Estaleiros Navais de Viana do Castelo: Notícias

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Marauder

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Estaleiros Navais de Viana do Castelo: Notícias
« em: Julho 27, 2006, 01:35:23 am »
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Estaleiros de Viana vendem 4 navios à Alemanha por 88 M€

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) receberam uma encomenda de fabrico de quatro navios, feita pelo armador alemão Jungerhans, no valor de 88 milhões de euros, revelou à Lusa fonte da empresa.


O contrato, assinado segunda-feira em Hamburgo, norte da Alemanha, prevê o fornecimento de quatro porta-contentores de carga pesados, elevando para 10 o número de navios deste género encomendados pela Jungerhans.

Diário Digital / Lusa

26-07-2006 18:16:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=69907

Era isso e de seguida ganharem o contrato para o futuro reabastecedor de frota..assim que o Sócrates decidir abrir os cordãos à bolsa..
 

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pedro

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« Responder #1 em: Julho 27, 2006, 10:51:28 am »
Nao fosse o paulo portas e os envc ja estavam parados,submarinos etc...
Cumprimentos
 

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Marauder

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« Responder #2 em: Julho 27, 2006, 11:00:31 am »
Citação de: "pedro"
Nao fosse o paulo portas e os envc ja estavam parados,submarinos etc...
Cumprimentos


Verdade, mas secalhar já teriamos NPOs a navegar  :twisted:
 

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pedro

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« Responder #3 em: Julho 27, 2006, 12:18:29 pm »
Tambem e verdade, mas assim os envc tem trabalho para mais tempo a ver se o estado vai buscar o preco dos NPOs em impostos. :twisted:
Cumprimentos
 

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JQT

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Re:
« Responder #4 em: Julho 28, 2006, 05:45:32 pm »
Penso que esta é uma das (várias) razões do atraso dos NPO: os ENVC estão a aproveitar as encomendas derivadas das contrapartidas dos submarinos para mostrar ao mercado que podem construir depressa e bem. Já estão a entregar navios porta-contentores encomendados, por um armador alemão, no ano passado (em Agosto, se não me engano). Desta forma estão a melhorar a imagem no mercado. O problema é que a Marinha está a ficar para trás (até porque são encomendas garantidas). Por isso, há muito que eu acho que os NPO, tratando-se de navio de construção modular, deviam ser construídos em conjunto com outros estaleiros, a quem a construção de parte dos módulos seria subcontratada. Em alternativa, passar a ser o Arsenal do Alfeite a construir os NPO, da mesma forma ou em parceria com os ENVC. É que com um número razoável de encomendas urgentes para a Marinha (NPOs, LFCs, esperemos que o LPD e AOR), não é possível estar a adiar para dar lugar a encomendas comerciais dos ENVC. Tem que se arranjar uma solução para isto, até para ver se se consegue uma encomenda de exportação (que eu vejo mais possível para as LFCs do que os NPOs).

JQT
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #5 em: Julho 28, 2006, 07:43:00 pm »
Boas noticias, mas que escondem o problema de que o governo decididamente não está a dar razão às necessidades financeiras de um projecto como o NPO. Para mim os problemas que nós assistimos resumem-se a isso!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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« Responder #6 em: Julho 28, 2006, 08:07:17 pm »
O Governo não quer nem a Marinha. Está confirmado.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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papatango

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« Responder #7 em: Julho 28, 2006, 10:55:25 pm »
Só a título de curiosidade, umas imagens dos navios em causa (dos já fabricados):



É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Lince

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« Responder #8 em: Maio 12, 2008, 09:36:28 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
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Estaleiros de Viana fazem navios para Hugo Chávez

ANA TOMÁS RIBEIRO
Galp Energia vai explorar petróleo no país da Chávez
Estaleiros de Viana, Edisoft, Galp e Vetagri são algumas das empresas que deverão assinar acordos no decurso da visita do primeiro-ministro português à Venezuela, que começa na próxima terça-feira.

A empresa naval de Viana do Castelo deverá assinar, no mínimo, um acordo de intenções com a Petróleos da Venezuela para vir a construir quatro navios para aquele país, dois asfalteiros e dois cimenteiros, um negócio de cerca de 200 milhões de euros, disse ao DN o presidente da Empordef. Parreira de Campos sublinha que se trata de um negócio importante para a empresa, representando dois anos e pouco de trabalho, tendo em conta o valor em questão.

A Empordef, holding do Estado para a indústria da defesa, controla o capital dos estaleiros bem como o da Edisoft. Esta empresa de software, segundo Parreira de Campos, vai assinar um acordo para o estabelecimento de uma parceria com a venezuelana Soluziona, que opera na área de engenharia de sistemas, para explorarem em conjunto o mercado de segurança colectiva naquele país.

"Se tudo correr bem, a parceria poderá estender-se a outros mercado da região com os quais a Venezuela tem muito boas relações", adiantou o gestor, admitindo que a união poderá vir a resultar na criação de uma empresa na Venezuela, numa fase posterior.

Petróleo

A Galp está a negociar sete acordos com a Venezuela, mas só cinco deles deverão ser assinados no decurso da visita de José Sócrates. Um diz respeito à importação de petróleo venezuelano. Em causa estão importações anuais de crude num valor entre 400 e 500 milhões de dólares, Segundo fontes da empresa.

Pelo acordo comercial que será assinado entre os dois países (ver caixa) e que tem vindo a ser negociado, há vários meses, pelo secretário de Estado do Comércio Fernando Serrasqueiro este petróleo será pago pela Galp à Petróleos da Venezuela (PDVSA) numa conta da Caixa Geral de Depósitos, de onde depois sairá o dinheiro para pagar às empresas portuguesas pelos bens e serviços que vierem a exportar para aquele mercado sul-americano.

Mas, de acordo com fontes da empresa petrolífera e governamentais, a Galp assinará também uma acordo para a o desenvolvimento de projectos eólicos naquela país, podendo, em contrapartida, vir a entrar em alguns projectos de exploração de petróleo na Venezuela. Além disso, a Galp deverá também entrar no projecto Magna Reserva, na Faixa Petrolífera do Orinoco, assim como no desenvolvimento do projectos de gás natural de Gran Mariscal.

Na área agro-alimentar, o DN apurou que a Vetagri deverá assinar um acordo para exportar leite em pó para o país presidido por Hugo Chávez.

Será que vai demorar tanto tempo como os nossos NPOs :twisted:
Cumprimentos

 

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Cabecinhas

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« Responder #9 em: Maio 12, 2008, 09:48:25 pm »
Obrigado por ter passado a notícia para o tópico respectivo que eu não tinha encontrado!
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lince

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« Responder #10 em: Maio 12, 2008, 09:49:24 pm »
Citação de: "Cabecinhas"
Obrigado por ter passado a notícia para o tópico respectivo que eu não tinha encontrado!


 :G-Ok:
Cumprimentos

 

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P44

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« Responder #11 em: Maio 13, 2008, 10:27:57 am »
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Mandar leite em pó e azeite, trazer petróleo


ANA TOMÁS RIBEIRO

O acordo comercial que hoje será assinado entre Portugal e a Venezuela, na presença de José Sócrates e Hugo Chávez, é um importante contributo para o desenvolvimento das relações económicas e equilíbrio da balança comercial entre os dois países, deficitária para o lado português, graças às importações cada vez maiores de crude venezuelano. Quem o diz são alguns dos 80 empresários e gestores de empresas portuguesas que acompanham o primeiro-ministro na sua visita de três dias àquele país da América Latina. Alguns deles, graças a esse acordo, que permite trocar produtos e serviços portugueses por petróleo venezuelano, irão já assinar protocolos e contratos de negócios naquele mercado.

Os portugueses vão vender produtos alimentares, como leite em pó, azeite, carnes e massas, produtos farmacêuticos, vão executar a obra de reconversão de um dos maiores portos da Venezuela, o La Guaira, orçada em cerca de 500 milhões de dólares, e reparar e construir navios venezuelanos. Mas também vão vender equipamentos industriais e construir parques eólicos.

Uma das empresas que poderá assinar um acordo para a construção de parques eólicos na Venezuela será precisamente a Galp, a importadora de crude venezuelano, assegurando, em contrapartida, a sua entrada na exploração de petróleo e gás naquele mercado. A petrolífera deverá assinar, no decurso desta viagem, cinco acordos com a Petróleos da Venezuela, empresa com a qual assinou, em Outubro de 2007, um memorando de entendimento com vista à criação de uma futura parceria, que lhe permitiria não só importar gás e crude da Venezuela mas também explorar aquelas duas fontes energéticas no mercado venezuelano.

Além da energia, e dos sectores alimentar e farmacêutico, a construção e reparação naval também poderá fechar negócios. Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo deverão assinar um acordo para a construção de quatro navios venezuelanos: dois asfalteiros e dois cimenteiros, um negócio da ordem dos 200 milhões de euros, disse ao DN Parreira de Campos, o presidente da Empordef, holding estatal que controla a empresa.

Além disto, o consórcio liderado pela Teixeira Duarte, que integra a Mota-Engil e outras construtoras nacionais, também fechará o acordo para a realização da obra do porto de La Guaira. Tudo junto, já ajuda a que um terço do petróleo importado seja pago em géneros nacionais, um objectivo do Governo português.|


http://dn.sapo.pt/2008/05/13/centrais/m ... _petr.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas