao interesse da FAP.

Mas estamos a falar dos interesses da FAP ou do Estado-Nação que é Portugal?

Ou seja nada.

Quando eu preconizava que a Marinha deveria ter um minimo de 7 escoltas, mas que 5 ou 6 já seria aceitável, todos clamavam que 5 era o ideal, mas que com 3 já bastavam.

Pois, bem.

O MDN fez a vontade ao pensamento reinante.

Teremos muito provavelmente 3 Mekos que hoje já têm 15 anos, e que navegarão sós, até 2025, quando estiverem mais velhas do que hoje estão as João Belo.

O NavPol vai de redução a redução.

E se não começar rapidamente a ser construido, o Governo que estiver em funções concluirá que as nossas necesidades de apoio logístico ficarão bem asseguradas com o NRP Bacamarte, pelo que um LPD é absolutamente desnecessário.

Ao nível do Exército arrastam-se programas como os dos blindados de lagartas, sem perspectivas, sem que hajam no horizonte planos para uma defesa anti-aerea condigna e adaptada às ameaças do século XXI, sem capacidade de mobilidade.

Eu até compreendo o Papatango.

Mas acho que noutros países, marinhas e exércitos têm meios aéreos próprios, e isso não coloca em causa a existência de um ramo como o da Força Aérea.

O que me parece é que não é a FAP que está a mais neste pequeno e triste quadro militar e estratégico lusitano, mas as FA's e o seu futuro.

E se as FA's que deverão (ou deveriam garantir a soberania e integridade territorial, defender o país das ameças) não têm os meios e instrumentos para tal, então é o país e Nação que está em risco.

Depois da economia será o resto.

Radical mesmo, seria o Governo assumir que quer entregar a defesa do espaço português a Espanha, aéreo, terrestre e naval, e depois, já agora entregar o próprio estado a Madrid, para que Portugal (Catalunha style) se tornasse numa mera região autonómica de Espanha.

Porque é isso que eles querem.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 24, 2006, 04:14:38 pm
Estás inspirado hoje, ai tás tás!  :twisted:
Título:
Enviado por: Marauder em Fevereiro 24, 2006, 04:54:32 pm
Rui Elias eleito a "Velho do Restelo"!!!! TENS O MEU VOTO!!

    Acho incompativel o teu discurso com o facto de nestes ultimos anos terem sido gastos mais dinheiro nas forças armadas no que talvez nos ultimos 10!!

    É claro que a situação não está boa, mas também não está tão negra...isto não é a China, onde todos os anos são balurdios atribuidos às forças armadas. O mal de Portugal é que só de vez em quando se lembra de investir nas forças armadas...

   Que queres que o governo faça? corte na saude e segurança social para investir meramente nas FA?.

    Relativamente ao tópico, não faz sentido, logo não o comento. Se querem falar em algo mais realista que falem da criação de uma guarda costeira, ou da reabertura da Aviação Naval, mas o fim da FAP não passa pela cabeça de qualquer um. Talvez somente de os ultra esquerdistas pacifistas para quem o conceito de FA não entra na cabeça...

    Cumprimentos
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 24, 2006, 07:31:24 pm
Citação de: "papatango"
Acabar com a Força Aérea, não quer dizer acabar com a capacidade de controlar o espaço aéreo.

O que acontece, é que temos uma estrutura com 7.000 a 8.000 homens, para operar 20 F-16, 6 C-130 e uma dúzia e meia de Aviocar, mais uns 20 helicópteros.

Para manter a Força Aérea como estrutura separada (um ramo das Forças Armadas) temos gastos que são inevitavelmente duplicados.

O problema, como sempre, são as corporações e a capacidade que estas têm de influenciar ou pressionar o poder político.

Lembro que por muito tempo, a marinha e o exército tiveram o seu corpo aéreo antes que se criasse a Força Aérea como ramo independente das Forças Armadas.

Quando se começa a considerar a possibilidade de ter meios aéreos nos vários ramos das F.A. então está-se a voltar atrás, numa decisão que teve como objectivo concentrar todos os meios aéreos num ramo das Forças Armadas, que foi criado para o efeito.

A unificação das Forças Armadas, com um comando único também é uma possibilidade interessante. Acabava com as divisões em ramos, raminhos, que ao longo dos anos se transformaram apenas em "arranjinhos".

As Forças Armadas, também têm vivido como a Função Pública, numa país podre. Ou seja:
Toda a gente sabe que as coisas estão mal, toda a gente sabe que isto acaba por chegar ao fundo, toda a gente sabe que não vai haver dinheiro para sustentar o actual nível de despesas, mas ninguém move uma pedra, com medo de levar com ela em cima.

Ainda ontem vimos os lideres da corporação dos Praças da Armada a dizer (por outras palavras) "Estamos de acordo com a resolução dos problemas do país, só não queremos é ser nós a contribuir".

Triste!
As corporações estão a mostrar a sua verdadeira cara. Vide caso da corporação dos professores, com quase 1500 professores a receber salário durante 14 meses, apenas para terem melhor capacidade para organizar greves. (um caso entre muitos)

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De quem é a culpa?
=============

Miguel, reduzir os problemas aos estádios de futebol é um bocado simplista.

Os culpados da situação somos todos. A começar por mim, que em 1995 ajudei a eleger um senhor chamado António Guterres, que até pode ser muito boa pessoa, e honesto, mas que não teve a capacidade que se esperava para entender o país e agir em conformidade.

A partir de 1995, Guterres achou que o país tinha chegado a um patamar em que já era capaz de um crescimento sustentado da economia. Os anos Cavaco tinham privilegiado a economia, e agora, com Guterres era tempo para o "Social", e para o "Diálogo".

