Sempre que tomo conhecimento de um caso destes não deixo de pensar em como é possivel. É certo que acontece e quem o quer fazer, fá-lo. Mas não deixo de pensar que está também subjacente uma enorme indiferença e falta de camaradagem por parte dos camaradas de secção, pelotão, companhia. Quando estive nas Forças Armadas, a coesão do grupo e o apoio que davamos uns aos outros, certamente impediram que casos deste acontecessem. Quando viamos algum camarada em baixo logo o grupo se unia e discretamente o camarada era ajudado e caso a situação se complicasse o sargento era informado que o homem não andava bem e começavamos a manter o individuo sobre discreta vigilancia. E por isso mesmo, tal como referi antes, casos que possivelmente iriam terminar desta maneira, foram evitados. Situações destas, para mim só provam que a coesão, camaradagem e espirito de grupo, dentro das nossas FA, está por baixo, muito por baixo mesmo.