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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: typhonman em Novembro 23, 2011, 05:29:10 pm

Título: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: typhonman em Novembro 23, 2011, 05:29:10 pm
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NATO e da UE, declarou esta quarta-feira o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA).

A vigilância e o controlo dos espaços de soberania, o patrulhamento e fiscalização dos espaços inter-territoriais, a busca e salvamento, o ensino e treino básicos, o apoio médico e uma capacidade autónoma mínima de reacção imediata são as áreas que o general Luís Araújo considera serem, hoje, indelegáveis em terceiros pelo País.
O CEMGFA intervinha na sessão de abertura de um seminário sobre "o impacto da crise financeira na Defesa da Europa - novas iniciativas cooperativas, pooling and sharing, desafios e oportunidades para Portugal".
Tendo em pano de fundo a pressão crescente que há anos se faz sentir sobre os orçamentos de Defesa na Europa e agora nos EUA, a NATO voltou a insistir com os Estados membros - agora sob o nome de "Defesa Inteligente" (Smart Defense, em inglês) - para a necessidade de se especializarem em determinadas áreas, abdicando de outras.
Ao nível da UE, o conceito designa-se por "juntar e partilhar" (pool and sharing, em inglês).
Para o CEMGFA, essa "fronteira entre a solidariedade e a soberania" dos Estados tem de ser cuidadosamente equacionada e não pode ser imposta, desde logo porque países aliados e amigos (na Europa, por exemplo) não o são necessariamente noutras áreas geográficas de interesse estratégico para Portugal.

Isto é a resposta do CEMGFA ao que o Dr Passos falou acerca da "desactivação de unidades e equipamentos não essenciais "...

Acho que é desta que os RI´s espalhados pelo país desaparecem... Estou morto para ver a lista de unidades a fechar bem como a LPM, espero que nessa altura alguem se demita, como forma de protesto.... :roll:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 23, 2011, 05:55:17 pm
Ou então apenas vão ficar os RIs.
Os radares e esquadras de transporte da FA.
As lanchas de fiscalização, o NPO e os faróis da Marinha.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: nelson38899 em Novembro 23, 2011, 09:06:26 pm
Uma vez disseram-me que um dos objectivos do exercito, era ter três campos iguais ao de santa margarida. O PPC deu-me a entender que isso vai acontecer.
Outra das coisas, que vai ao ar é os helis do exercito.
O EMGFA, vai ser o único a mandar nas FAs e as Universidades dos diferentes ramos, vão se unir, numa única academia.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 23, 2011, 09:32:51 pm
E o Instituto dos Pupilos do Exército também vai à vida...
Têm tanta mordomia onde cortar...
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: typhonman em Novembro 23, 2011, 10:15:20 pm
Citação de: "nelson38899"
Uma vez disseram-me que um dos objectivos do exercito, era ter três campos iguais ao de santa margarida. O PPC deu-me a entender que isso vai acontecer.
Outra das coisas, que vai ao ar é os helis do exercito.
O EMGFA, vai ser o único a mandar nas FAs e as Universidades dos diferentes ramos, vão se unir, numa única academia.

-Os NH-90 já estavam na calha há muito para serem cortados.A tendência europeia tem sido integrar ou reduzir a força de helis nos exércitos, (Holanda reduziu e Dinamarca integrou na FA). Os seus substitutos serão os 6 PUMA, a somar aos EH-101 e aos helis ligeiros (AS-350 ? + AIII) serão a nossa frota de helis.

-Quanto aos RI´s, era uma questão de tempo, RI 13,14,19 etc, de certeza que fecham,bem como o RC de Braga por exemplo.


-Quanto a equipamento não vejo nada que possa ser alienado,que já não estejamos a espera, os 10 F-16 por ex.


Vamos la ver... :|
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 23, 2011, 10:25:18 pm
Também pode passar por pôr de lado muita sucata que ainda por ai e substituir por...absolutamente nada! Tipo Obuses 155mm M114, VBTP M113, Míssil AA Chaparral, etc., eliminando uma das brigadas do Exército e usar parte do pessoal e do material para "reforçar" as outras duas.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 23, 2011, 10:51:32 pm
Sempre a bater nos velhos!  :mrgreen:
O M114 coitado que só gasta massa consistente e ar para os pneus.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 24, 2011, 10:46:35 am
Citação de: "nelson38899"
Uma vez disseram-me que um dos objectivos do exercito, era ter três campos iguais ao de santa margarida. O PPC deu-me a entender que isso vai acontecer.
Outra das coisas, que vai ao ar é os helis do exercito.
O EMGFA, vai ser o único a mandar nas FAs e as Universidades dos diferentes ramos, vão se unir, numa única academia.

Em relação às unidades do Exército só posso dizer uma coisa, para mim concentrava-se TODAS as unidades Pára-quedistas no Poligno Militar de Tancos e no RI10. O resto fechava-se.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Trafaria em Novembro 24, 2011, 06:45:20 pm
Sim, concordo... parece-me que aquilo tudo está altamente subaproveitado. Quem lá entre sente um vazio enorme...

Mas esse subaproveitamento talvez seja geral; as instalações existentes dum modo geral foram criadas e dimensionadas para outro exercito, de outros tempos que já lá vão.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Camuflage em Novembro 24, 2011, 09:47:36 pm
As fusões há muito que já deveriam ter sido feitas, pensadas na economia e necessidades reais do país e não nos caprichos de generalecos. O problema das reformas não se darem é precisamente pelo facto de quem manda se ficar sem subjugados, vai passar a fazer parte de outra equipa ou seja vai ter que trabalhar mais e perder mordomias, tudo se resume a isto.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Kalil em Novembro 25, 2011, 02:14:03 am
Creio que todos concordam que a racionalização e optimização das forças armadas para que se adaptem à realidade actual é algo que já deveria estar em curso. Os países evoluem, as suas condicionantes geoestratégica também e, como tal, também as forças armadas se devem adaptar às necessidades reais.

A reestruturação ou reorganização dos recursos humanos das FA será sem dúvida o mais difícil de alcançar. Deveria ser construída uma estátua ao ministro da defesa que o conseguisse.. São muitos os tachos que têm de acabar, é necessária uma autêntica purga nos quadros.

Em relação às infraestruturas e equipamentos creio que a maioria de vós aqui no fórum é a favor da concentração de recursos, englobo aqui a extinção de quartéis (com possível alienação de terrenos de elevado valor imobiliário) e de unidades. De facto, o nosso território é pequeno, e não faz sentido manter dezenas de unidades espalhadas pelo país, sobretudo quando não se conseguem manter com a qualidade de funcionamento que devia ser exigida.
A fusão de organismos comuns às 3 forças e que desempenham o mesmo papel também parece óbvia.

O nosso País pode ser pequeno, e não necessitar de umas FA com grandes números, mas estas têm de ter as mínimas condições de dignidade para executar a sua missão.

Não fui militar, não conheço a organização e nem dou palpites acerca da sua estrutura ideal. Não me interessa se são 2, 3 ou 4 brigadas. O que eu acredito é que é temos de ter capacidade de prestar auxílio às populações, nacionais e estrangeiras, com as devidas condições. Não acho que existam actualmente ameaças latentes à nossa integridade nacional que justifiquem um grande arsenal.

