só quem tem a experiencia do uso real ou de formação de uma arma de precisão pode decidir a arma a usar.
tem tanto a ver com a missão como o perfil do atirador e aquilo que o define como tal, as suas qualidades e os seus defeitos.
um atirador preciso mas que tem dificuldades em alvos multiplos em sequencia rápida prefere uma arma mais precisa mas mais lenta, a arma de repetição manual, vulgo ferrolho. aqui tb a mistica do tiro tem um papel relevante, não ha arma com mais pergaminhos que uma ferrolho mauser, só realmente aqueles atiradores que pelas suas caracteristicas tem que sair das limitações praticas do ferrolho manual, optam por sistemas semi-auto ou auto.
convém antes de mais dizer que poucos verdadeiros atiradores dão algum credito ao tiro automatico, por uma razao simples, só recorre a isso quem falha, ponto final. Já o semi-auto vem preencher uma lacuna deixada pelos sistemas manuais: a posibilidade de atirar a alvos multiplos num curto espaço de tempo. algo muito dificil, para não dizer imposivel com um mecanismo de ferrolho.
contudo isto vem com um preço, a menor precisão destes sistemas e a fiabilidade reduzida em um certo nivel.
o sistema semi-auto implica dinamicas de massa internas, no momento do disparo, que interferem com a precisao da arma, implica ainda mecanismos mais complexos logo mais passiveis de falha.
nada bate um ferrolho mauser. mas se tiver que atirar a dois alvos em sucessâo tenho mesmo que ter uma arma semi-auto.
contudo, posso ser muito bom contra um alvo individual e já não ser particularmente bom contra alvos multiplos, neste caso opto por um ferrolho manual.
é o meu caso, para mim um tiro de precisão é sempre uma questão de varios segundos de apontamento. se os tiver acerto numa moeda de 50 centimos a 20 metros com uma .22 LR, caso contrário deem-me uma G3