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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Viajante em Outubro 19, 2023, 11:22:58 am

Título: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Outubro 19, 2023, 11:22:58 am
(O tópico já tinha sido criado, mas com o apagão de parte do histórico do Fórum, desapareceu)

O Sector Energético agrega várias áreas: Energia Eléctrica, Gás Natural, Petróleo.
Este site informa como é que funciona o sistema nacional: https://www.portugalenergia.pt/setor-energetico/

Este outro site é do Governo, mas apesar de tudo  :mrgreen: é muito útil para mostrar a evolução dos preços da energia e do consumo: https://www.ense-epe.pt/
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Outubro 19, 2023, 11:25:38 am
Entretanto deixo o programa emitido ontem na SIC Notícias sobre a "transição energética" e sobretudo a opinião devastadora do economista Joaquim Ventura Leite, sobre o disparate que tem sido a suposta transição energética. Também comungo da mesma opinião de que estamos a dar tiros nos pés que nos vão saír muito caros!!!!!

https://sicnoticias.pt/economia/2023-10-19-Vai-ser-uma-catastrofe-mundial-142b651a
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 06, 2023, 04:56:13 pm
Mobi.E tem planos ambiciosos para o futuro


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 07, 2023, 01:11:17 pm
Aumentos na fatura da eletricidade


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Novembro 22, 2023, 09:48:13 am
Nova taxa agrava conta da luz

Imposto escondido para compensar tarifa social aumenta em 2% a fatura da energia elétrica.

A tarifa social – que dá desconto na eletricidade às famílias vulneráveis – vai ser suportada por todos os consumidores, na sequência da alteração do modelo de financiamento.

(https://cdn.cmjornal.pt/images/2023-11/img_900x508$2023_11_21_20_55_20_1497985.jpg)

https://www.cm-tv.pt/atualidade/detalhe/nova-taxa-agrava-conta-da-luz

Lembram-se deste governo caridoso criar a tarifa social de energia eléctrica para os mais necessitados? Pois bem, coloquem um espelho à frente para verem bem quem vai pagar a factura!!!!!!  :mrgreen:
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Novembro 24, 2023, 10:30:11 am
Como pedir o seu Vale Eficiência para fazer obras (até 3900 euros)

O programa Vale Eficiência abriu uma segunda fase e pretende entregar, até 2025, 100 mil vales a famílias economicamente vulneráveis que habitem em edifícios em situação de pobreza energética. Saiba como pedir o seu vale eficiência que pode ir até aos 3900 euros.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/11/obras_2.jpg)

O Programa Vale Eficiência destina-se a beneficiários da tarifa social de energia elétrica ou de prestações sociais. Este programa abriu a 20 de novembro.

As candidaturas dirigem-se a beneficiários da tarifa social de energia elétrica ou que pertençam a um agregado familiar em que pelo menos um dos membros seja beneficiário de uma das seguintes prestações:

    complemento solidário para idosos;
    rendimento social de inserção;
    pensão social de invalidez do regime especial de proteção na invalidez;
    complemento da prestação social para a inclusão;
    pensão social de velhice ou subsídio social de desemprego.

O beneficiário pode receber até três Vales Eficiência, no valor máximo de 3900 euros, sendo-lhe atribuído um Facilitador Técnico que apoiará o processo.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/11/vale_2.jpg)

Vale Eficiência: como se candidatar?

A candidatura a este apoio é feita via portal do Fundo Ambiental ou através dos balcões nas Juntas de Freguesia. Caso faça online, basta que aceda a este formulário. No caso de dúvida, pode sempre ler toda a documentação que está disponível aqui: https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/c13-eficiencia-energetica-em-edificios/06c13-i01-programa-vale-eficiencia-ii.aspx

https://pplware.sapo.pt/internet/como-pedir-o-seu-vale-eficiencia-para-fazer-obras-ate-3900-euros/
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 24, 2023, 04:38:53 pm
(https://images2.imgbox.com/b4/93/NV65hFk9_o.jpg)
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: speedy em Novembro 25, 2023, 06:15:23 pm
Ainda bem que vem do Brasil!
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Dezembro 21, 2023, 12:33:39 pm
Fundo americano KKR lança OPA sobre a Greenvolt

Oferta do Gamma Lux prevê compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do fecho da última sessão e um "prémio" de 95,3% face ao preço inicial de admissão dos títulos em julho de 2021.

Um fundo de infraestruturas gerido pela empresa de investimento norte-americana Kohlberg Kravis Roberts (KKR) anunciou esta quinta-feira uma oferta de compra do grupo português Greenvolt, que atua no setor das energias renováveis.

O fundo Gamma Lux, com sede no Luxemburgo, lançou formalmente “uma oferta pública geral e voluntária de aquisição da totalidade das ações” da Greenvolt, de acordo com um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O lançamento desta oferta tornou-se obrigatório, depois de o fundo gerido pela KKR ter assinado contratos para comprar uma participação total de 60,86% na Greenvolt a sete acionistas da empresa liderada por João Manso Neto. Entre as quais a Actium, empresa de Paulo Fernandes.

Ao ECO, fonte oficial da empresa de investimento destacou que a Greenvolt será “integrada na plataforma de energias renováveis da KKR, que desde 2008 já investiu mais de 15 mil milhões de dólares no setor das energias renováveis e transição climática, numa ótica de longo prazo”.

As aquisições só deverão estar concluídas a partir de 31 de maio de 2024, após aprovação por parte da Autoridade da Concorrência Portuguesa e dos homólogos da Roménia, da Irlanda, do Reino Unido e da Alemanha, indicou a mesma nota.

A oferta do Gamma Lux prevê a compra de cada ação da Greenvolt por 8,3 euros, 11,5% acima do valor das ações do grupo no fecho da sessão de quarta-feira. O fundo gerido pela KKR sublinhou ainda que a oferta representa “um prémio de 95,3% em relação ao preço inicial de admissão” das ações, a 15 de julho de 2021, e de 32,1% face ao preço médio ponderado na Euronext nos últimos seis meses.

Entretanto, por volta das 10h30, o conselho de administração da CMVM levantou a suspensão da negociação das ações da Greenvolt, que tinha suspenso às 07h48 devido a esta oferta.

O Conselho de Administração da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) determinou no dia 21/dez/2023 pelas 10:30 (UTC), nos termos do artigo 214º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 213º do Código dos Valores Mobiliários, o levantamento da suspensão da negociação das ações Greenvolt Energias Renováveis S.A.

Em janeiro, a Greenvolt tinha anunciado um acordo com a KKR para a emissão de obrigações no valor de 200 milhões de euros, com maturidade de sete anos, passíveis de serem convertidas em ações da empresa. Na altura, a empresa portuguesa defendeu, num comunicado, que este investimento ia permitir um “crescimento mais acelerado” da Greenvolt, potenciando ainda novas oportunidades de negócio.

“Esta é uma operação de extrema relevância para a Greenvolt, na medida em que vemos na KKR não apenas um investidor, que reconhece o potencial da empresa, mas também um parceiro, que acredita na estratégia que definimos, isto ao mesmo tempo que possibilitará acelerar ainda mais o cumprimento dos compromissos assumidos”, afirmou na altura o líder da Greenvolt, João Manso Neto.

“Estamos muito entusiasmados em fazer esta parceria que dará suportes à estratégia de criação de valor no segmento das energias renováveis, entregando 100% de energia verde através de múltiplas tecnologias em diversas geografias. Vemos uma grande oportunidade para a Greenvolt na biomassa, na energia eólica e solar de larga escala e na geração distribuída e este investimento está alinhado com o compromisso da KKR para dar novos passos rumo à importante transição energética”, resumiu o partner da KKR, Vincent Policard, em janeiro.

(https://ecoonline.s3.amazonaws.com/uploads/2023/06/irga-awards-2023_075.jpg)

A KKR é uma empresa de investimento “líder mundial que oferece gestão alternativa de ativos, bem como soluções no mercado de capitais e seguros”, explicou na altura a Greenvolt. A KKR é também acionista da empresa de tecnologia chinesa ByteDance Ltd., que tem entre as subsidiárias a rede social TikTok.

Nos primeiros nove meses deste ano, a Greenvolt registou lucros de 5,9 milhões de euros, menos 64,7% que os obtidos em período homólogo. Destaque para o aumento das receitas totais de 45,9%, à boleia “do forte crescimento do segmento de utility scale e da geração distribuída” que mais do que compensou “a quebra registada no negócio da biomassa”.

https://eco.sapo.pt/2023/12/21/fundo-gerido-pela-americana-kkk-lanca-opa-sobre-a-greenvolt/

https://eco.sapo.pt/2023/12/21/greenvolt-dispara-11-apos-opa-do-fundo-kkr-titulos-chegaram-a-negociar-acima-do-valor-oferecido-pelos-americanos/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

Mais uma empresa nacional, na área das energias renováveis que é vendida a um Fundo Americano. Deixa os accionistas ricos e temos provavelmente mais uma empresa, cotada na bolsa nacional, que vai desaparecer no futuro, ficando o comprador com os parques eólicos e solares do grupo.
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Dezembro 31, 2023, 11:21:45 am
Segurança de abastecimento do sistema elétrico em risco

(https://images.impresa.pt/expresso/2023-12-28-GettyImages-1316185179_T-_IDP.jpg-84e4591e/original/mw-1920)

Relatório anual de segurança de abastecimento aponta limitações da rede elétrica nacional, que ao longo dos próximos anos poderá ter períodos de oferta insuficiente face à procura. Se o recurso às importações de Espanha não chegar poderão ter de ser tomadas medidas adicionais de restrição do consumo

O sistema elétrico nacional voltou a ‘chumbar’ nos testes sobre segurança de abastecimento. De acordo com as simulações feitas pela REN — Redes Energéticas Nacionais, o limite de referência de perda de carga na rede elétrica é ultrapassado já em 2024, podendo vir a ser necessárias ações mitigadoras, que, num cenário de crise, poderão incluir restrições ao consumo da indústria, entre outras medidas. O diagnóstico consta do mais recente Relatório de Monitorização da Segurança de Abastecimento do Sistema Elétrico Nacional, da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Este novo relatório mantém as preocupações que já constavam da edição de 2022, na qual a REN e a DGEG apontavam para um cenário de rutura já em 2023 no teste de stresse. Este teste considera uma procura mais elevada, a desativação da central a gás da Tapada do Outeiro e a entrada em operação de nova capacidade que já esteja em construção, sem mais acréscimos de oferta. O Governo está a trabalhar numa “solução transitória” para garantir a continuidade da operação da central a gás da Tapada do Outeiro (cujo contrato termina a 29 de março), e evitar pôr em causa a segurança de abastecimento do país. Mas mesmo no cenário da continuidade desta central de 990 megawatts (MW), o teste de stresse aponta para insuficiências do nosso ....... (continua para pagantes)

https://expresso.pt/economia/economia_energia/2023-12-28-Seguranca-de-abastecimento-do-sistema-eletrico-em-risco-8e2c5d94

O fundamentalismo ecológico leva a situações extremas como esta! E mesmo que a central a Gás da Tapada e Outeiro continue a funcionar para além de Março (são 990 Megawatt), corremos riscos de apagões eléctricos!!!!!! Ainda bem que sentenciamos o fim de por exemplo carros a combustão, sem produzirmos energia eléctrica para a electrificação  ::)

No início de 2022, a EDP decidiu turbinar quase toda a água disponível numa albufeira perto de mim e que abastece 3 Municípios (coloquei aqui imagens da albufeira vazia. Chegou a pouco mais de 12% da capacidade). Como o ano foi de seca, o nível da barragem baixou até pouco mais de 12%, colocou em risco o fornecimento de água a 3 concelhos, levou a cortes extremos como proibição de rega de jardins (públicos incluídos), cortes de fornecimento de água durante algumas horas por dia........ mas no início do ano a EDP fez muito dinheiro a turbinar a água, os problemas vieram depois......

Sem dúvida que temos de olhar pelo clima, mas também temos de olhar por um aspecto muito mais importante, o fornecimento de energia eléctrica ao país! E como não vamos optar pela energia nuclear, não estou a ver como vamos resolver o problema, por mais eólicas e paineis solares que instalemos, não vamos resolver o problema! Infelizmente as energias renováveis (até podíamos avançar para micro-geradores nucleares, que até têem o selo de energia verde da UE  :mrgreen: ) são muito intermitentes, e a rede nacional depende muito das importações principalmente de França e Espanha (nuclear e carvão!!!!!!!!)

O hidrogénio "verde" é uma solução interessante para armazenar energia a consumir posteriormente, mas neste momento o MegaWatt de energia proveniente do hidrogénio verde custa 10 vezes mais que o gás!!!!!!
Mas como somos ricos, não temam..........
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 18, 2024, 12:53:46 pm
Aumentos na fatura da eletricidade


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 22, 2024, 10:32:06 am
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 14, 2024, 12:05:06 pm
Pobreza energética


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 29, 2024, 06:50:51 pm
Luta contra radiações em Alcobaça


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lightning em Março 28, 2024, 09:47:55 am
Não sei se já foi falado mas parece uma ideia interessante para Portugal, temos uma ZEE muito grande.
Mas vamos deixar os dinamarqueses provarem o conceito, eles tem mais dinheiro :mrgreen:.


PS: Desde que estas ilhas não causem confusões a nivel de limites de ZEE como está a fazer a China e os seus vizinhos a sul. Teriam que ser ilhas "do bem" :mrgreen:.
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Março 28, 2024, 01:06:53 pm
Eletricidade e Gás Natural Mais Baratos


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: P44 em Abril 09, 2024, 08:54:45 am
https://eco.sapo.pt/2024/04/08/projeto-de-exportacao-de-hidrogenio-a-partir-de-sines-e-cancelado/

O projeto de hidrogénio verde H2Sines.Rdam, que planeava exportar hidrogénio em estado líquido produzido em Sines para Roterdão, foi cancelado, avança a publicação Hydrogeninsight
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Abril 09, 2024, 01:40:06 pm
Aumento dos combustíveis


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Abril 23, 2024, 12:58:04 pm
Preços dos combustíveis voltam a mexer


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Junho 04, 2024, 01:53:13 pm
Combustíveis estão mais baratos


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Outubro 27, 2024, 10:58:53 pm
Preços negativos podem tornar-se no “novo normal”, avisam elétricas

De acordo com a Eurelectric, a Europa registou mais de 1.000 horas com preços negativos na eletricidade. Em Portugal, os valores abaixo de zero no Mibel estrearam-se em abril. As elétricas falam de uma “crise de preços” que pode travar investimentos nas renováveis.

Os preços negativos na energia elétrica bateram este ano recordes nunca antes vistos na Europa. Nos primeiros oito meses de 2024 foram registadas mais de 7.800 horas com eletricidade a valores abaixo de zero (chegando até aos -20 euros por megawatt-hora) em vários países europeus, de acordo com os dados da consultora ICIS, citados pelo Financial Times (FT). Finlândia, Suécia, Países, Baixos, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e França......

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/precos-negativos-podem-tornar-se-no-novo-normal-avisam-eletricas

Ai que chatice! Os preços da energia com valores negativos no mercado Europeu!!!!
E a sorte do petróleo é termos vários conflitos que preocupam o mercado, caso contrário estaríamos agora como estivemos durante a pandemia, com preços do petróleo negativos, devido ao abrandamento da economia mundial!!!!!

Vai ser mais um inverno muito difícil para a Europa!  ::)  :mrgreen:
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Outubro 31, 2024, 10:07:50 am
Uma entrevista muito interessante de José Gomes Ferreira ao Eng Mira Amaral e ao Dr Nogueira Leite:

https://sicnoticias.pt/programas/negociosdasemana/2024-10-31-video-luis-montenegro-governa-a-antonio-costa--7ca65907

O Engº Amaral explica muito bem o disparate dos impostos muito elevados sobre valores muito mais baixos em comparação com a Europa (por exemplo, é diferente um português que ganhe 80.000€ e paga 50% de IRS, ao mesmo tempo na Alemanha, para pagar 50% tem de ganhar 400.000€ por ano!!!!!).
Também refere o disparate da Europa com os fundamentalistas ambientais que capturaram a UE para reduzir por decreto as emissões de CO2, destruindo toda a indústria, quando a UE apenas contribui com apenas 7% do CO2 mundial! Mesmo que reduzimos o CO2 para zero, pouca diferença faz no mundo!
Refere também o disparate da lei criada para impedir que exploremos petróleo no nosso território ou mar, ao contrário desse país do terceiro mundo que é a Noruega, que enriquece a vender petróleo!!!!!!!
O Engº Mira Amaral refere ainda o disparate de termos apostado nas eólicas logo no início da "moda", com muitos subsídios à mistura e que agora todos nós estamos a pagar na factura eléctrica, ao contrário dos investimentos actuais em eólicas que não têem nenhum subsídio público!!!!!!
O José Gomes Ferreira fala do disparate da obrigação do Governo de Costa que obrigava um Presidente de Câmara do interior a ter no mínimo 90% do território como reserva verde, quando há falta de habitação por todo o lado!!!!!! Obrigação esta que a CCDR obrigava a transpor no PDM Municipal.
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: PTWolf em Outubro 31, 2024, 01:59:15 pm
Preços negativos podem tornar-se no “novo normal”, avisam elétricas

De acordo com a Eurelectric, a Europa registou mais de 1.000 horas com preços negativos na eletricidade. Em Portugal, os valores abaixo de zero no Mibel estrearam-se em abril. As elétricas falam de uma “crise de preços” que pode travar investimentos nas renováveis.

Os preços negativos na energia elétrica bateram este ano recordes nunca antes vistos na Europa. Nos primeiros oito meses de 2024 foram registadas mais de 7.800 horas com eletricidade a valores abaixo de zero (chegando até aos -20 euros por megawatt-hora) em vários países europeus, de acordo com os dados da consultora ICIS, citados pelo Financial Times (FT). Finlândia, Suécia, Países, Baixos, Alemanha, Bélgica, Dinamarca e França......

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/precos-negativos-podem-tornar-se-no-novo-normal-avisam-eletricas

Ai que chatice! Os preços da energia com valores negativos no mercado Europeu!!!!
E a sorte do petróleo é termos vários conflitos que preocupam o mercado, caso contrário estaríamos agora como estivemos durante a pandemia, com preços do petróleo negativos, devido ao abrandamento da economia mundial!!!!!

Vai ser mais um inverno muito difícil para a Europa!  ::)  :mrgreen:

No entanto não entendo os preços que se continuam a praticar...
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2025, 02:22:03 pm
Preço da botija de gás aumentou


Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Lusitano89 em Março 07, 2025, 03:14:05 pm
Lucro da REN subiu 2,2% para os 152,5 milhões no ano passado



Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Viajante em Abril 28, 2025, 05:23:13 pm
EDP sem previsão para normalizar fornecimento de energia. 

https://eco.sapo.pt/2025/04/28/apagao-geral-na-eletricidade-em-varios-paises-da-europa-acompanhe-aqui/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: HSMW em Abril 29, 2025, 01:01:37 am
Então seus maluquinhos do clima?!!

Que tal está a correr o carregamento do Tesla? E o jantar feito fogão de placas de indução estava bom?  :mrgreen:


Não percebo o porquê de se ter gasto tanto combustível fóssil nos geradores de emergência.
Era ter colocado os cromos que cortam as estrada a exigir o fim dos combustíveis fósseis, a pedalar numas bicicletas ligadas a um gerador e dar-lhes  com um chicote para não pararem...  :domador:

Aliás, estes não tinham uma greve marcada para hoje?

(https://imagens.publico.pt/imagens.aspx/1995541?tp=UH&db=IMAGENS&type=JPG)

https://www.publico.pt/2025/04/28/azul/noticia/estudantes-fim-fossil-iniciam-greve-marcha-ate-assembleia-republica-2131163
 
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: HSMW em Abril 29, 2025, 01:23:50 am

Só para relembrar de como chegámos a este ponto.
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: P44 em Abril 29, 2025, 06:47:07 am
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: P44 em Abril 29, 2025, 07:55:13 am
Citar

Mais uma herança do socialismo dos 8 anos e meio do Costa.

Antonio Costa mandou desactivar as centrais térmicas a carvão que asseguravam internamente, e a qualquer momento, a produção de toda a electricidade necessária ao nosso consumo. Ou seja, mandou desmantelar um sistema capaz e resiliente, com capacidade para responder a qualquer aumento de consumo ou a  imprevistos nos restantes sistemas de produção de energia, e destruiu mais uma parte da nossa autonomia e soberania.
Em resultado desta decisão, o país passou a estar dependente de importação de energia de Espanha, que continua a ter produção em centrais a carvão, e adicionalmente, passámos também a ficar altamente expostos aos efeitos de quaisquer problemas que aconteçam na rede espanhola.
Acresce ainda que, tb por decisão dos governos do PS/Costa, deixámos de ter internamente, capacidade de back up e prontidão imediata suficiente, para cobrir  qualquer eventual falha ou quebra no fornecimento de energia pela rede espanhola.

Tudo isto para quê? Para atender às utopias socialistas, e à vaidade do Costa, de querer apresentar Portugal nos fóruns internacionais como um dos primeiros países na Europa e no Ocidente a deixar de produzir electricidade pela queima de carvão.
No entanto, o nosso consumo de carvão, era irrelevante pois não representava nem uma pequena molecula num pequeno pingo de agua num oceano, em termos mundiais.

Repito, desmantelamos as nossas centrais térmicas a carvão, para passar a importar energia de Espanha, que produz a maior parte da sua electricidade em 8 centrais termicas a carvão, país este que recentemente até reactivou a sua maior central termica na Galiza, que tinha sido desactivada.

Mais ainda, quando tinhamos as centrais térmicas a carvão a produzir de forma continua,  as centrais nas barragens não necessitavam de turbinar tanto e as albufeiras conseguiam manter niveis de armazenamento de agua elevados e estaveis. Com a falta dessas centrais, passámos a ter que turbinar caudais muito maiores e essa é a principal razão porque os niveis de agua nessas barragens baixaram drasticamente nos ultimos anos.

Se a imbecilidade estupidez e incompetência fosse crime, o Costa, e uma grande parte dos membros dos seus governos, estariam na lista dos maiores criminosos da nação.


Das redes
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: P44 em Abril 29, 2025, 09:04:22 am
(https://i.ibb.co/vvXk6FKt/1745909992385.jpg)
Título: Re: Sector Energético
Enviado por: Ghidra em Abril 29, 2025, 10:40:52 am

Só para relembrar de como chegámos a este ponto.
Eheh Portugal compra energia a Espanha pk é mais barata que produzir cá... Com as centrais a carvão cá era igual porque é mais caro comprar carvão e produzir energia que comprar essa mesma energia que está em excesso na Espanha... Portugal e Espanha são uma ilha energética e não tem com vender a sua produção pk não estão ligados na rede Europeia porque a França não quer logo isso faz com que os preços nalgumas horas sejam muito baixos... Claro que isso não é falado pk estraga a narrativa...
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: P44 em Abril 29, 2025, 11:37:04 am

Apagão Ibérico: Repsol avisou para “falha elétrica grave” há cinco dias

Cinco dias antes do apagão que paralisou parte das infraestruturas de Portugal e Espanha, a petrolífera espanhola Repsol já tinha reportado uma “falha elétrica grave” ocorrida na sua refinaria de Cartagena, no sudeste de Espanha. A revelação, feita pelo jornal El Mundo, indica que a empresa suspendeu entregas de combustível a partir daquela unidade industrial no dia 24 de abril, invocando “um corte inesperado devido a problemas técnicos com o fornecimento de energia”.

Na comunicação enviada a vários dos seus principais clientes — a que o El Mundo teve acesso — a Repsol descreve o incidente como “alheio à central” e acionou, com base nesse evento, uma cláusula de “força maior”, que permite suspender obrigações contratuais por motivos externos e imprevistos. Esta ocorrência levanta novas questões sobre a robustez da rede elétrica espanhola, especialmente perante a crescente interdependência com sistemas de geração renovável.

A carta da Repsol também faz referência a outro incidente detetado dois dias antes, a 22 de abril. Nessa data, registou-se um “excesso de tensão” que levou ao acionamento automático das proteções elétricas em duas estações da linha ferroviária de alta velocidade espanhola — concretamente entre Madrid (Chamartín) e as Astúrias (Pajares). Esse disparo automático dos sistemas de segurança interrompeu temporariamente a circulação ferroviária.

O episódio foi confirmado pelo ministro dos Transportes espanhol, Óscar Puente, que, através da rede social X (ex-Twitter), explicou que “a sinalização deve ser restaurada” e que “esperamos que o trânsito volte ao normal em breve”. A interrupção deu-se num momento em que Espanha exportava energia para os países vizinhos, incluindo Portugal, França e Marrocos.

Um gráfico divulgado pelo El Mundo, com base em dados de monitorização da rede elétrica, mostra que o pico de tensão registado coincidiu com o período de maior transferência de energia para os países interligados com a Península Ibérica. O caso reaviva o debate sobre a capacidade da rede ibérica em lidar com picos de produção e de exportação, especialmente em dias com elevado aproveitamento da energia solar.

Ainda segundo o jornal, a semana anterior ao apagão foi marcada por um “excesso de geração fotovoltaica”, sempre em faixas horárias semelhantes, com a produção a ultrapassar de forma reiterada a procura interna. A capacidade de resposta da infraestrutura elétrica ibérica — particularmente os sistemas de proteção e regulação — pode estar a ser colocada à prova pelo crescimento acelerado da geração renovável.

O apagão desta segunda-feira (28 de abril), cujas causas técnicas estão ainda a ser investigadas pelas entidades gestoras das redes elétrica e ferroviária, provocou falhas em serviços críticos, incluindo transportes, telecomunicações e fornecimento energético. Esta nova informação vinda da Repsol aponta para sinais prévios de instabilidade no sistema, ainda que não seja possível, para já, estabelecer uma relação direta entre os incidentes relatados nos dias anteriores e o colapso de energia verificado esta semana.


https://executivedigest.sapo.pt/noticias/apagao-iberico-repsol-avisou-para-falha-eletrica-grave-ha-cinco-dias/
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Abril 29, 2025, 03:21:33 pm
Quanto à avaria que aconteceu na rede eléctrica espanhola, ainda não se sabe exactamente o que se passou. Diz-se que durante 5 segundos a rede espanhola teve excedentes enormes de energia, já que estava a vender para Portugal, Marrocos e França, mas em poucos segundos vários geradores pararam de fornecer energia e a produção caíu a pique!......

Até aqui não se coloca o problema de termos mais ou menos energias renováveis em Portugal, até porque ontem toda a rede nacional foi levantada só com a produção de Portugal, que costuma ser sempre excedentário nesta altura!!!!
Mas o problema grave veio depois para a REN (que é privada), que foi fazer o Black Start! Ou arranque do zero!!!!!
Aí é que salta à vista os disparates feitos principalmente no reinado do Costa quando fecharam as centrais a carvão (à altura eram das mais avançadas da Europa! E também a gás). Aliás só sobreviveu a Tapada do Outeiro (a gás), era para encerrar em 2024 e afinal já disse hoje o Montenegro que vai funcionar até 2030!!!!!!
Porque estas alminhas já devem ter percebido ontem pela primeira vez na vida, que centrais disponíveis para fazer Black Start, só há a carvão, a gás, nucleares e as hídricas se tiverem albufeira para turbinar (felizmente não estamos em tempo de seca). Havendo falta de energia, não há nenhuma energia renovável que funcione sem rede, excepto as que enumerei!!!!

Os painéis solares, sem baterias ou alternativa ou a energia eólica, não consegue produzir 1 watt sem rede/energia da rede!!!!! Esta é a realidade!!!!!

Foi necessário ligar a Tapada do Outeiro até à potência máxima e todas as centrais hídricas disponíveis para arrancar com toda a rede nacional!!!!!!! Para além das centenas ou milhares de geradores eléctricos a diesel que ontem passearam pelo país, para levantarem e aguentarem toda a rede. Muitos dos geradores foram emprestados por empressas privadas, assim como aconteceu no meu concelho, em que as empresas industriais e de construção civil (principalmente), emprestaram os seus geradores para manterem a funcionar os lares, Bombeiros, e outros serviços críticos!

Também por esse motivo é que a vinda de energia foi mais rápida no norte e centro, porque é aí que se concentram as centrais produtoras que podem fazer o black start (arranque do zero sem necessidade de energia da rede)!!!!!!

Espero que se venha a aprender alguma coisa!
Para já parece que vão adicionar mais centrais hídricas ao black start, uma delas a do Alqueva!!!!!!! Como tem sempre uma enorme albufeira, vai ser usada para arrancar com a rede eléctrica mais depressa no próximo apagão!!!!
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: P44 em Abril 30, 2025, 10:57:44 am
(https://i.postimg.cc/8CfF2Fzj/Gpt7-VBu-XAAAyj-7.jpg) (https://postimg.cc/PLhrZ5Zj)

(https://i.postimg.cc/gJ9wmYx4/Gpw1-L4g-WEAAdv-TK.jpg) (https://postimg.cc/hJr40Rb7)

Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 30, 2025, 02:30:00 pm
O tipo de central nuclear mais indicado para Portugal é um Pequeno Reator Modular (SMR) já que o tamanho é ideal para um país pequeno como Portugal, com espaço limitado e alta densidade populacional em algumas áreas.

Os designs modernos com sistemas passivos de segurança são apropriados para uma região sísmica.

Podem usar menos água ou sistemas de refrigeração alternativos, adaptando-se às condições climáticas de Portugal.

Os custos mais baixos e a possibilidade de expansão modular reduzem o risco financeiro e político.

Os SMR podem fornecer energia de base estável (50-300 MWe por unidade), complementando as renováveis e ajudando a atingir as metas de descarbonização da UE.

Um projeto menor, com ênfase em segurança e benefícios ambientais, pode ser mais facilmente aceito pela população, desde que acompanhado de uma campanha de comunicação transparente.

O NuScale SMR é um dos SMRs mais avançados em desenvolvimento, com capacidade de 77 MWe por módulo (e até 12 módulos por planta, totalizando 924 MWe). Foi aprovado pela Comissão Reguladora Nuclear dos EUA em 2020 e é projetado para alta segurança, com sistemas passivos e resistência a desastres naturais.

Para além da NuScale também há o Rolls-Royce SMR e o GE-Hitachi BWRX-300. Todos estes projetos são preparados para suportar qualquer desastre natural sem haver perigo de segurança para a população local. Desconheço se há algum projeto europeu semelhante.

A localização poderia passar pelo Norte, mais concretamente no Concelho de Viana do Castelo, no Centro, Figueira da Foz e no Sul, Sines talvez fossem boas opções, dado a terem as infraestruturas industriais e portuárias necessárias para o apoio aos SMR.

Video - https://x.com/NuScale_Power/status/1798519767122186373?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1798519767122186373%7Ctwgr%5E%7Ctwcon%5Es1_&ref_url=

(https://i.redd.it/7890pju9u5aa1.jpg)
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Abril 30, 2025, 03:00:51 pm
O tipo de central nuclear mais indicado para Portugal é um Pequeno Reator Modular (SMR) já que o tamanho é ideal para um país pequeno como Portugal, com espaço limitado e alta densidade populacional em algumas áreas.

.........

Para além da NuScale também há o Rolls-Royce SMR e o GE-Hitachi BWRX-300. Todos estes projetos são preparados para suportar qualquer desastre natural sem haver perigo de segurança para a população local. Desconheço se há algum projeto europeu semelhante.

A localização poderia passar pelo Norte, mais concretamente no Concelho de Viana do Castelo, no Centro, Figueira da Foz e no Sul, Sines talvez fossem boas opções, dado a terem as infraestruturas industriais e portuárias necessárias para o apoio aos SMR.

(https://i.redd.it/7890pju9u5aa1.jpg)

Sei que há vários projectos europeus, mas operacional acho que só o da Rolls-Royce está activo.

Era uma excelente aposta para Portugal, mas tenho dúvidas que veja a luz ao fundo do túnel!

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_small_modular_reactor_designs
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Lightning em Maio 03, 2025, 01:22:49 am
Artigo interessante sobre o assunto do apagão. Ao utilizar muitas energias renováveis o controlo da produção/consumo nao se pode manter igual ao como era feito com as energias tradicionais cujo controlo era mais fácil.

https://www.publico.pt/2025/04/30/azul/noticia/culpa-apagao-renovaveis-portugal-espanha-nao-tecnologia-certa-2131545?fbclid=IwQ0xDSwKCQIxleHRuA2FlbQIxMQABHlh04H8LBX5b8nFjHaRzG5Bjqj584afSXiOVZ2k7mdm2ARrUFi022_7KOUCt_aem_lbyokdv-yR-aOu8dtxjfdQ
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Maio 03, 2025, 10:51:59 am
Artigo interessante sobre o assunto do apagão. Ao utilizar muitas energias renováveis o controlo da produção/consumo nao se pode manter igual ao como era feito com as energias tradicionais cujo controlo era mais fácil.

https://www.publico.pt/2025/04/30/azul/noticia/culpa-apagao-renovaveis-portugal-espanha-nao-tecnologia-certa-2131545?fbclid=IwQ0xDSwKCQIxleHRuA2FlbQIxMQABHlh04H8LBX5b8nFjHaRzG5Bjqj584afSXiOVZ2k7mdm2ARrUFi022_7KOUCt_aem_lbyokdv-yR-aOu8dtxjfdQ

Um vídeo com o Eng Mira Amaral a explicar os enormes riscos de aposta nas irregulares energias renováveis:


Ele também dá essa explicação.
O problema das energias renováveis é a imprevisibilidade da produção. Basta o céu nublado sobre vários parques solares, para a produção caír a pique ou a falta de vento!

Outro problema que aborda, é que ao deixarmos de termos centrais mecânicas, com enormes geradores/alternadores mecânicos, passou a ser muito mais difícil de controlar a frequência da energia fornecida (no nosso caso são 50 hertz ou exactamente 50 ciclos por minuto). As centrais hídricas, a gás, a carvão ou nucleares, têem enormes geradores ou alternadores que conseguem definir a frequência, a solar e eólica precisam que seja a rede a ter a frequência equilibrada ou podem desligar em cascata!
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 07, 2025, 03:52:58 pm
Comunicação do Governo contribuiu para desinformação sobre o apagão
Tek / Lusa  7 mai 2025

Investigadores do MediaLab do ISCTE consideram que a “ausência de comunicação institucional eficaz” por parte do Governo contribuiu para a especulação e para a difusão de desinformação relativamente às causas do apagão.

Num relatório desenvolvido pelo Medialab e pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), consta que a informação divulgada pelo Governo criou um “vácuo informativo explorado por conteúdos virais” cujo impacto foi “ampliado por erros mediáticos”.

O documento aponta também a contradição entre declarações de membros do Governo, designadamente, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, e o ministro da Coesão Territorial, Castro Almeida, que refletiram “respostas iniciais distintas no âmbito da comunicação do Governo e num muito curto espaço de tempo”.

O ministro da Presidência foi o primeiro membro do Governo a pronunciar-se ao ter anunciado a criação de um grupo de trabalho para a resolver a situação, para além de ter garantido que a origem do problema se encontrava fora ddesinformaçãoe Portugal.

Pouco tempo depois, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial disse na RTP3 que existia a possibilidade de um ciberataque estar na origem do apagão e mencionou também que o fenómeno estaria a afetar outros países.

Os investigadores consideraram que a declaração de Leitão Amaro refletiu “uma postura de contenção e prudência comunicacional”, numa tentativa de evitar “especulações quanto à origem do incidente”.

Por outro lado, a declaração de Castro Almeida introduziu “uma hipótese não confirmada de um ciberataque com alcance europeu”, o que contribuiu para “a amplificação das incertezas e do alimentar de interpretações especulativas no espaço público e mediático”.

No dia 28 de abril foram publicadas 25 notícias em órgãos de comunicação social sobre as declarações do ministro da Coesão e 18 artigos com as declarações do ministro da Presidência.

Segundo o relatório, ao nível do Facebook, a notícia que coloca a hipótese do ciberataque obteve três vezes mais interações do que a notícia que de que o Governo estava a acompanhar o caso e que sobre a origem apenas dizia que a mesma estaria fora de Portugal.

O mini relatório MediaLab/CNE “Desinformação sobre o apagão nas redes sociais e impacto na campanha” analisa o período entre 28 de abril e 04 de maio e foi elaborado pelos investigadores Gustavo Cardoso, José Moreno, Inês Narciso e Paulo Couraceiro.

https://tek.sapo.pt/noticias/internet/artigos/comunicacao-do-governo-contribuiu-para-desinformacao-sobre-o-apagao
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Maio 12, 2025, 05:20:13 pm
Apagão. Tapada do Outeiro recebe 8.200 euros por cada "arranque" da rede com gás natural

A investigação sobre as causas do apagão será conduzida por um painel de peritos de vários países. O relatório final terá de ser divulgado, no máximo, até 30 de setembro de 2026, com as razões do incidente e as recomendações baseadas nas conclusões do inquérito.

(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2023-08/img_900x560$2023_08_31_19_09_12_459648.jpg)

Já classificado pela Rede Europeia de Operadores de Redes de Transporte de Eletricidade (ENTSO-E) como um incidente de nível 3 - o mais grave da escala de classificação internacional - o apagão registado no dia 28 de abril em Portugal e Espanha será alvo de uma investigação a nível nacional e a nível europeu. Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), tratou-se de uma "interrupção generalizada no fornecimento de eletricidade na Península Ibérica", sendo que algumas áreas em França próximas da fronteira também foram afetadas, embora por um período muito curto.

Por se tratar de um "incidente de grande impacto e que envolveu diversos sistemas elétricos europeus", as regras de Bruxelas sobre operação de sistemas de transporte de eletricidade prevêem a formação de um painel de peritos de vários países para investigar o que realmente aconteceu.

Para já sabe-se que, na sequência do apagão, a REN fez a reposição integral da Rede Nacional de Transporte de eletricidade cerca das 23h20 a partir das centrais com capacidade de arranque autónomo ("blackstart") de Castelo de Bode (central hidroelétrica) e da Tapada do Outeiro (central de ciclo combinado a gás).

"Os contratos de prestação do serviço de "blackstart" com estas centrais foram celebrados, assumindo um custo pelo serviço de arranque autónomo de cerca de 240 mil euros por ano, no caso de Castelo de Bode e 8.200 euros por arranque, a que acresce o gás consumido a preço de custo, no caso da Tapada do Outeiro", refere a ERSE num documento publicado esta segunda-feira.

Depois do país ter estado 12 horas sem luz, o Governo anunciou que quer atribuir às centrais hidroelétricas do Baixo Sabor e do Alqueva a mesma função de "arranque autónomo" da rede elétrica nacional. Ao Negócios, fonte do ministério do Ambiente e da Energia revelou que esta decisão do Governo representará um custo extra de perto de 1,7 mil milhões de euros por ano (8,5 milhões em cinco anos de contrato, a partir de 2026): 1,1 milhões para a central do Alqueva (5,5 milhões, no total) e 578 mil euros para o Baixo Sabor (2,89 milhões).

Quanto às duas centrais que neste momento já fornecem à rede este serviço de "black start" - a central a gás natural da Tapada do Outeiro, em Gondomar (distrito do Porto), e a hidroelétrica de Castelo de Bode, nos concelhos de Tomar e Abrantes (distrito de Santarém) - estas custam anualmente 20,4 milhões de euros e 240 mil euros, respetivamente.

No caso da Tapada do Outeiro, o custo é substancialmente mais elevado (1,7 milhões de euros por mês), sendo que a esmagadora maioria deste valor não é para pagar a capacidade de "arranque autónomo", mas sim porque se trata de uma central térmica com garantia de potência, ou seja, que tem de estar sempre em prontidão para entrar em funcionamento e garantir o fornecimento de energia à rede.

A Central da Tapada do Outeiro concluiu o seu Contrato de Aquisição de Energia (CAE) em março de 2024 e desde essa data apenas opera se for necessário, mas sempre fora de mercado. Ou seja, a central é mantida operacional através de um contrato específico e só pode operar como último recurso, apenas em condições de necessidade absoluta de gestão da rede, sendo que nos ativos que devem ser mantidos operacionais incluem-se então os equipamentos para cumprir a função de "blackstart".

O Governo anunciou também que quer vai prolongar o serviço "blackstart" da central da Tapada do Outeiro até 2030. Em fevereiro a ministra já tinha decidido que a central a gás teria esta função por, pelo menos, mais um ano, até março de 2026, já que o contrato iria terminar no final de março de 2025. "Se há ilação que já podemos tirar é que a central da Tapada do Outeiro e a de Castelo de Bode são insuficientes para habilitar o sistema a um reinício numa situação de crise como vivemos. Insuficientes do ponto de vista da rapidez", disse Luís Montenegro.

Relatório final do apagão terá de ser entregue até 30 de setembro de 2026

Quanto às origens do apagão, ainda vai demorar um pouco até serem conhecidas, diz a ERSE. A partir de agora a investigação será conduzida por um grupo de peritos de acordo com a "Metodologia da Escala de Classificação de Incidentes" da ENTSO-E, que entretanto já contactou a Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia (ACER) e os reguladores nacionais para nomearem os seus representantes no painel de peritos relativo ao incidente.

O painel de peritos integrará: um líder (a ENTSO-E nomeará um representante de um Operador da Rede de Transporte (ORT) não afetado pelo incidente como líder do painel de peritos, para garantir a neutralidade da investigação); representantes dos operadores afetados pelo incidente - REN e Red Eléctrica (REE) - e, se necessário, do CORESO - Centro de Coordenação Regional para o Sudoeste Europeu; alguém do Steering Group ICS (outros operadores não envolvidos diretamente); e ainda pessoas da ACER e das entidades reguladoras nacionais.

"O painel de peritos investigará as causas do incidente, elaborará uma análise exaustiva do ocorrido e formulará recomendações num relatório final que será publicado pela ENTSO-E. Antes disso, publicará um relatório com todos os detalhes técnicos sobre o incidente", explica a ERSE.

Quanto ao cronograma da investigação, após a recolha de dados, até 28 de outubro (seis meses após o apagão) o painel de peritos elaborará o referido relatório factual, sendo que o documento final terá de ser divulgado, no máximo, até 30 de setembro de 2026, explicando: as conclusões e as explicações das razões do incidente e as recomendações baseadas nas conclusões do inquérito.

Em Portugal, a entidade que define as regras, metodologias e responsabilidades na elaboração de planos de preparação para riscos no setor da eletricidade, face a cenários de crise de eletricidade regionais, incluindo a adequação e a segurança do sistema elétrico nacional, é a DGEG.

A ERSE, por seu lado, é responsável por aprovar o Regulamento da Qualidade de Serviço, que permite aferir o cumprimento das obrigações de continuidade de serviço por parte dos operadores das redes de transporte e de distribuição de eletricidade. Se estas não forem cumpridas há consequências ao nível da remuneração.

No âmbito deste regulamento, os operadores das redes elétricas estão obrigados a comunicar à ERSE (preliminarmente em três dias e de forma final em 20 dias) todos os incidentes que resultem na interrupção do fornecimento de energia elétrica com impacto superior a 50 MWh de energia não fornecida ou não distribuída, por se tratarem de "incidentes de grande impacto".

"O apagão de 28 de abril de 2025 é, indiscutivelmente, um incidente de grande impacto", garante o regulador.

Quem paga a energia que ficou por produzir e consumir a 28 de abril?

O regulador português alerta ainda para outras consequências do apagão, que ainda estão a ser resolvidas. Nomeadamente no que diz respeito à descontinuidade do funcionamento do mercado grossista ibérico, "nomeadamente a forma como se efetua a liquidação (pagamentos e recebimentos) da energia que foi transacionada para dia 28 de abril e não foi produzida e consumida".

Para isso, a ERSE - com a entidade reguladora espanhola (CNMC), a Agência Europeia para a Cooperação dos Reguladores de Energia (ACER), o operador de mercado diário (OMIE), a REN e a Red Eléctrica de Espanha - está já a atuar para definir os procedimentos a adotar para a liquidação dos mercados de energia e os respetivos acertos.

"É necessário articular as regras a aplicar nas transações entre países, por exemplo, entre Portugal e Espanha, assim como entre Espanha e França", diz o regulador. Por seu lado, o OMIE  já informou os agentes de mercado da natureza provisória
das liquidações, até que se estabeleça uma metodologia admissível nas regras europeias para efetuar a liquidação final de valores.

"Espera-se que a metodologia a aplicar às liquidações finais se possa estabelecer a muito breve prazo, salvaguardando a reposição dos equilíbrios financeiros que o apagão de 28 de abril afetou", remata.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/apagao-tapada-do-outeiro-recebe-8200-euros-por-cada-arranque-da-rede-com-gas-natural?ref=DET_Recomendadas
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 13, 2025, 10:50:54 am
Going on the grid: the future of energy storage in the EU
Blackouts in Spain & Portugal sound the alarm: the widespread outage that crippled the Iberian peninsula’s hospitals, transit, and even nuclear plants is more than a fluke. It’s a warning. Europe’s grid can’t handle the demands of a decarbonized future without serious upgrades.

Our latest analysis report dives into how grid infrastructure and storage capacity are setting the bloc back to reach its climate ambitions. Read the full 10-page report by submitting the form below.

 :arrow: https://www.politico.eu/going-on-the-grid-the-future-of-energy-storage-in-the-eu/?utm_source=paidmedia&utm_medium=twitter&utm_term=ad1&twclid=249s5ol971u2ux1olup1d2cps6
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Maio 13, 2025, 11:58:07 am
Going on the grid: the future of energy storage in the EU
Blackouts in Spain & Portugal sound the alarm: the widespread outage that crippled the Iberian peninsula’s hospitals, transit, and even nuclear plants is more than a fluke. It’s a warning. Europe’s grid can’t handle the demands of a decarbonized future without serious upgrades.

Our latest analysis report dives into how grid infrastructure and storage capacity are setting the bloc back to reach its climate ambitions. Read the full 10-page report by submitting the form below.

 :arrow: https://www.politico.eu/going-on-the-grid-the-future-of-energy-storage-in-the-eu/?utm_source=paidmedia&utm_medium=twitter&utm_term=ad1&twclid=249s5ol971u2ux1olup1d2cps6

Se queremos ser de alguma forma independentes em termos energéticos e já que não queremos poluír, então também acho que devíamos de apostar e mini reactores nucleares. Portugal até tem Urãnio e outros elementos radioactivos!!!!!

https://www.mineralex.net/minerios-de-uranio/
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Maio 13, 2025, 03:35:21 pm
Era apenas uma tese de mestrado sobre redes elétricas. Até que se deu o apagão

A micro-rede elétrica desenvolvida por um estudante da Universidade de Coimbra brilhou durante o apagão e mostrou caminho para o futuro.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&png=1&delay_optim=1&webp=1&epic=YTdmTNK9V01U42YnSN4U9kMj/Pmm2sPJQ0wnginD2CeGMmsgvNxN3nheJ15RJSKNtzg9pk9ZwBd4jQZMAd8SxSN3o078RSeWV02j4CtjSnMpE0o=)

No dia do apagão elétrico que deixou Portugal às escuras, um laboratório da Universidade de Coimbra manteve-se aceso — e não foi por acaso.

Alexandre Matias Correia, estudante do mestrado em Engenharia Eletrotécnica, desenvolveu uma “micro-rede elétrica resiliente”, capaz de operar de forma autónoma e garantir energia em situações extremas.

“Foi glorioso para mim”, recorda o investigador, entre risos.

Estava em casa no momento do apagão e lembrou-se de ir verificar se a rede que tem vindo a desenvolver funcionava.

“Foi um timing incrível, porque já estamos na fase final — ou seja, a micro-rede já está toda implementada. Infelizmente, nesse dia, devido a um erro humano, a rede não se ligou automaticamente como era suposto, e tive de ir lá corrigir tudo à pressa.”

O momento foi de máxima pressão: a micro-rede estava instalada na garagem do edifício, onde várias pessoas tentavam sair para regressar a casa. Como o portão é elétrico, estavam todas dependentes do sistema criado por Alexandre para conseguir abrir a garagem.

“Tinha ali uma trupe de 15 professores de engenharia eletrotécnica, doutorados, precisamente a avaliar a aplicabilidade da minha tese. Quando aquilo finalmente ligou, estava a suar — parecia que estava a fazer uma cirurgia a coração aberto. Disse logo aos professores: a minha defesa de tese foi hoje”, relata o estudante.

O que é uma micro-rede?

Uma micro-rede elétrica é um sistema capaz de gerar, armazenar e distribuir eletricidade de forma autónoma, sem depender da rede pública.

É constituída por diferentes componentes, como painéis fotovoltaicos, baterias e, em alguns casos, geradores a diesel. O segredo está na capacidade de gerir estes recursos de forma inteligente, mantendo uma frequência de 50 Hz — a mesma da rede pública — e garantindo estabilidade.

“Uma micro-rede é uma aglutinação de vários sistemas que permite funcionar autonomamente”, explica o investigador.

O que distingue a micro-rede desenvolvida em Coimbra de outras soluções no mercado é a resiliência.

“Mesmo perdendo alguns sistemas ou cabos de distribuição, ela mantém-se a funcionar. Só um desastre muito catastrófico, que destruísse fisicamente todos os componentes, a pararia”, garante Alexandre Matias Correia.

Para que serve uma micro-rede?

Para além de garantir eletricidade em situações de emergência, as micro-redes oferecem vantagens no dia a dia:

    Economicamente vantajosas: permite carregar baterias em horas de eletricidade mais baratas e até vender energia excedente durante o dia. “Traz um benefício económico à instalação e dá-nos flexibilidade na forma como usamos a eletricidade”, resume o investigador.

    Assegura a energia nos equipamentos mais críticos: os data centers, sistemas de refrigeração ou as comunicações de emergência continuam a funcionar. “Desenvolvemos um algoritmo que reage à gravidade da falha, ajustando o fornecimento e privilegiando as cargas críticas”, explica.

Uma tecnologia que ganhou palco

Se o grande apagão nacional trouxe transtornos para várias pessoas, para o jovem engenheiro foi também um momento de confirmação.

“A minha tese foi testada em direto, e funcionou.”

A micro-rede da Universidade de Coimbra não só iluminou o departamento como lançou luz sobre o futuro da energia: mais local, mais inteligente e mais resiliente.

Apesar de já existirem no mercado, sobretudo em indústrias e infraestruturas críticas como hospitais e aeroportos, as micro-redes ainda não estão ao alcance do cidadão comum.

“Neste momento, ainda é mais barato comprar um gerador para casa do que instalar uma micro-rede”, admite o investigador.

No entanto, acredita que a tendência vai mudar nas próximas décadas.

“Espero que daqui a 10 ou 20 anos as casas já venham com baterias e capacidade para micro-redes, tal como hoje já têm a opção de painéis fotovoltaicos.”

O potencial vai além das habitações individuais: bairros, aldeias ou até distritos inteiros poderão beneficiar de redes descentralizadas, tornando as comunidades mais resilientes a catástrofes naturais ou falhas na rede.

O estudante da Universidade de Coimbra vê também oportunidades no setor comercial e industrial.

“Estamos a estudar a possibilidade de patentear o algoritmo que desenvolvemos e criar uma spin-off para instalar micro-redes em empresas e instituições”, revela.

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/era-apenas-uma-tese-de-mestrado-sobre-redes-eletricas-ate-que-se-deu-o-apagao?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

Uma dissertação de Mestrado muito interessante, sobre como tornar uma micro-rede eléctrica (ao nível de uma Empresa/Instituição) mais resiliente e praticamente imune a um possível apagão, mantendo sempre a frequência de 50Hz na rede, fundamental para todos os sistemas funcionarem, incluindo backups!

E o que a Universidade de Coimbra já tem implementado e que garante autonomia de 72 horas:
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/universidade-de-coimbra-garante-fornecimento-de-energia-por-72-horas-mesmo-em-situacoes-de-apagao
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Junho 27, 2025, 10:37:56 am
Dois reatores chineses a caminho de Portugal?

Para já estão a decorrer "conversações exploratórias" com a chinesa CNNC sobre a hipótese de construir por cá dois reatores nucleares de 1.200 MW, com um investimento de 10 mil milhões de euros.

(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2021-12/img_900x560uu2021-12-30-16-10-50-419313.jpg)

Em 2024, o mundo assistiu ao arranque da construção de nove projetos de reatores nucleares no mundo (+50% do que em 2023), todos eles com tecnologia chinesa (seis na China e um no Paquistão) ou russa (um no Egito e outro na Rússia), revela a Agência Internacional de Energia. Em Portugal, Pedro Sampaio Nunes, ex-secretário de Estado da Ciência e Inovação, defende que o país devia estar na linha da frente dos “interessados em ter reatores nucleares de grande dimensão, mais eficientes e mais baratos por megawatt”. O consultor especialista em energia garante que tem estado em contacto com a empresa China National Nuclear Corporation (CNNC).... (versão paga)

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/dois-reatores-chineses-a-caminho-de-portugal

Por esta não esperava!
Então andamos no passado a discutir se investíamos na energia nuclear e até recusamos um investidor português de avançar com um projecto nuclear (Patrick Monteiro), quase à 20 anos e agora estamos em negociações para os chineses instalarem cá 2 reatores nucleares!?!?!? (e atenção que sou totalmente a favor de termos energia eléctrica proveniente de micro reactores nucleares)

Faz algum sentido permitir que uma empresa chinesa invista na energia nuclear em Portugal? Ainda por cima nos dias de hoje? No governo há alguém que tenha algum dia estudado estratégia? Ou é apenas business como o cabeça vermelha?

Depois dessa recusa de um investidor português à 20 anos atrás, eu no mínimo entenderia se fosse o Governo a tomar iniciativa e escolhendo parceiros como os franceses, os ingleses, ou até os americanos, agora chineses!?!?!!?

