ForumDefesa.com
Economia => Mundo => Tópico iniciado por: JNSA em Outubro 11, 2004, 12:48:47 pm
-
Recordes absolutos em Londres e Nova Iorque
Tanto no mercado de Londres, que interessa directamente às trocas comerciais portuguesas, como no de Nova Iorque, o crude voltou a atingir recordes absolutos. Pela primeira vez na história, o barril de petróleo atingiu os 50 dólares na capital inglesa.
( 12:15 / 11 de Outubro 04 )
O barril de Brent do mar do Norte trocava-se a 50 dólares, no final da manhã de hoje, em Londres, o mais alto valor desde o início da cotação do petróleo em Londres, no ano de 1988.
Também em Nova Iorque, o barril de petróleo bruto chegou, esta segunda-feira, a um novo recorde absoluto. No mercado electrónico está a ser trocado a 53, 42 dólares.
A subida do preço do petróleo está relacionada com o risco de greve geral na Nigéria e com o conflito social no sector petrolífero na Noruega, dois países produtores de um tipo de petróleo actualmente muito procurado.
fonte: http://www.tsf.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF154907
-
E o Toyota Prius a custar €34000...
-
E o Toyota Prius a custar €34000...
O Luso sabe quando tal beleza é lançado no mercado europeu? Estaciona sozinho e tudo
-
O mais curioso da greve da Nigéria é que, supostamente, terá como causa principal o aumento do custo dos combustíveis...
-
emarques, é estranha esa crise, não é?
Tantas "crises" que surgem agora. Tudo muito estranho.
-
Como é que os países consumidores andaram a dormir estes anos todos desde o último choque petrolífero ? Em termos de alternativas até se regrediu em alguns sectores !
-
Os países andam a dormir baseados no rendimento fiscal que advém da actividade e da indústria correspondente. Medidas proactivas?
Só quando a alternativa der lucro (muito). Caso contrário...
-
Não servirão estes aumentos para pagar a crise no Iraque?
Ou ao Bush e seus amigos sauditas, amigos esses que se prevê que corram o risco de lentamente começarem a exaurir reservas?
-
O Brasil promoveu a utilização do álcool como combustível, quando do primeiro e segundo choques petrolíferos. Presentemente o álcool ainda é utilizado como alternativa à gasolina ?
-
Acho que o aumento no preço do óleo se deve a uma relação entre:
Guerra no Iraque -- aumento no consumo do petróleo por parte das FA Americanas - aumento no valor do Euro - redução do valor do Dólar - redução no volume de produção - especulação no mercado por parte dos "market makers"- aumento de demanda por parte de europeus e asiáticos
Existem vários factores que estam a fazer o preço do petróleo subir, não acredito de forma alguma que sejá especificamente relacionado com a situação na Nigéria.
-
Fgomes, nós ainda utilizamos o álcool, além dos veículos (o meu inclusive) movidos a álcool ele também é utilizado para ser misturado na gasolina (22%), mas também houve uma crise do álcool no Brasil lá pros idos de 1990, o que ocasionou uma "fuga" dos consumidores desse tipo de combustível, hoje ele já esta retornando com força, impulssionado pelos veículos bi-combustíveis (álcool e gasolina), mas no Brasil hoje a "coqueluche" é o GNV (Gás Natural Veicular). Comenta-se no governo em impulssionar o consumo do GNV gerando uma "sobra" de petróleo e assim podermos exportar nossa produção deste cobiçado combustível!
Já ia esquecendo também, que o Brasil (se não me engano) a partir de 2005 irá adicionar bio-diesel (extraido da soja, dendê, mamona, etc) no óleo diesel, tornando-o menos poluente e diminuindo o consumo do petróleo!
-
Não servirão estes aumentos para pagar a crise no Iraque?
Ou ao Bush e seus amigos sauditas, amigos esses que se prevê que corram o risco de lentamente começarem a exaurir reservas?
Lá está você, com o seu anti-americanismo primário...aqueles santos eram lá capazes de uma coisa dessas?????:mrgreen:
8)
-
João, vocês no Brasil têm fontes de energia muito mais diversificadas. Nós aqui dependemos maioritáriamente do petróleo e do gás natural importados, a nossa eficiência de utilização da energia é baixa. Como se não bastassem estes problemas ainda temos alguns ambientalistas que opõem à construção de centrais eólicas e de mini-hídricas !
-
Como se não bastassem estes problemas ainda temos alguns ambientalistas que opõem à construção de centrais eólicas e de mini-hídricas !
Ambientalista contra energia eólica???? Uê, aqui no Brasil os ambientalista só faltam colocar cata-ventos na cabeça para divulgar esse tipo de energia!!!
-
É verdade, há por aí uns fulanos que acham que os aerogeradores além de estragarem a paisagem, prejudicam as migrações das aves e fazem muito barulho (neste caso já pude comprovar pessoalmente que não é verdade).
-
Eu continuo a achar que deveriamos construir usinas nucleares. Está mais que provado que com exceção de energia éolica e hídrica, é a que gera menos poluição, e que produz energia mais barata.
-
Eu continuo a achar que deveriamos construir usinas nucleares. Está mais que provado que com exceção de energia éolica e hídrica, é a que gera menos poluição, e que produz energia mais barata.
É a que gera menos poluição, até que alguma coisa corra mal... :? )
- era preciso ultrapassar uma série de reticências dos ambientalistas, da opinião pública, da União Europeia, da Agência Internacional para a Energia Atómica, etc.
- era preciso arranjar um destino para os subprodutos da produção de energia
-
Não concordo.
A energia nuclear ainda comporta riscos "demasiado" elevados. Não me entenda mal Dremanu - qualquer central nuclear é hoje bastante segura, mas as consequências de um acidente ( e essa probabilidade existe ) são ainda demasiado graves. Isto já para não falar nos resíduos resultantes de tal processo.
Poucas pessoas o sabem, mas Portugal é dos países do mundo com mais potencial em termos de energias renováveis.
Irá ser instalado em Moura um dos maiores centros de energia solar da Europa. Moura é exactamente considerada o melhor local da Europa para a instalação de paineis solares ( e eu próprio fiquei espantado com a novidade ) pois o nível de exposição a raios solares, com intensidade considerável, é o maior da Europa.
Portugal é riquíssimo em recursos energéticos de origem hídrica, solar e eólica, etc... É uma pena que não se invista mais nesta área.
Contudo, e sendo eu um defensor acérrimo de energias renováveis, continuo a pensar que a presença de meios mais regulares - como centrais hidro-eléctricas - é essencial.
