-
Maior produtor mundial de "chips" investe 3,5 mil milhões na primeira fábrica na Europa
Fábrica que vai nascer na Alemanha irá criar aproximadamente 2.000 empregos diretos. Deve começar a ser construída na segunda metade do próximo ano com o objetivo de iniciar operações no final de 2027. Projeto vai contar com participação da Bosch, Infineon e NXP.
(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2023-08/img_900x560$2023_08_06_18_44_13_458233.jpg)
A TSMC, a maior fabricante de "chips" do mundo, anunciou, esta terça-feira, um investimento na ordem de 3,5 mil milhões de euros na abertura da sua primeira fábrica na Europa.
Em comunicado, a TSMC indica que, para levar a cabo o projeto, que vai nascer em Dresden, na Alemanha, está prevista a constituição de uma "joint venture", em que ficará com 70% do capital, que contará com os grupos Bosch, Infineon e NXP, com cada um a deter uma participação de 10%, ao abrigo do plano ainda sujeito a aprovações regulatórias.
A maior fabricante do mundo de semicondutores diz esperar que o investimento total exceda os 10 mil milhões de euros (contando designadamente com o "forte apoio" da União Europeia e do Governo alemão), que a nova unidade comece a ser construída na segunda metade do próximo ano com o objetivo de começar a operar no final de 2027, criando aproximadamente 2.000 empregos diretos.
"Este investimento em Dresden demonstra o compromisso da TSMC em atender às necessidades de capacidade estratégica e tecnológica. Estamos excitados com esta oportunidade de aprofundar a nossa parceria de longa data com a Bosch, Infineon e NXP", diz o CEO da TSMC, CC Wei, citado na mesma nota.
"A Europa é um lugar altamente promissor para a inovação ao nível dos semicondutores, particularmente nos campos da industria e automóvel", reforça.
Esta fábrica, que será a terceira da TSMC fora das bases tradicionais em Taiwan e na China, é considerada como vital para a ambição de Berlim de impulsionar a indústria doméstica de semicondutores que a sua indústria automóvel irá precisar para continuar a ser competitiva em termos globais.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/maior-produtor-mundial-de-chips-investe-35-mil-milhoes-na-primeira-fabrica-na-europa
Interessante a deslocalização da indústria de um local crítico para a Alemanha!
-
Partido do Chanceler planeia congelar rendas das casas durante três anos
-
Inflação obriga alemães a entregarem animais de estimação aos abrigos
-
Crise do alojamento pressiona governo de Scholz
-
Ativistas de Berlim querem organizar referendo para combater aumento constante do preço das rendas
-
Greve dos trabalhadores ferroviários provocou caos nos transportes na Alemanha
-
Alemanha volta a quebrar os limites constitucionais da dívida
-
Sim, claro que sim eu acredito. Para combater a crise climática: a Alemanha faz um orçamento rectificativo.
Eu estou preocupado com a a Alemanha. Acho que estamos numa espécie de blackout noticioso em relação à política interna. Sendo que se trata do motor económico da UE, q Alemanha deveria ser um tema muito mais relevante no debate económico 'es'o en Portugal.
-
Institutos alemães baixam para 0,1% perspetiva de crescimento do PIB deste ano
-
Campeonato europeu não tira economia alemã da estagnação
-
Cold without wind: German ‘dunkelflaute’ brings electricity prices to crisis levels and depletes gas reserves
German consumers will pay almost €400 per megawatt hour on Thursday, the highest figure since the end of 2022
(https://imagenes.elpais.com/resizer/v2/4GETQFKVP5BX5HBCKJQML7AGRA.jpg?auth=6bd3e92e70c269b5dfc06e58ffc8341ef5136ce6a78fa847d394c8a031022770&width=1200)
Dunkelflaute is a cursed word in the German electricity sector. The combination, typical of cold anticyclones, of low temperatures (which increase demand) and the almost total absence of wind (which hinders wind generation) configures one of the worst possible scenarios for the price of electricity: it forces the burning of more gas in combined cycle plants, which are much more expensive, and that substantially increases the bill. This dreaded cocktail, which is currently hitting Central Europe, is leading the price of electricity in Europe’s largest economy to levels not seen since the energy crisis.
German consumers will have to pay an average of €395 ($414) per megawatt hour (MWh) on Thursday, the highest value since December 2022, at the height of the Russian invasion of Ukraine and when fears about European natural gas supplies were more than justified. In some parts of the day, you would have to go back even further to find similar values: between 5 p.m. and 6 p.m., the German wholesale market exceeded €936 ($981) per megawatt hour. This is the highest figure in 18 years.
The main factor behind this escalation is the lack of wind. While at this time of year Germany’s powerful wind power sector (onshore and offshore) usually averages almost 20 gigawatts (GW) of power, according to data from the specialist portal Montel, thus becoming the country’s main source of electricity, on Wednesday it will just exceed 3 GW. With the cloudy skies, solar photovoltaic power is also operating well below its potential and forces combined cycle plants — in which gas is burned to obtain electricity — to operate at a higher rate than usual, driving up prices.
Unlike the worst days of the 2022 energy crisis — when the price of gas, at historic highs due to the Russian invasion of Ukraine, was the main trigger and the main focus of concern — now the situation is purely temporary: when the wind returns and temperatures rise, the wholesale electricity market should also return to normal. In fact, this is not the first episode of this kind in recent months: in November, the bad streak of wind power pushed the German price above €800 ($839) per MWh in some hourly periods, only to fall back in the following days.
Less gas stored
Relying on combined cycles to meet demand not only has an impact on prices. Gas stored in underground tanks, a variable that has been closely scrutinized since the energy crisis, has fallen sharply in recent weeks. Compared to 98% of gas in early November, German reserves of this vital fuel for heating and industry are currently around 87% and have accelerated their decline in recent days.
The average European reserves are at 80% of their capacity, also falling sharply (by 15 percentage points) over the last five weeks. In November, for example, the decline in continental reserves was the fastest since 2016 due to the greater use of combined cycles and also heating. “Reserves are decreasing more than expected, although they remain at very healthy levels,” say analysts at Arcano Research.
No one doubts, in short, that there will be enough gas to get through the winter, even if temperatures drop more than expected in January and February. However, the premature emptying does augur more difficulties in refilling the tanks for the next cold season. The energy consultancy ICIS, for example, estimates that the tanks will close 2024 only slightly above 70% and will be at around 33% of capacity at the end of March, when the cold season typically ends and renewable generation is reactivated.
“The market is signaling a gas supply shortfall by 2025,” concludes Francisco Blanch, head of commodities and derivatives analysis at Bank of America, in a recent note to clients.
https://english.elpais.com/international/2024-12-12/cold-without-wind-german-dunkelflaute-brings-electricity-prices-to-crisis-levels-and-depletes-gas-reserves.html
Dar apenas ouvidos aos fundamentalistas climáticos tem destas coisas, o preço por KWh da energia da Alemanha dispara, porque restam apenas as energias renováveis...... se não tivessem encerrado as centrais nucleares, a gás e a carvão......
Parece que a indústria alemã é menos relevante que cuidar do ambiente! ::)
-
Audi encerrará a fábrica de Bruxelas em 2025, numa decisão “dolorosa”
Num contexto de instabilidade, com as fabricantes europeias a precisarem de reajustar as suas estratégias, a Audi encerrará a sua fábrica, em Bruxelas, no dia 28 de fevereiro do próximo ano.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/12/audi_etron00.jpg)
Segundo informação partilhada pelo porta-voz da Audi, Peter D'hoore, a fabricante encerrará a sua fábrica de Bruxelas, dentro de poucos meses. Aparentemente, não foram encontradas alternativas.
A decisão de encerrar a fábrica de Bruxelas é dolorosa. Pessoalmente, foi a decisão mais difícil que já tive de tomar na minha carreira profissional.
Disse Gerd Walker, chefe de produção da Audi.
Atualmente, a fábrica de Bruxelas produz o Audi Q8 E-tron. Espera-se que o seu sucessor seja produzido no México.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/08/audi_etron00.jpg)
Este encerramento ficou mais evidente, depois de um porta-voz ter dito, em novembro, que a Audi não tinha conseguido encontrar um comprador para a fábrica de Bruxelas, que se encontrava em dificuldades.
Em outubro, o fabricante de automóveis disse que estava em conversações com uma fabricante de veículos comerciais sobre o investimento na fábrica, enquanto a imprensa belga informou no mesmo mês que a fabricante chinesa NIO estava entre os interessados no local.
Apesar do interesse, o diretor-executivo da NIO, William Li, negou que a empresa tivesse planos para adquirir a fábrica.
https://pplware.sapo.pt/motores/audi-encerrara-a-fabrica-de-bruxelas-em-2025-numa-decisao-dolorosa/comment-page-1/
Os nossos políticos e neste caso particular da Alemanha, decidiram por decreto acabar com a indústria automóvel de combustão (que por acaso a Alemanha é um dos maiores produtores mundiais) e em simultãneo acabar com as centrais nucleares, a gás e a carvão (que só por acaso são as que produzem a energia mais barata e não têem de esperar por sol ou por vento......) e depois admiram-se de decisões destas!!!!!
Realmente é um mistério a Audi encerrar uma fábrica que só produz o Audi Q8 e-tron (carro 100% eléctrico), que no nosso caso é vendido com um preço mínimo de 80.000€. Eu realmente não percebo como é que um carro de quase 100.000€ não vende como pãezinhos quentes!!!! E também não consigo perceber porque é que o preço por kwh da energia vendida na Alemanha disparou!!!!!
É continuar a dar tiros nos pés para sermos os mais verdes do planeta e ao mesmo tempo destruírmos a nossa indústria e na boleia pagarmos a energia mais cara do planeta!!!!
É cada estratega!!!!! ::)
-
Enquanto isso, meia UE investe em novas centrais nucleares. Entre a burrice dos Alemães e dos Espanhóis, não sei quem são os piores.
-
Enquanto isso, meia UE investe em novas centrais nucleares. Entre a burrice dos Alemães e dos Espanhóis, não sei quem são os piores.
Eu não consigo perceber estes tiros nos pés dos alemães! Agora vão ter um inverno com preços caríssimos (que eu duvido que a industria alemã consiga suportar), porque as energias renováveis são muito bonitas, mas não são fiáveis como as centrais nucleares, a gás ou a carvão!!!!!!
Mas em última análise os ambientalistas e fundamentalistas alemães, podem conseguir no final, tornarem o país num manto verde...... mas à custa da destruição da sua indústria!!!!! Não percebo esta cegueira quase fundamentalista!!!!!
-
After adjustment for price effects, whole economy gross value added fell by 0.4% in 2024, with significant differences in the performance of individual economic sectors.
"In manufacturing, output was down and gross value added dropped significantly (-3.0%) compared with the previous year. In particular, key sectors like the manufacture of machinery and equipment or the automotive industry saw a marked decline in production. Production remained at a low level in energy-intensive industrial branches, which include the chemical and metal-working industries for example. In 2023, production had decreased considerably owing to the sharp rise in energy prices," Destatis also noted in its press release.
https://www.euronews.com/business/2025/01/15/germanys-economy-shrinks-for-a-second-year-in-a-row-in-2024
-
Enquanto isso, meia UE investe em novas centrais nucleares. Entre a burrice dos Alemães e dos Espanhóis, não sei quem são os piores.
Merkel quis brincar ao fecho das centrais, agora a brincadeira da energia verde, limpa etc., está voltar-se contra eles. A juntar a isso, apesar da europa continuar a comprar gás russo, "as sanções" estão a cair-lhes em cima. A partir de 22 a indústria foi sempre em queda. Se fossem só eles, tudo bem, o problema é como toda a europa é arrastada qd o país lider na indústria quebra.
-
https://www.telegraph.co.uk/world-news/2025/04/04/germany-considers-withdrawing-gold-stockpile-from-us-trump/
-
Economia alemã mergulhada em "crise profunda", alerta estudo
Estudo do Instituto Alemão de Economia de Colónia conclui que o estado de espírito é particularmente fraco nos setores da construção e da indústria.
(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2024-08/img_900x560$2024_08_26_18_59_13_484104.jpg)
Mais de uma em cada três empresas alemãs prevê reduzir o número de postos de trabalho em 2025, segundo um estudo do Instituto Alemão de Economia de Colónia (IW) em que se alerta para uma "crise profunda".
Embora haja alguma esperança no setor dos serviços, a indústria e a construção civil continuam particularmente pessimistas, acrescenta-se no estudo divulgado esta sexta-feira para o qual foram entrevistadas mais de duas mil empresas.
"Mais de uma em cada três empresas prevê investir menos este ano do que em 2024, e cerca de 35% das empresas planeiam reduzir os postos de trabalho (...) Se perguntarmos às empresas nacionais, esta situação não vai mudar tão cedo", pode ler-se.
O IW admite que desde o outono de 2023, as expetativas das empresas têm sido "sombrias", com os piores resultados desde a crise dos mercados financeiros mundiais a serem registados no final de 2024.