Espero que este negócio não saia da fase exploratória mesmo.
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 27, 2025, 12:35:27 pm
Eu vinha por aqui colocar esta mesma noticia.

Viajante, eu sou de longe a pessoa que mais goste dos chineses (governo e sistema politico), mas sabendo de que eles estão e vão investir forte e feio por cá... aposto que para sair esta noticia para cá para fora é porque a ideia já foi discutida ao mais alto nível.
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: goldfinger em Junho 28, 2025, 11:14:22 am
Citar
Según el diario Jornal de Negócios, la empresa estatal china CNNC mantiene conversaciones exploratorias con Pedro Sampaio Nunes, ex secretario de Estado, para estudiar la posible instalación de dos reactores nucleares de 1200 MW en Portugal 🇵🇹. La inversión estimada rondaría los 10.000 millones de euros.

La propuesta se enmarca en un contexto de renacimiento nuclear global, impulsado por la necesidad de descarbonizar la economía y garantizar el suministro eléctrico. China lidera esta expansión: ya ha construido más de 50 reactores en dos décadas y exporta su tecnología propia, como el Hualong One, con respaldo financiero estatal.

En este caso, según la fuente, la CNNC estaría dispuesta a asumir hasta el 100 % de la financiación del proyecto, ofreciendo una solución «lave en mano» que incluiría tecnología, construcción y posiblemente operación inicial. Es importante señalar que China cumple con todos los estándares internacionales de seguridad nuclear.

Pero hay que ser claros: no es una propuesta oficial del Gobierno portugués. No hay proyecto aprobado, ni emplazamiento definido, ni marco legal que lo permita hoy.

Si Portugal decidiera avanzar, tendría que recorrer un camino largo y complejo:

1️⃣ Modificar su política energética, que actualmente no contempla la energía nuclear.
2️⃣ Crear un organismo regulador nuclear independiente, con personal cualificado y formación internacional. Esto requeriría años.
3️⃣ Establecer un marco legal y técnico que cumpla con las exigencias de la Unión Europea, la EURATOM y el OIEA.
4️⃣ Definir una estrategia de gestión de residuos radiactivos y seguridad a largo plazo.
5️⃣ Abrir un debate político y social profundo.

Solo estos pasos podrían llevar entre 10 y 15 años, antes de colocar la primera piedra.

Es una señal interesante de que el debate nuclear se está abriendo también en Portugal, pero estamos, de momento, en el terreno de las ideas preliminares.

@OperadorNuclear
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Junho 28, 2025, 11:47:25 am
Já Tinha colocado aqui a notícia
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Junho 28, 2025, 11:53:08 am
Eu vinha por aqui colocar esta mesma noticia.

Viajante, eu sou de longe a pessoa que mais goste dos chineses (governo e sistema politico), mas sabendo de que eles estão e vão investir forte e feio por cá... aposto que para sair esta noticia para cá para fora é porque a ideia já foi discutida ao mais alto nível.

Acredito que sim, e pela magnitude do valor, para o Governo estar muito caladinho é quase certo que a resposta foi negativa! Espero eu!!!!!!
Mas este zum zum todo pode ser para o público habituar-se! Nunca confiar em políticos (basta ver a forma como aumentam o investimento em Defesa, grande parte é apenas contabilidade criativa com despesas já gastas!!!!!)

A haver investimentos em energia nuclear em Portugal (defendo que sim, em microreactores), esse investimento deveria ser feito pelo Estado + FCCN (Universidades a participarem no projecto) + Fundos Comunitários +......... se a REN fosse 100% estatal, fazia sentido que estivesse no consórcio!
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 28, 2025, 03:11:13 pm
Eu vinha por aqui colocar esta mesma noticia.

Viajante, eu sou de longe a pessoa que mais goste dos chineses (governo e sistema politico), mas sabendo de que eles estão e vão investir forte e feio por cá... aposto que para sair esta noticia para cá para fora é porque a ideia já foi discutida ao mais alto nível.

Acredito que sim, e pela magnitude do valor, para o Governo estar muito caladinho é quase certo que a resposta foi negativa! Espero eu!!!!!!
Mas este zum zum todo pode ser para o público habituar-se! Nunca confiar em políticos (basta ver a forma como aumentam o investimento em Defesa, grande parte é apenas contabilidade criativa com despesas já gastas!!!!!)

A haver investimentos em energia nuclear em Portugal (defendo que sim, em microreactores), esse investimento deveria ser feito pelo Estado + FCCN (Universidades a participarem no projecto) + Fundos Comunitários +......... se a REN fosse 100% estatal, fazia sentido que estivesse no consórcio!




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Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Lusitano89 em Junho 30, 2025, 03:32:03 pm
Engenharia da antecipação energética que quer transformar Portugal num hub tecnológico global


Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Julho 22, 2025, 03:04:18 pm
Apagão: esta é a causa «mais provável» de termos ficado às escuras

Apesar de já ter acontecido há algum tempo, ainda se procuram razões para o apagão que deixou Portugal e Espanha às escuras. Um grupo de peritos da Rede Europeia de Operadores de Transporte de Eletricidade (ENTSO-E), revelou qual terá sido a causa «mais provável» para o sucedido.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2025/04/rede_eletrica_eletricidade_energia01.jpg)

O ENTSO‑E é a organização que coordena os operadores das redes elétricas em toda a Europa. Após o grande apagão que deixou Portugal e Espanha sem eletricidade a 28 de abril de 2025, o ENTSO‑E lançou uma investigação detalhada para perceber as causas e propor melhorias.
Apagão: o que aconteceu segundo o ENTSO‑E?

    Perda súbita de 2,2 GW de geração no sul de Espanha causou desequilíbrio imediato na rede elétrica.
    A frequência da rede caiu para cerca de 48 Hz (abaixo do normal, que é 50 Hz na Europa), provocando oscilações e picos de tensão.
    As linhas que ligam a Península Ibérica ao resto da Europa (nomeadamente França) desligaram-se automaticamente por proteção, isolando a rede ibérica.
    Este isolamento dificultou o restabelecimento rápido do fornecimento de energia.


(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2025/06/eletricidade_00-720x41600-1.jpg)

Segundo os investigadores, o apagão foi causado por um fenómeno raro designado “blackout por alta tensão”, que provocou um aumento de tensão em cascata, levando a desligamentos súbitos das centrais elétricas.

Os investigadores vão publicar um relatório detalhado com a cronologia dos eventos e as causas técnicas. Sabe-se que serão recomendadas melhorias nas interligações europeias para aumentar a resiliência da rede ibérica. Também vão ser revistas e reforçadas as estratégias de gestão da tensão e os protocolos de emergência.

https://pplware.sapo.pt/informacao/apagao-esta-e-a-causa-mais-provavel-de-termos-ficado-as-escuras/

Traduzido por miúdos, vieram umas nuvens que cobriram os painéis solares das centrais do sul de Espanha e caíu tudo como um baralho de cartas, porque temos falta de centrais de inércia!!!!!!!
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Viajante em Julho 23, 2025, 03:03:56 pm
Agora um assunto diferente, que nada tem a ver com a UE, nem EUA nem a rússia, mas tudo a ver com Portugal!

O que é que se fala sobre a origem do apagão na Península Ibérica, mas sem qualquer fundamentação na realidade, que o apagão aconteceu porque Portugal vendeu os seus activos estratégicos à China!!!!


Sem dúvida é um risco enorme as vendas que fizemos, de sectores estratégicos para empresas chinesas e até ao próprio Estado Chinês. Mas vejam a colagem que é feita e chegam mesmo a sugerir se já não somos um país vassalo da China!!!!!
Título: Re: Sector Energético Nacional
Enviado por: Lusitano89 em Julho 29, 2025, 11:27:44 am
Governo investe até 400 milhões de euros para impedir novo apagão