Infelizmente os portugueses acharam que diálogo era fraqueza, e começaram a pedir demasiado e o Guterres que até é bom tipo, foi um “mãos largas”.

Os problemas têm origem aí. Há que chamar os bois pelos nomes. No mesmo ano, foi eleito como presidente um senhor que dá pelo nome de Jorge Sampaio.

Também é uma pessoa bem intencionada, mas é apenas isso. Tem boas intenções, mas foi total e absolutamente incapaz de entender o país que lhe foi dado para que arbitrasse.

Como arbitro, ou juiz, Sampaio foi um fracasso. Mas os governantes quem os elegeu fomos nós.

Eu por mim digo:

MEA CULPA MEA MAXIMA CULPA.

Cumprimentos


Caro Papatango,
Concordo. Acabe-se com a Força Aérea. Isto das Forças Armadas terem um ramo moderno (quer nos aspectos administrativos e logisticos quer operacionais- só quem não conhece pode duvidar), que de facto se tem reorganizado (e continua com a racionalização das bases e esquadras de voo) e que potencia ao máximo o seu efectivo, não pode continuar. Acabe-se já com este mau, péssimo, exemplo, e deixem as Forças Armadas continuar no seu ritmo normal, que é o que todos (muitos, pelo menos) querem. Toca a "nivelar por baixo"!
É isto que acha bem? Quem nos dera, a todos, que os procedimentos em uso na Força Áérea fossem seguidos.
Só para dar um exemplo actual, talvez ilustre melhor o que pessoal mais novo não conhece: A actual "transformação" do Exército acabará com a estrutura territorial. Sabe quando é que a Força Aérea acabou com isso? Logo depois do 25 de Abril, já lá vão quantos anos?
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Yosy em Fevereiro 24, 2006, 07:55:01 pm
Acabar com a Força Aérea?  :shock:  Isso é realmente muito radical.

Por mim reorganizavamos DE FUNDO todas as nossas Forças Armadas de acordo com o modelo israelita. IDF lusitana.
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 07:59:55 pm
Citação de: "Yosy"
Acabar com a Força Aérea?  :lol:
Portuguese Defense Forces

 :G-Kill:
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 24, 2006, 09:10:53 pm
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Concordo. Acabe-se com a Força Aérea. Isto das Forças Armadas terem um ramo moderno (quer nos aspectos administrativos e logisticos quer operacionais- só quem não conhece pode duvidar), que de facto se tem reorganizado (e continua com a racionalização das bases e esquadras de voo) e que potencia ao máximo o seu efectivo, não pode continuar. Acabe-se já com este mau, péssimo, exemplo, e deixem as Forças Armadas continuar no seu ritmo normal, que é o que todos (muitos, pelo menos) querem. Toca a "nivelar por baixo"!
É isto que acha bem? Quem nos dera, a todos, que os procedimentos em uso na Força Áérea fossem seguidos.
Só para dar um exemplo actual, talvez ilustre melhor o que pessoal mais novo não conhece: A actual "transformação" do Exército acabará com a estrutura territorial. Sabe quando é que a Força Aérea acabou com isso? Logo depois do 25 de Abril, já lá vão quantos anos?
Um Abraço,
MMachado


Com todo o respeito pelo sr. TCOR Silva Machado, temos aqui um "pára" saudosista dos tempos da FAP :lol:  :guitar:

Cumprimentos
B. Pereira Marques
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 09:31:11 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Concordo. Acabe-se com a Força Aérea. Isto das Forças Armadas terem um ramo moderno (quer nos aspectos administrativos e logisticos quer operacionais- só quem não conhece pode duvidar), que de facto se tem reorganizado (e continua com a racionalização das bases e esquadras de voo) e que potencia ao máximo o seu efectivo, não pode continuar. Acabe-se já com este mau, péssimo, exemplo, e deixem as Forças Armadas continuar no seu ritmo normal, que é o que todos (muitos, pelo menos) querem. Toca a "nivelar por baixo"!
É isto que acha bem? Quem nos dera, a todos, que os procedimentos em uso na Força Áérea fossem seguidos.
Só para dar um exemplo actual, talvez ilustre melhor o que pessoal mais novo não conhece: A actual "transformação" do Exército acabará com a estrutura territorial. Sabe quando é que a Força Aérea acabou com isso? Logo depois do 25 de Abril, já lá vão quantos anos?
Um Abraço,
MMachado

Com todo o respeito pelo sr. TCOR Silva Machado, temos aqui um "pára" saudosista dos tempos da FAP :lol:  :guitar:

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Tá certo k nas messes da FAP talvez se deva comer relativamente melhor k nas do exercito lol, mas pk os Paras terem perdido parte do prestigio k tinham quando eram uma unidade da FAP?
O regimento de Paraquedistas Britânico é considerada uma elite e tá no exército.
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 24, 2006, 10:23:23 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Concordo. Acabe-se com a Força Aérea. Isto das Forças Armadas terem um ramo moderno (quer nos aspectos administrativos e logisticos quer operacionais- só quem não conhece pode duvidar), que de facto se tem reorganizado (e continua com a racionalização das bases e esquadras de voo) e que potencia ao máximo o seu efectivo, não pode continuar. Acabe-se já com este mau, péssimo, exemplo, e deixem as Forças Armadas continuar no seu ritmo normal, que é o que todos (muitos, pelo menos) querem. Toca a "nivelar por baixo"!
É isto que acha bem? Quem nos dera, a todos, que os procedimentos em uso na Força Áérea fossem seguidos.
Só para dar um exemplo actual, talvez ilustre melhor o que pessoal mais novo não conhece: A actual "transformação" do Exército acabará com a estrutura territorial. Sabe quando é que a Força Aérea acabou com isso? Logo depois do 25 de Abril, já lá vão quantos anos?
Um Abraço,
MMachado

