Pá, desculpem lá mas não vou embarcar já nestas criticas à missão. Portugal faz parte da NATO e em tempo de tensão agravada coordena missões com os aliados. Para patrulhar o Atlântico Norte há muitas outras marinhas, para meter submarinos no Atlântico Sul há menos. Se a missão é mais de vigilância, de ameaça, de charme, ou de um misto dos três, não é para estar a discutir na praça publica de qualquer forma. Mas esconder que se vai fazer a missão também não faz sentido, se a ideia é, pelo menos em parte, ser visto.
Notem que as missões de presença têm sempre duas faces: por um lado fazer bonita figura nos portos. Por outro lado deixar claro aos governantes, sem o dizer explicitamente, que estamos [NATO] ali e que se fosse preciso podíamos tornar a navegação muito difícil aos adversários. Um submarino não será o melhor para a primeira parte, mas faz muito bem a segunda.
Eu sei que com tantos escândalos (Mondego, Holistico...) é fácil esperar o pior, mas também não devemos cair na preguiça de transformar tudo em meme.