Como sabem a energia não se armazena. Ela é conduzida. Ou seja, teoricamente ou é utilizada sob a forma de luz ou calor etc, ou se dissipa. Logo, das energias renováveis a única que nos poderia garantir um fluxo constante seria a força das marés/hídrica, mas não vá a Lua a explodir, é sempre bom possuirmos a capacidade de produção de energia por meios mais tradicionais. Uma aposta concentrada unicamente em energia aeólica e solar não é correcta pois ninguém nos garante que a presença de boas condições meteorológicas se mantenha constante num período futuro de tempo.
Sobre energias renováveis aconselho uma visita ao seguinte site: http://www.energiasrenovaveis.com/ (http://www.energiasrenovaveis.com/)
Cumprimentos,
-
Ah! E mais uma achega.
Com a subida do preço da energia prevê-se que em 2005 pela primeira vez na história o preço de energias produzidas por métodos considerados alternativos se torne mais barata do que a energia produzida pelos métodos tradicionais.
-
Como se não bastassem estes problemas ainda temos alguns ambientalistas que opõem à construção de centrais eólicas e de mini-hídricas !
Ambientalista contra energia eólica???? Uê, aqui no Brasil os ambientalista só faltam colocar cata-ventos na cabeça para divulgar esse tipo de energia!!!
Exatamente. A energia eólica é das menos prejudiciais à natureza...
-
Eu continuo a achar que deveriamos construir usinas nucleares. Está mais que provado que com exceção de energia éolica e hídrica, é a que gera menos poluição, e que produz energia mais barata.
A energia nuclear tem dois grandes problemas:
- O alto custo da construção e manutenção;
- O problema dos resíduos nucleares.
Entretanto, é a que tem maior eficiência (quantidade de energia por tonelada equivalente de petróleo).
-
É a que gera menos poluição, até que alguma coisa corra mal...
E aí não há maneira de corrigir os estragos.
JNSA,
É fato que os acidentes nucleares são extremamente raros... Agora, quantos acidentes com petróleo ocorrem por ano? Quantos acidentes com outras fontes de energia?
Mas, se uma usina for bem gerida e manutenida, ela nunca terá acidentes...
-
É a que gera menos poluição, até que alguma coisa corra mal... :oops: 
-
Mas acha que nós estamos livres do perigo nuclear por causa de não termos centrais nucleares?
Se houver um problema na central nuclear de Almaraz, quem é que acha que está lixado?
Os espanhois vão lamentar muito a radioactividade, vão fazer um inquérito, e nós comemos com a radioactividade toda na mesma. Portanto, não sei realmente se foi um bom negócio a opção por ficar fora do nuclear. A realidade é que somos o país europeu mais dependente do petroleo que também não temos.
Isto faz-me lembrar as fragatas Perry. Torcemos o nariz porque eram barcos velhos e acabamos por ficar com elas, quando são mais velhas ainda.
Alguma coisa terá que ser feita, a nível europeu, para acabar com esta dependencia do petroleo.
Cumprimentos
-
A energia nuclear, além dos problemas já referidos, produz principalmente electricidade. Ora a electricidade é apenas uma parte do total da energia que consumimos.
O grande problema é que na Europa e nos EUA não se investiu nada em alternativas desde o último choque petrolífero. Neste aspecto o Brasil está muito mais avançado com o álcool como combustível.
-
Mas acha que nós estamos livres do perigo nuclear por causa de não termos centrais nucleares?
Se houver um problema na central nuclear de Almaraz, quem é que acha que está lixado?
Os espanhois vão lamentar muito a radioactividade, vão fazer um inquérito, e nós comemos com a radioactividade toda na mesma. Portanto, não sei realmente se foi um bom negócio a opção por ficar fora do nuclear. A realidade é que somos o país europeu mais dependente do petroleo que também não temos.
Não consigo entender esta linha de racciocínio.
Não é por Espanha possuir centrais nucleares que esta opção se torna viável para Portugal.
Portugal deve, inteligentemente, pensar por si na escolha da opção mais rentável. É lógico e óbvio que as energias renováveis fornecem um sem número de vantagens - já aqui enumeradas - que a energia nuclear simplesmente não consegue fornecer. Relembrando:
- Preço de manutenção e operação mais barato;
- A inexsitência de resíduos resultantes da operação;
- Segurança muito maior.
- Utilização amiga do ambiente.
Parece-me óbvio que ninguém gosta de possuir uma central nuclear à porta mas eu certamente prefiro essa a ter essa e mais 2 ou 3 no meu país.
Quer dizer, ponderar esta hipótesse nem sequer faz sentido.
A Alemanha encontra-se num processo de encerramento das suas centrais. Todos os países europeus desenvolvem cada vez mais o sector das energias renováveis e nós, na nossa infíma sabedoria, iríamos iniciar um programa nuclear? As necessidades energéticas do nosso país podem ser mais que suportadas por energias chamadas alternativas e comuns.
Na minha ( humilde ) opinião a solução energética para Portugal passa por um sistema integrado de produção de energias renováveis com uma série de centrais termo-eléctricas em reserva, que seriam utilizadas apenas em caso de emergência em situações extraordinárias - como é o caso da central termo-eléctrica de Tunes, Algarve.
Cumprimentos,
-
Eu sou principalmente a favor do use de energias renovaveís, vento, água, luz, sem dúvida. No entanto, o uso da energia nuclear é seguro, e não compartilho a ideia que os Portuguêses não teriam a capacidade para operarem uma usina nuclear com segurança. Os Brasileiros lá no outro lado do oceâno tb o fazem, e são tão predispostos ao desenrasco quanto nós somos. E já o fazem há décadas, e fazem-no muito bem, e até hoje nunca sofreram nenhum desaire nuclear.
De acordo o "CIA world fact book", a produção de energia elétrica em Portugal faz-se da através de:
fossil fuel: 64.5%
hydro: 31.3%
other: 4.1% (2001)
nuclear: 0%
E tb fazemos a importação de 3.743B de kWh, em adição ao que se produz internamente.
Ou sejá, 64.5% é produzida através de matéria prima que temos que importar; Petróleo, gás natural, e até carvão. Com 2 ou 3 usinas nucleares, elimina-se por completo a necessidade de importar essas matérias primas, visto que temos no nosso país um dos maiores jazigos de urânio do mundo.
De acordo com o mesmo livro, o consumo de petróleo em Portugal é de 339,800 barrís/dia, e o de gás natural é de 2.542B m3 ao ano. Qual será a percentagem destes numeros que é alocada à produção de energia no nosso país, e qual será o custo adicional que o consumidor privado e institucional, tem que pagar, por essa matéria prima ser toda importada?
