Portugal poderá enviar 150 homens para o Líbano

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Lancero

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« Responder #15 em: Agosto 27, 2006, 12:13:08 am »
Citação de: "ricardonunes"

E esse adiamento é até quando (o da partida dos paras)?


Amanhã (28) é a data "provável", mas nao definitiva. Ou seja, ainda não sabem
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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« Responder #16 em: Agosto 27, 2006, 01:25:10 am »
Boa noite!

Ainda não está decidido o detalhe. As coisas podem mudar na próxima semana, mas há aspectos que parecem estar já garantidos (tendo por base as notícias):

- Que se trata de uma força terrestre;
- Que o contingente deve andar perto dos 150 militares (escalão companhia);

Pelos comentários que tenho lido, mesmo aqui no fórum, e pelo que me tenho apercebido das notícias, as coisas parecem estar direccionadas para uma força de manobra ( e não um apoio logístico ou mesmo de combate). A acrescer a esta tese o facto de se falar na desactivação do contingente da Bósnia.

Pois acerca de uma força deste escalão (a ser verdade) há que salientar alguns aspectos:

- 150 homens não podem ultrapassar o escalão companhia. Mesmo uma companhia "musculada" e com alguma auto-suficência no apoio de serviços;
- O escalão companhia, mesmo independente e contando com um "mini estado-maior" possível, fica muito limitado pois:
  .Não pode conduzir operações em proveito da própria força, pois os meios de pesquisa de que se serve começam no escalão batalhão - o primeiro a ter um oficial de informações;
  .Se estiver num aquartelamento isolado, como parte de uma força de quadrícula ou sector, tem de providenciar a sua própria segurança, o que emprega pelo menos um pelotão (mesmo que esta companhia tenha 4, têm de permanecer pelo menos 2 no aquartelamento: um de segurança e um reserva);
  .Dependerá sempre de terceiros para o apoio logístico;
  .O efectivo e escalão em causa não é expressivo. Mesmo que vá um Tenente-coronel a comandar a força (o comandante de companhia será capitão ou major e o tenente-coronel chefiará o contingente, o que não se justifica), este tenente-coronel, mesmo concorrendo com outros tenentes-coronéis de outros países, terá atrás de si uma só companhia, ao passo que os outros terão batalhões;
 

  Os aspectos mencionados servem para ilustrar o facto de que, nos Teatros de Operações de Apoio à Paz, o facto de irem meios ligeiros ou pesados, o facto de irem ou não carros de combate ou viaturas de transporte de pessoal de lagartas ou rodas, não tem grande significado desde que o emprego da força seja efectuado
de acordo com as possibilidades da força. Poder-se-á colocar a questão em termos de capacidade de protecção, o que mais uma vez vai reforçar os argumentos anteriores: uma companhia sem meios próprios que lhe confiram uma protecção eficaz vai ainda depender mais de outros.

Por tudo isto somos levados a concluir que:

- O efectivo escolhido, em nº de militares, é uma decisão que obedece muito mais aos constrangimentos financeiros e políticos do que à realidade operacional (é um efectivo com menos custos de projecção do que um batalhão);
- Serve o estado português na medida em que lhe permite alinhar com os estados contribuintes, mas não serve na medida em que o efectivo não tem expressão no TO. Esta medida tem um carácter imediato - entramos na presidência da UE na linha da frente da missão mais crítica porque temos forças no território;
- Para que este efectivo tivesse alguma expressão, era necessário que não se tratasse de uma subunidade de manobra, mas sim de uma de apoio: uma companhia de engenharia, ou de transmissões, ou de transportes (esta última carecia de aquisição de viaturas), etc..

A ver vamos. Para a semana há-de ficar tudo decidido. Mesmo a resmungar e a dizer mal de uns e outros entre dentes, a malta cumpre. Estas coisas tornavam-se mais fáceis de decidir se Portugal tivesse uma agenda internacional bem profunda no que toca a interesses directos e indirectos nos cantos do mundo. Outros países, mesmo da mesma dimensão que o nosso, sabem sempre onde investir e o que investir. Portugal tem que sempre fazer um estudo complicado e depois somos os únicos que vamos para os TO com espírito altruísta (em teoria deviam ir todos, mas a realidade é que todos têm interesses).
 

