Enviado por: Ricardo Nunes em Janeiro 22, 2005, 07:24:04 pm
Sendo assim aqui fica uma votação que estará disponível por um período de 7 dias.
Sejam o mais sinceros possíveis e respondam consoante as vossas convicções pessoais.
Cumprimentos,
Enviado por: Miguel em Janeiro 22, 2005, 11:46:29 pm
Enviado por: typhonman em Janeiro 23, 2005, 12:11:25 am
Enviado por: komet em Janeiro 23, 2005, 12:21:55 am
Enviado por: JNSA em Janeiro 23, 2005, 12:33:47 am
Enviado por: Yosy em Janeiro 23, 2005, 01:46:52 am
Enviado por: Ricardo Nunes em Janeiro 23, 2005, 12:04:47 pm
Um abraço,
Enviado por: JLRC em Janeiro 23, 2005, 12:11:27 pm
Citação de: "JNSA"
(e já agora, gostava de saber qual foi a outra pessoa que também votou no BE...)
(Pensava que tinha adivinhado...)
Enviado por: Spectral em Janeiro 23, 2005, 12:45:30 pm
Citação de: "JNSA & JLRC"
...
Cuidado que ainda vão para à fogueira
Enviado por: komet em Janeiro 23, 2005, 01:18:16 pm
O Paulo pode ser o das velhinhas e das peixeiras, mas consegue ser menos patético que o Louçã.
Enviado por: JNSA em Janeiro 23, 2005, 02:35:11 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "JNSA"(e já agora, gostava de saber qual foi a outra pessoa que também votou no BE...) :wink:
Enviado por: Ricardo Nunes em Janeiro 23, 2005, 03:51:34 pm
Citar
O Reaccionarismo Progressista
Por HELENA MATOS
Sábado, 22 de Janeiro de 2005
A vida. "Não tem direito a falar de vida; (...) não sabe o que é gerar uma vida. Eu sei porque tenho uma filha. Sei o que é o sorriso de uma criança", declarou Francisco Louçã, no final do excelente debate com Paulo Portas na SIC-Notícias. Naquele momento, Louçã mostrava-se o que é: intolerante e profundamente reaccionário, tornando mais evidente esse paradoxo que consiste em apresentar como jovem e contracultura alguém que já era líder quando do 25 de Abril e continua líder trinta anos depois.
Esta frase de Louçã talvez contribua para que a questão do aborto deixe de ser uma causa do BE. A situação em Portugal é surrealista: temos legislação sobre esta matéria, legislação essa em tudo semelhante à existente em Espanha. Por razões políticas essa legislação só raramente foi cumprida. O referendo resultou das manobras de Guterres e de Marcelo Rebelo de Sousa e tem sido o chão que dá votos do BE. Este cresceu o que podia à custa do PCP. Os seus potenciais eleitores estão agora no PS, o partido que se divide, de facto, na questão do aborto. O BE quer um referendo sobre o aborto mas o país não quer e não tem que o fazer. O que temos é de fazer cumprir a lei.
Por fim, convém também que se perceba o que quis dizer Louçã quando afirmou: "Não tem direito a falar de vida." Será que quis dizer que o aborto é uma questão que apenas pode ser debatida por quem foi pai ou mãe? Ao seu convencimento da superioridade moral da esquerda, Louçã junta agora a presunção da superioridade moral e política de quem "gerou vida". A outra questão suscitada por esta frase de Louçã prende-se com a vida dos candidatos propriamente dita. Esta semana recebi um "mail" que reproduzia o comentário surgido num jornal brasileiro sobre a vida privada de Santana Lopes e Sócrates. Tal como eu, muitos milhares de portugueses o devem ter recebido. Já está afixado em algumas lojas de bairro. A vida privada de Paulo Portas é igualmente matéria de inúmeras insinuações - como esta feita por Louçã, neste debate.