O PT falou muito bem, de que nos valeu a pena ficar fora da opção nuclear, se os nossos vizinhos aí do lado adotaram o seu uso, e fizeram-no mesmo do lado da nossa fronteira. Por isso em Espanha eles pagam menos dinheiro que nós por eletricidade.
-
Dremanu,
Que nós teríamos capacidade de operar um programa nuclear em segurança ninguém duvida. A utilidade dele é que é questionável.
Num país com apenas 10 milhões de habitantes e com tantos recursos em termos de energias renonáveis porque é que devemos obtar pela solução mais poluente, mais cara e menos segura?
Não faz qualquer sentido.
-
Dremanu,
Que nós teríamos capacidade de operar um programa nuclear em segurança ninguém duvida. A utilidade dele é que é questionável.
Num país com apenas 10 milhões de habitantes e com tantos recursos em termos de energias renonáveis porque é que devemos obtar pela solução mais poluente, mais cara e menos segura?
Não faz qualquer sentido.
Eu não discordo do seu ponto de vista, tb sou a favor do uso de fontes de energia mais "verdes", e amigaveís ao meio-ambiente. Na verdade só é possível ter uma opinião bem formada fazendo uma comparação entre os custos de cada uma das opções. E temos tb que ver quais são as técnologias que estam disponiveís agora, e as que vão estar nos próximos 30 a 50 anos.
Muitas destas técnologias que fazem uso de fontes renovaveís são conceptos experimentaís, e com pouca possibilidade de virem a serem utilizados a curto prazo, daí não podermos descontar por completo o investimento nas técnologias que nos permitem obter resultados práticos agora, e nos próximos 20 a 30 anos.
Temos que encontrar um balanço entre o que se pode usar agora, e o que se pode vir a usar no futuro. Não é uma decisão fácil...
-
Caro Dremanu, energias como a eólica, solar, hídrica - entre outras - estão mais do que desenvolvidas e implementadas no mercado. Não são uma solução de futuro, mas sim de presente.
Quando diz:
Temos que encontrar um balanço entre o que se pode usar agora, e o que se pode vir a usar no futuro. Não é uma decisão fácil...
Eu não poderia estar mais de acordo. Mas o que "se pode usar agora" é o aproveitamente das estruturas que já possuímos - as termoeléctricas - e não o desenvolvimento de um programa nuclear. 
Abraços,
-
Fusão nuclear é o futuro, mais propriamente o projecto ITER, que os "amigos" americanos encarregaram-se de boicotar, porque o local de instalação escolhido foi a França. Portanto está tudo meio parado, já que os americanos parcem irredutíveis na escolha do Japão.
De acordo com todas as expectativas energia segura e limpa ( o único produto resultante é a água). O único problema parece ser o gigantesco investimento inicial necessário...
-
Opinião pessoal: acredito que ainda estamos longe de atingir o sonho de concretizar o conceito de fusão a frio na prática.
-
Opinião pessoal: acredito que ainda estamos longe de atingir o sonho de concretizar o conceito de fusão a frio na prática.
Laboratorialmente, alguns cientistas já afirmaram que realizaram fusão a frio... Mas como não conseguiram repetir a experiência, ficamos na mesma...
-
Não confundam as coisas.
A fusão do hidrogénio é realizada nas bombas de hidrogénio ( dah!) há mais de 50 anos, e há umas boas décadas nos reactores ditos de Tokamak para pesquisa, primeiro desenvolvidos pelos russos.
Para se poderem fundir os átomos de hidrogénio é necessário fornece-lhes muita energia (quando eles se fundem libertam muita mais, daí a produção de energia). Esta energia "de arranque" obtém-se normalmente através de grandes temperaturas, como a explosão prévia de uma bomba atómica (caso das bombas-h), ou por um plasma sobreaquecido e a grande pressão ( caso do tokamak).
Scientists and engineers from China, Europe, Japan, Korea, Russia, and the United States are working in an unprecedented international collaboration on the next major step for the development of fusion - ITER (which means "the way" in Latin).
ITER's mission is to demonstrate the scientific and technological feasibility of fusion energy for peaceful purposes. To do this, ITER will demonstrate moderate power multiplication, demonstrate essential fusion energy technologies in a system integrating the appropriate physics and technology, and test key elements required to use fusion as a practical energy source.
ITER will be the first fusion device to produce thermal energy at the level of an electricity-producing power station. It will provide the next major step for the advancement of fusion science and technology, and is the key element in the strategy to reach the following demonstration electricity-generating power plant (DEMO) in a single experimental step.
ITER is an experimental fusion reactor based on the "tokamak" concept - a toroidal (doughnut-shaped) magnetic configuration in which to create and maintain the conditions for controlled fusion reactions.The overall ITER plant comprises the tokamak, its auxiliaries, and supporting plant facilities.
In ITER, superconducting magnet coils around a toroidal vessel confine and control a mix of charged particles - the "plasma" - and induce an electrical current through it. Fusion reactions take place when the plasma is hot enough, dense enough, and contained for long enough for the atomic nuclei in the plasma to start fusing together.
The tokamak concept was first developed in Russia and has since been brought to a high level of development in all the major fusion programmes of the world.
To meet its objectives, ITER will be much bigger (twice linear dimensions) than the largest existing tokamak and its expected fusion performance will be many times greater. These extrapolations in size and physics performance provide the major challenges to the design of ITER.
http://www.iter.org/
A fusão a frio basicamente dizia que não era preciso fornecer estas energias para ocorrer fusão ( bastava enrgia proveniente de uma reação química). De todas as vezes que alguém afirmou que a tinha alcançado, foi sempre desmentido. Não admira, porque viola algumas leis bastante básicas da física atómica e nuclear
-
Ambientalista contra energia eólica???? Uê, aqui no Brasil os ambientalista só faltam colocar cata-ventos na cabeça para divulgar esse tipo de energia!!!
Bem, as queixas dos ambientalistas sobre os aerogeradores vêm, creio, dos EUA. Que além do barulho que fazem (talvez na altura que esta opinião se espalhou o tipo de geradores em uso fosse ruidoso) podem matar pássaros (novamente, deve depender do material. As que se instalam por cá são tão grandes que só se o pássaro fosse muito estúpido. Noutro dia vi uns com torres de 90 metros e pás de 50. Aquilo é capaz é de "matar" uma avioneta que passe muito perto...
)
E depois, há os "ambientalistas" que criticam porque as petroleiras lhes pagam para isso, e aqueles que só estão bem a criticar, e acham que o melhor era mesmo que não se produzisse energia nenhuma e vivessemos todos nús no mato.