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migbar2

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« Responder #17 em: Agosto 28, 2006, 01:34:21 am »
Citação de: "Get_It"
Citação de: "ricardonunes"
Embora não concorde com o envio de tropas para o sul do Libano (pelos motivos que anteriormente citei), acho que no caso de se enviar as ditas tropas deveria ser uma companhia de engenharia, com uma equipa de desminagem.
Mas como refere a noticia, para isso teria que ser fretado um navio para o transporte das tropas e equipamento, e neste momento temos o exemplo do envio dos Paras para o Afeganistão, que ainda estão em Portugal á espera de transporte (caso esteja a dar uma informação errada em relação ao envio dos paras digam, pois daquilo que sei e tenho lido é que ainda não partiram para render os Comandos).
A partida dos Paras para o Afeganistão foi adiada devido à falta de autorização de sobrevoo do Azerbaijão e para uma escala em Bacu, a capital do país. Algo que também aconteceu quando enviamos a GNR para Timor.

Talvez devessemos aproveitar o facto de estarmos com "excedentes militares". para invadir o Azerbaijão. :X

Cumprimentos,




 :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  :lol:  c34x .
 

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« Responder #18 em: Agosto 28, 2006, 10:08:41 am »
Do DD.

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Estado gastará 12,5 M€ para enviar tropas para Líbano, diz CM

O Estado vai gastar pelo menos 12,5 milhões de euros no envio dos militares para o Líbano no âmbito da Força de Interposição das Nações Unidas (FINUL), informa hoje o Correio da Manhã.
O jornal faz o balanço no dia em que o primeiro-ministro, José Sócrates, apresenta ao Presidente da República, Cavaco Silva, os vários cenários da participação portuguesa, que poderá chegar aos 200 militares.

Ao que o CM apurou, as despesas relacionadas com o envio dos militares para o Líbano representam tanto quanto custa actualmente manter os 160 homens no Afeganistão.

O encontro entre Sócrates e Cavaco será preparatório da decisão final uma vez que, segundo refere o Diário de Notícias, o Governo está ainda a acertar os contornos da participação portuguesa.

Em cima da mesa estarão hipóteses como o envio de uma fragata ou de um subagrupamento mecanizado, mas também questões como o prazo de envio dos meios militares e as implicações que esta participação poderá ter nas restantes missões de paz em que o País está actualmente envolvido.

Além do encontro com o primeiro-ministro, o Presidente da República reunir-se-á também com o chefe de Estado-Maior- General das Forças Armadas (CEMGFA), almirante Mendes Cabeçadas, após o que decidirá da convocação do Conselho Superior de Defesa Nacional - órgão a que caberá a última palavra sobre os meios a disponibilizar para a FINUL.



http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=240919
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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Miguel

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« Responder #19 em: Agosto 28, 2006, 08:23:56 pm »
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PR: Envio militares para o Líbano é «absolutamente natural»

O Presidente da República, Cavaco Silva, considerou esta segunda-feira «absolutamente natural» que Portugal se tenha disponibilizado para enviar militares para o Líbano, depois do apelo dirigido pelo secretário-geral das Nações Unidas.
«Portugal não pode deixar de ser sensível ao apelo do secretário-geral das Nações Unidas dirigido à União Europeia», afirmou Cavaco Silva, acrescentando ser, por isso, «absolutamente natural» que esse pedido seja analisado.

Cavaco Silva, que falava aos jornalistas à saída da cerimónia de apresentação do novo passaporte electrónico, adiantou ainda que o assunto irá ser analisado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, depois de recolhidos todos os elementos necessários.

«O assunto irá ser analisado pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, depois de eu ter recolhido todos os elementos necessários para a sua convocação, que será muito em breve, talvez ainda hoje», disse.

Questionado sobre se já está menos reticente quanto ao envio de militares para o Líbano, o Presidente da República lembrou que, até agora, nunca se pronunciou «em termos formais e finais», e que o Conselho Superior de Defesa Nacional ainda terá de se reunir.

Contudo, acrescentou, até agora, «tudo tem corrido de acordo com aquilo que cumpre fazer».

Cavaco Silva recordou ainda que Portugal tem sido «solidário em muitas situações de crise, como prova a presença das Forças Armadas em vários teatros de operações».

