Unir os Pontos

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #180 em: Junho 21, 2012, 01:31:30 pm »
Scenarios for the Future of Technology and International Development

 :arrow: http://www.gbn.com/articles/pdfs/GBN&Ro ... opment.pdf" rel="nofollow">http://www.gbn.com/articles/pdfs/GBN&Rockefeller%20scenarios.technology&development.pdf

(This report was produced by The Rockefeller Foundation and Global Business Network)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #181 em: Junho 27, 2012, 02:52:38 pm »
É só trocar os nomes e têm a minha opinião sobre o panorama politico em Portugal/Europa/Mundo.


As moscas mudam mas a $%&/ é a mesma!!! :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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FoxTroop

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Re: Unir os Pontos
« Responder #182 em: Julho 02, 2012, 06:57:30 pm »
Os chineses têm um ditado para isto; "matar uma galinha para avisar as raposas

Citar
Chefe dos espiões alemães 'obrigado' a demitir-se
Destruição de provas contra neonazis está na origem da saída de Heinz Fromm dos serviços secretos da Alemanha.

O chefe dos serviços secretos internos alemães - Verfassungsschutz - viu hoje aceite o seu pedido de demissão apresentado ao ministro federal do Interior, Hans-Peter Friedrich.

Heinz Fromm, que ocupava o cargo desde 2000, era há algum tempo objeto de críticas ao modo como conduziu a investigação às atividades de uma célula do grupo neo-nazi conhecido pela sigla NSU (Nationalsozialisticher Untergrund, nacional-socialistas na clandestinidade).

A agência noticiosa alemã DPA adiantou que Fromm tinha posto o cargo à disposição ainda no final do mês do mês passado.
Ataques terroristas

Desde quarta-feira 27 de junho que Fromm era objeto de pressão, quando se descobriu que elementos da sua agência tinham destruído documentos referentes à célula Zwickau (nome da cidade onde operava) da NSU, cujos elementos, em fuga há mais de dez anos, foram responsáveis por nove atentados mortais a empresários estrangeiros residentes no país (turcos e gregos).

A célula foi descoberta em novembro de 2011 na sequência de um assalto falhado que permitiu à polícia descobrir um dos esconderijos da célula. Os sete ficheiros que foram destruídos continham detalhes sobre uma operação secreta levada a cabo contra a Sociedade de Proteção da Turíngia, um grupo de extrema direita que esteve na origem da NSU.

Os documentos foram destruídos em Colónia, em novembro de 2011, e a polícia alemã ainda alegou, imediatamente a seguir, que eles tinham sido eliminados de acordo com os procedimentos de rotina policial, o que não era o caso, de acordo com o "SpiegelOnline". A destruição seguiu-se ao momento em que se tornou evidente que os neonazis tinham sido responsáveis pelos crimes cometidos entre 2000 e 2007.
Perda de confiança

O sítio do "Spiegel" publicou hoje uma declaração de Fromm anterior à sua demissão em que o chefe dos serviços de segurança admitia ter sido cometida uma série de erros relativamente aos documentos destruídos: "O facto causou uma profunda perda de confiança e prejudicou seriamente a reputação do gabinete".

As autoridades aconselharam uma revisão organizacional da Verfassungsschutz com o objetivo de melhorar a cooperação regional e nacional dos serviços, de acordo com o "SpiegelOnline".
Heinz Fromm é o responsável com cargo mais alto na hierarquia da organização que já tinha assistido, em janeiro, à demissão do chefe do departamento de combate ao extremismo de direita, Artur Hertiwig.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/chefe-dos-espio ... z1zUKy5cCz

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #183 em: Julho 11, 2012, 02:01:53 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #184 em: Agosto 22, 2012, 03:24:18 pm »
… Some day the nations of Europe may be ready to merge their national identities and create a new European Union – the United States of Europe. If and when they do, a European Government will take over all the functions which the Federal government now provides in the U.S., or in Canada or Australia. This will involve the creation of a “full economic and monetary union”. But it is a dangerous error to believe that monetary and economic union can precede a political union or that it will act (in the words of the Werner report) “as a leaven for the evolvement of a political union which in the long run it will in any case be unable to do without”. For if the creation of a monetary union and Community control over national budgets generates pressures which lead to a breakdown of the whole system it will prevent the development of a political union, not promote it.

