KC-390 na FAP

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Lightning

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1425 em: Junho 13, 2021, 06:08:36 am »
na altura, a vontade era o C-130J ou C-17+C-130H.
Mais uma vez ficou a decisão para o próximo, e aí entrou o KC.
Cps,

O C-17 esteve seriamente em cima da mesa? Até me custa a acreditar.
Ás vezes temos uns súbitos momentos de grandeza desmesurada, parece o gajo que compra um carro topo de gama mas depois tem a casa toda podre a precisar de obras...
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1426 em: Junho 13, 2021, 09:13:50 am »
Segundo consta, na altura a opcao era ou 3 A400M ou 3 C17 e mais 3 C130H/J nao me recordo sobre o Modelo mas penso que seria o H pois na altura era o mais moderno....a questao aqui e que Portugal numa primeira fase queria estar no programa de desenvolvimento do A400M, mas os valores que se exigiam eram altissimos para a altura, bem como o programa do NH90 em que portugal ainda chegou a participar mas que por motivos de desentendimentos entre valores e mais valias para Portugal decidiu se cancelar ambas as participacoes....o que so aqui demonstra o desinvestimento o desinteresse  a nao  aposta em algo que seria extraordinario para Portugal.....mas isto digo eu.....
Mas estaria o governo de Portugal ja a adivinhar que apesar de sair do consorcio estes dois produtos nao vincassem ????pois a nivel de vendas os mesmos nao teem tido assim tanta procura????sao bons produtos disso nao tenho duvida mas os custos na aquisicao e na manuntencao sera que nao pesaram tambem na altura ????onde a escassez de dinheiro era realidade????
onde poucos paises realmente se ficaram por pouco mais de umas dezenas de aparelhos....pois hoje secalhar ja penso de outra forma...realmente foi uma boa opcao no quesito poupanca de alguns milhoes....mas por outro lado hoje nao estariamos aqui a debater este ou aquele aviao de transporte.....este ou aquele helicoptero.....mas isso sao outros contos.....
abraxos
Abriste os olhos,,,agradece a deus por isso.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1427 em: Junho 13, 2021, 10:08:59 am »
na altura, a vontade era o C-130J ou C-17+C-130H.
Mais uma vez ficou a decisão para o próximo, e aí entrou o KC.
Cps,

O C-17 esteve seriamente em cima da mesa? Até me custa a acreditar.
Ás vezes temos uns súbitos momentos de grandeza desmesurada, parece o gajo que compra um carro topo de gama mas depois tem a casa toda podre a precisar de obras...
Sim esteve e bastante, com vinda de delegação da Boeing a Portugal, o plano era 2 C-17 Globemaster e o upgrade de 6 C-130H, com novos aviónicos, motores, sistemas EW.
Queria-se ter a capacidade estratégica que o A-400M oferecia, mas neste caso era superada pelo avião da Boeing.
O plano era bom, mas mais uma vez "foi-se"...
Cps,
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1428 em: Junho 13, 2021, 10:09:58 am »
Segundo consta, na altura a opcao era ou 3 A400M ou 3 C17 e mais 3 C130H/J nao me recordo sobre o Modelo mas penso que seria o H pois na altura era o mais moderno....a questao aqui e que Portugal numa primeira fase queria estar no programa de desenvolvimento do A400M, mas os valores que se exigiam eram altissimos para a altura, bem como o programa do NH90 em que portugal ainda chegou a participar mas que por motivos de desentendimentos entre valores e mais valias para Portugal decidiu se cancelar ambas as participacoes....o que so aqui demonstra o desinvestimento o desinteresse  a nao  aposta em algo que seria extraordinario para Portugal.....mas isto digo eu.....
Mas estaria o governo de Portugal ja a adivinhar que apesar de sair do consorcio estes dois produtos nao vincassem ????pois a nivel de vendas os mesmos nao teem tido assim tanta procura????sao bons produtos disso nao tenho duvida mas os custos na aquisicao e na manuntencao sera que nao pesaram tambem na altura ????onde a escassez de dinheiro era realidade????
onde poucos paises realmente se ficaram por pouco mais de umas dezenas de aparelhos....pois hoje secalhar ja penso de outra forma...realmente foi uma boa opcao no quesito poupanca de alguns milhoes....mas por outro lado hoje nao estariamos aqui a debater este ou aquele aviao de transporte.....este ou aquele helicoptero.....mas isso sao outros contos.....
abraxos

Eram 3 A-400M em 2001 ou 2 C-17 em 2003.
 

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Charlie Jaguar

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1429 em: Junho 13, 2021, 10:53:50 am »
O C-17 esteve seriamente em cima da mesa? Até me custa a acreditar.

Esteve sim senhor. Era a oferta da Boeing: upgrade dos 6 C-130H/H-30, com o AMP, motores mais potentes, hélices de 8 pás NP2000, e 2 C-17A Globemaster III "white tail", ou seja, que já estavam construídos ou em fase final de construção, mas ainda sem cliente.

Cheguei a saber os números de série exactos dos C-17 propostos pela Boeing em 2003, no entanto já muito tempo passou entretanto e agora não me recordo.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1430 em: Junho 13, 2021, 12:56:26 pm »
Obrigado a todos pelos pormenores, já tinha ouvido algumas vezes falar na hipótese do C-17, mas sempre achei que não tinha passado de wishlist, afinal esteve mais avançado que isso, claro que não se poderia ter esses meios com as actuais políticas de defesa, nesta hora estava tudo parado, como as Fragatas, etc.
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1431 em: Junho 13, 2021, 01:34:56 pm »
A vantagem dos C-17, é que podias vender horas de voo para outros países que não tenham aquele tipo de meio. Sempre era possível rentabilizar as aeronaves quando não tivessem missões da FAP.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1432 em: Junho 13, 2021, 03:17:52 pm »
A vantagem dos C-17, é que podias vender horas de voo para outros países que não tenham aquele tipo de meio. Sempre era possível rentabilizar as aeronaves quando não tivessem missões da FAP.
Negativo, não ia acontecer.
Iria realizar missões normais, transporte estratégico para o Afeganistão, de tropas e material, lançamento de paraquedistas, cargas, treino, comitivas VIP para viagens longo curso, LAPES, GPS cargo launch, eventualmente SAR longo curso, o avião seria propriedade FAP/Estado Portugûes.
Cps,
« Última modificação: Junho 13, 2021, 04:32:06 pm por Subsea7 »
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1433 em: Junho 13, 2021, 05:53:16 pm »
Francamente não fazia a mínima ideia que estava na presença de um ser omnipresente, omnipotente e omnisciente. A encarnação de Deus aqui no Fórum. Devo fazer continência ou uma vénia?

De facto para vir afirmar algo com 100% de certeza sobre uma aeronave que nunca foi recebida pela FAP, é preciso estar num patamar acima do comum dos mortais. Deve ter acesso a informação de um Universo paralelo, onde Portugal optou pelas ditas aeronaves e sabe, com 100% de certeza, a forma como são usadas.

E algumas dessas missões:
-transporte estratégico para o Afeganistão, algo que é feito quê, meia dúzia de vezes por ano, se tanto? E a missão acabou.
-lançamento de para-quedistas, seria quê, um par de vezes por ano, para certificações e eventualmente em algum exercício? Mais do que isso não há orçamento que aguente.
-comitivas VIP? A TAP não serve? Olha agora usar uma besta daquelas para uma viagem que uma aeronave civil faz perfeitamente bem e a um custo inferior. Manias de rico.
-SAR? Quando a FAP tem P-3 com sensores muito mais adequados para isso?  ???

SE tivéssemos os C-17 e SE fossem da FAP/Estado, isso em nada impedia de vender horas de voo para transportar o que outros países possam precisar. Mas deve ser preferível ter as aeronaves em terra metade do ano, por falta de missões que justifiquem o seu emprego, e por falta de dinheiro para andar a voá-las para trás e a para a frente em missões de treino com para-quedistas e lançamento de paletes.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1434 em: Junho 13, 2021, 06:23:23 pm »
Francamente não fazia a mínima ideia que estava na presença de um ser omnipresente, omnipotente e omnisciente. A encarnação de Deus aqui no Fórum. Devo fazer continência ou uma vénia?

De facto para vir afirmar algo com 100% de certeza sobre uma aeronave que nunca foi recebida pela FAP, é preciso estar num patamar acima do comum dos mortais. Deve ter acesso a informação de um Universo paralelo, onde Portugal optou pelas ditas aeronaves e sabe, com 100% de certeza, a forma como são usadas.

E algumas dessas missões:
-transporte estratégico para o Afeganistão, algo que é feito quê, meia dúzia de vezes por ano, se tanto? E a missão acabou.
-lançamento de para-quedistas, seria quê, um par de vezes por ano, para certificações e eventualmente em algum exercício? Mais do que isso não há orçamento que aguente.
-comitivas VIP? A TAP não serve? Olha agora usar uma besta daquelas para uma viagem que uma aeronave civil faz perfeitamente bem e a um custo inferior. Manias de rico.
-SAR? Quando a FAP tem P-3 com sensores muito mais adequados para isso?  ???

SE tivéssemos os C-17 e SE fossem da FAP/Estado, isso em nada impedia de vender horas de voo para transportar o que outros países possam precisar. Mas deve ser preferível ter as aeronaves em terra metade do ano, por falta de missões que justifiquem o seu emprego, e por falta de dinheiro para andar a voá-las para trás e a para a frente em missões de treino com para-quedistas e lançamento de paletes.
Viva, não sou nada disso, mas já que o dc sabe tanto esteja a vontade para explicar.
As missões que expliquei, seriam pontuais, nomeadamente o transporte VIP e SAR, mas nem vou gastar mais teclas com isto.
Posso-lhe dizer, que em 2001/2002, foi apresentado plano ao MDN, para aquisição de 2 A-310-300 MRTT, para as missões inter-teatro, Portugal-Timor, pois os custos de fretagem de companhias civis, estavam ser "pornográficos", no entanto mais uma vez bateu no teto, além destas missões poderia fazer transporte VIP, AAR, etc.
O mesmo aconteceu em 2006, com 2 A-330 MRTT, voltando a bater no teto.
Cps e mantenha a calma por favor.
« Última modificação: Junho 13, 2021, 06:24:23 pm por Subsea7 »
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1435 em: Junho 13, 2021, 06:30:00 pm »


E algumas dessas missões:
-transporte estratégico para o Afeganistão, algo que é feito quê, meia dúzia de vezes por ano, se tanto? E a missão acabou.


Duas vezes. No inicio e fim da missão de cada força. Voo de projecção e de retracção. Mais os voos de sustentação 1 ou 2 durante cada missão. Com menor volume mas grande peso.

Só as projecções e retractações necessitaram de aeronaves maiores (An-124 e 747 devido às viaturas)
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1436 em: Junho 13, 2021, 09:42:57 pm »
Viva, não sou nada disso, mas já que o dc sabe tanto esteja a vontade para explicar.
As missões que expliquei, seriam pontuais, nomeadamente o transporte VIP e SAR, mas nem vou gastar mais teclas com isto.
Posso-lhe dizer, que em 2001/2002, foi apresentado plano ao MDN, para aquisição de 2 A-310-300 MRTT, para as missões inter-teatro, Portugal-Timor, pois os custos de fretagem de companhias civis, estavam ser "pornográficos", no entanto mais uma vez bateu no teto, além destas missões poderia fazer transporte VIP, AAR, etc.
O mesmo aconteceu em 2006, com 2 A-330 MRTT, voltando a bater no teto.
Cps e mantenha a calma por favor.

E o que é que um MRTT, tanto o A-310 como o A-330, têm a ver com uma aeronave como o C-17? Os dois primeiro são baseados em aeronaves civis, portanto os seus custos não seriam tão avultados como ter os C-17. É só fazer as contas dos custos de uma missão de transporte VIP com um C-17 vs um A-330. E já agora, o que é que aquilo que eu disse, de rentabilizar as h/voo de um determinado tipo de aeronave, tem a ver com o interesse nesses 2 modelos?

Mas pior, é que pegou nas ditas "missões pontuais", como forma de refutar (como quem diz que um par de C-17 na FAP não tinham mãos a medir, o que seria muito improvável) a ideia de rentabilizar as duas aeronaves através da "venda" de horas de voo a países que precisem e paguem por elas. E ainda veio com o "não ia acontecer" com toda a certeza do mundo, o que nem faz sentido dado se estar a falar de um cenário hipotético.

Duas vezes. No inicio e fim da missão de cada força. Voo de projecção e de retracção. Mais os voos de sustentação 1 ou 2 durante cada missão. Com menor volume mas grande peso.

Só as projecções e retractações necessitaram de aeronaves maiores (An-124 e 747 devido às viaturas)

Mais me ajudas, mesmo contabilizando todos os TOs em que participamos, caso tivéssemos C-17s, estes continuariam uma grande parte do ano parados, sem missões que requeiram uma aeronave de tal capacidade. Fariam os mínimos, para manter certificações e treinar algumas missões, manter as h/voo mínimas dos pilotos e pouco mais. Podiam muito bem disponibilizar as aeronaves (mais os pilotos claro) para um país que pague para transportar determinada carga. Agora imaginar, os pilotos manterem as certificações, fazerem as h/voo necessárias, e ainda a FAP receber dinheiro por isso.

Quem fala dos C-17, que nunca virão, fala dos MRTT, que sempre têm mais hipóteses, vendendo-se h/voo em AAR por exemplo.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1437 em: Junho 13, 2021, 10:32:02 pm »
Viva, não sou nada disso, mas já que o dc sabe tanto esteja a vontade para explicar.
As missões que expliquei, seriam pontuais, nomeadamente o transporte VIP e SAR, mas nem vou gastar mais teclas com isto.
Posso-lhe dizer, que em 2001/2002, foi apresentado plano ao MDN, para aquisição de 2 A-310-300 MRTT, para as missões inter-teatro, Portugal-Timor, pois os custos de fretagem de companhias civis, estavam ser "pornográficos", no entanto mais uma vez bateu no teto, além destas missões poderia fazer transporte VIP, AAR, etc.
O mesmo aconteceu em 2006, com 2 A-330 MRTT, voltando a bater no teto.
Cps e mantenha a calma por favor.

E o que é que um MRTT, tanto o A-310 como o A-330, têm a ver com uma aeronave como o C-17? Os dois primeiro são baseados em aeronaves civis, portanto os seus custos não seriam tão avultados como ter os C-17. É só fazer as contas dos custos de uma missão de transporte VIP com um C-17 vs um A-330. E já agora, o que é que aquilo que eu disse, de rentabilizar as h/voo de um determinado tipo de aeronave, tem a ver com o interesse nesses 2 modelos?

Mas pior, é que pegou nas ditas "missões pontuais", como forma de refutar (como quem diz que um par de C-17 na FAP não tinham mãos a medir, o que seria muito improvável) a ideia de rentabilizar as duas aeronaves através da "venda" de horas de voo a países que precisem e paguem por elas. E ainda veio com o "não ia acontecer" com toda a certeza do mundo, o que nem faz sentido dado se estar a falar de um cenário hipotético.

Duas vezes. No inicio e fim da missão de cada força. Voo de projecção e de retracção. Mais os voos de sustentação 1 ou 2 durante cada missão. Com menor volume mas grande peso.