«É absolutamente natural que Portugal se tenha disponibilizado para analisar o apelo do secretário-geral das Nações Unidas», reiterou.

Fonte da Presidência disse à Lusa que Cavaco Silva recebeu durante a manhã o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Mendes Cabeçadas, e que depois da cerimónia de apresentação do passaporte electrónico, em Lisboa, irá receber o primeiro-ministro, José Sócrates, em Belém.

Portugal comprometeu-se sexta-feira, no final de uma reunião de ministros Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE), em Bruxelas, a participar na Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL).

A decisão do Governo ainda tem de ser confirmada pelo Conselho Superior de Defesa Nacional, órgão presidido por Cavaco Silva.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, referiu que o executivo tem estado a «coordenar» com o Presidente da República e as Forças Armadas a forma e dimensão da contribuição portuguesa, havendo «vários cenários» possíveis.

Segundo o ministro, a força da UE terá uma «forte componente» entre 5.600 e 6.900 homens com a Itália, França e Espanha a constituir a «espinha dorsal» da contribuição europeia.

Diário Digital / Lusa

28-08-2006 17:35:10


Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?
 

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Azraael

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« Responder #20 em: Agosto 28, 2006, 09:47:59 pm »
Citação de: "Miguel"
Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?
Sera uma companhia altamente movel, com bicicletas BMX e metrelhadoras G3...  :twisted:
 

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« Responder #21 em: Agosto 28, 2006, 09:55:17 pm »
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Vamos para o Libano, com que armas, com que viaturas?



Com a G3, ora essa............... :?
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« Responder #22 em: Agosto 29, 2006, 12:40:30 pm »
Um individuo que eu conheço acabou-me de dizer que eram os Comandos que iam para o Libano. Alguém sabe de alguma coisa?
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Miguel

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« Responder #23 em: Agosto 29, 2006, 08:27:19 pm »
General Francés, na reforma que comandou a força francesa em 1983, contra o envio de forças para o Libano.

Código: [Seleccione]
Liban : "On envoie nos hommes dans la gueule du loup"
Propos recueillis par Fabrice AUBERT  
 
  Ancien commandant du corps expéditionnaire français à Beyrouth en 1983, le général François Cann, qui perdit 58 paras dans l'attentat contre l'immeuble Drakkar, estime sur LCI.fr que le mandat de la Finul n'est pas assez clair. Pour lui, la situation actuelle est même plus instable qu'à l'époque.


Créé le 25 août 2006  
Mis à jour le 25 août 2006 à 18h42  
 
 
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Pour aller plus loin
  Infographie : l'Histoire du conflit israélo-libanais (26/07/2006)
 
  Infographie : le poids du Hezbollah (20/07/2006)
 
  Infographie : le poids des chiites au Moyen-Orient (21/08/2006)
 
  Liban : pourquoi la France tergiverse (17/08/2006)
 
  Liban : l'allocution de Jacques Chirac (24/08/2006)
 
  Chirac envoie 2000 hommes au Liban (25/08/2006)
 
  Avi Pazner : "Il faut encore 11.000 soldats au Liban" (25/08/2006)
 
  "Les renforts français au Liban d'ici 20 jours" (26/08/2006)
 
 EDITION SPECIALE : ISRAEL-LIBAN (17/07/2006)
 
 
 
 
François Cann, général de corps d'armée à la retraite, est parti à deux reprises au Liban. Une première fois en 1978-79 dans le cadre de la Finul, au Sud, où il dirigeait le 8e RPIMA.

La seconde fois en 1983-1984 à Beyrouth. Général de brigade, il commandait alors les 2 000 bérets rouges français de la Force Multinationale de Sécurité. Cinquante-huit de ses hommes furent tués dans l'attentat contre le Drakkar en octobre 1983, l'immeuble qui servait de quartier général aux troupes françaises.

LCI.fr : Les responsables militaires français semblent très réticents à l'idée de partir au Liban. Comprenez-vous leur position ?
François Cann : Compte-tenu de notre expérience, les anciens, comme moi, sont encore plus réticents. La géographie humaine a en effet beaucoup changé. En 1978, le Sud-Liban était un no man's land sous contrôle des Palestiniens. La population chiite avait alors accueilli la Finul à bras ouverts.