"Embora o equilíbrio, ou seja, a diferença entre otimistas e pessimistas, tenha melhorado na primavera de 2025, as perspetivas para este ano continuam sombrias. O estado de espírito é particularmente fraco nos setores da construção e da indústria. Apenas no setor dos serviços havia mais otimistas do que pessimistas no início do ano", acrescenta-se no estudo.
Os economistas avisam que o presidente norte-americano, Donald Trump, deverá agravar ainda mais a situação.
"O facto de Donald Trump e a sua administração estarem atualmente a impor tarifas ao comércio global está a causar problemas adicionais à indústria alemã. Embora os atuais, e ainda pouco claros regulamentos tarifários, não estivessem ativos na altura do inquérito (em março), o clima de exportação já estava envenenado de antemão", escreve-se no inquérito.
"A guerra tarifária está a colocar uma enorme pressão sobre os negócios do dia-a-dia", diz o diretor económico do IW, Michael Grömling.
"Os caprichos de Donald Trump chegam numa altura inoportuna e são um teste severo para a economia alemã. O novo Governo alemão deve tomar contramedidas em estreita coordenação com a União Europeia (UE), a fim de dar às empresas o máximo de estabilidade possível nestes tempos de incerteza", sustenta.
A Alemanha libertou-se gradualmente da sua dependência do gás russo depois de a Rússia de Vladimir Putin ter invadido a Ucrânia em 2022, e desde então a maior economia da Europa sofreu duas recessões consecutivas, e está a caminhar para a estagnação este ano.
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/economia-alema-mergulhada-em-crise-profunda-alerta-estudo
-
Boas novas vindas da Alemanha.
La ministra de Economía confirma el fin de la resistencia alemana a la energía nuclear a nivel de la UE
Las tecnologías de bajas emisiones y aquellas que no generan emisiones de CO2 serán las preferidas en la taxonomía", declaró Reiche
José A. Roca
23/05/2025
(https://cdn.elperiodicodelaenergia.com/1200w/2025/04/680fffd6c6e2595f6ca0317e.jpg)
La ministra de Economía y Energía, Katherina Reiche.
La ministra de Economía y Energía, Katherina Reiche, confirmó los informes de los medios de comunicación de que su gobierno acordó con Francia abandonar en gran medida su resistencia a apoyar nueva tecnología de energía nuclear a nivel de la UE.
"Acordamos que las tecnologías de bajas emisiones y aquellas que no generan emisiones de CO2 serán las preferidas en la taxonomía", declaró Reiche antes de la reunión de ministros de la UE responsables del mercado interior y la industria. Añadió que Alemania "respetaría" la elección de la combinación energética de los demás Estados miembros, a pesar de descartar el retorno a la energía nuclear en Alemania.
Al preguntársele si el presupuesto de la UE podría utilizarse para financiar proyectos de energía nuclear, enfatizó que el apoyo se centraba en nuevas tecnologías, como los pequeños reactores modulares (SMR). Además, Alemania seguiría facilitando el apoyo a las energías renovables.
A pesar de la eliminación gradual de la generación de energía nuclear convencional en 2023, Alemania continúa ejecutando programas nacionales de investigación sobre tecnología de fusión nuclear con el objetivo de desarrollar una tecnología complementaria a su futuro sistema energético, que por lo demás estaría basado en energías renovables.
El Financial Times informó sobre el acuerdo entre Francia y Alemania a principios de esta semana. Alemania se ha opuesto reiteradamente a que la energía nuclear se clasifique como tecnología verde en la legislación de la UE, lo que significa que se consideraría junto con las energías renovables a la hora de asignar subvenciones. La persistente diferencia de opinión sobre el tema entre París y Berlín ha sido un obstáculo para la transición de la UE hacia la neutralidad climática.
La taxonomía de la UE —un sistema que define las actividades de las empresas como sostenibles según varios objetivos clave, incluida la mitigación del cambio climático— es una herramienta para canalizar miles de millones de euros de inversiones y contribuir a la descarbonización de las economías del bloque.
Los inversores pueden utilizar la taxonomía para identificar inversiones ambientalmente sostenibles; mientras que las tecnologías incluidas en ella pueden atraer mayor financiación o acceder a condiciones de financiación preferenciales, como tipos de interés más bajos. La decisión de 2022 de etiquetar ciertos proyectos nucleares y de gas fósil como sostenibles según la taxonomía provocó la indignación de gobiernos, inversores, investigadores y ONG, especialmente en Alemania.
https://elperiodicodelaenergia.com/la-ministra-de-economia-confirma-el-fin-de-la-resistencia-alemana-a-la-energia-nuclear-a-nivel-de-la-ue/