Com a racionalização de meios em mente e com as inevitáveis e já tradicionais falhas a nível de financiamento, creio que é fácil perceber onde se deve investir.
Aqui no fórum foram já identificadas muitas necessidades a nível de equipamento, desde os helis para o exército, a sistemas de defesa aérea, passando pela eterna questão da substituição da G3.

É uma simples questão de ver a relação prioridade/capacidade económica, e começar por baixo. Por exemplo, fará sentido falar de um sistema de defesa anti-aéreo? Um sistema do género do NASAMS, custa algumas centenas (700?) de milhões de euros. Não vale a pena comprar material que não seja de qualidade e que não aguente 20 ou 30 anos. Agora, será que é uma prioridade? Não é melhor trocar primeiro a arma ligeira e arranjar viaturas 4x4? O programa Pandur tem mais é que continuar, pode não ter sido a melhor opção mas foi o que se escolheu e agora só a covardia política impede que ande para a frente.

Deixo aqui um apelo para os interessados, para que enumerem as principais necessidades das FA a curto e médio prazo. E já agora, qual a dimensão e estrutura para as FA que defendem, de forma genérica.

Desculpem o longo texto,
Obrigado e cumprimentos,
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 25, 2011, 02:28:11 am
Citação de: "Kalil"
englobo aqui a extinção de quartéis (com possível alienação de terrenos de elevado valor imobiliário) e de unidades.
Não devemos esquecer que em alguns casos os terrenos foram "emprestados" ao Estado, e que esse empréstimo termina se a tropa sair.
Depois é descobrir quem são os herdeiros...

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A fusão de organismos comuns às 3 forças e que desempenham o mesmo papel também parece óbvia.
Concordo. As Academias e algumas áreas técnicas.

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Não acho que existam actualmente ameaças latentes à nossa integridade nacional que justifiquem um grande arsenal.
Não? É que ainda à pouco tempo perdemos a nossa soberania económica...

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O programa Pandur tem mais é que continuar, pode não ter sido a melhor opção mas foi o que se escolheu e agora só a covardia política impede que ande para a frente.

E alguma incompetência técnica... Outros tantos a mamar enquanto há...

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Deixo aqui um apelo para os interessados, para que enumerem as principais necessidades das FA a curto e médio prazo. E já agora, qual a dimensão e estrutura para as FA que defendem, de forma genérica.

Já algumas ideias foram expostas aqui:  :G-beer2:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Trafaria em Novembro 25, 2011, 09:04:56 pm
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Não devemos esquecer que em alguns casos os terrenos foram "emprestados" ao Estado, e que esse empréstimo termina se a tropa sair.
Depois é descobrir quem são os herdeiros...
Conheço uma pessoa que recebe uma renda por um pedacito da pista da Base Aérea da Terceira. Riam-se ... mas não é anedota.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: papatango em Novembro 26, 2011, 12:33:16 am
Citação de: "PereiraMarques"
Também pode passar por pôr de lado muita sucata que ainda por ai e substituir por...absolutamente nada! Tipo Obuses 155mm M114, VBTP M113, Míssil AA Chaparral, etc., eliminando uma das brigadas do Exército e usar parte do pessoal e do material para "reforçar" as outras duas.

Fica complicada qualquer redução nas unidades principais. Qualquer extinção, leva a alterações radicais na organização e nos objectivos das Forças Armadas.

A ser reduzida um brigada, seria a mais cara...
Os óbuses de 155mm são sucata que foi des-sucateata para justificar a compra de peças novas. Os M113 que podem ser colocados na reserva e os sistemas Chaparral pouco permitem reduzir.
Estou convencido que se conseguem mais reduções de custos com o encerramento puro e simples de unidades (muitas das quais já deveriam ter sido extintas, pelas razões que também já foram discutidas).

Quanto à marinha a questão que se coloca é:
Quantos efetivos tem a marinha ?
Quantos dos efetivos da marinha estão nos navios ?
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 26, 2011, 02:49:47 am
Adoro estes "desafios", "despertam" o "pequeno Ministro da Defesa" que há em mim  :mrgreen:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2011, 11:04:59 am
Dar nomes de pessoas, terras às unidades parece-me algo muito espanhol... :N-icon-Axe:

Eu concordo com muita coisa que escreves-te, mas por exemplo quando tu formas um infante é essencial haver uma área de treino de combate em áreas edificadas, coisa que há na EPI. Investiu-se muito tempo e dinheiro a fazer isto (ainda no ano passado houve obras), e só para perceberes a importância do que estou a falar:

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Pela visita da delegação do “International Special Training Center” (ISTC), organização orientada para o treino da OTAN, que visa aumentar a integração e interação conjunta das Forças de Operações Especiais da OTAN a Portugal, o Adido de Defesa dos EUA manifestou interesse que a delegação visitasse o Centro de Formação e Treino em Combate em Áreas Edificadas (CFTCAE) da EPI.

    A EPI recebeu a delegação do ISTC em 17 de Novembro de 2011 e preparou o programa da visita onde de onde se destaca o briefing e a visita ao CFTCAE. Do briefing realça-se a parte inicial sobre a missão e organização da EPI e o futuro do CFTCAE que terá as suas capacidades ampliadas e dará lugar ao Centro de Excelência de Combate em Áreas Edificadas (CEdCAE).

     No CFTCAE a delegação assistiu a várias demonstrações sobre as suas capacidades e a utilização dos meios e materiais dos programas de investigação e desenvolvimento a decorrer na EPI.

Atenção, eu não estou a defender que essa dita Escola Prática de Infantaria, Cavalaria e Artilharia fosse em Mafra, já que a Tapada não é boa para instrução de unidade de Cavalaria. O que eu estou a defender é que seja onde for que essa Escola Inter-Armas fique, tem que ficar num local onde se possa dar formação de infantaria, de Cavalaria, Artilharia (e já agora Engenharia), em condições e sem ter que haver necessidade de andar a transportar os formandos de um lado para o outro.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: JPMM em Novembro 26, 2011, 12:24:30 pm
Pequenos reparos!

Aumentar para Batalhão de Engenharia as 2 Companhias de Engenharia das Brigadas usando os recursos das FAG, como o Batalhão de Engenharia de Apoio Geral e a Companhia de Pontes, Companhia Geral de Cooperação Civil-Militar, Companhia de Defesa NBQ e Grupo de Equipas de Inactivação de Explosivos à semelhança do que se efectuou no US Army.

As 2 BAAAs devem ser mantidas porque o controle da actividade aérea sobre uma brigada é muito complicada, atarefa deve ser centralizada. Defendo também a desactivação da BAAA das FAG e integração de mais um Pelotão AAA em cada uma das BrigMec e BrigRR.

Os 2 Batalhões ISTAR devem ser já criados em vês de existirem nas FAG, com todos os componentes permanentes de Guerra Electrónica, UAV, Destacamento de Informações e Segurança Militar e Módulo de Operações Psicológicas.

O Batalhão de Comandos em vês das 3 Companhias de Comandos, tal como já acontece.

Não devem ser reduzidas as guarnições actuais nos Açores e Madeira!
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2011, 12:57:14 pm
O Batalhão de Comandos já existe e é uma realidade à já algum tempo:

 :arrow: http://www.exercito.pt/sites/CTC/Pagina ... zacao.aspx (http://www.exercito.pt/sites/CTC/Paginas/Organizacao.aspx)
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 26, 2011, 02:28:57 pm
Citação de: "PereiraMarques"
- Escola Prática dos Serviços (cmdt COR) (Póvoa do Varzim, está bem)
Não está lá muito bem, porque se quis reunir todos os Serviços lá sem haver capacidade para tal....
O Comandante é de Administração, o 2ºComdt, o Mor... Na prática continua a ser a EPAM... Só lá ficam os cursos de AM, PSec e Transp... O resto vai para o desterro.


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- Escola Prática de Engenharia e Transmissões (cmdt COR) (em Tancos, fusão da actual Escola Prática de Engenharia (Tancos), Escola Prática das Transmissões (Porto) e do Centro Militar de Electrónica (Paço de Arcos))
O que tem a Engenharia em comum com as Transmissões? O que tem a companhia de pontes em comum com o centro criptográfico?
O CME era usado em conjunto com a EPT, outros ramos das FA e com a GNR (tudo na area de TMS) mas aquilo é tão bom que...   :lol: Tinha de haver um grande investimento nas instalações...


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- Liceu Militar  (cmdt COR ou civil) (em Lisboa, fusão dos actuais Colégio Militar, Instituto Militar dos Pupilos do Exército e Instituto dos Pupilos do Exército)
Como é que é isso? Agora é só IPE. Nisso apostava em transferir os Pupilos para uma cidade do Norte de Portugal, onde não há nada do género. Mais uma vez é necessário investimento.

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Oficinas e Depósito de Material do Exército (cmdt COR) (em Benavente, fusão das actuais Oficinas Gerais de Material de Engenharia (Lisboa) e do Depósito Geral de Material do Exército (Benavente))

Aqui juntava também o Regimento de transportes.

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Estabelecimentos Fabris das Forças Armadas (cmdt COR ou civil) (em Lisboa, fusão das actuais Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento, Manutenção Militar e Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos)

e aqui deixava o LabMil onde está.

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Centro de Psicologia Aplicada do Exército fundir com o futuro Hospital das Forças Armadas (Lisboa e um pólo no Porto).
O CPAE está na Ajuda dentro do Centro de Classificação e Selecção. Provavelmente irá para onde este for.
Agora num hospital? O que eles fazem principalmente é testes psicotécnicos e entrevistas a candidatos ( AM e ESE também).


Quanto à unificação da Escolas Práticas... Também já fui a favor disso mas mudei de ideias. Cada escola tem tradições e necessidades muito próprias.
Quando construíram O Calhau já foi a pensar na Infantaria. Até o clima é o mais favorável!  :G-beer2:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2011, 03:21:17 pm
Citação de: "HSMW"

Citar
- Escola Prática de Engenharia e Transmissões (cmdt COR) (em Tancos, fusão da actual Escola Prática de Engenharia (Tancos), Escola Prática das Transmissões (Porto) e do Centro Militar de Electrónica (Paço de Arcos))
O que tem a Engenharia em comum com as Transmissões? O que tem a companhia de pontes em comum com o centro criptográfico?
O CME era usado em conjunto com a EPT, outros ramos das FA e com a GNR (tudo na area de TMS) mas aquilo é tão bom que...   :mrgreen:
E se a tropa saísse de lá certamente aquelas instalações nas traseiras do convento iriam entrar em abandono, até à ruína.

Na EPC foi feito um grande investimento nos picadeiros, principalmente no coberto. Demasiado grande...

E nunca esquecer o impacto de uma unidade militar nas economias locais! O que seria de Vendas Novas sem o quartel? Apenas uma paragem para os camionistas comerem bifanas e empadas de galinha?  


De resto voto no Pereira Marques para Ministro da Defesa, CEMGFA, CEME, CEMA, CEMFA...  :G-beer2:

E por aí vê-se a dificuldade em fechar as unidades, é que há sempre boas explicações para quase tudo, o problema é que a concentração do Exército é uma coisa que deve ser feita para ontem...
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 26, 2011, 06:05:34 pm
Como a maioria das questões têm se centrado nas Escolas Práticas...eu tinha deixado em aberto a possibilidade de haver um ou outro Destacamento (com um número reduzido de elementos comandado por CAP, no máximo MAJ) noutras localizações...não me queiram é convencer que não se pode fechar nenhuma das actuais escolas práticas!
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 26, 2011, 06:31:00 pm
Caro Sr. Brigadeiro-General Pereira Marques,

Um pequeno reparo.. as Btr. AAA têm uma pel. radar, com uma secção (com um radar) por cada um dos seus pel. de AAA. Uma só secção não pode apoiar dois ou três pelotões de AAA.

A estrutura base deixa de existir. Se as brigadas ficam concentradas num só campo militar, basta uma só unidade de apoio por cada campo. Esta duplicação deve acabar de vez.
As unidades de manobra e de artilharia até podem ficar com nomes históricos (Regimento de Cavalaria No. 4 "Dragões de Mecklemburgo" fica muito mais castiço do que Quartel da Cavalaria ou Grupo de Carros de Combate..) mas serão comandadas por um Ten-Cor e serão unidades operacionais.

Nos Açores, dada a importância estratégica e extensão do arquipeelago, considero importante existir uma unidade de manobra na ilha Terceira, Regimento de Guarnição "Batalha da Salga", com duas CAt. e uma Btr AAA.

Estou de acordo com a sua organização e até gosto dos nomes  :mrgreen:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 26, 2011, 09:20:20 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Como a maioria das questões têm se centrado nas Escolas Práticas...eu tinha deixado em aberto a possibilidade de haver um ou outro Destacamento (com um número reduzido de elementos comandado por CAP, no máximo MAJ) noutras localizações...não me queiram é convencer que não se pode fechar nenhuma das actuais escolas práticas!

Poder até se pode mas não vejo grande vantagem ou poupança nisso.
Penso que seria mais sensato a reorganização da parte logística e de manutenção tal como falaste das OGME e do DGME, dos Comandos (não é o CTC!!) e das chafaricas das cidades.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 26, 2011, 11:22:57 pm
Citação de: "HSMW"
Poder até se pode mas não vejo grande vantagem ou poupança nisso.

A poupança passa pelo redução do número de Companhias de Comando e Serviços, uma vez que cada unidade da Estrutura Base do Exército têm uma...No fundo é aplicar a ideia da redução dos Regimentos também às Escolas Práticas.

Citação de: "HSMW"
Penso que seria mais sensato a reorganização da parte logística e de manutenção tal como falaste das OGME e do DGME, dos Comandos (não é o CTC!!) e das chafaricas das cidades.