Com todo o respeito pelo sr. TCOR Silva Machado, temos aqui um "pára" saudosista dos tempos da FAP :lol:  :guitar:

Cumprimentos
B. Pereira Marques


Compreendo que diga isso e não levo nada a mal. Ao contrário do que possa pensar nada tenho contra o Exército, instituição onde me dei bem, mesmo muito bem, sem problemas. E não é uma questão de gostos pessoais, mas cada um fala daquilo que conhece e eu, feliz ou infelizmente, conheci bem as duas realidades. São mundos, culturas completamente diferentes. Pode crer.
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 24, 2006, 10:36:42 pm
Citação de: "Hélder"
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Concordo. Acabe-se com a Força Aérea. Isto das Forças Armadas terem um ramo moderno (quer nos aspectos administrativos e logisticos quer operacionais- só quem não conhece pode duvidar), que de facto se tem reorganizado (e continua com a racionalização das bases e esquadras de voo) e que potencia ao máximo o seu efectivo, não pode continuar. Acabe-se já com este mau, péssimo, exemplo, e deixem as Forças Armadas continuar no seu ritmo normal, que é o que todos (muitos, pelo menos) querem. Toca a "nivelar por baixo"!
É isto que acha bem? Quem nos dera, a todos, que os procedimentos em uso na Força Áérea fossem seguidos.
Só para dar um exemplo actual, talvez ilustre melhor o que pessoal mais novo não conhece: A actual "transformação" do Exército acabará com a estrutura territorial. Sabe quando é que a Força Aérea acabou com isso? Logo depois do 25 de Abril, já lá vão quantos anos?
Um Abraço,
MMachado

Com todo o respeito pelo sr. TCOR Silva Machado, temos aqui um "pára" saudosista dos tempos da FAP :lol:  :guitar:

Cumprimentos
B. Pereira Marques

Tá certo k nas messes da FAP talvez se deva comer relativamente melhor k nas do exercito lol, mas pk os Paras terem perdido parte do prestigio k tinham quando eram uma unidade da FAP?
O regimento de Paraquedistas Britânico é considerada uma elite e tá no exército.


Caro Helder,
Olhe que as messes do Exército são melhores do que as da Força Aérea. Aliás como deve saber a FAP só tem uma e o Exército várias. Olhe também que no Exército não se come mal, antes pelo contrário. Agora se você não quer ver o evidente, isso é lá consigo.
Sabe que os exemplos estrangeiros servem para tudo e o seu contrário. Sabe por exemplo que no Reino Unido também há pára-quedistas na Força Aérea? Aliás sabe que todos os pára-quedistas britânicos são formados na Força Aérea?
Mas,ao contrário do que possa pensar (e pense o que quiser, esteja à vontade que não me incomoda), a questão não é naturalmente tão simples como coloca. A questão não são os pára-quedistas nem o ramo onde se encontram. Nem sequer se há ou não pára-quedistas. Até podiam acabar com os pára-quedistas (ou outra qualquer unidade) e o Exército, por milagre, não melhorava para o nível que se deseja.
E olhe, como jé disse a outro interveniente neste diálogo, eu não tenho razão de queixa do Exército. Pelo contrário. Se a questão fosse minha, pessoal, era tudo muito fácil de resolver. Agora querer "explicar" o atraso relativo do Exército no contexto nacional, trazendo à baila os pára-quedistas, porque sabe que eu sou pára-quedista, parece-me um bocado pobre. Olhe e se eu também tivesse um "cognome"? Como é que se arranjava.
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 24, 2006, 11:00:45 pm
Devia-se era transferir os Paras para a FAP !

No tempo da BRIPARAS, esta unidades era independente a 100%

Com apoio fogo, defesa AA etc...

Lembro ao pessoal mais jovem que a BRIPARAS era constituida por:

3 Batalhões Paras BCP11,BCP21,BCP31
Companhia AntiCarro com 18 Milan
Companhia Morteiros Pesados com 18 morteiros Soltam de 120mm

Companhia Sapadores
Companhia Transmissões
Pelotão AntiAéréo com 5 Stingers
BApoioAeroTerrestre(CEquipamento,CApoio,CPrecs,CCS)

Cada Batalhão era organizado por 3 companhias de combate de 108 militares:
Companhia de Paras:
1°Pelotão:30 homens
secçãoA 9 homens/ 1MG3,Galil
secçãoB idem
secçãoC
comando 3 homens
2°Pelotão:30 homens
3°Pelotão:30 homens
Pelotão Anticarro: 12 homens e 6 Carl Gustav
Comando Companhia 6 homens

os Morteiros estavam concentrados na CCS ( 6 morteiros 81mm)
a CCS tinha também um pelotão de reconhecimento com 6 FAV e metrelhadoras de 12,7 e lança granadas40mm
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 11:22:51 pm
Caro Miguel Silva Machado todas as pessoas tem direito à sua opinião quando devidamente fundamentada eu nunca disse k se come mal no exercito, apenas k era pior k na FAP, falei pela pekena experiencia k tive nas unidades do exercito e de comentarios k ouço sobre as messes no exercito.
Agora n persebi foi esse comentario de k na força aerea só há uma messe, em todas as bases por onde passei existem messe de praças, sargentos e oficiais, 3 messes penso k se passe o mesmo nos outros ramos.
A unica experiencia k tive de comer em messes do exercito foi quando fui à inspecção ao Porto até pode ser k m tenha saido algo k eu n goste e agora fikei com essa ideia quanto aos comentarios k ouvi n digo kem foi pk n sou chibo :lol:
Título:
Enviado por: Lightning em Fevereiro 24, 2006, 11:24:15 pm
Citação de: "Miguel"
Devia-se era transferir os Paras para a FAP !

