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"A empresa portuguesa Fluid Youth Culture chegou a acordo com a 21st Century Fox, detida pela Newscorp de Murdoch, para a compra da marca e do canal de televisão Fuel TV. O negócio envolve também a compra de toda a livraria de programação do canal, atualmente distribuído em mais de 50 países e que tem nos desportos de ação o eixo da sua atividade.
A operação foi divulgada através de um comunicado enviado às redações, onde a Fluid Youth Culture (FYC), detida a 100% por capitais portugueses, não revela os montantes envolvidos na operação. No documento, a empresa sublinha apenas o potencial associado à compra de uma marca que "gerava anualmente 70 milhões de dólares" de receitas.
"Somos uma empresa portuguesa que comprou um canal global e que vai continuar a querer crescer de forma sustentada", salienta o CEO da FYC, Fernando Figueiredo. Segundo as informações avançadas pela empresa, a compra da Fuel TV contou com a participação de CJ Olivares, o homem que em 2002 fundou do canal e a marca e que ocupou o cargo de diretor-geral da Fuel TV até 2011.
A FYC foi criada em 2008 por Fernando Figueiredo e desde essa data assumiu a representação da Fuel TV na Europa, Médio Oriente e África (EMEA).
A estratégia dos novos donos da Fuel TV passa por "consolidar as operações existentes a partir de Lisboa juntamente com os recursos provenientes da aquisição total da marca, numa nova empresa, a Fuel TV Global, com sede em Lisboa e escritórios em Los Angeles - onde se vai retomar a produção de conteúdos e as vendas no mercado americano - e Londres - onde se manterá a área de venda a operadores da região EMEA".
Numa segunda fase, a empresa pretende crescer em termos tecnológicos para uma nova plataforma digital "over the top", a lançar em 2015, e estender a sua presença geográfica para mercados da América Latina e Ásia.
O objetivo nos próximos cinco anos é duplicar o número de países onde a Fuel TV está presente, chegando "a 100 países e a mais de 50 milhões de lares em todo o Mundo".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/empresa-portugu ... z3FaoQNi8N (http://expresso.sapo.pt/empresa-portuguesa-compra-fuel-tv-a-fox=f892604#ixzz3FaoQNi8N)"
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PCP questiona ministros da Cultura e do Trabalho sobre situação laboral na TSF
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Record TV foi o terceiro canal mais visto no cabo
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Sérgio Figueiredo e a TVI vão a julgamento
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(https://images4.imagebam.com/06/0c/20/MER8QCC_o.jpg)
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Estão preocupados com o fim dos canais de propaganda
Até já há quem defenda a nacionalização.
Que vão todos à falência e não voltem :G-bigun:
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Nacionalização da Global Media?
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Nacionalização da Global Media?
Estão com medo de ficar sem a máquina de propaganda.
Lá vamos nós sustentar mais uns parasitas
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Audições no parlamento sobre Global Media
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Jornalistas em greve por salários em atraso
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Presidente da Lusa espera que o próximo Governo repense a compra da agência
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A RTP deve ser privatizada? Sim ou Não? (em parceria com amanha.pt)
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Sai mais uma taxinha e um apoiozinho:
Associação de Imprensa propõe taxa sobre tarifários móveis para apoiar os media
(17 de Julho de 2024)
São ainda apresentadas propostas relacionadas com o incentivo à modernização tecnológica ou a criação de uma norma que imponha obrigatoriedade de compra antecipada de publicidade institucional.
A presidente da Associação Portuguesa de Imprensa (API) defendeu esta quarta-feira cinco medidas para apoiar os órgãos de comunicação social, nomeadamente a criação de um fundo de apoio ao sector através de uma taxa aplicada aos tarifários móveis.
Cláudia Maia falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, no âmbito de uma audiência da entidade para apresentação das propostas para o sector.
«É inegável que os últimos anos têm sido marcados pela ausência de políticas públicas e de medidas estruturais consistentes» para a imprensa, começou por referir a responsável, apontando que, de acordo com um relatório recente da Comissão Europeia, «o Estado português gastou em 2022, em apoios directos e indirectos aos media privados 40 cêntimos per capita [por pessoa], situando-se no país com menos apoios à comunicação social».
Neste contexto, «e sem prejuízo da necessidade de um plano de recuperação urgente para o sector que está em crise há mais de uma década – plano, aliás, já prometido pelo actual Governo -, a associação destaca um conjunto de cinco iniciativas» que diz acreditar poderem «fazer a diferença na sustentabilidade a curto e médio prazo», sem ter peso significativo para o Orçamento do Estado.