-
Da revista "Wired"
===============================================
Diesels, Hybrids Fated to Wed
Two leading technologies used in fuel-efficient vehicles seem destined to unite. Industry experts say joining hybrid motors with diesel engines would result in the greenest mainstream vehicles ever, and the initial tests are promising.
Hybrid vehicles, which use an electric motor powered by batteries to assist a gasoline engine, have proven popular with consumers because of the lower fuel costs and reduced emissions, according to Dan Kahn, road test editor at automotive website Edmunds.com. Vehicles powered by diesel fuel -- which contains up to 20 percent more energy than gasoline, according to the Diesel Technology Forum -- are another fuel-efficient option, Kahn said.
For example, the 2004 Toyota Prius is rated at 60 miles per gallon by the Environmental Protection Agency, while the Volkswagen Jetta diesel is rated at 38 mpg, compared to the 24 mpg of a Jetta with a gasoline engine.
Combining the technologies is "our best shot right now at creating a truly environmentally friendly vehicle," Kahn said. Because the technologies are complementary, their integration is "the next logical step in the chain."
Diesel engines are good for providing the torque needed to haul heavy loads, while hybrid motors can assist with sudden acceleration by drawing electricity from the batteries, according to Kahn.
John Heywood, director of the Sloan Automotive Laboratory at MIT, said that integrating hybrid technology could enhance the fuel efficiency of a diesel engine by up to 10 miles per gallon.
"That's about the upper limit," he said, based on his research into hybrid-diesel engines.
Demand for both hybrid and diesel vehicles has outstripped supply during the last year. Toyota will double the number of Prius hybrids it manufactures for the U.S. market in 2005 to meet demand, and based on the success of the Civic Hybrid, Honda will begin selling the Accord Hybrid in December. Mercedes-Benz recently increased production of its E320 CDI diesel sedan for the U.S. market to meet demand.
To date, no auto manufacturers have publicly committed to producing hybrid-diesel passenger vehicles. However, hybrid-diesel buses are now transporting thousands of commuters each day, and two auto manufacturers said they are leaving the door open to migrating the technology to commercial vehicles.
Brad Beauchamp, General Motors' fleet account executive for government, said that school buses and large utility vehicles such as refuse trucks are likely candidates to incorporate hybrid-diesel technology.
"It will likely come from the heavy end down," said Beauchamp, explaining that diesel vehicles that tow heavy loads and make frequent stops would benefit from hybrid motors. For consumer vehicles, Beauchamp said that hybrid-diesel technology would likely first appear in GM's pickup trucks.
"A hybrid-diesel is not something that we (Toyota) would eliminate as a candidate" for the U.S. market, said Paul Nolasco, Toyota's assistant manager for public affairs. Toyota manufactures a hybrid-diesel flatbed truck for sale in Japan, Nolasco said, and the company "doesn't want to rule anything out."
Nolasco acknowledged that it would be a challenge to integrate the two technologies into a vehicle that would be attractively priced for consumers.
"Technically we could do it for a passenger vehicle, but the trouble is to make it small enough and cost-effective enough," he said.
While the technologies provide complementary benefits in performance, "the question is cost, because consumers have to pay a double premium," according to Dan Benjamin, an analyst at ABI Research. Benjamin said that installing diesel engines and adding hybrid systems each increase the cost of a vehicle by a few thousand dollars, so price "will be an issue for the rest of the decade."
Hybrid-diesel buses are currently proving the viability of the technology in a dozen metropolitan areas, including New York, Philadelphia, Seattle and Portland, Oregon. In Seattle, more than 100 hybrid diesel buses are currently in use and performing well, according to Michael Voris, supervisor of fleet procurement for King County Metro Transit.
Voris said the buses benefit urban areas that have air-quality concerns because they have much lower emissions. The buses, which first hit the streets in June, can run on battery power when stopped, which is great for reducing pollution on a Seattle route that includes a 1.2-mile tunnel, he said.
"All of the drivers I have talked to (about the hybrid diesels) have been very pleased," Voris said. "I have not heard of any complaints about the buses not having enough power."
The hybrid-diesel buses in Seattle are getting about 7.5 mpg, a 50 percent improvement over the buses they replaced, according to Tim Grewe, the chief engineer of rear wheel drive and hybrids at General Motors, which helped to design the buses. He said the company is shrinking the hybrid technology so that it will fit in a gasoline engine Chevy Tahoe that will go into production in 2007, but did not have a time line for combining the system with a diesel engine. Grewe said the technology could make its way into GM's diesel trucks for sale in Europe, but did provide a time line.
Hybrid-diesel technology is "a perfect setup for a city bus," said Edmunds.com's Kahn. "They make frequent stops, allowing the batteries to be recharged using regenerative braking," he said. "Because they save fuel, the bean counters are happy, and because of the lower emissions, the enviros are happy too."
That two of the world's largest automakers are developing technology for hybrid-diesel buses signifies that they are interested in seeing the technology succeed, according to Kahn. In addition to GM, Orion Bus Industries, which is owned by DaimlerChrysler, manufactures hybrid-diesel buses that are in service in New York.
Kahn said that the ultimate green machine would be a hybrid-diesel car running on biodiesel, which is made from plants such as soybeans.
"If you factor in biodiesel, then you have a total solution," he said
-
De novo o governo Português vota o país ao sub-desenvolvimento e à dependência em terceiros.
===============================================
Do Expresso:
Governo nega opção nuclear
O recurso à energia nuclear e a construção da barragem no Côa como medidas para reduzir a dependência de Portugal face ao petróleo foram «clara e expressamente» afastadas pelo Governo, afirmou hoje a presidência do conselho de ministros.
As hipóteses foram avançadas, no âmbito de um relatório elaborado pelo Ministério das Actividades Económicas e do Trabalho com medidas de actuação para reduzir a dependência do país face ao petróleo, mas foram «clara e expressamente» afastadas por «unanimidade dos membros do conselho de ministros», refereo comunicado.
Segundo o comunicado, o Conselho de Ministros analisou na reunião de quinta-feira o «relatório preliminar» que faz «um diagnóstico exaustivo e prevê as soluções alternativas necessárias» para reduzir a dependência de Portugal face ao petróleo.
As medidas que constam do relatório, a aprovar até final de Novembro, não foram tornadas públicas, mas o Governo tem por objectivo reduzir em 20 por cento, até 2010, a dependência do país, actualmente nos 62 por cento, face ao petróleo.