No tempo da BRIPARAS, esta unidades era independente a 100%

Com apoio fogo, defesa AA etc...

Lembro ao pessoal mais jovem que a BRIPARAS era constituida por:

3 Batalhões Paras BCP11,BCP21,BCP31
Companhia AntiCarro com 18 Milan
Companhia Morteiros Pesados com 18 morteiros Soltam de 120mm

Companhia Sapadores
Companhia Transmissões
Pelotão AntiAéréo com 5 Stingers
BApoioAeroTerrestre(CEquipamento,CApoio,CPrecs,CCS)

Cada Batalhão era organizado por 3 companhias de combate de 108 militares:
Companhia de Paras:
1°Pelotão:30 homens
secçãoA 9 homens/ 1MG3,Galil
secçãoB idem
secçãoC
comando 3 homens
2°Pelotão:30 homens
3°Pelotão:30 homens
Pelotão Anticarro: 12 homens e 6 Carl Gustav
Comando Companhia 6 homens

os Morteiros estavam concentrados na CCS ( 6 morteiros 81mm)
a CCS tinha também um pelotão de reconhecimento com 6 FAV e metrelhadoras de 12,7 e lança granadas40mm


E o BCP 12 k tava na Guiné-Bissau não tem direito?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 25, 2006, 12:19:18 am
Isto é a ORBAT da década de 90!!!!
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 25, 2006, 10:44:23 am
Citação de: "Hélder"
Caro Miguel Silva Machado todas as pessoas tem direito à sua opinião quando devidamente fundamentada eu nunca disse k se come mal no exercito, apenas k era pior k na FAP, falei pela pekena experiencia k tive nas unidades do exercito e de comentarios k ouço sobre as messes no exercito.
Agora n persebi foi esse comentario de k na força aerea só há uma messe, em todas as bases por onde passei existem messe de praças, sargentos e oficiais, 3 messes penso k se passe o mesmo nos outros ramos.
A unica experiencia k tive de comer em messes do exercito foi quando fui à inspecção ao Porto até pode ser k m tenha saido algo k eu n goste e agora fikei com essa ideia quanto aos comentarios k ouvi n digo kem foi pk n sou chibo :lol:

Caro Helder,
As pessoas tem direito à opinião, mesmo não devidamente fundamentada. Agora resumir a modernidade de um ramo ao que você comeu num refeitório militar, parece-me um bocado redutor. Mas tenho todo o prazer em tentar, não sei se consigo, expor os meus pontos de vista. Mesmo em detalhes que você dá, legitimamente, importância e a mim não me tinham passado pela cabeça. Messes podem ser lugares onde se tomam refeições e se dorme, em quartéis, ou fora deles. Pelo vistos você referia-se às dos quartéis/bases, eu referia-me às Messes de Oficiais e Sargentos, do Exército, que existem em alguns pontos do país, administradas pela Manutenção Militar/Exército, mas que podem ser utilizadas pelos militares dos três ramos. A Força Aérea só tem uma, de oficiais, em Monsanto. Agora, já que gosta deste detalhes, tome nota, as praças não têm messes tem refeitórios. Não me pergunte porquê, lamento não saber responder neste particular, mas é assim.
Um Abraço e sempre à disposição,
MMachado
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Fevereiro 25, 2006, 10:47:54 am
Citação de: "Hélder"
Citação de: "Miguel"
Devia-se era transferir os Paras para a FAP !

No tempo da BRIPARAS, esta unidades era independente a 100%

Com apoio fogo, defesa AA etc...

Lembro ao pessoal mais jovem que a BRIPARAS era constituida por:

3 Batalhões Paras BCP11,BCP21,BCP31
Companhia AntiCarro com 18 Milan
Companhia Morteiros Pesados com 18 morteiros Soltam de 120mm

Companhia Sapadores
Companhia Transmissões
Pelotão AntiAéréo com 5 Stingers
BApoioAeroTerrestre(CEquipamento,CApoio,CPrecs,CCS)

Cada Batalhão era organizado por 3 companhias de combate de 108 militares:
Companhia de Paras:
1°Pelotão:30 homens
secçãoA 9 homens/ 1MG3,Galil
secçãoB idem
secçãoC
comando 3 homens
2°Pelotão:30 homens
3°Pelotão:30 homens
Pelotão Anticarro: 12 homens e 6 Carl Gustav
Comando Companhia 6 homens

os Morteiros estavam concentrados na CCS ( 6 morteiros 81mm)
a CCS tinha também um pelotão de reconhecimento com 6 FAV e metrelhadoras de 12,7 e lança granadas40mm

E o BCP 12 k tava na Guiné-Bissau não tem direito?


Caro Helder, olhe que não o ando a perseguir, palavra!
Mas o BCP 12 foi extinto em 1974 (não na Guiné-Bissau mas na Guiné Portuguesa, ou só Guiné) e o Miguel refere-se à BRIPARAS, a Brigada de Pára-quedistas Ligeira, criada já no tempo do Corpo de Tropas Pára-quedistas, nos anos 80 e que se foi desenvolvendo até 31 de Dezembro de 1993.
Um Abraço,
MMachado
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 25, 2006, 11:28:54 am
Uma pequena nota !!

