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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: inox em Julho 07, 2012, 11:21:23 am
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Neste periodo de contigência faz sentido pensar numa lógica de racionalização de meios e/ou redução de custos com optimização de processos.
Proponho a Fusão dos 3 Ramos das Forças Armadas:
escolas de formação comuns (com o devido direccionamento posterior conforme as especialidades), fardamento comum e equipamento base semelhante (com as devidas adaptações para cada tipo de unidade/missão).
VANTAGENS: Em termos de recursos haveria uma melhor gestão de meios humanos e materiais, provavelmente poderia ser feita alienação de instalações redudantes com retorno para ajuste orçamental, um sistema de comunicações verdadeiramente integrado, melhor partilha de informações, a aquisição de equipamento seria feita num contexto mais alargado permitindo negociar melhores condições com os fornecedores, acabariam as "capelinhas" e as unidades com o mesmo propósito, a representação intercional seria muito mais eficiente.
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Claro. Mais uma vez as FA a pagar os resultados da incompetência e corrupção do poder politico.
Uma unificação das Forças Armadas seria o penúltimo passo para o seu total desaparecimento e para o fim de Portugal.
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Não vejo mal na fusão, a interoperabilidade de meios tem que ser forçada uma vez que se recusam a fazê-lo e vivem nos seus quintais. Há que ajustar os meios à realidade sócio-economica nacional e ameaças relevantes à nação deixando de lado modelos de potencias.
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Por princípio não sou contra uma iniciativa dentro do espirito apresentado pelo Camuflage. No entanto, deve ser acautelado que a lógica de racionalização de meios e/ou redução de custos com optimização de processos não deve sacrificar a existência de um “potencial de combate” mínimo/credível para cumprir cabalmente as missões das FFAA, quer internamente, quer externamente.
Ainda relativamente a este assunto, todas as iniciativas de reorganização das FFAA devem também acautelar os novos contextos de organizações como a NATO. O conceito de Smart Defence é disto um exemplo: http://www.nato.int/cps/en/natolive/78125.htm
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Uma unificação das Forças Armadas seria o penúltimo passo para o seu total desaparecimento e para o fim de Portugal.
HSMW Explica-nos então quais são as vantangens na existencia de 3 ramos independentes face à existencia de uma única Força com várias valências?
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Nestes tempos austeros, há sempre algúem que vem com estas ideias, só mesmo de quem tem uma cabeça austera.
Pior do que isso é ainda algúem dar resposta a estas personagens, outro caso igual é o do "CASMURRO"...
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Vejamos uma coisa. Há "chafaricas", "Comando disto", "Divisão daquilo", "Repartição de acolá", que podem muito bem ser fundidas e prestar apoio comum aos três ramos. Isto é um aspecto relativamente pacífico, excepto claro está por parte dos que vivem "à conta" das ditas "chafaricas".
Mas mesmo na componente operacional, podem haver algumas reformulações/fusões. Contudo estas podem ser mais "polémicas", porque mexem mais com "paixões" e porque a mais valia operacional dessas possíveis reformulações/fusões não está à partida garantida. Apenas a nível de exemplo, posso referir uma possível integração dos Fuzileiros no Exército.
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O Propósito de um Forum é precisamente apresentar argumentos e discutir ideias. Até podem existir perspectivas tão lógicas e correctas que façam alterar a opinião.
É que até agora não vejo vantagens para um País pequeno como o nosso. O PereiraMarques tem razão, a questão da(s) fusão(ões) é mais emocional do que propriamente cientifica. Mas que há muito desperdício há! E depois dizem que não há dinheiro disponível...
Mantenho a minha pergunta qual é a vantagem de existirem 3 ramos em vez de uma Força única?
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Isso dos três ramos também tem de ser visto com muita atenção, porque alguns países que promoveram a fusão das forças armadas, acabaram por criar uma espécie de "4.º ramo" de apoio aos restantes três. :twisted: " como "Componente Terrestre", "Componente Naval" ou "Componente Aérea". Devem manter-se as designações tradicionais de "Exército Português "Armada ou Marinha de Guerra Portuguesa" e "Força Aérea Portuguesa".
Ou como o Canadá que numa fase inicial colocou toda a gente com uniformes n.º 1 e n.º 2 verdes, iguais e com um sistema de patentes igual, onde tinhamos Tenentes-Coroneis a comandar...Fragatas...
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Há que nivelar...por baixo! Porque é isso mesmo que aconteceria se a FAP ou mesmo a Armada fosse fundida com o Exército (onde tudo é feito apenas para atingir os minimos e não para obter o máximo seja do que for). Contra mim falo, já foi no Exército onde eu "servi". Sempre fui um apoiante de uma maior cooperação entre os vários Ramos e é nisso que se deve apostar.
Quintas há em todos os lados, até no Exército há "n" quintas. Alguém sabe explicar-me porque é que duas das três brigadas do Exército estão espalhadas por todo o país?
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Boas a Todos!
Esta fusao dos 3 ramos nao poderia ser inspirada na marinha dos USA?
Pois ela possui capacidade aerea de defesa e ataque, desde caças a helicopteros, etc, possui capacidade de desembarque, fuzileiros, etc etc (por exmplo nos british os comandos fazem parte dos fuzos) e claro como qualquer marinha tambem possui imensos navios de guerra e apoio.
Nao poderia as FAs portuguesas se transformarem em algo do genero?
Abs
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Afonsinho mas que grande confusão, desde quando é que a US Navy são as Forças Armadas Norte-Americanas? A Marinha é um dos Ramos das Forças Armadas Norte-Americanas (Exército, Marinha, Corpo de Fuzileiros, Força Aérea e Guarda Costeira).
Os Royal Marine Commandos, são os únicos Comandos nas Forças Armadas Britânicas, o que há é militares do Exército a servir nas unidades de apoio (ex: GAC, Engenharia, etc), que têm o "All Arms Commando Course".
Se queres saber o que estamos a falar pesquisa um pouco sobre as Forças Armadas Canadianas ou as Belgas.
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Mantendo as designações de Exercito, Armada e Força Aérea podia haver fusão de muita coisa.
Começava na recruta: uma componente básica comum a todos os militares, depois cada um seguia a sua especialidade (válido para as 3 classes nas devidas escolas/academias). Nunca haveria um COR a comandar fragatas se não fosse da especialidade, da mesma maneira que nenhum COR de infantaria vai comandar um hospital de campanha...
Mas no fardamento e armamento base haveria uma poupança significativa: N1 e N2 igual, depois a N3 e as várias adaptações. As unidades redundantes, especialmente as de apoio logístico poderiam ser fundidas. Nas outras era ver caso a caso.
Acho que no fim ia ser reduzido o desperdício, pelo simples facto de se optimizar processos.
Até se podia escolher o melhor de cada Mundo, por exemplo a melhor comida é na Marinha... venha ela para todas as messes!
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi677.photobucket.com%2Falbums%2Fvv133%2Fmergeri2%2FForum%2520DB%2Fimg-207114540-0001_zps3f444d65.jpg&hash=88676455150eddfc324ef73ca0107d24)
Já se devia ter feito isto à muito. Agora vamos ver qual a metodologia usada, é que o projecto pode ser uma excelente forma de rentabilizar os recursos, como pode ser uma excelente forma de acabar com a qualidade do ensino dos futuros Oficiais QP.
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Acho muito bem que se optimize recursos. Não há necessidade nenhuma de ter três unidades a fazer a mesma coisa, quando poderia haver uma unidade centralizada que fizesse o mesmo para todos os três ramos. O desgraçado do posto de brigadeiro é está farto de morrer e resuscitar
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Será então uma Academia Militar e uma Escola da Sargentos.
Uma única direcção de aquisições para material comum aos 3 ramos.
Onde está o documento de trabalho de que todos falam?
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Acho muito bem que se optimize recursos. Não há necessidade nenhuma de ter três unidades a fazer a mesma coisa, quando poderia haver uma unidade centralizada que fizesse o mesmo para todos os três ramos. O desgraçado do posto de brigadeiro é está farto de morrer e resuscitar
Volta mas alterado e reduzido...o antigo posto de brigadeiro é o atual major-general (2 estrelas), o futuro posto de brigadeiro-general será só de uma estrela...já existe no seio da NATO, um Coronel português com o curso de Promoção a Oficial General concluido, que vá desempenhar um cargo no estrangeiro, que ainda não tenha vaga para MGEN, é graduado em Brigadeiro-General...recebe a estrelinha e siga, quando retornar se ainda não tiver vaga (o que é raro) é desgraduado.
Com este posto de brigadeiro-general/Comodoro (para a Armada) será equivalente a um diretor de serviços na adminstração pública...Comando de Unidade do nível de Flotilha/Brigada...