Isso é uma falácia, o dizer que o numero de turistas depois do EURO 2004 aumentou, mas se alguem vier com provas em contrário eu calo-me.
Com 7,52 mil milhões de euros Portugal atinge em 2008 novo recorde
em receitas de turismo internacional (Actualiza)
Presstur 19-02-2009 (12h13)
As receitas para Portugal geradas pelas visitas de turistas estrangeiros atingiram em 2008 o valor recorde de 7,52 mil milhões de euros, mais 1,7% ou mais 127,9 milhões que em 2007, primeiro ano em que o País superou os sete mil milhões.
Os dados da Balança de Pagamentos publicados hoje pelo Banco de Portugal indicam que o crescimento verificado no primeiro semestre, em 5,9% ou 177,9 milhões de euros, associado a uma estagnação no terceiro trimestre, que é a época alta do turismo internacional em Portugal (+0,1% ou mais 3,9 milhões), foi suficiente para compensar a queda no quarto trimestre, marcado pela crise económica e financeira mundial, em que as receitas caíram face a 2007 em 3,2% ou 53,89 milhões.O banco central indicou hoje que em Dezembro as receitas do turismo internacional ascenderam a 489,34 milhões, menos 4,2% ou menos 21,19 milhões que no mês homólogo de 2007.
Dezembro foi assim o segundo mês consecutivo de queda homóloga das receitas do turismo internacional, mas de forma menos pronunciada do que tinha acontecido em Novembro (-6,8% ou menos 33,2 milhões, para 452,4 milhões).
No entanto, quando se compara com 2006, o balanço no quarto trimestre ainda traduz um crescimento em 6,9% ou 106,95 milhões de euros, e o mesmo acontece para os meses de Novembro e Dezembro (+4,1% e +5,3%, respectivamente), uma vez que em 2007 tinha ocorrido um aumento em 10,4%, com +11,7% em Novembro e +9,8% em Dezembro.
Os resultados das receitas de turismo internacional divulgados hoje pelo Banco de Portugal indicam, aliás, que face a 2006 as receitas em 2008 traduzem um aumento de 848,57 milhões de euros (+12,7%) e que nos últimos cinco anos (2003/2008) o crescimento é em 1,67 mil milhões de euros (+28,6%).
Os dados do Banco de Portugal mostram que depois dos anos negativos de 2002 e 2003,
em que as receitas turísticas caíram 0,5% e 4%, respectivamente, a evolução tem sido sucessivamente em alta, primeiro de 5,9%, em 2004, ano do Europeu de Futebol em Portugal, e depois de 0,1% no ano seguinte (reflectindo o efeito de não haver um evento com a mesma exposição internacional), 7,6% em 2006, 10,8% em 2007 e 1,7% em 2008.Face a 2001, que foi o ano de “pico” do período pré-crise do turismo mundial na sequência dos atentados do 11 de Setembro em Nova Iorque e Washington, receios de epidemia de SARS e guerra no Golfo, no qual as receitas do turismo internacional passaram pela primeira vez os seis mil milhões de euros (6,124 milhões, +7,1% que em 2000, ano em pela primeira vez passaram os cinco mil milhões de euros, por um crescimento em 15,4%), o montante atingido em 2008 é 1,395 mil milhões ou 22,8% superior.
No entanto, quando se considera apenas o último trimestre de 2008, em que a crise económica e financeira global se fez sentir de forma acentuada no turismo, desde 2002, quando houve uma queda homóloga de 106,57 milhões, que não havia uma queda tão acentuada das receitas como este ano.
E é preciso recuar a 2003 (-108,85 milhões) para se encontrar uma queda mais forte das receitas no conjunto do segundo semestre.
Ainda assim, a evolução das receitas globais do turismo internacional mostram uma evolução tanto na segunda metade do ano como no último trimestre melhor do que o quadro traçado pelo INE para a evolução na hotelaria.
Segundo o Instituto, em Dezembro passado as receitas totais da hotelaria caíram 16% face a reduções em 14,4% nas pernoitas de estrangeiros, que foram responsáveis por 57,3% das dormidas totais, e em 4,5% nas de portugueses.
Para o ano de 2008, o INE indicou que as receitas totais da hotelaria tiveram uma aumento em 0,9%, para 1,96 milhões de euros, apesar de uma queda das dormidas em 1,5%, para 39,158 milhões, com quedas de 2,1% nas pernoitas de hóspedes estrangeiros, para 26,2 milhões (66,9% do total), e 0,1% nas pernoitas de residentes em Portugal, para 12,95 milhões.
No final do primeiro semestre, segundo o INE, a hotelaria portuguesa estava com um aumento dos proveitos totais em 5,2%, para 870,67 milhões, com um incremento em 1,5% nas dormidas, para 17,6 milhões, baseado no incremento em 2,3% nas pernoitas de estrangeiros, para 12,17 milhões (69,1% do total), enquanto por parte dos residentes ocorria uma queda em 0,3%, para 5,44 milhões.
No segundo semestre ocorre, assim, segundo cálculos do PressTUR a partir dos dados divulgados mensalmente pelo INE, um queda dos proveitos da hotelaria em 2,4%, para 1,089 milhões, face a uma redução do número de dormidas em 3,7%, para 21,54 milhões, pela queda em 5,6% nas pernoitas de estrangeiros, para 14 milhões (65,1% do total), enquanto da parte do mercado doméstico há uma estagnação nas 7,5 milhões de dormidas.
Mas quando se considera apenas o quarto trimestre, os proveitos totais da hotelaria têm uma queda em 7,1%, para 375,84 milhões de euros, face a uma queda das dormidas em 7,4%, para 7,16 milhões, pelas quedas em 9,5% nas dormidas de estrangeiros, para 4,63 milhões (64,6% do total) e em 3,5% nas pernoitas de hóspedes residentes em Portugal, para 2,5 milhões.
Pesquisar Arquivo | Escrever à redacção | Enviar Dica | Enviar comunicado | Subscrever a TURletter
Quem somos | Contactos | Links Úteis | Publicidade
Copyright 2004 - Página Um Powered by - Linkare.com
Mais fontes:Ministério do Comércio e Turismo.