O antigo CTP foi a unica unidade capaz, de "chamar" os seus reservistas, para as suas manobras "Jupiter".

Estou certo que a transferencia dos Paras para o Exército, foi um grave erro.

No fundo com os Paras na FAP e os Fuzos na Armada, penso que o Exército é que devia ser extinto.
Passava-se os M60 paras os Fuzos como no USMC e prontos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2006, 12:30:20 pm
Citação de: "Miguel"
Uma pequena nota !!

O antigo CTP foi a unica unidade capaz, de "chamar" os seus reservistas, para as suas manobras "Jupiter".

Estou certo que a transferencia dos Paras para o Exército, foi um grave erro.

No fundo com os Paras na FAP e os Fuzos na Armada, penso que o Exército é que devia ser extinto.
Passava-se os M60 paras os Fuzos como no USMC e prontos.


É Miguel estás muito radical, mas realmente acabar com o Regimento de Comandos e transferir os Pára-quedistas para o Exército foi um grave erro. Perdeu-se muito com isso, agora não só temos menos homens, mas homens menos preparados.
Em relação ao Exército, não há nada a fazer, é um ramo tradicionalmente conservador. Foi por isso é que o "Pai" dos Pára-quedistas o General Kaúlza de Arriaga pôs os Pára-quedistas na Força Aérea. Já tinha havido outras tentativas de criar unidades de elite no exército e tinham sempre falhado por isso mesmo. Só quando se chegou à conclusão, que a guerra em África era inivitavel é que o exército aceitou em criar o CIOE, que mesmo assim era apenas uma Escola.
É possivel que eu esteja errado em alguns pormenores, mas para isso é que serve termos o nosso caro historiador de plantão, o sô Miguel Silva Machado.
Título:
Enviado por: Johnnie em Fevereiro 25, 2006, 02:09:42 pm
Citação de: "Miguel"
penso que o Exército é que devia ser extinto.
.


Nunca te esqueças caro Miguel que Portugal é obra de soldados, o solo que pisamos foi conquistado à espada com grande sacrificio e derramamento de sangue pelos teus antepassados.

Antes de escreveres pensa um bocado nos disparates que estás para aqui a propor.
Título:
Enviado por: Spectral em Fevereiro 25, 2006, 02:52:18 pm
Com tanto disparate junto e conversa de "extinções", acho que só falta agora alguém aparecer aqui a propor a extinção das Forças Armadas  :mrgreen:
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 03:23:44 pm
Não se deve extinguir nada, o que eu defendo é uma nova visão das forças armadas.

Não defendo a extinção do exército mas sim uma redução deste, penso que se deveria limitar as forças especiais aos paraquedistas e a uma brigada ligeira  onde estivessem englobados os apoios de fogos(artilharia)EW,protecção NBQ, luta-anticarro(Spike) etc com os blindados PANDUR e Centauro.
Mobilidade acima de tudo, assim como boas comunicações e sistemas de defesa aérea a baixa altitude sem esquecer o GALE com os NH90.

A força aérea deve aumentar o seu poder ofensivo artilhando os F16 com novas munições de alcance medio/alto caso dos JSOW/SPICE JDAM GBUs.
O aumento e modernização da frota de C130H seria uma boa opção 9 unidades(duvido e que os EUA nos vendessem C130H usados com o C130J a sair da linha de produção). Equipar pelo menos 1 C130 com sistema de reabastecimento em voo, para reabastecer C295 e EH101.

Equipar a frota de P3C com bons sistemas de comunicações e recolha de informações não descurar a sua capacidade ofensiva nomeadamente o lançamento de torpedos, e a desejavel capacidade de ataque a média /longa distancia usando misseis HarpoonII,Maverick e no futuro adquirir SLAM-ER.

Tentar adquirir os 12 AH64A em 2º mão que os EUA tentaram vender a Espanha, seriam utilizados no apoio aéreo próximo luta-anticarro etc.

Levantar instalações a nivel de hangares e outras infraestruturas para assegurar um destacamenteo aéreo no PortoSanto eventualmente equipado com 4 F16MLU e 1 EH101.

Quanto a Marinha, modernizar os 3 unicos meios combatentes de superfice que vamos ter, nomeadamente a nivel de sensores sistemas anti-aereos(celulas com ESSM e SM2) modernizar os CIWS, modificar o hanngar de modo a receber NH90N.

Num futuro médio aquirir o 3º U214 e equipar os 3 com misseis de cruzeiro do tipo SCALP ou StormShadow, para alem dos torpedos BlackShark e misseis HarpoonII. Misseis anti aéreos nos SSK ainda se mantêm a vontade inicial?

Quanto ao LPD é fundamental manter a suca capacidade CI2 e uma defesa de ponto minima com os CIWS, este sera o vector fundamental da nossa força de projecção para alem do AOR navio reabastecedor.

Quanto aos fuzileiros penso que deviam aproximar-se do modelo americano e espanhol, com meios pesados,pois assim em vez de se limitarem a conquistar a testa da praia, poderiam avançar mais facimente ate ao interior (veja-se o exmplo dos EUA no Iraque), o numero de Blindados de Rodas devia aumentar assim como veiculos anfibios como os LVPT7.

Os LEO2A6(em numero de 20) seriam fundamentais para a incursao no interior, deve-se aumentar o numero de blindados de rodas e aumentar a capacidade de apoio de fogos a nivel de morteiros e artilharia de 105mm.

Os Lynx deviam ser equipados com misseis SPIKE metralhadoras de 12.7mmpara apoio aos fuzos(ou entao navalizar os 12 AH64A) que eventualmente poderiam ser adquirirdos.

Deve-se apostar tambem no recrutamento a nivel de fuzileiros e paras.
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 25, 2006, 03:50:38 pm
Citação de: "Typhonman"
O aumento e modernização da frota de C130H seria uma boa opção 9 unidades(duvido e que os EUA nos vendessem C130H usados com o C130J a sair da linha de produção). Equipar pelo menos 1 C130 com sistema de reabastecimento em voo, para reabastecer C295 e EH101.
Penso que seria melhor não aumentar o número de C-130H (http://http) (ou talvez C-130J (http://http)) de 6 para 9, mas sim, entrar no programa do A400M e comprar 6 unidades desse modelo para substituir todos os actuais C-130H. Notem que o A400M tem a funcionalidade de ser convertido para reabastecedor aéreo em apenas duas horas. O A400M (http://http) tem ainda maior capacidade de transporte do que a família C130 e pode transportar os Centauro (http://http) que tanto "quer" o Typhonman, como também outros colegas, para os fuzileiros.

Quanto à necessidade de transporte básica, penso que o C-295 (http://http) já ajuda a completar.

Citação de: "Typhonman"
Num futuro médio aquirir o 3º U214 e equipar os 3 com misseis de cruzeiro do tipo SCALP ou StormShadow, para alem dos torpedos BlackShark e misseis HarpoonII. Misseis anti aéreos nos SSK ainda se mantêm a vontade inicial?
De facto um terceiro submarino com mísseis anti-aéreos poderia preencher, nem que fosse um bocado apenas, a falta de fragatas AAW (http://http).

Citação de: "Typhonman"
Quanto a Marinha, modernizar os 3 unicos meios combatentes de superfice que vamos ter, nomeadamente a nivel de sensores sistemas anti-aereos(celulas com ESSM e SM2) modernizar os CIWS, modificar o hanngar de modo a receber NH90N.
Citação de: "Typhonman"
Os Lynx deviam ser equipados com misseis SPIKE metralhadoras de 12.7mmpara apoio aos fuzos(ou entao navalizar os 12 AH64A) que eventualmente poderiam ser adquirirdos.

Mais acima deu a entender que gostaria de substituir os Lynx por NH-90 NFH (http://http), ao modificar o hangar das VdG de modo a ser capaz de receber este mesmo modelo.
Não seria mesmo melhor substituir o Lynx em todas as missões pelo NH-90 NFH, em vez de estar a operar dois modelos na marinha?

Embora eu goste muito do Lynx, e o ache um helicóptero ainda muito capaz de exercer as missões confiadas a ele, penso que seria bom substituir pelo NH-90 NFH. Até poderíamos mesmo substituir a compra de 10 NH-90 TTH (http://http) (para o exército) pela compra de 10 NH-90 NFH (para a Marinha). Com isto séria dada a possibilidade de comprar outro modelo para o exército, ou mesmo reforçar o número de unidades de EH101 CSAR (http://http) na força aérea para esta missão - claro que lá iria o GALE ficar sem helicópteros de transporte.

Cumprimentos,
-
Editado Sáb 25 Fev, 2006 4:00 pm: adicionados hiperligações para referência.
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 03:57:28 pm
Get It, mas os A400M a virem, so la para o ano 2018.
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 25, 2006, 04:05:04 pm
Citação de: "Typhonman"
Get It, mas os A400M a virem, so la para o ano 2018.

Mas os actuais C-130H ainda têm 15 anos, ou seja aguentam até 2021. De facto, até o Luís Amado está a pensar em deixar a compra de novos aparelhos para substituir ou reforçar os actuais C-130H para mais tarde.

Veja a lista de encomendas para o A400M (http://http) na Wikipédia (edição em inglês). Se voltássemos a entrar no programa do A400M talvez até conseguíssemos receber o primeiro avião antes de 2012.

Claro que para isto funcionasse, era preciso que os governos depois deste não cancelassem a compra :P

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2006, 04:27:10 pm
Citação de: "Typhonman"
Não se deve extinguir nada, o que eu defendo é uma nova visão das forças armadas.

Não defendo a extinção do exército mas sim uma redução deste, penso que se deveria limitar as forças especiais aos paraquedistas e a uma brigada ligeira  onde estivessem englobados os apoios de fogos(artilharia)EW,protecção NBQ, luta-anticarro(Spike) etc com os blindados PANDUR e Centauro.
Mobilidade acima de tudo, assim como boas comunicações e sistemas de defesa aérea a baixa altitude sem esquecer o GALE com os NH90.

A força aérea deve aumentar o seu poder ofensivo artilhando os F16 com novas munições de alcance medio/alto caso dos JSOW/SPICE JDAM GBUs.
O aumento e modernização da frota de C130H seria uma boa opção 9 unidades(duvido e que os EUA nos vendessem C130H usados com o C130J a sair da linha de produção). Equipar pelo menos 1 C130 com sistema de reabastecimento em voo, para reabastecer C295 e EH101.

Equipar a frota de P3C com bons sistemas de comunicações e recolha de informações não descurar a sua capacidade ofensiva nomeadamente o lançamento de torpedos, e a desejavel capacidade de ataque a média /longa distancia usando misseis HarpoonII,Maverick e no futuro adquirir SLAM-ER.

Tentar adquirir os 12 AH64A em 2º mão que os EUA tentaram vender a Espanha, seriam utilizados no apoio aéreo próximo luta-anticarro etc.

Levantar instalações a nivel de hangares e outras infraestruturas para assegurar um destacamenteo aéreo no PortoSanto eventualmente equipado com 4 F16MLU e 1 EH101.

