ForumDefesa.com

Economia => Portugal => Tópico iniciado por: P44 em Março 29, 2005, 12:20:40 pm

Título: Portugal e Espanha: Fosso Aumenta
Enviado por: P44 em Março 29, 2005, 12:20:40 pm
Fonte : JORNAL DE NEGÓCIOS

Estudo do Deutsche Bank

Portugal continuará a afastar-se de Espanha nos próximos 15 anos

A economia portuguesa deverá ver alargar-se, durante os próximos quinze anos, o fosso que a separa de Espanha, em termos de crescimento. De acordo com as previsões de longo prazo do departamento de «research» do Deutsche Bank, Portugal deverá, entre 2006 e 2020, crescer a uma taxa média anual de 2%, enquanto a Espanha acelerará a uma taxa de 2,8%.

A economia portuguesa deverá ver alargar-se, durante os próximos quinze anos, o fosso que a separa de Espanha, em termos de crescimento. De acordo com as previsões de longo prazo do departamento de «research» do Deutsche Bank, Portugal deverá, entre 2006 e 2020, crescer a uma taxa média anual de 2%, enquanto a Espanha acelerará a uma taxa de 2,8%.

Ainda assim, o desempenho português deverá ser suficiente para uma convergência moderada com a média europeia e para a ultrapassagem à Grécia na fuga ao último lugar da UE a Quinze. O fraco crescimento populacional e o nível baixo do capital humano são algumas das fragilidades nacionais.

(leia mais no Jornal de Negócios de hoje)
Título:
Enviado por: ferrol em Março 29, 2005, 05:38:03 pm
Segundo o propio Banco de Portugal, o PIB portugués decreceu un 1,3% no 2003, e sen datos do 2004, polo menos na súa páxina, é de supor que no 2004 a cousa mellorase, porque mellorou en toda Europa...

Os cambios de governo, a suba ou baixada do petroleo, a entrada en escea de novos países competidores, a inversión en I+D+i... son imponderables que o Deutsche Bank non pode tomar en conta cando fai as súas contas...

Certo que Portugal debe facer un grande esforzo para sair da crise, pero non podemos pensar que os banqueiros, por moi alemáns que sexan, vannos a dicir o que nos vai pasar. Cada un fai o seu.

Así que, P44, ánimo, que non ha ser para tanto.
Saúdos.
Título:
Enviado por: Tiger22 em Março 29, 2005, 08:52:43 pm
Fazer uma previsão destas é como antever quem irá ganhar o campeonato de futebol italiano daqui a 15 anos.

Mas é natural para quem não tem formação em economia acreditar nestas “previsões”, basta pensar em condicionantes como o preço do petróleo ou energias substitutas, novas tecnologias, conflitos, etc.

Portugal está no bom caminho, sempre e quando continuar o espírito reformista do anterior governo. Função pública e justiça são fundamentais. Os portugueses são inovadores por natureza, é preciso e dar seguimento a esse espírito e evitar que ele se perca. A educação também é fundamental e parece-me que o programa deste governo (se o puser em pratica) dará resultados. Precisamos também como de pão para a boca de estreitar relações com os Palop´s e com os EUA. A Europa esta em quase recessão.

O mito do crescimento espanhol é isso mesmo, um mito. Estruturalmente têm os mesmos problemas que nós, agravados pela constante luta pela secessão de varias regiões e pela corrupção, que acreditem, é típica de um pais latino-americano, pior só a Itália.

O crescimento espanhol é baseado basicamente na indústria da construção que é alimentada por sua vez por uma especulação imobiliária que quando rebentar vai ser bonito!!! (dito pelo banco de Espanha), por uma mão-de-obra quase escrava de imigrantes que são explorados vergonhosamente por todos os sectores da economia (calcula-se que haja quase 1 milhão de clandestinos) e por uma injecção maciça de fundos da União Europeia (5 vezes superiores aos que recebe Portugal).
Será que daqui a 2, 3 ou 5 anos a Espanha continuará a crescer? Claro que não!!! Está nos livros.
Título:
Enviado por: ferrol em Março 30, 2005, 08:54:56 am
Hola Tiger:
Prégolle que se informe antes de escribir segundo que cousas no forum. Por exemplo:
Citação de: "Tiger22"
O mito do crescimento espanhol é isso mesmo, um ito. Estruturalmente têm os mesmos problemas que nós, agravados pela constante luta pela secessão de varias regiões e pela corrupção, que acreditem, é típica de um pais latino-americano, pior só a Itália.

Claro, logo pasa o que pasa. Ven un calqueira, por exemplo eu, e lle pon os datos, que vostede non lerá, por suposto, pero que o deixan nunha posición complicada, por eso non os lerá  :wink: .Vexamos:

Fala do mito do crecimento español:
http://www.ine.es/daco/daco42/cne/dacocne.htm
Nesta páxina, en formato da excel, ten os datos agregados do crecimento acumulado español desde 1995. En resumo, desde o 1997 medramos nunha media superior á da UE, e sempre por riba do 2,5%, o cal nos permite converxer económicamente cos países máis fortes...

España é un país cunha percepción de corrupción menor que Portugal:
http://www.globalcorruptionreport.org/download/gcr2004/es/Investigaciones_sobre_corrupcion_I.pdf

E do tema da secesión, que se afasta deste fío, levamos falando 300 anos, e para min que estaremos a falar del dentro doutros 300...

Citação de: "Tiger22"
Portugal está no bom caminho, sempre e quando continuar o espírito reformista do anterior governo.
Ben, volvamos ás series do Banco de Portugal:
http://www.bportugal.pt/
Arriba á dereita está a sección de "indicadores economicos", pinche nela. Apareceran varios indicadores. Hacia a metade da taboa, sae un particularmente interesante, "Produto interno bruto". No ano 2001 medrou un 1,8%, no 2002 un 0,5% e no 2003 diminuiu un -1,3%...
Do mesmo xeito, a UE xa ten amonestado a Portugal por ter sobrepasado o 3% de deficit público admitido no pacto de estabilidade...

É dicir, desde fora, parece que o anterior governo non fixo as cousas demasiado ben...


Citação de: "Tiger22"
Os portugueses são inovadores por natureza, é preciso e dar seguimento a esse espírito e evitar que ele se perca. A educação também é fundamental e parece-me que o programa deste governo (se o puser em pratica) dará resultados.
Penso que se trocamos "portugueses" por canadianos ou namibios, a frase tería o mesmo efecto. Xeneralizacións, sempre inxustas, sempre un territorio común de intencións. Claro que necesitamos educación e investigación, niso estamos todos dacordo, o que se plantexa é de onde saca-los fondos e como organiza-lo sistema.

Citação de: "Tiger22"
Precisamos também como de pão para a boca de estreitar relações com os Palop´s e com os EUA.
Pois non sei que lle diga. Se os palop son os paises de lingua portuguesa, e Portugal depende de países africanos para desenrolarse, estamos metidos nunha boa lea. Logo se quere profundizamos en Brasil noutro fío.

Citação de: "Tiger22"
A Europa esta em quase recessão.
Xa quixera eu a recesión de Irlanda ou da República Checa... que Francia e Alemaña estean en recesión ou avance lento non quere dicir que "Europa" esté en recesión, porque Francia e Alemaña son on máis ou menos o 35% da economía europea, logo hai un 65% por ahí fora que pode medrar, e de feito o fai...

Citação de: "Tiger22"
O crescimento espanhol é baseado basicamente na indústria da construção que é alimentada por sua vez por uma especulação imobiliária que quando rebentar vai ser bonito!!! (dito pelo banco de Espanha),
Pois levamos así 20 anos, a ver se dentro doutros 20 xa rebentou de todo. España constrúe a metade das novas edificacións de Europa, tendo unha morosidade das mais baixas, logo a xente pode pagar o que merca. Se rebenta, e baixan as novas vivendas (ogallá) o problema será de fuxida dos aforros do "ladrillo" a outro tipo de especulación, a bolsa, os fondos, pero dubido que iso afunda o país.

Citação de: "Tiger22"
por uma mão-de-obra quase escrava de imigrantes que são explorados vergonhosamente por todos os sectores da economia (calcula-se que haja quase 1 milhão de clandestinos)
Entendo por tanto que os centos de miles que viven en Portugal non son explotados, teñen vivenda digna, atención sanitaria e acceso ós servicios de xustiza gratuita, transporte, seguridade laboral, etc...

Citação de: "Tiger22"
e por uma injecção maciça de fundos da União Europeia (5 vezes superiores aos que recebe Portugal).
España recebe os maiores ingresos da UE en termos brutos, que houbo que negociar en Bruxelas e que non lle roubamos a ninguén. Eses ingresos representan o 0,5% do PIB español e permiten a España achegarse económicamente á media europea.
Portugal, pola contra, é o pais que maís ingresos "per cápita" recibe de Europa, pero o seu PIB descende e se alonxa da converxencia europea...

Citação de: "Tiger22"
Será que daqui a 2, 3 ou 5 anos a Espanha continuará a crescer? Claro que não!!! Está nos livros.
Pois non é nos libros do mesmo deutsche bank:
http://www.finanzas.com/id.8182277/noticias/noticia.htm
Citar
España, entre las economías de mayor crecimiento hasta 2020, según Deutsche Bank[...]el estudio de Deutsche Bank asegura que este sólido crecimiento podría llevar a España a tener a mediados de la próxima década unos ingresos per cápita superiores a los de Gran Bretaña.


Un saúdo Tiger22, e lea, home, lea, que non é nada malo...
Título:
Enviado por: P44 em Março 30, 2005, 09:16:50 am
Citar
lea, home, lea, que non é nada malo...

Depende do que se lê...

Eu só acho graça é como é que há gente que continua a colocar a cabeça na areia, como a avestruz

Agora o DEUSTSCHE BANK também não é credivel??? se calhar também é comunista!!!!!

Gostava de saber em que se baseia o sr. T22 para contrariar o próprio JORNAL DE NEGÓCIOS, que também deve ser de extrema-esquerda, pelos vistos...

Citar
O mito do crescimento espanhol é isso mesmo, um ito. Estruturalmente têm os mesmos problemas que nós, agravados pela constante luta pela secessão de varias regiões e pela corrupção, que acreditem, é típica de um pais latino-americano, pior só a Itália.


Graças a Deus que em Portugal não há corrupção, como aliás até se viu no despacho do sr EX-MINISTRO Bagão Félix, atribuindo uma negociata á empresa do EX-MINISTRO Daniel Sanches, TRÊS DIAS APÒS A DERROTA ELEITORAL do grande governo "reformador" que felizmente foi muito bem corrido pela grande maioria do Povo Português, por muito que isso custe a engolir a certas pessoas...

Já lá diz o Povo "O Pior Cego é aquele que não quer ver!"
===================

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ferrol em Março 30, 2005, 12:58:29 pm
Citação de: "P44"
Agora o DEUSTSCHE BANK também não é credivel??? se calhar também é comunista!!!!!
Non, si crible é, o que penso é que o DB non é o oráculo de Delfos, e que por moito que diga que Portugal irá costa abaixo os próximos anos, iso tampouco é o fin do mundo, porque ó final, de como vaia Portugal será conta dos propios portugueses (mellor, dos portugueses que mandan).

Pero vamos, no resto concordo. Ese "tiger", falando de economía, é de papel, pero non de papel moeda.  :roll:

Saúdos.
Título:
Enviado por: Tiger22 em Março 30, 2005, 02:47:33 pm
ferrol obrigado pelo conselho mas não preciso. Leio o suficiente. O ferrol é que parece que só lê “enlaces” o que tem os seus inconvenientes. Tem que passar a ler outras coisas…mas vamos lá ver:

Quando falo em “mito” não quero dizer que o crescimento não existe, quero sim dizer que esse crescimento é “alimentado” por factores artificiais que fazem desse mesmo crescimento um crescimento inflacionado. Isto é, se ao tal crescimento espanhol retirar a “bolha” da especulação imobiliária, o aproveitamento vergonhoso da mão de obra clandestina e os fundos estruturais, esse crescimento ficaria muito alem daquele que é actualmente.

Em relação a corrupção eu como já disse tenho negócios em Espanha e sei do que falo. Aliás você sabe do que falo. Deve saber o que é a economia “subterránea”. Se eu quiser comprar produtos que não se podem adquirir no mercado “tradicional” sabe onde os compro? Não, não é em Portugal é em Espanha. Muitas vezes são as próprias pessoas que descaradamente me contactam. Em Portugal isso é impensável. As estatísticas têm muitas vezes o problema de não darem um reflexo exacto da realidade, não se esqueça disso.

Citação de: "ferrol"
Arriba á dereita está a sección de "indicadores economicos", pinche nela. Apareceran varios indicadores. Hacia a metade da taboa, sae un particularmente interesante, "Produto interno bruto". No ano 2001 medrou un 1,8%, no 2002 un 0,5% e no 2003 diminuiu un -1,3%...
Do mesmo xeito, a UE xa ten amonestado a Portugal por ter sobrepasado o 3% de deficit público admitido no pacto de estabilidade...

É dicir, desde fora, parece que o anterior governo non fixo as cousas demasiado ben...

Portugal só teve um ano com crescimento negativo, em 2003 com -1,2, mas já em 2004 o PIB cresceu 1,1. Esta situação é comum numa Europa onde o principal motor da economia, a Alemanha, está a atravessar uma crise sem precedentes. O limite de 3% do deficit só foi ultrapassado uma vez e não foi graças ao anterior governo… mas essa é outra história. A França e a Alemanha já o ultrapassaram por 3 anos consecutivos. Algum problema? Claro que não.

Citação de: "ferrol"
Penso que se trocamos "portugueses" por canadianos ou namibios, a frase tería o mesmo efecto. Xeneralizacións, sempre inxustas, sempre un territorio común de intencións. Claro que necesitamos educación e investigación, niso estamos todos dacordo, o que se plantexa é de onde saca-los fondos e como organiza-lo sistema.

Para mim os portugueses são especiais, são... superiores. Basta ler a história. Sempre fomos os primeiros em tudo que a Espanha depois copiou.

Citação de: "ferrol"
Pois non sei que lle diga. Se os palop son os paises de lingua portuguesa, e Portugal depende de países africanos para desenrolarse, estamos metidos nunha boa lea. Logo se quere profundizamos en Brasil noutro fío.

Os espanhóis sempre menosprezaram África, não a percebem nem a querem perceber, mas para nós portugueses África faz parte do nosso ser. Precisamos de estreitar relações tanto com o Brasil como com esses países africanos que você despreza.

Citação de: "ferrol"
Pois levamos así 20 anos, a ver se dentro doutros 20 xa rebentou de todo. España constrúe a metade das novas edificacións de Europa, tendo unha morosidade das mais baixas, logo a xente pode pagar o que merca. Se rebenta, e baixan as novas vivendas (ogallá) o problema será de fuxida dos aforros do "ladrillo" a outro tipo de especulación, a bolsa, os fondos, pero dubido que iso afunda o país.

