Alentejo tem a maior central solar do mundo

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comanche

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Alentejo tem a maior central solar do mundo
« em: Março 27, 2007, 12:34:05 pm »
Alentejo tem a maior central solar do mundo
Energia «limpa» para rede eléctrica nacional nos próximos 15 anos


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A maior central solar do mundo vai ser inaugurada esta quarta-feira no concelho alentejano de Serpa, num investimento de 61 milhões de euros que irá permitir produzir energia «limpa» para a rede eléctrica nacional nos próximos 15 anos, informou a agência Lusa.

A cerimónia de inauguração da Central Solar Fotovoltaica de Serpa (Beja), no local da unidade, situada perto da freguesia de Brinches, deverá contar com a presença do ministro da Economia, Manuel Pinho, e de administradores das empresas envolvidas no projecto.

Piero dal Maso, da Catavento, empresa portuguesa de energias renováveis que desenvolveu e gere o projecto, disse à agência Lusa que a central só entra em pleno funcionamento a partir de quarta-feira, apesar de já estar a funcionar de forma experimental desde Janeiro.

«Desde 21 de Janeiro que estamos a produzir energia para a rede eléctrica nacional, mas de forma experimental para testar e optimizar o desempenho dos equipamentos», precisou, explicando que a electricidade está a ser injectada na linha de média tensão que abastece os concelhos de Beja, Moura e Serpa.

«A inauguração da central representa o culminar de anos de esforços administrativos e regulamentares na nossa estratégia de implementar um grande projecto solar em Portugal» referiu Piero Dal Maso, esperando que a central «demonstre que a energia solar fotovoltaica é uma promissora fonte de energia alternativa, que deveria estar livre de bloqueios».

Localizada numa área de 60 hectares, dos quais 32 estão cobertos por 52 mil painéis fotovoltaicos, a Central Solar Fotovoltaica de Serpa é a maior do mundo, dispondo de uma capacidade instalada de 11 megawatts, quase o dobro do que a actual maior central situada na Alemanha.

Sem custos de fuel ou emissões, a central vai produzir 20 gigawats/hora de energia por ano que, segundo Piero dal Maso, será suficiente para alimentar oito mil habitações e poupar mais de 30 mil toneladas em emissões de gases de efeito de estufa em comparação com uma produção equivalente a partir de combustíveis fósseis.

A central solar de Serpa, a primeira grande instalação do género a entrar em produção em Portugal, será a maior do mundo até à efectiva entrada em funcionamento da central fotovoltaica projectada para o concelho vizinho de Moura.

Vizinhos pouco conhecedores

Em vésperas da inauguração da maior central solar do mundo em Serpa, o autarca do concelho alentejano reconhece a «mais-valia» do projecto, mas os «vizinhos» da unidade continuam sem saber para que serve.

«Já gastei muita lábia a tentar explicar o que é e para que serve a central, mas as pessoas continuam intrigadas», conta à agência Lusa João Vidó, proprietário de um café na freguesia de Brinches.

Em contraste com as dúvidas dos habitantes, surge a certeza do presidente do município de Serpa, João Rocha salienta a «mais-valia» da central «para o desenvolvimento sustentável do concelho».
«Além de produzir energia limpa para a região, aproveitando um recurso natural que abunda no concelho», precisa o autarca, a central, que vai ser inaugurada quarta-feira, «está também a servir de isco para novos investimentos»: «A Câmara tem sido contactada por várias empresas do sector das energias renováveis interessadas em instalar outros projectos do género no concelho».


http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=790590&div_id=291
 

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TaGOs

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« Responder #1 em: Março 28, 2007, 02:50:05 pm »
Uma imagem.



Cumprimentos
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #2 em: Março 28, 2007, 03:46:11 pm »
Simplesmente brutal!  :D
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #3 em: Março 28, 2007, 04:54:03 pm »
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"Com fartura de energia sempre pode ser mais barata para a gente"



Sónia Correia dos Santos    
 
"Ai que coisa mai linda, já viste Arminda? Parece o mar... Tão lindo!" Arminda das Neves Correia tem 82 anos e acena que sim com a cabeça, "não haja dúvidas, é um trabalho bonito" que ali está, na terra que a viu nascer e que lhe há-de comer os ossos. As quatro mulheres estão rodeadas de placas de metal por todos os lados, em plena planície alentejana. É a primeira vez que botam os olhos, assim tão de perto, na maior central solar do mundo, que vai ser inaugurada hoje em Brinches, concelho de Serpa.