Quanto a Marinha, modernizar os 3 unicos meios combatentes de superfice que vamos ter, nomeadamente a nivel de sensores sistemas anti-aereos(celulas com ESSM e SM2) modernizar os CIWS, modificar o hanngar de modo a receber NH90N.

Num futuro médio aquirir o 3º U214 e equipar os 3 com misseis de cruzeiro do tipo SCALP ou StormShadow, para alem dos torpedos BlackShark e misseis HarpoonII. Misseis anti aéreos nos SSK ainda se mantêm a vontade inicial?

Quanto ao LPD é fundamental manter a suca capacidade CI2 e uma defesa de ponto minima com os CIWS, este sera o vector fundamental da nossa força de projecção para alem do AOR navio reabastecedor.

Quanto aos fuzileiros penso que deviam aproximar-se do modelo americano e espanhol, com meios pesados,pois assim em vez de se limitarem a conquistar a testa da praia, poderiam avançar mais facimente ate ao interior (veja-se o exmplo dos EUA no Iraque), o numero de Blindados de Rodas devia aumentar assim como veiculos anfibios como os LVPT7.

Os LEO2A6(em numero de 20) seriam fundamentais para a incursao no interior, deve-se aumentar o numero de blindados de rodas e aumentar a capacidade de apoio de fogos a nivel de morteiros e artilharia de 105mm.

Os Lynx deviam ser equipados com misseis SPIKE metralhadoras de 12.7mmpara apoio aos fuzos(ou entao navalizar os 12 AH64A) que eventualmente poderiam ser adquirirdos.

Deve-se apostar tambem no recrutamento a nivel de fuzileiros e paras.


Mas assim estás a defender a extinsão dos Comandos e Rangers.

Tudo o resto concordo excepto à parte referente aos Fuzileiros. Mais uma vez não estão a perceber que os nossos Fuzos não são da Escola Americana, como são os Espanhóis ou os Brasileiros. Os nossos Fuzileiros são da Escola Britânica (Royal Marine Commandos). Se vocês forem ver a Orbat deles veram que não contam com Carros de Combate. Porquê? Porque para eles os Fuzileiros são acima de tudo Infantaria Ligeira de Assalto. Eu defendo a mesma coisa para os Pára-quedistas, deixem lá os Pandur no exército, que os Páras devem andar é em veiculos mais pequenos e versáteis. Muitas vezes as pessoas misturam falta de meios com diferenças na maneira de fazer a guerra.
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 04:31:53 pm
Eu defendo que os Paraquedistas devem estar equipados somente com Jeeps do tipo Land Rover, não estou a defender a extinção dos comandos, pelo contrario.

Quanto aos fuzileiros, apesar de ser-mos da escola Britânica, não podemos permanecer ligados ao mesmo modelo para sempre, visto que a situação de hoje em dia em um pouco diferente, o tipo de conflitos é diferente, o equipamento nao estica e o numero de homens também é menor. A unidade de fuzileiros seria um 2 em 1.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2006, 04:56:23 pm
Ai estavas a duplicar as unidades. Terias CC no exército e nos Fuzileiros. Para isso era preciso criar toda uma nova unidade. Depois iria acontecer que teriamos Fuzileiros ou sem o curso de combate, ou então com formação extremamente cara. Não te esqueças é mais fácil em caso de necessidade agarrar nos CC do exército (e mais sensato), do que criar uma unidade nova. Eu continuo a preferir o modelo Britânico. Acho que faz mais sentido do que termos uma unidade do estilo Americano.
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 05:22:06 pm
Caro Cabeça de Martelo, no post inicial falei na redução do exército, este limitar-se-ia a forças especiais(comandos rangers e paras) assim como a brigada constituida por Pandurs e Centauros para alem de outras areas como apoio de fogos etc.

Os carros de combate seriam operados pela força de Desembarque.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2006, 05:59:17 pm
Então reduzias o exército a duas brigadas? Bem...eu sei o que vais dizer a seguir, os efectivos seriam compensados pelo aumento do efectivo dos Fuzileiros, mas aí terias de dar uma formação diferente aos Fuzileiros. Em vez de todos terem o Curso de Combate como actualmente, teriam apenas a recruta e depois a especialidade. Transformarias os Fuzos numa unidade igual ao exército com a excepção do ppl das unidades de infantaria (tal como aconteceu com os Páras até 2004).
Compreendo a tua ideia, mas deixa-me dizer que no geral resulta mal, porque depois ias ter tipos a querer ir para qualquer especialidade, desde que não fosse Infantaria e a criar Fuzos de primeira e Fuzos de segunda. Porque é que achas que voltou-se a dar os cursos de Combate em Tancos? Porque começava haver demasiados Páras que de Elite só tinham a Boina Verde e pouco mais. Elite não é só palavras e gabarolice, é fundamentalmente suor, sangue e lágrimas!
Por isso é que uns rapazinhos em Tancos usam uns nós nas fitas da boina, para se lembrarem do que passaram.
Título:
Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 06:25:01 pm
Sim percebo a tua ideia, mas a formação devia ser igual para todos, têm de ser capazes de tomar a testa da praia e continuar as operações de combate no interior sem estarem limitados por condicionalismos de ordem material nem de treino, apoiados por helicopteros e los blindados.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 25, 2006, 06:35:35 pm
Mas aí é que está, porque é que achas que os Fuzileiros conseguem ter um treino tão duro como eu tenho a certeza que eles têm? Porque são poucos e são totalmente devotados à sua missão como Fuzileiros, não como artilheiros, ou cavaleiros, etc. Nos Marine Americanos tu tens tipos que realmente estão muito bem treinados como Infantes, mas os tipos dos Regimentos de Cavalaria, só sabem fazer a sua missão na sua especialidade. Ou seja, são outras Forças Armadas mas com um espirito de Corpo muito mais forte.
Presumo que nos Fuzos Espanhóis seja a mesma coisa. Ter ppl de cavalaria com o curso de Combate até era possivel, mas seria muito demorado e caro. Depois restava saber se conseguiam encontrar voluntáros na quantidade e qualidade necessários à missão.  :wink:
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Enviado por: typhonman em Fevereiro 25, 2006, 07:02:24 pm
O que se poderia fazer como no caso dos Royal Marines é os elementos do exército reberem um foramação "naval" para desembarques..etc e Utilizarem a artilharia tanques sistemas AAA e apoio de fogos em conjunto com os fuzos. Fica a ideia.
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Enviado por: Yosy em Fevereiro 25, 2006, 07:59:28 pm
Cada vez mais me convenço que devíamos olhar para Israel e adaptar certos conceitos. Eles são também um país pequeno, mas conseguem ter forças armadas ao mais alto nível. Não peço tanto para Portugal, obviamente, mas apenas um pouco.

