EDP: Notícias

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comanche

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« Responder #15 em: Março 05, 2008, 03:28:15 pm »
Energia: Horizon Wind, da EDP, estuda entrada no mercado da energia solar nos Estados Unidos

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Washington, 05 Mar (Lusa) - A Horizon Wind Energy, subsidiária da EDP para a energia eólica nos Estados Unidos, está a estudar a possibilidade de alargar a sua actividade à energia solar quando existirem condições de mercado, afirmou o presidente-executivo da empresa, António Martins da Costa.

"Estamos a analisar outras tecnologias, em particular a solar, embora não haja ainda condições para a energia solar nos Estados Unidos, pois não é uma tecnologia madura e os incentivos são iguais aos dados à energia eólica", afirmou numa entrevista com jornalistas portugueses à margem da Conferência Internacional de Energias Renováveis de Washington (WIREC 2008).

"Estamos a analisar oportunidades e quando as condições de mercado o justificarem, estaremos lá", acrescentou.

A Horizon Wind Energy, comprada pela EDP em Julho do ano passado, tem já 1.500 megawatts de capacidade instalada em operação, mas conta com uma carteira de projectos de mais de 10.000 MW.

Em 2007, a Horizon foi a segunda empresa que mais megawatts instalou nos Estados Unidos, ocupando o terceiro lugar do "ranking" das empresas com mais capacidade instalada no país.

O potencial dos Estados Unidos em termos de energias renováveis é enorme e os actuais candidatos à Casa Branca com maiores probabilidades de vencerem - Barak Obama, Hillary Clinton e John Mccain - têm tido um discurso de grande abertura e de grande apoio ao reforço das energias renováveis no país, explicou Martins da Costa.

"O mercado é muito concorrencial, mas há espaço para todos", afirmou o responsável.

"As energias renováveis são as que mais vão crescer nos próximos anos para fazer face a um crescimento do consumo anual de 4 por cento", referiu.

Os Estados Unidos têm uma capacidade eólica instalada de 16.000 MW, dos quais 1.500 MW são da Horizon, mas isso representa apenas 1 por cento da capacidade instalada total.

Até 2015, o potencial eólico vai passar para 60.000 MW, mas mesmo assim continuará a representar apenas 3 por cento da capacidade instalada total.

Actualmente, a Horizon tem 11 parques eólicos em seis Estados, mas está já a construir mais parques em outros 11 Estados norte-americanos.

Martins da Costa assegura que a Horizon tem aerogeradores garantidos para todos os projectos em carteira previstos para 2008, 2009 e metade de 2010.

Para o período após 2010, a Horizon está a negociar a compra de turbinas em conjunto com a NEO, a subsidiária da EDP para as energias renováveis na Europa.

O mercado de aerogeradores está actualmente sobre uma forte pressão devido à elevada procura, mas Martins da Costa refere que as previsões apontam para um normalização da situação dentro de 3 a 5 anos.

A Horizon tem como objectivo construir 600 MW de capacidade eólica por ano, mas esse valor foi largamente ultrapassado o ano passado.

Martins da Costa afirma que o novo plano de negócios será apresentado quando se realizar a entrada em bolsa (IPO) da EDP Renováveis, prevista para Maio deste ano.

De acordo com os últimos dados revelados no Investor Day da EDP, a Horizon Wind Energy espera ter em 2010 uma capacidade instalada de 3.400 MW, crescendo em média 57 por cento ao ano.

Após 2010, a Horizon espera instalar mais de 800 MW por ano.

 

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« Responder #16 em: Março 26, 2008, 06:15:58 pm »
Energia: A EDP Renováveis está atenta à evolução dos mercados chinês e indiano

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Lisboa, 26 Mar (Lusa) - A EDP Renováveis anunciou hoje que está atenta à evolução dos mercados chinês e indiano, deixando "a porta aberta" à possibilidade de poder vir a entrar nestes países, mas só se "as condições o justificarem".

"A subsidiária do grupo EDP para as energias renováveis está atenta à evolução dos mercados chinês e indiano", disse a presidente executiva da empresa, Ana Maria Fernandes, frisando que "a China e a Índia são sempre uma interrogação. Estaremos atentos à sua evolução para as renováveis e estaremos lá quando e se for o caso".

A responsável pela EDP Renováveis, que falava na III Conferência sobre Energias Renováveis, hoje organizada pelo Diário Económico, declarou que "a China e a Índia são sempre uma interrogação. Estaremos atentos à sua evolução para as renováveis e estaremos lá quando e se for o caso".

Além disso, referiu que os EUA vão ser o mercado com maior crescimento na próxima década.

"Se queremos estar à frente, não podemos deixar de estar bem implantados" nos Estados Unidos, adiantou Ana Maria Fernandes.

Segundo a gestora, a EDP pretende alcançar 65 porc ento da capacidade de produção a partir de renováevis em 2015.

"Em 2007, este valor era de 39 por cento", salientou.

Neste sentido, a subsidiária da EDP espera aumentar em cerca de 1200 mega wattsque a sua capacidade de produção de energia eólica.

Para Ana Maria Fernandes, hoje em dia, "é indubitável" que o mundo está a mudar"muito rapidamente".

"Este sector [das renováveis] é uma oportuniadde de negócio e não deve servisto como uma ameaça", disse, salientando que em 2050 "temos de ter uma economia e um mundo de baixo carbono (CO2)", sublinhou.

 

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André

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« Responder #17 em: Março 31, 2008, 09:05:58 pm »
EDP investirá 7 M€ este ano em medidas eficiência energética

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A EDP vai investir este ano 7 milhões de euros em medidas de apoio à eficiência energética, com os quais espera conseguir poupanças de 47 milhões de euros na factura de electricidade a pagar pelos consumidores.

A eléctrica apresentou hoje as medidas do Programa Eco para 2008, um programa que é co-financiado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energético (ERSE), com o qual pretende gerar poupanças em custos energéticos de 47 milhões de euros e evitar a emissão de 182 milhões de toneladas de dióxido de carbono (C02) para a atmosfera.

O investimento deste ano será financiado em cerca de metade pela ERSE, afirmou o presidente-executivo da EDP, António Mexia.

O Programa Eco de 2007, que implicou um investimento de 10 milhões de euros, dos quais 8 milhões financiados pela ERSE, resultou numa poupança de 43 milhões de euros e evitou a emissão de 150 milhões de toneladas de C02.

O administrador da EDP, Jorge Cruz Morais, afirmou durante a apresentação que os 17 milhões de euros investidos em medidas de eficiência energética durante 2007 e 2008 vão «proporcionar ao longo dos anos uma rentabilidade de 90 milhões de euros».

Entre as medidas de eficiência energética escolhidas pela EDP para este ano está a distribuição de 700 mil lâmpadas eficientes, a entrega de 100 mil multi-tomadas, que permite com apenas um botão desligar todos os aparelhos em casa, e a atribuição de 40 euros na compra de 7.500 arcas frigorificas eficientes.

Além destas medidas destinadas aos consumidores domésticos, a EDP vai avançar com medidas para as empresas, nomeadamente, auditorias energéticas em sete sectores de actividade, instalação de 450 variadores electrónicos de velocidade e correcção do factor de potência em 160 empresas industriais.

A EDP vai ainda continuar com a realização de acções de formação em 1.200 escolas do país e mantém a ronda pelo país do «Energy Bus» que chama a atenção para a questão da eficiência energética.

Para António Mexia a «eficiência energética é absolutamente essencial», estando-se no inicio de «uma revolução cultural e tecnológica».

A propósito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo (PPEC), a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) realiza na próxima sexta-feira uma audição pública sobre a revisão das regras, onde serão também divulgadas as várias medidas implementadas pelas empresas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #18 em: Abril 04, 2008, 12:21:34 pm »
EDP está optimista com IPO da sua subsidiária de renováveis

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A EDP está optimista quanto a IPO (Oferta Pública Inicial) da sua subsidiária EDP-Renováveis, a quarta eólica mundial, e mantém a perspectiva de dispersá-la em Bolsa no início de Junho, afirmou Nuno Alves, Chief Financial Officer (CFO) da energética.

Diario Económico Online

Em entrevista à Reuters, o Chief Financial Officer (CFO) da EDP, Nuno Alves, admitiu que, apesar das condições de mercado estarem muito voláteis, estão "melhores do que há duas semanas atrás" para fazer este IPO que foi lançado em Janeiro último e prevê a dispersão de 20% a 25%t através de um aumento de capital.

"Estamos optimistas desde o início da operação. A nossa perspectiva continua a ser ir para o mercado algures, em Junho, no princípio de Junho", disse Nuno Alves.

"O nosso objectivo número 1 é, em Junho, fazer o IPO das renováveis pois continuamos a pensar que tem razão de ser, tem o seu espaço e tem a sua procura. A decisão de avançar ou não, só a tomaremos lá para Maio", adiantou o mesmo responsável.

Nuno Alves realçou que a EDP-Renováveis oferece aos investidores "um investimento exclusivamente em eólica, não tem contaminação de mais nenhum outro negócio e tem uma dimensão grande pois, se fosse cotada hoje no PSI 20, seria uma das três a cinco maiores".

"Tem também um perfil de risco baixo pois os ‘cash-flows’ são previsíveis e esta sua elevada previsibilidade dá para ter uma perspectiva de garantia de retorno melhor que o normal", disse.

O CFO lembrou ainda que a maioria da dívida da EDP-Renováveis é relativa a empréstimos da casa-mãe EDP e a intenção é que parte do encaixe deste IPO "seja para pagar a dívida à EDP e o restante para financiar o crescimento da EDP-Renovaveis.

Esta subsidiária de renováveis da EDP inclui a europeia NEO Energia e a americana Horizon comprada em 2007, integrando também uma mini
 

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« Responder #19 em: Abril 07, 2008, 07:10:12 pm »
EDP negoceia com árabes para renováveis

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Na sexta-feira passada, num hotel de Lisboa, o presidente executivo da EDP, António Mexia, fez uma pré- -apresentação a analistas de mercado sobre a operação de dispersão inicial (IPO) da EDP Renováveis em bolsa. Um projecto que poderá realizar-se já no início de Junho, caso as condições de mercado o permitam. Mas se não for oportuno, a eléctrica portuguesa tem um plano B, que passa pela venda directa a um ou dois investidores de uma parcela da empresa. O DN apurou que um destes investidores pode ser um grupo do Médio Oriente, com quem a eléctrica tem mantido contactos e que poderá vir a ser parceiro da EDP Renováveis. A mesma fonte não quis, contudo, adiantar mais pormenores sobre as negociações, nem sobre o nome do grupo em questão, apenas assegurando que as conversações têm corrido bem. Contactada pelo DN, fonte oficial da EDP disse apenas que não comentava o assunto.

Para já, a primeira prioridade da eléctrica é realizar o IPO da empresa de renováveis. E sobre esta operação o administrador financeiro da eléctrica, Nuno Alves, em entrevista à Reuters, defendeu que, apesar das condições de mercado ainda não serem as ideais, "já são melhores do que há duas semanas". Por isso, manifesta-se optimista quanto à sua realização até ao Verão. Mas sublinhou que a decisão de avançar ou não com a operação de dispersão de 20% ou 25%, através de um aumento de capital da EDP Renováveis, só será decidida em Maio.

Caso o mercado, nessa altura, estivesse "numa situação péssima que levasse a cancelar o IPO, a EDP teria alternativas". Uma delas "era arranjar um ou dois investidores para colocar uma parte da EDP Renováveis, 5% a 10%, em cada", afirmou o gestor. Isto porque um investidor de longo prazo sabe avaliar os activos em questão e poderia dar sempre um preço mais justo, explicou.

O encaixe da operação em bolsa serviria para a EDP Renováveis pagar à EDP dívidas relativas a empréstimos e para financiar o crescimento da empresa, que tem pela frente um ambicioso plano de investimentos, nomeadamente na energia eólica, não só em Portugal mas nos restantes países da Europa, onde já entrou, e nos Estados Unidos (ver caixa ao lado) e onde tem uma carteira de projectos para desenvolver.

Só em 2007, a EDP adquiriu 100% da Horizon, empresa líder no desenvolvimento, gestão e operação de parques eólicos no mercado norte- -americano, com mais de 3800 MW (megawatts) brutos de capacidade de produção em operação no final do ano passado e com um pipeline de projectos em 15 estados, com uma capacidade de produção total de 9000 MW. Ainda durante o ano passado, a EDP adquiriu na Polónia 100% da Relax Wind Parks.

A EDP Renováveis vai investir seis mil milhões de euros até 2010 só no desenvolvimento de projectos que lhe permitem aumentar a potência instalada para 7000 MW. Mas a empresa espera também desenvolver outros projectos na área do solar e das ondas, como já anunciou António Mexia, e está também em projectos de biomassa e de mini-hídricas.
 

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André

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« Responder #20 em: Abril 08, 2008, 07:40:36 pm »
EDP compra parques eólicos em França

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A EDP Renováveis comprou parques eólicos já operacionais e outros em construção, em França, à EOLE 76 e à Eurocape, num negócio cujo valor global supera os 94 milhões de euros, anunciou hoje a empresa portuguesa.

A transacção foi feita por um [valor patrimonial] «equity value de 51,3 milhões de euros, (incluindo 8,5 milhões de euros de empréstimos accionistas) e a EDP Renováveis irá assumir 43,3 milhões de dívida financeira em project finance», refere a EDP.

Com esta operação, segundo dados da própria empresa, a EDP torna-se no terceiro operador eólico em França em termos de capacidade instalada, com 122 MW eólicos instalados.

A compra foi feita pela EDP Renováveis, através da NEO, e inclui três parques eólicos em operação na região da Normandia e diversos projectos de desenvolvimento de parques eólicos, maioritariamente localizados nas regiões da Normandia e Rhônes-Alpes.

A capacidade instalada bruta dos parques já operacionais é de 35 megawatts (MW) e um factor médio de utilização de 27 por cento, enqaunto nos parques em desenvolvimento o factor médio de utilização esperado é de 28 por cento, representando uma capacidade total de 560 MW.

Dos projectos em desenvolvimento, 8 MW estão em construção, 12,5 MW têm já todas as autorizações necessárias para construção e têm entrada em operação prevista entre 2009 e 2010, enquanto 43 MW têm já licenças de construção submetidas.

A EDP adianta, num comunicado divulgado ao mercado, que além dos valores referidos, «a NEO compromete-se a pagar um success fee pelos parques eólicos que obtenham licenças de construção até final de 2013».

A equipa de promoção de parques eólicos das empresas adquiridas continuará responsável por estes projectos reforçando a equipa da EDP Renováveis no mercado francês.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #21 em: Maio 06, 2008, 06:32:19 pm »
Energia: EDP Renováveis analisa potencialidades de crescimento na energia solar


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Lisboa, 06 Mai (Lusa) - A EDP Renováveis está a analisar outras fontes de energia renovável depois da eólica, nomeadamente a solar, onde tem já um projecto em estudo de cerca de 200 megawatts, revelou hoje a empresa.

"Estamos a monitorizar as novas tecnologias e a mais adiantada é a energia solar que pode vir a ser objecto de uma segunda vaga nas energias renováveis, por isso estamos atentos", afirmou hoje a presidente-executivo da EDP Renováveis, Ana Maria Fernandes, durante a apresentação oficial da empresa.

A EDP Renováveis refere que existe um potencial de crescimento atractivo na energia térmica solar centralizada, estimando-se que a capacidade instalada possa crescer 30 por cento em Espanha e 21 por cento nos Estados Unidos até 2020.

A EDP Renováveis refere que tem um "pipeline" em estudo de cerca de 200 megawatts (MW), não revelando onde, e que está a analisar o desenvolvimento da regulação para concluir a sua viabilidade comercial.

O presidente-executivo da EDP, António Mexia, questionado sobre onde poderá investir em termos de energia solar afirmou que "os Estados Unidos são um bom país".

Relativamente a outras energias, a EDP Renováveis afirma estar a analisar um projecto-piloto de 2,25 MW em Portugal na energia das ondas e ter participado em estudos preliminares em França e em Portugal relativamente ao eólico off-shore (no mar).

A EDP Renováveis vai manter a estratégia de crescer para os países vizinhos partir dos três pólos já estabelecidos: Brasil, Estados Unidos e Península Ibérica.

"Gostamos de mercados com características de vento e regulatórias que tragam rentabilidade", afirmou António Mexia.

"Agrada-nos o Brasil para olhar para o resto da América Latina, vamos usar os EUA para olhar para o Canadá e a Polónia para olhar para os países à sua volta", acrescentou.

Referiu ainda o Reino Unido como um mercado óbvio mas já maduro e também a Grécia como países onde a EDP poderá investir.

A empresa tem actualmente uma capacidade instalada de 3.706 MW, pretendendo instalar em média 1,4 gigawatts (GW) por ano até 2012.

O objectivo é atingir os 10.500 MW de capacidade instalada em 2012.

No primeiro trimestre deste ano, a empresa instalou mais 2.090 MW, tendo aumentado a capacidade instalada em 129 por cento face a igual período do ano passado.

A EDP Renováveis é actualmente o quarto operador mundial e o líder em termos de crescimento da capacidade instalada.

É ainda o terceiro operador a nível europeu e o terceiro na Europa.

 

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« Responder #22 em: Junho 09, 2008, 10:27:58 pm »
Energia: EDP e argelina Sonatrach celebram acordo para possível parceria em países da América Latina


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Lisboa, 09 Jun (Lusa) - A EDP e a Sonatrach celebraram hoje em Argel um acordo de princípio que torna possível estender à América Latina a parceria estratégica que assinaram para os sectores da produção eléctrica e do gás natural na Península Ibérica.

O acordo de princípio visa para já a "identificação e análise de oportunidades de desenvolvimento conjunto de negócios nas áreas da electricidade e do gás natural em países da América Latina", informou hoje a EDP num comunicado ao mercado.

A EDP e a Sonatrach, empresa argelina que é um dos principais produtores mundiais de gás natural, prevêem assim a possibilidade de estender a parceria "de natureza não exclusiva" estabelecida, em Abril de 2007.

As duas empresas realçam que vão para já identificar oportunidades, tendo em conta o "potencial alinhamento estratégico dos interesses económicos das duas empresas naquela região".

A parceria entre a EDP e a Sonatrach assinada em 2007 contempla o fornecimento de gás natural à EDP para a comercialização no mercado ibérico e o fornecimento de gás natural para novos ciclos combinados de gás natural em que a Sonatrach participe como accionista.

 

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« Responder #23 em: Setembro 21, 2008, 12:50:07 am »
A EDP Renováveis prevê investir 500 milhões de euros na Andaluzia e 3 mil milhões em Espanha, disse hoje o CFO da empresa portuguesa, Rui Teixeira, numa conferência sobre investimentos hispano-luso.

09 Setembro 2008  

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A EDP Renováveis prevê investir 500 milhões de euros na Andaluzia e 3 mil milhões em Espanha, disse hoje o CFO da empresa portuguesa, Rui Teixeira, numa conferência sobre investimentos hispano-luso.

Rui Teixeira avançou que o investimento da participada da Energias de Portugal na província da Andaluzia deverá ser de 500 milhões de euros, em projectos de energias renováveis até 2012. Em Espanha, o investimento da EDP Renováveis deverá atingir os 3 mil milhões de euros, disse o responsável citado pela agência EFE.

O CFO da EDP Renováveis frisou que estes investimentos estão sujeitos às autorizações que forem concedidas para a construção de parques eólicos e elogiou a fixação de regras para a adjudicação da exploração dos parques eólicos levada a cabo pela Junta da Andaluzia.

 

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« Responder #24 em: Setembro 21, 2008, 12:57:43 am »
EDP arranca com maior parque eólico do Leste Europeu
2008-09-05

Ana Maria Gonçalves, em Margonin, Polónia
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É o maior parque eólico da Polónia. Mas também de toda a Europa de Leste. O arranque deste novo projecto da EDP Renováveis, em Margonin, com um total de 120 MW e que representa um investimento de 160 milhões de euros, marca a estreia da eléctrica nacional nesta região da Europa.

Com mais de mil megawatts de capacidade instalada programados para a Polónia até 2012 – o que se traduzirá num esforço financeiro de mais de mil milhões de euros – esta promete ser a plataforma de lançamento para os países vizinhos. Uma lista que integra a Roménia e a Bulgária, não só devido às características do seu quadro regulatório, mas também pelo seu potencial eólico.

De acordo com o presidente da EDP, António Mexia, estes mercados já estão a ser estudados. “É preciso que tenham condições estruturais de vento, como acontece em Margonin, com mais de 2.200 horas de vento por ano, um vento estável, bom para as eólicas, e também regulação, necessidade de energia verde, redução das emissões. A Roménia e outros que enunciei  têm essas características, com potencial de crescimento muito forte”, disse.

O passo seguinte é simples: “Em todos os mercados queremos estar no top 3, sendo primeiro, segundo ou terceiro operador”, afirmou o presidente da EDP. Na Polónia, considerada um dos seis principais mercados estratégicos, o objectivo é consolidar, a médio/longo prazo, uma posição de liderança no mercado polaco das energias renováveis, que detém apenas 200 MW eólicos instalados. “A grande maioria da energia da Polónia é produzida através do carvão e [o país] tem de resolver o seu problema de emissões. Estamos a contribuir para esse desafio”, disse.

A primeira fase do parque eólico de Margonin, com 20 megawatts, estará concluída ainda em 2008 e a segunda, com 100 megawatts, encontra-se prevista até ao final de 2009. Será constituído por 60 turbinas, fornecidas pela Gamesa, e irá produzir anualmente cerca de 260 mil  MWh de electricidade, o  equivalente ao consumo médio de mais de 50 mil famílias.


Crescimento passa por plataformas regionais  
O actual plano de negócios da EDP, que deverá ser revisto no próximo mês, previa a construção de 10.500 MW. Um objectivo que representa um compromisso de 1.400 MW por ano até 2012. A empresa, tem actualmente em operação cerca de 4.000 MW. A sua estratégia de internacionalização passa pela criação de plataformas regionais, a partir das quais são abordados os países vizinhos. É o caso de Portugal e Espanha, a partir dos quais chegou à França e à Bélgica. Segue-se a Polónia que servirá de trampolim para os mercados de Leste, como a Bulgária, Roménia e eventualmente Eslováquia. E do outro lado do Atlântico, os Estados Unidos servirão de referência para o México e Canadá. Mais a sul, o Brasil, onde a EDP Renováveis fez uma parceria com a Energia do Brasil, os olhos estão postos na Argentina e no Chile. A América do Sul, e mias concretamente o Brasil, é onde a estratégia da empresa está mais atrasada devido às dificuldades sentidas a nível regulatório
 

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Chicken_Bone

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« Responder #25 em: Outubro 17, 2008, 07:43:53 pm »
EDP Renováveis entra na Roménia com compra da Renovatio e Cernavoda

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País tem elevado potencial
A EDP Renováveis chegou a acordo para a aquisição de 85% das empresas Renovatio Power e Cernavoda Power, que detêm projectos para a produção de energia eólica na Roménia num total de 736MW, anunciou a empresa portuguesa em comunicado.

«Estes projectos encontram-se em diferentes estados de desenvolvimento e situam-se em localizações com bom recurso eólico», explica a EDP Renováveis, adiantando que o valor pago pelas acções e suprimentos accionistas das empresas acima referidas é de 8,4 milhões de euros, estando previstos pagamentos posteriores de «success fees», condicionados à obtenção das autorizações necessárias para o início de construção de cada um dos projectos.

Empresa entra no mercado a liderar

«Esta aquisição enquadra-se na estratégia da EDP Renováveis de analisar a potencial expansão para novas zonas geográficas através de um rigoroso processo de selecção, tendo como objectivo obter um elevado crescimento de longo prazo, equilibrando o retorno e o risco das suas operações. Esta operação permitirá à EDP Renováveis obter uma posição de liderança no mercado romeno de produção de energia a partir de fonte eólica e irá aumentar as opções de crescimento da EDPR, expandindo a plataforma existente da EDPR no mercado da Europa de Leste com um elevado conhecimento local», acrescenta.

«A Roménia é um mercado com um elevado potencial para a produção eólica, encontrando-se ainda numa fase inicial de desenvolvimento com apenas 9MW em operação. A quota obrigatória aprovada pelo governo romeno no que se refere à posição relativa da produção de energia a partir de fontes renováveis no total da energia adquirida pelos
comercializadores locais, foi de 3,7% em 2007, subindo para 8,3% no período 2010-2012. Em 2007, a quota atingida ficou-se pelos 0,4%, devido à pouca oferta de energia renovável», conclui.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728
"Ask DNA"
 

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« Responder #26 em: Novembro 06, 2008, 10:21:43 pm »
Obama dará melhores condições à EDP Renováveis para crescer nos EUA


A vitória de Barack Obama nas eleições dos EUA para a presidência foi aplaudida pela EDP Renováveis. O CFO da empresa, Rui Teixeira, acredita mesmo que a nova administração norte-americana vai dar melhores condições para o desenvolvimento das energias renováveis.

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A vitória de Barack Obama nas eleições dos EUA para a presidência foi aplaudida pela EDP Renováveis. O CFO da empresa, Rui Teixeira, acredita mesmo que a nova administração norte-americana vai dar melhores condições para o desenvolvimento das energias renováveis.

“Com Obama, a EDP Renováveis vai ter melhores condições para crescer nos EUA do que teve até agora”, declarou Rui Teixeira, na conferência de imprensa de apresentação de resultados, realizada hoje em Madrid, Espanha.

O responsável explicou que “temos a expectativa que os objectivos ambiciosos para as eólicas nos vários Estados podem passar para o Estado Federal, levando ao desenvolvimento das renováveis”.

 

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« Responder #27 em: Novembro 06, 2008, 10:26:12 pm »
EDP lucra 940 milhões, apesar da subida dos custos com a dívida



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EDP lucra 940 milhões, apesar da subida dos custos com a dívida

A Energias de Portugal (EDP) lucrou 940 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano. O aumento de 41,3% face a Setembro de 2007 superou as estimativas dos analistas e tem como principal razão a mais-valia obtida na venda em bolsa da EDP Renováveis em Junho último, que teve uma contribuição de 400 milhões de euros para os lucros.

Sem contar os efeitos extraordinários, positivos e negativos, os lucros da EDP teriam crescido 7% para os 714 milhões de euros.

Apesar desta evolução, a empresa não deixou de ser afectada pela crise financeira que se agravou em Setembro. Por um lado, o grupo EDP gastou 516,1 milhões de euros no pagamento de juros nos primeiros nove meses do ano. O agravamento de 38,7% face ao período homólogo é explicado pelo aumento da dívida, que em termos líquidos ascendia a 12,9 mil milhões de euros em Setembro, mas também pelo maior custo do dinheiro.

O custo médio da dívida do grupo subiu em 12 pontos-base para 5,7%. Não obstante a degradação destas circunstâncias, verificada já depois de Setembro, a empresa garante ter fundos disponíveis em caixa de 2800 milhões de euros e na semana passada conseguiu colocar uma emissão de 500 milhões de euros e está "confortável em liquidez", adiantou o administrador financeiro, Nuno Alves. Isto apesar de a EDP Renováveis esperar pagar mais para financiar novos projectos (ver caixa). O negócio das renováveis é o principal motor de crescimento da EDP com uma expansão de 52% da capacidade e a mais que duplicação da produção, sendo ainda o principal alvo do investimento que ascendeu a 1341 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um acréscimo de 62% face a Setembro do ano passado.

O outro factor da crise que penalizou os resultados foi a desvalorização em bolsa das participações que a EDP tem no BCP e na Sonaecom que obrigou ao reconhecimento nas contas de menos-valias potenciais de quase 200 milhões de euros. |- A.S.
 

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« Responder #28 em: Fevereiro 01, 2009, 04:50:09 pm »
EDP Renováveis desenha modelo com a equipa de Obama

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[/A EDP Renováveis (EDPR) está optimista quanto à Administração americana liderada por Barack Obama, que tem uma enorme vontade política de reforçar o potencial de crescimento e o valor de mercado das renováveis nos EUA, disse Ana Maria Fernandes, Chief Executive Officer (CEO), em entrevista à Reuters.


A CEO adiantou que a EDPR, quarta eólica mundial em capacidade e que tem a americana Horizon Wind Energy, tem estado em contacto com a equipa económica de Barack Obama e participado com sugestões para o desenho do novo modelo de incentivos ao investimento nas energias renováveis.

"A nova administração norte-americana tem demonstrado uma enorme vontade política para reforçar o potencial de crescimento e de valor do mercado das energias renováveis nos EUA, sendo este um sector considerado prioritário e um dos pilares do pacote de estímulo à economia", disse em entrevista à Reuters.

"Por outro lado, e não menos importante, já foram reconhecidas as limitações do actual sistema de incentivos no mercado americano", referiu a CEO.

"No pacote de medidas que estão a ser discutidas, estão previstas soluções para ultrapassar estas questões como, por exemplo, os Investment Tax Credits (ITC), em substituição dos Production Tax Credit (PTC) e o federal Renewables Productios Standards (RPS)", afirmou.

O pacote de estímulo, que ontem passou numa Comissão do Congresso, prevê que os projectos de renováveis em 2009 e 2010 tenham um crédito fiscal ao investimento de 30% em vez do crédito fiscal à produção que normalmente é recebido em dez anos.

"Esta realidade vem reforçar a nossa convicção sobre o interesse e potencial do mercado norte-americano, que se transformou já em 2008 no maior do mundo", adiantou.

Em 2007, a EDPR comprou a Horizon por 2.000 milhões de dólares e depois fez uma forte expansão de capacidade nos EUA e na Europa, tendo encaixado 1.568 milhões de euros com o seu Initial Public Offer (IPO) de 25% do capital em 2008.

A EDP-Energias de Portugal - maior grupo industrial de Portugal - tem 75% da EDPR.

"Os sinais são claros. Quer a Europa, quer agora os EUA demonstram um efectivo compromisso na definição e no cumprimento de metas ambiciosas (quanto a renováveis)", afirmou.

"A EDPR está hoje presente em oito países, com activos de qualidade e um vasto pipeline para alimentar o seu crescimento nos próximos anos", afirmou Ana Maria Fernandes.

Lembrou que a EDPR, depois de instalar 1.500 MW em 2007, o ano passado construiu 1.413 MW e já tem cerca de 800 MW em construção no início deste ano.  

"A nossa capacidade de execução é indiscutível, estando totalmente em linha com o nosso objectivo para 2012, sendo que temos a flexibilidade para poder ajustar o ritmo anual", disse.

A CEO lembrou que, em 2008, a produção da EDPR aumentou 78 pct para 7.804 GW, em linha com a sua expectativa, e iniciou o ano de 2009 a gerir um portfolio de mais de 5.000 MW.  

"Por outro lado, mais uma vez, registamos valores de load factors superiores à media dos diversos mercados", afirmou.

Explicou que, "desde o início foi comunicado que em 2008 o perfil de construção levaria a que a maior parte da nossa capacidade seria instalada muito próxima do final do ano".  

