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Finlândia, Suécia e Polónia apostam no nuclear face ao apagão alemão
Os três países redobraram o compromisso com esta tecnologia, sob o pano de fundo da crise energética e guerra na Ucrânia, enquanto a Alemanha desliga hoje os seus últimos três reatores.
(https://cdn5.jornaldenegocios.pt/images/2021-11/img_900x560$2021_11_16_20_59_13_416663.jpg)
A Alemanha despede-se hoje da energia nuclear, desligando os três reatores ainda ativos, mas países como a Finlândia, Suécia e Polónia redobraram o compromisso com esta tecnologia, sob o pano de fundo da crise energética e guerra na Ucrânia.
A Finlândia foi o primeiro país da União Europeia (UE) a aumentar a sua capacidade de geração de energia atómica após o acidente nuclear de Chernobyl (Ucrânia), a fim de reduzir a sua dependência energética da Rússia e de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2).
Atualmente, possui cinco reatores nucleares com potência máxima combinada de 4.394 megawatts elétricos (MWe), que geram cerca de 40% da eletricidade consumida.
Quatro deles foram construídos na década de 1970 e o quinto, Olkiluoto 3, começou a produzir em plena capacidade na passada segunda-feira, tornando-se o mais potente da Europa, com os seus 1.600 MWe.
Este reator, cujas obras se iniciaram em 2005, tornou-se num pesadelo para o consórcio empreiteiro Areva-Siemens, que terminou a sua construção com 13 anos de atraso e um custo final estimado em cerca de 11.000 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que o orçamentado.
A Finlândia autorizou em 2010 a construção de um sexto reator nuclear de alta potência que iria ser gerido pelo consórcio finlandês Fennovoima e a companhia estatal russa Rosatom, mas o projeto foi cancelado no ano passado após a invasão da Ucrânia, devido aos riscos da construção de uma central nuclear com tecnologia e participação russas.
Na Suécia, o Governo de direita presidido pelo conservador Ulf Kristersson inverteu a política nuclear deste país nórdico, apostando pela primeira vez em décadas na construção de novos reatores, e apresentou ao parlamento, onde tem a maioria graças ao apoio da extrema direita, um projeto de lei que viabiliza esta medida.
Esta reforma visa resolver os problemas de abastecimento de eletricidade e garantir preços mais acessíveis e foi possível graças à mudança de opinião do Partido Conservador, que há apenas sete anos assinou um acordo para abolir a energia nuclear em 2040 e apostar nas renováveis.
O parlamento sueco tinha aprovado em 2010 o fim da moratória nuclear, embora tenha sido acordado que o número total de reatores não poderia exceder os 10 então ativos.
Pelo contrário, a nova lei determina que não haverá limitação no número ou localização dos novos reatores, que o Governo espera começar a construir o mais tardar em 2026.
A Suécia conta atualmente com três centrais e seis reatores ativos e a energia nuclear cobre cerca de 30% da produção de eletricidade do país.
Em 2021, também o governo polaco anunciou a intenção de construir seis centrais nucleares no país, que atualmente não possui nenhum reator em operação, para garantir que, até ao final de 2040, 23% da sua energia provenha desta fonte.
Atualmente, 70% da sua matriz energética, que necessita de cerca de 33 Gigawatts (GW) por ano, depende do carvão, que é altamente poluente.
A primeira das centrais será construída na região da Pomerânia (norte) e terá um reator tipo AP1000, da empresa americana Westinghouse, prevendo-se que forneça pelo menos 3,75 (GW) por ano, enquanto a segunda central será construída com a colaboração da empresa sul-coreana Hyundai, obtendo-se a partir dela seis a nove GW.
Os planos do Governo da Polónia -- que, segundo as sondagens, contam com o apoio de 75% dos polacos - preveem que ambas as centrais estarão operacionais em 2033.
Para o ultraconservador Governo polaco, que durante anos favoreceu e subsidiou o setor mineiro, a opção nuclear é uma das mais práticas para ter uma fonte "limpa" que permite cumprir as exigências de Bruxelas e se aproximar da independência energética.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/20230415-1526-finlandia-suecia-e-polonia-apostam-no-nuclear-face-ao-apagao-alemao
Admirável, os alemães são teimosos! Mesmo depois do fase-out de petróleo e gás russo, que tantos receios trazia, prometeram e acabaram mesmo com todas as centrais! Ambientalismo acima de tudo!!!!
Já a Finlãndia, Suécia e Polónia, que também são ambientalistas, preferem ser mais cautelosos e com toda a razão!
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Cada vez mais confiante que o futuro passará por aqui. Até pela questão da redundância.
Mas tenho curiosidade em ver como vão alimentar as frotas de carros elétricos a carregar à noite, só com energias renováveis (já que em 2035 o diesel fica proibido na UE) :mrgreen:
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Cada vez mais confiante que o futuro passará por aqui. Até pela questão da redundância.
Mas tenho curiosidade em ver como vão alimentar as frotas de carros elétricos a carregar à noite, só com energias renováveis (já que em 2035 o diesel fica proibido na UE) :mrgreen:
Também é a minha estupefação!
Como é possível em plena crise energética..... precisamente na Alemanha, decidem desligar as centrais nucleares!!!!
Lá como cá, as geringonças construídas para governar, podem saír muito caras ao país!
E mais idiota é que estão a reforçar a produção em centrais a carvão!!!!!
