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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Lince em Janeiro 31, 2004, 02:58:19 pm

Título: Novos Blindados para o Exército
Enviado por: Lince em Janeiro 31, 2004, 02:58:19 pm
Jornal de Notícias 2004/01/31

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Foram entregues, esta semana, as propostas para aquisição das 322 viaturas blindadas do Exército. Na corrida, estão três consórcios: os austríacos Steyer, que apresentaram um preço de fornecimento de 544 milhões de euros, os suíços Mowag, cuja proposta é de
546 milhões e os finlandeses Patria, de 598 milhões.
Orçamentos encarados pelo Ministério como "valores indicativos" que serão agora negociados.
Sem imposição de prazo legal para decidir, Paulo Portas gostaria, no entanto, de chegar a acordo "nas próximas semanas". A preferência será dada, obviamente, a "quem oferecer melhores condições".


Qual será a melhor escolha :?:
Não poderiam ser produzidos em Portugal (ou montados cá)  :?:
Título: Re: Novos Blindados para o Exército
Enviado por: FFAP em Janeiro 31, 2004, 06:48:02 pm
Qual será a melhor escolha :?:
Não poderiam ser produzidos em Portugal (ou montados cá)  :?:  



   A melhor escolha não sei, pois a parte de veículos não é exactamente a minha especialidade.
   Destes 322, 300 serão para equipar a BLI e a BMI, 2 estarão equipados para detectarem produtos NBQ e 20 serão para os Fuzileiros.
   Sendo uma compra elevada(322) deveriam no mínimo ser montados em Portugal.


Pedro
Título:
Enviado por: JNSA em Fevereiro 01, 2004, 12:39:06 am
Sinceramente acho que a melhor escolha é o AMV, da Patria, apesar de ser, pelos vistos, o mais caro. Em segundo lugar eu colocaria o Piranha, da Mowag, e em último, o Pandur, da Steyr...

Claro que, como na maior parte dos programas, a decisão será tomada tendo em conta, não só a qualidade, mas também ( e sobretudo ) o preço e as contrapartidas... e já agora, o país fabricante ( alguma coisa me diz que a Mowag vai ganhar, mas logo se vê... ).

Quanto à possibilidade de fabrico em Portugal - isso seria muito bom, mas vai depender da vontade de cada um dos consórcios. O mais provável é que, na sua maioria, os blindados venham a ser construídos no país de origem...

Acima de tudo é pena que a Bravia não tenha feito um sucessor nacional para a Chaimite  :(
Título: Concurso
Enviado por: Tiger22 em Março 28, 2004, 10:57:44 pm
Público 2004/03/28

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As três empresas que se apresentaram ao concurso para fornecimento de 322 viaturas blindadas de rodas para o exército e marinha portuguesa passaram todas para a fase seguinte - e decisiva. Na avaliação preliminar, o ministro da Defesa, Paulo Portas, considerou que os três candidatos concorrentes - Patria (Finlândia), Mowag (EUA) e Steyr (Áustria) - cumprem os requisitos técnicos essenciais, mas todos têm insuficiências quanto a requisitos técnicos não essenciais. Esta última fase será feita de negociações e testes com os concorrentes e vai ser definitiva para o apuramento do vencedor de um programa que está orçado em 382,2 milhões de euros. Considerado pelo Governo como um dos mais importantes dentro dos 50 programas da Lei de Programação Militar, este concurso internacional visa substituir as velhas e históricas "Chaimite", utilizadas pelo Exército desde meados da década de 60 - são 302 novas viaturas para o Exército e 20 para a Marinha.

Em vários critérios, as três empresas concorrentes estão empatadas "ex aequo" e a comissão de avaliação aponta, apenas no critério económico, uma ligeira vantagem da viatura "Pandur", fabricada pelos austríacos da Steyr, que apresentou um preço de 544 milhões de euros, face aos 546 milhões de euros dos norte-americanos da Mowag, que apresentaram o modelo "Piranha", e os 596 milhões de euros dos finlandeses da Patria, que apresentaram uma viatura com o mesmo nome da empresa. Todos estes valores serão alvo de revisão na fase do concurso que se vai agora iniciar. Também em termos de contrapartidas, a avaliação da comissão foi prudente, ao remeter para a fase de negociação uma maior consolidação dos compromissos.

O critério de adjudicação, conforme previsto no despacho de Paulo Portas, de 14 de Agosto de 2003, data do anúncio de concurso com selecção de propostas para negociação, será feito de acordo com o princípio da proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta, por ordem decrescente de importância, os custos e os aspectos relativos a requisitos técnicos, a contrapartidas e a prazos de entrega - que deverá ser feita entre 2004 e 2013.

Dentro das contrapartidas, o Governo vai privilegiar as propostas que possam contribuir positivamente para o desempenho da indústria portuguesa. Nos critérios de avaliação, estão relevados aspectos de subcontratação e partenariado, com continuidade, que utilizem capacidades já existentes na indústria nacional; os que proporcionem investimento directo estrangeiro em Portugal, de forma unilateral ou através de "joint ventures"/cooperação com parceiros portugueses; os que prevejam a contratação em programas que representem desenvolvimento tecnológico para a indústria nacional - utilizando I&D nacional juntamente com tecnologias inovadoras.
Título:
Enviado por: Spectral em Março 30, 2004, 10:13:53 pm
O melhor veículo tecnicamente é o AMV ( está uma geração à frente: o seu equivalente é o Piranha IV , não o III), mas tenho a impressão que o Piranha III apresenta a melhor relação preço/qualidade/contrapartidas.

322 veículos também me parece demasiado. Os veículos deveriam ir para a BLI, fuzileiros e forças no exterior, e nunca para a BAI ( para esta têm de ser veículos mais ligeiros como o M-11 VBL) e principalmente nunca na BMI!!!  :wink:

PS: Continuaria a ser necessário um nº razoável de M113s na BMI, em funções de apoio de combate.

cumptos
Título: !
Enviado por: Luso em Março 30, 2004, 11:23:23 pm
A futura cavalaria portuguesa...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Fsonstige%2Fbud.gif&hash=bbefaa3a6d20a303251211ab24a2a118)
Título:
Enviado por: komet em Março 30, 2004, 11:25:15 pm
lol, obrigadissimo por estes momentos caro Luso.   :lol:
Título:
Enviado por: Luso em Março 30, 2004, 11:32:11 pm
De nada, meu caro Komet!

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Fsonstige%2Fbis.gif&hash=00faac44d7cd16ac5c989c852efa6577)

Só nos resta mesmo gargalhar com a situação...
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 30, 2004, 11:40:06 pm
PS
Luso, esses smilies estão um mimo. Qual é a fonte?  :jaja:
Título:
Enviado por: Spectral em Março 31, 2004, 12:03:03 am
espetacular. tenho de ver se começo a usar alguns desses. :nice: ( este já é do board)

pelas "propriedades" dos smileys, a fonte parece ser  
http://www.world-of-smilies.de/

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Farmee%2Fwos_armee_118.gif&hash=891b3c0d6b6bbf2f0d5932433a5c64d6)
Título:
Enviado por: papatango em Março 31, 2004, 12:49:17 am
O meu favorito, em termos de cavalaria
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Fsport%2F33.gif&hash=e64716bfe53e3e4268265fa9f5b1772d)

Sorry, não resisti... :anjo:
Título: !!!
Enviado por: Luso em Março 31, 2004, 09:19:15 am
O velho Spectral acertou: O link é esse mesmo.
Boa papatango: também é um dos meus favoritos.

É espantoso como algo tão simples pode ser tão engraçado e expressivo.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 31, 2004, 11:24:43 am
Isto realmente há com cada smilie... !  :lol:  

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Fgewalt%2Falienlunch277.gif&hash=401ddfe2e5386332d22e7c716161b0ce)  

Isto não é normal... anda por aí muita gente com tempo livre a mais...   (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.world-of-smilies.de%2Fhtml%2Fimages%2Fsmilies%2Fugly%2Fugly_tocktock.gif&hash=f8573a430bcd285a241deec028ff4a31)
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 02, 2004, 12:19:41 am
Pois eu acho que blindados de rodas para a BMI é um grande erro,  :x porque não se pode pedir a um blindado de rodas que faça o trabalho de um de lagartas (devido a blindagem, poder de fogo, etc...).
  Para a BMI penso que faria falta a compra de um IFV. Penso que há bastantes boas e variadas opções no mercado, como :
o Bradley , o Pizarro, o Dardo, Bmp-2 e Bmp-3, CV90, Marder e Warrior.

Penso que a aquisição de uns 80 a 110 IFV's , em diferentes versões como de comando, ambulância, combate (com misseis TOW) , observador avançado para artilharia , seria o ideal para BMI. Mas do poder politico não podemos esperar muito.

Eu gosto bastante do CV90 parece-me um excelente IFV, o Pizarro também seria uma boa opção. Parece que os Pizarro em Espanha estão a causar alguma polémica porque os comandos do exército estão desagradados por estes não estarem equipados com TOW.    

E penso que também se deveria modernizar uns 200 a 250 M113 para continuar a actuar na BMI o resto punha-se em reserva. Teria era de ser uma boa modernização a nivel de motores, interior e de blindagem.

E já agora substituia-se os m-60 por 150 Leopar2A4 ou A5 ou A6 (se possivel) que a Alemanha e a Holanda estão a pôr á venda em saldos (se não fora já adquiridos porque era uma oportunidade única).

Bom voltando ao tema penso que os blindados de rodas são essenciais nas missões que desempenhamos actualmente por isso é uma boa aquisição, mas para a BMI !!!NÃO!!!. Já agora o melhor penso eu é o AMV Patria por isso o mais caro seria o ideal, se não for o ecolhido, que seja o piranha.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 02, 2004, 01:15:25 pm
Li já não me lembro onde que a Suiça pôs á venda 217 M109, não sei é em que versões. Se fossem nas versões A4 ou A5 e a um bom preço, seria uma boa hipótese de fortalecer a artilaharia e continuar a substituição dos M-101 do Grupo de Artilharia de Campanha da BMI  (pois penso que só existem no exército 6 M109A2, 14 M109A5 e 12 M-101). Deveriam ser adquiridos ai uns 20 para os próximos anos pois penso que em termos de artilharia estamos muito debilitados (era bom que fosse só na artilharia).
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 02, 2004, 05:44:59 pm
Já existem no exército o nº suficiente de M109s para equipar a BMI- qualquer coisa como 3 baterias de 6 peças ( o standard NATO). Os M-101 já não são usados na BMI.
Logo, novos M109 apenas poderiam vir para uma nova Brigada Mecanizada ( :rir: ) ou para formar um grupo de artilharia independente, o que seria bom, mas mais uma vez existem outras prioridades e muitos sítios onde gastar o dinheiro...
Título: M109
Enviado por: TazMonster em Abril 02, 2004, 05:54:39 pm
Os M109A5 existentes no exército são 14.
Como tal ainda não são suficientes para equipar a BMI. Uma das baterias do GAC/BMI está "equipada" com os velhos M109A2. Digo "equipada" porque já demonstram sinais de cansaço e de falta de peças.
Seria uma boa compra, pelo menos mais 12, 6 para a bateria que falta equipar com A5, mais uns quantos para o VPO da Brigada e para instrução (assim não se partia o material operacional).
O M101A1 já não está ao serviço (mas era bem bom esse, levezinho!!) em nenhuma unidade.

cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 02, 2004, 06:08:29 pm
Obrigado pelo correcção Tazmonster.

Pensava que já tinham sido comprados esses M109A5 em falta, ou feito o upgrade aos A2. Afinal como disse, 12 veículos já davam jeito e não devem ser tão caros como isso...


cumptos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 02, 2004, 06:28:48 pm
Pois deves ter razão Tazmonster 12 M109 devem chegar para o GAC/BMI por agora. E só 12 não devem ser muito caros e seriam uma boa compra.
Título: Artilharia
Enviado por: snakeye25 em Abril 03, 2004, 06:13:11 pm
Penso que neste momento o exército tem 12 M109A5 e 6 M109A2 no GAC/BMI (mais uns 3 ou 4 M101 para salva), os OTO Melara M56 no RA5 (GAC/BLI), os Light Gun 105mm na RA4 (GAC/BAI - quem sabe ainda com alguns M101), e um mix na EPA (provavelmente os 2 M109A5 restantes, os M114 e alguns de 105mm).
Título:
Enviado por: Tiger22 em Abril 10, 2004, 03:58:36 am
Revista Segurança e Defesa (Brasil)

Citar
Portugal decide futuro da aquisição das Viaturas
Blindadas de Rodas (VBR).