Citar
El banco de españa avisa del riesgo de un 'ajuste brusco' en la vivienda
 
el país, viernes 3/10/2003
 
  en el último boletín económico del banco de españa, la entidad lanza una seria advertencia: existe el riesgo de un "ajuste brusco" en el mercado inmobiliario si no se frenan los precios, que calcula sobrevalorados entre un 8% y un 20%. el banco de españa indica que los precios reales de los pisos se han duplicado en los últimos 25 años, sin que se aprecien todavía signos claros de moderación. sin embargo, el suelo, señalado como principal responsable de la escalada de precios, se encareció menos el año pasado: un 10,6%

el informe del banco de españa no habla de burbuja inmobiliaria pero alerta de las "potenciales implicaciones" que la evolución del precio de la vivienda tendrá en "la estabilidad macroeconómica y financiera de la economía española" ya que constituye "el principal activo de las familias". según el organismo, cabría esperar una reconducción "previsiblemente gradual" de los precios, pero cuanto más tiempo se tarde en echar el freno "mayor será el riesgo de que el ajuste necesario termine produciéndose de manera más brusca de lo deseable"
 
 

 :roll:

Sáudo ferrol, e informe-se, que não é nada mau nem faz mal a ninguém.
Título:
Enviado por: Tiger22 em Março 30, 2005, 02:54:42 pm
Citação de: "P44"
Graças a Deus que em Portugal não há corrupção, como aliás até se viu no despacho do sr EX-MINISTRO Bagão Félix, atribuindo uma negociata á empresa do EX-MINISTRO Daniel Sanches, TRÊS DIAS APÒS A DERROTA ELEITORAL do grande governo "reformador" que felizmente foi muito bem corrido pela grande maioria do Povo Português, por muito que isso custe a engolir a certas pessoas...


Tem provas que isso foi um acto de corrupção?

Tenha cuidado com as suas afirmações, senão qualquer dia acaba na barra dum tribunal…

Tomara muita gente ser tão séria como o Dr. Bagão Félix.

Enfim, os tristes de costume.
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 30, 2005, 03:48:50 pm
Sería una mala noticia que Portugal creciese menos que España. Lo comento porque yo vivo junto a la raia.

De todas maneras, me parece poco probable que España llegue a crecer una media del 2,8% durante los próximos 15 años. Mucho plazo me parece ese para afirmación tan categórica. Ni el Deutsche Bank puede saber donde estaremos dentro de 15 años.

Si Portugal crece mucho también España se beneficiará, y al revés. Nadie debería molestarse porque al vecino le vayan relativamente bien las cosas.
Título:
Enviado por: emarques em Março 30, 2005, 03:49:07 pm
Citação de: "Tiger22"
Em relação a corrupção eu como já disse tenho negócios em Espanha e sei do que falo. Aliás você sabe do que falo. Deve saber o que é a economia “subterránea”. Se eu quiser comprar produtos que não se podem adquirir no mercado “tradicional” sabe onde os compro? Não, não é em Portugal é em Espanha. Muitas vezes são as próprias pessoas que descaradamente me contactam. Em Portugal isso é impensável. As estatísticas têm muitas vezes o problema de não darem um reflexo exacto da realidade, não se esqueça disso.
Está mesmo a dizer que não existe economia paralela em Portugal?! :)

Citar
Portugal só teve um ano com crescimento negativo, em 2003 com -1,2, mas já em 2004 o PIB cresceu 1,1. Esta situação é comum numa Europa onde o principal motor da economia, a Alemanha, está a atravessar uma crise sem precedentes. O limite de 3% do deficit só foi ultrapassado uma vez e não foi graças ao anterior governo… mas essa é outra história. A França e a Alemanha já o ultrapassaram por 3 anos consecutivos. Algum problema? Claro que não.

À conta de que é que o limite foi mantido abaixo dos 3%? Se está tão indignado com os indicadores inflacionados em Espanha, porque é que não se preocupa com os valores do défice real, em vez de se basear em valores "embelezados" para a UE? Valores reais em que os orçamentos do último governo ultrapassaram sempre o défice do governo PS.
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 30, 2005, 03:54:30 pm
Economía sumergida y corrupción no son sinónimos. España siempre ha tenido un porcentaje estructural de economía sumergida que ahora podría cuantificarse en un 10%. ¿Portugal no?
Título:
Enviado por: dremanu em Março 30, 2005, 05:11:29 pm
Eu diria que o que se deve criticar neste texto é o uso da expressão "o fosso aumentará..". Que fosso é esse a que o autor se refere? Temos que ver que quem escreveu isto é um jornalista, que com certeza estará mais interessado em impor um certo tom sencionalista de forma a atrair mais atenção, do que realmente aprofundar a questão através de uma análize detalhada. A expressão dá a impressão que é um "fait accomplis" que a ecónomia Portuguesa irá cair para trás da Espanhola.

Eu diria que o relatório do DB com certeza aponta para certas áreas da ecónomia Portuguesa que se se mantiverem como estão hoje em dia, em comparação a outras áreas da Espanha, que demonstram mais dinamismo, enovação, etc; Irão contribuir para que a longo-prazo o desempenho da ecónomia Portuguesa seja menos pujante que o da Espanhola, mas isto é só uma probabilidade, não é uma certeza absoluta. O relatório so se pode basear no que será possivelmente o futuro tendo em conta a situação do momento, então, e sabendo que com certeza tudo e mais pode acontecer num futuro próximo, o mais certo é que nada se vai passar exatamente como se prevê no relatório.

O grande problema de Portugal é o monstro da administração pública que desvia recursos que podiam ser investidos noutras áreas da ecónomia, e toda a burocracia do governo que é anti-comércio, e anti-iniciativa privada. A educação é outra área que se requer urgentes medidas para que melhore a qualidade dos conhecimentos e hábitos de trabalho adquiridos pelas crianças Portuguesas. Mas o principal problema é a admin pública, que basicamente só cria entraves por todos os lados.

Tenho esperança que a situação da administração pública em Portugal se resolva a longo-prazo, mas estou um tanto ou quanto dúvidoso, especialmente tendo em conta os acontecimentos do momento a nível da EU. Na ultima cimeira dos líderes da EU votou-se para se diluir as medidas que foram aprovadas para o tal "pacto de estabilidade" que visava tornar as ecónomias da europo mais competitivas...Veremos se isto não será uma desculpa para o governo socialista em Portugal evitar reformar a administração pública Portuguesa.

E Portugal não está em crise, está melhor do que nunca. O que está acontecer em Portugal é uma re-estruturação da ecónomia perante o novo cenário internacional da globalização. Muitas empresas Portuguesas tinham e têm mesmo é que desaparecer do mapa, porque não estam dispostos a trabalhar para melhorarem o seu desempenho individual e puderem competir a nível internacional, mesmo que essa competição sejá só feita dentro do nosso contexto nacional. Então, bem feito, não querem se esforçar, "rua com eles!".

Um outro grande problema, ou talvéz o maior problema de todos, é a nossa mentalidade de hoje em dia. As pessoas são demasiadamente negativas, pessimistas, aconchegadas, e medrosas perante os desafios do futuro. Tem que se abraçar as dificuldades e não fugir delas. É aqui que eu critico os políticos Portugueses(principalmente os socialistas) porque em vez de exortarem o povo a ser mais positivo e corajoso, e a olhar para o exemplo dos nossos antepassados que com bravura se lançaram à conquista do desconhecido, como fonte de inspiração, entram sempre no discurso do sermos pequeninos, pobrezinhos, etc...
Título:
Enviado por: emarques em Março 30, 2005, 05:39:13 pm
Um artigo interessante publicado no JN um pouco antes das eleições falava do tamanho do monstro da administração pública. Sabiam que, segundo esse artigo, a proporção da nossa população activa empregada na função pública está abaixo da média europeia? Que está abaixo da estado-unidense?

O que nós temos é muito peso do sector público no PIB. Ou seja, até não será o sector público que é grande demais, é o privado que não produz nada de jeito. ;)
Título:
Enviado por: manuel liste em Março 30, 2005, 05:58:01 pm
Algo que tiene Portugal y España no, es una estructura laboral más próxima a lo que desde la Unión europea consideran deseable. En España vemos con envidia la baja tasa de paro (desempleo) portuguesa.

Sin embargo, esa aparente ventaja no se traduce en un mayor crecimiento económico de Portugal respecto a España, cuando según los economistas de Bruselas, Europa debería tender hacia una alta tasa de población economicamente activa y baja tasa de paro, como Portugal.

A veces pienso que los economistas y expertos (especialmente los de Bruselas)  :wink:  no saben lo que dicen ni lo que realmente nos conviene.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 30, 2005, 06:03:08 pm
Citação de: "manuel liste"
Algo que tiene Portugal y España no, es una estructura laboral más próxima a lo que desde la Unión europea consideran deseable. En España vemos con envidia la baja tasa de paro (desempleo) portuguesa.

Sin embargo, esa aparente ventaja no se traduce en un mayor crecimiento económico de Portugal respecto a España, cuando según los economistas de Bruselas, Europa debería tender hacia una alta tasa de población economicamente activa y baja tasa de paro, como Portugal.

A veces pienso que los economistas y expertos (especialmente los de Bruselas)  :wink:  no saben lo que dicen ni lo que realmente nos conviene.


Manuel Liste, porque é que vc não escreve em Galego em vez de Castelhano? Seria mais fácil para entender o que diz.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 30, 2005, 06:13:24 pm
Citação de: "emarques"
Um artigo interessante publicado no JN um pouco antes das eleições falava do tamanho do monstro da administração pública. Sabiam que, segundo esse artigo, a proporção da nossa população activa empregada na função pública está abaixo da média europeia? Que está abaixo da estado-unidense?

O que nós temos é muito peso do sector público no PIB. Ou seja, até não será o sector público que é grande demais, é o privado que não produz nada de jeito. ;)


Acho que isso é mais "spin" positivo em defesa da manutenção do sector público tal qual é hoje em dia, do que uma avaliação realista do balanço entre o impacto positivo e negativo que o sector publico tem no PIB Portugues.

Fazer uma correlação entre numero de empregados e gastos financeiros não é uma análize 100% correta.

Eu diria que se a proporção da população empregada na função pública é abaixo da média, mas mesmo assim tem um enorme peso no PIB, é porque existe um desbalanço entre as capacidades reaís do país, e a forma como governo emprega os recursos que têm à sua disposição.

Facilmente podemos chegar a algumas conclusões:

- Que o governo Português está a gastar o dinheiro que não têm
- Que o governo está a tirar dinheiro a mais do sector privado, e é por isso que esse tem pouca pujança
- Uma combinação dos dois

E qual o resultado real proveniente deste peso do sector público no PIB? Qual seria o resultado se se reduzisse esse peso.

E por ultimo lhe digo que não me surpreende que o peso do PIB do sector público na ecónomia seja demasiadamente grande, como não há de ser? Não vivemos nós num país maioritariamente socialista? Quando se tem governos paternalistas é de esperar que estes tenham um peso enorme na ecónomia, visto que tem que financiar várias áreas da sociadade.
Título:
Enviado por: ferrol em Março 31, 2005, 02:22:09 pm
Citação de: "Tiger22"
O ferrol é que parece que só lê “enlaces” o que tem os seus inconvenientes.
Sí, que un pode opinar sen temor a se trabucar, porque se o fai, faino con base ó que din outras páxinas, non o propio maxín.


Citação de: "Tiger22"
Isto é, se ao tal crescimento espanhol retirar a “bolha” da especulação imobiliária, o aproveitamento vergonhoso da mão de obra clandestina e os fundos estruturais, esse crescimento ficaria muito alem daquele que é actualmente.
Efectivamente, e se Corea non tivese salarios tan baixos, non tería ese crecemento, e se Alemaña non invirtise tanto en I+D tampouco medraría tanto...

Cada país ten os séus métodos para medrar, e os de España non pasan polo "aproveitamento vergonhoso da mao de obra clandestina" máis que en calquera outro lugar da Europa, polo que iso non é un factor decisivo en que medre ou non a nosa economía. ¿Póñolle un gráfico onde se demostra isto ou tamén lle parece un "enlace inconveniente"?

Citação de: "Tiger22"
Se eu quiser comprar produtos que não se podem adquirir no mercado “tradicional” sabe onde os compro? Não, não é em Portugal é em Espanha. Muitas vezes são as próprias pessoas que descaradamente me contactam. Em Portugal isso é impensável.
Pois verá vostede, España ten un mercado libre, polo que se pode vender de todo o que sexa legal... se vostede quere mercar cousas non legais, pois evidentemente terá que ir ó mercado negro. Non esperará que se venda droga no "Carrefour" ¿verdade? En España, iso tamén é impensable.


Citação de: "Tiger22"
Portugal só teve um ano com crescimento negativo, em 2003 com -1,2, mas já em 2004 o PIB cresceu 1,1. Esta situação é comum numa Europa onde o principal motor da economia, a Alemanha, está a atravessar uma crise sem precedentes.
Perdon, España é Europa e leva medrando por riba do 2,5% desde 1.997, polo que esa "situación común" seráo para aqueles países que non se adaptan ben ós tempos modernos.


Citação de: "Tiger22"
O limite de 3% do deficit só foi ultrapassado uma vez e não foi graças ao anterior governo…
Tendo a pensar que a responsabilidade dun país non se mide por quen goberna, senón polas tendencias dos gobernantes, e Portugal leva varios anos con déficit, en varios gobernos distintos...

Citação de: "Tiger22"
Para mim os portugueses são especiais, são... superiores.
Pero iso non é culpa súa, home. Iso é culpa da educación que lle deron. Porque claro, ¿todos os portugueses son superiores en todo ós demáis? Perdoe que me ría, iso é para os cativos de 5 anos que pensan que os seus pais son os mellores, as persoas maiores sabemos que iso non é certo.

Citação de: "Tiger22"
Sempre fomos os primeiros em tudo que a Espanha depois copiou.
Por iso Colón descubríu América para España despois de que o rexeitaran en Portugal...

De todos xeitos, estamos nun foro militar, fagamos unha cousa, recorramos uns poucos inventos militares, se lle parece:
- ¿Quen inventou o avión de despegue e aterraxe vertical, coñecido primeiro como "autogiro" e logo como "helicóptero"?

- ¿Quen desenrolou o primeiro "contratorpedeiro" do que logo se chamou "destructor"?

- ¿Quen inventou o galeón e por qué?

- ¿Ten algo que ver Monturiol no desenrolo do submarino?¿Que era o Ictineo?
As respostas, coma sempre, nos libros...

Citação de: "Tiger22"
Os espanhóis sempre menosprezaram África, não a percebem nem a querem perceber, mas para nós portugueses África faz parte do nosso ser. Precisamos de estreitar relações tanto com o Brasil como com esses países africanos que você despreza.
África desprézase a si mesma cando se entrega a guerras entre tribos ou relixións, por diamantes ou por causa de caudillos dictadores...non é España ou Europa a que asasina Hutus en Ruanda, ou mata de fame ós compatriotas en Etiopía... son os propios africanos o que o fan. Menosprézanse eles mesmos que non saben ou poden gobernarse a sí mesmos...


Citar
El banco de españa avisa del riesgo de un 'ajuste brusco' en la vivienda [...] :roll:
Pois ese enlace llo pide a P44, que é o que deu a información neste mesmo foro...