Nada disto faz sentido! E não é por acaso que a Finlãndia, Polónia e a Suécia (que também são países amigos do ambiente.......... preferem ser mais prudentes e apostam no nuclear!).
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Imagine consumir energia e não ter de a pagar? Na Finlândia o preço da luz esteve negativo
Os preços da eletricidade na Finlândia ficaram negativos devido a um enorme excesso de oferta de energia hidroelétrica limpa. Como tal, por alguns momentos os fornecedores estavam quase doar energia. A Finlândia passou da pobreza energética ao excesso de energia em apenas alguns meses.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/05/finlandia_energia00.jpg)
Preço da eletricidade na Finlândia reduzir 75%
Na quarta-feira, a Finlândia teve de lidar com um problema invulgar: eletricidade limpa tão abundante que levou os preços da energia para o negativo. Enquanto grande parte da Europa enfrentava uma crise energética, o país nórdico informou que os preços da energia à vista caíram abaixo de zero antes do meio-dia.
Isto significa que o preço médio da energia para o dia foi "ligeiramente" abaixo de zero, disse Jukka Ruusunen, diretor executivo do operador de rede da Finlândia, Fingrid, à emissora pública finlandesa Yle.
Segundo informações, esta queda do preço foi provocada por um excesso inesperado de energia renovável e pela redução do consumo de energia pelos finlandeses devido à crise provocada pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
A Finlândia passou da pobreza energética ao excesso em apenas alguns meses. A notícia é uma reviravolta notável para um país que, há apenas alguns meses, dizia à sua população para ter atenção ao consumo de energia.
No inverno passado, a única coisa de que se falava era onde obter mais eletricidade. Agora, estamos a pensar muito bem em como limitar a produção. Passámos de um extremo a outro.
Disse Jukka Ruusunen, diretor executivo do operador de rede da Finlândia, Fingrid, à emissora pública finlandesa Yle.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/05/finlandia_energia01.jpg)
Proibir energia vinda da Rússia pode ter sido muito positivo
O país enfrentou uma crise energética depois de ter proibido as importações de energia da sua vizinha Rússia, como parte da reação global após a invasão da Ucrânia.
Nessa política de nova gestão energética o país colocou a funcionar em abril passado um novo reator nuclear e forneceu um fluxo significativo de energia à população da Finlândia, cerca de 5,5 milhões de pessoas.
Olkiluoto 3, o primeiro novo reator nuclear a ser inaugurado na Europa em mais de 15 anos, fez baixar o preço da eletricidade em 75%, de 245,98 euros por megawatt-hora em dezembro para 60,55 euros por megawatt-hora em abril, segundo o The National.
O país tem como objetivo tornar-se neutro em termos de carbono até 2035 e tem vindo a fazer esforços para introduzir soluções de energias renováveis. Ruusunen disse ao The National que a Finlândia quer que o vento se torne a sua principal fonte de energia até 2027.
Este facto está também a contribuir para a descida dos preços da energia. O excesso de água de degelo - que provocou alertas de cheias em vários países do norte da Europa - está a fazer com que as centrais hidroelétricas finlandesas entrem em funcionamento e produzam eletricidade em abundância.
https://pplware.sapo.pt/motores/imagine-consumir-energia-e-nao-ter-de-a-pagar-na-finlandia-o-preco-da-luz-esteve-negativo/comment-page-1/
Excelentes notícias e um excelente exemplo de como se resolve o problema da falta de energia. Literalmente em meses, a Finlãndia passou de deficitária a excedentária!!!! Obviamente com a ajuda da energia nuclear!
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Como a necessidade de extração mineira de elementos essenciais à produção de baterias, torna a transição energética, insustentável.
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É uma das problemáticas que me deixa perplexo, quando temos os fundamentalistas que não querem poluição nenhuma, mas não dão alternativas!
Já não chegavam os problemas que temos no dia-a-dia (taxas de juro altas, rendas altas, salário curto.......) e querem impingir-nos tudo green, como se tal fosse possível e principalmente a que custo!?!?!?!?!
A não ser que queiram voltar à idade média, os serviços, indústria, etc, não podem funcionar com apagões energéticos!?!!?! Nem fazer como o nosso governo que para resolver o problema da poluição, simplesmente fechou as centrais e passamos a importar...... provavelmente de centrais a carvão, nuclear e a gás por essa Europa a fora, mas o problema deixa de ser nosso!!!!! Isto é hipocrisia!?!?!?!?!
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(https://images4.imagebam.com/28/85/a3/MEP0PVU_o.jpg)
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É uma das problemáticas que me deixa perplexo, quando temos os fundamentalistas que não querem poluição nenhuma, mas não dão alternativas!
Esses estão aí é para fazer propaganda para acabar com a poluição e não para dar alternativas. Afinal de contas é para isso que são pagos. A quem é que dá jeito que a Europa e os outros países desenvolvidos se atirem de cabeça para o net zero? Uma Europa e uma América do Norte com crises energéticas e dependente dos outros é que vem a calhar para Rússias, Chinas e Coreias de Nortes - os mesmos que foram pioneiros em guerra cibernética e troll farms.
Vejam só os morcões dos alemães. Andaram feitos malucos a fechar centrais nucleares e agora andam a queimar carvão.
Cumprimentos,
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TerraPower, de Bill Gates, planea construir la primera central nuclear de nueva generación de EE UU
La empresa solicita iniciar en junio la construcción de un reactor refrigerado por sodio cerca de una central de carbón en Wyoming.
