Assalto à frota de navios com destino a Gaza

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legionario

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #106 em: Junho 05, 2010, 12:21:42 pm »
O Guardian publicou hoje os resultados das autopsias realizadas sobre as vitimas do ataque israelita. Este relatorio afirma que as vitimas foram crivadas de balas , alguns deles foram abatidos à queima-roupa, e cinco das vitimas foram tambem abatidos pelas costas ou com tiro na nuca.

ps Ainda nao consegui encontrar na net os videos ou as fotos das vitimas  mortais  :roll:   estarao censuradas ou sou eu que nao sei procurar ?

Entretanto, o barco irlandês Rachel Corrie ja foi interceptado e abordado pelos israelitas. Decorreu tudo sem violencia desta vez  Allah Akbar
 

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Duarte

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #107 em: Junho 05, 2010, 02:18:54 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Já o disse aqui e voltou a afirmar, não sou anti-semita
:shock:

Mas o nosso caro Foxtroop agora é juíz do Tribunal Internacional de Haia? É doutorado em jurisprudência?  :mrgreen:

Qual o desfecho que previa então? Como deveria ter decorrido? Estou curioso para saber, na sua infinita sabedoria e sentido de moralidade, como deveria ser?
Quais acha que seriam as implicações se Israel deixasse passar navios com ajuda humanitária sem inspecção? Se acabasse o bloqueio? Se o terrorismo continuasse contra alvos civis em Israel? Se fosse outro estado Europeu a ser alvos destes ataques, o bloqueio seria maior e mais apertado, com participação doutros países até! Esta duplicidade e hipocrisia são incríveis!
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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Duarte

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #108 em: Junho 05, 2010, 02:28:02 pm »
Citação de: "legionario"
O Guardian publicou hoje os resultados das autopsias realizadas sobre as vitimas do ataque israelita. Este relatorio afirma que as vitimas foram crivadas de balas , alguns deles foram abatidos à queima-roupa, e cinco das vitimas foram tambem abatidos pelas costas ou com tiro na nuca.

Visto como os comandos Israelitas estavam a ser atacados, 3 ou 4 contra 1, em proximidades de 1 metro ou menos, não é de estranhar! Vendo e revendo os vídeos, não estou a ver execuções sumárias destes passageiros da "paz".  :roll: Vejo é comandos a demonstrar exemplar auto-controle, e defenderem-se contra um "mob" de assassinos fanáticos.
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Cabeça de Martelo

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #109 em: Junho 05, 2010, 02:29:42 pm »
Um artigo bastante interessante:

Citar
Israel e a Frota da Liberdade
Alexandre Reis Rodrigues

A acusação mais frequente que tem sido feita à acção militar israelita contra os seis navios da chamada “Frota da Liberdade”[1], ao largo de Gaza, na noite de 30 para 31 de Maio, é a de violação do princípio da proporcionalidade no uso da força, entendido aqui como o seu uso excessivo e não justificado, à luz do conceito de “necessidade militar” para atingir um objectivo.

Também me referi, inicialmente, à intervenção sob essa perspectiva mas os detalhes que entretanto vieram a público, e que já são muitos, não confirmam o acerto do uso do termo “desproporcionalidade de acção” como o adequado para a caracterizar. Os erros cometidos situaram-se sobretudo no planeamento técnico e táctico da acção, isto é, na concepção em que se baseou a sua execução.

A realização de uma operação de abordagem a um navio mercante nunca é uma acção isenta de riscos porque a inserção das equipas, principalmente a primeira, é sempre um momento de extrema vulnerabilidade. Se é feita por helicóptero o risco é muito alto também para este (tem que se colocar muito próximo do alvo e com movimentos restritos). A alternativa de emprego de uma embarcação para transportar a equipa de abordagem dá uma margem de manobra mais segura para o meio mas representa para o pessoal uma situação de dificuldade máxima: demora mais tempo, exige mais esforço físico para subir a escada de abordagem, não lhes permite ter à mão uma arma para uso imediato. Só não levanta problemas se é uma abordagem com a cooperação do navio alvo.