Só as projecções e retractações necessitaram de aeronaves maiores (An-124 e 747 devido às viaturas)

Mais me ajudas, mesmo contabilizando todos os TOs em que participamos, caso tivéssemos C-17s, estes continuariam uma grande parte do ano parados, sem missões que requeiram uma aeronave de tal capacidade. Fariam os mínimos, para manter certificações e treinar algumas missões, manter as h/voo mínimas dos pilotos e pouco mais. Podiam muito bem disponibilizar as aeronaves (mais os pilotos claro) para um país que pague para transportar determinada carga. Agora imaginar, os pilotos manterem as certificações, fazerem as h/voo necessárias, e ainda a FAP receber dinheiro por isso.

Quem fala dos C-17, que nunca virão, fala dos MRTT, que sempre têm mais hipóteses, vendendo-se h/voo em AAR por exemplo.

O que quis dizer é que no inicio do século, a FAP sentiu a necessidade de transporte estratégico dedicado, por via das missões internacionais (começando com Timor ONU) e posteriormente Afeganistão.
As rotações eram por vezes pagas a peso de ouro, e dependia um pouco da disponibilidade da "fretagem", daí se ter proposto (GT da FAP), a compra de 2 A-310-300 MRTT, iguais aos da Luftwaffe, de modo a fazer o transporte de tropas para Timor , tendo posteriormente acontecido o 11 de setembro e a operação no Afeganistão , por via da NATO.
Vendo gorada esta possibilidade pelo poder político, e em paralelo com o programa de substituição do C-130, foi apresentada através da Boeing, a proposta de 2 C-17 Globemaster II e o MLU de 6 C-130H, com cockpit digital, motores de 8 pás e revisão do sistema de EW, sendo essa a via para se ter "transporte estratégico".
Cps,
 
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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1438 em: Junho 13, 2021, 11:06:53 pm »
Não é preciso ir ao início do século, ainda hoje se faz sentir essa necessidade ocasionalmente. E eu apenas disse que, caso tivéssemos os ditos C-17, era possível rentabilizar as aeronaves, e compensar os custos de operação e manutenção de uma frota tão pequena, colocando-os ao dispor como um "serviço" para aliados, que pagariam as h/voo para lhes transportarmos carga também para missões.

Hoje, existe a Strategic Airlift Capability da NATO, da qual não fazemos parte. Caso tivéssemos ido pelo rumo dos C-17, hoje poderíamos contribuir com as nossas para este consórcio, possivelmente reduzindo as despesas. Isto apenas para dizer que o C-17 não seria um bicho de sete cabeças, se as coisas fossem bem feitas. Agora claro, com orçamentos a reduzir é que se torna difícil.

Hoje, C-17 seriam impossíveis, e eu pessoalmente preferia um par de A-330 MRTT, nem que se reduzisse a encomenda dos KC para 3.
 

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Re: KC-390 na FAP
« Responder #1439 em: Junho 13, 2021, 11:13:10 pm »
Não é preciso ir ao início do século, ainda hoje se faz sentir essa necessidade ocasionalmente. E eu apenas disse que, caso tivéssemos os ditos C-17, era possível rentabilizar as aeronaves, e compensar os custos de operação e manutenção de uma frota tão pequena, colocando-os ao dispor como um "serviço" para aliados, que pagariam as h/voo para lhes transportarmos carga também para missões.

Hoje, existe a Strategic Airlift Capability da NATO, da qual não fazemos parte. Caso tivéssemos ido pelo rumo dos C-17, hoje poderíamos contribuir com as nossas para este consórcio, possivelmente reduzindo as despesas. Isto apenas para dizer que o C-17 não seria um bicho de sete cabeças, se as coisas fossem bem feitas. Agora claro, com orçamentos a reduzir é que se torna difícil.

Hoje, C-17 seriam impossíveis, e eu pessoalmente preferia um par de A-330 MRTT, nem que se reduzisse a encomenda dos KC para 3.
Reduzir para 3 KC não vai acontecer, agora parecia-me bastante útil a vinda de A-330 para complementar os KC, essa ideia não morreu, mas não sei se algum dia verá a luz do dia.
Mais rápido se faz o aluguer de 2 A-400M a Espanha.
Cps,