Isto é tão ridículo que chega a dar vergonha alheia. Ou própria mesmo... E andavam alguns preocupados porque a nova arma pode não ser a HK416 e Aqui D’El Rei que a FOEsp ficaria com uma arma diferente do resto da BRR...
Vamos pagar agora a “modernização” de uma peça de museu para em algum momento no futuro (distante provavelmente) comprarmos por ajuste direto armas novas ao fornecedor do Exército, ficando completamente na mão deste relativamente ao preço. E isto para uma aquisição básica de valor baixo, custava alguma coisa incluir mais meia-dúzia de armas no concurso actual?
Como é que possível vir falar em querer capacidade blindada no futuro? Até mesmo em LPD? Para transportar quem, com qual equipamento? Os mínimos têm que se cumprir antes de ambicionar novas capacidades, a Marinha ou considera essencial ter um corpo de fuzileiros e garante os mínimos para tal – que não são o que existe hoje – ou se tirando algumas unidades específicas é para ter mais para desfiles e palavras de circunstância mais vale assumir as coisas como são e não brincar com a cara das pessoas. Se voltarmos a ter missões conjuntos com fuzileiros e exército, como em Timor por exemplo, como será a situação?
Num país com as nossas características geográficas e de diáspora/áreas de interesse, os fuzileiros deveriam estar entre as prioridades e mais integrados nas FND do que têm estado e isto também é parte do problema.