Prevendo-se falta de cooperação ou oposição do navio a abordar, este tipo de operação é apenas uma opção de último recurso, para ser usada quando todas as outras tiverem sido esgotadas; a probabilidade de haver problemas sérios é sempre elevada. As forças armadas israelitas não podem ignorar estes ensinamentos; estranha-se que não os tenham tido em conta. Já vi referida a alegação de que foram surpreendidas por uma oposição que não esperavam. Isto ainda faz menos sentido. O navio em causa tinha a bordo mais de 600 activistas pró palestinianos ligados a uma organização que Israel sabe estar ligada ao financiamento do terrorismo e tem ligações com o Hamas.

Mas se a previsão era a de uma abordagem sem oposição então também não se compreende como se optou por empregar 13 “comandos da Shayetet”, especialistas em acções que exigem postura de grande agressividade, estando treinados para actuar sem contemplações, para resolver o problema rapidamente e de forma definitiva. Talvez tivesse sido mais apropriado usar pessoal preparado para lidar com situações de insurreição, no que aliás os israelitas são peritos com larga experiência. Poderá a selecção de comandos especializados em operações especiais ter contribuído para alguma desproporção no uso de força? Só se poderá fazer uma avaliação final quando forem conhecidos todos os detalhes, o que não é ainda o caso presente. Em qualquer caso, fosse qual fosse o tipo de tropa empregue, a situação criada pelos activistas no momento de maior vulnerabilidade, quando os primeiros homens foram inseridos no navio, incluindo agressões violentas (lançamento pela borda para um pavimento metros abaixo, etc.) e tentativas de lhes retirar as armas, não deixaram aos militares outra opção senão usar a força. Poderá faltar saber ao certo se tudo ficou pela legítima defesa ou se houve algum erro grosseiro na resposta armada.

Mal grado o pretexto invocado de que os navios apenas tinham em vista a entrega de ajuda humanitária, estranha-se que os israelitas não tivessem tido em conta os diversos indícios de elementos de provocação, em que caíram de forma algo ingénua. Pior do que isso; o comando da operação não esgotou todas as possibilidades de tentar parar os navios, prolongando a pressão por mais tempo e recorrendo às tácticas habituais para estas circunstâncias, ou seja, deixando uma eventual abordagem, se indispensável, para quando os navios já estivessem perto das águas territoriais e continuassem a não obedecer. Poderiam ter usado os procedimentos de tiros de aviso para a proa, reduzindo progressivamente a distância; poderiam ter usado manobras intimidatórias colocando os navios sob risco de colisão, para os levar a alterar a rota; poderiam, ainda, ter tentado a sua imobilização com o lançamento de redes para a zonas dos hélices, etc. Em vez disso, limitaram-se a dar ordem por fonia para os navios pararem e não sendo obedecidos partiram daí para a medida radical de tomar o controlo do navio, prescindindo dos vários passos intermédios que atrás referi.

Em termos de Direito Internacional Marítimo, o caso exige uma leitura separada. Farei alguns comentários, sob a reserva de não ser especialista no assunto. Se algum perito ler este texto e quiser comentá-lo, por certo que os leitores ficarão a ganhar com isso, principalmente se houver discordância sobre o que digo aqui. Deixo o convite e desafio.

Na minha interpretação, se, por absurdo, fosse possível olhar para o incidente isoladamente, portanto fora de qualquer enquadramento, não teria qualquer dúvida de classificar a acção israelita como uma grosseira violação do Direito Internacional. Não é, no entanto, possível encarar o ocorrido de forma desligada do conflito entre Israel e a Palestina e, em especial, da existência de um bloqueio decretado por Israel contra a entrada de armamento e terroristas na Faixa de Gaza, que existe desde 2007.

Poderíamos discutir a legitimidade do bloqueio, em especial, a forma arbitrária como tem sido executado e, ainda, o gravíssimo impacto negativo que tem tido sobre as condições extremamente penosas em que vive a população da Faixa de Gaza. Não é esse, no entanto, o propósito deste artigo. Se fosse então teríamos que discutir a essência do próprio conflito entre israelitas e palestinianos. Parto da realidade de que o bloqueio existe e que, como é normal, inclui, para além da vertente terrestre, uma vertente marítima, situação reconhecida pelo Governo turco. O ministro dos Negócios Estrangeiros, ao que referiu a imprensa, pediu o seu levantamento para a entrada dos seis navios da Frota de Liberdade; não foi atendido mas também não fez abortar a operação.

Parece óbvio que a Turquia estava interessada em algo politicamente mais substantivo do que o simples gesto humanitário de entregar ajuda. Presume-se que tenha tido o propósito de reforçar a sua imagem junto dos países árabes, demarcando-se do relacionamento estreito que tradicionalmente mantinha com Israel, percurso que iniciou em 2008, na sequência da invasão israelita da Faixa da Gaza, que Tayyip Erdogan, o primeiro ministro turco, designou por genocídio[2].

Dentro deste enquadramento, uma intervenção militar para impedir que o bloqueio fosse quebrado, parece-me justificada à luz do Direito Internacional, havendo, ao que me tem sido referido, precedentes de situações semelhantes que fizeram jurisprudência[3]. Isto, porém, não isenta Israel de ser responsabilizado pelos vários erros e omissões cometidos na intervenção militar, como acima referido, nem pela falta de notificação prévia que deveria ter feito junto dos países de Bandeira dos navios em causa sobre as suas intenções de os abordar.



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[1] Incluía seis navios reunidos peloFree Gaza Movement e a organização não governamental Turkish Insani Yardin Vakfi que reclamavam o direito de entregar directamente em Gaza 10000 toneladas de ajuda humanitária mas que embarcavam também cerca de 700 activistas pró palestinianos. A organização turca insere-se numa organização mais vasta (Union for Good) cujo chefe o Sheikh Yusuf Qaradawi, está referenciado por encorajar ataques suicidas contra civis israelitas. http://www.weeklystandard.com/ blogs/terror-finance-flotilla.

[2] Na conferência de Davos que se seguiu, Erdogan retirou-se ostensivamente do painel em que se encontrava também Shimon Peres, depois de o incriminar duramente pela invasão de Gaza. O assunto fez várias primeiras páginas da imprensa internacional.

[3] Há menção de uma situação semelhante entre a França e a Argélia e existe o caso mais conhecido da crise dos mísseis de Cuba em

 :arrow: http://www.jornaldefesa.com.pt/noticias_v.asp?id=795
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #110 em: Junho 05, 2010, 04:11:16 pm »
Citar
Israeli troops board Gaza aid ship
Israeli soldiers stormed an aid convoy five
days ago killing nine activists [EPA]

Israeli soldiers have boarded a Malaysian-funded Irish aid ship headed towards Gaza to deliver humanitarian aid.

The Israeli military in a statement said troops boarded MV Rachel Corrie on Saturday after activists aboard the ship ignored warnings to divert to the port of Ashdod.

"There was no violence or injuries amongst the soldiers or crew...and no shots were fired," the statement added, saying the ship was now being led to Ashdod.

Activists on board the ship were attempting to break the siege of Gaza imposed by Israel, five days after Israeli troops violently intercepted a flotilla of aid ships carrying humanitarian aid for the territory, killing nine activists.

Israeli naval vessels had been trailing the ship for several hours before storming it. Rachel Corrie's radar had also been jammed, cutting off all radio communiation.

Pro-Palestinian activists had earlier said they were determined to press ahead towards the Gaza coast, despite the Israeli warnings.

"We are not afraid and we are all advocating non-violence… and we will just sit here and go if they insist on commandeering our boat and forcing us into Ashdod," Mairead Maguire, an activist aboard Rachel Corrie, said before radio contact with the ship was lost.