Aujourd'hui, ce sont les enfants de cette même population chiite qui ont gagné la "guerre". Personne ne viendra les désarmer avant que les chefs du Hezbollah n'arrivent à leur but : l'établissement d'une République islamique au Liban. En attendant, si jamais ils désarment un jour, ils ne donneront que des breloques. Mais les caméras seront là pour filmer de vieilles kalachnikov tandis que le Hezbollah gardera son vrai arsenal. Bref, la situation est encore plus instable qu'en 1978.

LCI.fr : Estimez-vous que le mandat de la Finul est assez clair ?
F.C. : Pas du tout, on retrouve exactement le même vide juridique qu'à mon époque. Il est très difficile d'entrevoir les règles d'engagement pour nos hommes. Si le Hezbollah attaque une patrouille israélienne ou si Tsahal franchit la frontière comme le 20 juillet dernier, que fait-on ? On intervient ou on observe la violation du cessez-le-feu en comptant les roquettes ou les chars comme les observateurs de l'Onu savent très bien le faire ?

Il aurait fallu utiliser le chapitre 7 de la charte de l'Onu, qui permet le recours à la force, au lieu du chapitre 6, où les Casques bleus n'ont le droit de tirer qu'en cas de légitime défense. C'est la porte ouverte à toutes les humiliations. Or il n'y a rien de pire que l'humiliation. Un exemple : lors de mon séjour au Liban, j'avais perdu un homme et leur faisait prendre des risques pour récupérer des armes. Lors de mon départ, j'ai appris qu'elles avaient été restituées.

"Y aller, oui. Mais pas pour faire n'importe quoi"

LCI.fr : Craignez-vous que les soldats soient pris pour cible, comme vous l'avez été ?
F.C. : Tout à fait. Au Liban, j'ai perdu plus de 80 paras dont 58 au Drakkar, non pas pour notre attitude locale mais uniquement en raison de la situation internationale. A l'époque, la France avait deux contentieux avec l'Iran : le soutien à Saddam Hussein dans la guerre contre l'Irak et    
François Cann, après l'attentat
contre le Drakkar-
AFP-Philippe Bouchon
le règlement d'Eurodif*. Drakkar avait alors servi de facture pour l'Iran, par l'intermédiaire de son bras et de sa main au Liban, à savoir la Syrie et le Hezbollah.

Aujourd'hui, pour des raisons différentes, le scénario est quasi-identique. Si la situation internationale se dégrade, notamment en raison du dossier du nucléaire avec Téhéran, nos hommes feront une cible facile pour des raisons politiques. On les envoie dans la gueule du loup avec pour mission de lui enlever les dents. On dit souvent que la France a une dette envers le Liban, mais il ne faut pas oublier non plus qu'elle a déjà beaucoup versé de sang pour lui. Bien sûr, il faut y aller, mais pas pour faire n'importe quoi.

LCI.fr : Voyez-vous néanmoins une différence positive entre la situation actuelle et l'époque de la Finul ou de l'attentat contre le Drakkar ?
F.C. : En 1978, c'était du grand n'importe quoi. Nous étions épaulés par des contingents de pays exotiques qui venaient s'équiper auprès de l'Onu à moindre frais ou encore de bataillons dont les officiers partaient faire la fête tous les week-ends à Tel-Aviv. La constitution de la Finul est cette fois-ci un gage de sérieux. La présence de pays européens comme l'Italie, l'Espagne ou encore la Belgique assurera des armées de qualité.

LCI.fr : La question du nombre d'hommes fait débat. Faut-il aller jusqu'à 15.000 hommes, comme le prévoit la résolution et le demande Israël ?
F.C. : Ca, c'est un truc de diplomates. La finalité n'est pas l'effectif, mais les règles d'engagement. Il vaut mieux avoir un homme qui puisse agir en vrai militaire, que 1 000 qui ne fassent que compter les points.

* l'usine nucléaire installée à Tricastin, dans la Drôme, dont la construction avait été financée en partie par le régime du Shah, contre 10% de la production. Le contrat ne fut pas appliqué après la Révolution.

 
[quote][/quote]
 

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ricardonunes

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« Responder #24 em: Agosto 29, 2006, 09:07:53 pm »
Tradução necessita-se, é fracês a mais para mim blx2x1
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« Responder #25 em: Agosto 30, 2006, 09:57:14 am »
Segun e podido leer Francia (2.000 hombres) movilizara entre otros medios por 1 escuadron de Leclerc (13 carros)del 6/12 RC, 1 bateria de autopropulsada  de 155 del 1° RAMA, 2 compañias de infanteria sobre AMX 10 P del RMT, baterias mistral y radares contrabateria Cobra

El despliegue Italiano (hasta 3.000 hombres) lo desconozco,pero seguramente envien Centauros


El despliegue español (hasta 1.200 hombres) tambien desconozco si enviaran Pizarros o  Leopards, o sera como en otras ocasiones, Vamtacs/VEC/Centauros :?

Bélgica enviará 400 soldados
Finlandia 250,
Portugal 150 ¿?
Polonia entre 600 800.

Tanto Alemania no enviara tropas terrestres, se limitara al despliegue naval
Saludos

http://www.defense.gouv.fr/sites/defens ... _29-08-06/
 

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ricardonunes

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« Responder #26 em: Agosto 30, 2006, 08:17:11 pm »
Portugal vai enviar companhia de engenharia para o Líbano

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30.08.2006 - 20h03   PUBLICO.PT
 

O Conselho Superior de Defesa Nacional (CSDN) aprovou hoje o envio para o Líbano de uma companhia de engenharia de construções, até um total de 140 efectivos, no âmbito da missão de paz das Nações Unidas. Face a este envio, Portugal admite reduzir a sua presença noutras missões internacionais.

No final da reunião extraordinária, realizada no Palácio de Belém, o general Goulão de Melo, porta-voz do CSDN, afirmou que o contingente português irá participar na "reconstrução das infra-estruturas destruídas durante a guerra", explicando que a duração da missão "será avaliada de acordo com o calendário estabelecido pela ONU".

Além do parecer favorável ao envio de tropas para o Líbano, o CSDN aprovou também a possível redução da participação portuguesa noutros cenários internacionais, "nomeadamente na Bósnia e na República Democrática do Congo"


http://www.publico.clix.pt/shownews.asp ... idCanal=30
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Lancero

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« Responder #27 em: Agosto 30, 2006, 09:44:19 pm »
Líbano: Militares portugueses partem em Outubro e custam 9,3 milhões de euros

Lisboa, 30 Ago (Lusa) - O ministro da Defesa afirmou hoje que os milita res portugueses estarão prontos até 14 de Outubro para partir para o Líbano e qu e a missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70 por cento suportada pelas Naçõ es Unidas.

        Em conferência de imprensa, Nuno Severiano Teixeira referiu que a Compa nhia de Engenharia Mecanizada, que terá um máximo de 140 efectivos, integrará a  terceira geração da Força Interina das Nações Unidas (UNIFIL) no Líbano.

        O custo da missão "está avaliado em 9,3 milhões de euros, sendo 70 por  cento do custo pago pelas Nações Unidas", afirmou o titular da pasta da Defesa N acional.

        Segundo Nuno Severiano Teixeira, a decisão do Conselho Superior de Defe sa Nacional de enviar para o Líbano uma força da Companhia de Engenharia e Const ruções resultou "da ponderação conjunta de três critérios: relevância operaciona l, risco e custo".

        "Ponderados os três critérios em conjunto, considerou-se que seria mais

aconselhável o envio de uma companhia de engenharia mecanizada, que terá um pap el importante ao nível humanitário no Líbano e na reconstrução das infraestrutur as do país", acrescentou.

Na conferência de imprensa, o ministro da Defesa Nacional afirmou que a inda não está definido o comando em que se integrará a força portuguesa, dizendo

que este ponto será objecto de "negociações" em Nova Iorque, junto das Nações U nidas.

        Nuno Severiano Teixeira referiu-se também ao parecer favorável do Conse lho Superior de Defesa Nacional para que, na sequência da participação de Portug al na missão de paz do Líbano, exista posteriormente uma redução da presença nac ional nos teatros de operações da Bósnia e da República Democrática do Congo.

        "É previsível que, de forma coordenada com a União Europeia, Portugal p ossa começar a fazer uma retracção das suas forças presentes na Bósnia e na Repú blica Democrática do Congo", declarou o ministro da Defesa.

        Segundo Nuno Severiano Teixeira, essa retracção poderá começar a ser fe ita no final de Novembro na República Democrática do Congo, e entre o início de  2007 e Abril desse ano na Bósnia.

