Empreendedorismo (Geral)

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Chicken_Bone

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Empreendedorismo (Geral)
« em: Novembro 14, 2008, 07:29:18 pm »
Não encontrei um tópico que abrangesse notícias como seguinte, por isso abro este com vista à colocação de notícias, comentários, entre outros sobre Empreendedorismo em PT.

Jovens empresários avançam com Loja do Empreendedor

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A Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) vai apostar no conceito de Lojas do Empreendedor. Trata-se, de acordo com a mesma, de um espaço de apoio ao empreendedorismo e que irá exigir um investimento na ordem dos 30 mil euros.

Para já, esta iniciativa vai arrancar em Aveiro, mas a ideia é espalhar-se por todo o País, estando para isso a decorrer contactos com algumas autarquias.

Neste local poderá encontrar «um conjunto de instrumentos de consultoria a actuais e potenciais empresários, bem como a empreendedores por conta de outrem», salienta o organismo liderado por Armindo Monteiro.

«A Loja do Empreendedor consiste num balcão especializado no apoio à criação e desenvolvimento de empresas, designadamente micro e pequenas empresas, ao emprego, à formação e ainda à promoção do empreendedorismo por parte de instituições, como universidades ou ONG, que queiram desenvolver iniciativas de estímulo à actividade empresarial», acrescenta.


http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
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« Responder #1 em: Novembro 29, 2008, 09:22:13 am »
Mil melhores PME de Portugal representam já 12% do PIB naciona
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Resultado líquido do conjunto destas empresas é de 481 milhões
As 1.000 melhores Pequenas e Médias Empresas (PME) de Portugal registaram vendas de 19,6 mil milhões de euros em 2007, o que corresponde a 12 por cento do PIB nacional, segundo o estudo realizado para a revista «Exame» pela Informa D&B e Deloitte.

O resultado líquido do conjunto destas empresas é de 481 milhões de euros. O capital próprio situa-se nos 3,7 mil milhões de euros.

A distribuição das PME por região encontra-se agora mais equilibrada face ao ano passado: 37,9% concentram-se em Lisboa e Vale o Tejo (contra 47,5% em 2006), 30% na região Norte (sobe assim de 27,1% em 2006) e 23,7% na Região Centro (contra 18,1% no ano anterior).

Emprego concentra-se mais na região de Lisboa

O emprego concentra-se nas regiões com maior número de empresas, ainda que a região de Lisboa e Vale do Tejo como 35,5% dos empregados esteja abaixo do número de empresas, o que lhe dá primazia em indicadores como a produtividade. Em 2007, as 1000 maiores PME empregavam 77 mil trabalhadores.

O índice de produtividade é mais alto na Madeira. Por seu lado, o Alentejo tem o valor mais baixo.

O endividamento das 1.000 melhores PME é de 70,49%. Alentejo é a região com a percentagem de endividamento mais alta (77,07%) e o Centro com a menor (67,68%).

Sector da alimentação destaca-se no «ranking»

A distribuição alimentar, com 134 empresas, é o sector que possui um maior número no ranking das 1.000 melhores PME. Rouba assim o título ao sector dos serviços, que passa de 122 empresas no ranking de 2006 para 97 no actual. Em queda está também o sector de comércio de veículos automóveis que passa de 103 empresas para 82.

No conjunto de 21 sectores, a região de Lisboa e Vale do Tejo predomina em 14 sectores com valores na ordem dos 40%. Segue-se a região Centro, que predomina em vários sectores como na celulose e papel (75% das empresas), madeira, cortiça e móveis (47,4%). A região Norte domina com igual quota da região de Lisboa e Vale do Tejo na construção (31,7%), distribuição de combustíveis (35,9%) e têxteis (60%).

«Copam-Companhia Portuguesa de Amidos» é a melhor do ano

Com um crescimento nas vendas superior a 15% e lucros de três milhões de euros, a Copam-Companhia Portuguesa de Amidos foi eleita a melhor PME do ano.

Com cerca de 10 hectares de área e mais de 110 empregados, a Copam localiza-se em São João da Talha em Loures e fabrica e comercializa amidos e xaropes de glucose. A produção em regime contínuo, 24 horas por dia e sete dias por semana, destina-se a servir indústrias distintas como a dos refrigerantes, antibióticos, cervejas, papel, confeitaria, cartão canelado, óleos e rações para animais. Foi fundada em 1937.

A maior PME do ano é a Sousa, Antunes & Companhia, com sede na região Norte, do sector do comércio electro-electrónico, com vendas de quase 50 milhões de euros, um crescimento de 36,7% face ao ano anterior.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
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Chicken_Bone

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« Responder #2 em: Dezembro 13, 2008, 12:50:07 pm »
INAUGURADO CENTRO DE INCUBAÇÃO DE EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA DE SANTO TIRSO

http://www.onoticiasdatrofa.pt/nt/index ... Itemid=411

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Empreendedorismo jovem permanece aquém do desejado

Sobre a Gala do Empreendedor que teve lugar em Ponta Delgada no passado dia 9 de Dezembro:





por Rui Leite Melo

Apesar de participada por muitas centenas de jovens oriundos de diversos estabelecimentos de ensino e de formação profissional, ontem nem todos sabiam o que faziam na Gala do Empreendedor 2008, que teve lugar no Teatro Micaelense.

Alguns admitiam mesmo nem sequer saber o significado da palavra empreendedorismo. Esta realidade acaba por ser uma das motivações para a realização da cerimónia de ontem, surgida no âmbito do Concurso Regional de Empreendedorismo 2008, da responsabilidade da Secretaria Regional da Economia.

Um concurso que de há três anos a esta parte procura estimular junto dos jovens recém formados a iniciativa de criarem a sua própria empresa, ao invés de se limitarem a integrar o mercado de trabalho, cujas ofertas são cada vez mais limitadas. Arnaldo Machado, director regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade  expressou isto mesmo no início da cerimónia. Conforme o governante, “o empreendedorismo está ainda numa fase incipiente. O Governo tem desenvolvido diversas medidas a fim de estimular o sentido de risco e de vontade para se criarem  negócios através da juventude, tanto que já não há empregos para toda a vida. Cada vez mais, é importante atrair gente para o mundo dos negócios e penso que, a pouco e pouco, cada vez mais essa ideia vai ser conhecida e produzirá frutos em termos de criação de novas empresas”, pelo que considera ser esta “mais uma ocasião entre outras para se falar de empreendedorismo junto dos mais jovens e menos informados”. Apesar da mensagem ainda não ter a difusão que se pretende, a verdade é que têm surgido projectos e ideias bastante válidas, isto a ver pelos premiados deste ano do Concurso Regional de Empreendedorismo.

O vencedor foi um projecto no âmbito do tratamento de células estaminais. “O  concurso regional de empreendedorismo tem como principal objectivo atrair os jovens para o mundo dos negócios e fazer com que eles apresentem planos de negócios exequíveis, que respondam a necessidades de mercado, que tenham carácter inovador e que tragam  uma mais-valia para a nossa economia”, sintetizou Arnaldo Machado.

Tendo também contado com a presença do director regional da Juventude, a cerimónia relativa à Gala do Empreendedor 2008 contemplou ainda uma palestra sobre empreendedorismo proferida por Francisco Banha, presidente da Federação Portuguesa de Business Angels. Uma intervenção que mais do que apelar, pretendeu passar a mensagem da importância, actualidade e mais-valias sócio-económicas do empreendedorismo, nomeadamente junto dos mais jovens. Alguns considerandos sobre a exequibilidade de um projecto e outras tantas “ dicas” para se alcançar sucesso através de uma ideia e investimento próprio, acabaram por prender a atenção dos muitos potenciais empresários
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Chicken_Bone

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« Responder #3 em: Fevereiro 18, 2009, 08:31:13 pm »
Incubadora tecnológica dá os primeiros passos
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Incubadora de empresas e de ideias na área das tecnologias, o edifício InovaGaia, no novo parque de S. Félix da Marinha, recebe os primeiros inquilinos dentro de dias. Há mais interessados do que salas disponíveis.

Entre as empresas que irão nascer ou desenvolver-se no novo centro incubador contam-se projectos ligados à construção e reabilitação urbana. E também às tecnologias de comunicação, informação e multimédia; de energia e ambiente; do mar e agro-indústria. Um "cluster" a estabelecer em Gaia, permitindo criar sinergias entre empresas da mesma área e garantir que "o produto final que sai do centro seja extremamente concorrencial", tal como espera Fernando Machado, que gere a incubadora.

Para acolher as empresas, existem 28 salas disponíveis, mas, neste momento, a InovaGaia, criada pela Câmara para gerir o centro, tem em mãos à volta de 40 processos. Algumas estão a desenvolver o seu plano de negócios, outras já se constituíram como empresa, afirmou o responsável, explicando que apenas falta "a electricidade" e um "arruamento exterior" para começarem a estabelecer-se. Só depois, em meados de Março, será feita a inauguração.

A estrutura, investimento de quatro milhões de euros, não está limitada a empreendedores de Gaia. Qualquer pessoa, de qualquer ponto do país, pode pedir para instalar-se. Se for uma nova empresa, será criada ali. "Se já existe e tem até dois anos de vida, tem que mudar a sede fiscal".

Os interessados em fazer parte do centro que não entrem nesta primeira fase terão de esperar que as empresas residentes terminem a sua incubação. "Podem permanecer no máximo durante três anos", adiantou Fernando Machado. Aliás, o objectivo da Câmara é aumentar o número de empresas e a taxa de emprego em Gaia.

Quando chegarem ao centro, os inquilinos terão ao dispor salas "totalmente equipadas", cada uma com dois computadores. "É mesmo chegar, instalar-se e começar a trabalhar", resumiu, entusiasmado, o gestor do centro. Os promotores e empresários terão apoio ao nível dos processos de financiamento, de gestão, acompanhamento jurídico e de secretariado. A contrapartida é uma renda mensal de oito euros por metro quadrado. A sala mais pequena tem 50 metros e fica por 400 euros. "Mais 15 dias", diz Fernando Machado, e "75% do edifício estará preenchido". Em média, cada empresa terá ali três pessoas.

Outra vantagem está na promoção nacional e internacional que podem conseguir. Além disso, pretende-se rentabilizar o auditório, que tem uma divisória acústica que lhe permite ser transformado em duas salas de formação.

Com a inauguração da incubadora, a Câmara conclui a primeira fase do projecto do Parque Tecnológico de S. Félix da Marinha, explicou ao JN Marco António Costa, vice da Autarquia. Simultaneamente, adquiriu 11 hectares de terreno e vai avançar para a expropriação de mais 29. A par dos quatro milhões para o centro de incubação, há um investimento que ronda os 29,4 milhões de euros. "São cerca de 35 milhões de euros para tudo: parque tecnológico e centro de incubação", disse o autarca.

O projecto inclui a construção da VL6, via estruturante que custará 2,5 milhões.

Marco António Costa discorda das percentagens que cabem ao Município e ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Dos mais de 29 milhões do parque, 73% são suportados pelo orçamento municipal e apenas 27% pelo QREN. Números que "deveriam ser invertidos".


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1147417
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Chicken_Bone

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« Responder #4 em: Março 16, 2009, 09:13:52 pm »
Pré-Incubação e Incubação @ UPTEC

Espaço dedicado à apresentação de entrevistas e reportagens sobre as empresas em pré-incubação e em Incubação no UPTEC-Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto

O link já leva logo para a entrevista com uma rapariga engraçada da Tomorrow Options:
http://preincubacao.blogspot.com/2008/1 ... arina.html
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oultimoespiao

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« Responder #5 em: Março 16, 2009, 11:55:31 pm »
Se a burocracia que ha no nosso pais fosse razoavel nao havia necessidade destes centros, mas ela sendo como todos sabemos como e so interessa para criar ainda mais borocracia...
Nao passa de mais um "tacho"...
 

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legionario

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« Responder #6 em: Março 17, 2009, 12:15:48 pm »
Aqui em França criaram este ano um novo estatuto super-facil : Auto-entrepreneur (auto-empreendedor)  :
 - Criaçao e radiaçao muito simples, feito por internet,
 - empresa individual sem capital minimo obrigatorio,
 - dispensa de inscriçao nos registos de comercio,
 - regime fiscal e social identico ao das micro-empresas

Os franceses , que sao dum natural complicado , ja perceberam que é na simplificaçao dos procedimentos que se ganha em aficacia. Seria uma ideia boa para Portugal, acho eu.
 

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« Responder #7 em: Março 17, 2009, 06:16:06 pm »
oultimoespiao: há centros de incubação em todo o mundo, inclusive nos EUA. Em vez de andares a perder tempo a conspurcar o tópico do pessoal com balelas e comentários irrelevantes, vai ler um bocado sobre o assunto.

legionario: em Portugal, há algumas iniciativas para acelerar o processo de criação de empresas. Uma delas, chama-se, se não estou em erro "empresas na hora".
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« Responder #8 em: Março 17, 2009, 09:36:55 pm »
Esta o assunto arrumado entao ! ;)
 

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oultimoespiao

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« Responder #9 em: Março 18, 2009, 01:02:00 am »
Citação de: "Chicken_Bone"
oultimoespiao: há centros de incubação em todo o mundo, inclusive nos EUA. Em vez de andares a perder tempo a conspurcar o tópico do pessoal com balelas e comentários irrelevantes, vai ler um bocado sobre o assunto.

legionario: em Portugal, há algumas iniciativas para acelerar o processo de criação de empresas. Uma delas, chama-se, se não estou em erro "empresas na hora".


Parece que voce nao sabe o que e portugal!

Voce ja ouviu falar do p i n? (projecto de interesse nacional) devia ser possivel captar investimento estrangeiro e acelarar todo o processo... ja nao serve porque demora em media 3 anos! Agora ja hesiste o p i n + porque o primeiro ja nao tras vantagens! Se o primeiro foi criado para passar por cima da burocracia para que necessidade o segundo? E visto este cenario e sabendo quem governa voce acredita no que escreveu? Nao se esqueca que somos governados por artistas do calibre de "vale azevedo"! Alias o socrates faz o vale azevedo parecer a madre teresa.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #10 em: Março 18, 2009, 09:55:55 pm »
Por favor trata-me por tu. A não ser que sejas brasuca ou "tio".

O que não percebo é qual a relevância dos teus comentários ao que foi escrito atrás. Parece que misturaste "alhos com bugalhos".

Eu coloquei notícias de centros de incubação. Por que motivo começaste a mandar vir com a burocracia e "tachos"?
Um objectivo de um centro não tem algo a haver com "circundar" a burocracia.

Novamente, não entendo porque começaste a falar dos "PIN" já que não está relacionado com o que começámos a discutir.

Embora ache que o PIN esteja ligado a um conceito de empreendedorismo lato, não era ou é minha intenção ser tão abrangente neste tópico para evitar falarmos de política. Algo que já começaste a fazer.
O que pretendo neste tópico é divulgar e comentar sobre os programas de ajudas que visam um possível empreendedor e as PME. Para algo mais "grandioso" do que isto, se não te importas, por favor abre um tópico específico e/ou continuemos a nossa troca de argumentos (tenho todo o prazer em continuar) por mensagem privada.

Já agora, toda a gente fala de política, mas ninguém menciona a falta de investimento por parte dos moderadores em aumentar a participação feminina. Isto está pior do que uma escola de engenharia.
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Chicken_Bone

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« Responder #11 em: Abril 04, 2009, 10:20:25 pm »
Belmiro de Azevedo devia voltar para a universidade

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O potencial empreendedor no ensino superior está em baixa. "É uma questão cultural" e a investigadora Aurora Teixeira gostaria de ver os empresários nas universidades. Os estudantes elegem Belmiro de Azevedo, seguido por Joe Berardo, Américo Amorim, Pinto Balsemão e Rui Nabeiro

É o "role-model" para os estudantes do ensino superior português, que o colocam muito à frente do homem mais rico de Portugal, Américo Amorim, e até do mais rico do mundo, Bill Gates. Por isso, Belmiro de Azevedo devia voltar para a universidade.