Começava-se por exitinguir os três ramos e fundi-los num grande exército com três especialidades principais, estilo IDF. Isto permitiria que unidades do Exército e Marinha e FA operassem mais em conjunto e compreendessem melhor as necessidades de cada um. E pouparia dinheiro ao uniformizar muita coisa.
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Enviado por: Get_It em Fevereiro 25, 2006, 08:18:10 pm
Citação de: "Yosy"
Começava-se por exitinguir os três ramos e fundi-los num grande exército com três especialidades principais, estilo IDF. Isto permitiria que unidades do Exército e Marinha e FA operassem mais em conjunto e compreendessem melhor as necessidades de cada um. E pouparia dinheiro ao uniformizar muita coisa.


Corriamos o risco do governo curtar os fundos para a defesa. Mesmo no estilo de pensarem: «ah, como agora é apenas um ramo e não três ramos, não precisam de tanto dinheiro» :S :shock:

Cumprimentos,
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Enviado por: typhonman em Fevereiro 26, 2006, 03:39:48 am
Concordo com o Yosy.
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Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 27, 2006, 11:32:50 am
A nossa FAP como está e como se prevê que esteja daqui a uns anos será sempre um pobre simulacro terceiro-mundista de uma FAP de um país da NATO.

Portugal necessita, para ter peso e importância no seio das organizações e contexto geo-estratégico em que se insere de uma Marinha e de uma FAP fortes e polivalente.

Claro que o que foi referido acima pelo colegas relativamente a capacidade de projecção aérea é um facto.

Apenas 6 C-130H (ou J) futuramente, ou em alternativa os A-400M é pouco.

Portugal para o grau de solicitações necessitaria de ter pelo menos 8 C-130H, ou J, ou em alternativa, porque não, 6 C-130H e 3 A-400M, já que a possibilidade de um anos podermos ter aviões verdadeiramente estratégicos como os C-17 não passam de uma miragem irrealizável.

Quanto ao GALE, do Exército, eu proporia que ele operasse com os EH-101, semelhnates aos da FAP (aumentava-se a encomenda destes helis, e os previstos transitariam para a Marinha na versão naval).

Acho que um bom Exército para o contexto português deverá apostar na elevada mobilidade terrestre e aérea, através de helis médios e pesados (daí a minha ideia de que se deveria dotar o Exército de 4 ou 5 helis verdadeiramente pesados, como os Chinoock).

E apostar, para além e unidades altamente preparadas, através de armamento e uma boa rede de vigilância e defesa ant-aérea.

Quanto a capacidade efectiva de conmbate, estamos falados:

40 F-16, sendo que se fala que apenas 20 deles receberão o MLU... nada mais tenho a comentar.     :roll:
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Enviado por: Yosy em Fevereiro 27, 2006, 07:20:33 pm
Desculpem a minha ignorância, mas o que é o MLU?
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 27, 2006, 07:22:36 pm
Mid-Life Upgrade
Título:
Enviado por: Get_It em Fevereiro 27, 2006, 07:23:35 pm
Citação de: "Yosy"
Desculpem a minha ignorância, mas o que é o MLU?

Citação de: "Wikipédia, edição em inglês"
F-16 MLU - (Mid Life Update) An update of the F-16 A/B to the Block 20 standard for the Royal Netherlands Air Force, the Belgian Air Force, the Royal Danish Air Force, the Royal Norwegian Air Force and the Portuguese Air Force.
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Enviado por: Miguel em Fevereiro 27, 2006, 08:16:24 pm
Olhe que não, olhe que não

vamos ter os 40 F16 MLU, porque até faz parte de umas contrapartidas.
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Enviado por: pedro em Fevereiro 27, 2006, 11:33:16 pm
finalmente uma boa contrapartida :D.
Cumprimentos
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Enviado por: luis filipe silva em Fevereiro 28, 2006, 01:04:17 am
Como não tenho conhecimento de causa, gostava que me explicasse essa das contrapartidas no MLU.

Cumprimentos

Luis F. Silva
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Enviado por: Marauder em Fevereiro 28, 2006, 11:48:08 am
Contrapartidas....só se for pelo uso da Base das Lajes penso eu..
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Enviado por: TOMKAT em Fevereiro 28, 2006, 07:23:32 pm
Ricas contrapartidas... :roll:
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Enviado por: Rui Elias em Março 02, 2006, 11:18:29 am
Mas de que contrapartidas estão a falar?    :?