Mas é o que devia ter sido feito "à séria" logo em 1994...mas não...como as Direcções das Armas foram extintas, tiveram logo que criar uns Comandos disto, Comando daquilo, Direcção para cima, Direcção para baixo, etc....mesmo as Regiões Militares já tinham pouco interesse nessa altura...em 2006, acabou-se com uma chafarica ou outra, com as Regiões Militares...mas ainda ficou muita coisa por ai...
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 27, 2011, 02:29:56 am
A minha proposta  :lol:

O total de efectivos do exército será de cerca de 18,000, dos quais 10,500 em unidades operacionais. O Batlhão Aeroterrestre será disolvido e os elementos de apoio loístico (Companhia de Equipamento Aeroterrestre e Companhia de Abastecimento Aéreo) serão fundidas e ficam no Regimento de Comando e Serviços da Brigada. A Companhia de Precursores fica dividida pelos dois regimentos de Inf.Para. Todos os meios de apoio geral ficam atribuidos às brigadas. A 1a. Brigada no futuro terá dois RIMec quando se adquirir novas VB lagartas de combate de inf.

1 a. Brigada "Nun'Álvares" CIMSM  2,500 em pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE
RI 1 (Mec) c/ 3 CAt,  CCA
RCav 4.  c/3 ECC, ERec, ECA
RArt 1 c/ BCS, 3 BBF 155mm AP, Btr. AAA


2 a. Brigada "Viriato" CIMViseu  3,100 em pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE
2 RI (13 e 14) (Mec, VB rodas) 3 CAt,  CCA
1 RCav 6 (VB rodas) 3 Esq. Autometralhadoras, ERec, ECA
1 RArt 5 c/ BCS, 3 BBF 155mm reb, Btr. AAA


5a. Brigada (Forças Especias) Polígono de Tancos e CIM São Jacinto  3,000 pessoal
RCS c/ CTrms., CEng, CMan, CReab e Transp, CSan, Pel. PE, CApoio Op Aero.
RCmds, CCA, 3 CCMds
2 RI Paras ( 3 CPara, CCA, Dest. Prec.)
Agrup. Op. Especiais
RCav 3 (ISTAR) c/ ERec. Dest. GE, C HumInt, Dest. UAV, Dest. Sens., Batr. Aq. Obj.
RArt 4 c/ BCS, 3 BBF 105mm Light Gun, Btr. AAA Stinger

3-4 Regimentos Inter-Armas c/ 3 CAt, CCA, Pel. Rec, Pel AAA c/ 12 Milan, 4 Mort. 120mm, 12 Mort. 81mm, 27 mort. 60mm, 7 VB Pandur, 6 Stinger (unidades de reserva) com núcleo permanente

FZMA  960

RG1 c/ CCA, 2 CAt, BtrAAA c/Pel. Canhão AA, Pel. Stinger. Pel. Radar
RG2 c/ CCA, 2 CAt, Pel. Eng, Pel. PE, BtrAAA c/Pel. Canhão AA, Pel. Stinger. Pel. Radar,


FZMM  470
RG3 c/ CCA, 2 CAt, BtrAAA,  Pel. Eng, Pel. PE

EP Inter-Armas

EP Serviços

ESE
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Camuflage em Novembro 27, 2011, 01:23:46 pm
A minha perspectiva para alguns cortes ou fusões:

- Fim do sector administrativo nos moldes actuais, pode ser feito pelo excedente da função pública, não é preciso dar tachos a militares para estarem atrás de uma secretária das 9h às 17h, militar é para estar no terreno.
- Fim da PJ Militar, está mais que provado que não funciona, a PJ civil passa a investigar os casos que se passam dentro e fora dos quartéis que envolvem muito antes dos militares, cidadãos portugueses. Nenhum membro da PJ militar poderá transitar para a PJ civil e serão por seu lado reintegrados nas FA's.
- Fusão das policias militares, o curso deve ser apenas 1 e com capacidade de actuar nos vários ramos, além de abranger maior autoridade e autonomia nesta área por forma a combater o crime e delitos.
- As FA's devem ter um comando único e inter-ajudarem-se em vez dessa ideia que cada uma deve ter os seus meios, caso do exército que quer ter meios aéreos quando a FAP pode muito bem dar o apoio necessário, só falta um dia destes o exercito querer ter os seus próprios meios navais. Portugal não é os EUA, nem a França, tem que adaptar-se à sua economia e ameaças reais.
- Será que são mesmo precisas todas as unidades actuais e não é possível fazer mais fusões?
- Será que são precisas tantas tropas especiais, ainda por cima parecem todas fazer relativamente a mesma coisa, pelo menos no papel...
- Venda de património
- Redução do quadro e adaptação do número de oficiais ao tamanho da unidade que comandam
- Criar um quadro de praças e obrigar a que os candidatos às academias militares, tenham pelo menos dado o corpo como praça
- Cooperação com as faculdades nacionais, bem como procura em desenvolver parcerias com empresas nacionais.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 29, 2011, 02:32:33 pm
Citação de: "Duarte"
A minha proposta  :lol:

O total de efectivos do exército será de cerca de 18,000, dos quais 10,500 em unidades operacionais. O Batlhão Aeroterrestre será disolvido e os elementos de apoio loístico (Companhia de Equipamento Aeroterrestre e Companhia de Abastecimento Aéreo) serão fundidas e ficam no Regimento de Comando e Serviços da Brigada. A Companhia de Precursores fica dividida pelos dois regimentos de Inf.Para.

Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 29, 2011, 03:01:46 pm
Citação de: "Camuflage"
A minha perspectiva para alguns cortes ou fusões:

- Fim do sector administrativo nos moldes actuais, pode ser feito pelo excedente da função pública, não é preciso dar tachos a militares para estarem atrás de uma secretária das 9h às 17h, militar é para estar no terreno.

Já há civis a fazer essa função, pode-se é aumentar o número.

Citar
- Fim da PJ Militar, está mais que provado que não funciona, a PJ civil passa a investigar os casos que se passam dentro e fora dos quartéis que envolvem muito antes dos militares, cidadãos portugueses. Nenhum membro da PJ militar poderá transitar para a PJ civil e serão por seu lado reintegrados nas FA's.

A PJ militar é formada por militares, em caso de acabar-se com essa unidade é normal que esses mesmos militares não fossem transferidos para lado nenhum excepto continuarem a sua carreira no seio das Forças Armadas. De qualquer maneira não vejo que a PJ militar seja assim tão má.

Citar
- Fusão das policias militares, o curso deve ser apenas 1 e com capacidade de actuar nos vários ramos, além de abranger maior autoridade e autonomia nesta área por forma a combater o crime e delitos.

Crime e delitos? Até parece que as nossas Forças Armadas são tudo um bando de ladrões... :shock:

Vais fundir a PE, a PA e a PN? Não vejo nenhuma vantagem real, até porque apesar de todas terem a designação de "Policia" na prática têm funções diferentes.

Citar
- As FA's devem ter um comando único e inter-ajudarem-se em vez dessa ideia que cada uma deve ter os seus meios, caso do exército que quer ter meios aéreos quando a FAP pode muito bem dar o apoio necessário, só falta um dia destes o exercito querer ter os seus próprios meios navais. Portugal não é os EUA, nem a França, tem que adaptar-se à sua economia e ameaças reais.

Isso já é defendido há anos, basta passar das palavras às acções...

Citar
- Será que são mesmo precisas todas as unidades actuais e não é possível fazer mais fusões?

São precisas todas as unidades existentes e mais algumas...o problema é haver recursos materias, financeiros e humanos para as manter. É por isso é que todas as pessoas que até agora escreveram são a favor de uma maior concentração do Exército e uma maior interacção entre os vários Ramos.

Citar
- Será que são precisas tantas tropas especiais, ainda por cima parecem todas fazer relativamente a mesma coisa, pelo menos no papel...

O problema é que ninguém explica às pessoas as funções da Força de Operações Especiais, do Batalhão de Comandos, dos BIParas, do BOAT, etc. Mas não, não fazem todos a mesma coisa, ou pelo menos não deveriam.

Citar
- Venda de património

Com a ecónomia como está?

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- Redução do quadro e adaptação do número de oficiais ao tamanho da unidade que comandam

O problema é que o número de Oficiais e Sargentos do Quadro é algo que não se muda em dois anos, a maior parte desses militares foram formados num Exército 3 vezes maior. Eu defendo que deve haver menos militares do QP no topo da hierarquia, mas isso tem que ser feito de uma forma faseada (5 anos?).

Citar
- Criar um quadro de praças e obrigar a que os candidatos às academias militares, tenham pelo menos dado o corpo como praça

Não vejo qualquer vantagem em terem servido como praças. Acho que a forma como é feito a selecção dos candidatos deveria ser diferente, acho que deveriam ter todos uma formação superior, passar pela formação como contractados e só depois de algum tempo de tropa é que poderiam ir para a Academia. Básicamente é o que se passa na ESE, mas em vez de terem apenas o liceu, teriam de ter uma formação superior. A idéia seria eles estarem menos tempo na Academia. Ou seja, em vez de 5 anos (em média), estavam apenas 3. Poupava-se tempo e dinheiro.

Citar
- Cooperação com as faculdades nacionais, bem como procura em desenvolver parcerias com empresas nacionais.

Isso já acontece, só que deveria tentar-se aumentar essa dita cooperação.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 29, 2011, 03:16:38 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.

E porque não? Apenas porque sempre foi assim? Faz algum sentido agrupar unidades de apoio logístico e operacionais num batalhão? Este batalhão actua como um todo quando? É apenas uma undidade administrativa, mais um tacho para um Ten-Cor. Abastecimento aéreo, dobragem de paraquedas, cães e Precs/SOGA num batalhão? O que é que uma coisa tem a ver com a outra? A Companhia de Abastecimento Aéreo tem como função a preparação e recuperação de cargas aéreas lançadas de paraquedas;
a Companhia de Equipamento Aéreo tem a função de manutenção, preparação e dobragem de paraquedas e equipamentos complementares. São unidades de apoio logístico e ambas podem muito bem ser fundidas (têm meios humanos reduzidos) e pertencerem à subunidade de apoio logístico da brigada.

A CPrec pode ficar no RI10 ou RI15 na sua totalidade se prefere. Quantas vezes é que a CPrecs actua na sua totalidade? Ou de forma independente? A sua função principal não é preparar zonas de lançamento para os Paras? Porque não haver um Pel. Precs em cada BIPara?

Se é para ver como é organizado o exército hoje para servir de inspiração ao futuro, não chegamos a lado nenhum.. Regimentos fantasma, unidades sem produto operacional, demasiadas chafaricas e duplicação de esforços e meios.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 29, 2011, 04:02:35 pm
Citação de: "Duarte"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Desculpa-me Duarte, mas o que acabaste de dizer não faz sentido. Se há unidade que não se deve nem se pode tocar é o BOAT. Vê que todas as últimas aquisições feitas para os Páras foi exactamente para essa unidade. Dividir os Precs? Para?

Em relação ao restante nem vou prenunciar-me, acho que devias ir ao site do Exército para compreenderes como são organizados as nossas unidades militares.

E porque não? Apenas porque sempre foi assim? Faz algum sentido agrupar unidades de apoio logístico e operacionais num batalhão? Este batalhão actua como um todo quando? É apenas uma undidade administrativa, mais um tacho para um Ten-Cor. Abastecimento aéreo, dobragem de paraquedas, cães e Precs/SOGA num batalhão? O que é que uma coisa tem a ver com a outra? A Companhia de Abastecimento Aéreo tem como função a preparação e recuperação de cargas aéreas lançadas de paraquedas; a Companhia de Equipamento Aéreo tem a função de manutenção, preparação e dobragem de paraquedas e equipamentos complementares. São unidades de apoio logístico e ambas podem muito bem ser fundidas (têm meios humanos reduzidos) e pertencerem à subunidade de apoio logístico da brigada.

Errado, todas estas unidades têm um caracter aeroterrestre e todas são essenciais para a ETP. Para além disso uma coisa é dobrar calotes outra coisa é lançar material de um avião.

Citar
A CPrec pode ficar no RI10 ou RI15 na sua totalidade se prefere. Quantas vezes é que a CPrecs actua na sua totalidade? Ou de forma independente? A sua função principal não é preparar zonas de lançamento para os Paras? Porque não haver um Pel. Precs em cada BIPara?

Ou seja, ias ter a ZL por excelência em Portugal sem Precs? Não faz sentido. Mas alguém salta em Tomar? Não, o pessoal do 1º BIPara vai a Tancos saltar. Quando se salta em São Jacinto, basta um pequeno número de Precs ir lá para orientar os saltos. Tu achas que a companhia é toda igual como uma Companhia de Atiradores? Não, é claro que não, e ainda por cima eles são poucos (eles são uma companhia só de nome).

O problema é que não percebes o funcionamento nem da ETP, nem do BOAT, nem das necessidades reais de uma operação aeroterrestre, nem...

Uma coisa é ler, outra coisa é estar lá e perceber como as coisas realmente funcionam.

Citar
Se é para ver como é organizado o exército hoje para servir de inspiração ao futuro, não chegamos a lado nenhum.. Regimentos fantasma, unidades sem produto operacional, demasiadas chafaricas e duplicação de esforços e meios.

Exacto, ias acabar com um batalhão para dividi-lo por uma outra unidade que nem sequer existe e por outros onde eles perderiam a sua entidade?

Acho que consegues melhor.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 29, 2011, 07:47:45 pm
De todas as GU aero-transposrtadas e páras que conheço, nenhuma junta Precs com dobradores de paraquedas no mesmo batalhão. Mas enfim, não devem perceber nada do assunto nestes paises...  :mrgreen:

E´perfeitamente normal existir um Pel. Precs num Batalhão Pára em muitos exércitos.

O RI 15 mudar-se-ia para Tancos, portanto a ETP não ficava sem Precs.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 29, 2011, 11:01:31 pm
E por acaso sabes que há um Pelotão de Reconhecimento em cada BIPara?
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 29, 2011, 11:44:10 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
E por acaso sabes que há um Pelotão de Reconhecimento em cada BIPara?

Existe um na Companhia de Comando e Apoio de cada BI Para, não é?
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2011, 12:02:41 am
Esperem lá! O RI 15 é do de Tomar!?  :shock:

Então queriam acabar com a melhor unidade paraquedista e uma das melhores no Exército e meter a malta toda na ETP?

Volto a repetir, para extinguir ou fundir, que sejam as unidades redundantes ou sem encargo operacional.


Como diz o outro, é cortar na gordura.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Novembro 30, 2011, 12:14:53 am
Citação de: "HSMW"
Esperem lá! O RI 15 é do de Tomar!?  :mrgreen:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 30, 2011, 10:46:27 am
Ou então sabe um pouco como as coisas funcionam...

O que eu defendo com unhas e dentes é a concentração da tropa da papelada, o que eu defendo é que Regimentos sem unidades operacionais não fazem sentido, o que eu defendo é uma  maior interligação entre os vários Ramos, entre as várias Armas e entre as várias especialidades. Porque é que um Regimento não pode ter unidades operacionais de várias Armas? Qual é o problema?
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 30, 2011, 11:21:24 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ou então sabe um pouco como as coisas funcionam...

O que eu defendo com unhas e dentes é a concentração da tropa da papelada, o que eu defendo é que Regimentos sem unidades operacionais não fazem sentido, o que eu defendo é uma  maior interligação entre os vários Ramos, entre as várias Armas e entre as várias especialidades. Porque é que um Regimento não pode ter unidades operacionais de várias Armas? Qual é o problema?

Já em 2006 se podia ter feito isso...ainda ontem andei a ver os posts do pessoal mais antigo aqui do fórum sobre isso  :N-icon-Axe: ...mas o que interessa é manter o status quo de poder alocar Coroneis de uma determinada Arma/Serviço por Regimento (e por arrastamento Tenentes-Coroneis, outros oficiais e sargentos, etc.)...se não depois como é que se entendiam...

Vejam o exemplo do "sub-desenvolvido" Chile:
Regimiento Reforzado n.º 1 "Topater" (1 CCS, 1 BI, 1 BEng, 1 GAC)
Regimiento Reforzado n.º 2 “Cazadores” (1 BI, 1 GRec(?), 1 GAC, 1 CEng, 1 CApSv(?), 1 CCmds)
Regimiento Reforzado n.º 3 "Yungay" (1 BIMontanha, 1 CEngMontanha, 1 GAC)
Regimiento Reforzado n.º 4 "Rancagua" (1 BIMec, 1 BEng, 1 CTms)
Regimiento Reforzado n.º 5 "Lanceros" (1 GRec(?), 1 BIMoto, 1 GAC, 1 CCS(?) )
Regimiento Reforzado n.º 6 "Matucana" (1 GRec(?), 1 GAC, 1 BEng)
Regimiento Reforzado n.º 9 "Arauco" (1 BIMontanha, 1 BEng)

Etc., etc.

http://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Regimientos_de_Chile (http://es.wikipedia.org/wiki/Anexo:Regimientos_de_Chile)
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Miguel em Novembro 30, 2011, 05:46:43 pm
Nunca devemos abdicar de ter 3 brigadas de combate

Precisamos de poder combater em 2 zonas distantes e diferentes. Como nas guerras peninsulares, e mesmo o plano de invasao dos Nazis Espanhois da II GM previa 2/3 frentes de ataque.

Claro que apenas a Brigada RRapida, precisa de estar com uma prontidao em pessoal e material perto  de 100%.

No caso das 2 outras Brigadas, em caso de emergencia podem ser sempre reforçadas por reservistas e pessoal de outras unidades. Assim como aquisiçao de material em urgencia como fizemos em 1939.

O essencial e manter 2 grandes unidades escolas de mobilizaçao.

A BRR uma vez que permitiu a mobilizaçao das 2 grandes unidades, volta a ser unidade de reserva e apoio de operaçoes pontuais para a 2 Grandes Unidades, e apoio eventual noutra frente.

Cumprimentos.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Dezembro 01, 2011, 04:55:58 am
Citação de: "Miguel"
Nunca devemos abdicar de ter 3 brigadas de combate

ou mais...

 :G-beer2:

Fiz umas revisões e proponho 3 brigadas com uma organização assim:

Futura Brigada de armas combinadas pesada -  2, 9000

Comando e CComando

1 regimento de armas combinadas Blindado
Comando e CCApoio c/ 2 cc
2 ECC c/ 17 cc cada
2 CAtMec c/ vb lagartas
1 BBF 155mm
1 C. Eng.

1 regimento de armas combinadas Mecanizado
Comando e CCApoio
1 ECC
3 CAtMec c/ vb lagartas
1 BBF 155mm
1 C. Eng.


1 regimento Comando/ ISTAR
 Comando e Esq. Comando e Apoio
ERec VB Lagartas
Btr de. Aq. Objectivos
CTrms
Dest. GE
Dest. HumInt
Pel. UAV
Pel. Def. NBQ
Pel. Snipers
Pel. Vig. do Campo de Batalha
Pel. PE
Btr. AAA

1 regimento de Apoio Logístico
comando e Dest. Comando
1 Comp. Logística de Apoio Geral
2 Comp. Logística de Apoio Directo





Futura Brigada de armas combinadas média  - 2,700

Comando e CComando

2 regimentos de armas combinadas
Comando e CCApoio
1 EAM c/ 14 Pandur 105mm / 30mm
3 CAtMec c/ Pandur
1 BBF 155mm
1 C. Eng.

1 regimento Comando/ ISTAR
 Comando e Esq. Comando e Apoio
ERec c/ Pandur
Btr de. Aq. Objectivos
CTrms
Dest. GE
Dest. HumInt
Pel. UAV
Pel. Def. NBQ
Pel. Snipers
Pel. Vig. do Campo de Batalha
Pel. PE
Btr. AAA

1 regimento de Apoio Logístico
comando e Dest. Comando
1 Comp. Logística de Apoio Geral
2 Comp. Logística de Apoio Directo

ou em vez de uma brigada pesada e outra média, 2 Brigadas Mistas de Armas combinadas
cada uma com:

1 RAC Blindado 2 ECC (17 cc cada, mais 2 no comando do reg) e 2 CAtMec,

1 RAC Médio c/  3 CAT Moto (Pandur) e ERec (Pandur), 1 CCApoio

1 RAC ligeiro c/ 3 CAt lig. ERec c/ Pandur, 1 CCApoio

1 Regimento de Comando (C3 / ISTAR)

1 Regimento de Apoio de Fogos c/ 3 BBF e 1 BtrAAA

1 Reg. Logística




Futura brigada de forças especiais / reacção rápida- 2,500

Comando e CComando

1 Regimento de Caçadores Paraquedistas
Comando e CCApoio
4 C Caç. Paras
CPrecs
1 BBF 105mm Light Gun
1 Pel. Eng.
Comp. Apoio Aerotrrestre

1 Regimento de Comandos
Comando e CCApoio
3 C Cmdos
1 BBF 105mm Light Gun
1 Pel. Eng.

1 FOE

1 regimento Comando/ ISTAR
 Comando e Esq. Comando e Apoio
ERec c/ VBL
Btr de. Aq. Objectivos
CTrms
Dest. GE
Dest. HumInt
Pel. UAV
Pel. Def. NBQ
Pel. Snipers
Pel. Vig. do Campo de Batalha
Pel. PE
Pel. AAA

1 regimento de Apoio Logístico
comando e Dest. Comando
1 Comp. Logística de Apoio Geral
2 Comp. Logística de Apoio Directo


3 regimentos de Guarnição das ilhas
c/ 2 CAt. Lig. Aerotransportadas, CCApoio, Btr. AAA
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 02, 2011, 12:50:54 pm
Andas a nadar e dinheiro e as Forças Armadas estão cheias de voluntários...NOT!

Qual é a necessidade de uma "BrigFE" ter uma GAC, ou uma Companhia de Engenharia ou mesmo misseis anti-aéreos? Vai ver a Brigada de Operações Especiais do Exército Brasileiro ou Angolano e vê lá se eles têm unidades dessas.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 03, 2011, 12:51:10 am
Em 23 de Novembro, pelas 14h20, realizou-se no Instituto da Defesa Nacional um Seminário subordinado ao tema ‘O Impacto da Crise Financeira na Defesa da Europa – Novas Iniciativas de Pooling&Sharing: Desafios e Oportunidades para Portugal’.

http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/6367 ... DN_IDN.pdf (http://www.mdn.gov.pt/NR/rdonlyres/6367B827-33F9-4E44-93DC-5D354841F6CF/0/20111123_discurso_MDN_IDN.pdf)
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Camuflage em Dezembro 04, 2011, 01:28:51 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Já há civis a fazer essa função, pode-se é aumentar o número.

Sim eu sei que há, mas ainda não são em número suficiente e há muito excedentário na FP que precisa de ser posto a trabalhar, mas também conheço gente que esteja atrás da secretária nesses postos, alias foi o 1º motivo para o qual concorreram às FA, já que não conseguiam obter algo similar na FP... essa ideia a mim não me agrada.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
A PJ militar é formada por militares, em caso de acabar-se com essa unidade é normal que esses mesmos militares não fossem transferidos para lado nenhum excepto continuarem a sua carreira no seio das Forças Armadas. De qualquer maneira não vejo que a PJ militar seja assim tão má.

Não está assim tão má que ainda não resolveu o roubo de armas nos comandos nem da marinha. A ultima noticia veiculada pelos media é que a mesma não tinha capacidade para resolução desses crimes. E sejamos justos, gente escolhida a dedo para ir para um lugar de investigação criminal, não é propriamente justo, no mínimo... A PJ tem de longe melhores condições e aptidões tanto técnicas de como de pessoal para fazer investigação, e como está não está ligada ao mundo militar e muito menos a chefias militares, pode indagar onde bem entender, coisa que poderá afrontar alguns círculos elitistas.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Crime e delitos? Até parece que as nossas Forças Armadas são tudo um bando de ladrões... :) A policia existe para manter a ordem e evitar as recaídas em tentação. E não tenho dúvidas que existem delitos dentro das forças armadas, alias eu já mencionei alguns exemplos noutros tópicos, mas relembro: roubo de armas, munições, roubo de consumíveis, alimentos etc. Não quer dizer que todos o façam, o facto é que existe e deve ser minimizado.

A vantagem volta a ser a interoperabilidade, no final do curso fazem uma especialização na área desejada, além do mais um curso unificado permite controlar melhor as necessidades dos 3 ramos.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Isso já é defendido há anos, basta passar das palavras às acções...

Mas quem é que tem de fazer? Estão à espera que os políticos apareçam nos quartéis e mandem postas? Quem está no terreno é que deve saber o que quer e tem noção do que se passa, ora as chefias militares é que deveriam mostrar-se interessadas em cooperar e não esperar que venha uma alminha manda-los fazer. A não ser que haja no entanto uma ordem em contrário vinda de políticos... coisa que eu sinceramente não acredito.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
O problema é que ninguém explica às pessoas as funções da Força de Operações Especiais, do Batalhão de Comandos, dos BIParas, do BOAT, etc. Mas não, não fazem todos a mesma coisa, ou pelo menos não deveriam.

Se formos pelos media... lol fazem todos resgate de reféns LOL
Já fiz um tópico sobre esse assunto e ninguém pareceu interessado em cooperar: viewtopic.php?f=10&t=10259 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=10&t=10259)

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Com a ecónomia como está?

Como é óbvio já há muito deveria ter sido feito, agora não é o momento ideal.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
O problema é que o número de Oficiais e Sargentos do Quadro é algo que não se muda em dois anos, a maior parte desses militares foram formados num Exército 3 vezes maior. Eu defendo que deve haver menos militares do QP no topo da hierarquia, mas isso tem que ser feito de uma forma faseada (5 anos?).

Sim, também não disse que seria de um momento para o outro.


Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não vejo qualquer vantagem em terem servido como praças. Acho que a forma como é feito a selecção dos candidatos deveria ser diferente, acho que deveriam ter todos uma formação superior, passar pela formação como contractados e só depois de algum tempo de tropa é que poderiam ir para a Academia. Básicamente é o que se passa na ESE, mas em vez de terem apenas o liceu, teriam de ter uma formação superior. A idéia seria eles estarem menos tempo na Academia. Ou seja, em vez de 5 anos (em média), estavam apenas 3. Poupava-se tempo e dinheiro.

Na ESE concorrem com o 12º e depois tiram o curso superior, não costuma ser o oposto, o mesmo se passa nas academias. Mandar alguém com um curso superior para as FA é muito dificil. Seria preciso uma forte cooperação das FA's com as universidades e politécnicos, coisa que actualmente não existe. Mais uma vez não vejo nenhum politico contra isso, mas falta de vontade da parte das chefias militares.

Citação de: "Cabeça de Martelo"
Isso já acontece, só que deveria tentar-se aumentar essa dita cooperação.

É muito pouca ainda.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Trafaria em Dezembro 04, 2011, 04:14:28 pm
Citar
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A PJ militar é formada por militares, em caso de acabar-se com essa unidade é normal que esses mesmos militares não fossem transferidos para lado nenhum excepto continuarem a sua carreira no seio das Forças Armadas. De qualquer maneira não vejo que a PJ militar seja assim tão má.

Não está assim tão má que ainda não resolveu o roubo de armas nos comandos nem da marinha. A ultima noticia veiculada pelos media é que a mesma não tinha capacidade para resolução desses crimes. E sejamos justos, gente escolhida a dedo para ir para um lugar de investigação criminal, não é propriamente justo, no mínimo... A PJ tem de longe melhores condições e aptidões tanto técnicas de como de pessoal para fazer investigação, e como está não está ligada ao mundo militar e muito menos a chefias militares, pode indagar onde bem entender, coisa que poderá afrontar alguns círculos elitistas.

Já não existem os pressupostos que na realidade levaram à criação da PJMilitar. O melhor a fazer é mesmo acabar com ela.
O seus quadros devem naturalmente continuar a sua vida profissional e carreiras dentro da instituição a que pertencem fazendo aquilo para que foram formados. Por muito boa vontade e brio profissional que as pessoas tenham não é possível pegar num oficial de qualquer ramo das forças armadas e entregar-lhe uma resma de processos-crime e pedir-lhe que os instrua devidamente e que, quando terminados, os submeta à autoridade judicial competente. Não é essa a sua vocação nem formação e por isso não será de esperar sempre os melhores resultados.

A PJM foi criada a seguir ao 25 de Abril pelo Conselho da Revolução, ou seja, pelos próprios militares. Como todos sabemos esse golpe de estado foi levado a cabo por jovens oficiais derrubando um governo não democrático e um 1º Ministro (presidente do conselho) com 48 anos de governação. Mas acontece que a instituição que o derrubou foi também e  simultaneamente a que mais o apoiou e maior contributo deu para a sua sustentação.
A titulo de explos: já todos ouvimos falar na falta de liberdade de imprensa e da censura existente nesse regime. Mas tendemos a esquecer que ela era exercida por oficiais das forças armadas. Todos já ouvimos falar da PIDE, a tenebrosa policia politica desse regime, mas tendemos a esquecer que acima de inspector todos os cargos eram ocupados por militares, etc… etc…

Temendo que a implantação da democracia e do estado de direito levasse à investigação dos oficiais comprometidos com o regime anterior (o que era visto como muito provável) os militares (detentores do poder através do conselho da revolução) criaram à pressa a PJM como medida preventiva, a fim de serem investigados por “gente da casa” em caso de acusações de colaboração e participação em crimes cometidos pelo regime fascista.
Tal nunca veio a acontecer pelo que a PJM há muito que deveria ter sido desmantelada.
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 04, 2011, 10:55:18 pm
Citação de: "Camuflage"
Na ESE concorrem com o 12º e depois tiram o curso superior

A ESE-Escola de Sargentos do Exército não ministra qualquer espécie de curso superior ou conducente a um grau académico (bacharel, licenciado, etc.). Apenas a Escola do Serviço de Saúde Militar ministra cursos superiores (licenciaturas) a Sargentos Enfermeiros ou Técnicos de Saúde (análises, radiografias, etc.).
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Camuflage em Dezembro 05, 2011, 12:14:45 am
Eu sei que não ministra curso superior, mas nada impede depois o individuo de tirar um curso com estatuto de militar. :)
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Dezembro 08, 2011, 12:53:41 am
Um artigo interessante sobre uma nova organização para o exército do Canadá..

https://docs.google.com/a/risd.edu/viewer?a=v&q=cache:VWEFnB8o9G4J:www.jmss.org/jmss/index.php/jmss/article/download/181/199+&hl=en&gl=us&pid=bl&srcid=ADGEESjzI88eXovqA-xBeLDcnRnfJrhqTtdnyb6lZYWNLxFmBUxfQLG6swraYFehYkrpx-Y31J5NflZBplm3I1nNNVV_zRsM6wUB5sToSXLx6xVcnq085jPh8HiehL1hhBcHdcR7sbZP&sig=AHIEtbThrh7CTL0ItrNzSVmR00fTVX1rAw
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Camuflage em Dezembro 08, 2011, 02:48:07 pm
E que tal em vez de olharmos para os grandes como sempre fizemos, olharmos para países mais pequenos e bem organizados como: http://en.wikipedia.org/wiki/Finnish_Defence_Forces (http://en.wikipedia.org/wiki/Finnish_Defence_Forces)
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: Duarte em Dezembro 08, 2011, 03:30:10 pm
Citação de: "Camuflage"
E que tal em vez de olharmos para os grandes como sempre fizemos, olharmos para países mais pequenos e bem organizados como: http://en.wikipedia.org/wiki/Finnish_Defence_Forces (http://en.wikipedia.org/wiki/Finnish_Defence_Forces)

O Canadá não é exactmanete uma super-potência, e nalguns aspectos a Finlândia supera o exército do Canadá. O conceito de regimento interarmas, de recrutamento regional aplica-se tanto a potências médias, grandes, paises pequenos, etc..

Os exemplos da Findândia, Suiça e a Austria até anos recentes, seriam exemplos a seguir, mas são exércitos que dependem do SMO e a mobilização de reservas, coisas que em Portugal já não existem infelizemente.. :twisted:
Título: Re: Portuguese Defense Cut´s
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 12, 2011, 09:13:09 pm
Citar
DEFESA
Cavaco soube pelo Governo da reunião com chefes militares
por Manuel Carlos Freire

O Presidente da República não teve qualquer participação ou iniciativa relacionada com o encontro que os ministros da Defesa e das Finanças tiveram há uma semana com as chefias militares, asseguraram diferentes fontes ao DN.

A reunião da passada terça-feira "foi decidida antes" do Conselho Superior de Defesa Nacional ((CSDN) do passado dia 24 de Novembro e partiu da "exclusiva iniciativa do ministro da Defesa", assegurou ao DN o gabinete de José Pedro Aguiar-Branco.
Esta declaração foi confirmada ao jornal por várias outras fontes envolvidas no processo, uma das quais sublinhou que o assunto foi abordado pelo ministro da Defesa várias semanas antes daquela reunião do CSDN - enquanto outra frisava que Cavaco Silva só foi informado do encontro precisamente no dia 24 de Novembro, à margem do Conselho.

A revelação surgiu após Marcelo Rebelo de Sousa, no seu comentário de domingo na TVI, ter afirmado que "Cavaco Silva de alguma forma forçou o Governo a sentar-se à mesa com os chefes militares, para encontrar uma solução que permitisse agradar a todas as partes sem gastar mais dinheiro aos portugueses".

"É mentira", enfatizaram duas das fontes ouvidas pelo DN, enquanto o porta-voz de Aguiar-Branco se escusava a acrescentar quaisquer outros comentários - limitando-se a repetir que a reunião "foi decidida antes" e por "iniciativa exclusiva" do ministro da Defesa.

"A nota" do comentador foi feita após o principal telejornal de domingo da TVI ter citado (aos três minutos) uma notícia - de quinta-feira e sem acrescentar qualquer dado novo - do semanário Sol, que noticiava o alegado papel desempenhado por Cavaco Silva junto do Governo para resolver problemas que afectam as Forças Armadas, nomeadamente o das promoções bloqueadas.

Recorde-se que o Sol, depois de escrever em subtítulo que "Cavaco pressionou solução", dizia que "a reunião entre ministros [das Finanças e da Defesa] e chefias militares foi uma iniciativa de Aguiar-Branco, mas foi inspirada e concertada com o Presidente da República".

O jornal acrescentava ainda que "o encontro (...) retirou assim alguma pressão sobre o próprio Presidente da República".
As notícias do Sol e da TVI surgiram depois de, no domingo anterior à reunião de terça-feira do Governo com as chefias militares, o DN ter noticiado que o Presidente da República só recebera o principal chefe militar nove meses após ter-lhe dado posse - período em que os problemas das Forças Armadas se foram agravando - e dias depois de ter sido assobiado numa manifestação pública de protesto dos militares, em Lisboa.

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... 227&page=2 (http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=2180227&page=2)