Israeli warning

The Israeli military had warned that troops would consider storming the ship, if it continued its journey towards Gaza.
IN DEPTH

In a statement, the Israel navy warned the ship that it was "approaching an area of hostilities which is under a naval blockade. The Gaza area, coastal region and Gaza Harbour are closed to all maritime traffic."

Avital Leibovich, an Israeli military spokeswoman, told Al Jazeera that the military had a government directive to make sure the ship does not reach Gaza.

Al Jazeera's Nicole Johnston, reporting from Gaza, said the ship had hundreds of tonnes of aid, including medical supplies, wheelchairs, cement, building materials and even note-pads for children.

Determined activists

Dennis Halliday, the former UN assistant secretary-general who is also on board the ship, said on Friday that they expected Israeli military to intercept them.

"The cargo was checked three times - by trade unions in Ireland, by a member of the Irish senate, as well as Irish customs at the port," Halliday said.

"The current arrangements are unsustainable and must be changed. For now, we call on all parties to join us in encouraging responsible decisions by all sides to avoid any unnecessary confrontations"

Mike Hammer, White House national security council spokesman

"The cargo is sealed and we can't even access it ourselves," he said, explaining why they refused to take the ship to Ashdod.

The Malaysian-funded ship is carrying 11 activists, including Mairead Corrigan, a Nobel Peace laureate and eight crew members.

The ship is named after an American womanwho was killed by an Israeli military bulldozer in the Gaza Strip in 2003, while trying to protest a house demolition.

The Rachel Corrie is funded by Perdana Global Peace Organisation, a Malaysian non-governmental organisation headed by Mahathir Mohamad, the country's former prime minister.

Siege 'unsustainable'

Meanwhile in Washington the US said Israel's blockade on Gaza was unsustainable.

"We are working urgently with Israel, the Palestinian Authority, and other international partners to develop new procedures for delivering more goods and assistance to Gaza," Mike Hammer, a spokesman for the White House National Security Council, said.

"The current arrangements are unsustainable and must be changed. For now, we call on all parties to join us in encouraging responsible decisions by all sides to avoid any unnecessary confrontations," Hammer said in a statement.

"It remains a US priority to provide assistance to the people of Gaza," Hammer said.

"In the interest of the safety of all involved, and the safe transmission of assistance to the people of Gaza, we strongly encourage those on board the Rachel Corrie and other vessels to sail to Ashdod to deliver their materials to Gaza," Hammer said, referring to the Israeli port.

http://english.aljazeera.net/news/middl ... 54213.html
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Cabeça de Martelo

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FoxTroop

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #112 em: Junho 05, 2010, 05:54:32 pm »
Como diz o ditado: Não se deve dar pérolas a porcos. Enfim.... Já começo a pensar como o P44, passar por cima e seguir em frente. O que, infelizmente, mata qualquer discussão séria à partida e deixa os tolos com a convicta presunção da sua "razão".

Como tal, dou um "doce" a quem descobrir o autor desta frase: "Estamos em vias de nos tornar o Estado pária do mundo"

E já agora desta: "Israel está progressivamente a deixar de ser um trunfo e a tornar-se num fardo para os Estados Unidos"

Poderia também deixar uns link's para jornais israelitas (onde inclusive os conotados com a extrema, mostram o desacordo com a situação que existe dentro de Israel) mas se não se dão ao trabalho de ler os link's colocados aqui por respeitaveis membros e que os poderiam elucidar sobre os assuntos, também duvido que se dêm ao trabalho de os ler. Em vez disso prolongam-se naquilo que o grande Bocage definiu muito bem: "Quando abrem a boca, ou entra mosca ou sai m#@¨*a"  :twisted:   :twisted:
 

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sergio21699

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #113 em: Junho 05, 2010, 06:21:17 pm »
Citação de: "FoxTroop"

Como tal, dou um "doce" a quem descobrir o autor desta frase: "Estamos em vias de nos tornar o Estado pária do mundo"

E já agora desta: "Israel está progressivamente a deixar de ser um trunfo e a tornar-se num fardo para os Estados Unidos"


Amos Oz e Meir Dagan respectivamente.
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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FoxTroop

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #114 em: Junho 05, 2010, 06:28:54 pm »
Citação de: "sergio21699"
Citação de: "FoxTroop"

Como tal, dou um "doce" a quem descobrir o autor desta frase: "Estamos em vias de nos tornar o Estado pária do mundo"

E já agora desta: "Israel está progressivamente a deixar de ser um trunfo e a tornar-se num fardo para os Estados Unidos"


Amos Oz e Meir Dagan respectivamente.


Bem.... :shock:  Isso é que é rapidez.....
 

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Duarte

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #115 em: Junho 05, 2010, 06:45:36 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Como diz o ditado: Não se deve dar pérolas a porcos. Enfim.... Já começo a pensar como o P44, passar por cima e seguir em frente. O que, infelizmente, mata qualquer discussão séria à partida e deixa os tolos com a convicta presunção da sua "razão".

Como tal, dou um "doce" a quem descobrir o autor desta frase: "Estamos em vias de nos tornar o Estado pária do mundo"

E já agora desta: "Israel está progressivamente a deixar de ser um trunfo e a tornar-se num fardo para os Estados Unidos"

Poderia também deixar uns link's para jornais israelitas (onde inclusive os conotados com a extrema, mostram o desacordo com a situação que existe dentro de Israel) mas se não se dão ao trabalho de ler os link's colocados aqui por respeitaveis membros e que os poderiam elucidar sobre os assuntos, também duvido que se dêm ao trabalho de os ler. Em vez disso prolongam-se naquilo que o grande Bocage definiu muito bem: "Quando abrem a boca, ou entra mosca ou sai m#@¨*a"  :twisted:   :roll:

Volto a perguntar: Na sua opinião, qual deveria ser o desfecho deste incidente? Israel deveria ter posto o rabo entre a pernas e fugido? Deixar quebrar o bloqueio?
Se calhar nem deveria haver bloqueio? Deveriam deixar passar todos os navios, com Deus sabe o quê a bordo, para atacar e destruir Israel?
Concorda com a carta do HAMAS, que prevê a destruição de Israel?
Sem sabermos estes factos dificilmente poderemos julgar a isenção e o valor das suas opiniões que teima em fazer passar por factos.

Fala muito nas consequências deste incidente no futuro. Quais serão as consequências se os actos de terrorismo da HAMAS continuarem sem trégua? Quais as consequências para o mundo inteiro se organizações terroristas conseguirem os seus fins através dos seus crimes?  c34x
слава Україна!

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legionario

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #116 em: Junho 05, 2010, 07:02:45 pm »
O objetivo é mesmo acabar com o blocus ; o que Israel deveria fazer nao sei, mas o que ele nao deveria fazer é impedir a criaçao dum estado independente na Palestina. Nao foi isso que decidio a comunidade internacional ? Nao é isso que manda a Justiça ?

O Hamas chegou ao poder democraticamente . Querem obrigar as sociedades arabes a seguir o jogo democratico depois admiram-se que movimentos terroristas como o Hamas ou o GIA (na Argelia) ganhem as eleiçoes .
E porque razao movimentos terroristas ganham as eleiçoes ?  As respostas do nivel "senso comum" nao servem para responder a esta pergunta, pois nao ? mas palavras como o "desespero" ou o "sentimento de impotencia" por parte de populaçoes sistematicamente vitimas de massacres e de injustiças ajudam a responder...

Os arabes que vivam à maneira deles  nas terras deles,  que  se nao os chateraem eles tambem nao chateiam ninguem .
 

