Eu não vejo problemas, é perfeitamente possível fazer moldes de peças exatamente iguais nas Oficinas Gerais Material de Engenharia ou em qualquer siderurgia é tudo uma questão de preço e isso vai determinar a qualidade do material a ser usado.
Eu também não vejo problemas se for para um avião no museu, mas se for para um avião que voe não. Um parafuso para um avião não é o mesmo que um para um carro ou bicicleta, até pode ser fisicamente parecido, mas um passou por uma grande gama de testes com muito pouca margem de tolerância, têm que aguentar variações enormes de temperatura, forcas G, a compressão/descompressão dos metais que acontece com a variação de altitude, etc, etc, isso tudo têm que passar no controle de qualidade do construtor da aeronave e garantir que dentro dessas variantes todas, mesmo as mais, extremas, o parafuso aguenta sempre, por isso é que o parafuso para a bicicleta custa 50 cent e o parafuso para o avião custa 5 ou 10 euros.
A ANAC garantidamente daria certificação.
Só que a ANAC tem que cumprir com a EASA.
Portanto virem dizer que não há peças é tudo ladainha sejam elas originais ou replicas de alta qualidade, arranjem outra desculpa.
Um caso parecido, os Alouettes em Portugal, Holanda, Bélgica, acabaram por faltas de peças apesar de na India ainda fazerem peças para os seus aparelhos, porquê? Porque as peças da India são sem o controlo de qualidade do construtor, isso é logo impeditivo para voo no espaço europeu.