Em construção desde o Verão do ano passado, a Central Solar Fotovoltaica de Serpa (Beja) será, segundo Piero dal Maso, da Catavento - a empresa portuguesa de energias renováveis que desenvolveu e gere o projecto - "uma promissora fonte de energia alternativa, limpa e fiável" (ver entrevista pág. ao lado).

As quatro mulheres não sabem bem o que aquilo é - "diz que é para dar luz, não é verdade?" -, nem sabem bem se vai ser bom para a terra - "ruim não há-de ser, a senhora não acha?..." - mas para já gostam do que vêem precisamente nas terras onde já muito penaram: "Nasceu e caiu muito cabelo à gente neste sítio. Andámos aqui todas na monda, na ceifa... Quem diria que vinha a nascer aqui isto? É uma maravilha."

Arminda concorda. E põe-se a relembrar tempos idos: "Vim para estas terras aos 19 anos... Muito sangue deitei dos pés, com as frieiras que a geada fazia. O meu patrão até teve pena de mim e deu-me quatro mil réis para ir comprar uns sapatos. Se a gente sonhava que em lugar de trigo ia aqui nascer esta coisa..."

Luís Guerreiro do Cabo, 76 anos, e José Jacinto, 79, também miram, em verdadeiro êxtase, a paisagem modificada. "É pá! O que para aí vai de placas... Tchhhh! Está aqui muita obra. Até me admiro disto! Como é que fizeram isto tão leve [depressa]?" José Jacinto puxa o chapelinho preto para o lado e coça a cabeça: "Ainda aqui não tinha arrimado! Já tinha visto de longe, mas assim ao pé é que a gente vê bem. Cuidava que fosse uma obra mais pequena."

Mas não é. Instalada numa área de 60 hectares, dos quais 32 estão cobertos por 52 mil painéis fotovoltaicos, a central é a primeira grande instalação a entrar em produção em Portugal, e será a maior do mundo até à entrada em funcionamento da central fotovoltaica projectada para a Amareleja, no vizinho concelho de Moura.

Para já, em Brinches sobram as dúvidas. "Se houver fartura de energia sempre pode ser mais barata para a gente. É cá o meu entender", afirma, esperançoso, o senhor Luís. "O pior é se há fartura de energia e a gente paga o mesmo ou mais", responde Zé Jacinto. "Lá isso é verdade. Há sempre quem se governe bem e quem se governe mal..."

Mais adiante, Idália Ferreira, 65 anos, deixa uma correcção importante, para que seja feita justiça no que toca aos protagonismos: "Estão sempre a dizer que a central é em Serpa. A central não fica em Serpa. Fica em Brinches. O concelho é Serpa mas o sítio certo é Brinches! A nossa aldeia. Amanhã vem cá o Presidente Cavaco e Silva. À nossa aldeia!"

O orgulho de pertencer à aldeia que entra agora para o mapa dos acontecimentos contrasta com o desgosto pela ausência de empregos, que a central não veio resolver. Maria de Guadalupe Carvalhuço, 40 anos, desempregada, tem tristeza e desalento no olhar: "A central deu trabalho a muita gente durante a construção, mas agora... Agora nada. Isto é uma miséria. Deviam era construir fábricas para dar trabalho à gente."

O mesmo lastima Pedro Abrantes, 30 anos, soldador. "Trabalhei na central, a soldar as placas. Foi muito bom mas agora acabou-se. E é assim que vamos ficando esquecidos, aqui no Alentejo".

Há em Brinches quem acredite que virão pessoas para "ver isto", há quem nãopense da mesma maneira. João Galamba, 55 anos, taxista, abre o vidro do Mercedes e encolhe os ombros, desalentado: "A central é boa para o País mas para o Alentejo não vejo benefício nenhum." E não acha que vão aparecer aí turistas, para ver a maior central solar do mundo? O taxista sorri um sorriso desesperançado. "Não... Aquilo tem pouco de ver. É um montão de latas e mais nada."