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othelo

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #117 em: Junho 05, 2010, 08:00:55 pm »
Sr foxtrot
De igual modo que o disse ao legionário digo-o a si, Israel é a maior democracia do Médio Oriente.
Quanto à sua maior comunidade judaica, o sr. não deve ter lido as noticias e o que algumas revistas dizem acerca do assunto, procure, leia e ficará informado... No entanto ai penitencio-me, pois não me lembrei dessa dita "comunidade livre e com total liberdade de culto" existente no Irão...Agora o Sr. só pode estar a brincar se acredita piamente que nos paises Árabes e em alguns não Árabes, que os Judeus são livres! Paises onde nem os próprios Cristãos ( comunidades que tradicionalmente são mais toleradas) o são e estão seriamente em risco de ser impunemente atacados ( incluindo a própria Turquia) como tem ultimamente acontecido.
Parece-me que será o sr. a ler e a interpretar conforme lhe convem...será uma tendência? Será facciosismo? o sr. lá terá consciência do que é.
Pelos vistos, o sr. tb ñ tem lido as noticias de confrontos entre os próprios Judeus, pela retirada de colonatos e entrega das terras onde estes se situavam, como tb não terá conhecimento da proibição e compromisso do Gov. Israelita de não construção de novos colonatos e do abandono progressivo e faseado dos existentes... Mas se procurar vai ver que encontra.
Eu leio as mais diversas revistas e jornais e vejo aquilo que o comum cidadão vê na TV ( qse tdos os canais informativos) das mais diversas correntes e é claro que não vou confirmar se o que dizem é verdade e está correcto ou não, pois como a maioria dos "normais" cidadãos acredito que a imprensa ainda fala muita verdade.

A propósito sabe que a tal comunidade ( que por acaso são comunidades e cada vez mais pequenas) no Irão, vive enclausurada em si mesma?? Que está proibida de passar ou aceder à maioria dos espaços publicos sem observar o restrito código de conduta e de vestuário imposto pelo regime ?? Parece-me e aqui não tenho certezas pq não o consegui confirmar, que foram obrigados a fechar duas sinagogas?? Sabe que essas comunidades receberam um "aviso" das autoridades Iranianas ( Como o fizeram os Libios e os Sirios ás pequenas comunidades q ainda resistiam) que não se responsabilizavam por ataques que pudessem ocorrer a essas comunidades?? Mais não digo, pois acho que não vale a pena, se quiser confirmar a net é um bom meio para isso.

Eu como já o disse,  não sou pró Israelita, mas muito menos sou pró-Árabe, com os fundamentalismos religiosos e sociais que professam e se não o fazem abertamente, apoiam secretamente, como é o caso o Irão, da Libia, da Siria, etc... E sim isto é o que leio nas revistas, jornais e oiço na TV e não não me dou ao trabalho de confirmar, limito-me a acreditar e isso pq assim o quero.
Olho por Olho, Dente por Dente
 

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legionario

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #118 em: Junho 05, 2010, 08:23:30 pm »
Nao estamos aqui a discutir a natureza dos regimes arabes. O que se esta a discutir é a questao da Palestina e do bloqueio.

Existem comunidades judias em Marrocos e na Tunisia, que co-existem pacificamente... para falar so destas que conheço relativamente bem, mas é verdade que nos paises muçulmanos nao existe a mesma liberdade religiosa que nos paises europeus. Mas que tem isto a vêr com a questao da Palestina ?

Vc nao gosta dos arabes, veio para aqui com a ladainha toda sobre os regimes arabes, e pouco lhe interessa que eles nalguns casos até tenham muita razao . Os palestinianos sao arabes... que se f... !   Je vous ai compris :)
 

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Camuflage

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Re: Assalto à frota de navios com destino a Gaza
« Responder #119 em: Junho 06, 2010, 12:15:37 am »
Apliquem a lei internacional de forma igual para todos e verão como as coisas melhoram para os dois lados, estar sempre a favorecer uma das facções, apenas vai levar a um desequilibro, ainda por cima, sendo um grupo minoritário.