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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: fgomes em Janeiro 09, 2005, 07:10:51 pm

Título: Reforma radical do Estado
Enviado por: fgomes em Janeiro 09, 2005, 07:10:51 pm
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe propõe uma reforma radical da administração pública:

http://jn.sapo.pt/2005/01/09/tema_da_semana/estado_la_com_abanao.html

Embora tenha alguns pormenores que se poderão considerar novidade, nas suas linhas gerais estas propostas não serão muito diferentes das de outros economistas. O nosso problema são os políticos executarem reformas desta dimensão. Veja-se só um exemplo, propõe-se o encerramento de departamentos da administração pública que não servem para nada. E os lugares de Director Geral e Subdirector Geral que servem para colocar "boys" ? Havia logo uma quantidade de gente que ficaria desempregada, porque trabalhar é coisa que nunca fez !
Como é este o tipo de pessoas que dominam os "aparelhos" partidários, na actual conjuntura política é impossível fazer reformas de fundo !
Título:
Enviado por: Luso em Janeiro 10, 2005, 02:00:23 pm
A coisa funciona assim:

"Eh pá, preciso aí de um lugar onde não se faça muito e se ganhe muito. Tens alguma coisa assim?

Já não tenho mais lugares desses mas espera que vou conseguir qualquer coisa..."

Algum tempo depois lêem-se nos jornais notícias acerca da "falta de coordenação" ou outras prioridades surgidas da moda (ambiente, energia e coisas que tal).

Depois cria-se o lugar. Ou seja, inventam-se instituições para albergarem personagens do partido.

Já agora, a tal comissão para o oceanos foi extinta há dias. Alguém pergunta quais foram os gastos e os resultados?
Alguma oposição faz perguntas?
Não faz porque os que se seguirem vão fazer mais do mesmo.

Pessoalmente estou disposto a prescindir de algumas regalias que usofruo, a bem da Nação. Mas primeiro quero saber o que se fará aos "grandes".
Gostaria de saber qual o peso no orçamento das mordomias dos grandes e suas reformas. Dos presidentes das Câmaras, deputados e demais fauna. E saber também o que se pretende fazer também com tais regalias.