Citação de: "Tiger22"
Sáudo ferrol, e informe-se, que não é nada mau nem faz mal a ninguém.
É inquietante comprobar como pide vostede que me informe, cando eu coloco enlaces públicos, buscados para forma-la miña opinión, e vostede só acerta a dicir que "os portugueses somos superiores"... curioso sentido da información o que ten vostede. :?

Pero non fagamos desta discusión algo persoal, vostede ten a educación que lle deron, e eu teño a miña. Se vostede cre firmemente en todo o que escribíu pois noraboa por mante-las súas crenzas a pesar da realidade. Non lle boto nada en cara, porque só somos o resultado do que outros nos ensinaron, así que vostede é só un reflexo do entorno no que vive.

Un saúdo a todos.
Título:
Enviado por: nestor em Abril 01, 2005, 11:12:28 am
Citar
Para mim os portugueses são especiais, são... superiores. Basta ler a história. Sempre fomos os primeiros em tudo que a Espanha depois copiou.



Ante semejante argumento no se que mas que puede discutir con este foro.

Saludos
Título:
Enviado por: Dinivan em Abril 01, 2005, 11:20:30 am
Citar
Citar
ferrol escreveu:
Portugal, pola contra, é o pais que maís ingresos "per cápita" recibe de Europa, pero o seu PIB descende e se alonxa da converxencia europea...  

Não há um enlace para confirmar esta afirmação?  


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.spiegel.de%2Fimg%2F0%2C1020%2C451940%2C00.gif&hash=17e463c8e5633f22a32ad0a7160a7771)
http://service.spiegel.de/cache/interna ... 46,00.html (http://service.spiegel.de/cache/international/spiegel/0,1518,348546,00.html)

Y esta página explica de una forma muy sencilla el presupuesto de la UE, aunque sus datos no son muy recientes (los del gráfico son del año 2004).
http://www.terrywynn.com/eubudget/index.shtml (http://www.terrywynn.com/eubudget/index.shtml)
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 02, 2005, 06:32:04 pm
De

www.workforall.org (http://www.workforall.org).

um instituto europeu dedicado ao estudo do impacto das políticas de impostos governamentaís na ecónomia. Na análize feita para diferenciar os resultados obtidos pelos Irlandeses versus os Belgas, substituam os Belgas pelos Portugueses.
===============================================

CAUSES OF GROWTH DIFFERENTIALS IN EUROPE
Tax policies for growth and job creation.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA021.png&hash=fc1b47bf5b17f4cc92dbd1568b1b696e)
 
A number of factors that boost prosperity are known from the economic literature.  It is known for long that there is a robust negative relation between tax burden and prosperity growth.  Gwartney and also Laffer and Armey have performed pioneering investigation on this subject.  Gwartney examined the causes of growth differentials between the OECD countries over a long period of 1960 until 1996.  He found that in countries and periods in which government spending was smaller than 25% of GDP rose on average with 6.6%.   Countries with government spending over 60% realized growth rates of 1,6% only.  In his research, he found strong evidence of the robust negative relationship between government spending -and therefore indirectly tax burden - and prosperity growth.  

This relationship appears also evidently from the spreadsheet between growth and public spending in the EU-countries.  A yet stronger negative relationship appears on the spread diagram between prosperity growth and taxation on wages: the higher the tax burden, the lower the growth.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA019.png&hash=b85fcf86d0a06127be13a16837ddbaa6)
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 02, 2005, 06:35:47 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA003.png&hash=b27109dc41e8f3cd2957fba4986236e1)

The workforall group has examined no less then 25 possible causes of growth differentials in the same manner.  Among others the influence of age structure, the level of education, inflation, annual working hours, saving rates, the interest rates, the proportion between direct and indirect tax, size of public spending, the influence of the accession to the EU, etc. All these data are known from the OECD, and were processed in an encompassing multiple regression model, in which time lags of zero to four year were incorporated.  

Multiple regression analysis allows calculating with mathematical precision the exact individual effect and the relative weight of many simultaneously playing factors.  It is with the same technique, that medical science establishes relationships between living or feedings habits on our health, life expectation or illness phenomena.  On our website, one can examine the results of our investigation.  http://www.workfo.. (http://www.workfo..).  

The most important conclusion from this regression, which explained for 93% of the growth differentials, is that two main causes lead to poor growth performances.  Excessive government spending on the one hand and a de-motivating tax structure, with heavy burdens on work, income and profit on the other hand.  These two factors appeared by far the most important of the 25 causes examined to determine prosperity growth.  

As a decrease in government spending by 1% for instance leads to an additional annual growth rate of 0.6%.  The results of our investigation are confirmed at large in an IMF study of July 2004.  The IMF used the identical research technique, but examined a different country group over a different period.

Furthermore, it appeared from the figures "deficit spending" and lowering interest rates had no positive effect on economic growth whatsoever.  This in contrast to what the believers in Keynesian policies continue to pretend.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA002.png&hash=549b3c87b167fe984fd32fac63c2cd1b)
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 02, 2005, 06:41:51 pm
In order to illustrate the findings we have therefore compared two countries with totally opposite economic and fiscal policies: Belgium and Ireland.  

n 1985, Ireland's economical situation was dramatic, and much worse than Belgium’s: excessive budgets deficits, weak growth performances, and a wealth that amounted to only 65% of the Belgian level. In addition, Irish unemployment outfigured the Belgian one by 17% to 10%.  Until 1985 both countries followed similar Keynesian policies and let government spending derail.  In 1983 Belgian public spending exceeded the psychological cape of 50% of the GDP...  

This excessive spending was accompanied by a continuous increase of the tax burden, state debt, and much unproductive public spending.  The negative spiral was initiated.  On the graphics one notices that until 1980 Irish public spending evolved approximately similarly with the Belgian, and growth performances of both countries also paralleled.  

In 1985 Ireland however changed policies dramatically.  They drastically lowered the tax burden.  All superfluous government spending was dropped, and in three years time the public spending was lowered with no less then 20%.  In this way Ireland gave the start to a period of explosive wealth growth averaging 5.6% in the period 1985 until 2002.  This is roughly the triple of the Belgian growth rate.  

Belgium chose for a very different policy.  Belgium barely lowered the tax burden at all, but tried to boost the economy with all sorts of micro-measures. Even under favorable cyclical conditions, public spending remained above the 50% GDP level.  Under these policies, growth stagnated around the 1,9%.  In 2003 the authorities still took 51.4% of the Bealgian wealth creation. In the meantime Irish Authorities had had pushed back public spending to  35.2% of GDP.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA031.png&hash=eeaa76576e6276032e47fed6ac221615)

Today Belgian public spending is 46% larger than the Irish is, and the growth rate differential is accordingly. Although the Irish prosperity in 1970 was barely half Belgium's, today it is significantly larger.  

As consequence of unequaled wealth growth Irish authorities today have large margins for all sorts of social, cultural and environment-initiatives as in absolute terms Irish government disposes of more resources than the Belgians do.

However, the Irish wealth is still felt best in purses of its citizens.  The increase of the BNP/head by 167% in a 17-year period with an additional drop in the tax burden of one-third amounts to a multiplication of disposable income with no less than a factor 3.5. Can you imagine what this means?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA032.png&hash=7075b6ac701d4e873595f5c1c4d56405)

One notices this wealth explosion when one visits Ireland in all aspects of daily life; one notices the unequaled optimism.  Around Dublin, a forest of tower cranes limits the skyline. In the countryside new houses everywhere, the newest car models, modern factories and offices.  One also notices it in the reorganization of people’s neighborhoods, and in the care they spend at the environment.  The wealth is visible in the absence of criminality and in the view of unclosed cars. One reads also luck in the ey now climbes of people, in the birth rate, and in the welfare-ranking.  In this ranking Ireland hased to number one as the most pleasant country in the world to live in.  

Very impressive performance indeed.  How does such a turnaround to a production policy happen in practice?  

Fundamentally, such production-stimulating policy consists of a substantial reduction of the tax burden on labor and on profit; in other words a decrease of direct taxes.  This motivates people to go back to work: it stimulates to entrepreneurship, to dare to take risks, to perform some overtime or to delay retirement.  Of course, this does not work with a vague promise for a minor tax cut sometime in the far future as is customary in many countries.  Cuts must be felt immediately and they must be substantial.  

Between 1985 and 2001 Ireland lowered the tax burden on wages from 37% in 1985 to 19.3% in 2001. They roughly halved the burden.  In Belgium the burden on labor even slightly continued to rise from 46% in 1985 until 47.9% in 2001.  Today the Belgian burden on wages is 2.5 times as high as the Irish.  Does it surprises anyone that in Belgium nobody wants to do an hour overtime, and that businesses run away from the country in an ever faster rate?  

However, it was the cut of the rates on company profits that led to the greatest improvement of the entrepreneurial climate.  When Ireland was at the bottom its crisis in 1985 tax burden on company profits amounted to no less than 50%.  In 2002, Ireland had reduced that tariff to 16%.  

Belgian rate cuts on the contrary were marginal, and clearly insufficient to raise any effect at all.  The recent decrease of their rates had to be "budgetary neutral" and were compensated by the limitations of many deductions.  In fact, the cut was meant at dressing up internationally published rate tariffs, and had in fact no effect at all.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA012.png&hash=00ed6970abdcf0f00884ac3003640a8f)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA029.png&hash=0d5cc5ff60036d82701207675a3b344a)

However, tax cuts mainly profit the rich is it not?

This is exactly the misunderstanding of the ideologists of envy in many countries! Under a production stimulating policy, everyone is better off, and certainly not in the least the worker, unemployed or disadvantaged.  Look at job creation and social expenditures. Since 1985 Ireland crated 31,2% new jobs. In Belgium with its so called social policies and its innumerable expensive employment measures they barely created 7,6%, and for a large part in government employments.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA024.png&hash=bf8910e9a2273a05a53e7335b1126418)

Does a rate cut not lead to a cutback of the social spending?  

A first misunderstanding is to suppose that rate cuts lead to lower tax receipts.  Nothing is less true.  Here the Laffer-effect comes into play.  Every rate cut broadens the tax base because tax evasion and fraud becomes less profitable. The Flamisch government had already a small taste of the benefits of this Laffer-effect. Since they lowered inheritance rates, their tax receipts from inheritances have dramatically risen.

Morover one should remark that lowering inheritance rates does not motivate to die early.  If governments cut rates on incomes however, they may expect the supplementary benefits of the so-called Armey-effects. Low rates on income motivate people to go back to work, to perform some overtime, to start their own business, or to delay retirement. This broadens the tax base still further. Moreover, the financial resources that flow back to the private sector are invested much more productively there than in the public sector.  

Ireland has demonstrated the effectivity of the combined Laffer-Armey effects on direct taxes all to well.  Its tax receipts have continued to rise as the tax burden went down.  

A second miscalculation is to underestimate the dynamics of growth.  As the percentage of the GDP Irish social spending roughly remained constant, just as as the case in Belgium, but the dynamics growth lead to an increase social spending in real terms with 118% between 1980 and 1998.  In Belgium, this was barely 43%.  Such a difference is felt all to well in the purse of the disadvantaged! Ireland has demonstrated that production-stimulating policy is in reality much more social than the Keynesian alternative, meant at boosting consumption.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA025.png&hash=b40c98f4b443b0fddaecae18b55d0592)
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 02, 2005, 06:51:20 pm
Did Ireland create jobs in all sectors?

Over all sectors, Ireland created 31% new jobs between 1985 and 2002.  In Belgium this was that barely 7,6%.  The highest increase was in services: +106% opposite to +15.8% in Belgium.  However, most remarkably even in industry, Ireland achieved to create 32% new jobs between 1980 and 2003.  In Belgium the industrial employment in 1999 caved in to 75% of the 1980 level. Ever since Belgium has apparetly discontinued to communicate its figures to the OECD. However In agriculture the same evolution took place in both countries: a gradual decrease of the employment.  However, agricultural employment today has a lower impact.  

It is widely believed that European de-industrialization is an unavoidable phenomenon. Ireland has proven that this is not a fatality, and that even an European country can still increase its industrial employment. Even notorious Professor De Grauwe now accepts de-industrialization, and soothes that this is barely a problem as job losses in industry will be absorbed by new jobs in the service sector.  

The big question is of course to whom service sector will sell its services.  Architects will not have to design many factories. Factory floor will not need cleaning, consultants will not have to advise many enterprises, banks won't finance many exports, and even the treasury will not have to control in many places.  Sell services to the unemployed or abroad?  Services are much more labor-intensive still than industry, and please do not believe that Europeans have more brain cells than an average Indian or Chinese.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA024.png&hash=bf8910e9a2273a05a53e7335b1126418) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA008.png&hash=c54791fa1ed719d65202f8d0890eb486)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA009.png&hash=0bca83c11d7ffa1f667acfc36eb008d7) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA010.png&hash=0c5c2cd6839fef59a80da61c3b4e5233)

However,  many countries still face a huge public debt, their policy margin is very limited.

The gigantic state debt in many countries is the logical consequence of years of fruitless "deficit spending" and sterile Keynesian policies. In Belgium this has culminated under the disastrous administration of socialist minister of budget MATHOT, who went so far as to state publicly that deficits had come by themselves, and would go the same way. Of course, building up such a debt was economic insanity, and a moral injustice to the coming generations. One must get rid of these state debts.  The only question is how.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA013.png&hash=247562939b5cb1d972219f439c263b3b)

One can of course try to reimburse it as fast as possible.  In Belgium, even with their huge savings rate of 14% this would take 8.85 years when they spend all savings on debt reduction. But then nothing remains to invest.  Not a single machine, not a single house.  They could also spread it over 17.7 years, but also then they would need to halve investment with disastrous consequences for the competiviness and the prosperity.  Paying back public debt in this manner is much too slow, and always goes at the expense of investment.

An alternative manner to reduce the proportion Debts/GDP is to focus on the denominator of this fracture, and not on the counter.  In other words, one must aim at a serious growth.  This is exactly what the Irish have done.  

In 1986, Irish public debt amounted to 111% of GDP, almost just as bad as in Belgium with 124%.  The Irish tax cuts however boosted growth to an average 5.6% between 1985 and 2002.  Belgium focused on the counter of the fracture: handing in on almost everything to pay off public debt.  This policy had a deflationary effect and their growth stagnated at 1,9%.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA006.png&hash=da1a83185694681d84c9b38fa6ebd737)

After 17 year an exponential growth rate differential of over 3% works out to a gigantic difference: Ireland raised its GDP by a factor 2.67; Belgium with a factor 1.42.  In other words Ireland increased the denominator of the fracture public debt / GDP with that factor 2.67, Belgium with that factor 1.42. This way Irish debt will be reduced to 30% GDP in 2005.  With much effort and many new taxes, the Belgian government debt will still be at 98% of the GDP.

What about unemployment under a offer-boosting policy ?

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA022.png&hash=cf1af6f8e7c07151cad045f8f938102c)

In many countries a very tough misunderstanding persists that available work is a limited static quantity that one should have to share.  Nothing is less true.  Tax cuts are the motor to creativity, to new initiatives and to job creation in the productive sector.  One can notice so in the Irish unemployment statistics.  In 1985, Irish unemployment was much worse than in Belgium:  17% unemployed as compared to 10%.  In 2003 Ireland had reduced the figure to 4,6%.  In reality, this means this that Irish employers are permanently in search of workers, staff and employees, and not the other way around as is the case in Belgium.  

The fear that low rates on profits and low social contributions take away enterprises from other countries is based on the very same misunderstanding.  This reasoning assumes that the number of enterprises and their size are invariable quantities that should be shared among nations. This reasoning assumes that the enthusiasm to work or start one's own business is insensitive to the tax burden. One should know better. When a larger share of the fruit of their labor is allocated to people, their readiness to productive contribution immediately increases.  Low tax burden motivates to work, to perform an hour overtime, to dare the risk of an own business, or to postpone retirement. Politicians who cannot understand this should visit China. On their way home they can have a look at the economic and ecological disasters left behind by the Soviet regime.  

Just as competition between businesses leads to creativity and optimal use of scarce resources, tax competition between nations leads to optimizing the administration.  Each form of tax cartel between nations is as harmful to employment and wealth as monopolies and cartel agreements between businesses are harmful to the size of their sales market. It may be feared that the proposed European constitution will allow imposing by majority rule minimal tax rates on the member states. Countries wanting to adopt similar growth policies as Ireland might find themselves very limitited in their national autonomy to execute economic policies such as decided democratically by their peoples. Under such a European constitution and such a system of minimal tax rates Europe risks perpetuating its stagnant growth which has already lasted for decades now.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA034.png&hash=3e1368c016dbec9f2b4159ad4290a920)

Yet it appears contradictory that social spending can rise when tax burden decreases.  
 
The figures of the social expenditure are publicly known on the OECD website !  First misunderstanding is that tax receipts fall when tax-burden falls. For direct taxes the combined Laffer and Armey effects are extremely strong, and Ireland has proven this.  The tax receipts continued to rise under falling tax burden.

A second miscalculation is to look at the relative share of the social expenditures as a percentage of GDP; Look at the absolute figures.  How many benefits do people really receive?  This is what interests the citizens.  In all large sectors of social security the real benefits have raised more in Ireland than in Belgium, except of in the unemployment, but this is due to the drop of the Irish unemployment to one third.  Per unemployed, benefits are now also larger in Ireland than in Belgium.  

Irish are absolute champions in family benefits, in which the child allowances are the main single item.  In 18 years family benefits rose in Ireland by no less than 262%; In Belgium family allowances even slightly went down.  Belgians continued to focus on a shrinkage scenario; savings on welfare reimbursements: they are on the highway to gradual destruction of their social security system.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA025.png&hash=b40c98f4b443b0fddaecae18b55d0592) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA004.png&hash=cdd4e4dcb7b614819b3785121ef6e59e)

If European nations want to preserve their generous social security system in an age of graying population it can only be don by growth, growth, growth once more.  Even the Belgian socialist minister of the budget has now realized this.  Unfortunately, he does not understand that growth can only be achieved through a lightening of the tax burden.  He now wants to force growth by raising the participation rate; shifting the retirement age and measures like that. Again a further cutback on social achievements, and basically a cure of the symptom only. If one wants to cure Belgian's desease of low participation one should tackle the cause which is nothing less than total demotivation due to the laming tax burden.

The Belgian minister does not ask questions who will create the jobs to absorb the higher participation and the raised labor offer. He does not seem to understand that there are no starters any more and that this due to the extreme bad entrepreneurial climate. He does not seem to realize that this due to the high taxation and the relative generosity of the easy and risk free alternatives.

He does not seem to realize that existing businesses are de-localizing at a rate as never seen before. Belgium -and Europe are running empty-.  Under Schroeder, German unemployment increased to over 5 million, just as much as in the 1929 depression.  Under these deflationary shrinkage scenarios, Europe is heading for total collapse.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA017.png&hash=2d2d5fa39cc59b3efbbad27552452804) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA015.png&hash=b7906ec5d54f584d9d740d2471e46e56)
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 02, 2005, 06:55:10 pm
An other idea of yours is to shift the tax burden from direct taxes to consumption.  

This is not is just another idea!  This also is one of the main conclusions from our regression-analysis.  We found that countries with higher consumption taxes grow much faster than countries with a higher share of direct taxes.  We therefore fully applaud the basic ideas of the Belgian political party VIVANT who made it one of its prime objectives, and also the recent European initiative of Belgian Prime Minister Verhofstadt.  

The problem is that government expenditures grew explosively since the sixties.  Direct taxes and taxes on business profits have taken the entire burden of this growth.  Family income taxes in Belgium doubled since 1965; taxes on consumption barely changed at all.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA005.png&hash=b089244d6a7bafcafa3ef044d34d2ed9) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA030.png&hash=5890e4d123d78a7e599a7f74d8838798)

When our social security model was designed, the proportion between direct and indirect tax was balanced. However, in the course of the time, the structure of tax receipts is complete distorted.  Much too high direct taxes de-motivate the active people, and relatively low consumption taxes boost consumption to the disadvantage of investment.  An additional advantage of a consumption tax is that the domestic production no longer bears the whole burden of the social security system, but also products produced abroad are bearing an equal share in the burden.  

A shift of the tax burden can indeed help to boost growth, but the main objective must remain a substantial lightening of the total tax burden.  The IMF comes to the same conclusions in their study of July 2004.

But Is Belgium is now on good track under the liberal-socialist government isn’t it?

Some say so indeed. However, let us look at real figures. Growth is stagnating around 2%, and the authorities still take over 50% of the Belgian wealth creation. This figure belongs to the very highest in the world.  Alarming is that the government spending exclusive interests on state debt has continued to rise from 42.9% in 2000 to 46.1% GDP in 2005.  In other words, the advantage of low interest rates was completely consumed again in all sorts of new expenditures.
 
Without any cut in the budget Belgians could have taken advantage from the evolution on the interest market to decrease Government by more than 3%. However, one has chosen again for new expenditures. .  

One can spend a Euro only once of course. If the authorities chose to do that on all sorts of amusing but unproductive projects, they withhold resources from the private sector, where these resources could be used for more productive uses such as investments in new machinery, new factories, energy efficient houses, or research in new products for instance.  When authorities continue to find ever-new public initiatives, they will of course never be able to lower the tax burden.  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Flandelijkwonen.bkln.net%2Fgrowth%2FA014.png&hash=d5ad34dabb089ec70fc7a051fecb1a50)
Título:
Enviado por: komet em Abril 02, 2005, 09:22:28 pm
Ena tantas cores!  :shock:
Título:
Enviado por: Luso em Abril 02, 2005, 09:42:36 pm
EXCELENTE Dremanu!
Quem me dera ter visto isto há umas semanas atrás!
Título:
Enviado por: emarques em Abril 04, 2005, 01:18:08 am
Citação de: "dremanu"
Citação de: "emarques"
O que nós temos é muito peso do sector público no PIB. Ou seja, até não será o sector público que é grande demais, é o privado que não produz nada de jeito. :)

Mas a conclusão que se pode tirar desses valores, juntamente com essa comparação entre a Irlanda e a Bélgica (embora Portugal não seja assim tão "belga" :)[/i]
Título:
Enviado por: Nautilus em Abril 10, 2005, 12:36:50 am
Citar

09-04-2005 13:09:00.  Fonte LUSA.    Notícia SIR-6902098
Temas:  política economia portugal espanha comércio

Sócrates considera relação entre Portugal e Espanha uma prioridade económica

 
Lisboa, 09 Abr (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, disse hoje que as relações luso-espanholas são uma prioridade da política económica portuguesa, nas vésperas da sua primeira visita oficial ao estrangeiro, a Madrid.

Numa entrevista à agência de notícias espanhola EFE, Sócrates afirma: "Não é por acaso que a minha visita oficial ao exterior, desde que fui eleito primeiro-ministro, é a Espanha". Mostra que Espanha é uma "prioridade clara" para a política económica nacional, acrescenta.

Sócrates vai a Madrid na próxima terça-feira, naquela que é a sua primeira visita oficial ao estrangeiro, depois de ter sido eleito primeiro-ministro de Portugal em Fevereiro.

Durante a campanha eleitoral, Sócrates afirmou que a sua primeira prioridade era Espanha, a sua segunda prioridade era Espanha e a sua terceira prioridade também era Espanha, recorda o chefe do executivo português.

Hoje reforçou esses objectivos, dizendo que vai fazer uma "forte aposta em Espanha, em nome dos interesses portugueses".

Essa aposta justifica-se porque, segundo o primeiro-ministro, "a economia espanhola está a crescer a bom ritmo, acima da média europeia, e isso interessa a Portugal".

Na sua opinião, as relações luso-espanholas "não podem estar condicionadas pela cor política do governo ou pelas suas ideologias", pelo que o Executivo que chefia pretende dar continuidade às relações que têm vindo a ser desenvolvidas pelos anteriores governos.

No entanto, Sócrates não deixa de dizer que tendo agora Portugal e Espanha governos socialistas espera que seja possível tirar partido dessa "união política".

Em relação aos acordos concretos já estabelecidos entre os dois países, como a criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL) e o traçado ferroviário de alta velocidade (TGV), Sócrates diz que "é muito importante manter os calendários para dar credibilidade às decisões tomadas".

O primeiro-ministro português está ainda confiante que os espanhóis vão apoiar a candidatura de António Guterres ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados, já que tanto "Zapatero [primeiro-ministro espanhol] como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel, são amigos de Guterres".

IRE.

Lusa/fim

 
 
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 22, 2005, 02:00:18 am
Citação de: "Nautilus"
Citar

09-04-2005 13:09:00.  Fonte LUSA.    Notícia SIR-6902098
Temas:  política economia portugal espanha comércio

Sócrates considera relação entre Portugal e Espanha uma prioridade económica
 
Lisboa, 09 Abr (Lusa) - O primeiro-ministro português, José Sócrates, disse hoje que as relações luso-espanholas são uma prioridade da política económica portuguesa, nas vésperas da sua primeira visita oficial ao estrangeiro, a Madrid.

Numa entrevista à agência de notícias espanhola EFE, Sócrates afirma: "Não é por acaso que a minha visita oficial ao exterior, desde que fui eleito primeiro-ministro, é a Espanha". Mostra que Espanha é uma "prioridade clara" para a política económica nacional, acrescenta.

Sócrates vai a Madrid na próxima terça-feira, naquela que é a sua primeira visita oficial ao estrangeiro, depois de ter sido eleito primeiro-ministro de Portugal em Fevereiro.

Durante a campanha eleitoral, Sócrates afirmou que a sua primeira prioridade era Espanha, a sua segunda prioridade era Espanha e a sua terceira prioridade também era Espanha, recorda o chefe do executivo português.

Hoje reforçou esses objectivos, dizendo que vai fazer uma "forte aposta em Espanha, em nome dos interesses portugueses".

Essa aposta justifica-se porque, segundo o primeiro-ministro, "a economia espanhola está a crescer a bom ritmo, acima da média europeia, e isso interessa a Portugal".

Na sua opinião, as relações luso-espanholas "não podem estar condicionadas pela cor política do governo ou pelas suas ideologias", pelo que o Executivo que chefia pretende dar continuidade às relações que têm vindo a ser desenvolvidas pelos anteriores governos.

No entanto, Sócrates não deixa de dizer que tendo agora Portugal e Espanha governos socialistas espera que seja possível tirar partido dessa "união política".

Em relação aos acordos concretos já estabelecidos entre os dois países, como a criação do Mercado Ibérico de Electricidade (MIBEL) e o traçado ferroviário de alta velocidade (TGV), Sócrates diz que "é muito importante manter os calendários para dar credibilidade às decisões tomadas".

O primeiro-ministro português está ainda confiante que os espanhóis vão apoiar a candidatura de António Guterres ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os refugiados, já que tanto "Zapatero [primeiro-ministro espanhol] como o ministro dos Negócios Estrangeiros, Miguel Angel, são amigos de Guterres".

IRE.

Lusa/fim

 
 


Que merda...detesto ser negativo mas dá-me uma raiva quando leio as porcarias que estes governos, que se dizem governos de Portugal, fazem em nome do país. E como sempre o principal objecto da minha raiva são os rascas dos incompetentes dos socialistas.

Porque é que este PM tem que ir a Espanha falar que dar atenção a Espanha é prioridade 1, 2, e 3 do seu governo, e ainda por cima arremata falando em "unidade política". Como é possivel ser tão banana para falar taís coisas. Ainda consegue ser pior que quando o Barroso foi a Espanha dizer que, "Portugal está ao lado de Espanha não importa o quê!", ou algo parecido, já não me lembro.

Emfim, porque é que esta gente não consegue ser só diplomático, sorrir, ser simpático, e no fim não oferecer compromissos nenhuns! Será que eles não entendem que isto automaticamente abre espectativas que podem, ou não, ser dos nossos interesses não cumprir. Mesmo que a Espanha seja realmente uma prioridade, nunca tal deve ser revelado, porque automaticamente os Espanhoís entendem isso como uma brecha que podem explorar em qualquer negociação. Um bom negociador nunca revela de imediato, ou jamais revela, qual é o seu principal objectivo a alcançar.

Não entendo o que é que esta gente tem na cabeça para serem tão levianos na forma como dialogam a nível internacional.

Provavelmente estou errado, mas sei lá, acho isto um grande amadorismo e falta de postura estadista.
Título:
Enviado por: ferrol em Agosto 01, 2005, 07:52:20 pm
http://www.cincodias.com/articulo.html?xref=20050618cdscdieco_6&type=Tes&anchor=cdscdi&d_date=20050618
Citar
Los analistas elevan al 3,3% el crecimiento español para este año
La economía española crecerá este año un 3,3%, dos décimas más que el pasado ejercicio, según las estimaciones de los analistas consultados por la Fundación de las Cajas de Ahorro (Funcas).
Según los cálculos de estos expertos, la actividad crecerá al ritmo del 3,3% registrado en el primer trimestre de este año (tras la revisión del PIB hecha por el Instituto Nacional de Estadística) hasta el primer trimestre de 2006. Después, a partir de mediados del próximo año la tasa de crecimiento disminuirá una décima, con lo que la media para 2006 se reduciría al 3,2%, según el panel de expertos de Funcas.


Un extracto da nova. Para ler todo o texto, picar no enlace adxunto.
Un saúdo.
Título: Fosso entre Espanha e Portugal
Enviado por: USB80 em Agosto 20, 2005, 02:55:31 am
Para mim é obvio o distanciamento entre Espanha e Portugal em termos económicos e até sociais. Não é muito dificil ver o atraso em que Portugal se encontra, até nas opiniões e argumentação neste forum vemos provas disso. Portugal tem que ultrapassar de uma vez por todas o seu complexo de inferioridade em relação à Espanha que às vezes raia no ridículo e extemporáneo. Essas ameaças de invasão, domínio e controlo que a Espanha prepara obscuramente me fazem rir. Se em vez de perdermos tempo a pensar nisso trabalhassemos melhor, deixássemos as intrigas e a nossa mesquinhice tão características, estudássemos mais e nos preparassemos melhor, valorizássemos os nossos talentos e profissionais e não lhes fizéssemos a vida impossivel no seu próprio país para, finalmente, eles terem que ir viver para a casa do "inimigo" (que os trata e reconhece melhor), se não complicássemos o que é simples e tivessemos um pensamento mais eficiente e claro, se soubéssemos trabalhar em equipa sem andar ao barulho numa simples reunião para decidir a cor das paredes da fábrica, se não "fizessemos a cama" ao nosso colega novo de trabalho que parece que tem mais habilitações do que nós, se nos convencessemos de que para ter bem estar é preciso criar valor e riqueza, produzir coisas para outros, estamos simplesmente a perder tempo e NUNCA iremos lá, ao aencontro dos nossos parceiros europeus.
O nosso principal problema somos nós, o atraso cultural e mental em que estamos, e que lamentavelmente não se recupera em pouco tempo. Por isso é preciso trabalhar desde JÁ e com a consciência de que o problema é sério.
Quando vejo estatísticas optimistas e números sobre o nosso crescimento só me da vontade de rir (ou de chorar?). Já pensaram o que realmente de trascendente faz Portugal na economia mundial e Europeia ? Se Portugal deixasse de existir hoje, o mundo paralisava ou haveria alguma crise mundial ?
Só para reflectir...  :shock: [/quote]
Título:
Enviado por: komet em Agosto 20, 2005, 03:09:12 am
Benvindo USB80.  :wink:
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 20, 2005, 11:53:08 am
Em primeiro lugar: Bem Vindo  :mrgreen:
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 20, 2005, 01:02:43 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv249%2FLuso308%2Ffilipe3.jpg&hash=c5d32563317272a76e5537ce59514b20)

Conheces a obra PT?
É muito interessante, sobretudo a parte em que o Duque-Conde de Olivares procura uma desculpa para submeter Portugal às leis e tradições de Castela. Com efeito, o juramento de fidelidade do Rei ao Povo (que acontecia em Portugal) era considerado quase como uma humilhação para o Rei). Olivares contava aproveitar-se das insurreições de 1637-38 para invadir e acabar com o estatuto de reino associado de Portugal. Depois foi o que se viu...
Portugal pouco mais servia a não ser para pagar.
Título: USB80, benvido.
Enviado por: ferrol em Agosto 22, 2005, 09:08:10 am
Un saúdo e benvido, USB80:

Quérolle dicir que concordo con vostede nas súas ideas.
De tódolos xeitos, tamén lle quero pedir que non caia na desesperanza.

Prégolle que se decate que ese atraso cultural e social do que vostede fala é cada vez máis pequeno co resto de Europa e/ou España. Compare como era o séu pais hai 30 anos, ou 20, segundo a súa idade, e verá como se ten avanzado moito. Queda camiño por facer, pero están máis preto da Europa desenrolada do que o estiveron no último século.

Tamén estou dacordo nas críticas a eses "profetas do desastre" de ameazas de invasión, disolución cultural, etc... como a vostede, a min tamén me fan rir. Pero cómo vostede sabe mellor ca min, que para eso é portugués, son unha minoría que se retroalimenta e autocita para sustentarse mutuamente.
Como minoría que son, non poden para-lo paso da maioría que asume que para mellorar hai que acercarse a Europa, e que España é o máis parecido a eso que hai preto de casa.
Esas minorías poden, eso sí ralentiza-lo paso da maioría, creando dúbidas e abaneando pantasmas do pasado. Deben, porén, ser vostedes capaces de distinguilos e apartalos do camiño do avance.

Entristéceme comprobar que, efectivamente, a emigración de técnicos portugueses a España vai máis alá dalgúns que trato esporádicamente e que cría casos illados. Non está ben ter que sairse do propio pais para traballar a outro.  :cry:

Así que, USB80, ánimo, estamos todos no mesmo barco e pode estar seguro de que España axudará a Portugal en todo o que poida, hoxe mesmo con hidroavións combatindo contra os incendios ou blindados en Afganistán. Onte negociando xuntos na UE, mañán con calquera outra disculpa España estará sempre axudando ó séu veciño. Non o dubide.

Quedan cousas por facer. Como di vostede, xuntemos os esforzos e avanzaremos máis rápido.
Título:
Enviado por: manuel liste em Agosto 22, 2005, 01:20:23 pm
Yo creo que las causas del mal desempeño de la economía portuguesa son coyunturales y no motivadas por causas sociales, desde luego.

En otro orden de cosas, comentar que la colonia portuguesa en España ha tenido un modesto incremento de 22 mil personas en los últimos cinco años. No hay un flujo migratorio significativo hacia España, por tanto.

Referente a las intenciones de España hacia Portugal supuestas o reales, yo creo que el mejor interés de mi país es que el suyo sea un país próspero. Sería mezquino desear lo contrario.
Título:
Enviado por: Luso em Agosto 22, 2005, 01:24:16 pm
Citação de: "manuel liste"
Referente a las intenciones de España hacia Portugal supuestas o reales, yo creo que el mejor interés de mi país es que el suyo sea un país próspero. Sería mezquino desear lo contrario.


 :G-beer2:
Título:
Enviado por: C. E. Borges em Agosto 24, 2005, 11:25:22 pm
« (...) Nos últimos dois anos, meio milhar de empresas espanholas abandonou o nosso país. Eis a nova ameaça espanhola».

(Sarsfield Cabral, DN, 24-08-2005)

Isto é uma autêntica  trági-comédia ... e que Deus nos acuda depressa antes que pegue fogo a tudo e a todos !
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 25, 2005, 10:30:01 pm
Citar
Conheces a obra PT?
É muito interessante, sobretudo a parte em que o Duque-Conde de Olivares procura uma desculpa para submeter Portugal às leis e tradições de Castela. Com efeito, o juramento de fidelidade do Rei ao Povo (que acontecia em Portugal) era considerado quase como uma humilhação para o Rei). Olivares contava aproveitar-se das insurreições de 1637-38 para invadir e acabar com o estatuto de reino associado de Portugal. Depois foi o que se viu...
Portugal pouco mais servia a não ser para pagar.


É um facto. Em 1640, A Espanha, ou melhor a coroa dos Habsburgos estava falida, e como já não havia "mama" os mesmos nobres que aceitaram Filipe I, revoltaram-se contra Filipe III.

Antes de 1937/38 houve uma lei muito interessante chamada "União de Armas".Olivares convenceu o Rei a ir a alguns dos reinos pedir a aprovação das cortes. O rei começou por ir ao reino de Valência, pedir 8.000 homens para o exército comum, mas os Valencianos não lhe deram nenhum exército, apenas aceitaram dar-lhe dinheiro e o rei que tratasse de recrutar. E mesmo assim, os Valencianos davam dinheiro apenas para os soldados que o rei recrutasse no reino.

Depois de obter dinheiro de Valencia, o rei foi ao principado da Catalunha, mas a catalunha deu-lhe completamente com os pés. Depois destes reveses, o rei (e Olivares) consideravam que ainda seria possivel obter o tal exercito comum, mas considerava-se que os dois lugares onde seria quase impossível obter o respectivo contingente eram a Catalunha e Portugal.

Não é que o rei fosse humilhado. O que acontecia é que o rei é como se fosse cidadão de vários países ao mesmo tempo. Esses países em alguns casos detestavam-se mais entre eles que aos paises com os quais o império estava em Guerra. Os catalães detestavam mais os castelhanos que os franceses e os portugueses detestavam mais os castelhanos que os ingleses por exemplo.

Quando nos vêm vender a ideia da Espanha desde os reis católicos, dá vontade de rir.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: USB80 em Agosto 26, 2005, 01:23:54 am
Citação de: "komet"
Benvindo USB80.  :wink:
Penso que Portugal já deu provas de que não é a competitividade com o vizinho que a vai acordar, isto lembra-me a falsa competitividade entre empresas em Portugal que as impede de colaborarem, quando isto lhes traria enormes vantagens, mas preferem manter-se orgulhosamente independentes e pobres em vez de juntar esforços para atingir objectivos mais ambiciosos. E sobre este tema, que eu referi como a incompetência para trabalhar em equipa temos pano para mangas.
Sobre a preferência dentro do próprio país do produto nacional, estamos de acordo, sempre que a qualidade seja minimamente equiparável.
Sim me importo porque Portugal continue a existir mas com qualidade e não vejo nenhum problema em abandonar mentalidades de idade Média e cooperar com os vizinhos, ou acaso nos sentimos tão inseguros que temos medo de nos aproximar ? (não preciso de ir para España para aprender uma lingua nova pois já sei Español)
Citar
A nova emigração portuguesa é qualificada. Mais de metade dos emigrantes são jovens e completaram o ensino secundário ou superior.

Segundo o Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 52% dos 27 mil portugueses que emigraram em 2002, possui como habilitações o ensino secundário ou superior. As razões para esta vaga migratória são o aumento do desemprego e os baixos salários praticados no nosso país. Os destinos da emigração nacional não se alteraram muito. Suíça e França continuam como preferidos, seguindo-se uma novidade: a Espanha. De salientar que nestes emigrantes se incluem muitos investigadores, tornando este movimento um “braindrain”, ou seja, uma perda de “massa cinzenta” nacional.
É preocupante verificar que enquanto exportamos mão-de-obra qualificada, importamos mão-de-obra barata e sem qualificações. Esta situação representa um passo atrás no desenvolvimento nacional.
(http://pt.altermedia.info/sociedade/a-n ... sa_24.html (http://pt.altermedia.info/sociedade/a-nova-emigrao-portuguesa_24.html))


Infelizmente essa sugestão que me faz de emigrar, já muitos portugueses a tomaram e continuam a tomar, e se não nos preocupa esta perda de capital humano e preferimos mantermo-nos orgulhosamente incompetentes no nosso rico cantinho, então não sei se isso se chama patriotismo.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: komet em Agosto 26, 2005, 01:44:51 am
Obviamente que não sou apologista de um corte total de relações com o exterior, no panorama político e económico actual, seria suícidio nacional... no entanto espero que entenda que a cooperação e o "amiguismo" tem limites, e já muito este país entregou, às vezes coisas irrecuperáveis.

Quanto à emigração é normalíssima num país no estado em que está o nosso, e acho que a imigração descontrolada torna-se outro problema grave, porque no fundo está-se a substituir a população portuguesa, deve-se eliminar primeiro as razões para a emigração... (choque tecnológico anyone?), mas claro que tudo isto é muito bonito a falar, mas temos os PS's e PSD's no governo.
Título:
Enviado por: USB80 em Agosto 26, 2005, 02:36:10 am
Citação de: "papatango"
Mas onde é que falámos de ameaça de invasão neste fórum?
...
Se este é um fórum sobre temas militares, ´logo não discutimos musica, floricultura, bricolage nem culinaria.

Então em que ficamos, fala-se ou não de invasão ? É lógico que num fórum militar se discutam cenários, de acordo. O que acho fora de questão é a mistura de cenários, por exemplo, quando se fala de penetração económica de Espanha, a seguir vem o fantasma do domínio cultural, absorção, perda de identidade e por ai fora...(De notar que os Espanhóis também tinham esse receio uns anos atrás em relação à França)

Citação de: "papatango"
E já agora, explique-me o que diacho é isso do complexo de inferioridade relativamente à Espanha.
Não acha que é estranho que sempre que alguém aponta eventuais problemas e eventuais perigos decorrentes da realidade da história e da demografia, apareça logo gente a dizer que devemos deixar complexos de inferioridade relativamente aos espanhois?
O complexo de inferioridade é a perda de objectividade no relacionamento entre gentes dos 2 países, a atitude defensiva automática sem argumentos. E até se nota em pormenores, por exemplo, se um carro me ultrapassa na auto-estrada em Espanha, então é porque o raio do Espanhol viu que eu era Português e quer-me desafiar, como já testemunhei esta situação. Ou o empregado de balcão em Espanha que não me atende porque sabe que sou Português e me quer lixar. E nota-se uma extrapolação de estas situações menores para coisas mais importantes. De certeza que a história pode explicar estes receios mas acho que a atitude a seguir é pôr de lado o passado e estabelecer um relacionamento de igual para igual, ouvindo e argumentando com lógica, não com paixão cega.  
Citação de: "papatango"
Justificar o atraso português com o nosso tradicional e saudável anti-castelhanismo é um erro crasso.
O anti-castelhanismo caro USB80, é hoje como sempre foi, um sinal de vitalidade da sociedade portuguesa. Foi esse anti-castelhanismo que possibilitou a nossa existência e continuação como país.
Chama-me a atenção qualificar de "saudável" o anti-castelhanismo. Parece-me completamente extemporâneo, anacrónico. Gostaria de saber a reacção dos Portugueses perante um manifesto anti-lusitanismo em Espanha, era só ver todos os média portugueses a falar do assunto. E se me disser que não há anti-lusitanismo porque Espanha não tem nada a temer de nós, então há ou não complexo de inferioridade em relação à Espanha ?
Citação de: "papatango"
Desde os tiques iberistas de Mário Soares, até à tomada da TVI pelos espanhóis, que nos vão aumentar ainda mais o numero de shows eróticos, e revistas do corazon, é Portugal que está a ser atacado de uma forma miserável.
Duvido ser possível fazer pior televisão da que actualmente se faz aqui em Portugal em alguns canais, até parece que estamos habituados a muita qualidade. Mas a questão que interessa é que se trata de um canal privado e como tal obedece (infelizmente?) às leis do mercado: se a TVI faz lixo é porque há gente (muita) que o come!
Citação de: "papatango"
Devemos olhar-nos no espelho, criticar e tentar mudar mentalidades, muitas delas mesquinhas, mas o cinto de segurança, esse deve ser mantido.

Penso que "o cinto de segurança", entendido no sentido abrangente e não só em relação à Espanha, é uma das mentalidades a banir. Olhamos demasiado para o umbigo e estamos a ficar muito, muito atrás e orgulhosamente sós. Portugal poderá ter actualmente algum nível económico face ao passado, mas as mentalidades ficaram muitas na Idade Média. E para mudar mentalidades, olhar para o espelho é um 1º passo, muito importante, mas também é necessário ter referências alheias, padrões diferentes e tentar imitar o melhor dos outros.

Cumprimentos.  :wink:
Título:
Enviado por: Doctor Z em Setembro 05, 2005, 08:49:29 pm
Citação de: "manuel liste"
Yo creo que las causas del mal desempeño de la economía portuguesa son coyunturales y no motivadas por causas sociales, desde luego.

En otro orden de cosas, comentar que la colonia portuguesa en España ha tenido un modesto incremento de 22 mil personas en los últimos cinco años. No hay un flujo migratorio significativo hacia España, por tanto.

Referente a las intenciones de España hacia Portugal supuestas o reales, yo creo que el mejor interés de mi país es que el suyo sea un país próspero. Sería mezquino desear lo contrario.


Portugal e Espanha países prósperos, só traz beneficios para os dois parceiros. Não concordo com você (ou contigo) acerca de Olivença (que é outro assunto noutro fórum), mas só temos todos a ganhar se nos respeitar-mos uns aos outros.
Título:
Enviado por: manuel liste em Setembro 16, 2005, 08:45:22 am
Escrevo a seguir uma notícia que tem alguma relação com o tema tratado, e que pode interessar:

elconfidencial.com (http://http)

España bate records: su déficit exterior supera al de EEUU y ya es el más grande del mundo

Viernes, 16 de septiembre de 2005

Medalla de oro para España. El déficit exterior –medido en términos de balanza de pagos por cuenta corriente- se situará este año claramente por encima del 6% del Producto Interior Bruto, lo que significa un nuevo récord mundial de la especialidad entre los países más desarrollados.

Ni siquiera Estados Unidos, la nación que durante años ha encabezado la lista, acabará este 2005 por encima del desequilibrio español, de acuerdo con las previsiones del Fondo Monetario Internacional (FMI). Los datos avanzados ayer por el Banco de España no dejan lugar a dudas. En el primer semestre de este ejercicio, el déficit por cuenta corriente -que mide las transacciones comerciales, los servicios (turismo y viajes), las rentas y las transferencias- creció un 77,6% respecto al mismo periodo del año anterior. Y nada parece indicar que se vaya a producir un cambio de tendencia a lo largo del segundo semestre.

Hay que tener en cuenta que en 2004 el desequilibrio exterior –a la luz de la nueva Contabilidad Nacional- representó un histórico 5,3% del Producto Interior Bruto, a tan sólo una décima del que registró en EEUU, el país que históricamente se ha beneficiado más de la financiación exterior debido a su escasa capacidad de ahorro interno. Como referencia, basta decir que la Zona Euro registrará este año un superávit del 0,5% de su PIB, mientras que Alemania –pese a su difícil situación económica- tendrá unos números rojos equivalente a cerca de 4% del Producto Interior Bruto. Entre los países europeos más desarrollados, Portugal es el único que sigue la estela española, con un desequilibrio estimado del 7,1% para este año, pero su peso entre las grandes economías del mundo es mucho menor.

El súbito empeoramiento del déficit exterior español –que no tiene problemas de financiación debido a la pertenencia al euro- hunde sus raíces en el acelerado deterioro de la balanza comercial –el saldo entre exportaciones e importaciones- que en el primer semestre del año alcanzó los 32.729 millones de euros, casi 10.000 millones más que en el mismo periodo de 2004. Y es que mientras que las exportaciones de mercancías están creciendo únicamente a un ritmo del 2,8% en términos anuales –muy por debajo de lo que está aumentando el comercio mundial-, las importaciones crecen a un vertiginoso ritmo del 12,3%. Dicho en otros términos, mientras que España ha vendido al exterior en un semestre mercancías por valor de 76.350 millones de euros, en el mismo periodo ha comprado por valor de 109.000 millones, lo que explica el gigantesco déficit comercial.

Lo más comprometido para España, sin embargo, es que el deterioro de su balanza comercial se ha producido en un contexto de mejora de la actividad económica a nivel mundial, con un aumento del PIB del 4% en 2004 para el conjunto del planeta y un crecimiento del comercio del 9% en términos reales. Esto significa que España no ha conseguido compensar en otros mercados la desaceleración de la actividad económica en la UE.

Los culpables: la demanda interna y la apreciación del euro

El desequilibrio es achacable, sólo en parte, al diferencial de crecimiento de la economía española respecto a la europea, ya que la demanda interna (consumo público, privado e inversiones) está creciendo nada menos que un 5,7%, lo que justifica el tirón de las importaciones. La apreciación del euro y, en menor medida, la baja actividad económica que se registra en algunos socios comerciales –lo que reduce las exportaciones- explica el deterioro comercial, sin olvidar la pérdida continuada de competitividad que registra la economía española como consecuencia de una inflación un 50% más alta de la que se registra en la zona del euro. Desde que España adoptó la moneda única en 2002, el diferencial de precios con la UE se ha situado como media en punto al año.

Este patrón de crecimiento, basado en la fortaleza de la demanda interna, es el mismo que se aplicó durante el último gobierno Aznar y que el tándem Pedro Solbes-Miguel Sebastián se comprometió a cambiar. No ha sido así. Y esto significa que las mercancías consumidas en España se fabrican en otros países, donde se crean los empleos, mientras que España se limita a consumirlos.

La fuerte subida del petróleo en los últimos dos años no es, desde luego, una causa fundamental que explique el deterioro del sector exterior español, toda vez que este mismo fenómeno ha ocurrido en todas las economías desarrolladas del mundo y la gran mayoría cuenta con una balanza de pagos saneadas.

Al margen de Portugal y Estados Unidos, Australia es el único país del mundo comparable a España en términos de déficit por cuenta corriente, ya que según el FMI acabará este año con un desequilibrio equivalente al 5,6% de su PIB, por debajo del español.


.......................

Também tinham que nos seguir no déficit comercial?  :wink:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 26, 2005, 12:42:09 am
Citar
Portugal tem 52990 inscritos na Previdência espanhola

Os portugueses formam a 2ª maior comunidade estrangeira originária da União Europeia a descontar para a Segurança Social espanhola, com 52990 cidadãos inscritos, revelam dados do ministério espanhol do Trabalho e Assuntos Sociais reportados a final de Novembro

Entre os países da UE fornecedores de imigrantes, apenas o Reino Unido supera Portugal com 53051 indivíduos inscritos. Do universo de portugueses contabilizados pela previdência espanhola, cerca de 38650 estão no regime geral, 5990 são profissionais por conta própria e mais de 6700 trabalham no sector agrário.

Com origem na UE, a Espanha tem 299235 pessoas como contribuintes/beneficiários do sistema de segurança social, enquanto o total de estrangeiros ascende a 1.733 milhões. Em Novembro, o número de inscritos na Previdência espanhola aumentou em 12549 pessoas.

As comunidades territoriais que mais imigrantes concentram são a região de Madrid (22.6%), seguida da Catalunha (22.33%), aComunidad Valenciana (12.5%) e a Andaluzia com 10.7% do tatal dos imigrados em Espanha.


fonte diário digital

Curiosa a posição do Reino Unido e de Portugal, "pseudo" inimigos históricos de Espanha...
Título:
Enviado por: manuel liste em Dezembro 26, 2005, 11:48:38 am
Por curiosidad he visto los datos correspondientes a hace 11 meses (diciembre 2004) y... sorpresa  :shock:

Seguridad Social (http://http)
Título:
Enviado por: Johnnie em Dezembro 26, 2005, 01:44:21 pm
Começou a invasão caro  Manuel... :lol:

Saludos
Título:
Enviado por: USB80 em Dezembro 26, 2005, 07:18:46 pm
Enquanto muita gente discute, fala, faz planos, diagnósticos e previsões para Portugal, muitos também, que tem que viver e comer todos os dias decidem agir e pegam nas malinhas e saem daqui para fora.
É triste esta situação, mas a emigração começa de novo a ter significado em Portugal. Eu próprio conheço casos próximos onde Portugal "perdeu" pelo menos dois excelentes gestores que foram ocupar cargos europeus para empresas espanholas, se calhar estas empresas reconheceram neles qualidades que os próprios portugueses desdenharam (onde é que eu já vi isto?...) Também conheço muitos casos na zona do Minho onde trabalhadores manuais, perante o fecho de empresas principalmente têxteis, e sem outras alternativas estáveis, pegaram nas malinhas e partiram para terras Helvéticas, Francesas e Luxemburguesas. E este fenómeno é maior do que parece, as estatísticas só aparecem muito mais tarde.
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 26, 2005, 09:14:22 pm
Saudações guerreiras.

Não vale mais a pena dizer isto e aquilo se neste país haver gente a governar a mando dos pedreiros do costume. Se neste país não se aposta na industrialização de projetos nacionais[/color], se aqueles que têm boas ideias têm que por patentes á venda por falta de apoio. Aquele $$$$$ que há, é para agradar a projetos extra-nacionais, e só que porque são de países que investem em Portugal, mas que sobretudo que mandam resmas, RESMAS TRILIÕES de euros, através de mil e um subsídios. O último grande desafio que se impôs a Portugal depois do 25 de Abril foi a entrada na então CEE. A partir daí fez-se porque os outro "disseram" e não porque houvesse um verdadeiro desígnio nacional. O que está a acontecer é fruto de uma total ausência de sentido de estado, por parta de todos aqueles que são contrários aos interesses do próprio Portugal, sejam eles quem forem e de que natureza forem. Para juntar á festa continuamos a ter governos que se repetem no melhor que têm para oferecer, ou seja, de futuro, nada ou muito pouco. Com um plano tecnológico que é traçado para gereção vindouras, muito vindouras, mas que forçosamente terão que regressar para onde foram através desse incentivo, ou seja, lá para fora, pois Portugal AGORA nada ou pouco mais que nada faz para que essa massa cinzenta dê frutos daqui a 4/5/6 anos, aqui em Portugal e contribuir assim para o seu desenvolvimento, porque foi para isso que se deliniou o tal plano técnologico, não é verdade???

Citação de: "O PM José Sócrates disse + ou - isto e eu"
O país não pode viver de ilusões


Sim realmente é verdade. Também é verdade que tudo aquilo que se tem vindo a dizer a comentar a debater e sei lá o quê mais, já há muito tempo- há mais de 10 anos - foi escrito, dito, comentado, diagnosticado e sei lá o quê mais, e é por isso que as coisas estão melhores?????? Nós estamo-nos a arriscar a que daqui a 10 anos temos que dizer e repetir tudo o que agora foi dito, escrito, debatido (e sei lá o quê mias), quando há 30 anos (quando entramos na então CEE) já estava mais que sabido e que pela "nossa" infinita intelig~encia e sabedoria conseguimos embelezar ainda mais e melhor pela nossa mais que bonita e verdadeira poética rétorica.

A "nossa" inteligência não dá para mais. É só mais um ex. entre milharentos. Falta de médicos de todas as especialidades em Portugal, exeto em Estomatologia (Medicina Dentária), porque pura e simplesmente um(a) aluno(a) que tem 18 valores (em 20) nas provas de acesso a medicina em Coimbra não conseguiu entrar!!!!!! Por amor de Deus, isto é de bradar aos céus!!!!! É claro que assim não h
á país que aguente. Se se continuar com estas mentalidades e regulamentos completamente absurdos, assim não vamos mesmo a lado nenhum. Mas não desanimemos. Os outro, por ex: os alemães também comentem erros. Vejam também, por comparação entre os dois países, qual é o melhor resultado das consequ~entes asneiras. Onde é que fará mais mossa? Aqui ou lá?

"Continuemos" pois a julgar que não podemos correr riscos só por pensarmos que quanto mais alto querer-mos chegar, se tudo correr mal, maior é a queda!!!! É esta a nossa mentalidade.

Não temos industria e aquela que há, a mais importante não é nossa. Será que é preciso dizer mais alguma coisa?

Se esta país continuar a não produzir nada, nada nos serve mil e um planos high-tec ou low-tec. É tudo treta. Este e outros fossos continuarâo a acentuar-se cada vez mais, porque pura e simplesmente recusamo-nos a retirar as ventas dos olhos, ou mil vezes pior que isso, recusamo-nos a ver o óbvio.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: TOMKAT em Dezembro 26, 2005, 09:14:30 pm
Citação de: "USB80"
Enquanto muita gente discute, fala, faz planos, diagnósticos e previsões para Portugal, muitos também, que tem que viver e comer todos os dias decidem agir e pegam nas malinhas e saem daqui para fora.
...


Essa deve ser a principal razão.
No entanto há outras que poderão explicar o aumento percentual de "emigração" portuguesa para Espanha.
Devido à diferença de impostos, IVA por exemplo, inúmeras grandes empresas portuguesas já transferiram as suas centrais de compra para
Espanha, criando sucursais em território espanhol para esse efeito, e muitas outras estão a seguir o mesmo caminho.
Sai mais barato comprar equipamentos em Espanha (5% no IVA é muita "fruta") e transferir esses equipamentos para Portugal.
Alguns problemas contabilisticos serão fácilmente torneáveis.
Título:
Enviado por: USB80 em Dezembro 26, 2005, 11:57:35 pm
Citação de: "Leonidas"
A "nossa" inteligência não dá para mais. É só mais um ex. entre milharentos. Falta de médicos de todas as especialidades em Portugal, exeto em Estomatologia (Medicina Dentária), porque pura e simplesmente um(a) aluno(a) que tem 18 valores (em 20) nas provas de acesso a medicina em Coimbra não conseguiu entrar!!!!!! Por amor de Deus, isto é de bradar aos céus!!!!! É claro que assim não há país que aguente. Se se continuar com estas mentalidades e regulamentos completamente absurdos, assim não vamos mesmo a lado nenhum. Mas não desanimemos. Os outro, por ex: os alemães também comentem erros. Vejam também, por comparação entre os dois países, qual é o melhor resultado das consequ~entes asneiras. Onde é que fará mais mossa? Aqui ou lá?

Isso faz lembrar os que dizem que a crise é mundial ou europeia e por isso não é só nossa, que alivio! Quem me dera ter a crise alemã ou sueca ou italiana! A gente que afirma isto esquece que esses países tem um estofo para aguentar a crise que levou décadas a construir com muito esforço, nós simplesmente não temos NADA, levamos com a crise toda sem defesas.

Citar
Não temos industria e aquela que há, a mais importante não é nossa. Será que é preciso dizer mais alguma coisa?

Se esta país continuar a não produzir nada, nada nos serve mil e um planos high-tec ou low-tec. É tudo treta. Este e outros fossos continuarâo a acentuar-se cada vez mais, porque pura e simplesmente recusamo-nos a retirar as ventas dos olhos, ou mil vezes pior que isso, recusamo-nos a ver o óbvio.

Amigo Leonidas, estou completamente de acordo consigo, mas parece que neste país ainda há muita gente que não consegue ver isto. Portugal comparativamente aos seus congéneres europeus não produz nada, o seu valor acrescentado é mínimo. Basta procurar fabricantes europeus de componentes, sistemas, sejam eles mecânicos, eléctricos ou electrónicos e ver as firmas portuguesas que aparecem. E se procurarmos algum fabricante específico é normal ver que muitos deles tem uma única delegação para a península ibérica situada em...España. Nós não temos expressão, nem em termos de consumidores nem muito menos em termos de produção. É certo no entanto que possuimos alguns "clusters" ou áreas fortes, muito poucas, mas onde se deveria apostar, para aproveitar o know-how acumulado (moldes, cortiça, vinhos, recentes áreas de biologia experimental e biotecnologia, etc.)
E sobre recusar a ver o óbvio, sinceramente não encontro explicação, deve ser genético.
Título:
Enviado por: Luso em Dezembro 27, 2005, 11:35:03 am
Citar
E sobre recusar a ver o óbvio, sinceramente não encontro explicação, deve ser genético.


Os políticos não estão no poder para gerir a "coisa pública" mas para resolver a sua vidinha e a dos seus patrões.
De "mês em quando" é que surge uma ou outra "medida" mais para mostrar serviço. Quando surge...
Título:
Enviado por: Leonidas em Dezembro 29, 2005, 12:19:28 am
Saudações guerreiras.

Citação de: "USB80"
É certo no entanto que possuimos alguns "clusters" ou áreas fortes, muito poucas, mas onde se deveria apostar, para aproveitar o know-how acumulado (moldes, cortiça, vinhos, recentes áreas de biologia experimental e biotecnologia, etc.)

Caro USB80, peço desculpa se para si ou para os demais intervenientes e leitores deste fórum, se aquilo que escrevo irá suar a barbaridade, mas cada vez mais desconfio que, o nosso salto tecnológico se deveu, pura e simplesmente, á evolução da sociedade através da massificação do ensino proporcionado através do 25 de Abril de 1974 que só se consegue ver na realidade com empresas competitivas nessas áreas, somente há alguns anos atrás. Não digo, e (muito) antes pelo contrário, que isto tudo não faz falta, mas é mais que notório que é manifestamente muito pouco para qualquer país da nossa dimensão e que se quer afirmar como tão melhores que os outros, quando na realidade não se é por mérito, pois ainda não o merecemos, mas que é dito só porque estamos entre os “melhores” do mundo!!!!! Esta teoria da relatividade é muito mais enigmática do que propriamente a homónima que vem de uma pessoa ultra inteligentíssima – Albert Ainstein –  e que, ironicamente, a sua teoria da relatividade (A energia é igual ao produto da massa pelo quadrado da velocidade da luz E=mc2) está a ser contestada a nível internacional por um português!!!

Não sei que pensar é o “nosso” quando a nossa melhor especialidade é, se não formos a dar um tiro nos pés, é, então, gostarmos constantemente de oportunidades perdidas!!

Este Portugal é pequeno e por ser pequeno há que ter em conta que aqui o Estado e as suas opções e prioridades são de extrema e capital importância. Não só para aquilo que descrevi mas também nas áreas tradicionais, não só com ajudas do mais variado tipo, como também na fiscalização de todas as ativiadades económicas para se evitara concorrência desleal e o oportunismo de gente e práticas indesejadas e isso e sem dúvida, sinónimo de civilização.    

Eu não consegui até agora ver um projeto integralmente falado em português na área da engenheiria em industria de ponta ou pesada. Se tiver eu agradeço. Aqueles que tivemos foram todos sabotados por opções erradas ou até mesmo por não serem tomadas medidas em consonância, tendo em vista a sua viabilização económica, de maneira a dar continuidade a iniciativas de índole nacional. Falo por ex. dos jipes e os mini-carros, Sado, que Portugal conseguia fabricar, apesar de todas as dificuldades. Era obrigação do estado na altura e, enquanto era tempo, de apoiar estas industrias e outros projetos que com certeza que com um empurrãozinho estaríamos certamente melhores. (Havia um tópico que foi apagado sobre este tipo de discussão ) Outro exemplo que para mim foi razão de júbilo, o PoSat I (*). Portugal em 1993 conseguiu, pela 1ª vez na sua história fabricar um satélites próprio. Onde e como é que está agora tudo isto????!!!!



Citar
(*) PoSat-1 em «reforma» antecipada   10/10/2003
Dez anos depois do seu lançamento, o PoSat-1 apenas serve a uma empresa norte-americana. As autoridades nacionais não dão uso ao único satélite português, que tem ainda alguns anos de «vida» pela frente, mas não excluem vir a utilizá-lo no futuro.

Em Alfouvar, perto de Sintra, encontra-se o Centro de Controlo Operacional de Satélites. Numa exígua sala, com apenas três computadores e uma «pequena» antena, o responsável pela gestão do primeiro e único satélite português, há dez anos no espaço, controla o dispositivo.

«As actividades são mais reduzidas agora porque não há exploração» do PoSat-1, explica à TSF Online, Fernando Costa, o homem que tem «quase todo o poder» se for preciso «tomar decisões» em relação ao satélite que formalmente pertence hoje à Efacec, depois de se ter desfeito o consórcio que o construiu.

O engenheiro da Marconi, a empresa que ficou responsável pelo controlo do aparelho, lembra que «no início houve um bom aproveitamento» do aparelho, mas reconhece que, «nos últimos anos», parece ter diminuido a «vontade» nacional de tirar partido dele.

Momentos de «glória» nos Balcãs

Mas não é por falta de condições técnicas que o PoSat está em «reforma antecipada». As Forças Armadas, por exemplo, têm estações capazes de receber dados do satélite que, de resto, foi utilizado em missões da ONU no Kosovo e na Bósnia, onde «serviu para transferência de informação».

Para Fernando Costa, a missão da GNR no Iraque - mesmo sob comando italiano - é o exemplo de uma situação em que se poderia dar utilidade ao satélite, mantendo de forma independente «alguma forma de comunicação com Portugal».

«Alguns dos terminais foram desactivados, mas temos equipamentos com capacidades para serem utilizados», admite uma fonte do Estado Maior das Forças Armadas, que preferiu falar sob anonimato.

Uso do PoSat «em aberto», dizem militares

A mesma fonte, que refere que são sobretudo «motivos tecnológicos que desmotivam a utilização» do PoSat-1, não descarta, contudo «a hipótese de ser utilizado».

«É uma possibilidade que continua em aberto», garante a fonte das Forças Armadas, adiantando que se for necessário, o PoSat volta a «trabalhar» para Portugal já que, nesta altura, apenas uma organização não governamental norte-americana o utiliza.

A Volunteers in Technical Assistance (VITA), que presta assistência nas áreas de engenharia e medicina em países pobres é hoje a única entidade que utiliza os serviços do satélite, nomeadamente para telecomunicações via correio electrónico.

A adesão de Portugal à Agência Espacial Europeia (ESA), em 1999, desmotivou empresas nacionais a «reconstruir este tipo de engenho», porque se tornou «mais fácil» integrar projectos da ESA, fornecendo, por exemplo, «componentes específicos para projectos maiores», admite o gestor do PoSat.

«Pai» lembra «experiência mística»

O «pai» do PoSat, como ficou conhecido Carvalho Rodrigues, lembra a «experiência mística» que foi a construção e o seu lançamento. «Colocar um satélite no espaço ainda é um acto raro no planeta», garante, considerando que «todos deviam ter o privilégio de assistir ao lançamento de um satélite».

Depois de ter levado «anos a construir» e de o projecto ter sido um sucesso o «pai» do satélite, que actualmente trabalha na sede da NATO em Bruxelas, sublinha que «é bom saber que a máquina depois de todo este tempo ainda funciona».

De acordo com Fernando Costa, o PoSat tem pela frente uma «vida útil de três a cinco anos». A «morte» física do satélite português, conclui o engenheiro, deverá acontecer dentro de 40 anos. Nessa altura, «deixará de funcionar e acabará por desintegrar-se na atmosfera».

TSF


http://satportugal.no.sapo.pt/noticias/10/10.html

Nós queixamo-nos que os chineses nos fazem concorrência desleal na questão dos têxteis. Será que os Franceses ou até mesmo os brasileiros se queixam disso, e porque será? Não terão eles outras coisas com que se safarem? O que interessa realmente não é vender produtos hight-tec como aviões, por ex.? Por isso…  

Veja-se que para se construir pouco mais que meia-dúzia de barcos para a marinha é necessário remover os céus e a terra (como se isso fosse algo de especial!!) e com, pelo menos, décadas de atraso!! Por isso… quando já poderíamos ir muito mais longe e apostar em algo mais sofisticado e competitivo em relação ao estrangeiro fazendo com que se possa diversificar a oferta e assim criar riqueza. Repare que a Dassault não consegue vender mais caças como no passado, no entanto, é uma empresa altamente competitiva porque se diversifica e inova e isso dá-lhe uma base sólida para continuar.

Se conseguirmos ir a avante com um projeto em que mesmo assim se consiga cativar e fazer acreditar os estrangeiros nesse mesmo projeto para uma parceria de risco e com claros benefícios para o desenvolvimento de Portugal, então tudo bem(*). A fábrica de Palmela a este nível não é um bom exemplo, porque o que se faz não é português e está-se sujeito a muitas condicionantes que nos poderão serem mais prejudiciais do que benéficas. (lá estão os tais centros de decisão, ou neste caso porque pura e simplesmente não sermos os donos de)
Vejam só o que aconteceu com a “Bombardier”.

É bom que os estrangeiros invistam, mas será sempre bem melhor se conseguirmos precaver-nos contra os mesmos riscos inerentes a tudo isto e há, mais que possível,  natureza volátil deste negócios.

(*)O caso da Embraer com o modelo ERJ-145 é excelente e é a prova dada de uma aposta mais que ganha. Veja que ultrapassou todas as espetativas em relação á quantidade de unidades previstas  serem fabricadas (até 400 e depois encerrar a linha de produção) e as que ainda saiem da linha de produção!! Por isso…

Mas como este Portugal teima em dar mais emprego a pedreiros do que dar uma verdadeira prioridade ás ciência através de projetos industriais, por isso…

Não acredito que seja por falta de recursos que não se faça nada, mas sim, do “pouco” que se tem, não empregá-lo da melhor maneira. Quem manda em Portugal é quem financia as campanhas e não quem tem muito boas ideias. Por muito boa que seja a democracia e que se acredite nela (que é o meu caso) talvez seja este um dos preços a pagar injustamente.

Vamos assim a ter de continuar a afirmar que Portugal é ainda (só) um país de futuro. Entristece-me mas é verdade.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: NVF em Dezembro 29, 2005, 02:35:32 am
Nao e' a expressao E=mc2 em si que e' contestada pelo fisico portugues. O que ele poe em causa e' a natureza constante da velocidade da luz (o "c" da expressao) ao longo da vida do Universo. Isto e', para a sua teoria cosmologica fazer sentido, a velocidade da luz por alturas do Big Bang nao podia ter o mesmo valor que tem hoje.
Título:
Enviado por: Dinivan em Janeiro 04, 2006, 03:28:20 pm
Portugal não vai conseguir criar postos de trabalho em 2006
[ 2006/01/03 | 18:41 ] Paula Gonçalves Martins

O mercado de trabalho europeu registou melhorias, segundo o Euroíndice Laboral da Adecco, com 1,686 milhões de empregos a serem criados no terceiro trimestre de 2005. Mas Portugal não acompanhou a tendência e destruiu 54 mil postos de trabalho. A tendência deverá continuar em 2006.
Pela primeira vez em três anos, o estudo revela um número de desempregados inferior a 15 milhões de pessoas, nos 14.914.000. A taxa de desemprego média dos sete países que constam do estudo baixou 0,4% para 8,9% da população activa.

Os sete países que formam a amostra são Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Portugal e Polónia, e representam mais de 75% da população e do PIB do conjunto dos 25 países membros da União Europeia.

Espanha continua a ser, dos países analisados pelo estudo, o maior criador de postos de trabalho, com 930 mil novos empregos, cerca de 55% dos novos postos de trabalho que a Adecco prevê que sejas criados no conjunto dos países europeus em causa. Seguem-se o Reino Unido, com 333 mil novos empregos, e a Polónia, com mais 223 mil postos de trabalho.

No outro extremo da tabela encontra-se a Alemanha, que destruiu 85 mil empregos.

A vizinha Espanha conseguiu reduzir o número de desempregados em 338 mil pessoas, mas Portugal não só não reduziu o número de pessoas sem trabalho, como ainda lançou mais 54 mil no desemprego. A taxa de desemprego em Portugal aumentou 0,9% para 7,7%. Além de Portugal, apenas o Reino Unido apresentou um aumento da taxa de desemprego, e bem menor, de 0,1%.

O número de desempregados deverá ainda ter caído 525 mil pessoas no último trimestre do ano que acabou agora.

Mulheres agarram dois em cada três empregos criados

O número de mulheres empregadas aumentou, sendo que o sexo feminino arrecadou dois em cada três novos postos de trabalho. A Adecco prevê que, nos próximos trimestres, sete em cada 10 novos postos de trabalho sejam para as mulheres.

Quem não conseguiu tão boa performance foram os jovens, que continuaram a perder postos de trabalho. Em quatro dos sete países analisados, (França, Itália, Portugal e Reino Unido) reduziram o número de jovens empregados.

Portugal é o único país em que a taxa de desemprego feminina aumentou, alcançando 8,9% das mulheres activas, mais 1% que homólogo, e o pior dado desde 1987.

A taxa de desemprego juvenil deverá continuar a cair nos próximos trimestres, depois de se ter situado em 19,6% da população activa jovem no terceiro trimestre de 2005, no conjunto dos setes países. Em Portugal, esta taxa cresceu 0,6% para 16,5%.

Aumento das taxas de juro penaliza emprego e procura interna

No primeiro trimestre de 2006, o número de desempregados será 586 mil pessoas menor que no mesmo período do ano anterior, nos países analisados.

Por países, durante o último trimestre de 2005, Espanha, Reino Unido e Itália criarão menos empregos que em trimestres anteriores, enquanto que a Alemanha e a França crescerão a maior ritmo. Polónia e Portugal deverão manter o ritmo actual.

Espanha continuará a ser responsável pela criação de 6 em cada 10 novos postos de trabalho.

Segundo o estudo, as previsões para a segunda metade de 2006 e até finais de 2007 são negativas, indicando que a expansão do emprego será afectada por algumas alterações no contexto económico europeu e internacional, como o aumento das taxas de juro, que deverão levar mesmo a um aumento do número de pessoas desempregadas.

Esta subida das taxas penalizará sobretudo a Espanha, fazendo cair a actividade da construção e obrigando as famílias a dedicar uma maior parte do seu orçamento ao pagamento dos juros dos seus créditos, num momento em que o endividamento está a níveis elevados face ao rendimento disponível. Tudo isto deverá penalizar o consumo e a procura interna.

Como consequência, a expectativa no emprego é de um crescimento muito lento e até de destruição de postos de trabalho na segunda metade deste ano.

Agencia Financeira (http://http)
Título:
Enviado por: Tiger22 em Janeiro 05, 2006, 02:48:31 am
Citar
TRES DE CADA DIEZ ESPAÑOLES CREE QUE IRÁ A PEOR

Los españoles dejan de confiar en la buena marcha de la economía
La opinión de que la economía española está empeorando e irá a peor es mayoritaria, según revela una encuesta publicada este martes por el diario El Mundo antes de conocerse los malos datos del paro de diciembre. Tres de cada diez españoles, el 29,4 por ciento, cree que la economía va a empeorar, mientras que quienes creen que mejorará son solo el 22,8 por ciento. Según el ICO la confianza de los consumidores ha caído en 2005 5,4 puntos.


(Libertad Digital) Hay una diferencia de siete puntos porcentuales entre quienes consideran que la economía empeorará sobre quienes piensan que irá a mejor. El 31,1 por ciento considera que la situación se mantendrá más o menos igual. Por lo que se refiere a la situación actual, la mitad de los españoles (el 48,4 por ciento) considera que es "regular". Pero el 30,6 por ciento la califica de buena y el 11,8 por ciento de mala. Si se le pregunta a los ciudadanos por su situación personal en 2005, más de la mitad dice que el año recién concluido ha sido bueno o muy bueno, mientras que el 35,1 por ciento lo considera regular y el 10,9 malo o muy malo.
 
La encuesta publicada por el diario El Mundo y elaborada por Sigma Dos no es el único dato conocido este martes y que revela la caída en la confianza de los españoles en la marcha de la economía. El Instituto de Crédito Oficial (ICO) elabora mensualmente un Indicador de Confianza del Consumidor (ICC). El ICC correspondiente al mes de diciembre se sitúa en los 83,4 puntos, lo que supone una caída interanual de 5,4 puntos.
 
Según el Instituto, el empeoramiento de la confianza de los consumidores en la economía en diciembre se debió al repunte del crudo, al aumento del paro, a las noticias sobre las negociaciones de los presupuestos de la Unión Europea (UE) para los próximos años, a los conflictos en el sector agrario y a la subida de los tipos de interés por parte del Banco Central Europeo (BCE). Para el ICO, la tendencia decreciente del ICC a lo largo del año pasado parece anticipar una desaceleración del consumo privado para el 2006.
 
Las primeras noticias económicas de 2006 no son buenas, ya que en el mes de diciembre ha aumentado el paro en diciembre por segundo mes consecutivo. Y lo que es peor noticia, la afiliación a la Seguridad Social cayó en diciembre en más de 127.000 personas.
 
Los tipos suben y las perspectivas bajan
 
Los analistas apuntan a varios escenarios para este año que dan señales positivas y negativas. Por un lado la economía estadounidense y mundial siguen recuperándose. Eso también cuenta para la UE, nuestros principales clientes comerciales fuera de nuestras fronteras. El déficit exterior español es muy importante y resta puntos de crecimiento, pero la mejora de la situación general podrá mejorar el balance español.
 
Pero por otro lado esa misma recuperación vendrá acompañada con un aumento de los tipos de interés que se dejarán notar en una economía, la española, con sus familias fuertemente endeudadas. España es importador neto de petróleo, y los expertos consideran que en 2006 su precio volverá a subir. Por otro lado, la falta de reformas por parte del Gobierno haría que no se corrigieran los desequilibrios que amenazan a nuestra economía. Den todos estos datos, lo que más parece preocupar a los españoles es el aumento de los tipos de interés, que hará más caras las deudas que han contraído, principalmente de carácter hipotecario.
 
La encuesta, para un universo de mayores de 18 años, se realizó del 26 al 28 de diciembre por medio de 800 entrevistas telefónicas. Para un nivel de confianza de dos sigma, el margen de error es de +/- 3,53 por ciento.


Citar
SEGÚN EL INDICADOR ADELANTADO DEL INE

La inflación aumenta un 3,8% este año, el mayor incremento desde 2002

Solbes califica el dato como 'malo' y achaca la subida al petróleo y a la alimentación, especialmente al repunte del aceite de oliva | El PP critica la 'pasividad' del Gobierno
AGENCIAS
 
 
MADRID.- La inflación subió el 3,8% en 2005, seis décimas más que un año antes, según el indicador adelantado del Índice de Precios de Consumo Armonizado (IPCA), difundido por el Instituto Nacional de Estadística (INE).

Esta tasa, que supera en cuatro décimas a la interanual de noviembre, es la más alta registrada en el cierre de un año desde 2002, cuando los precios aumentaron el 4%, y es consecuencia, principalmente, del encarecimiento del petróleo y de los alimentos frescos, principalmente el aceite de oliva.

El pasado año, los precios subieron un 3,2%. La subida de la inflación este año contrasta con los incrementos de los salarios. Las últimas cifras del Ministerio de Trabajo revelan que la subida de los sueldos acordada en la negociación colectiva se situó en noviembre en el 2,95%.

Una cifra 'nada buena'

El vicepresidente segundo del Gobierno, Pedro Solbes, calificó el dato de "malo", aunque reiteró que el objetivo del Ejecutivo es que el próximo año la tasa de inflación termine en el entorno del 2,5%.

 
En la rueda de prensa posterior al Consejo de Ministros, Solbes dijo que aunque esta cifra no es "nada buena", la economía española "ha sabido absorber mejor la evolución del precio del petróleo" que en años como en 2002, con un alza del precio del crudo "claramente inferior" a la de este ejercicio.

Según Solbes, el componente fundamental que explica la subida del IPC en diciembre fue la alimentación, muy especialmente el alza del aceite de oliva, como consecuencia de las heladas sufridas el año pasado y la falta de cosechas en el 2005, lo que ha introducido en el índice un "factor de anormalidad".

El PP critica la 'pasividad' del Gobierno

Por su parte, el secretario de Economía del Partido Popular, Miguel Arias Cañete, criticó la "enorme pasividad" del Gobierno frente a la inflación y dijo que "los datos no engañan".

Arias Cañete añadió que esta cifra es "especialmente mala", ya que "no tiene en cuenta las subidas anunciadas para enero en sectores como el transporte, el gas o la electricidad", lo que plantea un panorama "muy negativo" en términos de inflación y competitividad para la economía española en 2006.

Este indicador adelantado que elabora el INE proporciona un avance de cómo evolucionaron los precios en España en diciembre y en los últimos 12 meses, antes de difundir el dato definitivo el próximo 13 de enero.

Además, sirve después a Eurostat para incorporarlo al cálculo del índice de inflación en la Unión Europea y su publicación responde a la política de la oficina estadística de la UE y del Banco Central Europeo de ofrecer datos equiparables en tiempo y calidad a los que se publican en Estados Unidos.

Citar
EL ANÁLISIS

El Rey admite la gravedad del momento político que se vive en España

Juan-Fernando Dorrego Tíktin
Don Juan Carlos ha mostrado por primera vez en un mensaje a la nación la preocupación que siente por la situación política que vive España ante las tensiones del Estatut.

30 de diciembre.  Joaquín Leguina, ex presidente de la Comunidad de Madrid, miembro de la vieja guardia del PSOE, moderado y reflexivo en sus juicios, político culto y sereno, ha plasmado lo que otros ocultan sobre el debate del Estatut.
 
El llamado leguinazo, publicado en la revista El Siglo que dirige José García Abad, señala que "no estamos ante un proyecto de Ley sino ante un acta de rendición". La frase no es de Leguina, sino de un líder de Izquierda Unida sobre el que el político socialista mantiene su anonimato. Pero Leguina puntualiza que "ése es el gran problema que está detrás de este maldito embrollo", el llamado NEC (Nuevo Estatuto de Cataluña).

Encuentros públicos y privados del Rey

Es también el asunto que preocupa de forma muy personal al Rey. Nunca un mensaje de Don Juan Carlos fue tan esperado, logrando una audiencia de seis millones de espectadores. "En pocos mensajes", asegura Justino Sinova en El Mundo, "ha dejado el Rey tan clara su preocupación por un problema de España".

El diario que dirige Pedrojota Ramírez aseguró en su comentario editorial sobre el mensaje real que Don Juan Carlos está preocupado por las fuertes tensiones en la vida política. En muchos encuentros públicos y privados Don Juan Carlos ha reiterado últimamente esta gran inquietud.

El discurso real ha planteado a la vez muchos dilemas. Soledad Gallego-Díaz asegura en El País, en sus enfoques políticos, que en el PSOE se es consciente de que desde hace mucho tiempo la situación política de fondo, la que afecta a temas básicos, no estaba tan abierta. Pese a que tanto José Antonio Zarzalejos en ABC, José Antich en La Vanguardia y Jesús Ceberio en El País han querido ver en el discurso de Don Juan Carlos un llamamiento al consenso constitucional que supere la crispación política, Pedrojota Ramírez en El Mundo ha enfatizado sobre todo esa gran preocupación real.

Negociación al filo de la Constitución

Acaba 2005 sin el acuerdo cerrado que deseaba José Luis Rodríguez Zapatero. Sobre estas negociaciones, precedidas de filtraciones y de calculadas maniobras políticas y periodísticas que encierran una política de La Moncloa de "palo y zanahoria", protagonizadas por el vicepresidente Solbes y el presidente Rodríguez Zapatero, hay una expectación contenida.

Juan Pablo de Villanueva, presidente del Grupo Negocios y director de La Gaceta, ha arrojado luz sobre cómo esta negociación en la que el presidente José Luis Rodríguez Zapatero renunció a la sensatez está bordeando el marco constitucional. "En estas negociaciones", se afirma en La Gaceta, "cuyo objetivo es llevar un acuerdo cerrado que impida una discusión pormenorizada del Estatuto, se bordea sistemáticamente la Constitución".

Precisamente La Gaceta de Juan Pablo de Villanueva se ha convertido en el diario de mayor innovación, crecimiento y expectativas. Villanueva ha fortalecido de forma notable los cuadros directivos del diario con un núcleo duro compuesto por los subdirectores Manuel Trapote, Miguel Villarejo, y Fernando Rayón junto al director adjunto Hernando F. Calleja. Sobre todo Fernando Rayón, con una brillante carrera profesional en Europa Press y el Grupo Vocento, ha reforzado el peso del diario en la proyección política, social y cultural.

El desembarco de García-Hoz

A este núcleo duro hay que sumar el reencuentro entre Juan Pablo de Villanueva y José María García-Hoz, que va a suponer para La Gaceta un gran salto en 2006 con excelentes asesores trabajando en los nuevos proyectos entre los que destaca el ex director de ABC José Luis Cebrián Boné.

La gran batalla periodística, aseguran muchas voces, la va a protagonizar en el nuevo año el proceso de transformación de la prensa económica a la que se va a sumar Alfonso de Salas con El Economista ante los titubeos de Jaime Castellanos por el rumbo de Expansión y las dudas de Jesús de Polanco con Cinco Días.

Los grandes interrogantes políticos van a estar unidos a las cuestiones económicas en 2006. Don Juan Carlos no ocultó en su mensaje esta preocupación porque en La Zarzuela se teme que los problemas de "pilotaje político", sobre los que están advirtiendo los ex presidentes Felipe González y José María Aznar, desemboquen en un colapso político con la resistencia a la OPA, la crisis de territorios por el Estatut, y el rechazo sobre todo de la Guardia Civil a un posible pacto con ETA de "presos por paz".

De manera muy gráfica sobre estos y muchos otros asuntos, denunciados sin tapujos por la cadena COPE, Justino Sinova señala como afirma el Rey que "España es una gran nación… intranquila". Un final de año además frío y soleado que augura una nueva y peor sequía.
Título:
Enviado por: Dinivan em Janeiro 05, 2006, 10:23:34 am
La caída de la confianza es muy perjudicial, pues si todo el mundo piensa que es mejor ir a la montaña por que la playa estará abarrotada, cuando se vayan de vacaciones la montaña estará abarrotada y la playa vacía. Si los empresarios dejan de invertir y los consumidores a consumir porque creen que la economía irá a peor, entonces irá a peor por culpa de esa actitud. Espero que la economía española siga igual el próximo año, supongo que eso bastará para cambiarles la opinión a esos escépticos.
En cuanto a la inflación, yo no me preocuparía mucho en el sentido de que poco podemos hacer, España es un enorme importador de petróleo y gas, y si sube su precio, sube la inflación. No es solo culpa del petróleo que tengamos 3,8% de inflación, pero seguramente lo es de que en vez de 3,2 haya pasado a 3,8%, siendo el segundo dato mucho más preocupante.

PD: Tiger22, recuerde poner los enlaces a las notícias.
Título:
Enviado por: manuel liste em Janeiro 05, 2006, 08:10:53 pm
Para España sería deseable un descenso del consumo privado. Para ello, vendrán bien aumentos suplementarios del precio del dinero del BCE.

Poco a poco, claro.  :twisted:
Título:
Enviado por: sierra002 em Janeiro 06, 2006, 10:06:13 pm
Una pregunta. ¿A que planes se destinan en Portugal los fondos de cohesión europeos?
En España ya sabeis que han tenido como objetivo prioritario (entre otras cosas) mejorar la red viaria (Carreteras, trenes, etc)
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Janeiro 07, 2006, 01:46:55 pm
Citação de: "sierra002"
Una pregunta. ¿A que planes se destinan en Portugal los fondos de cohesión europeos?
En España ya sabeis que han tenido como objetivo prioritario (entre otras cosas) mejorar la red viaria (Carreteras, trenes, etc)

Este artigo penso que responde à sua pergunta.

Citar
Fundos da UE para modernizar administração pública

Sócrates promete também dar prioridade à valorização do território, à competitividade e à qualificação dos portugueses. Nono quadro comunitário de apoio vai concentrar projectos para obter uma gestão mais eficiente e vai haver mais selectividade e rigor nos projectos a financiar

 primeiro-ministro, José Sócrates, prometeu hoje concentração e selectividade na aplicação dos fundos da União Europeia até 2013, dando prioridade à modernização da administração pública, à valorização do território, à competitividade e à qualificação dos portugueses.

Na abertura do debate mensal, no Parlamento, o primeiro- ministro afirmou que o nono quadro comunitário se baseará na "concentração" de projectos, "porque a experiência demonstra que é necessário reduzir - e reduzir significativamente - o número de programas operacionais, para que se possa combater a dispersão e obter uma gestão mais eficiente".

Sócrates adiantou ainda que quer selectividade nos projectos a financiar, "porque é necessário garantir uma maior qualidade, introduzindo mecanismos de avaliação e hierarquização maias rigorosa das candidaturas em função do seu impacto na competitividade da economia".

"O acordo sobre as perspectivas financeiras a que chegaram em Bruxelas [sábado] dos 25 Estados-membros é uma boa notícia para Portugal e é um excelente resultado para Portugal", afirmou José Sócrates perante os deputados, referindo-se ao acordo celebrado sábado, de madrugada, no final da última cimeira de chefes de Estado e de Governo.

No seu discurso, o primeiro-ministro reiterou que Portugal desejava que a União Europeia tivesse "chegado mais longe, com ambição e outro espírito reformador" em matéria de orçamento comunitário.

No entanto, o chefe do Governo referiu que, "contra todas as expectativas, Portugal conseguiu contrariar as perspectivas mais pessimistas e, superando a proposta da presidência britânica, acabou por conseguir um acordo final ainda melhor do que aquele que estava previsto em Junho".

No seu discurso inicial, Sócrates referiu que, entre 2007 e 2013, Portugal vai receber mais de 22,5 mil milhões de euros de fundos comunitários, tendo ainda "vantagens na aplicação dos fundos" em áreas como o desenvolvimento rural.

De acordo com o primeiro-ministro, "a taxa máxima de co- financiamento comunitário nos projectos dos fundos estruturais sobe cinco por cento, elevando-se dos actuais 80 para 85 por cento", o chamado IVA não dedutível nos projectos passa a ser elegível para co- financiamento, o que poderá "representar um ganho de 800 milhões de euros".

Os projectos realizados em parceria entre o público e o privado passam também a ser elegíveis para co-financiamento comunitário, acrescentou.

Entre outras vantagens do acordo da madrugada de sábado, Sócrates adiantou ainda que a execução dos fundos estruturais passa a beneficiar de maior flexibilidade temporal, elogiando para este "sucesso da diplomacia portuguesa", o anterior Governo PSD/CDS-PP e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

Perante o novo quadro comunitário de apoio, o primeiro- ministro disse que as prioridades nacionais serão a qualificação dos portugueses, a promoção da competitividade, a modernização da administração pública e a valorização do território.

Segundo Sócrates, dentro em breve, o Conselho de Ministros procederá "a aprovação das orientações para a preparação do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) que vai nortear a gestão dos fundos", documento que será depois submetido à apreciação do Parlamento, dos municípios e dos parceiros sociais.

Fonte (http://http)

Título:
Enviado por: manuel liste em Janeiro 07, 2006, 03:09:14 pm
Citação de: "sierra002"
Una pregunta. ¿A que planes se destinan en Portugal los fondos de cohesión europeos?
En España ya sabeis que han tenido como objetivo prioritario (entre otras cosas) mejorar la red viaria (Carreteras, trenes, etc)


Esos fondos no han sido destinados a las carreteras del Alto Miño*, desde luego  :?

*La región situada al otro lado de la frontera de Tuy.