Reuters
Segundo a Agência Internacional de Energia, no relatório quadrienal sobre a situação energética em Portugal, petróleo assegura 62 por cento do abastecimento de energia primária em Portugal contra os 41 por cento da média europeia.
A recente escalada dos preços do petróleo, que os analistas prevêem que poderá até ao final do ano atingir os 60 dólares o barril, levou o conselho de ministros, na reunião de 19 de Agosto, a mandatar o ministro Álvaro Barreto para apresentar um relatório com medidas tendentes a reduzir essa dependência.
O relatório recebeu as contribuições dos ministérios da Ciência, Inovação e Ensino Superior, Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, Agricultura, Pescas e Floresta, Obras Públicas, Transportes e Comunicações e ainda Ambiente e Ordenamento do Território.
Segundo fonte oficial do Ministério das Actividades Económicas, houve vários ministros que pediram para «aprofundar algumas das questões constantes do relatório», pelo que o documento definitivo deverá ser aprovado entre duas a três semanas.
-
Como supondrán su país vecino, España, también resulta afectado por la subida de los precios del petróleo.
Habría que matizar que en España la mayor parte del consumo petrolífero procede del transporte, y menos de la generación eléctrica. En el sector del transporte se está procediendo al uso de bioetanol producido principalmente por la empresa Abengoa, no usado en estado puro si no mezclado en cierta proporción con el combustible normal vendido en las gasolineras. Desgraciadamente la oferta de ese producto es insuficiente, apenas unos pocos cientos de miles de toneladas al año, si bien es cierto que se continúa invirtiendo en el sector y la producción aumenta año a año.
En el campo de la generación eléctrica las centrales de fuel que siguen funcionando serán cerradas por razones medioambientales, y sustituidas por centrales a gas de ciclo combinado. El gas que consume España se importa mayormente desde Argelia vía gaseoducto, aunque también por barco desde Nigeria, Trinidad y Tobago y otros. Los planes futuros prevén un gran aumento del consumo de gas en mi país, y para satisfacer esa demanda se están cerrando contratos de suministro con varios paises (esta semana pasada Repsol firmó uno con el monopolio ruso). Para hacer posible esa previsión se está invirtiendo en nuevas plantas de regasificación (ahora hay tres en servicio, tres más en construcción) y hay planes avanzados para un nuevo gasoducto desde Argelia.
Por el momento no se contempla la construcción de nuevas centrales nucleares debido al gran rechazo social a ese tipo de instalaciones, aunque yo reconozco que soy partidario de ese tipo de energía. Sin embargo hay una clara apuesta por la energía eólica, campo en donde tenemos la segunda mayor capacidad de generación instalada de Europa tras Alemania. Hay previsión de seguir invirtiendo en ese sector de forma muy seria hasta duplicar la capacidad actual.
Los mayores proveedores de electricidad a la red española son:
-La energía nuclear
-Térmicas de carbón
-Hidroeléctrica
-Ciclos combinados de gas
-Térmicas de fuel
-Eólica
En el futuro:
-Nuclear
-Ciclos combinados de gas
-Térmicas de carbón
-Hidroeléctrica
-Eólica
Cumprimentos
-
Ouvi uma entrevista do engº Carlos Pimenta na TSF que dizia que nos últimos 10 anos não se tinha tomado nenhuma medida importante no sector da energia, desde a opção pelo gás natural.
Referiu um pormenor importante, que tem passado despercebido, que é o facto das empresas passarem a ter uma cota de emissão de CO2 e se a ultrapassarem sofrerão multas, prevendo que dentro de alguns anos, se gastarão entre 180 a 200 milhões de euros anualmente, na compra de cotas de emissão de CO2, para evitar penalizações mais gravosas.
-
Es probable que tenga razón, y también preocupa por aquí. De hecho, el nuevo gobierno español ya está dando los pasos para el llamado "mercado de emisiones", o sea, habrá un número determinado de empresas que tendrán que pagar en metálico por tener derecho a emitir gases como el CO2. Se publicó un listado hace poco, y no deben ser menos de mil. Las centrales de fuel van a ser cerradas por esta razón principalmente, y si algún día llega a aplicarse el Protocolo de Kioto de forma estricta puede suponer para España pagar una cantidad considerable en concepto de derechos de emisión de gases de invernadero, derechos que habría que comprar a paises como...¡Alemania o Francia!, que emiten más gases del tipo que marca el convenio, pero que cumplen el tratado mejor porque han aumentado poco su nivel de emisiones durante los últimos años... me temo que la situación de Portugal no es muy diferente a la española, y resulta manifiestamente injusta. Si ambos gobiernos actuasen coordinadamente se podría hacer en ese tratado las modificaciones oportunas que evitasen ese gran perjuicio, o cuando menos que suavizasen las consecuencias para las empresas, que verían seriamente perjudicada su competitividad.
Hay que detener el calentamiento global, pero no tenemos que pagar los platos rotos portugueses y españoles por ello, ¿no es cierto?. Nuestros paises no crearon el problema ni son el problema, ya que no son de los que más emisiones lanzan a la atmósfera. Sería una tremenda injusticia que se llegase a la situación de tener que pagar a paises más ricos por tener el derecho a hacer exactamente lo mismo que ellos hacen.
Cumprimentos
-
Mas há muitas empresas que investiram em tecnologia que lhes permite reduzir a emissão de CO2, e atingiram valores abaixo das cotas. Essas empresas vão ter a vantagem de vender parte da sua cota de CO2, o que lhes permite recuperar o investimento em tecnologia mais depressa.
Se as empresas portuguesas e espanholas estão a aumentar os seus niveis de emissões, em vez de investir para os reduzir (e os protocolos já previam um ligeiro aumento das emissões para países em crescimento, enquanto os países industrializados, como a França e a Alemanha tinham mesmo que reduzir), agora que paguem pela sua falta de planeamento a médio e longo prazo.
-
Mas há muitas empresas que investiram em tecnologia que lhes permite reduzir a emissão de CO2, e atingiram valores abaixo das cotas. Essas empresas vão ter a vantagem de vender parte da sua cota de CO2, o que lhes permite recuperar o investimento em tecnologia mais depressa.
Se as empresas portuguesas e espanholas estão a aumentar os seus niveis de emissões, em vez de investir para os reduzir (e os protocolos já previam um ligeiro aumento das emissões para países em crescimento, enquanto os países industrializados, como a França e a Alemanha tinham mesmo que reduzir), agora que paguem pela sua falta de planeamento a médio e longo prazo.
No creo que el problema haya sido la falta de inversión en tecnología. Por ejemplo, en mi país el uso del aire acondicionado ha experimentado un aumento exponencial con el consiguiente aumento del consumo eléctrico, y esa electricidad debe producirse quemando gas o carbón produciendo con ello CO2. Si fuéramos Francia construiríamos media docena de centrales nucleares y no habría problemas con Kioto. Pero eso significaría otro tipo de problemas, los derivados del uso de la energía nuclear. ¿Tenemos que dejar de utilizar el aire acondicionado o la calefacción porque Kioto lo demanda?
Otro tema que ha aumentado mucho el nivel de emisiones ha sido el del transporte. En mi país ha aumentado mucho el parque automovilístico los últimos diez años, más que en Alemania o Francia porque nuestra economía ha crecido más que la suya y nuestra situación anterior era peor. No sería lógico penalizar el crecimiento económico de un país y premiar a aquellos que han sido incapaces de crecer al mismo ritmo, es lo que pienso.
Si en Alemania o Reino Unido han tenido que cerrar un montón de industrias emisoras porque ya no eran competitivas frente a Corea o China, resulta muy normal que no hayan aumentado su nivel de emisiones. Sus economías están sometidas a un proceso de terciarización y cada vez tienen más importancia los sectores de servicios y financieros, que por lógica no tienen problema de emisiones de gases. Sin embargo, resulta que paises como España o Portugal tienen ciertas ventajas competitivas que hacen posible el establecimiento de industrias emisoras de CO2, industrias que ya no se establecen en Alemania o Reino Unido porque sus salarios son demasiado elevados para hacer rentable la actividad. ¿Tenemos que penalizar el establecimiento de industrias en nuestros paises? ¿tenemos que sufrir penalización por ser competitivos?. Yo creo que no.
Cumprimentos
-
Mas essas diferenças já estão consagradas no protocolo de Quioto. A Alemanha teria que reduzir as suas emissões de gases em 21% em relação a 1990, e a França teria que manter os valores existentes nessa altura (lembremos que ambos aumentaram as emissões em 5% de 1990 a 1999), tendo o Reino Unido que reduzir as emissões em 12,5% (como é que os franceses se arranjam para conseguir sempre as melhores condições?). Entretanto, Espanha comprometeu-se a não permitir que as emissões de gases não aumentassem mais de 15% em relação a 1990, enquanto Portugal devia limitar o aumento a 27% (ultrapassamos isto em 2002, diga-se de passagem). Penso que, se não conseguimos fazer isto e os grandes conseguem reduções significativas, não nos fica muito mal pagar-lhes pelo trabalho que fizeram.
-
Mas essas diferenças já estão consagradas no protocolo de Quioto. A Alemanha teria que reduzir as suas emissões de gases em 21% em relação a 1990, e a França teria que manter os valores existentes nessa altura (lembremos que ambos aumentaram as emissões em 5% de 1990 a 1999), tendo o Reino Unido que reduzir as emissões em 12,5% (como é que os franceses se arranjam para conseguir sempre as melhores condições?). Entretanto, Espanha comprometeu-se a não permitir que as emissões de gases não aumentassem mais de 15% em relação a 1990, enquanto Portugal devia limitar o aumento a 27% (ultrapassamos isto em 2002, diga-se de passagem). Penso que, se não conseguimos fazer isto e os grandes conseguem reduções significativas, não nos fica muito mal pagar-lhes pelo trabalho que fizeram.
Es que no han tenido que hacer ningún trabajo, simplemente han desmantelado unas industrias que no eran competitivas y por eso tienen menos emisiones. Ni en Reino Unido ni en Alemania hace tanto calor en verano como en España, de ahí que no hayan tenido tanto crecimiento de su consumo eléctrico originado por el aire acondicionado. Parte del consumo eléctrico español (y portugués) también se produce para atender la demanda del turismo de esos paises, así que no hay lógica en penalizar una situación creada en parte por sus ciudadanos.
Fuente: La producción de CO2 per capita en 2001 fué la siguiente:
España: 9,5 Ton
Alemania: 12,5 Ton
Reino Unido: 11 Ton
Holanda: 14 Ton
Portugal: 8,5 Ton
Francia: 9,5 Ton
Fuente: http://www.europarl.eu.int/hearings/20040426/itre/nava_es.pdf
Como puede verse, la producción per capita de Portugal o España es inferior a la de otros paises europeos. Para que mi país, España, cumpliese con ese protocolo tendría que tener un nivel de emisiones ligeramente por encima de las 8 tons. per capita, inferior a los niveles actuales respecto a todos los paises europeos incluyendo el suyo. Si los paises del norte de Europa dejaron ahora de aumentar sus emisiones de gases es una buena noticia, pero no es lógico penalizar a nuestros dos paises cuando seguimos produciendo menos gases que ellos.
España sobrepasaba el año pasado los objetivos de emisiones en un 32% y Portugal un 36%, cuando sólo tenían permiso para hacerlo en un 15% y un 27% respectivamente. PriceWaterhauseCoopers calculó recientemente que cumplir el Protocolo a rajatabla podría costar a la economía española pagar por derechos de emisión a otros paises 19.000 millones de euros en el periodo 2008-2012. Eso supondría devolver a los paises más ricos de Europa los fondos estructurales de los últimos años (fondos FEDER).
¿Hay alguna lógica en todo ésto? Que me expliquen a mí qué inversiones ha hecho la economía alemana para cumplir con Kioto. Yo creo que justamente no han hecho ninguna inversión para que su economía crezca, y por eso cumplen.
-
Temos dois problemas: a subida do preço do petróleo e as emissões de CO2.
Tanto num caso como no outro não se tem feito nada de siginificativo para ultrapassar estes problemas. No caso do CO2 estou a ver que houve muita leviandade na assinatura do protocolo de Quioto, ou seja assina-se um acordo internacional, não se avaliam convenientemente as suas consequências económicas e depois não se tomam quaisquer medidas para o poder cumprir !
Estarão os americanos com razão ao não assinarem o protocolo de Quioto ?
-
Temos dois problemas: a subida do preço do petróleo e as emissões de CO2.
Tanto num caso como no outro não se tem feito nada de siginificativo para ultrapassar estes problemas. No caso do CO2 estou a ver que houve muita leviandade na assinatura do protocolo de Quioto, ou seja assina-se um acordo internacional, não se avaliam convenientemente as suas consequências económicas e depois não se tomam quaisquer medidas para o poder cumprir !
Estarão os americanos com razão ao não assinarem o protocolo de Quioto ?