        O ministro da Defesa caracterizou depois como "moderado" o grau de risc o que correrão os militares portugueses a enviar para o sul do Líbano.

        A opção pelo envio de uma força da companhia de engenharia mecanizada " tem um risco moderado. Embora os militares portugueses estejam no terreno, não s ão uma força de combate", justificou o membro do Governo.

        Em termos de explicação política, Nuno Severiano Teixeira invocou três  razões para explicar a participação de Portugal na missão de paz das Nações Unid as no Líbano.

        "Portugal deve contribuir para aumentar a segurança internacional. Enqu anto Estado-membro, Portugal também não pode alhear-se do esforço que está a ser

feito pela União Europeia no Líbano e, em terceiro lugar, o país tem interesses

estratégicos no Médio Oriente", sublinhou o ministro da Defesa.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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ricardonunes

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« Responder #28 em: Agosto 31, 2006, 01:59:03 pm »
Espanha comandará brigada multinacional da ONU no Líbano

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Espanha vai comandar uma das duas brigadas multinacionais que as Nações Unidas vão destacar no sul do Líbano, devendo contar com tropas de quatro países, entre os quais Portugal, disseram fontes militares espanholas.

O desenho dessa força deverá ficar definido num encontro em Madrid previsto para sexta-feira pelo chefe de Estado-Maior da Defesa espanhol, general Feliz Sanz Roldán, com responsáveis militares de Portugal, Bélgica, Finlândia e Polónia, os quatro países que, além da Espanha, integrarão essa brigada.

Uma fonte do Ministério da Defesa português garantiu à Agência Lusa que desta reunião de Madrid não sairá qualquer decisão sobre o comando.

Essa definição, acrescentou a mesma fonte, «só será feita mais tarde pelas Nações Unidas».

Já na quarta-feira, o ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, tinha afirmado que ainda não está definido o comando em que se integrará a força portuguesa, dizendo que este ponto será objecto de «negociações» em Nova Iorque, junto das Nações Unidas.

Fontes citadas pela imprensa espanhola referem que antes de uma operação internacional, como a que decorre no âmbito da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), é normal que o país que lidera uma brigada convoque o resto dos países que a integram.

Ainda que a ONU não tenha precisado detalhes da operação, como a dimensão e zona de operação das brigadas, os militares espanhóis tem estado a trabalhar no cenário de duas brigadas de capacetes azuis - uma sob comando italiano ou francês e a segunda sob comando espanhola.

A brigada que Espanha pode vir a comandar teria mais de dois mil efectivos, somando os soldados dos cinco países que a integram: entre 800 e mil espanhóis, 140 portugueses, 400 belgas e 250 cada da Polónia e Finlândia.

As mesmas fontes estimam que a zona de operação da brigada que integrará os efectivos portugueses será delimitada pela zona fronteiriça interior do sul do Líbano e os montes Golã.

O Conselho Superior de Defesa Nacional aprovou quarta-feira o envio de um máximo de 140 efectivos da especialidade de engenharia para integrar a terceira geração da FINUL.

O ministro da Defesa anunciou que os militares portugueses estarão prontos até 14 de Outubro para partir para o Líbano e que a missão custará 9,3 milhões de euros, sendo 70% suportada pelas Nações Unidas.

Severiano Teixeira referiu que a Companhia de Engenharia Mecanizada, que terá um máximo de 140 efectivos, integrará a terceira geração da FINUL.

Uma equipa de avaliação militar espanhola, composta por 24 elementos, está desde quarta-feira no Líbano, devendo regressar este fim-de-semana a Madrid com o relatório que ajudará a finalizar os preparativos.

Esse relatório permitirá que o ministro da Defesa espanhol, José António Alonso, vá no dia 7 de Setembro ao Parlamento solicitar autorização para o envio da força.

Tello Valero, almirante da Frota espanhola, admite que os efectivos de infantaria da Marinha que serão destacados por Espanha possam partir para o Líbano entre 8 e 9 de Setembro, a bordo de vários navios anfíbios.

Diário Digital / Lusa

31-08-2006 13:36:46
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« Responder #29 em: Agosto 31, 2006, 02:37:15 pm »
Vamos a comandar a Portugal? :lol: