Sector Naval

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #60 em: Dezembro 05, 2011, 07:56:58 pm »
Citação de: "chaimites"
Uma notícia triste!
Fim da industria naval na Figeuira da Foz
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/tribunal-encerra-estaleiros-do-mondego
De facto é triste pois creio que estes eram os nossos estaleiros mais antigos.  :cry:

Chaimites, o sector naval é muito estranho. No verao li que os ENM iam ser salvos porque tinham assinado 2 novos contratos, (se nao estou em erro eram uma traineira e e um ferry), passados 4 meses, sao insolventes. Os ENVC também tem encomendas de X milhoes de euros, mas as coisas nao andam para a frente e a falencia...

Possa, e andava eu a queixar-me do sector financeiro.
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #61 em: Dezembro 13, 2011, 07:58:05 pm »
Citar

Portugal e Líbia irão assinar memorando para a construção naval

Portugal e a Líbia irão assinar brevemente um memorando de entendimento nas áreas da construção naval e da formação militar, segundo palavras de Aguiar-Branco, ministro da Defesa, que defendeu a importância de restaurar a cooperação com aquele país.

"É muito importante, nesta nova fase, restaurar os laços de cooperação com a Líbia", referiu Aguiar-Branco, em visita à Mauritânia, acrescentando que o acordo "visa a formação de líbios em Portugal na área militar e também nas indústrias navais, ao nível da construção naval".

Autor/fonte: http://www.cargoedicoes.pt/site/Default.aspx?tabid=380&language=pt-PT&id=6630&area=Cargo


É caso para perguntar:
Construção naval? qual construção naval?
 

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PereiraMarques

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Re: Sector Naval
« Responder #62 em: Dezembro 13, 2011, 08:15:21 pm »
Citação de: "chaimites"
É caso para perguntar:
Construção naval? qual construção naval?

Sim. Não venham com a "história da carochinha" do costume...de lhes vender NPO...é que a Líbia não tem Oceano, ainda se for umas LFC...
 

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Re: Sector Naval
« Responder #63 em: Dezembro 23, 2011, 09:42:36 pm »
Boas festas a todos os camaradas do ForumDefesa.com

http://www.fundilusa.com/video/empresa.swf
 

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ICE 1A+

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Re: Sector Naval
« Responder #64 em: Janeiro 19, 2012, 02:18:08 pm »
Estaleiros da VianaPesca em pre falencia


Os Estaleiros da vianapesca construtora das lanchas Searib,s estão em  pre-falencia depois de ser acusada de vender lanchas voadoras a grupos de narcotrafico com raizes Colombianas e Galegas

Na base da acusação estara um vendedor comissionista da empresa de Viana que foi detido e acusado de ser o lider Galego de uma organizaçao que transportava cocaína da Guine-Bissao para a Galiza

Buscas realizadas aos estaleiros da Vianapesca resultaram na apreenção de 4 lanchas  de 25metros capazes de atinguir 150 Km/h e que seriam usadas para transporte decocaina entre Africa  e a Galiza

O gerente da Vianapesca diz-se inocente e que não pode ser julgado pelo uso que davam as lanchas fabricadas em viana
recorde-se que a empresa de viana era fornecedora de lanchas para a marinha Portuguesa, Espanhola, Marroquina entre outros  

Segundo o Administrador da Vianapesca tudo nao passa de uma conspiração Espanhola para fechar a empresa de Viana que produzia um excelente produto e estava a estragar o negocio das concorrentes Espanholas
Recorde-se que a empresa de viana era fornecedora de lanchas para a marinha Portuguesa, Espanhola, Marroquina entre outros

Os 60 trabalhadores da empresa ja foram quase na maioria reencaminhados para outras empresas do sector

Na proxima semana deve ficar decidido se o julgamento do caso sera feito em Viana ou na Galiza  

Uma excelente empesa com uma marca que começava a dar cartas a nivel internacional   infelizmente envolvida em negocios estranhos


Citar
A nossa empresa produzia barcos, por exemplo para as marinhas de Espanha e de Portugal, mas também da Guiné-Bissau e de Marrocos, entre outras. Não podemos ser culpados pela utilização que era dada às lanchas, como querem fazer parecer", apontou ainda Francisco Portela Rosa.

Em causa está a atividade da SeaRib's, uma sociedade portuguesa com sede em Vigo, na Galiza, participada pela empresa VianaPesca, Construção e Reparação Naval, cujos estaleiros estão instalados em Viana do Castelo e que foram revistados, na altura, pela Polícia Judiciária, para atestar a relação de Ramiro Vázquez.

Segundo o jornal El País, baseando-se na investigação espanhola, a VianaPesca seria o "centro das operações da organização" supostamente dirigida por Ramiro, hoje com 45 anos, e que foi detido na mesma altura em Pontevedra, Galiza, juntamente com mais seis suspeitos, por tráfico de cocaína.


  "A nossa empresa fazia um produto de grande qualidade e veio fazer mossa, sobretudo aos estaleiros espanhóis, que arrastaram Portugal para isto, envolvendo-nos desta forma.  O resultado é que estamos em situação de pré-falência e, só em IVA por devolver por Portugal, enquanto o processo não se resolve, é quase meio milhão de euros", disse  Francisco Portela Rosa, da Administração
 Espanha queria acabar com a empresa e conseguiu. Sempre que há notícias destas do outro lado da fronteira, os responsáveis da polícia espanhola são promovidos", apontou  Portela Rosa.

A investigação espanhola garante que o estaleiro de Viana do Castelo está avaliado em "pelo menos" 1,5 milhões de euros e que uma participação pertenceria à mulher do alegado traficante galego,  escrevendo o "El País" que a empresa seria utilizada para "lavagem de dinheiro" proveniente do tráfico de droga.

 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #65 em: Fevereiro 29, 2012, 10:23:25 pm »
Douro Azul anuncia amanha quem vai construir os 2 novos navios Hotel
ENVC e Navalria  e o Holandês De Hoop.  estão na corrida.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #66 em: Março 01, 2012, 09:59:06 am »
Citação de: "chaimites"
Douro Azul anuncia amanha quem vai construir os 2 novos navios Hotel
ENVC e Navalria  e o Holandês De Hoop.  estão na corrida.
A Navalria construiu o ultimo a meias com os estaleiros da Figueira da Foz, certo?
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #67 em: Março 01, 2012, 03:57:55 pm »
Correto!
E deverão construir os proximos, seria grande surpresa se assim nao fosse.
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #68 em: Março 09, 2012, 07:06:20 pm »
Va la!   uma boa noticia:

Navios da Douro Azul construidos em Portugal

A douro Azul entregou a construção dos dois novos  nanvios hotel  a um consorcio formado pela Navalria e a VianaDecoNaval.  uma empresa de Viana do Castelo de Arquitetura e construção naval

Façam uma vista ao site da VianaDecoNaval  

http://www.vianadeconaval.com/marine_and_industial.htm
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #69 em: Março 09, 2012, 09:40:21 pm »
Sei que os estaleiros da Figueira da Foz fizeram alguns blocos para o Douro Spirit. Visto que esses já nao existem, haverá a possibilidade de subcontratarem os ENVC?
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #70 em: Março 10, 2012, 01:00:21 am »
Possibilidades ha sempre,  mas,  e  o aço? ; onde esta o aço???
 o mais certo era a EMPORDEF nao aceitar fazer nada pois o aço esta caro!  :N-icon-Axe:
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #71 em: Março 26, 2012, 03:18:52 pm »
Teve lugar no Terminal TERMITRENA, em Setúbal, junto dos Estaleiros Navais da LISNAVE, a cerimónia de inauguração do navio-graneleiro TEMARA, adquirido recentemente pela empresa CimpShips, do Grupo CIMPOR. Presidiu a esta cerimónia o Dr. Sérgio Monteiro, Secretario de Estado dos Transportes, Obras Públicas e Comunicações, estando presentes a Embaixadora de Marrocos, a Presidente da Camara Municipal de Setúbal, o Dr. Castro Guerra, Presidente do C.A. e o Dr. Francisco de Lacerda, Presidente da Comissão Executiva da CIMPOR, administradores da firma espanhola Ership, o Engº José António Rodrigues, Presidente do C.A. da LISNAVE, o Cap-Frag Lopes da Costa, Capitão do Porto de Setúbal e demais autoridades civis e militares locais. Os convidados foram acolhidos a bordo pelo Engº Pedro Marques, administrador da CimpShips, uma firma detida maioritáriamente pela Cimpor, associada á  Ership.

            O navio TEMARA foi adquirido em meados de 2011 por cerca de 26 milhões de dólares; é um navio recente, pois foi construido em 2007 em Jiangyn, na China. Com 190 metros de comprimento, 32 de boca e um calado de 12,6 metros, tem um porte bruto de 53.400 tons. Um motor diesel  MAN assegura uma velocidade máxima de 14 nós e a energia é proporcionada por três geradores diesel Dahiatsu mod DK-20. Na ponte dispõe de um moderno sistema de controlo concebido pela Rolls-Royce, e de radares, equipamentos de comunicações e de navegação fornecidos por firmas ocidentais. A tripulação é constituida por 22 elementos, sendo o Comandante e os oficiais do Perú e a mestrança e a marinhagem das Honduras. O navio está registado no RIM, no Funchal, e ostenta a bandeira Portuguesa.

            O TEMARA é um navio moderno, desenhado para o transporte de cargas sólidas a granel nos seus cinco porões. Está equipado com meios de descarga próprios, com quatro gruas de 36 tons de capacidade de elevação, que operam um balde de garras com 11 m3 de capacidade. A utilização deste navio permitirá ao Grupo CIMPOR estabilizar os custos de transporte de clinker e de petcoke, um combústivel feito a partir dos residuos da refinação de petróleo, muito utilizado nos fornos das cimenteiras.

            Esta unidade foi baptizada inicialmente como SHANGHAI  VENTURE (2007-2011), tendo a partir de 12 de Julho de 2011 passado a designar-se por TEMARA, o nome da cidade de Marrocos onde está instalada uma das mais importantes fábricas de cimento do Grupo CIMPOR. Recentemente, em 22 de Fevereiro de 2012, a CimpShips comprou o navio ISMAIL K (2007-2012) por 21 milhões de dólares, um graneleiro de 158 metros de comprimento e 21.000 tons de porte bruto, que se passou a chamar SOUSELAS, localidade onde a CIMPOR tem instalada outra fábrica,  e que ostenta também a bandeira Portuguesa.

            A Revista de Marinha, que esteve presente na cerimónia em apreço,  congratula-se com a aquisição destes navios, que passam a ser controlados por uma empresa do Grupo CIMPOR, fazendo votos para que outros mais se sigam e, se possivel, com alguns elementos portugueses nas respectivas tripulações.
 

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Malagueta

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Re: Sector Naval
« Responder #72 em: Março 29, 2012, 11:49:55 am »
Navaltagus constrói três novas lanchas para o porto de Lisboa
Três novas lanchas, inteiramente concebidas e construídas em Portugal pelos Estaleiros Navaltagus, do Grupo ETE, irão entrar em atividade já a partir do início do próximo mês de abril, assegurando um inovador serviço de amarração no porto de Lisboa.

Esta terça-feira batizadas, numa em cerimónia que decorreu nos estaleiros situados no Seixal, as três lanchas prestarão um serviço que irá ser desenvolvido pela Portrac, especificamente criada para este efeito.

Na cerimónia de batismo e apresentação destas novas lanchas estiveram presentes largas dezenas de convidados assim como membros das entidades envolvidas no negócio. João Carvalho, presidente do IPTM, referiu que fica assim mostrado que "vale a pena continuar a apostar na construção e reparação naval no nosso país". Em representação da Administração do Porto de Lisboa (APL) esteve Andreia Ventura, que lembrou que "grande parte das atividades do porto da capital estão concessionadas" e que por tal "o porto de Lisboa não vive sem estas entidades privadas". Já o Cte. Cruz Pinto, da Rebosado, destacou que neste tipo de investimentos não se pode falar apenas em amortizações financeiras mas também na "qualidade e na segurança". Quem também esteve presente na cerimónia foi a presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, que realçou o "trabalho exemplar da Rebosado que uma vez mais mostra que o momento difícil atual não os fará baixar os braços".

A Portrac é constituída pela Pioneiro do Rio, empresa de serviços marítimos no porto de Lisboa com um grupo de profissionais com mais de 25 anos de experiência no sector, associados à Svitzer (Grupo AP Moller Maersk); completa o quadro acionista a Rebosado, empresa prestadora de serviços no porto de Setúbal há mais de 35 anos, detentora de uma frota de rebocadores e lanchas, que realiza serviços de transporte fluvial e reboque-auxiliar nas manobras de navios que escalam o porto de Setúbal, estando também preparada para serviços de reboque costeiro e operações de resgate.

Realce para o facto destas três novas lanchas terem orçado em €800.000 (investimento inicial), para um volume de vendas expectável, logo no primeiro ano de atividade, de €1.700.000. Merece destaque igualmente a particularidade das três lanchas serem de fabrico nacional, constituindo uma boa notícia numa altura de maiores dificuldades que os estaleiros navais atravessam no nosso País.

Trata-se de uma encomenda, enfatiza o construtor, que vem atestar a qualidade da construção nacional, já que serão entregues à Svitzer, reconhecida mundialmente pela sua exigência de respeito pela qualidade e padrões de segurança das embarcações, bem como pela formação dos tripulantes
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #73 em: Abril 10, 2012, 10:30:29 pm »
Estaleiros Armon venceram o concurso para a construçao dos ferrys dos Açores.
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #74 em: Abril 13, 2012, 02:20:41 am »
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Encomenda de navios é "brincadeira de mau gosto"
O deputado do PSD Eduardo Teixeira classificou hoje a decisão do Governo dos Açores, de encomendar dois ferryboats a uma empresa espanhola, como "uma brincadeira de muito mau gosto" face aos sacrifícios pedidos aos portugueses.

"O país, a economia e os portugueses estão a fazer grandes esforços, nomeadamente para aumentar as exportações. Só como uma brincadeira de muito mau gosto é que podemos ver este anúncio", afirmou à agência

Em causa está um contrato de 18,6 milhões de euros assinado esta semana entre a Atlânticoline - empresa pública detida totalmente pelo Governo Regional dos Açores - e os espanhóis da 'Astilleros Armon', para a construção de dois navios para transporte de passageiros e viaturas entre as ilhas do Triângulo, naquele arquipélago.

O concurso público internacional foi lançado em 2011 e mereceu duras críticas dos estaleiros nacionais, que alegaram possuir regras que limitavam o acesso das empresas portuguesas.

Os dois navios serão do tipo monocasco e terão capacidade entre os 333 passageiros e oito viaturas e os 246 passageiros e 12 viaturas.

A entrega está prevista para entre agosto e outubro de 2013, de forma a permitir "alterar substancialmente o método de transporte entre estas ilhas", afirmou, terça-feira, Vasco Cordeiro, secretário regional da Economia, acrescentando que os navios permitirão dar "um novo impulso" à economia das ilhas do Faial, Pico e São Jorge.