That was written in 1971! In The Dynamic Effects Of The Common Market first published in the New Statesman, 12 March 1971 and also reprinted (as Chapter 12, pp 187-220) in Further Essays On Applied Economics - volume 6 of the Collected Economic Essays series of Nicholas Kaldor.

http://www.concertedaction.com/2012/08/ ... on-market/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Unir os Pontos
« Responder #185 em: Agosto 31, 2012, 10:36:54 am »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #186 em: Setembro 06, 2012, 02:31:18 pm »
Citar
"Sunshade" to fight climate change costed at $5 bln a year

By Alister Doyle and David Fogarty

OSLO/SINGAPORE | Fri Aug 31, 2012 4:58am IST

OSLO/SINGAPORE (Reuters) - Planes or airships could carry sun-dimming materials high into the atmosphere for an affordable price tag of below $5 billion a year as a way to slow climate change, a study indicated on Friday.

Guns, rockets or a pipeline into the stratosphere would be more expensive but generally far cheaper than policies to cut world greenhouse gas emissions, estimated to cost between $200 billion and $2 trillion a year by 2030.

Transporting a million tonnes of particles to at least 18 km (11 miles) above the Earth every year to form a sunshade is "both feasible and affordable", U.S. scientists concluded in the journal Environmental Research Letters.

The strategy, called "solar radiation management", broadly imitates a volcanic eruption. The 1991 eruption of Mount Pinatubo in the Philippines, for instance, blasted out a haze of sun-reflecting particles that slightly cooled the planet.

The authors did not examine whether such "geo-engineering" of the planet was a good idea. Other studies show it might have unwanted side effects, such as changing rainfall patterns.

"One attribute of solar radiation management is that it is quite inexpensive," co-author Professor Jay Apt of Carnegie Mellon University in Pittsburgh told Reuters.

"That doesn't mean it's the preferred strategy."

PLANES, AIRSHIPS

New aircraft, specially adapted to high altitudes, would probably be the cheapest delivery system with a price tag of $1 to $2 billion a year, they said. A new hybrid airship could be affordable but might be unstable at high altitudes.

A 20 km (12 mile)-long "space elevator" pipe hanging from a helium-filled platform was possible in theory but highly uncertain. Giant guns or rockets would be much more costly.

Some experts favour geo-engineering as a quick fix when governments are far from a deal to slow climate change that is expected to cause more heatwaves, floods and rising sea levels.

Senior officials are meeting in Bangkok this week for a new round of U.N. talks, aiming to agree a deal in 2015. Global greenhouse gas emissions have continued to rise, with China, the United States and the European Union the top emitters.

Dimming sunlight would not, for instance, slow the build-up of carbon dioxide in the atmosphere, which is making the oceans more acidic and undermining the ability of creatures such as mussels or lobsters to build their protective shells.

Co-author David Keith at Harvard University said there were serious risks in trying to dim the sun's rays. But he said it might also "increase agricultural production by limiting impacts of climate change such as heat stress."

Independent scientists were also cautious.

"Research into climate engineering, including cost, is vitally important," said Matt Watson, a lecturer in Natural Hazards at Bristol University. "However, we must not get drawn into discussion where economics becomes the key driver."

Apt said temperatures could jump sharply under suddenly clear skies if society spewed sulphur into the stratosphere for years but then halted, judging that disadvantages outweighed the benefits.

"Abrupt stopping of the delivery of particles to the stratosphere would cause very rapid climate changes," he said. (Reporting by Alister Doyle; editing by Andrew Roche)

Ok...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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Re: Unir os Pontos
« Responder #187 em: Setembro 12, 2012, 09:38:58 am »
Sempre com "teorias de conspiração", Martelo.   :wink:
Isso é conversa. Se quiseres informação verídica pergunta à FLAD.

Olha esta:


http://espectivas.wordpress.com/2012/09 ... a-de-medo/

As Forças Armadas, o Tratado de Lisboa, Passos Coelho e o “clima de medo”

Filed under: Europa,josé sócrates,Passos Coelho,Pernalonga,Política,Portugal — O. Braga @ 5:18 am


« Os militares garantem assim que “estão ao serviço do povo português e não de instituições particulares”, e avisam: “Que ninguém ouse pensar que as Forças Armadas poderão ser usadas na repressão à convulsão social que estas medidas poderão provocar”. »
 
via Militares avisam Governo que estão com a população contra a austeridade | Económico.
 
Se imaginarmos um cenário de um protesto nacional popular massivo contra o governo de Passos Coelho, e em que as Forças Armadas portuguesas se recusem a servir de carrasco contra o seu próprio povo, o Tratado de Lisboa, assinado por José Sócrates, permite a que Passos Coelho possa, por exemplo, solicitar a Espanha ou a França que envie as suas Forças Armadas para uma missão de repressão brutal do nosso povo. É isto que a nossa classe política sabe, mas que nunca informou o povo português quando assinou o Tratado de Lisboa.

Quando todos nós vimos já polícias espanhóis a fazer patrulhas dentro do território português [e, para disfarçar, vemos também a nossa polícia a patrulhar dentro das fronteiras espanholas], o que se passa é a aplicação pura e simples do Tratado de Lisboa, que prevê que as forças policiais e armadas dos países da União Europeia possam entrar no território de Portugal a pedido arbitrário de um governo português “amigo” dos países do directório da União Europeia.

Esta é uma das muitas razões por que Passos Coelho se sente praticamente à vontade para fazer o que lhe der na sua plebeia gana contra o povo português, porque se sente respaldado pela força militar das grandes potências da própria União Europeia.
 
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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P44

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Re: Unir os Pontos
« Responder #188 em: Setembro 12, 2012, 04:57:00 pm »
Oh Luso

Estamos feitos! Mas tão feitos...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #189 em: Setembro 12, 2012, 08:22:42 pm »
Citação de: "P44"
Oh Luso

Estamos feitos! Mas tão feitos...

Ninguém aqui pode dizer que não sabia. Foi falado mais do que uma vez. Inclusive cheguei a comentar numa resposta ao nosso caro Luso, que nunca descartei a possibilidade de o governo (na altura o do criminoso Socrates) forçasse a coisa ao ponto de ruptura de modo a levar o Povo a uma revolta, pedindo depois à UE para vir "repor a ordem democrática e constitucional" escapando, como escapou, para se ir gozar do saque feito numa qualquer capital da UE.

Então lá veio o rotulo de maluquinhos da conspiração. Está a ver-se......

Esta canalha do PS do D e do CDS que assaltou a cadeira do poder, com o voto cúmplice e imbecil do povo ignorante, segue exactamente a mesma cartilha e este Povo tem o que merece. Quem não cuida da Democracia está condenado a viver em escravidão. FDP.
 

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Luso

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Re: Unir os Pontos
« Responder #190 em: Setembro 12, 2012, 09:44:38 pm »
É verdade, Fox.
Começo a pensar que se isto tiver que desaparecer, pois que desapareça. Faça-se a "festa" caso contrário nem o pai morre nem a gente almoça.
Quem sabe que a coisa se resolva assim, porque de outra maneira se está a morrer devagar e o fim é mesmo.
E sem festa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #191 em: Setembro 13, 2012, 05:07:19 pm »
Citação de: "Luso"
É verdade, Fox.
Começo a pensar que se isto tiver que desaparecer, pois que desapareça. Faça-se a "festa" caso contrário nem o pai morre nem a gente almoça.
Quem sabe que a coisa se resolva assim, porque de outra maneira se está a morrer devagar e o fim é mesmo.
E sem festa.


x2
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Re: Unir os Pontos
« Responder #192 em: Setembro 18, 2012, 11:51:30 am »
Será que vem aí uma crise politica/luta de comadres? Já vi isto mais calmo do que agora.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #193 em: Setembro 18, 2012, 12:07:24 pm »
o paulinho das feiras gosta demasiado do tacho para arriscar-se a ficar sem ele
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Unir os Pontos
« Responder #194 em: Setembro 19, 2012, 01:43:23 pm »
Carta violenta sem comentário de Francisco José Viegas

Pedro Dias é demolidor da governação e da maçonaria. Leia aqui na íntegra a carta que enviou ao secretário de Estado da Cultura.

A autodemissão por carta do diretor da Biblioteca Nacional de Portugal (BNP), Pedro Dias, continua a gerar polémica nas redes sociais devido ao teor muito crítico do que escreveu ao bater a porta. O investigador enviou a carta no dia 11 ao chefe de gabinete do secretário de Estado da Cultura, Francisco José Viegas, onde expunha as razões de forma bastante cáustica, depois de referir o "desconforto" pela situação criada devido a "sucessivos adiamentos" para a sua saída.

A Secretaria de Estado da Cultura (SEC) tem evitado alimentar a polémica, mas aceitou reagir ao DN, ignorando "as opiniões transmitidas pelo professor Pedro Dias na sua qualidade de cidadão, seja nas redes sociais ou em outros" espaços. Desse modo, a SEC confirma que a solicitação tinha "sido reiterada por diversas vezes através de cartas invocando exclusivamente razões de saúde", daí que fosse "substituído no cargo de diretor-geral da Biblioteca Nacional a seu pedido".

Leia mais pormenores no epaper do DN

A carta completa foi publicada por Pedro Dias no seu Facebook, com a indicação "ACABOU A COLABORAÇÃO COM O GOVERNO. ENVIEI HOJE ESTA CARTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA SER CÚMPLICE DE PASSOS COELHO E DO SEU GOVERNO, NÃO."

"Exmo. Senhor Doutor Rui Pereira Muito Ilustre Chefe de Gabinete do Secretario de Estado da Cultura Palácio Nacional da Ajuda Lisboa Venho, por este meio, manifestar a V. Exa. o meu desconforto pela situação que me foi criada, com os sucessivos adiamentos da minha saída da direcção da Biblioteca Nacional. Ficou claro, quando do surpreendente convite que me foi feito, que só o aceitaria, pelo período necessário que decorresse até à reabertura ao público da Biblioteca Nacional de Portugal. Acaba de passar um ano sobre essa data, em que, todo o espólio da instituição, fisicamente ou através de meios informáticos, voltou a estar disponível. Apesar dos meus apelos, e da minha renúncia formal, em 28 de Dezembro passado, não fui dispensado, acrescendo que, desde 1 de Abril último, por motivo da entrada em vigor da nova Lei Orgânica, me encontro em gestão corrente. Os prejuízos pessoais e familiares para mim são grandes, e do ponto de vista de saúde ainda pior. Mais ainda, não só não me revejo na politica do Senhor Primeiro Ministro, como estou completamente contra ela, e não reconheço legitimidade ao Governo para se manter em funções, por ter renegado todas as promessas feitas ao eleitorado, e que constituem a base da sua legitimidade democrática. É assim absolutamente inaceitável ser cúmplice destas acções, enquanto Director-Geral, participando na delapidação de Portugal e dos seus recursos, em benefícios de grupos económicos, com o esmagamento das classes trabalhadoras e do domínio, no campo politico, da Maçonaria, entidade que sempre combati. Já me desvinculei do PSD, de que já não sou militante, e não desejo voltar a ter qualquer colaboração com esta instituição, que nada tem a ver com a que, a partir de Maio de 1974, ajudei a desenvolver e a afirmar-se. Dado que não consigo falar com Senhor Secretario de Estado, com quem só me avistei duas vezes, desde 1 de Julho de 2011, recorro a V. Exa., para que lhe seja transmitido o teor desta carta. Os problemas que o Governo tem com a substituição dos Directores-Gerais são fruto da sua própria politica, da sua descredibilização e da sua inépcia, pelo que não me devo sujeitar aos resultados das suas acções e omissões, quando sou clara e frontalmente oposição ao mesmo. Enquanto Director-Geral, não boicoto a sua actividade nem deixo de cumprir as minhas obrigações, fazendo tudo o melhor que consigo e sei, mas contrariado. Com os roubos sucessivos que tenho sido alvo, nada me move para auxiliar aqueles que, paulatinamente, arruínam Portugal. Peço pois, uma vez mais, para ser libertado deste fardo que é demasiadamente pesado para mim e que não mereço suportar; é castigo por crime que não cometi. Apresento a V. Exa. os meus mais respeitosos cumprimentos Coimbra, 11 de Setembro de 2012."


 :arrow: http://www.dn.pt/politica/interior.aspx ... id=2777950
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