Ao contrário do que, a propósito do aborto, afirmou Louçã, todos temos o direito de discutir politicamente tudo. E, ao contrário do que insinuou Louçã, nenhum de nós tem o direito de discutir a vida privada de cidadãos adultos, livres de entre adultos - e friso o entre adultos - estabelecerem as relações que quiserem, com quem quiserem.
Identifico-me em grande parte com este artigo.
Devo dizer que a reacção de Louçã me surpreendeu, e muito. Além de bom orador, sempre tive Francisco Louçã como um indivíduo calmo, pouco exaltado e capaz de um debate, até certo ponto, coerente e civilizado.
Pelos vistos enganei-me. No último debate viu-se um Louçã nervoso, exaltado e incapaz de aceitar ideias contrárias - algo que tanto contraria a auto-proclamada superioridade moral da esquerda portuguesa. Mais uma prova que no fundo, são todos iguais e que existe uma maior incapacidade de aceitação de posições contrárias no seio de muito boa gente que clama a liberdade acima de tudo.
Paulo Portas esteve, como sempre, com aquele ar calmo e sorriso cínico que tanto o caracteriza. Viu-se um PP muito mais ao centro e equilibrado do que seria de se esperar.
Espantou-me também alguns aspectos do programa do Bloco de Esquerda, que se baseavam simplesmente numa permissa: " O estado deverá financiar...", sem contudo explicitar onde iria buscar os fundos para tais medidas. Um programa que me surpreende pela negativa. E muito.
Por outro lado, e surpreendendo pela positiva está o programa do PS. Parece que algum ambiente populista que caracterizou Sócrates à umas semanas atrás, desapareceu. É uma contradição política, mas, vá lá, mudou-se para melhor. Um programa bastante realista e coerente para aquelas que são as realidades do país. Não se promete baixa de impostos e aposta-se na redução da função pública. Pontos a favor do PS.
O programa do PSD e do CDS/PP são, a par com o do PS, mais equilibrados e não muito ambiciosos. Algo que seria de se esperar visto serem os partidos do governo cessante.
Quando à CDU, devo confessar que ainda não tive oportunidade de ver os seus pontos principais e, sendo assim, não me pronuncio.
Abraços,
Enviado por: Yosy em Janeiro 23, 2005, 06:37:08 pm
bom artigo.
Eu gostava de aliar o profissionalismo da maioria dos ministros do PP ás ideias políticas do PS (que é o partido mais internacionalista que temos).
Eu não vi o debate mas acho que o Louçã passou-se todo. Até deu para ver os dois moderadores a olharem um para o outro quando o Louçã disse aquela estupidez.
Enviado por: fgomes em Janeiro 23, 2005, 06:45:02 pm
Vai ser assunto ausente da campanha eleitoral, a não ser para atacar Paulo Portas.
E a Política Externa ? E a Segurança Interna ?
Se ao menos 10% do tempo da campanha eleitoral fosse ocupada a discutir estes assuntos já era muito bom!
Enviado por: Spectral em Janeiro 23, 2005, 09:40:26 pm
Citar
Eu gostava de aliar o profissionalismo da maioria dos ministros do PP ás ideias políticas do PS (que é o partido mais internacionalista que temos).
O profissionalismo de pára-quedistas nas suas áreas ( Celeste Cardona, Telmo Correia, ...), o profissionalismo de um ministro que se revela surpreendido na tomada de posse com a pasta atribuída...
Isto para já não falar do caso de Teresa Caeiro que supostamente era a escolha ideal para a secretaria de Estado da Defesa ( "filha e neta de militares" ,vejam lá
), para quem obviamente o mais importante era entrar no governo como depois se viu, escolhendo a única cadeira livre...pffff
Não é mudar o boné de "Paulinho das Feiras" (deve estar a reaparecer aliás) pelos fatos às riscas que alguém se torna respeitável da noite para o dia.
Enviado por: Nautilus em Janeiro 23, 2005, 11:27:25 pm
Enviado por: Luso em Fevereiro 02, 2005, 10:11:08 pm
Citação de: "komet"
Sinceramente fiquei mais surpreso em haver votos no PSD :mrgreen:
E não é que o Portas é o que melhor se "comporta" no meio desta gentalha? Parece-me o melhor, e de longe.