Maria Gertrudes Almada, 68 anos, não renega a central, que acha bonita, "ó lá se acho". Mas olha-a com respeito e prefere esperar para ver: "Dizem que aquilo vai fazer aqui mais calor... Ora, a gente já leva com 39º à sombra! Então é que a gente morre assados como as sardinhas! Ai mãe. Jesus!"
 :lol:

http://dn.sapo.pt/2007/03/28/sociedade/ ... _mais.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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fgomes

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« Responder #4 em: Março 28, 2007, 05:10:23 pm »
Só por curiosidade, quanto é custa o kwh da electricidade produzida por esta central?
 

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ricardonunes

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« Responder #5 em: Março 28, 2007, 05:19:40 pm »
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"Com fartura de energia sempre pode ser mais barata para a gente"

 

Infelismente não vai ser assim

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Devido ao avultado investimento que exigiu, 61 milhões de euros, a energia eléctrica para os consumidores será, numa primeira fase, mais cara do que a actual tarifa eléctrica.

«É talvez duas vezes mais cara do que aquilo que as pessoas pagam em casa. Esta instalação provavelmente terá 35 anos de vida», sendo que após 15 anos de existência, a tarifa vai ficar normal», adiantou Peiro dal Maso.

Mesmo assim, a Catavento acredita que pelo facto de produzir energia "limpa" e de permitir poupar a médio prazo, não vão faltar interessados em adquirir energia solar fotovoltaica.

TSF
Potius mori quam foedari
 

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lurker

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« Responder #6 em: Março 28, 2007, 08:54:05 pm »
Só um detalhe: "limpa" é relativo.
Nenhuma fonte de energia (nem a maioria das actividades humanas) são completamente limpas.
No fim do dia, a produção, instalação e manutenção de uma central fotovoltaica é indirectamente reponsável por emissões de CO2 que são cerca de 1/4 por (se a memória não me falha) das de uma central térmica de ciclo combinado moderna, por unidade de energia produzida.
 

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comanche

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« Responder #7 em: Março 29, 2007, 12:39:09 am »
Central solar é um «passo importante» para Portugal

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O ministro da Economia, Manuel Pinho, apontou esta quarta-feira a central solar de Serpa, a maior do mundo, como um «passo importante» para Portugal, que já está na «linha da frente» do renovável, atingir as metas traçadas nesse campo.
 
 
O ministro da Economia apontou hoje a central solar de Serpa como um «passo importante» para Portugal, que já está na «linha da frente» do renovável, atingir as metas traçadas nesse campo.

«Estamos na linha da frente, na União Europeia e mesmo a nível mundial, no que diz respeito às energias renováveis», afirmou Manuel Pinho, salientando que o objectivo de Portugal nessa área é «um dos três mais ambiciosos» a nível comunitário.

Segundo o ministro, que falava na cerimónia de inauguração da central solar de Serpa, no distrito alentejano de Beja, as metas portuguesas implicam que, em 2020, «45 por cento da energia nacional» tenha que ser produzida a partir de renováveis, como «a água, o vento, o sol e a biomassa».

Elogiando a infra-estrutura fotovoltaica que foi instalada na zona de Brinches (Serpa), o governante considerou que o projecto resulta da «capacidade de execução dos empresários nacionais e internacionais» que estão a «olhar, de forma muito positiva, para tudo o que está a ser feito» na área das renováveis em Portugal.

Manuel Pinho salientou que o «entusiasmo» pelas fontes de energia limpa é «tão grande», que o Governo «já aumentou» os objectivos relativamente à produção de energia solar (de 150 para 200 MW) e de biocombustíveis (de cinco para dez por cento).

«Temos de aproveitar as nossas riquezas nacionais para produzir energia cada vez mais limpa e barata para benefício das populações», disse.