"Não como professor assistente convidado, mas como catedrático, um título compatível com o seu estatuto e reconhecimento", atira Aurora Teixeira, professora da Faculdade de Economia da Universidade do Porto e investigadora do CEFUP e INESC Porto - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores do Porto. E argumenta: "Um professor, por muito bom que seja, não consegue transmitir ao estudante a vivência empresarial. O estudante gosta de perceber não só os êxitos, mas também os fracassos".

A investigadora gostaria de ver Belmiro de Azevedo, António Câmara e João Nabeiro, entre outros, no ensino superior, com um programa, um curso, uma cadeira ou um conjunto de seminários. Mas esta presença teria que ser sistemática e não meramente pontual.

"Muitas vezes temos surpresas boas e estas pessoas até têm disponibilidade. Só devemos pedir às pessoas muito ocupadas, que fazem a academia, que têm que descer do pedestal", atira. Aurora Teixeira fala da "criação de disciplinas bicéfalas, com duas pessoas diferentes, o académico mais de gema e um empresário, fazer a ponte entre as escolas do ensino superior e as empresas, e isso não se faz por decreto", conclui.

Os estudantes do ensino superior, quando confrontados com as palavras empreendedor e empresa, apontam Belmiro de Azevedo (34% das respostas) e a Sonae (32%). Só depois aparecem Bill Gates (13%), Joe Berardo (1,7%), Steve Jobs (1,5%), Américo Amorim (1,4%), Richard Branson (1,3%), Francisco Pinto Balsemão (1,1%) e Rui Nabeiro (1%), entre outros.

Estes números constam do mais recente estudo da investigadora da Faculdade de Economia do Porto - "Percepção dos estudantes do ensino superior português relativamente à criação de novos negócios", que se enquadra num projecto internacional e envolve sete universidades estrangeiras.

O estudo de Aurora Teixeira dá a conhecer uma propensão para o empreendedorismo de baixa intensidade nos estudantes universitários, muito por causa da falta desta ligação efectiva ao meio empresarial e a redes sociais de empreendedores. A investigadora aponta o "bom exemplo da Universidade de Aveiro, em estreita ligação com o centro de investigação da Nokia/Siemens Networks", responde a docente da FEP.

Os resultados do estudo de Aurora Teixeira baseiam-se em 5.863 respostas válidas (1,6% dos estudantes inscritos em instituições de ensino superior). De referir que quase metade das respostas (48,8%) são de concelhos da região Norte.

Mais de um terço querem ser empresários
Mas afinal qual é a atitude dos estudantes portugueses em relação à criação de novos negócios? Intenções há muitas, já que do total de alunos inquiridos 35% afirmaram que tinham intenções de se tornar empresários no final dos estudos.

Empreendedorismo efectivo (criação de um negócio) pode ser encontrado em menos de 10% dos estudantes do ensino superior inquiridos. Mas cerca de 35% vêem-se no futuro próximo como empreendedores, valores idênticos aos da Áustria, mas muito abaixo da realidade nos Estados Unidos.

"Aparentemente, os estudantes do ensino superior português querem muito ser empreendedores, mas não basta querer. Até porque 60% dos inquiridos preferem ser funcionários, pela estabilidade de emprego, de salário e devido ao facto de não implicar tanto risco", diz a investigadora.

O que este estudo vem demonstrar é que a ausência de uma capacidade para arriscar não é tanto resultado de falta de ideias ou de conhecimento para iniciar um negócio, mas é uma questão cultural. "Não é falta de ideias, é mais a aversão ao risco, que pode ser mitigada se tivermos formação e, a partir daqui, o risco controlado", sustenta.

"As escolas do ensino superior formam cada vez mais pessoas para serem trabalhadores por conta de outrem. O nosso ensino é individualista, os estudantes trabalham muito para a nota e não para a aprendizagem. Isto é um discurso que pouca gente admite, mas há esta cultura individual. O empreendedorismo precisa que o nosso eu seja substituído pelos nós, pela equipa", atira a investigadora da FEP.

Falta de financiamento limita apetite empreendedor
Apenas 14% dos estudantes acham que ser funcionário é a opção mais adequada como profissão para o futuro. Mas, para 61,1%, a falta de financiamento é um impedimento ao trabalho por conta própria.

De acordo com os estudantes do ensino superior, as hipóteses de iniciar um novo negócio com sucesso (isto é, que sobrevive mais de cinco anos) são de 50,4%, o que é bastante superior ao valor real verificado a nível global (22%).

Os estudantes inquiridos acreditam que os empreendedores criam a sua primeira empresa por volta dos 30 anos de idade, subestimando, assim, a idade real com que um empreendedor inicia o seu negócio em Portugal (37 anos de idade). Apesar de uma relativamente baixa percentagem (6,4%) dos estudantes ter criado (taxa empreendedora efectiva) ou ter dado passos no sentido de estabelecer uma empresa (5,2%), mais de 70% dos inquiridos sentem-se atraídos pela ideia.

Apesar de a taxa potencial de empreendedorismo entre os estudantes portugueses de ensino superior ser considerável, os dados revelam que eles têm um relativamente baixo conhecimento do processo empresarial. Poucos compreendem o tipo de assuntos com que um empreendedor é confrontado quando leva uma ideia para o mercado, poucos compreendem como se criam planos e conceitos de negócios, quais são as técnicas que ajudam a perceber o que o mercado necessita, ou mesmo como financiar legalmente um novo conceito de negócios.

Conclusão: o interesse dos estudantes pela criação de novas empresas poderia ser melhorado, se as escolas colocassem o aluno em contacto com a rede necessária para iniciar um negócio e se colocassem os alunos empresariais em contacto entre eles

Aurora Teixeira diz que a educação de empreendedorismo em geral e o ensino superior em particular deviam funcionar como um núcleo, colocando diferentes tipos de alunos em contacto uns com os outros e ajudando na criação de pontes entre potenciais empreendedores e organizações privadas de negócios, nomeadamente aquelas que funcionam como organizações de apoio ao empreendimento, tais como incubadoras, investidores providenciais e organismos de direitos de propriedade.

Afinal de contas, do total de inquiridos, 6,4% responderam que haviam criado pelo menos uma empresas e 11,6% alunos afirmaram ter criado ou tomado medidas para estabelecer um novo negócio.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=361874
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« Responder #12 em: Abril 04, 2009, 10:38:01 pm »
Já que o comas anda ocupado e sem poder colocar tantas notícias, aqui vai mais 1 q acho particularmente interessante.

Universidade de CEO
Rede global chega a Portugal

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O lugar de "chief executive officer" é solitário. E quando tem dúvidas? Portugal é o primeiro país da União Europeia a receber uma versão local do CEO-Collaborative Forum, rede destinada a promover a internacionalização das PME.

Está a nascer em Portugal uma rede de CEO de pequenas e médias empresas (PME), a primeira extensão nacional do CEO-Collaborative Forum (CEO-CF), programa que reúne quase 100 presidentes executivos de PME da União Europeia (UE). Este braço português, com 16 membros iniciais (ver caixa), conta com o patrocínio da Presidência da República, com o apoio da COTEC e de um consórcio formado pela Universidade Nova de Lisboa e pela consultora de gestão Informa D&B .

"Uma universidade de CEO com casos reais". É assim que Dave Darsch, fundador da rede europeia, descreve o CEO-CF, programa que nasceu em 2005 e conta com quase 100 CEO de 26 países.

Os seus membros realizam três encontros anuais que duram dois dias e meio. As reuniões têm uma componente pedagógica, leccionada por um professor da IESE Business School. Segue-se a exposição de um caso prático por parte de um CEO reconhecido no mercado.

Por fim, cada elemento da rede expõe o seu "member-challenge", o problema que está a enfrentar na empresa que preside. Os restantes membros ouvem, debatem e apontam sugestões. No final, o CEO que expôs o seu problema compromete-se a resolvê-lo até a uma determinada data.

Investimento internacional, parcerias, construção de uma equipa de gestão internacional, estratégia de fusões e aquisições têm sido os temas mais debatidos nos últimos tempos, diz Dave Darsch.

Para o fundador da CEO-CF, a actual crise apresenta várias oportunidades às PME, dada a sua maior flexibilidade e capacidade de inventar e criar mais rapidamente. "A maioria das inovações ocorre durante crise, como aconteceu com a Microsoft", aponta.

Dave Darsch aplaude a extensão do programa para Portugal. "As PME portuguesas já são globais no seu pensamento, pois o mercado nacional é relativamente pequeno. Têm horizontes alargados e alocam o risco em vários mercados geográficos, como Brasil, Espanha, Angola e Europa Central", indica.

A prova, aponta, é a existência de vários CEO de sucesso que já pertencem à rede global. Nomes como Rui Paiva, CEO da WeDo Technologies, Francisco Fonseca, da Anubis Network, Filipe Rodrigues, da Cachapuz, Jorge Brás, da Pathena, Paulo Ramos, da Softlimits e António Murta, da Enabler/Wipro, integram a lista europeia e vão participar na rede portuguesa de CEO, que será lançada em Maio.

A rede portuguesa vai funcionar como uma espécie de trampolim para integrar o grupo a nível global, diz Rui Paiva. "Os membros ficam com uma espécie de currículo escolar que os torna aptos para ingressar na rede europeia caso tenham uma perspectiva internacional de crescimento", explica.

No início do século, Dave Darsch, um americano que vive em Barcelona, apercebeu-se que, ao contrário dos Estados Unidos, na Europa não existia uma cultura de partilha de experiência por parte dos CEO. Convidou, então, cinco pessoas que com ele fundaram a CEO-CF . Cada novo membro captado resulta da referenciação e posterior convite por parte de dois elementos que já integram a rede.




Perfil
Como integrar a rede Cada novo membro deve ser referenciado por dois elementos que já integrem a rede.
Quota anual O montante anual para integrar a rede europeia é de 15 mil euros, valor que não engloba viagens e hotéis. Para integrar grupo nacional, o montante ronda os 12 mil euros.
Membros portugueses
Rui Paiva - WeDo Technologies
António Murta - Enabler/Wipro
Carlos Oliveira - MobiComp
Miguel Monteiro - INTROduxi
Paulo Rosado - OutSystems
Rui Ferreira - Vortal
João Santiago - Bizdirect
Carlos Neves - Digidelta Software
Paulo Ramos - SoftLimits
José Basílio - ISA
José Xavier - Mainroad
Filipe Rodrigues - Cachapuz
Franciso Fonseca - Anubis Networks,
Jorge Brás - Pathena
Purificação Tavares - CGC
Raúl Oliveira - IportalMais



"O lugar de CEO é solitário. É sempre ele que decide.
E quando tem dúvidas? Um CEO não sabe tudo e, normalmente, não pode transmitir isso", comenta Francisco Ferreira, CEO da Anubis Networks, que faz parte da rede global CEO-CF. É nesta rede global que exprime receios e partilha conhecimento com os seus pares.

"Normalmente nunca paramos para pensar. Esta é uma óptima altura de reflexão estratégica", diz. Foi num dos encontros que decidiu mudar a sua estratégia empresarial: em vez de diversificar a actividade, apostou na focalização em dados produtos. Para Rui Paiva, presidente executivo da WeDo Technologies, da Sonaecom, a mais-valia do programa é o foco que coloca no CEO. "Conhecemo-nos todos e temos trabalhado em rede para promover o crescimento global", aponta. António Murta, vice-presidente de "retail services" da Wipro diz: "Era membro da CEO-CF Global antes de vender a Enabler à Wipro. Foi muito interessante a troca de experiências com os outros CEO. Por exemplo, a possibilidade de discutir com outras pessoas muito experientes, as fórmulas de entrada em diferentes mercados e o seu risco associado, acrescentou definitivamente valor".


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=361934
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« Responder #13 em: Abril 12, 2009, 12:39:43 am »
Relatório "Empreendorismo e Inovação nas PME'S em Portugal: a Rede PME
Inovação COTEC"

http://mrc.iscte.pt/downloads/cotec_lini_mrc.pdf

"
Índice
1 - Introdução.............................................................................................................................. 2
2 – COTEC Portugal: O programa Rede de PME’s Inovadoras .............................................. 4
2.1 – A Iniciativa da Rede PME Inovação..................................................................................... 5
3 – O empreendedor e o empreendorismo nas empresas pertencestes à Rede PME
Inovação COTEC. ........................................................................................................................ 6
3.1 – Perfil do empreendedor: Quem são os empreendedores da rede PME Inovação COTEC?
...................................................................................................................................................... 6
3.2 – A cultura empreendedora: O que determina o sucesso na criação da empresa?............. 11
3.3 – Perfil dos empreendedores que pensam criar uma nova empresa ................................... 16
3.4 – Sumário Executivo – O Empreendedor e a Cultura Empreendedora da Rede PME
Inovação COTEC ........................................................................................................................ 24
4 – Caracterização das empresas inseridas no programa da Rede PME Inovação COTEC
.................................................................................................................................................... 25
4.1 – Perfil da empresa pertencentes à Rede PME Inovação COTEC ...................................... 26
4.2 – Instrumentos de financiamento e efeitos sobre as empresas............................................ 32
4.3 – Ambiente competitivo e mercado de referência................................................................. 35
4.4 – Organização das empresas ............................................................................................... 40
4.5 – Localização das Empresas ................................................................................................ 42
4.6 – Orientações estratégicas.................................................................................................... 44
4.7 – O uso da Internet e a comercialização electrónica ............................................................ 48
4.8 – Sumário Executivo – Caracterização das empresas integradas na Rede PME Inovação
COTEC....................................................................................................................................... 52
5 – Análise do ambiente inovador e benefícios da integração à Rede PME Inovação
COTEC. ...................................................................................................................................... 56
5.1 – Dinamismo inovador e uso das TIC................................................................................... 56
5.2 – Benefícios de pertencer à Rede PME’s COTEC................................................................ 63
5.3 – Sumário Executivo – Análise do ambiente inovador e benefícios da integração à Rede
PME Inovação COTEC ............................................................................................................... 69
6 - Propostas de Desenvolvimento ......................................................................................... 71
7 – Anexos................................................................................................................................. 72
7.1 – Caso Catalão - O contexto inovador das empresas integradas na entidade Barcelona
Activa.......................................................................................................................................... 72
7.2 – Empresas integradas na Rede PME Inovação COTEC ................................................... 75
7.3 – Questionário das perguntas enviado às empresas da COTEC)........................................ 83
8 – Table of Contents ................................................................................................................ 96"
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Chicken_Bone

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« Responder #14 em: Abril 13, 2009, 09:30:55 pm »
Parques de Portugal quer qualificar parques empresariais

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Associados têm uma quota fixa de 1500 euros anuaisA associação Parques de Portugal vai ser constituída em Maio com a missão de elevar a qualidade das infra-estruturas de acolhimento empresarial, disse à Lusa Nuno Nascimento, um dos promotores da Parques de Portugal.

«Valoriza-se muito o preço do metro quadrado e pouco o serviço oferecido às empresas pelas infra-estruturas de acolhimento empresarial», realçou Nuno Nascimento, director-geral da WinCentro Agência de Desenvolvimento Regional.

Por isso mesmo, o objectivo da nova associação é «promover a graduação e certificação» de parques tecnológicos, incubadoras, parques industriais, áreas de localização empresarial, centros logísticos e associações empresariais.

A nova associação privada sem fins lucrativos pretende ser a representante das estruturas de acolhimento empresarial, responsabilizando-se pela promoção institucional nacional e internacionalmente dos seus associados. A Parques de Portugal quer chamar a si função de interlocutor junto do governo e autoridades, fundos comunitários e outras fontes de financiamento.

A Parques de Portugal também se propõe a direccionar os associados para as receitas extraordinárias e financiamentos públicos, privados ou comunitários.

Os associados têm uma quota fixa de 1500 euros anuais para a cobertura dos custos de funcionamento.

A Parques de Portugal tem nove promotores: Augusto Mateus & Associados; Agência para a Promoção do Investimento nos Açores; Portus Park Rede de Parques de Ciência, Tecnologia e Incubadoras; Quimiparque Parques Empresariais; Serra Lopes, Cortes Martins & Associados; Sociedade do Parque Industrial de Vendas Novas; Tecparques Associação Portuguesa de Parques de Ciência e Tecnologia; Win Centro Agência de Desenvolvimento Regional e a WRC Agência de Desenvolvimento Regional.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
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