Nessa história toda de aviões CAS para a RCA, o principal ponto que eu não percebo é o porquê de quererem que um país que não os opera, adquira ST e os envie para essas missões enquanto outro país que tem ST e os opera faz já décadas não os envia.
Cumprimentos,
O mais engraçado, é haver países lá ao lado com as ditas aeronaves. Mas não, tem de ser o tuga que mal investe na Defesa, a ter que comprar uma aeronave dedicada. Como se helicópteros armados, para o cenário actual, não bastassem. Nada mais é que uma invenção para tentar justificar a compra, compra essa que vai custar no mínimo 100 milhões, e que vai criar ainda mais problemas na FAP, que não tem dinheiro para o resto.
Mas espera, é para treino! No entanto, umas páginas atrás, foi dito que enviar pilotos para fora, custava em média 3 milhões/ano, ao que eu pergunto, se alguém fez as contas? É que são uns míseros 30 milhões a cada 10 anos, ou seja, que o custo os 100+ milhões que se vai pagar pelos ST, davam para garantir treino de pilotos durante 33 anos. Estes ST usados, não duram 33 anos, e aqueles 100 milhões, é sem contar com custos de h/voo, manutenção, sobressalentes e despesas com o pessoal dedicado a tratar da aeronave.
Realmente fica mais barato ter as nossas próprias aeronaves de treino, face ao volume de pilotos que formamos.
Mas calma, que o sonho molhado da FAP, é ter ST + M-346! Ou seja 100 milhões pelos ST + uns 400 ou 500 milhões pelos M-346! O que dará para pagar algo entre 166 a 200 anos de treino de pilotos lá fora. Tostões de facto, para um país rico como o nosso.