Um tópico com muito potencial para aprender algo sobre guerra naval moderna, cuidado com "entradas a pés juntos" para podermos continuar...
A minha questão "Sigma vs BD+Meko" era um encontro de oportunidade sem apoio aéreo / submarino, mas para verificarmos um cenário mais complexo e tendo em conta as variáveis geográficas o apoio aéreo é difícil de descartar...
Obrigado NVF: "Pois, mas numa situação real de saturação electromagnética, o facto de as nossas fragatas possuirem dois radares (mesmo antigos) a operar em bandas diferentes é uma mais valia, pois tipicamente o equipamento de jamming opera em bandas específicas. O ter trazido à baila os P-3 não foi à toa, tal como não foi à toa o ter mencionado as potenciais vantagens tácticas inerentes ao treino dos nossos oficiais. Em mar aberto, como tu dizes, se avançássemos contra Marrocos numa direcção N-S seria puro suicídio dada a vantagem deles em meios aéreos. No entanto, se avançássemos a partir dos Açores (NW-SE) e não nos aproximássemos demasiado da costa marroquina, a vantagem dos F-16 deles seria mitigada e beneficiávamos então dos nossos P-3.
Mas mesmo que hipoteticamente o conflito naval entre uma SIGMA e uma BD ocorresse sem qualquer apoio aéreo, como é que as fragatas se iriam detectar uma à outra para além do horizonte de modo a empregar os seus ASM? Só mesmo com respectivos helicópteros em acção, caso contrário, teriam que estar a 20 km ou 25 km uma da outra para se conseguirem 'ver' nos respectivos radares e as fragatas portuguesas teriam uma ligeira vantagem por os seus radares estarem a uma altura maior."
Ou seja, sem apoio P-3 / helicópteros embarcados temos um alcance na detecção de superfície de certa de 25Km (mais se consideramos que "ligar" o radar indica a "zona" onde o inimigo está, mas sem conseguirmos lançar SSM...?)... começo a achar que o "Seawatcher 100" e a torre não seriam só úteis junto ao litoral contra FAC's.