Argumentando que «o futuro está nas energias renováveis», o ministro da Economia sublinhou que o objectivo traçado nesse capítulo reflecte a «aposta do Governo».


http://tsf.sapo.pt/online/economia/interior.asp?id_artigo=TSF178993
 

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ricardonunes

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« Responder #8 em: Março 29, 2007, 12:55:55 am »
Citação de: "comanche"
Central solar é um «passo importante» para Portugal



Espero que isto não seja um "passo" (justificação/pretexto) para aumentar o preço da energia :roll:
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ferrol

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« Responder #9 em: Março 29, 2007, 08:22:27 am »
Citação de: "ricardonunes"
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Devido ao avultado investimento que exigiu, 61 milhões de euros, a energia eléctrica para os consumidores será, numa primeira fase, mais cara do que a actual tarifa eléctrica.

«É talvez duas vezes mais cara do que aquilo que as pessoas pagam em casa. Esta instalação provavelmente terá 35 anos de vida», sendo que após 15 anos de existência, a tarifa vai ficar normal», adiantou Peiro dal Maso.
Si hai algunha cousa que debemos aprender dos americanos, os donos desta central, é a capacidade que teñen para convencernos das bondades dos séus proxectos, aínda que obxectivamente nos perxudiquen. Quero dicir, a enerxía comercializada é máis cara para o consumidor, pero bueno, é un avance para Portugal te-la central máis grande de Europa en enerxía fotovoltaica...cando o real avance é o abaratamento da enerxía, non que sexa limpa, posto que o consumidor descoñece a súa orixe, pero non o séu pago...

Así que, pola miña banda, un recoñecemento á General Electric, PowerLight Corporation e ó séu departamento de marketing pola excelente venda do séu producto.

E a Portugal por avanzar na enerxía limpa, claro está... :wink:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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Luso

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« Responder #10 em: Março 29, 2007, 06:20:17 pm »
Agora, quando vejo referências à diminuição da emissão do CO2 rio-me! :mrgreen:
Procurem saber porquê!
Vão ver que é muito engraçado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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comanche

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« Responder #11 em: Março 29, 2007, 06:26:25 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "comanche"
Central solar é um «passo importante» para Portugal


Espero que isto não seja um "passo" (justificação/pretexto) para aumentar o preço da energia :roll:


è um "passo" porque isto é o arranque da primeira central solar em Portugal, brevemente vai ser montada outra na Amareleja com quase seis vezes a capacidade instalada de esta.
Acerca dos preços, isso já não sei, penso que os estado devia pagar a diferença, afinal se não reduzirmos as emissões de co2, o estado português tem de pagar multas, assim mais vale gastar o dinheiro em coisas úteis (subsidio á produção de energia limpa) e não em multas.
 

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ferrol

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« Responder #12 em: Março 29, 2007, 06:41:29 pm »
Citação de: "comanche"
os estado devia pagar a diferença, afinal se não reduzirmos as emissões de co2, o estado português tem de pagar multas, assim mais vale gastar o dinheiro em coisas úteis (subsidio á produção de energia limpa) e não em multas.
Home, excelente idea. O Estado portugués pagando subvencions á General Electric para que o custo da enerxía limpa lle saia máis barato ós consumidores...que pagarán máis impostos para que o Estado portugués poida seguir subsidiando ás multinacionais "verdes" que invisten en Portugal...ou sexa, que en vez de facer escolas ou estradas, os séus impostos subvencionen á General Electric...¿vostede non traballará para a multinacional, non?
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Cabeça de Martelo

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« Responder #13 em: Março 29, 2007, 08:11:15 pm »
Segundo eu li, a diferença é compensada pelo estado não receber tantos impostos deste tipo de energia. Como por exemplo, os carros hibridos pagam menos imposto e por isso não são muito mais caros que um carro normal.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Mar Verde

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« Responder #14 em: Março 30, 2007, 10:02:58 pm »
Citação de: "fgomes"
Só por curiosidade, quanto é custa o kwh da electricidade produzida por esta central?


tarifa 0.31 / 4x superior a eólica e 8x superior a hídrica



estado pagou 3,5 milhões a fundo perdido (subsidio EU - PRIME)

estado paga 75 milhões aos "privados" nos próximos 15 anos, (os privado investiram 61 milhões)

os 52 mil painéis foram importados da China

vai empregar 5 pessoas



a tecnologia ainda não está madura, é um erro investir assim à grande


basicamente isto serve apenas como arma politica, como propaganda para o governo



o ferrol é que percebeu bem a noticia