Recomiendo el siguiente enlace (lo siento, está en español): http://www.liberalismo.org/articulo/273/
Copio una pequeña parte:
<<En un estudio reconocidamente moderado en sus conclusiones, Price Waterhouse & Coopers estima que el cumplimiento del protocolo costará como mínimo a los españoles la friolera de 19.000 millones de euros entre 2008 y 2012. Además, sus autores se muestran convencidos de que provocará un incremento adicional de la inflación de 2,7% en el año de su puesta en marcha, una reducción inmediata del PIB de casi un 1%, una previsible deslocalización de parte de la industria española hacia países donde el protocolo no se haya firmado o en los que tengan excedentes de derechos de emisión, y un fuerte encarecimiento de la energía. A estas consecuencias inmediatas sólo pueden seguirle el aumento del desempleo, la desaparición de industrias relativamente pequeñas y estancamiento económico general.
Además, a nivel internacional se producirá una distorsión de la competencia y una disminución de la productividad global que sufrirían especialmente los países más pobres. Por un lado, las empresas terminarán estableciéndose en lugares donde, a pesar de haber peores condiciones de negocio, la ausencia de limitaciones irracionales sobre la emisión de GEI (gases de efecto invernadero) las hace más atractivas. Por el otro lado, los países con exceso de derechos podrán subvencionar aquellas industrias que los gobernantes consideren necesario. El resultado no es otro que una gigantesca patada a la estructura de la división del trabajo internacional que dejará de tener relación con la productividad relativa de los factores de producción según las distintas regiones.
Visto el enorme coste económico y, como tanto gusta decir a nuestros intervencionistas, social, la pregunta salta a la vista hasta del más ciego: ¿qué es lo que se espera conseguir si afrontamos esos enormes costes del cumplimiento de la imposición de limitaciones a la emisión de gases GEI y, por consiguiente, a la producción industrial y energética? ¿En cuántos grados lograríamos mitigar el hipotético aumento de las temperaturas? Pues bien, aún aceptando a efectos dialécticos las previsiones del IPCC, que han demostrado ser sistemáticamente exageradas, de un incremento de 2 grados centígrados para el año 2100 –tomando 1990 como base- los expertos calculan que si todos los países firman y cumplen el protocolo la temperatura media de la tierra se reduciría 0,07 grados centígrados. Esta cifra es tan pequeña que ni los termómetros terrestres pueden medirla de manera fiable. Si tenemos en cuenta la hipótesis más probable según los climatólogos, de un calentamiento hasta el año 2100 de un grado centígrado, el ahorro de calentamiento sería tan sólo de 0,04 grados centígrados y si tenemos en cuenta que no todos los países piensan cumplir con el protocolo, la reducción en la temperatura global de la tierra gracias al plan de Kyoto resultaría estar muy por debajo de 0,03 grados centígrados; probablemente menos de 0,02. ¿Y para esa despreciable reducción de la temperatura media del planeta vamos a destrozar de manera salvaje nuestra economía? Esta actitud suicida es lo que hizo retirarse a EE.UU. y es uno de los argumentos que esgrime Rusia para su reticencia a la hora de ratificar el protocolo. Asi, los EEUU, guiados por la responsabilidad y la racionalidad seguirán la senda de progreso mientras que Europa, instalada en el radicalismo ecologista y la irracionalidad más absoluta conducirá a sus habitantes a una auténtica travesía por el desierto.
Y es que las consecuencias del tratado no podían ser otras si tenemos en cuenta que el protocolo de Kyoto no es más que un nuevo intento de planificación central de la economía a través de nuevos medios. Un plan que a juzgar por sus evidentes y nefastas consecuencias inmediatas sobre la actividad industrial y energética de los países desarrollados, parecería estar diseñado minuciosamente por enemigos del capitalismo de la talla de Lenin o Stalin. Sin embargo, cuando se trataba de su imperio comunista ambos trataron de incrementar la producción energética e industrial porque sabían que sin ese incremento no había ninguna posibilidad de mejora de la calidad de vida.
Afortunadamente, ningún estudio científico ha descubierto la existencia de un calentamiento global del planeta que pueda ser considerado peligroso para el hombre. Pero cuando lo haya, y lo habrá algún día porque el clima siempre ha sido cambiante y el ser humano no tiene capacidad para evitarlo, sólo será posible mitigar sus efectos sobre la salud y la economía de los seres humanos si los individuos pueden ejercer su ingenio en un entorno de libre mercado donde poder poner a prueba las diferentes formas de salvarnos. Esto es así de sencillo porque sólo el mercado libre incentiva el ahorro de los recursos que serán necesarios en esos momentos difíciles y sólo en el mercado libre los empresarios, o sea, todos nosotros, nos encontramos con la auténtica estimación de los recursos para sus distintos usos en necesidades urgentes para individuos concretos y para la raza humana en su conjunto. Si algún día nos encontramos ante una catástrofe climática global, posiblemente la podamos afrontar. Pero sólo mediante más libertad y más capitalismo y no mediante planes salvajemente colectivistas como el Protocolo de Kyoto.>>
-
www.publico.pt (http://www.publico.pt)
22 de Março de 2005
A maioria dos senadores norte-americanos declarou-se ontem favorável à exploração petrolífera numa reserva natural no norte do Alasca, permitindo a produção de um milhão de barris por dia.
Numa votação renhida, com 51 votos a favor e 49 contra, o Senado colocou no Orçamento para o próximo ano a exploração petrolífera no Artic National Wildlife Refuge (ANWR).
George W. Bush congratulou-se com esta decisão, estimando que "permite a exploração responsável do ponto de vista ambiental de uma pequena parte do ANWR".
Em comunicado, o Presidente dos Estados Unidos declara que "um abastecimento energético nacional estável é importante para a segurança e prosperidade da América. Este projecto vai permitir à economia continuar a crescer ao criar postos de trabalho e garantir o crescimento das empresas".
Bush salienta que as perfurações vão "permitir diminuir até um milhão de barris por dia a dependência dos Estados Unidos em relação às fontes de energia estrangeiras".
John Kerry, ex-candidato do Partido Democrata à Presidência, considera que este é um dia triste para o povo americano, porque "o Senado vendeu os territórios públicos do país a quem ofereceu mais", garantindo que vai continuar a lutar contra as perfurações.
As organizações ecologistas já reagiram à decisão do Senado. O Sierra Club receia que os Estados Unidos sacrifiquem "um dos seus maiores tesouros naturais" e outras organizações afirmam que esta exploração vai ameaçar o ecossistema de uma das últimas regiões totalmente selvagens dos Estados Unidos.
Situada a norte do círculo polar, esta ampla planície costeira alberga ursos polares, lobos e mais de 150 espécies de aves. A única presença humana é a dos 210 habitantes da aldeia Kaktovik.
-
Boas,
Caso os caros colegas não saibam, Portugal tem desde há muitos anos um dos poucos Tokamak do mundo. Este encontra-se no Instituto Superior Técnico. A questão é que, se introduz mais energia, que se retira actualmente. Pode ser visitado.
Já em 1995, quando lá fui aluno, havia noticias e mais noticias que alguem tinha conseguido e até agora nada.
http://oldwww.cfn.ist.utl.pt/isttok_jpg.htm (http://oldwww.cfn.ist.utl.pt/isttok_jpg.htm)
Nós temos também....uma Central Nuclear em Sacavem.
Ok,ok. Mini.
http://www.itn.pt/ (http://www.itn.pt/)
O falecido avô da minha esposa, foi lá, director do departamento de desenho.
Pelo que ele me disse, existiam planos na altura de Salazar para avançar para o Nuclear.
Espero não vos ter assustado.
Cump.
-
Caro soultrain
Eu não sabia que o IST tinha um Tokamak, obrigado pela informação. Sabia sim, que Portugal é um dos países que participa no projecto JET (Joint European Torus) http://www.jet.efda.org/ (http://www.jet.efda.org/), o mais importante projecto sobre Fusão Nuclear a nível mundial. Sabia sim que o Reactor Nuclear em Sacavém é um reactor de investigação de fusão nuclear.
O que, tomando em consideração o CERN, a maior instituição científica mundial, e a ESA, me faz confusão, porque é que muita gente diz que a Europa está a perder o comboio do desenvolvimento científico e tecnológico. Se calhar o problema é não "materializar" este desenvolvimento em empresas e produtos de sucesso.
Mas relativamente à produção de energia não me parece que a fusão nuclear esteja no nosso (Humanidade) futuro próximo. Porque para que a fusão nuclear ocorra, partículas têm de ser aceleradas a velocidades incríveis através do aumento de temperatura a milhões de graus celsius.
O problema está, que para confinar o plasma (matéria a milhões de graus celsius) são necessárias bobines supercondutoras capazes de produzir fortíssimos campos magnéticos, o que requer uma enorme quantidade de energia.
Parece-me que a Europa e Portugal devem investir mais nas Energias Renováveis de modo a se tornarem independentes a nível energético mesmo que o Petróleo dure ainda por mais alguns anos além dos que os ambientalistas preveêm.
http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2078 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?t=2078)
-
Boas,
Embora não conheça o assunto profundamente, a questão parece-me ser exactamente, os materiais super-condutores.
Hoje em dia os que existem, só tem propriedades interssantes a muito baixas temperaturas, o que implica um enorme dispendio de energia.
Só será viável, quando se produzir um super-condutor, a uma temperatura razoável.
Quando isso acontecer, um copo de água alimentará de energia, o nosso País, durante algum tempo.
A história e princípios:
http://oldwww.cfn.ist.utl.pt/port/expof ... efacio.htm (http://oldwww.cfn.ist.utl.pt/port/expofusao/prefacio.htm)
é so fazer página seguinte em baixo.
Cump.
-
Boas,
Peço desculpa pelos link's. Como poderam reparar são a oldwww.
Estou a ficar velho
. Esta era realmente a página que conhecia.
Fiquem descansados, que embora velha, a informação é a correcta.
Mas aqui vai, a nova página do Centro de Fusão Nuclear:
http://www.cfn.ist.utl.pt/pt/index.html (http://www.cfn.ist.utl.pt/pt/index.html)
Cump.
-
Actualmente as bobines supercondutoras, são bobines "normais" mas arrefecidas a temperaturas muito baixas (já se conseguem supercondutores a temperaturas de -60º C até menos) usando hélio ou azoto líquidos que segundo um professor meu não são assim tão "caros". Dizia ele, que um litro de hélio líquido custa o mesmo que uma garrafa de whisky, cerca de 15 €!
Mesmo com materiais supercondutores (materiais cuja resistência eléctrica é nula) a temperaturas mais elevadas, próximas de 0º C, é necessário uma grande quantidade de energia para criar fortes campos magnéticos para impedir que o plasma entre em contacto com o reactor, senão! :twisted:
Boas a todos
TestDummie
-
Actualmente as bobines supercondutoras, são bobines "normais" mas arrefecidas a temperaturas muito baixas (já se conseguem supercondutores a temperaturas de -60º C até menos) usando hélio ou azoto líquidos que segundo um professor meu não são assim tão "caros". Dizia ele, que um litro de hélio líquido custa o mesmo que uma garrafa de whisky, cerca de 15 €!
Bom não são bobines normais, continuam a ser super-condutoras.
-60º C Tem a certeza disso?
Já há muito tempo que não acompanho o assunto, mas recordo-me perfeitamente do Irmão do Carlos Pimenta (não me lembro do nome), meu professor de Física, dizer e sustentar que quando chega-se a esse ponto os problemas seriam resolvidos!!
A ser verdade é um avanço na física e nos materiais espantoso!
Cump.
-
Raio de unidades!
-60º C Tem a certeza disso?
Desculpe, erro meu, era bom era! :(
Parece que os "futebulenos" C60 e outras formas alotrópicas do carbono podem ser supercondutoras a altas temperaturas mas ainda não li nada sobre o assunto.
Bom não são bobines normais, continuam a ser super-condutoras.
Quando eu disse normais escrevi entre parêntesis, claro que não são bobines normais
Boas a todos
TestDummie
-
Recordes absolutos em Londres e Nova Iorque
Tanto no mercado de Londres, que interessa directamente às trocas comerciais portuguesas, como no de Nova Iorque, o crude voltou a atingir recordes absolutos. Pela primeira vez na história, o barril de petróleo atingiu os 50 dólares na capital inglesa.
( 12:15 / 11 de Outubro 04 )
O barril de Brent do mar do Norte trocava-se a 50 dólares, no final da manhã de hoje, em Londres, o mais alto valor desde o início da cotação do petróleo em Londres, no ano de 1988.
Também em Nova Iorque, o barril de petróleo bruto chegou, esta segunda-feira, a um novo recorde absoluto. No mercado electrónico está a ser trocado a 53, 42 dólares.
A subida do preço do petróleo está relacionada com o risco de greve geral na Nigéria e com o conflito social no sector petrolífero na Noruega, dois países produtores de um tipo de petróleo actualmente muito procurado.
fonte: http://www.tsf.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF154907
Depois de quase um ano, mensagens como o anterior se lêem com saudade
.