O Ministro da Defesa de Portugal vai decidir durante as próximas semanas o vencedor da concorrência internacional para a aquisição de 322 Viaturas Blindadas sobre rodas, que equiparão o Exercito e os Fuzileiros da Armada. Ao estabelecer os critérios de avaliação, o governo português priorizou a proposta financeira, seguida pelos requisitos técnicos e por fim pelo valor das contrapartidas e prazos de entrega das viaturas de rodas. Apenas três empresas apresentaram propostas que o Ministério da Defesa considerou aceitáveis para os interesses de Portugal. Mesmo assim, os finalistas apresentaram preços bastantes superiores ao valor de 382 milhões de Euros inscrito na Lei de Programação Militar que foi aprovada em 2003.
A empresa austríaca Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug AG (representada em Portugal pela ETE - Empresa de Trafego e Estiva SA) ofereceu o Pandur 2, pedindo 544 milhões de Euros pelos 322 veículos e oferecendo 860 milhões de Euros em contrapartidas para a indústria portuguesa, incluindo a montagem da VBR e fabrico de alguns componentes nas instalações da empresa portuguesa GOM - Grupo de Operações Metalomecânicas SA. Recentemente, a GOM fez uma proposta para a compra das instalações da Bombardier Transportation na cidade de Amadora, depois desta ter anunciado o fechamento da sua unidade fabril em Portugal e a conseqüente dispensa dos seus empregados.
A Mowag AG, da Suíça, representada em Portugal pela Pinhol , Gomes e Gomes Lda., apresentou o Piranha III e o orçou em 546 milhões de Euros, oferecendo em troca 628 milhões de Euros em projetos de contrapartidas ligados a empresas como a Siemens (para a indústria ferroviária) e ao grupo Amorim (para a indústria automóvel). A Siemens fez uma proposta de compra das instalações da Bombardier em Portugal, mas sem sucesso. Tanto a Mowag AG como a Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug AG são propriedade do grupo industrial norte-americano General Dynamics Land Systems.
A empresa finlandesa Patria Vehicles OY (representada em Portugal pela Montagrex Optagrex - Sociedade Portuguesa de Importação e Exportação) fez uma proposta de 596 milhões de Euros para o fornecimento do AMV-Armoured Modular Vehicle, e ofereceu 549 milhões de Euros em contrapartida, incluindo a montagem das torres das viaturas nas Oficinas Gerais de Manutenção do Exército (OGME). A proposta da Patria foi contestada pela Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug AG, que tentou sem sucesso desqualificar a empresa finlandesa.
Esta viatura blindada, de concepção recente, foi selecionada para equipar os exércitos da Finlândia e da Polônia, e há pouco foi testada no Brasil e na Republica Tcheca. Prevê-se que o AMV seja uma das grandes atrações da feira de equipamentos de defesa Eurosatory 2004, a se realizar em Paris dentro de alguns meses.
Segue-se agora a fase de negociações entre o Governo Português e as três empresas mencionadas. Fontes do Ministério da Defesa Nacional (MDN) asseguram que o Ministro da Defesa, Dr. Paulo Portas, considera as propostas de contrapartidas insatisfatórias e vê falhas em alguns requisitos julgados não essenciais (Victor Manuel Saraiva Barreira).
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 10, 2004, 12:56:18 pm
Pois as contrapartidas oferecidas parecem um pouco aquém do esperado pelo Governo, e por isso é mais um motivo para este programa se ir retardando como muitos outros (espero que não).

Para mim o melhor veiculo é o AMV Patria da empresa Patria Vehicles OY mas é o mais caro e o que oferece menos contrapartidas, por isso penso que será do ponto de vista do Governo o menos favorito para ganhar o concurso.

O Pandur da empresa austríaca Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug AG para mim é o veiculo mais "fraco" dos 3 que se apresentaram ao concurso, mas é o mais barato e o que oferece maiores contrapartidas para a industria Portuguesa, será o melhor visto pelo Governo(??) mas penso que não pelos responsáveis militares.

Por fim o Piranha III da Mowag AG que está num escalão intermédio entre o Pandur e o AMV. Parece-me melhor que o Pandur e um pouco abaixo do AMV, por isto penso que terá mais hipótese de ser o vencedor do concurso. O Piranha III já foi testado em Portugal pelos Fuzileiros, os outros não sei.
Título:
Enviado por: emarques em Abril 10, 2004, 04:04:27 pm
Alguem pode fazer um resumo rápido das diferenças entre os veículos? Porque é que o AMV é melhor que os outros, que tipo de características são mais importantes, etc.

Algo no estilo "Explicar ao contribuinte médio, que não percebe nada do assunto, porque é que se devem gastar mais umas dezenas de milhões de euros e receber menos contrapartidas para ter um veículo que é aparentemente igual aos outros".
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 10, 2004, 10:47:56 pm
A mim o AMV parece-me o mais moderno dos 3, nasce de um novo conceito de modularidade de concepção que lhe permite um custo de manutenção menor que os outros, e uma maior facilidade de modernizações e integração de armamento e outros sistemas. É um veiculo que começou a ser desenvolvido a partir de meio da década de 80 ao invés do Piranha e do Pandur que é de origem da década de 70. Os 2 primeiros protótipos foram testados nos anos de 2001 e 2002.

O AMV tem maior um maior comprimento, largura, e altura que o Pandur e o Piranha, tem maior autonomia 800 km contra 650km Piranha e 600 km Pandur. O AMV tem uma velocidade máx. 120 km/h contra os 100 km/h Pandur e Piranha, e todos têm uma velocidade máx de 10 km/h na água. O AMV é o que tem melhor blindagem capaz de aguntar disparos de 30mm APFSDS, e o que dispõe de um maior espaço interior, todos são aérotranportáveis em C-130. O AMV é o unico dos 3 que se lhe pode instalar um torre de 120mm contra as de 105mm do Pandur e Piranha, e a sua futura versão de morteiro é espectacular com 2 tubos de 120mm.

Sem aprofundar muito na questão estas são algumas das razões porque o meu preferido é o AMV além de achar o seu desenho lindo, para mim é omelhor. Agora a diferença entre o Pandur II e o Piranha III não é muita até acho que estão quase ao mesmo nivel mas acho o Piranha um pouco superior.
Título:
Enviado por: tsahal em Abril 10, 2004, 10:57:20 pm
Na feira EUROSATORY 2002, fiquei bastante impressionado ao ver o AMV, tanto por fora como por dentro e em termos de caracteristicas e capacidades. Estava la o PIRANHA, um grande produto da GD - MOWAG, ja tem historia, sem comentarios. O PANDUR 2, se bem que muito bom faltam-lhe encomendas, marketing publicitario e economico, coisa que a Mowag AG e a Patria Vehicles OY fizeram e muito bem. Como escrevi no artigo, a EUROSATORY 2004 vai focar os blindados de rodas, visto que muitos paises estao a escolher um modelo. Uma coisa que eu julgo importante na aquisicao de um blindado ou de um outro equipamentos militar de elevado custo, sao as contrapartidas economicas oferecidas ao pais que tenciona adquirir algo. Quando os varios equipamentos oferecidos pelas empresas sao todos de grande qualidade e bem divulgados como neste caso das VBRs, apenas resta ao governo optar por quem faz o melhor preco e quem oferece mais contrapartidas economicas, tanto para a industria de defesa como para a industria em geral. Acho que o AMV vai acabar por ser um produto de sucesso, vejam o caso da Polonia, um bom sistema+ um bom marketing+ boas contrapartidas para a economia Polaca+ um bom lobby= encomendas. De momento nao sei quantas viaturas foram encomendadas mas sei que ainda foram bastantes. No caso Portugues, acho isto tudo um pouco estranho porque sei que ainda temos cerca de 350 M113s, se bem que em estado lastimavel e a necessitar de uma modernizacao urgente, coisa inscrita na LPM. Querem comprar 300 VBRs sem terem condutores suficientes para eles (acontece o mesmo com o M113). Cada VBR leva atiradores, certo? Mas ha cada vez menos gente no EP, e os poucos que assinam contrato nao querem ser atiradores por varios motivos, mas preferem fazer uma missao no exterior e de seguida adeus EP. Um dos aspectos positivos da aquisicao das VBRs vai ser penso eu a mudanca radical do pensamento militar dos comandantes.
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 10, 2004, 11:18:47 pm
Para além de concordar com o que o Fábio G. já disse ( só queria notar que a protecção contra tiros de 30mm deve ser apenas de frente e a distâncias razoáveis):

O Pandur é tb ainda um aparelho um pocu desconhecido. Trata-se de um veículo cuja 1ª geração está por exemplo ao serviço da Bélgica e Austria, mas esta 1ª geração é muito ligeira : pouca protecção ( apenas contra 7.62mm), apenas 6x6. etc. É por isso que que o Pandur II é olhado com  alguma desconfiança, apesar de parecer estar ao nível do Piranha.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2FpandurII%2Fimages%2FPandurII4.jpg&hash=edfd2e851474cd97a41f8397e6b2d2ef)

http://www.army-technology.com/projects/pandurII/index.html


O AMV por outro lado, parece ser um veículo mais high-tech, e que aparenta encaixar naquela doutrina de substituição dos veículos de lagartas por veículos de rodas. Por exemplo a Polónia escolheu 600 AMVs para estas funções clássicas de infantaria mecanizada, equipados com torres com peças de 30mm e mísseis AT Spike. Como os nossos futuros blindados não se destinam a estas missões ( apesar de a situação da BMI ser incerta), não necessitam de um armamento tão pesado.
É um veículo bastante avançado, com todos os gadgets como por exemplo blindagem em módulos, que se podem adicionar conforme as circunstâncias. Também, e não por acaso, é o veículo mais pesado dos 3 : 25 tons no máximo.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fpatria%2Fimages%2Fpatria1.jpg&hash=f65df9ef387441c73d4ad3e94a9d19f9)

http://www.army-technology.com/projects/patria/index.html

O Piranha III é um veículo já bastante provado , que surgiu por volta do início dos anos 90 e vendeu-se bem para o Canadá, Austrália, Nova Zelândia, EUA ( o famoso/infame Stryker, que toda a gente detesta! :P ),...
É já um veículo clássico, que inspirou os 2 anteriores, não parecendo-me ter nenuma fraqueza ou vantagem muito gritante. Por outro lado, a Mowag já desenvolveu o Piranha IV, um veículo em tudo semelhante ao AMV.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fpiranha%2Fimages%2Fpiranha9.jpg&hash=c6d27f2ccdbd0b128657d633b8c5864b)

http://www.army-technology.com/projects/piranha/index.html

Espero que tenha ajudado.

E sim, concordo com o Tsahal. Todos os veículos apresentados são bons e bastante semelhantes, logo também acho que será acima de tudo uma questão das contrapartidas económicas e de preços.

cumptos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 10, 2004, 11:50:55 pm
Sim estou de acordo com vocês a decisão provávelmente recairá sobre as contrapartidas e os preços.

São todos eles veiculos muito bons e qualquer que venha será um passo em frente para o Exército e Fuzileiros, proporcionando-lhes meios de que não dispunham ou substituindo meios antiquados, serão veiculos essenciais para as nossas missões no exterior.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 10, 2004, 11:53:21 pm
Estou ainda a fazer uma comparação (lenta)  dos três veículos. Mas devo dizer, pelo menos para já que acho que o PANDUR, não é assim tão inferior aos restantes.

Estamos a falar de um veículo 8x8 (PANDUR-II) e não da primeira versão 6x6.

Além do mais o AMV é mais moderno, e tem linhas mais bonitas. E quer se queira quer não, isso conta um bocado quando se faz uma análise relativamente superficial.

Um dos factores apontados em favor do AMV, por exemplo, é o sistema de morteiros AMOS (torre dupla) que parece muito Hi-Tech e modernaço. No entanto, não me parece que seja grandemente util, considerando o tipo de operações que se esperam. Ou seja, não vejo grande utilidade táctica da utilização de um veículo cuja vantagem é a possibilidade de saturar enormemente um alvo. A desvantagem é que as necessidades de munições são naturalmente maiores, o que implica um esforço também muito maior no reabastecimento, que é infelizmente (sempre foi) um enorme calcanhar de aquiles do exército.

O reabastecimento dos veículos M-113 equipados com morteiros em exercicios reais ...  :censurado:

O facto de quer o Piranha-III ou o PANDUR-II poderem ser montados em Portugal, é uma vantagem clara sobre o AMV.

A utilização dos 8x8 junto com os carros de combate, é algo que do ponto de vista táctico pode ser perigoso.

Não tenho conhecimento de que haja interesse em substituir os M-113 por veículos 8x8, pelo menos para já.

Acredito que os M-113 modernizados (limpos e pintados) deverão co-existir com os 8x8 que vierem a ser escolhidos.

A quantidade de 300veículos  8x8 mesmo assim, continua a ser relativamente reduzida para motorizar as unidades do exército.

De um exército, que lembrem-se, já não pode ser transportado em BERLIETS ou afins. A infantaria não blindada, é algo do passado. Nenhum país pode mais mandar infantaria para combater, enfiada num camião.

Enquanto Portugal tiver carros de combate principais, vulgo tanques, necessita de um veículo de transporte de infantaria (de preferência um veículo de combate de infantaría - VCI) que o acompanhe.

Os 8x8 não são uma boa ideia.

Todas as propostas parecem relativamente interessantes. Acho que o PIRANHA-IV sería mais interessante que o III.

Acho que tenho uma ligeira (muito ligeira) preferência pelo PANDUR.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ifrance.com%2FArmyReco%2Feurope%2FAutriche%2Fvehicules_a_roues%2FPandurII%2FPandur_II_8x8_Austria_02.jpg&hash=d8c1e62c852c4d1742feb39f59df179c)

Alguém tem a divisão por tipos de veículos necessários, segundo o concurso? Não sei o que fiz desta informação.

Quanto aos fuzileiros, estes veículos só são uteis para desembarque com lanchas, dado não serem capazes de suportar mar encapelado. Só com "mar-chão" é que é viável fazer um desembarque directamente desde um LPD. Em todos os outros casos, há que fazer um desembarque via lanchas.

De qualquer forma, naturalmente é melhor que um Chaimite. Destes veículos, espero que lhe ponham um pneu á frente, como nos Chaimite. Torna o veículo mais agressivo, e além do mais, transforma-se em protecção adicional contra RPG's, quando de frente.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Abril 10, 2004, 11:54:43 pm
Correcto.

A Polónia encomendou 690 Patria AMV.

Algumas imagens do Pátria:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fcontractor_images%2Fpatria_vehicles2%2FPhoto-1-AMV-8x8-with-Oto-Me.jpg&hash=fdbe13685b9753177d6d927650bb656d)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fcontractor_images%2Fpatria_vehicles2%2FPhoto-4-AMV-8x8-swimming.jpg&hash=d43b3bf26b6ff30e829b1dc104615d3b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fcontractor_images%2Fpatria_vehicles2%2FPhoto-2-AMV-8x8-with-Delco-.jpg&hash=b818be76f4b825d021651f48368283bf)


Para saber mais: http://www.army-technology.com/projects ... index.html (http://www.army-technology.com/projects/patria/index.html)
Título:
Enviado por: GMAR em Abril 11, 2004, 12:22:00 am
Alguém sabe qual será a quantidade de cada "adaptação"(com canhão de 25mm, porta-morteiro, por exemplo) do veículo a adquirir?

Peço que me perdoem se eu disser alguma idiotice, pois não sou nenhum perito na matéria. :wink:
Título:
Enviado por: emarques em Abril 11, 2004, 12:29:32 am
Mas que belo lago em que navega o AMV. Já estou a ver a força naval de apoio ao desembarque a tentar forçar um porto protegido para os VBR dos fuzos poderem sair directos do NPL porque não há dinheiro para lanchas... :D

Mas este concurso é como o dos submarinos, em que os concorrentes podiam ir mudando a proposta? É que a diferença no valor das contrapartidas é enorme. (E a proposta do AMV não chega aos 100% do valor. O Paulinho não tinha dito que não se iam fazer mais compras dessas?)
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 11, 2004, 12:56:23 am
Citar
Alguém sabe qual será a quantidade de cada "adaptação"(com canhão de 25mm, porta-morteiro, por exemplo) do veículo a adquirir?

Boa pergunta, GMAR. Essse ponto permitiria clarificar algumas coisas.


Citar
E quanto à vantagem de poder usar uma arma de 120 mm em vez de uma de 105mm... É óbvio que isso vai custar o concurso ao AMV. O MDN vai descobrir que não há dinheiro para mudar os tanques, e os comandos do exército vão ter vergonha por a arma dos VBR ser de maior calibre que a dos MBT.


Não fale muito alto emarques  :twisted:  :shock:  :shock: )

O sistema AMOS parece-me bom para quem tem dinheiro. Um morteiro normal de 120mm já fornece uma capacidade adequada e existem muitos outros sítios onde gastar o dinheiro...

cumptos
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 01:15:20 pm
Creio que isto ajudará a clarificar algumas dúvidas quanto ao número de versões:
http://www.geocities.com/militaryzone_p ... -blind.jpg (http://www.geocities.com/militaryzone_portugal/tab-blind.jpg)
Como se pode constatar algumas constituirão uma estreia para as FA, pelo que os blindados não só modernizarão a arma de cavalaria, mas também a doutrina adjacente ao seu emprego.
Uma nota, ao que sei os AMV têm vários modelos, sendo que apenas um deles pode suportar módulos (como se fosse um TIR e o seu atrelado  :(
O Pandur II tem algumas vantagens, porém, corremos o risco real de virmos a ser o único operador, algo demasiado arriscado, uma vez que os outros concorrentes são já dados adquiridos quanto a esse aspecto (o AMV tem 100 encomendados para a Finlândia e 690 para a Polónia; o Piranha III é o que sabe eheh). O Piranha III é um produto seguro, económico, que seria montado em Portugal, já testado, com várias variantes; ainda que seja inegável: é demasiado vulnerável, sendo que o acrescento da blindagem o torna demasiado pesado aumentando o consumo de combustível, prejudicando o desempenho e velocidade e limitando os equipamentos e armas com que pode ser dotado.
Infelizmente esta é uma tendência que parece continuar, o desenvolvimento de blindagem leve aplicável a blindados de rodas não acompanhou a imensa procura deste tipo de veículos, principalmente após a década de 90. Por outro lado, armas anti-tanque económicas, práticas e (mais importante) eficientes, como o RPG, estão cada vez mais disseminadas pelo mundo… a solução? Passaria por usar os M-113 como no contingente da KFOR, mas para isso seriam necessárias verbas para os dotar (no mínimo) de ar-condicionado. A meu ver não seria um gasto desnecessário, mas talvez um investimento que se provaria útil a curto prazo. Por agora, substituir o M-113 por um blindados de rodas parece-me um erro, a menos que se pretenda dotar a BMI de um batalhão mais móvel e moderno, mais eficiente e operacional, destinado (note-se!) a cenários de baixa intensidade, o que não é de todo o caso do Iraque.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 01:38:55 pm
O anúncio oficial do concurso:
http://www.geocities.com/militaryzone_p ... ontest.jpg (http://www.geocities.com/militaryzone_portugal/blind-contest.jpg)
Ao que se tem dado a perceber nas últimas semanas, os primeiros blindados poderão não ser entregues ainda em 2004.  :(
Há alguma novidade quanto a isso?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: papatango em Abril 11, 2004, 04:27:12 pm
Uma nota curiosa, é que nesta "encomenda" não está incluida nenhuma versão que pemita a protecção anti-aérea. Será que estão á espera que as peças de 25mm sirvam como anti-aéreas?

E os quatro veículos de vigilância do campo de batalha, não vão estar ligados a nenhum sistema de protecção anti-aérea?


Devemos portanto partir do principio de que tropas da BLI ou da BAI ou dos fuzileiros, nunca participarão de qualquer operação, onde não tenha sido garantida a supremacia aérea. Logo, só podemos utilizar estes meios em áreas onde os Estados Unidos tenham metido o bedelho, já que parece que a defesa anti-aérea é desconhecida dos nossos estrategas  de estado-maior, embora seja lembrada pelos estrategas-de-sofá.

Apenas 34 unidades deverão estar equipadas com torre de 25mm. Portanto, fabricar em Portugal, 25 torres de 25mm não me parece ser grande negócio.

Grande parte dos veículos são apenas transportes de pessoal, equipados com uma metralhadora de 12.7mm.

A proporção de veículos de comando para os veículos totais é muito maior na marinha (15%) que no exército (8%). Alguém tem uma explicação para isto?

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 04:47:21 pm
Citação de: "papatango"
Uma nota curiosa, é que nesta "encomenda" não está incluida nenhuma versão que pemita a protecção anti-aérea. Será que estão á espera que as peças de 25mm sirvam como anti-aéreas?

E os quatro veículos de vigilância do campo de batalha, não vão estar ligados a nenhum sistema de protecção anti-aérea?


Devemos portanto partir do principio de que tropas da BLI ou da BAI ou dos fuzileiros, nunca participarão de qualquer operação, onde não tenha sido garantida a supremacia aérea. Logo, só podemos utilizar estes meios em áreas onde os Estados Unidos tenham metido o bedelho, já que parece que a defesa anti-aérea é desconhecida dos nossos estrategas  de estado-maior, embora seja lembrada pelos estrategas-de-sofá.

Apenas 34 unidades deverão estar equipadas com torre de 25mm. Portanto, fabricar em Portugal, 25 torres de 25mm não me parece ser grande negócio.

Grande parte dos veículos são apenas transportes de pessoal, equipados com uma metralhadora de 12.7mm.

A proporção de veículos de comando para os veículos totais é muito maior na marinha (15%) que no exército (8%). Alguém tem uma explicação para isto?

Cumprimentos


--> A mim parece-me que deriva de duas coisas:
- o exército já possui o M-577, além de alguns M-11 para comando. Fora isso, a BAI, BMI e BLI usam viaturas tácticas não-blindadas para tais missões, estando, pois, muito mais bem equipadas (pelo menos, numericamente) para comando
- a missão dos fuzileiros, podemos ver que sendo eles uma unidade de assalto, teoricamente durante o desembarque será mais importante a utilização de viaturas blindadas de comando, do que viaturas sem protecção
Ou pode simplesmente ser a velha questão económica, uma vez que o exército não tem verbas para as 302 viaturas e os fuzos até tê mais verbas das que seriam precisas  :roll:
Em relação à protecção anti-aérea também estranhei, mas vejamos que a Chaimite também tinha uma versão anti-aérea e essa nunca foi comprada, pelo que poderá mesmo ser uma questão de doutrina. No contexto actual seria preferível ter mísseis com maior alcance e uma defesa aérea de curta distância mais económica e móvel (um jipe com o Mistral destruído é bem mais económico que um Piranha...).
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Luso em Abril 11, 2004, 07:36:09 pm
"Em relação à protecção anti-aérea também estranhei, mas vejamos que a Chaimite também tinha uma versão anti-aérea e essa nunca foi comprada, pelo que poderá mesmo ser uma questão de doutrina."

Esta afirmação parece-me correctissíma: as actuais forças armadas são actualmente mais uma ferramenta ao serviço do Ministério dos Negócios Estrangeiros que forças dedicadas à defesa da Nação. A exiguidade do seu equipamento só permite actuar em cenários em que a defesa aérea (e outras) é assegurada por outros aliados. Os nossos políticos não têm coragem para formar e equipar forças para actuar independentemente, pelos menos com um mínimo de autosuficiência. E já é assim desde algum tempo, e todos nós o sabemos.

Defesas SHORAD fazem sentido numa força expedicionária, mas esse conceito não é bem visto pela sociedade portuguesa actual. As nossas forças armadas não passam de polícias armados mais pesadamente.

Mas se tiver que ser...
Mísseis: porque não Starstreak, devido sua imunidade a contramedidas e capacidade antitanque?
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 11, 2004, 09:48:41 pm
Excelente info. Pedro Monteiro!

Citar
os quatro veículos de vigilância do campo de batalha, não vão estar ligados a nenhum sistema de protecção anti-aérea


Pelo texto, parecem ser mais sistemas de reconhecimento como os LAV canadianos Coyote, muito elogiados no Afeganistão :

http://www.sfu.ca/casr/101-vehcoyo.htm

Parece óbvio que os VBR com canhões de 25mm serão usados em missão de reconhecimento, e sinceramente não vejo grande utilidade na versão com canhão de 105mm ( além de que só 6 veículos?)

Por outro lado surprendeu-me pela positiva a adopção de apenas morteiros de 120mm ( muito mais eficazes do que os de 81mm como é óbvio!) e marcarem 20 viaturas para mísseis anti-tanque. Será que isto implica TOWs e aquelas torres especiais dos M901, apenas colocarem um lançador de Milan ou Tow no topo ( como os M113 da BMI), ou aponta para a entrada em serviço de um novo míssil ( esta é pouco provável  :evil:

E sim, como já tinha dito, o Starstreak é bom mas também caro, além de que deve exigir um maior treino do operador ( por outro lado a sua capacidade anti-tanque é interessante)

cumptos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 11, 2004, 11:31:59 pm
Então o VBR que vier virá mais ou menos dividido nestas versões:

4 Vigilância do campo de batalha
34 reconhecimento com torre 25mm
20 Comando
2 Exploração NBC
6 com torre 105mm
20 anti-tanque

Virá mais na versão de morteiro de 120mm em que numero? e na versão de ambulância também virá ou não? dos 302 que virão para o Exército já estão na lista 84, o resto será de transporte de pessoal ?
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 11:37:24 pm
Citação de: "Spectral"
Parece óbvio que os VBR com canhões de 25mm serão usados em missão de reconhecimento, e sinceramente não vejo grnade utilidade na versão com canhão de 105mm ( além de que só 6 veículos?)( equipamento ligeiro, treino, etc...) não sejam descuradas.


Parece-me ser esse o conceito, blindados para reconhecimento, escolta e apoio de fogo. Provavelmente o número de viaturas com peça de 105mm poderá significar apenas que o exército pretende antes estudar o conceito, enquanto garante a introdução de uma viatura certamente mais eficaz que os 4x4 V-150 e a sua peça de 90mm. De resto, lembremo-nos que os últimos são apenas uma quinzena, o que, com a introdução de um bom número de viaturas armadas com um canhão de 25mm, se traduzirá até num acrescento (numérico e qualitativo) em relação à actual capacidade.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 11:40:44 pm
Citação de: "Fábio G."
Então o VBR que vier virá mais ou menos dividido nestas versões:

4 Vigilância do campo de batalha
34 reconhecimento com torre 25mm
20 Comando
2 Exploração NBC
6 com torre 105mm
20 anti-tanque

Virá mais na versão de morteiro de 120mm em que numero? e na versão de ambulância também virá ou não? dos 302 que virão para o Exército já estão na lista 84, o resto será de transporte de pessoal ?


Fábio,
Por favor, consulte para o efeito a tabela acima (nos links), lá estão indicadas as versões e seus números. No entanto, há que notar que não são dados oficiais, mas sim os publicados no Diário Económico numa série de artigos sobre o concurso. Aliás, a fonte parece-me ser bastante fiável, já que confirmou bastantes informações em primeira mão.  :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 11, 2004, 11:46:09 pm
Eu fiz essa lista por não conseguir aceder a essa página, por isso estou a perguntar.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 11, 2004, 11:53:46 pm
Citação de: "Fábio G."
Eu fiz essa lista por não conseguir aceder a essa página, por isso estou a perguntar.


Fábio,
Tente de novo, o link nem sempre está funcional.  :wink:
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 12, 2004, 12:22:39 am
Na minha opinião a versão anti-tanque deverá ser equipada com TOW (é melhor que o Milan),  penso que será essa a opção que será escolhida. É uma arma bastante capaz com provas dadas nos ultimos conflitos e é arma que tem sido adquirida pelos nossos "aliados + próximos" como USA, Inglaterra e Espanha.

Esse link não deve estar funcional pk já tenho tentado várias vezes aceder a ele desde que foi posto nesse post e nunca consigo.
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 12, 2004, 12:29:50 am
Citação de: "Fábio G."
Esse link não deve estar funcional pk já tenho tentado várias vezes aceder a ele desde que foi posto nesse post e nunca consigo.


De certeza? O link a que me refiro é este:
http://www.geocities.com/militaryzone_p ... -blind.jpg (http://www.geocities.com/militaryzone_portugal/tab-blind.jpg)
Ao que sei, é possível a sua vizualização fora do geocities, provavelmente estará inactivo devido a um problema temporário. Convém tentar depois  :?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 12, 2004, 12:37:46 am
Eu tive que colar o atalho do link na janela de endereço do IE.
Título:
Enviado por: GMAR em Abril 12, 2004, 11:56:49 am
Na tabela diz-se que o VBR com canhão de 105mm "Pode vir a disparar contra viaturas de artilharia a 40 km de distância."

Não será 40 km uma distância demasiado excessiva?  :?
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 12, 2004, 12:07:59 pm
Citação de: "GMAR"
Na tabela diz-se que o VBR com canhão de 105mm "Pode vir a disparar contra viaturas de artilharia a 40 km de distância."

Não será 40 km uma distância demasiado excessiva?  :)
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: Fábio G. em Abril 12, 2004, 12:29:17 pm
Até que enfim já consegui entrar.

Continuo a não perceber a teimosia de não investir em defesas anti-aéreas, nem mesmo nas móveis de menor alcance mas mais baratas.
Título:
Enviado por: GMAR em Abril 12, 2004, 01:32:29 pm
Obrigado pela informação Pedro Monteiro. Eu não fazia a mínima ideia que os M60 tinham um alcance de 36 Km :shock: .
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Abril 12, 2004, 04:49:35 pm
Citação de: "GMAR"
Obrigado pela informação Pedro Monteiro. Eu não fazia a mínima ideia que os M60 tinham um alcance de 36 Km :shock: .


Sim, ao que me disseram (a fonte é o próprio RC4) existe uma munição que o permite. Mas atenção, ao que sei esse projéctil nunca foi testado no CMSM por falta de condições no polígno de tiro.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
Título:
Enviado por: TazMonster em Abril 12, 2004, 05:21:48 pm
Caros amigos
O projéctil com 34 km de alcance do M60 :roll: é nada mais do que o APFSDS com o cano da peça elevedo em +/- 45°, e que eu me lembre, acho que não se consegue atingir tal elevação (mas não me lembro mesmo pq tirei o curso à uns anos e desde então mudei de ramo [quer dizer de arma]).'
É claro que fazer tiro a essa distância é puramente inconcebivél, não se acerta em nada principalmente pq não se faz tiro directo a tão longas distâncias. Nem os aparelhos de pontaria do Carro têm um alcance tão grande.

abraços
Título:
Enviado por: papatango em Abril 12, 2004, 06:02:22 pm
Ou seja, estamos perante uma gralha, no que respeita aos 105mm para os VBR's.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Abril 27, 2004, 06:59:31 pm
Citar
AMV to Be New Army Transporter
Warsaw, Dec. 20: Deputy defence minister Janusz Zemke said that Finland's AMV will be a new armored transporter for Poland's army. The delivery is to start in 2004 and the value of the purchase in 10 years is to total around 1 bn USD. The Polish army will buy 690 transporters. AMV is the brainchild of Patria Vehicles Oy which contested the tender together with WZM of Siemianowice Slaskie, Poland. The combat version will come equipped with Hitfist towers made in Italy. 313 of the vehicles will have a 30 millimetre gun, the remaining ones - a 12.7 millimetre machine gun. The two other bidders in the tender were Steyr-Daimler-Puch Spezialfahrzeug AG of Austria with Pandur II and Mowag Motorwagenfabrik AG of Switzerland with Piranha III. The AMV offer was valued at 4.925 bn zlotys, compared with 5.4 bn zlotys in the case of Piranha and almost 7 bn zlotys for Pandur. "If we do not get satisfactory offset proposals by mid-May, 2003, we will cancel the tender results," minister Zemke said, adding that the offset offer should provide for at least 100 pc equivalent of the purchasing price


O AMV foi mais barato à Polónia do que seria um Pandur ou o Piranha?
Isto sim é estranho  :wink:

o site parece ser bastante oficial

http://www.polandembassy.org/News/Biuletyny_news/news%20biuletins%202002/p2002-12_20.htm
Título:
Enviado por: papatango em Abril 28, 2004, 12:39:33 am
No caso do PANDUR-II, por exemplo, a explicação pode ter a ver com o facto de a Polonia adquirir uma muito maior quantidade de veiculos com torre de 30mm(Portugal apenas compra 34). Coloquei aqui uma lista dos veículos, com algumas notas, mas não há  (ainda) comparação efectuada, por falta de dados.
http://web.1asphost.com/Lusitanos/EXERCITO/VBR_quantidades.htm

A torre do PANDUR, que é uma MAUSER Mk 30-2. é mais cara que a torre italiana da Oto-Melara.

Portanto, muitos PANDUR (que são Austriacos/Alemães) com torre de 30mm, vão fazer com que a proposta da STEYR-DAIMLER-PUCH fique mais cara.

Mas claro, é só uma possibilidade.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Abril 28, 2004, 08:56:10 pm
40 km com pouca dispersão não é já um alcance do caraças para uma peça de 105?
Título:
Enviado por: Luso em Abril 28, 2004, 08:57:09 pm
Uma .22lr também tem um alcance de 1500m... 8)
E adianta-lhe muito.
Título:
Enviado por: papatango em Abril 29, 2004, 11:37:31 am
Uma das curiosidades com que me deparei quando olhei com um pouco mais de atenção para os requesitos do concurso, foi a questão da cadência de tiro exigida para os morteiros de 120mm e ao mesmo tempo o seu alcance, que terá que ser no minimo de 9 Km.

Esta é uma questão sem dúvida interessante, porque a meu ver será dificil responder a este requesito com um sitema tradicional de morteiro de 120mm dentro de um carro.

Para já, como alguns dos presentes sabem, há problemas com o disparo de um morteiro dentro de um carro de combate por causa do efeito provocado pela pressão, dentro de um veículo (relativamente) fechado.

Sería curioso ver como o exército teria que passar a utilizar este tipo de  arma, que terá necessáriamente um conceito de aplicação que forçosamente alterará a disposição táctica das tropas no terreno.

Estou a ver muita gente a ir para a reforma ... :twisted:
Título: Mort 120mm
Enviado por: TazMonster em Abril 29, 2004, 07:21:04 pm
Caro PT
Por acaso já ouviu falar do AMOS...
http://www.patria.fi/index.asp?id=CBD0FB31EEF5461E943353F4D3D5C7BA
Título:
Enviado por: papatango em Abril 29, 2004, 08:19:51 pm
Conheço o AMOS para os AMV, mas também conheço o RUAG-BigHorn para os PIRANHA e o SOLTAM/CARDON para o PANDUR.

Qualquer destes sitemas permite o disparo automático e atinge mais de 10 ou 11 Km e permite a cadência de tiro do concurso.

A questão com o sistema AMOS é que é um sistema duplo. Tem uma cadência de tiro muito mais elevada que a requerida (exactamente por se basear num sistema com duas peças), o que exige um esforço muito maior em termos de apoio de retaguarda.

O SOLTAM/CARDON(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.eschel.co.il%2Fdui%2Fimages%2Fcardom_on_stryker.jpg&hash=1f6d37b81b450d89b1e8a120a9ad2556)
e o

RUAG-BigHorn,(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.eschel.co.il%2Fdui%2Fimages%2Fbighorn-22.gif&hash=34f89d8071858a2c56cd2dfafac9a1de)
são os dois muito bons sistemas.

Claro que há sempre a possibilidade de adquirir algum sistema que eu desconheça, que permita, in extremis, com munição assistida, atingir os 9Km.

Também já me falaram de prototipos que permitem fazer deslizar a peça para fora do carro e disparar do lado de fora.

Claro que estas soluções "amanhadas" têm enormes desvantagens. Eu por exemplo não gostaria de utilizar munições assistidas para morteiro (nem sei se há disso nas nossas Forças Armadas) quando do outro lado houvesse um exercito com helicopteros ou capaz de fazer fogo de contra-bateria rapidamente.

Cumprimentos
Título: Mort 120
Enviado por: TazMonster em Abril 29, 2004, 08:57:08 pm
Mas ao contrário desses sistemas, o AMOS é muito mais versátil. Permite fazer tiro directo, ou Tiro utilizando uma trajectória mergulhante para alcances mais curtos (o que ajuda a proteger da contrabateria). Além de que o morteiro não é para ser sempre utilizado na sua máxima cadência de tiro (creio que eles dizem que conseguem 20 Tiros por Minuto), na maioria das missões de tiro não serão disparados mais do que 4 tiros por arma (sistema e não tubo), o AMOS com os 2 tubos, consegue despachar a missão de tiro muito mais depressa e por-se a andar para evitar a contrabateria (em termos tácticos, este sistema poderia ser mesmo operado por unidades de Artilharia, é como se fosse um Obus AP).
O tempo de vida do tubo também seria muito maior, porque os disparos seriam divididos pelos dois tubos.
Só uma pequena desvantagem, é claro que o €€€€€€ deve ser quase o dobro dos outros, mas... eu acho q compensa.
Não me importava de ser o primeiro artilheiro a comandar uma unidade de morteiros daquela.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Abril 29, 2004, 10:57:12 pm
Uma pequena nota

Dos três modelos em causa, só o AMOS permite fazer tiro directo, mas o sistema Suiço, parece que tem maior alcance.

É preciso ver que todos os sistemas disparam de dentro do veículo, portanto não se torna em principio necessária grande preparação para depois dos disparos sair do lugar.

O rate of fire do AMOS é de até 23 disparos por minuto, e eu, já vi alguns comentários sobre a questão do tiro directo dizendo que, não será assim tão vantajoso, porque em tiro directo, o alcance, em tiro tenso, é relativamente pequeno. A questão que é colocada é a seguinte:

Para que serve a capacidade de disparar  tiro directo de um AMOS?
Para disparar sobre outros carros? Que carros? Se o conceito de utilização táctica do AMOS implica que este está a uma distância muito mais segura de zonas quentes?

O outro problema é que um AMOS não pode enfrentar nada que tenha um canhão igual ou superior a 20mm. Não deve levar blindagem adicional, porque já de si é bastante pesado. Frente a qualquer veículo blindado, VCI ou tanque, é um “sitting duck”

O sistema AMOS, do meu ponto de vista, é dinheiro deitado á rua, e capacidade de fogo, que analisando as nossas capacidades de engajamento em conflitos, decorrentes do nosso conceito estratégico de defesa,  nunca será provavelmente necessária.

Cumprimentos

PS.
Alguém conhece algum tipo de morteiro mais convencional que atinja os 9 Km e tenha um cadência de 10 disparos por minuto?
Título:
Enviado por: Luso em Maio 03, 2004, 05:31:09 pm
Não é novidade mas a coisa mexe...

"NEWSWEEK: Pentagon Chief Weapons Tester Reported Stryker Vehicle Did Not ‘Meet Requirements’
 
 
(Source: Newsweek; issued May 2, 2004)
 
 
 NEW YORK --- In the fall of 2003, after noting in his annual report that the Army’s new Stryker Armored Vehicle “did not meet Army requirements” against rocket-propelled grenades, Pentagon chief weapons tester Tom Christie sent a classified letter to Defense Secretary Donald Rumsfeld’s office urging the military to be very cautious about where in Iraq it deployed the Stryker, Newsweek has learned.  
 
“I was slapped down,” says Christie of the response he received as the Pentagon was about to deploy the first 300 Strykers to Iraq. “It was: ‘What are we supposed to do with this [letter]?... Are you trying to embarrass somebody?’“  
 
The $4 billion Stryker program was seen as the vanguard of the lighter, high-speed Army of the future, reports Senior Editor Michael Hirsh in the May 10 issue of Newsweek (on newsstands Monday, May 3). But six months after Christie’s exchange, the fighting in Iraq has called into question not only the Stryker’s effectiveness but the Army’s shift toward a lighter, faster infantry. With a record 138 U.S. soldiers dead in April, some inside the Pentagon are asking why the Army spent billions on new wheeled vehicles like the Stryker when commanders in the field are crying out for old-style tanks and personnel carriers that are better protected and armed.  
 
So eager were some Army brass to push the Stryker, critics say, that they paid three times as much for it as the competing bid and lowered its performance requirements whenever it failed testing. And even though the Stryker is largely untried, Gen. Larry Ellis of Army Forces Command sent a March 30 memo to the chief of staff asking for more money for the program as far ahead as fiscal year 2008-09. More funding for Strykers is so “imperative,” Ellis wrote, that money might have to be diverted from a program to refurbish Bradley fighting vehicles, the armored, treaded carriers that many soldiers see as the star performer in Iraq. That suggestion raised hackles among track advocates inside the Pentagon. Army spokesman Maj. Gary Tallman said last Friday there is “no plan at this time to buy more Strykers.”  
 
Many soldiers killed and wounded in Iraq were traveling in thin-skinned Humvees, which ride on rubber tires like the Stryker. Meanwhile, thousands of M113 armored personnel carriers, which are treaded and better armed, sit in mothballs around the world, even next door in Kuwait. But treaded personnel carriers can better bear the weight of big-caliber guns and armor needed to defeat insurgents and defend against improvised explosive devices and rocket- propelled grenades; Strykers are mounted with only machine guns or grenade launchers. And now “tanks and armored personnel carriers are what commanders are looking for,” Capt. Bruce Frame of CENTCOM tells Newsweek.  
 
Tallman insists the faster, quieter Stryker is performing ably in Iraq, with only two vehicles lost so far. Each has an additional $500,000 worth of armor around it, including ceramic tiles and an unwieldy cage that some liken to a “Rube Goldberg device.” Still, the Strykers have been kept from most of the heavy fighting, and they don’t seem able to carry the weight of state-of- the-art “reactive armor.” Tallman adds that the Army is still undecided about whether its “future combat system” will be wheeled or treaded. What happens in Iraq, he adds, will “undoubtedly” influence that debate.  
 
-ends-  "
Título:
Enviado por: TazMonster em Maio 03, 2004, 07:24:54 pm
Caro PT.

Citar
Para que serve a capacidade de disparar tiro directo de um AMOS?
Para disparar sobre outros carros? Que carros? Se o conceito de utilização táctica do AMOS implica que este está a uma distância muito mais segura de zonas quentes


Como pode observar pela presente situação no Iraque, as "Zonas Quentes" estão por toda a parte e uma viatura ter capacidade de se defender dá um tremendo jeito. O sistema pode até disparar em movimento, e nem quero saber se acerta ou não, desde que sirva para os "Turras" baixarem a cabeça já dá jeito.
Claro que o alcance em tiro tenso (directo) é menor (mesmo que seja sempre feito a carga máxima) a elevação é menor, logo a flecha tb é menor. Mas o tiro directo serve é para autodefesa, e como disse anteriormente, é uma capacidade que é sempre uma mais valia.
Mais, o AMOS será orgânico do pelotão de Morteiros pesados da Companhia/Esquadrão de Apoio ao Combate (CAC/EAC) dos Batalhões Inf/Grupos Carros, no entanto dava jeito que as companhias/esquadrões de manobra também fossem dotadas deste sistema (mesma munição, mesma manutenção, etc) e estes sistemas actuam isolados (perto do PC da Comp, mas nunca muito perto para evitar a contrabateria), por isso a capacidade de auto defesa e "shoot & scoot" é sempre uma boa mais valia.

Um abraço
Título:
Enviado por: papatango em Maio 03, 2004, 09:04:53 pm
Caro TazMonster.
Eu não estou em desacordo no que diz respeito ao facto de “dar jeito”. Se eu me vir numa situação complicada, eu vou preferir ter uma G-36 á mão, em vez de uma Walter P-38.

O problema que aqui se levanta é o problema do conceito de utilização deste equipamento.

Ou seja, considerando o conceito de utilização deste equipamento, provavelmente não veriamos AMV’s com AMOS no Iraque, porque no actual estagio das coisas os morteiros não fazem grande sentido (a não ser para os imbecis dos americanos que arrasam um quarteirão inteiro se do quarteirão veio uma pedrada, e depois queixam-se).

Portanto, o conceito de operação deste tipo de arma, deverá implicar o aproveitamento da vantagem táctica que resulta de um maior alcance máximo da arma. No caso que referiu, uma unidade deste tipo, que opera nas proximidades do PC da companhia, deverá estar acompanhado de um outro tipo de veículo, nomeadamente um com torre de 25mm.

É aqui que eu vejo o grande problema desta compra. A maioria dos carros terá uma metralhadora exterior de 12.7 e mais nada. Não podem fazer o papel de VCI’s no caso de lhes ser aplicada melhor blindagem. A quantidade de carros com peça de 25mm limita-se a 32 unidades.

Igualmente será interessante analisar a utilização táctica dos veículos de controlo do campo de batalha, porque este tipo de veículos destinam-se exactamente a evitar surpresas, pelo que um carro que está numa área mais quente mas a pelo menos 6 Km de uma eventual frente, deverá ter sempre uma noção do que se passa no campo de batalha circundante.

Claro que este tipo de organização, não se coaduna com a actual situação do Iraque. As forças moveis que viermos a ter devem poder organizar-se como forças de ataque / choque. Um morteiro não me parece ser muito apropriado para uma força de policiamento.

Acho que deveriam retirar as peças de 105mm dos V-150 e entrega-los á GNR. As torres podiam-se aproveitar para colocar nos AMV/PANDUR/PIRANHA (Não me digam que se forem fabricados cá, não é possível efectuar a alteração).

O outro problema, do meu ponto de vista é a questão logística. Lembre-se que se tivermos uma metralhadora na mão, gastaremos sempre muito mais munição que se tivermos uma arma que só permite tiro-a-tiro. O mesmo conceito se aplica ao AMOS que é tão sofisticado que dispara 23 por minuto. (É claro que, pobre de quem estiver do outro lado). Mas se estivermos longe de casa, não podemos gastar muita munição porque pode fazer falta.

Ora nesse caso, como resultado, se temos que poupar munição, para que queremos uma peça que nos permite gastar mais que aquilo que temos ?

Além disso, não nos podemos esquecer de que os outros sistemas (se é disto que estamos a falar) também são modernos.

Mas se calhar sou um bocado levado a achar o SOLTAM ou o RUAG melhor, porque acho que o PANDUR, por ser alemão/austriaco, é melhor que o PATRIA que é mais bonito, mas que não me dá tanta segurança

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Luso em Maio 03, 2004, 10:48:49 pm
"Ora nesse caso, como resultado, se temos que poupar munição, para que queremos uma peça que nos permite gastar mais que aquilo que temos ? "

Não será por isso mesmo que vai ser escolhido?
Isso é tão... português!  8)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 05, 2004, 02:54:12 pm
Anedota de caserna:

Sabem porque é que os M-60 foram dispensados de participarem no desfile do 25 de Abril?

Porque se fossem lá, pensar-se-ia que o Museu Militar também se tinha feito representar :lol:
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 05, 2004, 03:05:07 pm
Por falar em M-60, dois artigos interessantes, um sobre esse tanque no Exército Brasileiro, e outro sobre uma manobra militar no sul do Brasil, onde o mesmo foi empregado:

http://www.defesanet.com.br/m60/

http://www.defesanet.com.br/cacequi/
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 05, 2004, 03:10:58 pm
Guilherme:

Essas manobras foram no sul do Brasil, e usaram M-60?

E os argentinos não se fartaram de rir? 8)






Não me leve a mal, mas não consegui resistir...
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 05, 2004, 03:12:28 pm
hehehe.

Para você ter uma idéia, os M-60 do Brasil são os tanques mais avançados da América do Sul. Os argentinos não têm coisa melhor. :jok:
Título:
Enviado por: Normando em Maio 06, 2004, 12:53:34 am
Governo assina esta semana substituição das Chaimite

Francisco Mota Ferreira
05-05-2004 14:50:04
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=126115 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=126115)

O Governo vai assinar esta semana o despacho que leva para negociação o concurso de substituição das viaturas blindadas de rodas para o Exército e a Marinha, anunciou esta quarta-feira na Assembleia da República o ministro de Estado e da Defesa Nacional. Referindo-se a esta decisão do Governo, Paulo Portas lembrou que isto significa que «o ciclo das Chaimites está a chegar ao fim.

A abertura do concurso para aquisição das 320 viaturas blindadas de rodas destinadas ao Exército e Marinha foi anunciada, com pompa e circusntância, pelo primeiro-ministro, Durão Barroso, em Agosto de 2003, numa substituição que envolve um investimento da ordem dos 382 230 milhões de euros no período compreendido entre 2004 e 2013.
As viaturas terão capacidade 8x8 e serão capazes de participar em operações nas áreas do reconhecimento, protecção anticarro e de transporte blindado de pessoal.

Aquela que será a mais recente coqueluche do Exército pretende substituir numa fase inicial as velhas Chaimite que datam da guerra do Ultramar e também as viaturas de lagartas M113. Os novos 8x8 destinam-se às Brigadas Mista Independente (BMI), Aerotransportada (BAI), e Ligeira (BLI).
Título:
Enviado por: Luso em Maio 06, 2004, 09:36:03 am
"pretende substituir numa fase inicial as velhas Chaimite que datam da guerra do Ultramar e também as viaturas de lagartas M113."

Os M113 por rodas?
Mas esta gente não aprende com o que está a acontecer no Iraque?
Título:
Enviado por: papatango em Maio 06, 2004, 10:59:21 am
:amazing:
Caí pró chão.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 06, 2004, 11:35:20 am
Colegas:

sei que não vem muito a propósito, mas será que alguém me pode publicar se tiver, uma ou duas fotos de um Milan, já que pelos vistos perdi as que tinha :( .

Obrigado

Quanto ao concurso, acho que este até nem foi muito demorado.

Vamos agora ver o tempo que leva a apresentação de propostas, o estudo destas, as inevitáveis negociações e a adjudicação.

Será impressão minha, mas uma viatura 8por8 é semelhante às viaturas que os russos têm?
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 06, 2004, 12:37:30 pm
Rui Elias:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fmilan%2Fimages%2Fmilan9.jpg&hash=653a7b0ec61a8a0b3d4555d9fd1995fe)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fmilan%2Fimages%2F2_new-img.jpg&hash=ae0decd0578c0d00f7eadad01679168f)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fmilan%2Fimages%2Fmilan1.jpg&hash=e9782d19c51f9bf0a2587632dd1f3f9e)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.army-technology.com%2Fprojects%2Fmilan%2Fimages%2Fmilan2.jpg&hash=b546d9b99716cced0f67226e7b31966d)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 06, 2004, 12:59:51 pm
Guilherme:

Obrigadão :G-Ok:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 02:54:20 pm
Substituição dos M-113 por blindados de rodas!!! :x

E o que deve ser feito ás Chaimites quando retiradas?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 06, 2004, 03:10:10 pm
Quanto às chaimites, quando forem retiradas, uma vez que o programa de substituição é coisa para durar uns anos, penso que não valerão nada.

Já aqui uma vez perguntei o que fazer das corvetas actuais, quandos os NPO's forem postos na água,  e quase toda a gente referiu e as corvetas eram sucata.

No entanto, e se ainda valerem alguma coisa, e se lhes colocarem uma peça que dê conta do recado, porque não oferecê-las aos PALOP's como forma de cooperação militar?
Título:
Enviado por: emarques em Maio 06, 2004, 03:34:34 pm
Porque não vendê-las baratas aos PALOP como forma de cooperação militar? Temos sempre que oferecer tudo?
Título:
Enviado por: papatango em Maio 06, 2004, 03:42:53 pm
Er...
Por cada Chaimite tem que se vender também uns dois mecânicos...

Estão melhor com BMP's
Título:
Enviado por: emarques em Maio 06, 2004, 04:04:06 pm
Angola comprou limpa-neves à URSS. Se os conseguem manter, também conseguem manter Chaimites. :D E estas sempre devem ser um pouco mais úteis...

Pronto, mais a sério, se o contrato de substituição dos blindados (espero que lhes passe a pancada de por VBRs a substituir lagartas, mas pronto) incluir construção em Portugal, podia-se por a fábrica também a remotorizar as Chaimite. E depois vendiam-se por um pouco mais que o preço do motor e intervenção. (isto se for preciso, valer a pena e alguém as quiser)
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 06, 2004, 04:27:13 pm
Pensei que o MD já tinha ultrapassado o disparate de pensar em substituir os M113 por blindados de rodas... Pelos vistos não aprendem  :?
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 04:36:31 pm
E porque não transferir algumas Chaimites para a GNR?
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 06, 2004, 05:56:14 pm
terríveis notícias essas dos M113  :roll:  :roll:  :nice: ( mas devido às notícias acima, o momento não é para rir  :twisted: )

Rui, esta página tem toda a informação/imagens sobre os MILANs

http://www.jedsite.info/missiles/mike/milan_series/milan-series.html
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 06:12:09 pm
Eu penso que quando substituir os M-113 se deveria optar por um IFV, espero que não os substituam por blindados de rodas. Porque é que não olham para o Iraque ou Israel e tiram alguma conclusão como que um blindado de rodas não consegue fazer o trabalho de um blindado de lagartas.
Título:
Enviado por: TazMonster em Maio 06, 2004, 06:38:13 pm
e eu já sei qual é o IFV.

KMW Puma, uma máquina. Vai substituir o MARDER alemão. Ou então o CV90 sueco.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 06, 2004, 07:27:10 pm
O CV-90 é um excelente IFV, do KMW Puma não conheço nada apenas sei isso que referiu TazMonster que vai equipar o Exército alemão, por acaso não tem mais nehuma informação sobre este veiculo.
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 06, 2004, 08:10:06 pm
Também acho que o CV90 seria ideal para IFV mas não desdenharia um ASCOD/Pizarro ou um Warrior ( que poderiam ser mais baratos até...)

Sobre o Puma:

http://www.kmweg.de/english/

No separador à esquerda "Infantry Fighting Vehicles"/ "PUMA"

Cumptos
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 11:38:19 am
Ainda em relação ao futuro das Chaimites, acho que Moçambique não diria que não a um conjunto de 20 ou trinta viaturas.

E a Guiné-Bissau, também não.

Em relação ao limpa-neves para Angola, isso é mesmo verdade? :lol:
Título:
Enviado por: emarques em Maio 07, 2004, 02:04:08 pm
A verdade é que não tenho a certeza. Por um lado, parece impossível, mas por outro, já ouvi a história de duas fontes diferentes...
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 02:18:43 pm
Mas voltando à vaca fria.

Eu ainda não tinha ouvido nada sobre a possivel substituição dos M113.

Será verdade?

É que o transporte de tropas pode ser feito com rodas, mas prescindir das lagartas, parece-me arriscado para certos teatros de operações.

Os generais ligados ao ramo não terão uma palavra a dizer sobre isso?
Título:
Enviado por: dero em Maio 07, 2004, 02:43:34 pm
os limpa neves de Angola sao verdade já ouvi essa historia nao sabia é que tinham sido comprados na Russia.
Mas eles estavam a apodrecer no aeroporto de Luanda ha uns anos atras
Título:
Enviado por: Guilherme em Maio 07, 2004, 02:50:07 pm
Por que diabos Angola comprou limpa-neves?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 02:54:10 pm
Guilherme:

Deve ser pela mesma razão de que os esquimós necessitam de frigoríficos :wink:
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 07, 2004, 03:33:47 pm
Citação de: "Guilherme"
Por que diabos Angola comprou limpa-neves?


hehehehehehe....Guilherme vc não sabe porquê?????? Então, Lógica sem lógica é a resposta mais óbivia....este mundo é mesmo louco, isto mais parece uma piada do que uma estória real....hehehehehehe
Título:
Enviado por: lf2a em Maio 07, 2004, 04:28:39 pm
Citação de: "emarques"
Porque não vendê-las baratas aos PALOP como forma de cooperação militar? Temos sempre que oferecer tudo?


Estou completamente de acordo consigo :wink:

O país não tem dinheiro para mandar cantar um cego e no entanto estamos sempre a oferecer coisas. Deve ser um choque para alguns dos estimados colegas de fórum mas não consigo compreender porquê é que até vamos deixar material militar em Timor.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 07, 2004, 04:31:34 pm
IF2a

De que material está a falar?

Penso que quando a GNR se retirou de lá deixou ficar as viaturas ( que eram umas pick-up's), mas agora o exército?

Serão os hummers?
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 07, 2004, 05:55:24 pm
Sim eu também ouvi nalgum telejornal que Portugal ia lá "deixar" algum material, não me lembro bem mas é capaz de ser os Hummers ou outros veiculos de patrulha armados, alguém sabe?
Título:
Enviado por: psychocandy em Maio 07, 2004, 11:53:23 pm
Penso que nao, os hummers que temos, estao todos ca' em Portugal, se nao estou em erro no DGME.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 08, 2004, 12:24:53 am
Tanto quanto sei de facto os Hummer estão cá.
Em Timor chovia muito e aquilo é um carro muito especial, não estando preparado para grandes chuvas. Ao mesmo tempo, era muito largo para as estradas de Timor. Em muitos casos eram os UMM que resolviam os problemas.

Acho que os Hummer, foram uma das mais cretinas aquisições das Forças Armadas. (Uma quarta de manteiga, metade de meio litro de azeite, meio pão de mistura - Vamos á mercearia duas vezes por dia antes das refeições)  :roll:

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 08, 2004, 12:28:22 am
E quantos Hummer dispõe as FA?
Título:
Enviado por: GMAR em Maio 08, 2004, 07:09:21 pm
Caro Fábio G.

Se a memória não me falha as FA possuem 21 Hummer's.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 08, 2004, 09:51:51 pm
Obrigado pela info GMAR. Epá tantos. :lol:
Título: Hummer
Enviado por: snakeye25 em Maio 08, 2004, 10:23:48 pm
Segundo os dados que tenho, foram adquiridos 24 veículos em 1999.
Título:
Enviado por: GMAR em Maio 09, 2004, 08:12:22 pm
Obrigado pela correção snakeye25  :wink: .
Título: Limpa-neves em Angola
Enviado por: JQT em Maio 11, 2004, 11:12:20 pm
Cómico mas não tanto. Os Russos e os Cubanos faziam o possível para aumentar artificialmente a dívida de guerra de Angola à URSS, inutilizando material e obrigando à compra de material desnecessário. Quando era preciso fazer a manutenção de, por exemplo, a caixa de velocidades de um camião os mecânicos russos ou cubanos substituíam toda a caixa de velocidades ou pura e simplesmente mandavam o camião para a sucata. Agora imaginem isto aplicado não só a camiões, mas também blindados, tanques, artilharia, helicópteros, aviões e o que fosse. Desta forma, a dívida de Angola para com a URSS tornou-se astronómica. Sabem daqueles depósitos de aviões da Força Aérea e da Marinha dos EUA no deserto? Milhares e milhares de aviões e helicópteros em áreas vastíssimas? Em Angola há vários desses, da mesma dimensão mas de material do Exército Angolano inutilizado, em grande parte propositadamente pelos Russos e pelos Cubanos. O esquema acabou por ser conhecido dos Sul-Africanos, que subornaram gente das FAs angolanas para levarem para a África do Sul material que tinha sido dado de baixa mas que estava em boas condições. Em 1989, alguns pilotos angolanos foram presos e fuzilados por terem levado alguns Mi-8 para a África do Sul.

Não menos cruel foi esta parte do esquema Russo-Cubano: os Noratlas ex-FAP deixados em Luanda aquando da independência foram destruídos pelos Cubanos em "aterragens de emergência" para obrigar Angola a comprar Antonovs. Como o Noratlas tinha o cockpit numa posição alta e segura, os pilotos cubanos perceberam que não corriam perigo ao despenharem os aviões (alguns foram mesmo ao lado do Aeroporto de Luanda). Uma barbaridade que nem sequer era necessária, porque os Noratlas estavam em fim de vida, e Angola teria na mesma de comprar aviões novos para os substituir. Não é por acaso que os Angolanos, mesmo os do MPLA, depressa começaram a odiar os "camaradas" Russos e Cubanos.

Como disse, cómico mas não tanto.

JQT
Título:
Enviado por: dremanu em Maio 11, 2004, 11:17:34 pm
Uau...Absurdamente triste! E depois ainda se queixavam dos Portuguêses, incrível! Agora têm gente a morrer à fome, andam desesperados, e onde está a ajuda dos camaradas....
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 11, 2004, 11:35:19 pm
Citação de: "JQT"
Não é por acaso que os Angolanos, mesmo os do MPLA, depressa começaram a odiar os "camaradas" Russos e Cubanos.


Neste caso e sem querer ofender os angolanos até tenho bons amigos angolanos, mas "Santa ignorância angolana".

Se deixaram ir tanto material para a sucata quer dizer que não os começaram a odiar muito depressa. :wink:

Se ainda forem hoje á sucata ainda conseguem pôr alguma a funcionar junto com os "limpa-neves". :lol:
Título:
Enviado por: komet em Maio 11, 2004, 11:45:04 pm
Mais uma acha para a fogueira para eu odiar tanto os comunistas, me perdoem os utilizadores que o sejam  :wink:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 18, 2004, 12:11:27 pm
DN Negócios

Citar
Austríacos da Styer à frente no concurso dos blindados
LEONOR MATIAS
Os austríacos da Styer-Daimler estão à frente do concurso para o fornecimento de 322 carros blindados (UBR) para equipar o Exército e a Marinha portuguesa. O relatório preliminar do concurso foi enviado no final da semana passada pelo Ministério da Defesa aos concorrentes, e coloca em primeiro lugar a proposta da Styer, avaliada em 544 milhões de euros, seguindo-se os suíços da Mowag, com uma proposta fixada em 546 milhões e, por último, os finlandeses da Pátria, com 600 milhões de euros. Alexandre Gonçalves, responsável pela área da Defesa do Grupo ETE, que em Portugal representa os interesses da Styer, adiantou ao DN que os concorrentes passam agora «à fase de negociação e é expectável que o vencedor seja conhecido no final do ano».

Em causa está o fornecimento de 320 carros blindados modelo Pandur para equipar o exército e 20 veículos anfíbios para a Marinha portuguesa, para o transporte de tripulações e que ficará ao serviço do navio polivalente logístico, a construir nos Estaleiros de Viana do Castelo, ao abrigo das contrapartidas do contrato dos submarinos. O investimento nos UBR, diz Alexandre Gonçalves, é necessário e justifica-se pelo facto de os últimos blindados datarem dos anos 60. «Trata-se de dignificar as tropas», aludindo ao facto das forças nacionais, em missões no estrangeiro, estarem a operar «à boleia» de outras forças por falta de material, ou a operarem com equipamento «desadequado», como sucede no Iraque.

De entre os concorrentes, a Styer é a única que prevê a montagem dos blindados em Portugal, em concreto na fábrica da Bombardier, na Amadora. Quando entregou a proposta, no dia 26 de Janeiro, a Styer apresentou uma carta assinada pelos responsáveis da multinacional canadiana a disponibilizarem o espaço, mediante uma renda. Alexandre Gonçalves realça que «não vão ocupar toda a fábrica», pelo que podem «coabitar com a EMEF ou outra empresa». A ligação à GOM (Grupo de Operações Metalomecânicas), formada por antigos quadros da Bombardier, é uma mais-valia. O projecto vai criar 150 postos de trabalho e irá dar preferência a antigos quadros da Bombardier. Mas o grupo possui alternativas à Amadora, «localizadas na região de Lisboa».
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 18, 2004, 03:53:48 pm
Citar
à fase de negociação e é expectável que o vencedor seja conhecido no final do ano».


Mais 7 meses de espera, fora os eventuais atrasos. Por este andar só lá para meio de 2006 começam a chegar os primeiros blindados. O Pandur começa a desenhar-se como o futuro blindado de rodas português. Interessante.
Título:
Enviado por: papatango em Maio 18, 2004, 03:56:48 pm
Se o for, acho que ficaremos muito bem servidos.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ifrance.com%2FArmyReco%2Feurope%2FAutriche%2Fvehicules_a_roues%2FPandurII%2FPandur_II_8x8_Austria_02.jpg&hash=d8c1e62c852c4d1742feb39f59df179c)
Aliás, com o Pandur, e o Leopard-II (A5 ou A6) ficaremos com material essencialmente alemão.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 18, 2004, 05:25:40 pm
Pois essa de o vencedor só ser conhecido no fim do ano não é muito animador, quando os primerios veiculos deviam chegar este ano e no principio do próximo ano assim só lá para o ultimo terço do ano de 2005 chegarão os primeiros.

E a opção por material blindado alemão para mim é uma boa escolha, poderiamos ver o nosso Exército dentro de uns anos com o Leopard, o Pandur (é austriaco e alemão), o PZH2000, ASCOD/Pizarro ou o Puma.  8)  :lol:
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 23, 2004, 12:30:02 pm
DD

Citar
Exército: Concurso de blindados contestado por um dos concorrentes

O concurso de blindados para o Exército e para a Marinha pode ficar suspenso 20 dias, na sequência de um protesto entregue no Ministério da Defesa (MDN) por um dos três concorrentes, contestando os termos de avaliação das propostas, refere a edição online do Correio da Manhã, este domingo.

O concurso prevê a aquisição de 322 viaturas blindadas de rodas, envolvendo valores que rondam os 600 milhões de euros, «mas o protesto constitui o primeiro obstáculo que Paulo Portas terá que ultrapassar, num processo de aquisição que, no seu género, é o mais importante em termos de Estados da NATO», refere a mesma fonte.
Na semana passada, outro artigo na imprensa destacava a austríaca Styer- Daimler, como candidata favorita no concurso, após conclusão de relatório preliminar já enviado pelo MDN aos candidatos.

Os outros dois candidatos são a finlandesa Patria, e os suíços da Mowag.



É impressão minha ou todos os programas para as nossas FA dão sempre barraca e há sempre protestos.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 23, 2004, 12:35:37 pm
CM, noticia completa:

Citar
Defesa - Concurso de 600 milhões para compra de armas posto em causa
BLINDADOS DEBAIXO DE FOGO  
O concurso de blindados para o Exército e para a Marinha pode ficar suspenso 20 dias, na sequência de um protesto entregue por um dos concorrentes no Ministério da Defesa (MDN), a contestar os termos de avaliação das propostas.  
Carlos Varela
 
Os 322 blindados em concurso vão substituir os blindados Chaimite com mais de 30 anos de serviço
O concurso prevê a aquisição de 322 viaturas blindadas de rodas, envolvendo valores que rondam os 600 milhões de euros, mas o protesto constitui o primeiro obstáculo que Paulo Portas terá que ultrapassar, num processo de aquisição que, no seu género, é o mais importante em termos de Estados da NATO.

O protesto foi entregue pelo representante em Portugal da Mowag Piranha, da Suíça, e constitui uma resposta ao facto de o Ministério da Defesa – no relatório preliminar do concurso – ter certificado também como válidas as propostas dos outros dois concorrentes, a Steyr-Daimler-Puch, da Áustria, e a Patria, da Finlândia. A Mowag recusou-se a comentar, mas o CM sabe que o protesto foi entregue no MDN na sexta-feira à tarde. Segundo a contestação dos suíços, as duas empresas concorrentes não respeitam os termos do caderno de encargos.

A Steyr é apontada por, na versão do canhão de 105 mm, não ter sobrepressão, ou seja, garantia integral para protecção nuclear, bacteorológica e química (NBQ). Isto obriga a que a guarnição do blindado tenha que operar com máscaras e fatos específicos em ambiente de ameaça NBQ.

Uma outra crítica apontada no protesto diz respeito ao facto de, na versão com a metralhadora pesada de 12,7 mm, a rotação ser de 40.º quando os requisitos apontam para 60. º. Outro argumento repousa, na versão anticarro (ATGM), com míssil TOW, no facto de a torre apenas permitir operar um míssil, ao invés de dois. A Pátria, por sua vez, é criticada por não apresentar a versão ATGM e ainda devido à capacidade anfíbia ser conseguida apenas com a aplicação de flutuadores.

A Piranha considera que todas as questões seriam suficientes para afastar desde logo as duas concorrentes, uma vez que os requisitos do caderno de encargos, acusa, não foram respeitados.

UMA LUTA ENTRE AMERICANOS

O protesto entregue pela Mowag Piranha no Ministério da Defesa vai obrigar à suspensão do concurso durante 20 dias, um período durante o qual, e segundo a lei, as três propostas serão reavaliadas, para validação ou não do protesto dos suíços.

A Patria, no entanto, vai manter a mesma postura, ou seja, esperar que o MDN faça a convocação para testes das viaturas e negociações. Quanto à Steyer, não tomará posição imediata. Curiosamente, no entanto, quer a Steyer Puch quer a Mowag Piranha são de raiz norte-americana, uma vez que a maioria do capital é da General Dynamics, na sequências de operações financeiras desencadeadas entre 2000 e 2003.

AS PROPOSTAS

STEYR

Os autríacos propõem a Pandur II e o valor da proposta é de 544 milhões de euros. A empresa promete instalar em Portugal uma fábrica para montagem dos blindados. A Pandur II é usada pelo Exército austríaco.

MOWAG

Os suíços apresentaram uma proposta de 546 milhões de euros. O blindado proposto é o Piranha III, a base de trabalho para o programa norte-americano ‘stryker’, para brigadas ligeiras de intervenção.

PATRIA

Os finlandeses puseram em cima da mesa o blindado AMV, numa plataforma similar à posta em concurso na Polónia e que foi ganha pelos Finlandeses. Para Portugal, os custos são de 596 milhões de euros.  
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 23, 2004, 10:23:33 pm
Hum... Já começam as questões nos tribunais...
De qualquer maneira, são referidos alguns pontos interessantes na argumentação da Mowag. Mesmo podendo ser apenas uma jogada para ganhar o concurso nos tribunais, pode-se tirar mais alguamas conclusões acerca do programa:

Citar
Uma outra crítica apontada no protesto diz respeito ao facto de, na versão com a metralhadora pesada de 12,7 mm, a rotação ser de 40.º quando os requisitos apontam para 60. º.

Se a metrelhadora for externa ( como por exemplo nos M113) não deveria haver este tipo de problemas. Logo devem estar a referir-se à versão com a MG remota ( que obviamente devia ser a standard). Mas com a natureza modular destes veículos, não deve ser muito difícil mudar de uma montagem da metrelhadora para outra ( e mesmo assim, 60º é pouco!)

Citar
Outro argumento repousa, na versão anticarro (ATGM), com míssil TOW, no facto de a torre apenas permitir operar um míssil, ao invés de dois.


Uma boa notícia. Quer dizer que os requerimentos eram para um sistema com torre. Agora nunca vi foi uma torre anti-tanque que permita operar apenas 1 míssil de cada vez. A mais conhecida é a TUA( para além do "monstro" dos M-901), de origem norueguesa:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.sfu.ca%2Fcasr%2Ftua-4.jpg&hash=dc396662d72ee3208e0437710ebfc7b2)

Também é outro tipo de equipamento que não deve ser difícil trocar de um dos modelos em concurso para outro.

Cumptos
Título:
Enviado por: emarques em Maio 23, 2004, 11:24:59 pm
Mas resta saber qual seria a alteração de preços no caso de serem feitas essas alterações aos projectos.

Também era engraçado eliminar as outras propostas e começar tudo de novo porque "não existe um número sufuciente de propostas". A ver se para a próxima a Mowag era tão rápida a contestar. :D (sim, sim, já sei, "queremos blindados e queremo-los já")
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 30, 2004, 08:50:22 pm
Os primeiros AMV´s polacos ( ainda sem armamento ):

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militech.sownet.gliwice.pl%2Finne%2Fpbs_30.05.04_0083_e_800.jpg&hash=25063cae7802d6178b7a25c6de8dccad)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.militech.sownet.gliwice.pl%2Finne%2Fpbs_30.05.04_0082_e_800.jpg&hash=f4147d1cdccbeb79dc1a9b0902a9b2b1)
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Julho 27, 2004, 09:26:22 pm
O ministro da defesa, de estado e dos assuntos do mar, Paulo Portas, anunciou hoje na assembleia da república que o vencerdor do concurso de blindados de rodas para o exército e marinha será anunciado no Dia do Exército ( 17 de Agosto correcto? ) deste ano, precisamente 1 ano depois do início do concurso.

Foi também confirmada a vinda de 2 fragatas OHP já com um referido update (???) pelo preço de 16 milhões de euros.
Título:
Enviado por: Spectral em Julho 27, 2004, 09:31:31 pm
Esse valor nem deve dar para "updatar" (sic) os parafusos das fragatas  :wink:
Título:
Enviado por: emarques em Julho 27, 2004, 10:27:56 pm
Não, o que ele disse, se bem me lembro, foi que viriam por 16% do preço de uma fragata nova. :)
Título: Portas decide entre suíços e austríacos
Enviado por: Tiger22 em Novembro 13, 2004, 02:27:09 am
DN 2004/11/12

Citar
Portas decide entre suíços e austríacos.

O ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas, assumirá em breve uma decisão sobre a compra de cerca de três centenas de viaturas blindadas de rodas para o Exército e a Marinha, estando presentemente em opção apenas os concorrentes que representam os modelos suíço (Piranha) e austríaco (Pandur), soube o DN junto de fonte oficial. O terceiro con-corrente, finlandês (Patria), foi excluído por ter apresentado a proposta de preço 37 minutos após a hora fixada no regulamento do concurso público.

As propostas foram abertas ontem no Ministério da Defesa Nacional, tendo a empresa Mowag (fabricante da viatura Pandur) apresentado um preço de 344 milhões de euros. Por seu turno, a Steyr (Piranha), propos 357 milhões de euros. Os valores apresentados em Junho, numa fase anterior do concurso, foram respectivamente de 544 e 546 milhões de euros. O fabricante da Patria apresentou então uma proposta no valor de 580 milhões de euros.

A redução de cerca de 200 milhões de euros agora verificada não abrange, contudo, 30 viaturas destinadas ao esquadrão de reconhecimento do Exército, porque nem a Mowag nem a Steyr apresentaram veículos militarmente certificados para aquela unidade. Ambas as empresas têm agora seis meses para certificar aquelas 30 viaturas.
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 13, 2004, 05:23:07 pm
Gostava de saber quais unidades estes blindados
vao equipar :!:
Título:
Enviado por: Lince em Novembro 13, 2004, 06:09:27 pm
Caro miguel:

Que tal utilizar todos os sinais de pontuação da nossa querida língua portuguesa? :wink:
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Novembro 14, 2004, 09:28:27 pm
Pelos vistos o Stryker até se está a safar bem no Iraque:

Citar
By Juliana Gittler, Stars and Stripes
European edition, Wednesday, November 10, 2004

Editor’s note: They rolled in on eight untracked wheels a year ago, one year after being introduced to the Army. Here’s a look at how the Army’s Stryker vehicle has fared.

MOSUL, Iraq — Ask nearly anyone in a Stryker unit and they’ll say they weren’t too crazy about the eight-wheeled vehicles at first.

Something about rubber tires seemed unlikely to withstand the same beating as a tracked vehicle. The Strykers looked slow and lumbering.

But the naysayers have been converted.

After the Strykers’ introduction to the Army two years ago, and after a year of combat experience in Iraq, the vehicles are almost too good to be true, say those who ride them, fix them or command them.

“I was kind of skeptical,” said Sgt. David Finney, noncommissioned officer in charge of the ground support equipment shop for the 73rd Engineer Company, part of the 1st Brigade, 25th Infantry Division.

“I was used to working on tanks. I saw the tires and thought, ‘what are you going to do with broken tires?’ But it’s surpassed everything I’ve expected,” he said. “It’s definitely saved lives. The Strykers can take a pretty big hit and get back on the road quickly.”

In October, a car bomb packed with 500 pounds of explosives hit a Stryker in Mosul. It killed a soldier and pummeled the vehicle.

The Stryker was back on the road in six days.

“Strykers are extremely durable vehicles,” said 1st Lt. Eric James Joyce, battalion maintenance officer for the 1st Battalion, 24th Infantry Regiment, with the 1-25th.

The vehicle’s heavy armor shelters occupants from blasts and ballistics. Its eight individual wheels have a “run flat” technology that allows them to drive on after being blown out.

“I’ve seen Strykers be hit by an [improvised explosive device] and drive home on eight flats,” said Staff Sgt. Lee Hodges, assistant vehicle commander and gunner for the Reconnaissance, Surveillance and Target Acquisition Squadron of the 14th Cavalry with the 1-25th, who rode a Bradley in the Persian Gulf War.

“I look at it as the ultimate SWAT vehicle — for urban assault.”

Strykers are quick, quiet and surprisingly nimble, particularly in urban areas. They can drive nearly 70 miles per hour and hold about a dozen fully loaded troops.

“You can hear a tank from two miles away. You can’t hear a Stryker until it’s right next to you, and by then you’ve got 11 guys on the ground,” Joyce said. “It’s like our land helicopter. You get there, [do what you have to do,] get back in and go.”

Stryker units bridge the gap between heavy armor and light infantry, filling a particular niche in Iraq.

“It’s like a light infantry battalion on steroids,” said Lt. Col. Erik Kurilla, 1-24 battalion commander.

They can move many troops quickly and safely and carry significant firepower. In cities, they roll in to create instant roadblocks and fit on roads for urban patrols. In the country, they can travel long distances to patrol vast stretches of western Iraq.

The vehicles are also integrated into a computerized battle tracking system.

“It’s a whole concept — [and raises] the situational awareness of both blue (friendly) and red (enemy) forces,” Kurilla said.

Commanders in the vehicles and back in the operations center can immediately see friendly and enemy forces as well as specific attacks or any other specified detail plotted on a map.

“Now [we’re] able to look on a screen and say ‘these guys are friendly,’ ” Hodges said. “Touch an icon and know who they are — not just friendly, but what unit.”

When the 1-25th arrived in Iraq weeks ago, they inherited the Strykers left behind by their predecessors, the 3rd Brigade, 2nd Infantry Division.

The vehicles had endured a year of heavy action, thousands of miles on the roads and the unforgiving extremes of the desert. But they were good to go.

“The vehicles were never an issue for those guys,” Joyce said.

Civilian mechanics who deploy with the units helped to maintain a 95 percent operational readiness, Kurilla said.

Soldiers say they’re impressed by the Stryker’s road worthiness. But many appreciate the security of the vehicle’s almost-impenetrable skin.

“They’re not worried that ‘I’m sitting in a death trap,’ ” Joyce said. “They can focus on the mission, not whether or not a bullet is going to come through.”

Soldiers rest more easily knowing no one has died inside a Stryker, and none of the vehicles have been ripped open by bullets or bombs.

“We are definitely earning our imminent-danger pay. But I feel a lot better leaving [camp] in this,” Hodges said. “It gives soldiers the peace of mind that when they go out of the FOB (forward operating base), they have something to rely on.”
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 14, 2004, 09:47:24 pm
AS VIATURAS BLINDADAS S/RODAS

fazem falta ao nosso exercito, agora que esta
na moda vamos talvez ter!

quantas! e que ja ouvi que reduziram o numero para 250
tendo en conta as que estarao em instruçao e manutençao
e reserva, quantas vamos alinhar? 200?

e quando virao?
2010?
daqui la podem vir a nao ter valor militar nenhum!

e que notros paises como em França ja vao equipar
as forças mecanizadas com VCI sobre rodas, modelos
VEXTRA 8rodas com canhao de 25mm para as unidades infantaria
e canhao de 105mm para as de cavalaria ligeira,
em complemento dos carros de combate LECLERC canhao120mm
e os helicopteros TIGRE ja estao operacionais num regimento
Título:
Enviado por: [PT]HKFlash em Novembro 14, 2004, 10:48:36 pm
O Tiger já está operacional? Hmmm, é tempo de abrir um tópico para fazer uma comparação com o Apache e o Hind. :)
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 15, 2004, 06:25:01 pm
o que eu posso confirmar e que no imediato
a ventagem principal do Heli Tigre sobre o AH64D,
e que o Tigre pode operar a partir de uma plataforma naval
typo LHD ou LPD
reparam ate que a USMC nao tem AH64, mas AH1cobra modernizados
que podem operar a partir das plataformas da US NAVY

outro ponto que sei sobre o TIGRE e que esta equipado
com misseis AR-AR MISTRAL para defesa contra aeronaves,
alem do seu canhao e armas AR-TERRA

a França tem previsto a acquisiçao de 2 LHD para apoio
destes helis em operaçoes amphibias
juntamento com os seus 2 LPD e 2 PORTA-AVIOES

cumprimentos
Título:
Enviado por: Spectral em Novembro 15, 2004, 07:10:24 pm
Quantos Tiger vai a França adquirir ?

Já agora, os Apache também podem levar os mísseis anti-aéreos Stinger ( semelhantes ao Mistral aliás).
Título:
Enviado por: Miguel em Novembro 15, 2004, 07:34:04 pm
Citação de: "Spectral"
Quantos Tiger vai a França adquirir ?

Já agora, os Apache também podem levar os mísseis anti-aéreos Stinger ( semelhantes ao Mistral aliás).


caro spectral,

a ALAT Aviation Legere Armee Terre
tem previsto pela ultima Lei programa militar
120 TIGRE Versoes HAC e HAP
120 NH90

a ultima decisao para poupas euros foi de transferir a formaçao
elementar dos pilotos helis para o privado, deixando assim d'existir
esquadrilhas instruçao.

se quiseres mais alguma info diz-me

cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 15, 2004, 08:30:14 pm
Citação de: "miguel"
o que eu posso confirmar e que no imediato
a ventagem principal do Heli Tigre sobre o AH64D,
e que o Tigre pode operar a partir de uma plataforma naval
typo LHD ou LPD
reparam ate que a USMC nao tem AH64, mas AH1cobra modernizados
que podem operar a partir das plataformas da US NAVY


Esta afirmação não está correcta, pois os Apaches inglêses são navalizados, operando a partir do LPH L 12 Ocean.
Título: blindados
Enviado por: Miguel em Novembro 23, 2004, 09:02:06 pm
:wink:
caros amigos

acho interresante que os EUA equipam a 2 Infantry Division, com viaturas Blindadas sobre rodas, poi essa unidade estava equipada com meios pesados Abrams/Bradley!
a 25 Infantry vai a caminho do stryker
ou deja em breve os EUA vão ter:
*5 Divisões MECANIZADAS(M1abrams/M2bradley);
   -1 armoured
   -1 cavalry
   -1 infantry mechanized
   -3 infantry mechanized
   -4 infantry mechanized
*2 Divisões MOTORIZADAS(STRYKER)
   -25 infantry
   -2 infantry
*3 Divisões INFANTARIA LIGEIRA
   -82 airborne
   -101 airmobile
   -10 mountain

Fala-se tambem, numa reflexão sobre um novo conceito de unidades, acabando com a tradicionais Brigadas, Regimentos,etc....
as novas unidades seriam interarmas e passariam a designar-se:
-Unit Manouvre
-Unit of Aerea etc..
um pouco a semelhança do USMC

cumprimentos
Título:
Enviado por: JLRC em Novembro 23, 2004, 11:23:01 pm
Patria Filed an Appeal for the Portuguese Ministry of Defence on 19 November 2004
 
 
(Source: Patria; issued Nov. 22, 2004)
 
 
 Patria Vehicles has filed an appeal to the Portuguese Ministry of Defence today afternoon.  
 
In the appeal Patria Vehicles provides information why they should be included in the armoured wheeled vehicle bidding process, even though their offer was left half an hour too late on 10 November 2004.  
 
-ends-
Título: CMSM
Enviado por: Ricardo em Março 29, 2007, 01:26:12 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg368.imageshack.us%2Fimg368%2F8439%2Fcmsmts7.th.jpg&hash=2b5e7a38e7a13c0ec209345f52b6b1cb) (http://http)
Título:
Enviado por: fealcap em Março 29, 2007, 05:08:11 pm
Citação de: "JLRC"
Citação de: "miguel"
o que eu posso confirmar e que no imediato
a ventagem principal do Heli Tigre sobre o AH64D,
e que o Tigre pode operar a partir de uma plataforma naval
typo LHD ou LPD
reparam ate que a USMC nao tem AH64, mas AH1cobra modernizados
que podem operar a partir das plataformas da US NAVY

Esta afirmação não está correcta, pois os Apaches inglêses são navalizados, operando a partir do LPH L 12 Ocean.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg508.imageshack.us%2Fimg508%2F5103%2Farkapache2pr3st2.jpg&hash=79d22c216112cab0130e39cb6a183095)
Título:
Enviado por: nelson38899 em Agosto 09, 2007, 10:44:36 pm
boas

À uns tempos atrás, veio nos jornais que os veículos (HUMMER e PANHARD M11) que equipam as nossas forças armadas no afeganistão, principalmente o HUMMER não haviam em número suficiente e que ja havia um concurso internacional para aquisição desses tipo de viaturas, mas até hoje ainda não ouvi falar nada. Agora gostava de saber, se o que o ministro disse era verdade, ou foi só para acalmar os jornalistas????
Se o que o ministro disse é verdade que veículos é que estão em concurso????
Cump.
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 10, 2007, 05:41:52 pm
Na minha modesta opinião, as afirmações dos ministros da defesa de 25 anos para cá a maior parte é só para muitos de nós pensarem que o ordenado deles é bem merecido, porque de obras feitas podemos contar pelos dedos das nossas mãos se por vezes não houvesse certos corajosos nas casernas isto de estarmos a discutir as nossas F.A. JÁ ERA......quanto aos veículos, isso é uma autentica telenovela mexicana, senão repare-se as novelas de Timor, Bósnia etc. etc....
Título:
Enviado por: Creoula em Agosto 10, 2007, 07:51:36 pm
Citação de: "nelson38899"
boas

À uns tempos atrás, veio nos jornais que os veículos (HUMMER e PANHARD M11) que equipam as nossas forças armadas no afeganistão, principalmente o HUMMER não haviam em número suficiente e que ja havia um concurso internacional para aquisição desses tipo de viaturas, mas até hoje ainda não ouvi falar nada. Agora gostava de saber, se o que o ministro disse era verdade, ou foi só para acalmar os jornalistas????
Se o que o ministro disse é verdade que veículos é que estão em concurso????
Cump.


Esta até podia ser uma hipotese.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg158.imageshack.us%2Fimg158%2F341%2Fivecoro6.jpg&hash=0c01607ab8561f2ec4f0c345a2576244)

Mais imagens em:
http://www.army-technology.com/projects/future/ (http://www.army-technology.com/projects/future/)
e em http://www.defense-update.com/products/m/MLV.htm (http://www.defense-update.com/products/m/MLV.htm)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: raphael em Agosto 12, 2007, 05:05:31 pm
Bom andamos sempre um passinho atrás na carroça, ainda a dotarmos as nossas forças no terreno com HUMVEE's, URO's, mesmo depois da fatalidade que já sofremos no terreno ... os americanos já perceberam que o HUMVEE já é carne para canhão (entenda-se para ataques de IED's) por isso estão a optar por isto,:

http://www.liveleak.com/view?i=046_1178812901 (http://www.liveleak.com/view?i=046_1178812901)

... que apesar de não ser infalivel sempre protege melhor a rapaziada no terreno!

http://www.liveleak.com/view?i=87cc0b2c88 (http://www.liveleak.com/view?i=87cc0b2c88)
Título:
Enviado por: antoninho em Agosto 12, 2007, 06:46:10 pm
Não foram só os americanos que se aperceberam... os alemães , os holandeses, os ingleses etc.. todos se aperceberam das novas realidades, mas por aqui ainda vamos ver sacos de areia debaixo dos pés dos nossos soldados, como se fazia nas berliet em África...  afinal não são eles os senhores políticos que enfrentam o campo de batalha......reparem que este problema foi resolvido pelo exercito sul-africano com os veículos produzidos já lá vão muitos anos....
Título:
Enviado por: papatango em Agosto 12, 2007, 09:21:40 pm
É impressionante a rapidez do programa de aquisição de veículos MRAP que os americanos têm em execução.

Até está em análise a possibilidade de estaleiros navais serem utilizados para garantir os numeros.

Quanto a Portugal, já se falou há mais de um ano na aquisição de alguns veículos mais adequados que o Hummer ou o Panhard, mas não há que eu saiba) nada de definitivo nem de provisório sobre o assunto.

Mas há um detalhe que temos que considerar.

Não há nada, absolutamente nada que se possa fazer contra dispositivos explosivos improvisados, especialmente os de carga deformável, que são uma espécie de mistura entre uma mina e um RPG.

Contra esses não há nada a fazer. O problema para os terroristas é que são mais complicados de fazer.

Mas mesmo sem explosivos especiais, até um Merkava voa, se a quantidade de explosivo for suficiente.

Agora, há algo que é relativamente aceitável:
A única morte ocorrida no Afeganistão, provavelmente não teria ocorrido se em vez de um Hummer/Vamtac tivessemos um equipamento com uma torre OWS e um casco do tipo MRAP (em v).

Cumprimentos
Título:
Enviado por: raphael em Agosto 13, 2007, 01:08:52 am
Como disse Papatango:
"Agora, há algo que é relativamente aceitável:
A única morte ocorrida no Afeganistão, provavelmente não teria ocorrido se em vez de um Hummer/Vamtac tivessemos um equipamento com uma torre OWS e um casco do tipo MRAP (em v)."... Pois e mesmo com o Hummer ou Uro, se o militar em causa não tivesse a protecção frontal do colete, esta não lhe teria provocado a morte... mas se vamos colocar se's em tudo nem saíamos da cama!
Título:
Enviado por: Get_It em Agosto 13, 2007, 02:41:35 am
Citação de: "raphael"
Como disse Papatango:
"Agora, há algo que é relativamente aceitável:
A única morte ocorrida no Afeganistão, provavelmente não teria ocorrido se em vez de um Hummer/Vamtac tivessemos um equipamento com uma torre OWS e um casco do tipo MRAP (em v)."... Pois e mesmo com o Hummer ou Uro, se o militar em causa não tivesse a protecção frontal do colete, esta não lhe teria provocado a morte... mas se vamos colocar se's em tudo nem saíamos da cama!

Penso que não percebi na totalidade a falta da protecção frontal do colete. Mas temos de ver que no Afeganistão a morte deveu-se ao facto de o militar ter embatido com a cabeça no tecto da viatura, e se a viatura tivesse um casco em forma V o impacto tinha sido na sua maioria absorvido.

Cumprimentos,
Título:
Enviado por: raphael em Agosto 16, 2007, 11:18:15 pm
... de acordo com as exigências do exército americano:
http://www.areamilitar.net/noticias/not ... ?nrnot=388 (http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?nrnot=388)

... possível substituto do Hummvee:
http://www.areamilitar.net/directorio/TER.aspx?nn=144 (http://www.areamilitar.net/directorio/TER.aspx?nn=144)
Título:
Enviado por: SSK em Agosto 17, 2007, 10:55:27 am
Citar
Humvee May Get Armor, Performance Boost
By Christian Lowe  |  August 17, 2007
LIVONIA, Mich. - The manufacturer of the military's primary utility vehicle has begun research on an armor kit intended to protect troops against the most deadly roadside bomb threat in Iraq.

AM General, which makes the High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicle - more popularly known as the "Humvee" - is helping the Army develop a new "Frag Kit  6" armor package for some of its Iraq-bound vehicles to defeat specialized explosively formed projectile munitions that can pierce current Humvee armor.

The Frag Kit 6 is stronger than the recently-fielded Frag Kit 5, which was primarily designed to protect Humvee crews from roadside bombs that detonate under the vehicle or ones with force enough to split an armored troop carrier in two.

The move comes as the Army and Marine Corps work feverishly to field Mine Resistant Ambush Protected vehicles, or MRAPs, manufacturers say are designed to withstand EFP bombs. The curved hulls, massive wheels and thick armor of MRAPs help deflect the molten metal projectile of an EFP that current Humvees can't withstand.

The Frag Kit 6 armor uses various metal combinations and spacing to absorb the ballistic impact of an EFP without penetrating the crew cabin. It will be placed over the armor plating of an M1151 Humvee, the most protective Humvee design fielded in combat.

But company officials admit the Army Research Lab-designed package isn't a perfect solution.

"It's a significant weight increase on the truck - about 1,000 pounds - and it adds about 12 inches each side of the truck of the entire width," said Larry Day, program executive with AM General Defense.

The doors are so heavy, troops may need a mechanical assist device to open and close them and drivers will likely require built-in visual references so they'll know if they can fit the vehicle in narrow spaces.

Though Day said there is no current order for a Frag Kit 6-configured Humvee, his company is hedging its bets in case the call comes for the newer armor.

"We have not been given the go-ahead to put them into production or even finalize the design," Day said. "But it's our responsibility integrate them onto our doors, so it would be better for us to do it."

AM General is planning to outfit about 3,000 M1151 Humvees with the Frag Kit 6 doors if the Army decides that's the way to go.

Despite continued armor upgrades to the venerable Humvee - which traces its developmental lineage to the early 1980s - company officials are scrambling to meet the evolving improvised explosive device threat in Iraq that always seems to be one step ahead of Humvee designs.

With the current popularity of the MRAP - which supporters claim boasts a record of no U.S. troops killed inside its heavily-armored cabin - AM General is holding to the idea that the Humvee will still play a major role in a post-Iraq U.S. military force.

The company is cranking out standard-armored Humvees in its South Bend, Ind., plant at a rate of about six per day for use outside Iraq and Afghanistan, but has the capacity to ramp up that number significantly.

And AM General engineers are fine tuning a new Humvee design to bridge the gap between the current vehicle and any future Humvee replacement, such as the Joint Light Tactical Vehicle.

The so-called "Evolutionary Concept Vehicle II" looks similar to the Humvee, but features a hydraulic suspension that can raise and lower the truck, pulling it further away from an IED blast and allowing the 83-inch high vehicle to fit in the same spaces as the 76-inch tall Humvee.

The ECV II's increased height helps provide a roomier crew cabin - without making the vehicle any wider - and it will sport a more powerful engine and configurable armor for specific missions.

"We've got a truck that subjectively, when you've got it loaded, feels faster than the current Humvee loaded, but it's 33 percent heavier," said John Smreker, AM General's executive director for engineering.

"This was sort of the result of a whole bunch of different little programs we had over the last five or six years and we kind of [brought] together all the things that we learned," he added.

AM General plans to deliver ECV II test vehicles to the Army in November, with a target date for a full-scale production contract in 2009.
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Enviado por: PereiraMarques em Agosto 19, 2007, 11:43:20 pm
Kosovo - a última missão do Chaimite:
http://www.exercito.pt/portal/exercito/ ... aimite.pdf (http://www.exercito.pt/portal/exercito/_specific/public/ueo/JE/chaimite.pdf)