Mas no fundo, no fundo é como os outros: - vou votar em branco que vai ser limpinho!
Enviado por: Miguel em Fevereiro 02, 2005, 10:22:42 pm
Citação de: "Luso"
Citação de: "komet"Sinceramente fiquei mais surpreso em haver votos no PSD :mrgreen:
E não é que o Portas é o que melhor se "comporta" no meio desta gentalha? Parece-me o melhor, e de longe.
Mas no fundo, no fundo é como os outros: - vou votar em branco que vai ser limpinho!
Luso ao votar em branco-nulo votas por a esquerda!
Se quiseres votar contra a esquerda PS-BE-PCP deve-se votar PSD, eu comprendo que por vezes e dificil! mas deves de o fazer!
Por Portugal!!!
Cumprimentos
Enviado por: Luso em Fevereiro 02, 2005, 10:32:31 pm
Citação de: "miguel"
Luso ao votar em branco-nulo votas por a esquerda!
Se quiseres votar contra a esquerda PS-BE-PCP deve-se votar PSD, eu comprendo que por vezes e difficil! mas deves de o fazer!
Por Portugal!!!
Cumprimentos
Ó Miguel, você já não é crecido o suficiente para saber que essa coisa de "esquerda" e "direita" não tem valor nenhum?
Isso é chão que já deu uvas. Agora o que interessa é castigar o mau, não escolher o melhor.
E como eu não alinho nisso, e como sei que todos gastam do mesmo, o meu voto vai branquinho, branquinho!
São todos iguais.
Já não dou para esse peditório.
Enviado por: Yosy em Fevereiro 03, 2005, 08:20:30 pm
Enviado por: Miguel em Fevereiro 03, 2005, 10:36:40 pm
Parabéms Pedro Santana Lopes
Vamos ganhar.
Enviado por: komet em Fevereiro 03, 2005, 11:54:51 pm
Enviado por: emarques em Fevereiro 04, 2005, 12:04:30 am
De qualquer maneira, acho que neste caso se justifica perfeitamente aquela coisa do "falam, falam, falam, falam, e eu não os vejo a fazer nada, fico chateado, pois com certeza que fico chateado!"
Enviado por: alfsapt em Fevereiro 04, 2005, 03:33:02 pm
Citação de: "Yosy"
Mas tá tudo bebado ou que? :G-deal:
Chama-se a isso jogar em antecipação: talvez esteja com olhos em algum Job. Good Boy!
Enviado por: NotePad em Fevereiro 04, 2005, 04:27:26 pm
Enviado por: alfsapt em Fevereiro 04, 2005, 05:30:32 pm
Citação de: "NotePad"
chama-se a isso falta de imaginação e americanismo, nisto vou com o Luso voto em branco ou mesmo nem sequer meto la os pes. Mas se algum tem de ganhar por mim era o porta esse superou todas as expectativas. Amigos façam parte do maior partido portugues a abstenção e tenham a certeza de maioria absoluta. (comol é que ninguem ainda se lembrou de criar 1 partido com esse nome? era vitoria assegurada)
Permita-me:
O voto branco - ir ao local de voto e colocar o boletim na urna sem ter usado a caneta - é ideologicamente válido e faz sentido como sendo um protesto contra os políticos em geral.
MAS, na prática não só o seu significado se perde entre a divisão de lugares na assembleia pelos partidos votados como também matematicamente está a favorecer alguns ou algum desses partidos.
A abstenção - nem sequer comparecer no local de voto - só pode ter dois significados relevantes: ou se está "marimbando" para a política ou é-se totalmente indiferente a quem governe o País.
MAS, indiferentemente do que pensarem estarão a prestar um mau serviço à democracia além de revelar falta de sentido cívico. E também não deixam de matematicamente favorecer algum partido.
