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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Marauder em Março 01, 2006, 07:46:10 pm

Título: Sector Eléctrico
Enviado por: Marauder em Março 01, 2006, 07:46:10 pm
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Governo recebeu quatro propostas para concurso de eólicas
Paula Cravina de Sousa

O Governo recebeu esta quarta-feira quatro propostas para o concurso das eólicas, de acordo com fonte do Ministério da Economia em declarações ao Diário Digital.


Umas das propostas é de um consórcio liderado pela Galp, outra foi apresentada pela EDP, a terceira é da Iberdrola e a quarta da Unión Fenosa/Enel. Hoje terminava o prazo para apresentação de candidaturas.

O grupo Lena não reuniu as condições necessárias para apresentar uma proposta.

O concurso tem o objectivo de atribuir até 1.000 megawatts, numa primeira fase, de potência eólica para produção de electricidade.

01-03-2006 18:37:53

de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63978 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=63978)

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Consórcio da Galp investe 1,03 mil M€ em produção eólica (act)

A Ventinveste, consórcio liderado pela Galp Energia, entregou esta quarta-feira a proposta concorrente à atribuição de licenças para a produção de 800 MW de potência eólica.


O grupo pretende investir 1,035 mil milhões de euros num cluster industrial e na instalação de novos parques eólicos em sete distritos do país.

A componente industrial do projecto engloba a criação de 23 unidades industriais, todas elas localizadas em zonas classificadas pelo Programa de Recuperação de Áreas e Sectores Deprimidos (PRASD), e envolve um investimento de 80 milhões de euros (25 milhões de investimento directo e 55 milhões de investimento indirecto). As unidades estão previstas para os distritos de Aveiro, Braga, Coimbra, Lisboa, Porto, Santarém e Viseu. O consórcio irá gerar 1250 novos postos de trabalho.

Na parte eólica, que representa um investimento de 920 milhões de euros, o projecto comporta a construção de nove parques eólicos, o primeiro dos quais entrará em funcionamento em 2008 e o último em 2013. A Ventinveste pretende construir os nove parques nos distritos de Beja, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Lisboa, Vila Real e Viseu.

O projecto aponta para potências que irão variar entre os 40 e os 150 MVA nos diferentes parques, ao mesmo tempo que prevê disponibilizar 50 horas de interruptibilidade ao gestor da Rede Nacional de Transporte de energia eléctrica, contribuindo, assim, para melhorar a flexibilidade da gestão daquela rede.

O cluster industrial tem um horizonte temporal de pelo menos 17 anos de actividade. As 23 unidades a instalar, ou a desenvolver, terão uma capacidade de produção anual de 80 aerogeradores e de 267 conjuntos de pás. O projecto prevê que 60% da produção total seja destinada à exportação, num valor global de 3,6 mil milhões de euros para o período de actividade.

A Galp Energia é o principal accionista do consórcio através da Galp Power, com uma participação de 34%, seguida da Martife, com 31% e da Enersis com 30%. A Efacec Energia controla 2%, a Repower Portugal, a Repower Sistems AG e a fábrica de pás Powerblade com 1% cada.

01-03-2006 16:38:42


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=63968 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=63968)
Título:
Enviado por: fgomes em Março 01, 2006, 10:46:00 pm
Gostava muito de saber qual o custo do kilowatt hora da electricidade de origem eólica comparado com os de outras origens.
Título:
Enviado por: Marauder em Março 01, 2006, 11:04:14 pm
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The cost of wind-generated electricity at prime wind sites has fallen dramatically in the United States over the last 15 years—from 35¢ per kilowatt-hour in the mid-1980s to 4¢ per kilowatt-hour in 2001. (See Figure 2-8.) A few long-term supply contracts have even been signed recently for 3¢ per kilowatt-hour. With the U.S. adoption of a wind production tax credit (PTC) in 1993 to offset established subsidies for oil, coal, and nuclear power, growth surged. New wind farms came online in Colorado, Iowa, Kansas, Minnesota, New York, Oregon, Pennsylvania, Texas, Washington, and Wyoming. In March 2002, the PTC was extended until the end of 2003, setting the stage for continuing rapid growth.

de:
http://www.earth-policy.org/Indicators/indicator10.htm (http://www.earth-policy.org/Indicators/indicator10.htm)

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Trittin said he expected a kilowatt hour of power generated from wind to cost less than conventionally generated power from about 2010 onwards.

de:
http://www.platts.com/Electric (http://www.platts.com/Electric) Power/Resources/News Features/worldcap/relatednl.html  VER Germany to speed up wind power growth


   Tive a tentar ver o preço da EDP, mas para realizar uma comparação não é assim tão simples.. deixo o link para quem quiser tentar realizar a ligação..
http://www.edp.pt/download/PDF/tarifario_2006.pdf (http://www.edp.pt/download/PDF/tarifario_2006.pdf)
Título:
Enviado por: Marauder em Março 07, 2006, 10:09:37 am
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Eólicas: Ventonorte apresenta projecto de 1,4 mil M€

O consórcio Ventonorte, liderado pela italiana Enel e a espanhola Unión Fenosa, apresentaram-se ao concurso aberto pelo Estado português com um projecto que envolve investimentos de 1,4 mil milhões de euros e 1300 postos de trabalho, anunciou o agrupamento esta segunda-feira.


O consórcio Ventonorte é controlado em 63,7% pela Eufer (Enel - Unión Fenosa Renovables), e participado em 27,3% pela alemã WPD, com 5% detidos pela portuguesa Enervento e 4% pela sociedade indiana Suzlon.

A Ventonorte oficializou a sua proposta para a primeira fase do concurso, que poderá atribuir pontos de ligação de energia eólica até 1000 megawatts (MW), deixando em aberto a hipótese de vir a apresentar uma proposta para a 2ªfase, onde serão atribuídos mais 400 a 500 MW.

06-03-2006 15:51:49


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=64162 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=64162)
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Enviado por: Marauder em Março 07, 2006, 11:57:59 am
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Concurso cluster da eólica
 
Consórcio Novas Energias Ibéricas privilegia Guarda e Paços de Ferreira


 
A Iberdrola e a Gamesa, através do consórcio Novas Energias Ibéricas em que participam também as empresas portuguesas Visabeira, Alberto Mesquita, MECI e Galucho, entregaram dia 24 de Fevereiro, a sua candidatura ao concurso para atribuição de capacidade eólica em Portugal, lançado pelo Governo em Julho de 2005.

O consórcio Novas Energias Ibéricas, o primeiro a apresentar a candidatura a este concurso, inclui uma proposta global avaliada em 1,2 mil milhões de euros. Este é composto por um projecto eólico avaliado em 1,055 milhões de euros e um projecto industrial que contempla a construção de cinco fábricas de aerogeradores, num montante demais de 135 milhões de euros.

Esta candidatura implica a criação de mais de 700 novos postos de trabalho (mais de 500 directos, mais de 200 indirectos, 360 dos quais qualificados) nas cinco unidades fabris que se localizarão na Guarda e em Paços de Ferreira, ao longo dos próximos dois anos.

As novas instalações, que puderão ocupar uma extensão aproximada de 100 mil m2, serão capazes de fabricar anualmente mais de 124 aerogeradores, numa potência aproximada de 250 megawatts. Estas incluem uma fábrica de torres, outra de pás, uma de electrónica de potência, outra de montagem de aerogeradores e um centro de logística.

A Guarda, onde serão criados dois terços dos empregos previstos, acolherá as fábricas de torres e de montagem de aerogeradores, assim como o centro logístico. Em Paços de Ferreira instalar-se-ão as fábricas de pás e de electrónica de potência.

O projecto industrial também inclui a construção de outras três unidades de apoio (um centro de controlo e despacho; uma pequena unidade de bombagem, associada a uma mini-hídrica; uma unidade de armazenagem de hidrógeno).


de:
http://www.ambienteonline.pt/noticias/d ... hp?id=3669 (http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=3669)
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 30, 2006, 12:54:21 pm
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Governo anuncia investimentos de 6 mil M€ na Energia
O ministro da Economia, Manuel Pinho, disse esta quarta-feira em Lisboa que o sector energético nacional vai receber investimentos e novos projectos privados avaliados em mais de seis mil milhões de euros.

Falando na comissão parlamentar da Assembleia da República, Manuel Pinho esclareceu que estes investimentos «são privados» e a ao mesmos devem ser somados investimentos em infraestruturas, «que não estão incluídos no valor avançado.»

«O sector energético constituirá um dos principais motores do investimento. Nos próximos anos, o investimento será superior a seis mil milhões de euros», disse.

O titular da pasta da Economia adiantou ainda que na área das eólicas está previsto um investimento de quatro mil milhões de euros, «o que será facilitado com o concurso de atribuição de potência de até 1800 MegaWatts e nas Centrais de Ciclo Combinado a gás natural, com os oito novos grupos de 400 MegaWatts cada, o investimento será de 1,52 mil milhões de euros».

Estão de igual modo agendados mais 450 milhões de euros em investimentos na biomassa e mais 120 milhões de euros nos biocombustíveis.

Manuel Pinho revelou ainda que a API - Agência Portuguesa para o Investimento deverá intermediar projectos no primeiro semestre «que serão apenas ligeiramente inferiores à soma dos anos de 2004 e 2005», nomeadamente na Indústria, Turismo e sectores expostos à concorrência externa.

31-05-2006 10:42:23


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=230170 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=12&id_news=230170)

Curioso...esta notícia não trás nada de novo..

Só demostra que o Governo é como os jornais...de vez em quando tem que repetir as notícias....neste caso fazer as somas e anunciar ao país 6 mil milhões de euros de investimento..
Título:
Enviado por: Marauder em Junho 30, 2006, 12:55:11 pm
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Portugal pode gastar menos 20% da energia consumida por ano

Se fosse possível juntar todos os contributos relevantes para a poupança de energia, Portugal podia gastar menos 20% da energia consumida num ano, sendo que, só ao nível do petróleo, a poupança poderia chegar aos mil milhões de euros, ou seja, cerca de 25% do que é importado.


A certeza é avançada na edição desta segunda-feira do Diário de Notícias, que cita como fonte a ideia transmitida pelos participantes no debate «Energia: que futuro?», uma parceria DN/TSF que vai esta segunda- feira para o ar naquela estação de rádio e cujo tema final foi «Eficiência e poupança».

Segundo os participantes nesta iniciativa, a ideia há muito instalada de que a energia é um bem de baixo custo tem vindo a constituir-se no principal entrave à instituição de políticas que promovam a eficiência e a poupança. É por isso também que os mesmos intervenientes apontam este como o momento próprio para «mudar de paradigma», já que é hoje incontornável a percepção colectiva, e de cada um, de que a era dos preços baixos acabou.

Uma das principais fontes de desperdício é a forma como se constrói e se dá uso aos edifícios, quer sejam de habitação, quer estejam vocacionados para o sector de escritórios, uma vez que a arquitectura termicamente correcta, que fazia no passado com que visualmente fosse possível destrinçar se uma construção era originária da serra da Estrela ou do Algarve, foi abandonada nas últimas décadas.

«Constrói-se tudo de igual modo», afirma Fernando Santo, bastonário da Ordem dos Engenheiros e um dos participantes no debate.

E se na indústria a evolução do consumo está estabilizada, no sector doméstico ele tem vindo a crescer 7% ao ano, isto apesar de, lembram os intervenientes, existirem formas de poupança bem simples que estão ao alcance de cada um, como seja mudar as lâmpadas incandescentes por outras de alto rendimento. Ou instalar painéis solares térmicos no telhado das casas, substituindo o gás ou a electricidade no aquecimento das águas.

Jorge Morgado, da Deco, chama a atenção para a «mudança de mentalidades» que é necessário incutir nos consumidores.

O DN recorda, no entanto, que as boas notícias neste capítulo vêm com o novo regulamento de construção de edifícios, que entrará em vigor já no próximo ano, com normas mais estritas em termos de isolamento térmico e a obrigatoriedade de instalação de painéis solares. Ideias que merecem o aplauso dos especialistas.

Processo mais lento e mais complicado parece ser o da introdução de mecanismos de poupança no sector dos transportes, sendo que aqui as culpas estão repartidas entre um urbanismo caótico, que leva as pessoas a viver longe dos seus locais de trabalho, e uma logística do sector que não criou, muitas vezes, os interfaces que convidem à utilização de transportes colectivos.

O debate em torno da criação de desincentivos fiscais à utilização de viatura própria, por outro lado, criou divisão entre os participantes.

12-06-2006 7:45:25


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=68270 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=2&id_news=68270)

Ah pois é..isto é que era bem jogado...
Título:
Enviado por: Marauder em Julho 04, 2006, 05:58:08 pm
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Eólicas de Portugal propõe projecto de 1,51 mil M€ (act.)
António Eduardo Ferreira

O agrupamento Eólicas de Portugal – constituído pelas sociedades Enercon, Enernova (da EDP), Finerge (da Endesa) e Generg (Gulbenkian, FLAD e Electrabel) – apresentou-se a concurso para a atribuição de capacidade de energia eléctrica produzida a partir de centrais eólicas com uma proposta global de 1.150 milhões de euros, anunciou o consórcio esta terça-feira em Lisboa.


Em nota distrubuída à comunicação social, a Eólicas de Portugal esclarece que a proposta envolve um projecto industrial que «disponibilizará a produção e oferta, em Portugal, de todos os componentes e serviços necessários à instalação e à posterior operação de um parque eólico, desde as matérias-primas, passando por todos os componentes, acabando em todos os serviços, incluindo os de manutenção.»

O agrupamento propõe-se realizar numa primeira fase investimentos de 225 milhões de euros – 45% dos quais de capital estrangeiro – para construir sete novas fábricas, quatro das quais em Viana do Castelo, bem como edificar um centro de formação que reunirá cientistas e investigadores num cluster para este sector das energias renováveis.

De acordo com Aníbal Fernandes, presidente do agrupamento que tem a «tecnóloga» Enercon como referência para o cluster industrial, o projecto centra-se num unidade industrial localizada em Viana do Castelo (ENERCONPOR), onde ficará instalada a fábrica de aerogeradores, o centro de investigação e um centro logístico, também servido por um cais de apostagem para a exportação.

O mesmo responsável adiantou que, numa primeira fase (até 2009), a que corresponde o período de instalação das fábricas, a Enercon detém a maioria de capital do agrupamento.

Depois dessa data (até 2011), fase de instalação dos parques eólicos (48 no total), a empresa alemã diluirá a sua participação accionista para uma posição minoritária, mas deixa em Portugal todo o know how na produção de aerogeradores de última geração.

Então, mais de 70% da produção da ENERCONPOR será direccionada para exportação, depois de satisfeitas as necessidades dos cerca de 50 parques eólicos que a empresa inclui na proposta apresentada a concurso, avançou o responsável do agrupamento.

04-07-2006 11:21:02


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69096 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5Fdigital/news.asp?section_id=6&id_news=69096)

Nice plan..
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Enviado por: ricardonunes em Julho 06, 2006, 05:29:54 pm
Seleccionadas para fase de negociações
EDP e GALP na frente de concurso eólico
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Os consórcios liderados pela EDP e GALP foram escolhidos para passarem à fase de negociações do concurso eólico promovido pelo governo para a atribuição de potência eólica, conforme divulgado esta quinta-feira.

As empresas foram avisadas pelo júri do concurso na quarta-feira, poucos dias depois de ter expirado o prazo que o Governo tinha determinado para a conclusão da apreciação das propostas candidatas. Para trás ficaram a proposta espanhola Iberdrola e a italiana Enel junto com a Union Fenosa.

Depois da seriação das propostas seleccionadas segue-se uma fase de negociações com os consórcios melhor colocados. A partir deste momento todos os consórcios que concorreram dispõem de 10 dias para questionar a pontuação do júri, só depois será anunciada a lista definitiva.
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Enviado por: Marauder em Julho 07, 2006, 10:02:50 am
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Energia: Projectos de 593 M€ apresentados hoje no Porto
O ministro da Economia e da Inovação, Manuel Pinho, preside hoje à conferência sobre Estratégia Nacional para Energia, no Porto, onde serão apresentados investimentos globais de 593 milhões de euros na área das energias alternativas.

Na conferência, que contará com a presença do primeiro- ministro, José Sócrates, o ex-secretário de Estado do Ambiente Carlos Pimenta fará uma apresentação do projecto do Parque Eólico do Alto Minho I, o maior da Europa, com um investimento estimado de 343 milhões de euros.

O projecto, localizado na região do Vale do Minho e com um total de 240 megawatts (MW), é composto por cinco subparques e uma infra-estrutura eléctrica de ligação à rede nacional.

O parque contará com 120 torres eólicas de 2 MW de potência e resulta de um projecto da sociedade VentoMinho - Energias Renováveis, detida a 85% pela Empreendimentos Eólicos do Vale do Minho (EEVM) e a 15% pelas câmaras municipais de Paredes de Coura, Valença, Monção e Melgaço.

De acordo com a VentoMinho, «a participação de cada câmara municipal na sociedade será em função da potência instalada no respectivo concelho».

A produção bruta anual de energia será de 667 gigawatts e as emissões de dióxido de carbono (CO2) evitadas serão de 466 mil toneladas/ano.

O projecto deverá estar concluído dentro de dois anos.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millenniumbcp e o Barclays Bank são os bancos envolvidos no projecto.

«Com 240 MW, o Parque Eólico do Alto Minho I é o mais ambicioso projecto eólico em curso em Portugal e representa o maior investimento privado alguma vez realizado no Vale do Minho, reflectindo-se em múltiplos benefício para a região», uma vez que a região passará a ser «exportadora líquida de electricidade», segundo a VentoMinho.

A empresa considera que o projecto vai beneficiar as autarquias, uma vez que o Parque Eólico vai gerar a criação de postos de trabalho temporários na fase de construção e empregos qualificados na fase de exploração Defende ainda que irá permitir a melhoria dos acessos e o reforço da capacidade das redes de distribuição de energia eléctrica locais e regionais, além das câmaras poderem participar na estrutura accionista da VentoMinho e receberem rendas e compensações.

Os parques eólicos de São Paio e Espiga e Arga são outros projectos que serão abordados na conferência.

Na área da biomassa florestal, a EDP - Bioeléctrica, detida em partes iguais pela EDP e pela Altri, vai apresentar o projecto de construção de sete centrais, cujo investimento estimado é de 250 milhões de euros.

Segundo a empresa, cerca de 20% do investimento total corresponderá a valores «de incorporação nacional directa».

As centrais serão construídas nos distritos do Algarve, Santarém, Viseu, Braga, Castelo Branco (duas centrais) e outra entre Coimbra e Leiria.

De acordo com a Bioeléctrica, este projecto vai permitir criar emprego em zonas deprimidas, estimando-se que sejam criados 80 postos de trabalho directos e 600 indirectos.

Este projecto, segundo a empresa, vai permitir diminuir o risco de incêndios, «criando condições para a limpeza de mais de 600 mil hectares de floresta».

Uma das vantagens apontadas pelos responsáveis do projecto é a diminuição da dependência externa, evitando a importação anual de 80 milhões de metros cúbicos de gás natural, no valor de 15 milhões de euros.

Em relação às metas ambientais, a EDP - Bioeléctrica estima uma produção anual de 750 gigawatts e emissões evitadas de CO2 de 480 mil toneladas por ano.

O projecto terá uma instalação de 120 MW e levará quatro anos para estar concluído (2006-2010).

Os presidentes executivos da EDP, António Mexia, e da Galp Energia, José Marques Gonçalves e o secretário de Estado Adjunto da Indústria e da Inovação, Castro Guerra, marcam também presença na conferência sobre a energia, que decorre a partir das 14:00 na Casa da Música, no Porto.

07-07-2006 6:56:50


de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=235282 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=235282)

A máquina de propaganda do Sócrates faz-me lembrar a do Mussolini. Antes da 2ª guerra mundial, Mussolini andava a visitar vilas, e em cada vila que passava existia um desfile militar com tanques e tudo..dava a impressão que existiam totil tanques....na realidade os tanques eram semre os mesmos, chegavam à vila antes do Mussolini...hehehe...contado por um italiano à minha pessoa.

Isto é o mesmo....ou não estarão estes €593M englobados nos astronómicos €6.000M...que por sua vez uma parte não estava englobado no famoso concurso para 1000MW?? Isto é tentar fazer o tuga passar por parvo...mas pronto...

Tirando a "maquilhagem propagandista" do governo, espero que as notícias acerca destes investimentos acabem, e surjam mas é as notícias das inaugurações...porque realmente fazem falta estes projectos...(embora a nível real só devem ir encareçer o preço da electricidade..o que é mau para a economia..)
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Enviado por: ricardonunes em Julho 26, 2006, 10:17:36 am
Preço da electricidade vai variar de hora a hora
ERSE define regras para arranque do mercado liberalizado em Setembro


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A ERSE-Entidade Reguladora do Sector eléctrico aprovou esta semana, por despacho, os perfis de consumo que vão permitir aos clientes de baixa tensão normal (BTN) acederem ao mercado liberalizado de electricidade para pequenos consumidores, a partir de 4 de Setembro.

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A ERSE-Entidade Reguladora do Sector eléctrico aprovou esta semana, por despacho, os perfis de consumo que vão permitir aos clientes de baixa tensão normal (BTN) acederem ao mercado liberalizado de electricidade para pequenos consumidores, a partir de 4 de Setembro.

Estes perfis de consumo aplicam-se aos clientes com potência contratada inferior ou igual a 41,4 kVA (Kilo Volt-Ampére) e que não dispõem de contadores que registem a energia consumida em cada hora, ou seja, a quase totalidade dos domésticos e muitos outros industriais e serviços, segundo informações avançadas pela ERSE ao Jornal de Negócios.
 


http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=279811 (http://www.negocios.pt/default.asp?CpContentId=279811)
Título:
Enviado por: ricardonunes em Agosto 21, 2006, 09:47:54 am
EDP não vai ter concorrência no arranque da liberalização
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Os 5,8 milhões de clientes domésticos de electricidade não deverão poder escolher um novo fornecedor a partir de 4 de Setembro, dia do arranque da liberalização do sistema, por falta de alternativas à EDP. As mais importantes concorrentes espanholas da eléctrica nacional dizem-se interessadas no negócio, mas esperam pela estratégia da EDP e, sobretudo, pelo anúncio dos aumentos tarifários de 2007 para ajustar as ofertas. Entre os operadores existe, para já, uma única certeza a liberalização não vai fazer baixar os preços.

Endesa e Iberdrola, os dois concorrentes mais fortes da EDP no segmento que já está liberalizado (empresas e serviços), não garantem estar no arranque do mercado, enquanto a Fenosa, outra espanhola, remete esclarecimentos para dia 4. A Enel Viesgo não respondeu às questões do JN.

Nuno Ribeiro da Silva, da Endesa Portugal, diz que a eléctrica "está interessada" em entrar neste segmento, desde que as regras "façam sentido". Com os preços da produção de energia em alta, não deverá ser possível concorrer, pelo menos ainda, com a tarifa regulada da EDP, cuja subida foi de apenas 2,3% este ano, por haver uma disposição que limita os aumentos à inflação.

Aumentos de 20%

Esta disposição - sem a qual, os aumentos teriam sido de 14,7% - já não vai vigorar em 2007, mas os concorrentes da EDP temem que possa haver intervenção política para impedir fortes subidas. Se o aumento tiver em conta os custos de produção, os portugueses podem esperar subidas na ordem dos 20%, até porque os 2,3% aplicados este ano geraram um défice que terá de ser pago (à EDP, com juros) pelos clientes regulados nos próximos anos. A este défice junta-se o sobrecusto das renováveis (50 milhões de euros), que o Governo retirou à indústria, para lhe reduzir a factura energética, com o argumento de ser preciso ganhar competitividade face a Espanha.

Também a Iberdrola diz que "ainda não tomou uma decisão sobre a entrada imediata" no mercado, alegando ser preciso "observar" como se fará a repercussão do défice nas tarifas. Depois, a eléctrica diz ter tido uma "margem muito escassa" de tempo para analisar os perfis de consumo dos clientes, um dado "indispensável" para a "formatação da estratégia comercial". Estes perfis, afirma, só lhe foram comunicados dia 17 de Julho.

EDP presente

Fonte oficial da EDP garante que a empresa vai estar no mercado - através da EDP Comercial -, mas remete para o final do mês qualquer esclarecimento adicional, incluindo sobre as tarifas, um dado que nenhuma empresa revela. A eléctrica começou, entretanto, a enviar cartas aos seus clientes a dar conta do que vai suceder a 4 de Setembro e colocou desde anteontem nas suas lojas um folheto intitulado "Faça uma escolha informada".

Segundo fontes do sector ouvidas pelo JN, o preço não deverá ser, pelo menos para já, o principal argumento de concorrência. O aconselhamento para a eficiência energética, a atribuição de prémios aos clientes que fazem um uso racional de energia e a melhoria do serviço prestado, incluindo em reparações de avarias, deverão ser as apostas.

Tendo em conta os constrangimentos, a concorrência efectiva, dizem as fontes do JN, só deverá arrancar com dinamismo no início de 2007.


O que vai acontecer a 4 de Setembro?

Arranca a liberalização da electricidade para clientes domésticos, que poderão escolher outro fornecedor que não a EDP. A liberalização para indústria, empresas e serviços tem vindo a fazer-se gradualmente desde 1995.



Sou obrigado a mudar?

Não, a mudança é facultativa.



Os preços vão mudar?

Provavelmente sim, para quem saia do sistema actual, onde as tarifas são reguladas por uma entidade independente (ERSE). Ao mudar de fornecedor, terá um preço que será provavelmente diferente (maior ou menor) do que paga hoje e entra num regime de mercado, onde as tarifas variam em função dos custos de produção, como já acontece nos combustíveis, por exemplo. A periodicidade com que as tarifas variam será definida no contrato que estabelecer com o fornecedor.



A mudança tem custos?

Não, até quatro vezes por ano.



Como é feita a mudança?

Após a escolha do fornecedor (com quem assina um contrato), o processo é gerido pela EDP Distribuição.



A EDP também tem oferta no mercado liberalizado?

Sim, através da EDP Comercial. A EDP será a única a estar nos dois mercados (regulado e liberalizado) ao mesmo tempo.



Quais os outros fornecedores?

Sodesa, Iberdrola, Unión Fenosa e Enel Viesgo, cujos contactos podem ser encontrados na página da ERSE (www.erse.pt (http://www.erse.pt)).



Onde posso ter mais informação?

Na ERSE encontra, a partir de amanhã, um guia com as perguntas mais frequentes sobre a liberalização, assim como uma brochura digital com informação resumida. No fim do mês, a ERSE afirma que vai também disponibilizar um simulador "online", para que possa comparar preços. A EDP está a enviar, com as facturas deste mês, informação sobre o processo e já colocou brochuras nas suas lojas.


http://jn.sapo.pt/2006/08/20/economia_e ... ibera.html (http://jn.sapo.pt/2006/08/20/economia_e_trabalho/edp_vai_concorrencia_arranque_libera.html)
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Enviado por: ricardonunes em Agosto 23, 2006, 10:38:33 pm
Energia: Accionistas da REN aprovam na próxima semana criação de novas empresas

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Os accionistas da Rede Eléctrica Nacional (REN) reúnem-se na próxima semana, em assembleia geral, para deliberar sobre a constituição das novas sociedades no âmbito da holding e definir qual o capital social de cada empresa, afirmou à Lusa José Penedos.

Somente depois da aprovação dos accionistas poderão ser constituídas as novas empresas - REN-Gasodutos, REN-Atlântico e REN- Armazenagem - e assinados os contratos de concessão com o Estado português cujas minutas foram hoje publicadas em Diário da República, explicou o presidente da REN.

Na sequência da estratégia nacional para o sector energético, o Governo decidiu introduzir concorrência no sector do gás natural, optando por transferir os activos de transporte de gás em alta pressão, armazenagem subterrânea e exploração do terminal de Sines da Transgás para a REN.

Nesse sentido, a REN vai constituir três sociedades para assegurar o exercício das concessões de serviço público.

A REN-Gasodutos vai ficar com o transporte de gás natural em alta pressão, a REN-Atlântico com a recepção, armazenamento e regaseificação de gás natural no terminal de Sines, e a REN- Armazenagem com a concessão do serviço público do armazenamento subterrâneo de gás natural nas cavidades situadas no Carriço, Pombal.

Uma parte do armazenamento nas cavernas do Carriço será mantida pela Transgás, o que será também alvo de um novo contrato de concessão a assinar entre o Estado e a subsidiária da Galp Energia.

Esse contrato abrange ainda a concessão das cavernas que venham a ser construídas pela Transgás Armazenagem.

ACF.

Lusa/Fim
Título:
Enviado por: TOMKAT em Agosto 28, 2006, 01:20:31 pm
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Força Aérea rejeita construção de parque eólico

A Força Aérea Portuguesa (FAP) rejeitou a construção do parque eólico previsto para a freguesia da Terrugem. A FAP alega "questões de segurança".

Em declarações à agência Lusa o presidente da Agência Municipal da Energia de Sintra (AMES), Baptista Alves, revela que "o parque eólico da Terrugem foi inviabilizado pela Força Aérea por questões de segurança".

Apesar de desconhecer este processo, à Lusa o coronel Carlos Barbosa, da FAP, frisou que o parque eólico foi rejeitado "por estar na área de servidão" da Base Aérea de Sintra. Isto significa que "qualquer construção que seja efectuada na área de servidão de um aeródromo está sujeita a um estudo a realizar pela Força Aérea".

O projecto previa a instalação de 12 aerogeradores na Terrugem. Na opinião de Luís Fernandes, responsável da AMES, "o município de Sintra ficou privado de 2,5 por cento das receitas resultantes da venda de energia para a rede eléctrica", é aliás este o valor definido pela lei como contrapartida das empresas concessionárias aos municípios.

Para além deste parque eólico, existe um outro projecto para instalar outro parque em Almargem do Bispo, cuja concessão foi entregue à empresa Ciscomer. Baptista Alves contou que esse "está em fase final de licenciamento e aguarda a aprovação final do departamento de urbanismo da Câmara". Este parque eólico vai ter três aerogeradores, que vão produzir seis megawatts de energia, que vai ser vendida à EDP e distribuída na rede eléctrica nacional. De acordo com o presidente da AMES a autarquia "vai receber uma renda anual de 100 mil euros pelas receitas de energia eléctrica produzida por estes aerogeradores".[/b]


http://www.alvordesintra.com/noticias/templates/Mod_actualidade.asp?articleid=4564
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Enviado por: ricardonunes em Agosto 30, 2006, 10:10:57 am
Eólica: Consórcio da Iberdrola recorre de exclusão

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Eólica: Consórcio da Iberdrola recorre de exclusão

O consórcio Novas Energias Ibéricas, liderado pela Iberdrola, anunciou esta terça-feira que recorreu para o ministro da Economia da decisão do júri do concurso de atribuição de potência eólica que o excluiu da fase de negociação.


Em comunicado, o agrupamento revela, também, que interpôs uma providência cautelar, para interromper o processo.

O agrupamento considera que a decisão do júri contém ilegalidades e solicita a sua readmissão a concurso e a suspensão dos actos já executados, ou seja, das negociações com os consórcios concorrentes liderados pela EDP e pela Galp Energia.

Diário Digital / Lusa
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 01, 2006, 11:28:40 am
Tribunal suspende concurso eólico após providência da NEI

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Um juiz do Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa aceitou a providência cautelar interposta pelo consórcio da Iberdrola e da Gamesa no quadro do concurso de atribuição de licenças para potência eólica, confirmou o Diário Digital esta sexta-feira.


Dando provimento a uma «citação urgente» apresentada pela Novas Energias Ibéricas (NEI), o juiz considerou existir matéria razoável para a impugnação e aceitou providência cautelar apresentada pelo consórcio da Iberdrola, segundo resulta de uma consulta regular ao processo.

O consórcio da Iberdrola ainda não obteve qualquer resposta a um recurso que dirigiu ao Governo, mas contando que as partes envolvidas (Ministério da Economia e consórcios Ventiveste e Eólicas de Portugal) estão a ser notificadas pelo tribunal, a eficácia do acto judicial implica que, para já, sejam suspensos todos os procedimentos relativos ao concurso.

A NEI foi excluída de participar na fase A – período de negociação – do concurso de atribuição de potência eólica, segundo resultados anunciados no início de Agosto relativamente ao concurso público internacional para atribuição de uma potência até 1.000 MW de potência eólica.

Há poucos dias, o consórcio que integra, ainda, as empresas portuguesas Visabeira, Alberto Mesquita, Meci e Galucho avançou com o pedido de providência cautelar visando a anulação da decisão do júri do concurso e reclamando a sua readmissão a concurso com base em alegada irregularidade no processo de selecção.


http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_d ... news=71117 (http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=6&id_news=71117)
Título:
Enviado por: Bravo Two Zero em Setembro 02, 2006, 11:20:46 am
Do JN:

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EDP promete melhores preços


Ricardo David Lopes

A EDP promete preços mais baixos e constantes até ao final de 2007 para os seus clientes residenciais que decidam aderir à marca criada pela empresa para o mercado liberalizado de electricidade, que arranja segunda-feira. Numa primeira fase, as vantagens prometidas pela EDP 5D só estarão à disposição de cerca de 1,5 milhões de clientes - num universo de 5,8 milhões -, número que corresponde aos lares com potências contratadas acima dos 6,9 kVA.

Nos lares com potências inferiores, vai continuar a compensar estar no regime regulado, pelo menos enquanto os preços da produção de energia continuarem em alta, explicou o presidente da empresa, António Mexia.

O "pacote" de preços e serviços com que a EDP Comercial (empresa para o mercado liberalizado) vai arrancar poderá ser "melhorado" à medida que for surgindo concorrência, disse Mexia. É que, para já, os portugueses apenas vão poder optar entre a EDP regulada (EDP Distribuição, que hoje tem o monopólio) e a EDP do mercado (Comercial).

Os potenciais concorrentes, recorde-se - Iberdrola, Sodesa (parceria Sonae-Endesa), Fenosa e Enel Viesgo - optaram por ficar, para já, à margem do processo, alegando não haver margem para concorrer numa altura em que os preços estão em alta. Por outro lado, querem saber qual vai ser o aumento da tarifa em 2007 - sabendo apenas à partida que já não está limitado à taxa de inflação, como até aqui.

Mudança pode compensar

A mudança pode compensar, mas sobretudo para os clientes que optem pela tarifa bi-horária e tenham em casa um quadro com potência mais elevada. Segundo as contas do JN - baseadas em dados da eléctrica e da entidade reguladora da energia (ERSE) - o preço unitário da electricidade (kWh) é entre 4,5 e quase 30 % mais caro no regime liberalizado mas, em compensação, o aluguer do contador pode custar até menos cerca de 14 euros por mês (ver Infográfico).

Na prática, a mudança compensa sobretudo se o cliente conseguir reduzir, ou pelo menos manter, o seu consumo mensal, sendo que a empresa promete aconselhamento com vista à eficiência energética.

No novo "site" da EDP, que estará disponível a partir de segunda-feira, os clientes poderão usar um simulador para saber se a troca compensa. Também na rede de lojas da eléctrica e por telefone é possível pedir simulações.

As ofertas da EDP 5D, explicou o administrador Cruz Morais, pretendem trazer melhorias em cinco dimensões, ou seja, na economia, no conforto, na proximidade, na inovação e no ambiente. Para já, além de garantir preços mais baixos e inalterados até 2008, os argumentos da EDP para segurar clientes dentro do seu universo passam pela oferta de um seguro para reparação de problemas na rede eléctrica ou canalização de gás ou electrodomésticos e, ainda, pela possibilidade de adesão a energia verde.

Neste caso, "o cliente terá a garantia de que a EDP injecta na rede electricidade produzida com base em fontes renováveis equivalente ao seu consumo" anual, disse Cruz Morais. Os clientes liberalizados terão, ainda, uma linha de apoio exclusiva e, em breve, a empresa prepara-se para introduzir a factura electrónica e um sistema de telecontagem.

António Mexia garantiu que a EDP Comercial não vai usar a base de dados da EDP Distribuição (onde estão os nomes de todos os clientes) para captar clientes para o sistema liberalizado, mas sublinhou que também os futuros concorrentes não poderão usar essa informação.  
 
   
 
 

 
 



http://jn.sapo.pt/2006/09/02/economia_e ... recos.html (http://jn.sapo.pt/2006/09/02/economia_e_trabalho/edp_promete_melhores_precos.html)

É só promessas..................
Título: N: « Portugal to sign deal on huge hydroelectric project...»
Enviado por: Get_It em Outubro 27, 2006, 03:52:37 am
Citação de: "Associated Press"
Portugal to sign deal on huge hydroelectric project with Mozambique
October 26, 2006

LISBON, Portugal - Portugal is selling to Mozambique most of its 82 percent stake in the huge Cahora Bassa hydroelectric power facility in the Southeast African country, the government said Thursday.
 
Finance Minister Fernando Teixeira dos Santos said Portugal would collect US€950 million (€750 million) from the sale of its part of southern Africa's largest hydropower project.
 
Portugal will keep a 15 percent stake in Cahora Bassa, he said, though it planned to sell off another 10 percent at a later stage to an investor that would be proposed by the Mozambican government.
 
Prime Minister Jose Socrates is to sign the agreement with the Mozambican government, which currently owns the other 18 percent of the dam and hydroelectric facility, during an official visit to Maputo next week, Teixeira dos Santos said.
 
Most of the electricity generated by Cahora Bassa, which is located on the Zambezi River in western Mozambique, is sold to South Africa. Cahora Bassa transmits about 1,920 megawatts of power but has plans to almost double its output by 2008.
 
The agreement ended decades of dispute between Portugal and its former colony over the company, called Hidroelectrica Cahora Bassa.
 
The central disagreement was over the handling of the company's estimated US$2.2 billion (€1.7 billion) debts to Portugal.
 
Mozambican authorities argued they had not guaranteed the debt and therefore should not be liable for the payments.
 
Portugal helped build Cahora Bassa during the 1970s when Mozambique was still a Portuguese colony.
 
Long stretches of the power transmission lines were sabotaged during 16 years of civil war which ended in 1992.

fonte: http://www.iht.com/articles/ap/2006/10/26/business/EU_FIN_COM_Portugal_Mozambique.php


Cumprimentos,
Título:
Enviado por: TOMKAT em Outubro 27, 2006, 04:00:20 pm
A mesma notícia postada pelo Get_It, vinda de outra fonte, com algumas diferenças (sem significado) no conteúdo e algumas informações adiccionais.

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750 ME contabilizados como receita de privatização

Portugal vai receber 950 milhões de dólares (cerca de 750 milhões de euros) de Moçambique pela venda da maioria do capital da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), que serão contabilizados como receita de privatização, anunciou esta quinta-feira o ministro das Finanças.

Fernando Teixeira dos Santos, que falava após a reunião do conselho de ministros, explicou que esta «será uma operação como as demais operações de privatização, cuja receita será contabilizada como receita de privatização e, portanto, permitirá uma redução do stock da dívida do Estado Português».

«Os 950 milhões de dólares serão contabilizados como receita de privatização e, portanto, vão reduzir a dívida pública em idêntico montante», especificou o ministro, explicando que essa redução vai ter efeitos em 2007.

Quanto ao montante do perdão da dívida inerente a esta operação, o ministro das Finanças afirmou não dispor, no momento, desse valor, mas explicou que não terá impacto no défice.

«De acordo com as regras contabilísticas a nível europeu a existência de um perdão de dívida inerente a esta operação não terá impacto em termos de défice pois será tratado como operação de privatização», explicou.

O acordo, que dominou hoje a reunião de conselho de ministros, estava condicionado pela «garantia de que a operação de transmissão não teria implicações sobre as contas públicas portuguesas no sentido de comprometer a prossecução dos objectivos de consolidação orçamental no âmbito do Pacto de Estabilidade e Crescimento», afirmou o ministro.

Teixeira dos Santos explicou que nos últimos meses foi clarificada «a forma de contabilização desta operação nas contas nacionais, estando criadas as condições para que a operação seja efectuada sem qualquer impacto no défice público».

O acordo prevê que Portugal reduza a sua participação da HCB dos actuais 82 por cento para 15 por cento e que o Estado moçambicano aumente a sua participação de 18 para 85 por cento.

Moçambique poderá ainda solicitar ao Governo português a cedência de mais 5 por cento.

Teixeira dos Santos explicou que Portugal se comprometeu a alienar «em condições de mercado» mais 5 por cento do capital da HCB a uma entidade que seja indicada pelo Estado de Moçambique.

«Podemos baixar [a participação] de 15 para 10 por cento, mas o Estado pretende manter essa posição no âmbito de uma manutenção técnica e estratégica», afirmou.

Segundo o ministro o Estado português tem todo o interesse em manter esta parceria com Moçambique «no âmbito de outros projectos estratégicos e não só».

O ministro das Finanças reconheceu que o Estado português nunca irá recuperar tudo o que foi investido na HCB.

Relativamente ao perdão da dívida, afirmou que mais importante do que essa questão, «trata-se de eliminar um peso, um custo financeiro elevado, do passado, e justificado por circunstâncias históricas».

http://tsf.sapo.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF174697



Resta dizer que os 750 milhões de euros não cobrem metade do investimento português em Cahora Bassa, logo haverá um prejuízo de cerca de 1000 milhões de euros neste "negócio", prejuízo esse que, segundo alguns economistas de renome "cá do burgo" poderá vir a afectar o défice deste ou do próximo ano, apesar de no imediato, poder haver algum benifício indirecto com a concretização deste negócio, devido à amortização da dívida pública, e redução dos juros, a pagar entretanto.

Onde vai ser encaixado esse saldo negativo para não ter impacto no défice?
Afinal sempre são 1000 milhões de euros....
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 28, 2006, 04:38:51 am
Citação de: "TOMKAT"
Resta dizer que os 750 milhões de euros não cobrem metade do investimento português em Cahora Bassa, logo haverá um prejuízo de cerca de 1000 milhões de euros neste "negócio", prejuízo esse que, segundo alguns economistas de renome "cá do burgo" poderá vir a afectar o défice deste ou do próximo ano, apesar de no imediato, poder haver algum benifício indirecto com a concretização deste negócio, devido à amortização da dívida pública, e redução dos juros, a pagar entretanto.

Onde vai ser encaixado esse saldo negativo para não ter impacto no défice?
Afinal sempre são 1000 milhões de euros....


??? Como assim?

Como deves imaginar, o dinheiro usado para a construção de Cahora Bassa já saiu de Portugal à muito tempo, não do OE 2007, logo é impossivel afectar o deficit.

Poderá dizer-se que, no final de contas, terá um impacto negativo na despesa pública, mas entre receber esse valor ou não receber nada (como é normal em alguns processos de independencia) é bem melhor do que nada. Penso que a situação ideal de Mozambique era não pagarem nada, mas devido aos altos montantes investidos, o Estado Português não quis perdoar essa dívida.

Entra como receitas extraordinárias....quando o estado vende imoveis ou empresas publicas, se vender abaixo do preço de mercado ou do valor que está avaliado, não terá efeito negativo no déficit, pelo menos nunca ouvi falar tal coisa.

O deficit é o que resulta do confronto das entradas e das saídas. Temos activos que saiem a troco de dinheiro..

Se puderes, mete as entrevistas desses burgueses então, s.f.f., pode ser que eu aprenda qualquer coisa nova que me tenha escapado até agora :wink:
Título:
Enviado por: TOMKAT em Outubro 29, 2006, 01:10:40 am
Citação de: "Marauder"
Citação de: "TOMKAT"
Resta dizer que os 750 milhões de euros não cobrem metade do investimento português em Cahora Bassa, logo haverá um prejuízo de cerca de 1000 milhões de euros neste "negócio", prejuízo esse que, segundo alguns economistas de renome "cá do burgo" poderá vir a afectar o défice deste ou do próximo ano, apesar de no imediato, poder haver algum benifício indirecto com a concretização deste negócio, devido à amortização da dívida pública, e redução dos juros, a pagar entretanto.

Onde vai ser encaixado esse saldo negativo para não ter impacto no défice?
Afinal sempre são 1000 milhões de euros....

??? Como assim?

Como deves imaginar, o dinheiro usado para a construção de Cahora Bassa já saiu de Portugal à muito tempo, não do OE 2007, logo é impossivel afectar o deficit.


Não sou especialista em economia, ... longe disso, mas pelo que me foi dado a entender dos comentários dos ditos economistas (um deles Nicolau Santos), o orçamento de um país rege-se por princípios básicos idênticos aos utilizados por qualquer empresa.... equilíbrio entre Activos e Passivos, e Cahora Bassa era um activo do Estado português, com uma determinada avaliação. Vendido esse activo a menos de metade do valor da avaliação, haverá sempre um prejuízo que terá que ser contabilizado de alguma maneira.

Tavez por isso esta declaração do ministro...
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Teixeira dos Santos explicou que nos últimos meses foi clarificada «a forma de contabilização desta operação nas contas nacionais, estando criadas as condições para que a operação seja efectuada sem qualquer impacto no défice público».


Mas como leigo no assunto, posso estar enganado... :?
Título:
Enviado por: Marauder em Outubro 29, 2006, 11:57:35 am
Hum..pois..eu é que estava a ser muito simplista (também não domino economia :wink: )

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De acordo com as regras do Sistema Europeu de Contas, os perdões de dívida efectuados por um Estado têm de ser contabilizados como transferência de capital, provocando, por isso, um agravamento do défice. No entanto, foi introduzida uma excepção para as situações em que se verifica "a anulação e assunção pela administração pública de dívidas de uma empresa pública como parte de um processo de privatização". O Governo português está a contar com esta excepção para evitar que a operação tenha efeitos no défice.


de:
http://dn.sapo.pt/2006/02/23/economia/e ... rtugu.html (http://dn.sapo.pt/2006/02/23/economia/eurostat_determinante_perdao_portugu.html)
Notícia de Fevereiro

Entretanto...
http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/ ... 03176.html (http://diarioeconomico.sapo.pt/edicion/diarioeconomico/edicion_impresa/economia/pt/desarrollo/703176.html)

Ou seja, com a luz verde do Eurostat, essa hipótese já não acontecerá.
Título:
Enviado por: ricardonunes em Janeiro 16, 2007, 10:44:59 am
Tejo Energia apresentou projectos de mais de 500 milhões para Abrantes


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A Tejo Energia apresentou ontem, em Abrantes, investimentos de mais de 520 milhões de euros que a empresa irá desenvolver naquele concelho. Neste montante incluem-se o projecto de 170 milhões de euros para reduzir as emissões de CO da central a carvão - já existente no concelho - e o da nova central de ciclo combinado a gás natural que deverá começar a ser construída ainda este ano, para estar em funcionamento no primeiro semestre de 2009. Este último projecto poderá representar um investimento entre 350 e 400 milhões de euros.

Ambos são projectos já conhecidos. O primeiro foi apresentado no ano passado e já está em marcha. O segundo faz parte da lista de centrais de ciclo combinado a cujo arranque a Direcção-Geral de Geologia e Energia deu parecer favorável em 2006.

"Mas era importante dá-los a conhecer à comunidade local", disse o presidente da autarquia, Nelson Marques de Carvalho.

Assim, o congr esso "Cidadania, Inovação e Desenvolvimento", organizado pela Câmara de Abrantes, foi a oportunidade ideal para o fazer.

Em declarações ao DN, antes da referida apresentação , que ocorreu depois da hora do fecho desta edição, Nelson Carvalho disse que se trata "de dois projectos importantes para o País e para a região". O primeiro porque "é um contributo para a redução de gases poluentes para a atmosfera, podendo assim melhorar o ambiente"; o segundo porque "se trata de uma central a gás, logo menos poluente do que a de carvão e que vem gerar emprego para região, tanto na fase de construção como depois de concluída", adiantou . O autarca faz ainda questão de sublinhar que a Tejo Energia já é um dos maiores contribuintes do concelho de Abrantes e será ainda muito mais com os dois grupos geradores a gás. Da Tejo Energia não foi possível obter qualquer declaração até ao fecho desta edição.


DN (http://http)
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Enviado por: Lancero em Fevereiro 09, 2007, 05:13:45 pm
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Energia: Portugal é o nono país com maior produção instalada de energia eólica

Lisboa, 09 Fev (Lusa) - Portugal ocupa o nono lugar no ranking dos países com maior capacidade de produção instalada de energia eólica, um sector que cresceu 32 por cento nos mercados globais em 2006, divulgou hoje a associação do sector.

      Portugal tem uma capacidade instalada de 1,716 megawatts (MW), correspondente a 2,3 por cento do mercado mundial, de acordo com o relatório de 2006 do Global Wind Energy Council (GWEC), cujos dados foram hoje divulgados pela APREN - Associação Portuguesa de Produtores Independentes de Energia Eléctrica de Fontes Renováveis.

      Os países com as maiores capacidades de produção instaladas são a Alemanha (20,621 megawatts), Espanha (11,615 MW), os Estados Unidos (11,603 MW), a Índia (6,270 MW) e a Dinamarca (3,136 MW).

      Em termos de nova capacidade instalada no ano passado, os Estados Unidos continuam a liderar com 2,454 MW, seguidos da Alemanha, Índia, Espanha, China, França, Canadá e Portugal, que tem 694 MW.

      Os dados do GWEC, que abrangem os desenvolvimentos em matéria de energia em mais de 70 países em todo o mundo, incluindo Portugal, evidenciam que durante o ano foi instalada uma potência 15,197 MW, elevando a capacidade total instalada de energia eólica para 72,223 MW, em comparação com os 59,091 MW de 2005.
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Enviado por: comanche em Outubro 04, 2007, 12:27:30 pm
Energia: Aposta nos recursos hídricos é vital para a independência nacional - Sócrates



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Lisboa, 04 Out (Lusa) - O primeiro-ministro fez hoje uma defesa veemente do novo Plano Nacional de Barragens, até 2020, alegando que o desaproveitamento do potencial hídrico ameaça a autonomia e torna Portugal mais dependente do exterior em termos energéticos.

José Sócrates falava no Museu da Água, em Lisboa, na apresentação do Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hídrico, numa cerimónia em que também discursaram os ministros da Economia, Manuel Pinho, e do Ambiente.

O plano tem como meta que Portugal atinja em 2020 uma capacidade hidroeléctrica superior a sete mil megawatts e em que os novos aproveitamentos hidroeléctricos a implementar assegurem valores de potencia instalada adicional na ordem dos dois mil megawatts.

Ao nível energético, o primeiro-ministro sustentou que falta a Portugal "apenas cinco por cento em definição estratégica, mas 95 por cento em termos de execução".

"Este plano representa acção, decisão e visão de médio e longo prazo. Mostra que Portugal quer aproveitar o seu potencial hidroeléctrico", disse.

José Sócrates dramatizou depois eventuais consequências se Portugal optar por "continuar a desaproveitar o seu potencial hídrico" ao nível energético.

"Isso coloca em causa a nossa autonomia e torna o país mais vulnerável perante o exterior em termos energéticos", advertiu, antes de se referir a um dos principais eixos políticos do plano.

"Precisamos de assegurar que, a médio e longo prazo, Portugal seja mais livre e uma nação menos dependente", frisou, antes de fazer uma alusão aos objectivos do plano em termos ambientais.

"Portugal precisa de cumprir os seus compromissos internacionais em matéria de redução de emissões e de aposta nas energias renováveis, em que se encontra já no pelotão da frente da União Europeia", disse.

José Sócrates fez ainda questão de frisar que o plano nacional de barragens "resulta pela primeira vez de uma avaliação ambiental estratégica" e "inaugura uma nova fase ao nível do planeamento hídrico".

Na sua intervenção, o primeiro-ministro referiu-se também à linha estratégica do executivo em matéria energética.

"A nossa aposta na energia eólica só faz sentido se for considerada como um complemento da aposta no aproveitamento dos recursos hídricos", sustentou.

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Enviado por: comanche em Outubro 04, 2007, 03:52:04 pm
Barragens: Presidente da Câmara de Seia valoriza investimento que é concretização de "sonho antigo"



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Seia, Guarda, 04 Out (Lusa) - O presidente da Câmara de Seia, Eduardo Brito, considerou hoje que a barragem de Girabolhos, a construir no rio Mondego, será uma mais-valia para o futuro do concelho e representa a concretização de um desejo antigo das populações.

A barragem de Girabolhos faz parte do plano nacional de barragens hoje anunciado pelo Governo para cumprir o objectivo de aumentar a produção de electricidade em Portugal até 7.000 Megawatts e elevar o aproveitamento hidrológico para 70 por cento da capacidade do país.

O autarca socialista Eduardo Brito, disse à Agência Lusa que recebeu a notícia "com enorme agrado, porque esta barragem faz parte da memória de muita gente das três últimas gerações e isso enche-nos de grande satisfação".

Adiantou que ao longo dos anos, enquanto autarca, tem "sensibilizado o poder politico para que este velho desejo se pudesse concretizar", considerando que o anúncio hoje feito "é um sinal muito positivo, que vem de encontro às nossas expectativas".

Eduardo Brito espera que o investimento se concretize a curto prazo "porque o rio Mondego [na zona de Girabolhos] tem enormes potencialidades" que poderão ser rentabilizadas.

"De um investimento desta natureza resultam sempre mais-valias. O impacto maior será durante a construção, com a criação de muitos postos de trabalho, mas também no futuro, haverá efeitos directos e indirectos na economia local", admitiu.

O presidente da Câmara de Seia garante que irá "esperar para ver como é a barragem" projectada para Girabolhos, mas assinala que a autarquia "não deixará de pensar em tirar proveito de um lençol de água de grandes dimensões".

"Não deixaremos de tirar proveito num sector como o turismo", admitiu o autarca, que também coloca a possibilidade de resultarem benefícios para a agricultura "uma área que também pode ser pensada".

Eduardo Brito afirma que "ainda é cedo" para referir que tipo de potencialidades poderão ser rentabilizadas com a futura barragem, apontando que neste momento "o mais importante é que apareça alguém, para a construir".

"Que se construa e, depois, veremos o que poderá ser feito para além do aproveitamento da energia", frisou.

O investimento também é valorizado pelo presidente da direcção da Associação Comercial do Concelho de Seia, Moisés Cainé, ao admitir que "é de muito interesse para a região".

"Tudo o que traga desenvolvimento e mais valias para o concelho em termos de projectos, é bem-vindo", disse o dirigente à Agência Lusa.

Moisés Cine salientou ainda que a instituição que dirige, valoriza "todos os projectos que possam trazer mais gente para Seia, venham eles da área dos privados ou do Estado".

Já o presidente da Associação Distrital de Agricultores da Guarda (ADAG), António Machado, disse que desconhece a intenção do Governo e o projecto, daí que não tenha "opinião formada" para se poder manifestar em termos concretos.

Contudo, o representante dos agricultores admitiu que o projecto será uma mais valia para a região "se for para servir a agricultura e o povo em geral".

"Espero que esta barragem não vá servir, novamente, os grandes senhores e que o povo tenha que pagar a maior quota e não usufruir desta regalia", sustentou, António Machado, que desejou que o investimento previsto para o concelho de Seia também possa ter fins agrícolas.

Segundo o sumário executivo do plano nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico, o investimento de Girabolhos - freguesia que dista cerca de 15 quilómetros da sede de concelho e possui cerca de 800 habitantes -, ronda os 102 milhões de euros e terá uma capacidade instalada de produção de 72 Megawatts.

O ministro da Economia apresentou hoje as localizações para 10 novas barragens, para cumprir o objectivo de aumentar a produção de electricidade em Portugal até 7.000 Megawatts e elevar o aproveitamento hidrológico para 70 por cento da capacidade do país.

O plano nacional de barragens com elevado potencial hidroeléctrico aponta como localizações Padroselos, Vidago, Daivões, Gouvães, Fridão, Foz-Tua, Pinhosão, Girabolhos, Alvito e Almourol.

Este programa vai estar em discussão pública durante um mês, até Novembro, altura em que será consolidado.

Manuel Pinho afirmou que com as novas barragens "vamos conseguir produzir energia mais barata", enquanto que o ministro do Ambiente, Nunes Correia, sublinhou que com este plano, não se pretende fazer "business as usual", mas a "inaugurar uma nova abordagem de planeamento hidráulico".

"Não há novidade nestas localizações, mas na forma como foram seleccionadas", afirmou Nunes Correia.

Na selecção e análise que se fez dos 25 locais com potencial de implantação, o ministro do Ambiente frisou que a questão ambiental foi "decisiva para a escolha", tendo constituído "o cerne do processo de decisão".

Título:
Enviado por: comanche em Outubro 10, 2007, 12:49:25 pm
Energia: Cinco centrais solares começam a ser construídas sexta-feira em Ferreira do Alentejo

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Ferreira do Alentejo, Beja, 10 Out (Lusa) - Uma empresa portuguesa de energias renováveis começa a construir sexta-feira cinco centrais solares em Ferreira do Alentejo, num investimento de 7,5 milhões de euros para produzir energia "limpa" para a rede eléctrica nacional nos próximos 20 anos.

Em declarações à agência Lusa, Iolanda Sousa, da Net Plan, adiantou hoje que o início da construção das centrais com o "lançamento da primeira pedra" está marcado para as 10:00, num terreno de cinco hectares próximo da localidade de Abegoaria, naquele concelho do distrito de Beja.

Um dia antes, quinta-feira, o projecto vai ser apresentado durante as primeiras Jornadas Ambientais do Concelho de Ferreira do Alentejo, dedicadas às energias renováveis e que vão decorrer no Centro Cultural Manuel da Fonseca.

A instalação das cinco centrais, com 43 mil painéis fotovoltaicos e uma potência total de 1.800 megawatts (MW), vai decorrer "até meados de 2008", altura em que deverão começar a funcionar em pleno, acrescentou a responsável.

No entanto, previu, "as primeiras duas centrais deverão estar instaladas e começar a produzir e a injectar energia na rede eléctrica nacional até ao final deste ano".

Com base numa tarifa de cerca de 0,31 euros por kilowatt/hora (kWh), acrescentou Iolanda Sousa, as centrais vão vender energia à rede eléctrica nacional durante os próximos 20 anos.

Sem custos de fuel ou emissões, as centrais irão produzir anualmente cerca de 3.000 megawatts/hora (MWh) de energia e evitar a emissão de 2.400 toneladas de gases de efeito de estufa (CO2).

Com um investimento global previsto de 7,5 milhões de euros, o projecto prevê criar 110 postos de trabalho directos, a maior parte dos quais na fase de instalação, disse Iolanda Sousa, admitindo que irão ser criados 10 postos de trabalho permanentes, sobretudo nos serviços de manutenção.

Os painéis solares das cinco centrais vão ser construídos por uma fábrica instalada em Oliveira do Bairro (Aveiro) e propriedade da empresa Solar Plus, da qual a Net Plan é um dos accionistas portugueses.

As primeiras duas das cinco centrais deviam ter começado a ser construídas em Abril deste ano e já deveriam estar a produzir energia, lembrou a responsável, lamentando o atraso causado pelas "várias alterações à legislação que define as tarifas".

No início, lembrou Iolanda Sousa, a Net Plan tinha previsto investir 8,8 milhões de euros no projecto com base numa tarifa de 0,38 euros por kWh, mas a alteração deste valor para 0,31 euros por kWh "obrigou a empresa a redefinir o projecto para optimizar o investimento", que desceu para 7,5 milhões de euros.

Rui Silva, outro dos responsáveis pelo projecto, explicou à Lusa que a Net Plan escolheu construir as cinco centrais no concelho de Ferreira do Alentejo devido às suas "condições solares ideais" e à disponibilidade de interligação à rede eléctrica nacional.

"As cinco centrais, com mais-valias económicas, ambientais e sociais, vão colocar Ferreira do Alentejo na vanguarda dos concelhos amigos do ambiente", defendeu.

O projecto de Ferreira do Alentejo será o terceiro do género a entrar em funcionamento no Baixo Alentejo, depois da Central Solar de Serpa, que começou a produzir energia em pleno no final de Março, e de um parque solar em Almodôvar, actualmente em construção e que deverá começar a funcionar em pleno em Dezembro.

Além destes projectos, está também projectada a construção de uma outra central solar fotovoltaica no concelho de Moura, que será a maior do mundo, com uma capacidade instalada de 62 MW.

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Enviado por: Luso em Outubro 10, 2007, 09:14:53 pm
Lá vem o chato do Luso...

O “estranho” mundo das energias

Mas apesar de mais de 10% do mercado português ser abastecido por energia mais barata com origem em Espanha, isso não se está a reflectir na descida dos preços no mercado grossista do lado de cá.

Quem está a ganhar com esta diferença são as centrais espanholas, que conseguem vender energia para Portugal, com custos mais baixos e que recebem o preço pago no mercado nacional. (dn)

http://classepolitica.blogspot.com/ (http://classepolitica.blogspot.com/)
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Enviado por: comanche em Outubro 23, 2007, 12:59:11 pm
Energia: EDIA e EDP assinam contrato por 35 anos para exploração das barragens do Alqueva e do Pedrogão



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Lisboa, 23 Out (Lusa) - A EDIA - Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva e a EDP assinam quarta-feira o contrato que regulará por 35 anos as condições de exploração das barragens do Alqueva e do Pedrógão, anunciou hoje o Ministério da Agricultura.

"O contrato agora assinado define as condições que regularão a exploração hidroeléctrica de Alqueva e Pedrógão para os próximos 35 anos", refere o Ministério da Agricultura em comunicado.

"O presente acordo, põe fim a mais de 12 anos de negociações com vista à exploração da capacidade hidroeléctrica associada às barragens de Alqueva e Pedrógão, permitindo à EDIA dar um importante passo na dinamização do regadio, ao mesmo tempo que reforça a sua sustentabilidade económica a longo prazo", acrescenta.

A fórmula encontrada para a sub-concessão hidroeléctrica de Alqueva e Pedrógão, permitirá, segundo o Ministério da Agricultura, uma exploração mais eficaz da componente hidroeléctrica do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva.

Segundo o ministério, a fórmula de sub-concessão irá contribuir para o desenvolvimento da região ao mesmo tempo que permitirá ao Governo o cumprir as metas traçadas em matéria de reforço da componente de energia hídrica no conjunto das energias renováveis.

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Enviado por: comanche em Dezembro 08, 2007, 01:00:36 pm
Governo aprova Programa Nacional de Barragens para a construção de 10 barragens

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Lisboa, 07 Dez (Lusa) - O governo aprovou hoje a versão final do Programa Nacional de Barragens, mantendo a opção de construir as 10 barragens inicialmente anunciadas e prevendo o início dos trabalhos em Foz Tua dentro de um ano.

As barragens aprovadas depois de concluído o processo de consulta pública são: Foz Tua, no rio Tua, Vidago, no rio Tâmega, e Pinhosão, no rio Vouga, Padroselos, Daivões, Gouvães, Fridão, Girabolhos, Alvito e Almourol.

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, anunciou que todas as barragems serão alvo de um concurso público, mas que o processo de construção de Foz Tua será feito ao abrigo de um concurso simplificado que dá preferência à primeira entidade que manifestou interessa na construção desta barragem.

A sua construção deverá iniciar-se dentro de 12 meses.

O Plano Nacional de Barragens que foi hoje apresentado vai implicar um investimento total de 1.140 milhões de euros e aumentar a capacidade hídrica instalada no país em mais 1.100 megawatts (MW).