TerraPower, una empresa de energía nuclear con sede en Washington fundada por Bill Gates, tiene previsto comenzar a construir en junio la primera de una nueva generación de centrales nucleares en Estados Unidos, uniéndose así a la carrera con rivales rusos y chinos por desarrollar y exportar reactores de menor coste.
Según las declaraciones de Chris Levesque, consejero delegado de TerraPower, recogidas por el Financial Times, la empresa solicitará este mes a las autoridades reguladoras estadounidenses un permiso de construcción para su reactor, que se refrigera con sodio líquido en lugar de agua. No obstante, el directivo ha asegurado que las obras comenzarían en junio independientemente de que la empresa recibiera para esa fecha el permiso.
En este sentido, Levesque ha puntualizado al medio económico que gran parte de los trabajos iniciales de construcción estan relacionados con actividades no nucleares debido al innovador diseño del reactor Natrium y que la central empezaría a funcionar en 2030.
Afirmó que los reactores de la marca Natrium de la empresa podrían construirse por aproximadamente la mitad del coste de los reactores estándar refrigerados por agua, que han sido la piedra angular de la industria de la energía nuclear desde mediados del siglo XX.
El pasado mes de diciembre, TerraPower firmó un acuerdo con la Emirates Nuclear Energy Corporation para explorar el uso de reactores Natrium para generar electricidad y producir hidrógeno en los Emiratos Árabes Unidos. La empresa, que ha obtenido casi mil millones de dólares de financiación privada, ha conseguido que el Gobierno de EE UU se comprometa a aportar hasta 2.000 millones de dólares para completar las obras de la primera planta de TerraPower en Kemmerer (Wyoming).
(https://forbes.es/wp-content/uploads/2024/03/Natrium-terrapower-bill-gates.jpg)
Planta nuclear Natrium prevista para Kemmerer, Wyoming. (Foto: TerraPower)
El reactor Natrium de TerraPower, desarrollado en colaboración con GE Hitachi Nuclear Energy, es ligeramente mayor que la mayoría de los SMR, con una potencia de 345 MWe. También contiene un sistema de almacenamiento de energía basado en sales fundidas, que puede aumentar la potencia del sistema hasta 500Mwe durante más de cinco horas y media cuando sea necesario.
TerraPower no ha facilitado estimaciones de los precios que cobraría por la energía generada por Natrium.
:arrow: https://forbes.es/empresas/429319/terrapower-de-bill-gates-planea-construir-la-primera-central-nuclear-de-nueva-generacion-de-ee-uu/
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Chéquia quer apostar na energia nuclear e deixar carvão até 2033
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Estimular o Baixo Carbono: Azerbaijão procura diversificar o setor energético tradicional
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(https://pbs.twimg.com/media/GSob-uDWYAEGkyX?format=jpg&name=small)
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Portugal apostou forte e feio nas energias renováveis e fechou as suas centrais termoeléctricas (carvão).
O que é que falta para Portugal ser um exportador e não um importador? Passa por ter um backup quando as energias renováveis não estão a produzir o suficiente. Eu defendo usarem as instalações da Central Termoeléctrica do Pego e renová-la de forma a receber pequenos reactores modulares, como está a fazer a Polónia, já que são mais rápidos de fabricar, operar e acima de tudo mais baratos de comprar.
:arrow: https://netzeronuclear.org/news/poland-reaches-decision-in-principle-for-24-new-nuclear-reactors
PS: tiraste isso do @OperadorNuclear?
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Si, @OperadorNuclear publica post muy interesantes
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Sabe a diferença de kW, kWh e kWp?
Sim, é verdade que cada vez o assunto está mais em voga e ainda bem que há mais interesse nos sistemas fotovoltaicos. Contudo, quando se fala em adquirir esta tecnologia, surgem muitas dúvidas sobre qual a diferença entre kW, kWh e kWp. São medidas comummente usadas no setor de energia solar.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/06/pplware_paineis_solares00.jpg)
É essencial que entenda de uma vez por todas o que eles significam, assim conseguirá compreender algumas características do seu sistema, como energia, potência e eficiência.
Mas então, sabe qual a diferença entre kW, kWh e kWp?
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/08/sistema_fotovoltaico_00.webp)
O que é Potência e Energia?
Com o mundo a evoluir para tecnologias mais dependentes da energia solar, os termos também vão sendo cada vez mais usuais. Nesse sentido, é importante entendermos, por exemplo, a diferença entre kWh, kWp e kW, alguns conceitos devem ficar bem esclarecidos.
A Potência é uma grandeza que indica a quantidade de energia que é transformada por unidade de tempo. Ou seja, é a rapidez com que o trabalho é executado.
Esta potência é dada por W/t, onde o W é o trabalho realizado e o t é o tempo em que esse trabalho é realizado. O trabalho, no caso, é a Energia que é consumida ao longo de um percurso.
O que é kW?
A sigla kW, ou kilowatt, é provavelmente a mais conhecida e equivale a 1000 watts. Assim, é possível medir a potência de forma padronizada. Se um sistema solar produz 8 kW, por exemplo, significa que ele produz 8000 W.
Usar o watt também é uma forma de verificar se determinado equipamento tem maior capacidade que outro. Esta informação é importante na hora de adquirir peças que sejam compatíveis para montar kits de energia ou fazer instalações.
O que é kWh?
Já o kWh é uma medida relacionada a Energia que é consumida. Digamos que comprou uma lâmpada fluorescente de 25W e deixou-a ligada durante 4 horas num dia, então o seu consumo equivale a 25W x 4h = 100Wh (Watt-hora) de energia consumida num dia.
Em geral, as nossas contas de energia, o consumo total no mês é medido em kWh. Como calcular, então, a energia total que determinado aparelho vai consumir num mês? Basta multiplicar 100Wh x 30 dias = 3000Wh, ou simplesmente, 3kWh.
Sabendo o valor da energia e conhecendo a tarifa que a empresa fornecedora cobra por kWh, consegue projetar quanto vai gastar com este aparelho num mês. Isto permite ao consumidor analisar o seu consumo mensal.
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2024/08/kwp_painel_solar01.webp)
O que significa, então, o kWp?
Vimos que, em geral, as duas unidades usadas nas nossas contas de energia elétrica são o kW e kWh. Mas quando há um sistema fotovoltaico, o kWp aparece. Então, o que representa esta medida?
O Wp (Watt-pico) é uma unidade de potência que caracteriza os painéis fotovoltaicos. Cada módulo possui uma potência nominal, esta pode variar dependendo das condições em que eles forem submetidos.
Por exemplo, ao meio-dia um painel solar fornecerá uma potência maior do que início da manhã. Todas estas situações são testadas em laboratório quando os módulos são fabricados.
Estas condições foram padronizadas, de modo a desenvolver uma melhor caracterização. Então, entende-ser como potência nominal a energia máxima que o painel solar vai produzir a uma temperatura da célula de 25 °C, espectro de massa de ar 1.5, irradiação solar padronizada de 1000W/m², segundo a Condição Padrão de Teste (STC — Standard Test Conditions).
De forma prática, se cada módulo fotovoltaico operar com 200Wp e o utilizador for instalar 10 módulos, totalizando 2000Wp, ou 2kWp, isso quer dizer que no pico da potência, este painel fotovoltaico, poderá produzir 2kW.
Vale lembrar que não necessariamente, o painel irá ter esta mesma eficiência ao longo do dia, visto que a irradiação varia muito durante o dia.
A partir dessa potência é possível mensurar quanto energia que será produzida pelos painéis durante 1 mês, considerando uma margem de perdas, por conta da variação das condições ao longo do tempo.
Apesar disso, é essencial que entenda estas diferenças, pois ao dimensionar um sistema fotovoltaico, todos estes conceitos são considerados. Antes mesmo de instalar um sistema fotovoltaico, é importante que entenda o seu consumo de energia mensal, para que possa adquirir um sistema que atenda todas as suas necessidades como consumidor de energia elétrica.
https://pplware.sapo.pt/motores/sabe-a-diferenca-de-kw-kwh-e-kwp/
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Torres de refrigeração da central nuclear de Grafenrheinfeld foram demolidas
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Torres de refrigeração da central nuclear de Grafenrheinfeld foram demolidas
Jesus, tanta estupidez junta devia ser proibida.
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UE atinge objetivo de armazenamento de gás de inverno semanas antes do previsto
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Chipre vai aderir à rede elétrica europeia após acordo com a Grécia
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Usina nuclear é reativada para a Microsoft
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Grécia: operação comercial da rede de gás natural em Alexandroupolis arranca em outubro
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Fraude na Alemanha de créditos de carbono ligados a projectos na China.
Cumprimentos,
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Fraude na Alemanha de créditos de carbono ligados a projectos na China.
Cumprimentos,
Já é vergonhoso todo o mundo aproveitar-se dos ingénuos europeus que dão milhares de milhões de euros para os estrangeiros descarbonizarem!?!?!?!! É o cúmulo da estupidez!
Gostam de serem enganados!!!!!
E a população vai por arrasto, sem perceber que a descabornização implica pagarmos tudo muito mais caro, enquanto os maiores poluidores mundiais continuam a poluir e a rirem-se da Europa!!!!!
A Alemanha teve até o condão de duplamente destruir a sua industria alemã, tudo em nome do ambiente!!!!!
Acabou com as centrais nucleares (não há energia eléctrica mais barata que a produzida pelos reactores nucleares), a gás e a carvão (que a Alemanha até minera em grandes quantidades) e aposta nas energias renováveis...... o problema é quando há falta de vento ou sol.............
Depois e em simultâneo decreta a morte dos motores de combustão e o que pode vir daí só pode ser radioso!!!!!!
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Primeiro-ministro da Eslováquia encontrou-se com Putin para discutir gás russo
(24 de Dezembro de 2024)
O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, reuniu-se, na passada segunda-feira, com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Entre os dossiers discutidos esteve o fornecimento de gás russo à Eslováquia, referiu o canal televisivo britânico BBC.
Robert Fico, chamou a atenção, na semana passada para uma possível crise de gás, se a Ucrânia mantiver a sua rejeição de estender o trânsito de gás natural através do seu território, após o contrato expirar no final deste ano, salientou a agência noticiosa Reuters.
Refira-se que a Eslováquia tem fornecimento de gás através da empresa russa Gazprom. A Ucrânia, mantendo a sua posição, levaria a que a Eslováquia enfrentasse, a partir de 2025, perturbações no gás que poderiam levar a consequências ao nível, por exemplo, do preço.
Isto coloca um problema com um custo de 220 milhões de euros para a Eslováquia, que representa o preço que o país teria de pagar se quisesse adquirir gás noutro local que não a Rússia (eslovacos têm contrato com a empresa energética Gazprom que deve expirar no final do ano).
[continua]
Fonte: https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/primeiro-ministro-da-eslovaquia-encontrou-se-com-putin-para-discutir-gas-russo/ (https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/primeiro-ministro-da-eslovaquia-encontrou-se-com-putin-para-discutir-gas-russo/)
Cumprimentos,
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Situação do fornecimento de gás na Europa é estável, com exceção da Moldávia
Os fornecimentos de gás russo à Europa através da Ucrânia pararam definitivamente na quarta-feira, depois do final de um contrato assinado pelas duas partes no final de 2019 e mantido, apesar da invasão russa da Ucrânia.
(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2023-05/img_900x560$2023_05_15_20_29_14_452741.jpg)
A situação na Europa é "estável", com exceção da Moldávia, depois do fim do trânsito do gás russo pela Ucrânia, desde quarta-feira, indicou a presidência da União Europeia, exercida pela Polónia.
"A situação é estável com todos os Estados membros (da UE) a recorrerem às suas reservas e às importações provenientes de países terceiros, fornecendo uma oferta estável aos consumidores", afirmou um dos seus porta-vozes.
"Não se verificou qualquer aumento do preço do gás", acrescentou.
Mas na terça-feira, porém, a cotação do gás europeu atingiu os 50 euros por megawatt-hora, uma novidade desde há mais de um ano, e manteve-se na quinta-feira a esse nível.
Sobre a situação mais "preocupante" na Moldávia - que não integra a UE - a presidência polaca apelou aos Estados do bloco comunitário que "reforçassem" o seu apoio e a sua coordenação com as autoridades de Chisinau, para evitar qualquer penúria.
Os fornecimentos de gás russo à Europa através da Ucrânia pararam definitivamente na quarta-feira, depois do final de um contrato assinado pelas duas partes no final de 2019 e mantido, apesar da invasão russa da Ucrânia.
Esta paragem, que envolver cerca de um terço das exportações de gás russo ara a Europa, inquieta vários Estados da Europa de Leste, particularmente a Moldávia.
A Comissão Europeia e os Estados membros da Europa Central e Oriental fizeram hoje o ponto da situação e devem voltar a reunir no dia 07.
No final da reunião, a Comissão emitiu um comunicado em que garantiu que "não há qualquer preocupação" quanto ao fornecimento de gás.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/situacao-do-fornecimento-de-gas-na-europa-e-estavel-com-excecao-da-moldavia
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Países bálticos encerram rede elétrica da era soviética e estreitam laços com a UE
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Países bálticos já estão ligados à rede elétrica europeia
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UE poderá poupar 2,5 mil milhões de euros em faturas de energia até 2040
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(https://images4.imagebam.com/14/60/54/MEZYH8W_o.jpg)
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ChatGPT, Deepseek: quanta energia consomem os chatbots de IA?
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Procura Mundial de Energia aumentou em 2024 impulsionada pelo crescimento do consumo elétrico
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Bruxelas lançou um convite à apresentação de Propostas para Projetos de Hidrogénio e Elétricos
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EDP sem previsão para normalizar fornecimento de energia.
https://eco.sapo.pt/2025/04/28/apagao-geral-na-eletricidade-em-varios-paises-da-europa-acompanhe-aqui/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Desburrem-me cá, que sou ♪ apenas um rapaz latinoamericano... ♫, sem muita cultura ou educação superior como a dos europeus:
Como um subcontinente que está ao borde de um conflicto nuclear e onde mais de um pede construir armamentos nucleares (mandando às favas o TNP) ao mesmo tempo está a programar a desativação de suas centrais nucleares?
É que uma guerra nuclear não afecta a natureza, mas as usinas sim?
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pd. não precisam responder logo, sei que estão a passar por momentos difíceis, ao tempo que normalizarem as coisas respondam.
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??????????????????????????????
Qual é o país que está a desactivar centrais nucleares?
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Alemanha, Espanha...
https://lab.elmundo.es/cierre-reactores-nucleares-espana/index.html
https://www.dw.com/pt-br/h%C3%A1-um-ano-alemanha-encerrava-sua-era-nuclear/a-68828968
Exemplos a seguir.
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Alemanha, Espanha...
https://lab.elmundo.es/cierre-reactores-nucleares-espana/index.html
https://www.dw.com/pt-br/h%C3%A1-um-ano-alemanha-encerrava-sua-era-nuclear/a-68828968
Exemplos a seguir.
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Não se pode comparar alhos com bugalhos...
A Espanha tal com Portugal é um País propício a sismos e algumas centrais nucleares espanholas foram construídas nos anos 60 e 70... É claro que as centrais nucleares tem ser fechadas quando passam o tempo de validade o não invalida a construção de outras...
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Alemanha, Espanha...
https://lab.elmundo.es/cierre-reactores-nucleares-espana/index.html
https://www.dw.com/pt-br/h%C3%A1-um-ano-alemanha-encerrava-sua-era-nuclear/a-68828968
Exemplos a seguir.
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Ah, ok, não tem nada a ver com falta de cultura e muito menos falta formação superior. É apenas uma questão de saber pesquisar, e nao entrar em panico. Mas eu explico.
Em relação Á Alemanha foi uma decisão política tomada há mais de 10 anos, na ressaca do incidente em Fukushima depois de pressão de activistas ambientais. O mundo era diferente na altura e o gás russo poderia muito bem culmatar a desactivação das centrais nucleares.
Em relação a Espanha o Chidra já explicou, mas ainda não é certo que isso vá acontecer. https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/espanha-admite-recuar-e-manter-centrais-nucleares-abertas
O nuclear está na UE para ficar, até é considerado energia verde. Deixo aqui um link em Portugues do Brasil para que nao fiquem dúvidas.
https://capitalreset.uol.com.br/transicao-energetica/petroleo-e-gas/ue-decide-que-gas-natural-e-energia-nuclear-sao-verdes/
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:arrow: https://x.com/danielfonseca/status/1916979464480952439
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A AD se ganhar as eleiçoes que convide o Mira Amaral de volta para Ministro.
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A AD se ganhar as eleiçoes que convide o Mira Amaral de volta para Ministro.
Certamente seria uma enorme mais valia para qualquer Governo. Duvido é que aceite expor-se ao escrutínio enviesado e polarizado da Comunicação Social!!!!
Com a idade que tem, seguramente tem um apreciável património, está a vê-lo abdicar de rendimentos que tenha agora só para ir para o Governo? Duvido muito!!!!
Com o sistema idiota que temos montado, quem tem património não tem qualquer interesse em ír para a política e ser enxovalhado e obrigado a vender o que tem (excepto imóveis)!
Ganha muito mais em prestar serviços ao Estado e não ter que dar cavaco a nenhum jornalista, pago por um grupo manhoso qualquer!!!!!!!
Ainda me lembro à dias, a SIC fazer uma exaustiva reportagem sobre os investimentos do Álvaro Sobrinho na Comunicação Social, nomeadamente financiar outras empresas e grupos de comunicação social concorrentes da SIC/Expresso........ mas a reportagem esquecer-se que o mesmo Álvaro Sobrinho também financiava o Grupo SIC!!!!!
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Siemens ajudou Portugal e Espanha a repor energia após apagão
Numa altura em que assinala 120 anos em Portugal e estima contratar 250 a 300 pessoas no país, Fernando Silva, já como líder da Siemens na Península Ibérica, em entrevista à TSF, manifestou preocupação com o apagão, aguarda investigação às causas e garante que a empresa ajudou a rede a repor sistemas
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O líder da Siemens em Portugal e Espanha garante que acompanhou com preocupação o corte de eletricidade que, esta semana, deixou a Península Ibérica às escuras, durante 10 a 20 horas, conforme a região. Na TSF, Fernando Silva afirma que tanto num país, como noutro, tal como em qualquer parte do mundo, a energia é um fator critico de competitividade e “ter um apagão desta dimensão na Península Ibérica não é usual”.
Formado em engenharia eletrónica e telecomunicações pelo ISEL, o gestor sublinha que os sistemas elétricos e as redes têm cada vez mais complexidade com a introdução de mais capacidade distribuída e introdução de ativos bidirecionais e exigem cada vez mais inteligência.
"É exatamente nessa área que a Siemens tem vindo a apostar essencialmente em tornar as redes mais inteligentes, mais resilientes, mais versáteis para incorporar mais renováveis e permitir a eletrificação da economia", afirma.
A companhia está a avaliar os vários sistemas de condução e gestão de energia instalados na Península Ibérica, mas não adianta qual o impacto que o apagão teve nesses sistemas. Fernando Silva limita-se a dizer: “Estamos ainda muito em cima dos acontecimentos e, portanto, ainda não consigo transmitir uma imagem muito clara, aliás, isso terá que ser a própria rede elétrica em Portugal e a rede elétrica em Espanha a fazê-lo."
Mas, garante, a companhia acompanhou muito de perto a situação, porque tanto o sistema de gestão da rede elétrica em Portugal, como em Espanha, ao nível do sistema de transmissão é um sistema Spectrum da Siemens.
O feedback que tivemos tanto da REN em Portugal, como da REE em Espanha, foi que o nosso sistema devido à sua resiliência e capacidade de apoiar a reposição do serviço, foi critico para que no fundo tivéssemos sofrido um apagão de 7, 8 ou 9 horas e não de muito mais como seria uma realidade há alguns anos atrás, porque estes sistemas respondem de uma forma mais rápida também em situações de crise, como foi esta.
Sobre as causas do apagão, adianta não ter ainda informação sobre o que pode ter estado na origem do incidente: “Por um lado, não temos ainda a informação oficial e por outro não temos sequer neste momento qualquer capacidade de dar uma informação fidedigna sobre a situação. Há que esperar pela análise das entidades competentes e, acima de tudo, porque na Siemens também tivemos comités de crise que foram acionados, depois realizar umas sessões de aprendizagem, uns Lessons Learn, sobre o que foram estes eventos e como podemos melhorar a gestão, reduzindo as probabilidades deles voltarem a acontecer e como repor mais rapidamente, no caso de acontecerem.”
Para o gestor, terá que ser uma aprendizagem contínua, pois as redes são cada vez mais complexas, confirmando que a Siemens esteve envolvida na ajuda às autoridades dos dois países por obrigação legal uma vez que o sistema é da empresa, mas adianta que a REN é uma entidade com competências muito elevadas na gestão deste tipo de sistemas e naturalmente é autónoma na reposição dos mesmos, utilizando a plataforma da Siemens e só em situações muito extremas e muito específicas é que haverá necessidade da empresa atuar. Neste caso, a companhia disponibilizou os seus vários recursos para trabalhar na reposição o mais rápido possível da eletricidade, com as autoridades e com a rede elétrica.
Fernando Silva foi nomeado há 6 meses para a liderança da Siemens em Portugal e Espanha, acumulando as funções de CEO da empresa no país vizinho, com a presidência do conselho de administração da companhia em território nacional, onde se mantém chairman, mas com uma equipa executiva, agora liderada por Sofia Tenreiro, ex-administradora da Galp Energia e ex-diretora da Cisco.
A gigante alemã decidiu assinalar 120 anos da presença em Portugal focada nas pessoas, tecnologia e sustentabilidade, contado contratar ainda este ano cerca de 250 a 300 trabalhadores para as unidades que tem no país, esperando cativar junto da casa-mãe mais 2 a 3 projetos para território nacional e prosseguir o caminho para a descarbonização nos vários centros de competências, incluindo os dois escritórios (na Amadora e no Porto), a fábrica de Corroios, numa altura em que a sede em Alfragide já é neutra em carbono.
Portugal, a par com Alemanha, Áustria, Estados Unidos, China e Índia, é uma das seis regiões tecnológicas onde a Siemens já trabalha 8 das 11 áreas que considera essenciais trabalhar a longo prazo, desde circuitos integrados & eletrónica, a energia & infraestruturas sustentáveis, a conetividade & edge, experiência do utilizador, ou análise de dados e Inteligência Artificial e Manufatura Avançada & Circularidade.
Ao desafio da transformação digital e da velocidade tecnológica, a indústria enfrenta agora a imposição das tarifas, mas Fernando Silva considera que só se enfrenta a incerteza com a preparação dos sistemas e dos recursos humanos e não falta qualificação das equipas e equipamentos na empresa, já com mais de 70 nacionalidades diferentes e 40% de mulheres.
Um mês depois da Siemens ter anunciado que vai cortar seis mil postos de trabalho em todo o mundo, incluindo 2850 na Alemanha, com o objetivo de ajustar a capacidade de produção à queda da procura, especialmente nos mercados chinês e alemão, sublinha que o plano não afetará Portugal e mesmo a nível global a empresa mantém em aberto cerca de 7 mil vagas, admitindo que há sempre ajustes por reformas, ou saídas voluntárias.
Não comenta o corte de 222 empregos em Vagos por ser uma operação fora da sua tutela, de uma subsidiária na qual a Siemens tem agora uma participação mínima.
A nível global a redução afeta cerca de 2% da força de trabalho da empresa, mas assegura que está a ser feito reskilling e boa parte dos colaboradores em causa, estão a ser canalizados para outras funções, sendo mínima a substituição de mão de obra humana pela robótica, apesar da aposta no aumento da automação das fábricas.A nível ibérico, espera mais trabalho conjunto entre Portugal e Espanha, junto de Bruxelas, por terem um denominador comum que é o mercado ibérico da energia, o MIBEL, apesar de serem países que estão a atravessar períodos diferentes da sua existência, com Portugal mergulhado em eleições e a Espanha a perspetivar um crescimento entre 2 e meio a 3%.
Também espera mais investimento dos dois vizinhos em inovação e desenvolvimento convertendo essa aposta em produtos que se possam internacionalizar.
https://www.tsf.pt/8231191537/siemens-ajudou-portugal-e-espanha-a-repor-energia-apos-apagao/
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Peritos dizem que apagão teve causas nunca antes vistas na Europa
O painel de peritos da ENTSO-E está a analisar a sequência de desconexões de geração e aumentos de tensão como o gatilho mais provável para o apagão.
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Responsável pela investigação internacional ao apagão de 28 de abril em Portugal e Espanha, a ENTSO-E - rede europeia que coordena os operadores de transporte de eletricidade, incluindo a REN e a Red Eléctrica Española – realizou esta semana a sua quarta reunião de peritos e revelou no seu mais recente relatório que no dia 28 de abril se registou algo nunca visto nas redes elétricas de toda a Europa.
"O painel está a analisar particularmente a sequência de desconexões de geração e aumentos de tensão como o gatilho mais provável para o apagão. Tais aumentos de tensão em cascata nunca antes foram associados a um apagão em qualquer parte do sistema elétrico europeu. Se for confirmado, este apagão provocado por um aumento de tensão na rede exigirá uma análise e investigação completas por todos os especialistas em sistemas elétricos da comunidade ENTSO-E", refere a rede em comunicado.
Frisando as "dificuldades iniciais" em obter informação junto dos operadores de redes e empresas produtoras de energia em Espanha, a ENTSO-E garante que esse obstáculo foi ultrapassado e que "todas as partes forneceram dados". Desta forma, e com base nas informações disponíveis até o momento, o painel disponibilizou uma descrição mais detalhada das "oscilações forçadas observadas por volta das 12h05 no sul da Espanha e das medidas tomadas para mitigá-las" e novas informações preliminares relacionadas com as desconexões de geração ocorridas pouco antes do apagão.
Com base nos dados analisados até o momento, os especialistas apontam uma sequência de centrais que se desligaram, seguida por um surto de tensão anómalo em diversas áreas do sul de Espanha como a causa mais provável para o colapso da rede, sendo que um apagão baseado numa dinâmica de alta tensão é algo inédito na Europa e abre uma nova linha de estudo sobre a vulnerabilidade de sistemas elétricos altamente interconectados.
Face a esta natureza excepcional do incidente, os especialitas dizem que será necessário rever minuciosamente os atuais protocolos de controlo de tensão e os mecanismos automáticos de defesa do sistema elétrico .
O painel de peritos está agora a analisar se o aumento da tensão está relacionado com as algumas destas causas possíveis, entre outras: uma redução na absorção de potência reativa por parte dos geradores, o que diminuiu a potência ativa; a mesma redução mas causada pelas linhas de transmissão; ou um aumento de injeção de potência reativa por parte dos sistemas de distribuição.
Essa possível correlação pode ter sido agravada pelo fato de a redução da potência ativa (e, portanto, da absorção de potência reativa) ter ocorrido na parte sul do sistema, resultando numa rota de transmissão com menor carga em direção à França, refere o relatório.
Face a isto, a ENTSO-E propõe o fortalecimento das capacidades de gestão do controlo de tensão entre todos os stakeholders do sistema elétrico, incluindo empresas distribuidoras, transmissoras e geradoras. Por outro, propõe uma revisão dos planos de defesa existentes para avaliar sua eficácia contra eventos de alta tensão que até agora não foram considerados como ameaças.
https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/peritos-dizem-que-apagao-teve-causas-nunca-antes-vistas-na-europa
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Reino Unido fecha acordo de 38 mil milhões de libras para construir maior central nuclear em décadas
Projeto Sizewell C arranca após 15 anos de negociações e promete abastecer seis milhões de casas a partir da década de 2030.
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O governo britânico anunciou esta terça-feira um acordo histórico com investidores privados para a construção da central nuclear Sizewell C, num investimento superior a 38 mil milhões de libras (mais de 43 mil milhões de euros ao câmbio atual). O projeto, situado na costa de Suffolk, será o maior do género no Reino Unido em mais de duas décadas e deverá garantir eletricidade de baixo carbono a seis milhões de lares.
O consórcio financeiro inclui a francesa EDF, detida pelo Estado francês, a empresa britânica Centrica, o fundo canadiano La Caisse de dépôt et placement du Québec e a gestora Amber Infrastructure. O acordo representa o culminar de 15 anos de esforços para garantir financiamento ao projeto, inicialmente proposto em 2010.
Segundo o governo britânico, a central criará até 10 mil empregos durante o pico da construção e será um pilar central na estratégia energética para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e estabilizar os preços da energia. “Este investimento massivo é uma prova do Reino Unido como centro global para a energia nuclear”, afirmou a nova chanceler do Tesouro, Rachel Reeves, citada pelo The Guardian. O secretário da Energia, Ed Miliband, defendeu que a decisão “marca o início de uma nova era dourada para a energia nuclear britânica”.
O custo da Sizewell C quase duplicou desde a proposta inicial e poderá chegar aos 47 mil milhões de libras. Para mitigar os riscos para os investidores, o modelo financeiro adotado permite que os custos comecem a ser pagos já este inverno por meio de um encargo de uma libra mensal nas faturas de todos os consumidores britânicos de energia. Este mecanismo, conhecido como Regulated Asset Base (RAB), protege os investidores de eventuais derrapagens orçamentais, ao contrário do modelo usado no projeto-irmão, Hinkley Point C, que só começará a gerar receitas quando estiver operacional, de acordo com a Reuters.
O novo acordo também altera a participação acionista: o Estado britânico reduzirá a sua fatia de 84% para 44,9%, enquanto a EDF fica com 12,5%, a Centrica com 15%, La Caisse com 20% e a Amber Infrastructure com 7,6%. A China General Nuclear (CGN), que inicialmente estava envolvida, foi afastada por motivos de segurança nacional.
O presidente executivo da Centrica, Chris O’Shea, afirmou que espera retornos de até 11% sobre o investimento, mesmo que os custos atinjam o valor máximo previsto. Garante ainda que a construção será mais rápida do que a de Hinkley Point C, que tem enfrentado atrasos e custos a escalar das 18 mil milhões de libras previstos para mais de 46 mil milhões.
Apesar do entusiasmo do governo, a decisão gerou críticas por parte de grupos ambientalistas e organizações anti-nucleares, que alertam para o impacto direto nas contas dos consumidores e para os riscos financeiros caso ocorram novos atrasos. “As famílias estão a pagar por um projeto que ainda nem saiu do papel”, criticam os opositores, citados pelo The Guardian.
Em contrapartida, o governo estima que, uma vez operacional, Sizewell C permita poupanças de até 2 mil milhões de libras por ano ao sistema elétrico, comparado com outras fontes de energia limpa. O preço estimado da eletricidade gerada rondará entre 60 e 70 libras por megawatt-hora (MWh), abaixo dos subsídios pagos atualmente a outras renováveis (cerca de £89/MWh).
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/reino-unido-fecha-acordo-de-38-mil-milhoes-de-libras-para-construir-maior-central-nuclear-em-decadas
Tomem nota, o custo por mega-watt de energia, vai ser mais barato do que o actual subsídio que o UK dá às energias renováveis!!!!!
Nós por cá continuamos com os subsídios porque somos ricos!
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O que é que vai acontecer com os vastos depósitos de petróleo do Báltico?