Se tem opinião então acho que deve exercer esse direito/dever tomando uma decisão nem que seja no menos mau entre os piores.
E ao fazê-lo, além de se obrigar a informar-se, sabe que ninguém ficou a ganhar com uma indecisão sua...
Enviado por: capelo em Fevereiro 04, 2005, 07:25:06 pm
Não sou grande "entendedor" de política, considerando a mesma em Portugal pouco séria, desonesta e degradante, se me permitem os termos. Isto considerando todos os partidos, mesmo aquele com o qual mais me identifico.
Por isso compreendo algumas das opiniões atrás referidas, mas ainda acho que alguma coisa temos de fazer, e temos de votar seriamente.
Nem que seja, infelizmente, no melhor, dos piores.
Depois é claro, se nos metermos na máquina do tempo e andarmos 30 / 31 anos para trás...
Enviado por: Yosy em Fevereiro 05, 2005, 12:12:28 pm
Citação de: "alfsapt"
Permita-me:
O voto branco - ir ao local de voto e colocar o boletim na urna sem ter usado a caneta - é ideologicamente válido e faz sentido como sendo um protesto contra os políticos em geral.
MAS, na prática não só o seu significado se perde entre a divisão de lugares na assembleia pelos partidos votados como também matematicamente está a favorecer alguns ou algum desses partidos.
A abstenção - nem sequer comparecer no local de voto - só pode ter dois significados relevantes: ou se está "marimbando" para a política ou é-se totalmente indiferente a quem governe o País.
MAS, indiferentemente do que pensarem estarão a prestar um mau serviço à democracia além de revelar falta de sentido cívico. E também não deixam de matematicamente favorecer algum partido.
Se tem opinião então acho que deve exercer esse direito/dever tomando uma decisão nem que seja no menos mau entre os piores.
E ao fazê-lo, além de se obrigar a informar-se, sabe que ninguém ficou a ganhar com uma indecisão sua...
:Bajular:
Enviado por: Luso em Fevereiro 05, 2005, 11:34:48 pm
O voto branco - ir ao local de voto e colocar o boletim na urna sem ter usado a caneta - é ideologicamente válido e faz sentido como sendo um protesto contra os políticos em geral. "
Branquinho!
É esse o meu sentido de voto. Além disso não vou estar a contribuir com € para o partido votado. "é mau"; "não resolve nada"...
Pois não.
Nem votando.
Mas em branco fica-se a saber que há gente que não quer NENHUM!
E eu não quero nenhum.
Voto útil é um conceito que a mim não diz nada.
Enviado por: dremanu em Fevereiro 15, 2005, 04:06:31 pm
Eu entendo a sua revolta, e concordo com ela, porque eu tb me sinto da mesma forma. No entanto, acho que seria melhor votar em alguém, porque pelo menos, creio eu, é um voto a menos para o PS.
Eu tb pensei votar em branco, mas isso seria um pouco contra a minha disposição, sendo assim vou votar no CDS. Podem falar mal do ministro Paulo Portas, mas o homem tem se comportado como deve ser, e tem feito um bom trabalho na frente do MDN. Acho que se lhe dessem a oportunidade de ser PM era capaz de vir a ser uma agradável surpresa.
Enviado por: Luso em Fevereiro 15, 2005, 05:28:50 pm
O PSD actual tem que levar uma lambada tal que o faça renascer de novo livre da maralha que o domina. Só assim é que poderão surgir pessoas de grande calibre e competência como só existem nesse partido.
- Agora este "PSD" do Santana e do Jardim!...
Já agora: - Cavaco à Presidência!!!
- Quatro anos de PS!
E a culpa é dos Boys do PSD!
Enviado por: dremanu em Fevereiro 15, 2005, 06:13:07 pm
Citação de: "Luso"
- Quatro anos de PS!
E a culpa é dos Boys do PSD!
É verdade!!!
Enviado por: P44 em Março 04, 2005, 04:00:41 pm
Esperava uma votação na ordem dos 99% :wink: