Mensagens recentes

Páginas: [1] 2 3 4 5 6 ... 10
2
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por JohnM em Hoje às 08:54:44 pm »
O passeio pelo Atlântico Sul foi essencialmente uma acção de RP. Mostrar bandeira faz-se com navios de superfície (preferencialmente combatentes), com muito maior visibilidade, e tipicamente menos "secretos". Ao se usarem submarinos para esta função, está-se a anular a sua principal característica, da dissuasão por ambiguidade.
De resto, caímos na questão da ambição:
-em termos mediáticos, agimos como quem quer ter capacidade de operar militarmente por todo o Atlântico
-na realidade, nem sequer investimos o suficiente para garantir a protecção da nossa ZEE

E não dá para fazer as duas coisas.


Se foi a NATO que escolheu um submarino português, ou se foi obra do acaso por indisponibilidade de outros submarinos com AIP, ou se foi meramente uma questão de falta de opções no que respeita a muitas outras marinhas ainda terem submarinos algo antigos (e as restantes submarinos nucleares), não sei.

A missão no Atlântico Norte teve apoio directo de outros países, como o próprio site da Marinha enunciava:
https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Paginas/Submarino-Portugues-larga-para-missao-historica-no-Atlantico-Norte-.aspx

Na missão no Atlântico Sul, não há qualquer menção à NATO, e essa decisão aparenta ter sido inteiramente nossa, tanto que só se foram visitar países que nos convinham mais a nós do que à NATO. Esta missão foi desempenhada por um submarino, muito provavelmente pela preferência do CEMA por este tipo de arma, e pela falta de fragatas na MGP.

De resto, é como já foi dito, se querem ter uma ambição de operar em todo o Atlântico, temos que ter uma Marinha condizente com isto.
Santa ingenuidade… até pode ter sido vendida como operação de relações públicas, mas vai lá perguntar ao Ivan e ao Winnie The Pooh, se não receberam a mensagem certa… Portugal demonstrou, sem ter que k dizer, que a NATO pode destacar um dos mais letais submarinos convencionais do mundo par fora de área e basicamente interditar o Atlantico Sul a navios chineses e russos… certas mensagens são discretas, outras são bem óbvias como esta de andar por baixo do congelador
3
Conflitos do Presente / Re: Nova Guerra Hamas-Israel
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 08:42:57 pm »
Hamas aceita proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza


4
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por dc em Hoje às 08:36:32 pm »
Já encomendaram mais 2 submarinos? É para alguém se considerado um excelente vendedor, alguém tem que comprar o que se vende...
5
Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por dc em Hoje às 08:33:48 pm »
De facto não me tinha lembrado das Lages. Possivelmente seriam os próprios americanos a garantir a sua segurança (já sabem à priori que se estiverem a contar connosco....).

Sem sistemas de AA qualquer base nacional é facil de atingir e infelizmente nada é ou está a ser feito nesse sentido. Até podiamos de facto ter 50 F-35...

Quanto ao Alfeite, acredito mais que em caso de Guerra o mais facil e rápido seria a destruição da Ponte 25 de Abril, não permitindo entrada e saida de navios e submarinos. Simultaneamente criaria imensas dificuldades do ponto de vista logistico. E talvez não esteja a ver o quadro completo, mas sem Alfeite temos práticamente a nossa Marinha toda fora de combate ou dependente de bases aliadas certo?

Sim, nas Lajes os americanos teriam que tomar as rédeas daquilo, porque se estiverem dependentes de nós... A questão é mais que, mesmo sistemas AA complexos, como Patriot, pode facilmente ser destruídos/danificados por um drone civil lançado das imediações da base. Isto aplicar-se-ia a qualquer base aérea ou naval. A solução passará por ter no mínimo uma capacidade anti-drone dedicada, cinética e passiva, para tentar mitigar estas ameaças. Existem vários sistemas no mercado para esse fim, que poderão ser implementados em bases aéreas e até no Alfeite (e até em aeroportos civis, para prevenir ataques terroristas).

Suponho que a ponde 25 de Abril possua alguma capacidade de aguentar danos desses, sendo que mesmo que fosse atacada, não veríamos uma queda de partes da ponte que consigam bloquear o Tejo. Imagino que a quantidade necessária de explosivos para fazer algo assim, seria considerável. E mesmo supondo que a ponte seria destruída, e a passagem bloqueada, seria possível limpar os destroços em relativamente pouco tempo.

Em termos práticos, é mais fácil usar um drone civil para danificar um Tridente atracado, que mesmo com danos ligeiros, obrigaria o navio a ir a doca seca por um período considerável (onde continuaria à mercê de ataques). Uma capacidade passiva contra drones era o mínimo.
6
Exército Português / Re: Missão na Roménia
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 08:22:20 pm »
7
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por saabGripen em Hoje às 08:20:22 pm »
Um submarino convencional com AIP, com o seu nível de furtividade, pode colocar um nível de ameaça totalmente novo à Marinha Russa em termos da potencial segurança aos seus SSBN. Já imaginaram o perigo que é para a Rússia ter um destes estacionado debaixo do gelo ao largo de Murmansk? Um autêntico buraco do no oceano, virtualmente indetetável… Bye, bye SSBN… Esta pode ter sido a missão mais importante que um SSK português alguma vez fez, em termos da mensagem a enviar aos russos, muito, mas muito mais útil que andar a escutar pescadores espanhóis… O pessoal tem que deixar de pensar em termos da defesa do território nacional como isolada do resto da NATO. Esse pensamento acabou em 1949…

Já agora, a NATO podia ter escolhido um SSK de qualquer outro país (até bastante mais próximo geograficamente da Rússia, inclusivamente um dos U212 alemães), para mandar este recado, mas escolheram um dos nossos… porque será? Sim, porque esta decisão não foi Portuguesa, desenganem-se se acham que foi o Gouveia e Melo que de repente se lembrou de repente que seria giro mandar o Arpão dar uma voltinha debaixo do gelo ao Ártico. Tal como se podem desenganar se acham que a voltinha ao Brasil e a África não teve exatamente o mesmo objetivo de enviar uma mensagem clara aos russos e chineses… não é para ofender ninguém em particular, mas às vezes parece que é preciso fazer desenhos ao pessoal para se entenderem algumas realidades básicas…

Dito isto, se querem de facto assumir esse protagonismo de sermos os “guardas” da porta Sul da NATO, precisamos de mais dois submarinos, para termos sempre um mínimo de dois operacionais, ou mesmo três. Se ao menos alguém se lembrasse de pedir mais dois submarinos ao poder político... oh, wait…

É no último parágrafo que escreves que concordo mais.
A mensagem maior é para o Governo, depois de o G&M ter manifestado a "necessidade" de mais dois submarinos.
Com esta notícia, o Governo sabe que muitos eleitores ficaram "sensibilizados". E assim á mais fácil justificar grandes investimentos.
E fica mais difícil "vender" 5.5 Biliões para outro projecto que, até aqui, foi muito mal trabalhado...

O G&M não é só submarinista, é um excelente vendedor.
9
Marinha Portuguesa / Re: U209PN
« Última mensagem por dc em Hoje às 08:10:08 pm »
O passeio pelo Atlântico Sul foi essencialmente uma acção de RP. Mostrar bandeira faz-se com navios de superfície (preferencialmente combatentes), com muito maior visibilidade, e tipicamente menos "secretos". Ao se usarem submarinos para esta função, está-se a anular a sua principal característica, da dissuasão por ambiguidade.
De resto, caímos na questão da ambição:
-em termos mediáticos, agimos como quem quer ter capacidade de operar militarmente por todo o Atlântico
-na realidade, nem sequer investimos o suficiente para garantir a protecção da nossa ZEE

E não dá para fazer as duas coisas.


Se foi a NATO que escolheu um submarino português, ou se foi obra do acaso por indisponibilidade de outros submarinos com AIP, ou se foi meramente uma questão de falta de opções no que respeita a muitas outras marinhas ainda terem submarinos algo antigos (e as restantes submarinos nucleares), não sei.

A missão no Atlântico Norte teve apoio directo de outros países, como o próprio site da Marinha enunciava:
https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Paginas/Submarino-Portugues-larga-para-missao-historica-no-Atlantico-Norte-.aspx

Na missão no Atlântico Sul, não há qualquer menção à NATO, e essa decisão aparenta ter sido inteiramente nossa, tanto que só se foram visitar países que nos convinham mais a nós do que à NATO. Esta missão foi desempenhada por um submarino, muito provavelmente pela preferência do CEMA por este tipo de arma, e pela falta de fragatas na MGP.

De resto, é como já foi dito, se querem ter uma ambição de operar em todo o Atlântico, temos que ter uma Marinha condizente com isto.
10
Área Livre-Outras Temáticas de Defesa / Re: Arqueologia/antropologia/ADN
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 08:07:14 pm »
Páginas: [1] 2 3 4 5 6 ... 10