A primeira iniciativa é a «criação de um fundo de apoio aos media resultante de uma taxa aplicada a tarifários móveis». Isto porque com a utilização generalizada dos smartphones, os utilizadores passaram a «ter acesso instantâneo a informação», em grande parte dos media e outra de canais de informação, prosseguiu.
«A solução mais razoável consiste em onerar os tarifários das chamadas de telemóveis, fixando um valor adicional por chamada ou uma taxa a cada titular do contrato de serviços telemóvel», à semelhança do que acontece actualmente com a Contribuição para o Audiovisual, cujo valor vem na factura da electricidade.
A segunda medida prende-se com a publicação da portaria para publicitação das decisões das autarquias locais na imprensa regional, que já está prevista na lei.
[continua]
Fonte: https://eco.sapo.pt/2024/07/17/associacao-de-imprensa-propoe-taxa-sobre-tarifarios-moveis-para-apoiar-os-media/ (https://eco.sapo.pt/2024/07/17/associacao-de-imprensa-propoe-taxa-sobre-tarifarios-moveis-para-apoiar-os-media/)
Cumprimentos,
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Estado oficialmente com a mão na Agência Lusa:
Estado compra acções da Global Media e fica com 95,9% da Agência Lusa
(5 de Agosto de 2024)
Os planos do anterior Executivo, liderado pelo PS de António Costa, passavam pela gratuitidade do serviço da Lusa, desconhecendo-se, por enquanto, quais os planos do Governo da AD e de Luís Montenegro.
O Estado comprou esta segunda-feira 45,71% da participação da Global Media e da Páginas Civilizadas na Lusa por 2,49 milhões de euros, passando a deter 95,86% do capital da agência noticiosa.
Os contratos foram assinados nas instalações da agência Lusa, em Lisboa, entre a sub-directora da Direcção-geral de Tesouro e Finanças, Lurdes Castro, em representação do Estado, Marco Galinha, das Páginas Civilizadas e Vitor Coutinho, Diogo Queirós de Andrade e Mafalda Campos Forte, pelo grupo Global Media.
Com esta decisão, o Estado fica detentor de 95,86% do capital da agência noticiosa portuguesa, que tem as participações minoritárias da NP - Notícias de Portugal (2,72%), Público (1,38%), RTP (0,03%) e a Empresa do Diário do Minho, Lda, cada um 0,01%. A Global Media detinha uma participação de 23,36% da Lusa e a sua accionista Páginas Civilizadas 22,35%.
O anterior Governo, chefiado por António Costa (PS), pretendia avançar com a compra das participações da Global Media e Páginas Civilizadas, mas, em 30 de Novembro de 2023, o negócio falhou por «falta de consenso político alargado», tendo agora sido retomado pelo executivo PSD/CDS, de Luís Montenegro, que tomou posse em Abril.
Os planos do anterior executivo passavam pela gratuitidade do serviço da Lusa, desconhecendo-se, por enquanto, quais os planos do Governo da AD.
Em 18 de Junho, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, que tem a tutela da comunicação social (RTP, Lusa e RDP), considerou, numa reunião com o Sindicato dos Jornalistas, a compra das acções da Lusa detidas pela Global Media Group (GMG) «uma prioridade absoluta», embora alertando que o Estado não poderia «pagar mais do que o preço justo».
A compra das acções pelo Estado seguiu-se à venda de parte dos títulos detidos pelo grupo Global Media (JN, O Jogo e TSF) a uma nova empresa, a Notícias Ilimitadas, detida a 61% por quatro investidores ilíria, Parsoc, Mesosystem e o jornalista Domingos Andrade.
Após esta operação, o grupo de Marco Galinha, que ficará, entre outros, com os títulos Diário de Notícias e Açoriano Oriental, comprou a posição World Opportunity Fund, que assim deixa o Global Media.
Fonte: https://sicnoticias.pt/economia/2024-08-05-estado-compra-acoes-da-global-media-e-fica-com-959-da-agencia-lusa-1af882ca (https://sicnoticias.pt/economia/2024-08-05-estado-compra-acoes-da-global-media-e-fica-com-959-da-agencia-lusa-1af882ca)
Cumprimentos,
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Parece haver aqui impaciência :snip:
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A RTP vai ficar sem publicidade até 2027
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Os Funcionários da RTP do Porto criticam o fim da publicidade na estação pública
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O corte da Publicidade na RTP poderá colocar empresa "no Vermelho"
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(https://images4.imagebam.com/72/c0/68/MEWVYQ5_o.jpg)