"Assim, a contribuição dos cerca de 900 MW que construímos no último trimestre seria sempre marginal para a produção anual de 2008", realçou.

"Não temos dificuldades de financiamento. Temos o conforto e compromisso do nosso accionista maioritário EDP em financiar o desenvolvimento do negócio", referiu.

"Sendo esta aliás o principal destino do programa de investimento da EDP, para além de poder recorrer ao mercado de dívida e ao Project finance", acrescentou.

Realçou que, "por outro lado, o IPO da EDPR, tendo sido o maior realizado na Europa Ocidental no ano 2008, permite que hoje a empresa tenha um balanço sólido, adequado à concretização do seu Plano de Negócio".

"Em Setembro de 2008, a dívida líquida da EDPR era de 513 milhões de euros, ou seja, menos de 10% do nosso Entreprise Value, valores que nos deixam confortáveis", afirmou.

"O custo médio dessa dívida era de 5,5%. Refiro igualmente que o actual aumento dos spreads deverá ser mitigado pela redução das taxas de juro", afirmou a CEO.

Realçou que, "a crise financeira e económica veio trazer novos desafios e colocar em causa os equilíbrios anteriores", adiantando: "o mercado das turbinas não está imune".  

"No contexto actual, há um maior equilíbrio do poder de mercado entre compradores e fornecedores. (Mas) conforme anteriormente comunicado, a EDPR tem coberto as necessidades para o ano de 2009 e 80% para 2010", afirmou.  

A EDPR está a recolher os frutos da estratégia dos últimos anos em relação aos fornecedores de turbinas - diversidade, flexibilidade, não envolvimento industrial - "estando-se a rever as condições de fornecimento para as ajustar à nova realidade.


http://www.oje.pt/noticia.aspx?channeli ... A861F2F312
 

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comanche

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« Responder #29 em: Fevereiro 21, 2009, 11:42:00 pm »
EDP e Stanley Ho criam empresa de energias limpas para a China


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A EDP e Stanley Ho criaram uma empresa de consultadoria no sector das energias limpas, especialmente vocacionada para a China. Este pode ser o primeiro passo para a entrada da eléctrica portuguesa no mercado da produção energética no Continente

Emanuel Graça

EDP – Energy Solutions Asia: assim se chama a empresa criada pelo grupo português EDP e o empresário Stanley Ho, vocacionada para o mercado das energias limpas na República Popular da China. O objectivo é proporcionar serviços de consultadoria neste campo. Sessenta por cento do capital pertence à EDP e 40 por cento a uma empresa integrada no universo da Shun Tak, controlada por Stanley Ho.
De acordo com o director executivo da nova empresa, Marques da Cruz, “há grandes oportunidades na Ásia, em geral, e na China, em particular”, no campo das energias limpas. Aqui, integram-se não só as energias renováveis – onde a EDP tem elevado “know how”, especialmente no campo da produção energética eólica, onde é a quarta maior empresa mundial em termos de dimensão –, mas também outras áreas como a eficiência das redes de transporte energético e a redução de emissões poluentes.
Com esta nova parceria, a EDP reforça a sua posição na Ásia, onde opera com uma participação na CEM – Companhia de Electricidade de Macau. No entanto, a eléctrica da RAEM não terá qualquer participação na EDP – Energy Solutions Asia, seja ao nível de capital ou de cedência de profissionais, confirmou Marques da Cruz.

Objectivos
A EDP Energy Solutions Asia está sedeada em Macau, embora tenha um gabinete operacional na capital chinesa. Em termos de equipa, terá uma geometria elástica, em função do número de projectos. “Apesar de haver pessoas de enquadramento” provenientes da EDP, o objectivo é “formar quadros da região”, assegura Marques da Cruz, o homem-forte da eléctrica portuguesa para a Ásia, que, nesse contexto, vai assumir no próximo mês o cargo de presidente não executivo do conselho de administração da CEM, substituindo Vaz Marcelino.
Marques da Cruz admite que a EDP – Energy Solutions Asia está já a negociar alguns projectos, mas ainda não há negócios fechados. Nos primeiros 12 meses de funcionamento, o objectivo é atingir uma facturação de dez milhões de patacas, contra gastos de nove milhões.
Além da prestação de serviços de assistência técnica, consultadoria e gestão operacional a companhias chinesas, a nova empresa vai ainda funcionar como um observatório de oportunidades de investimento no país para a EDP. A consultadoria “é uma forma de entrar no mercado”, reconhece Marques da Cruz. Apesar desta “aproximação mais prudente”, o dirigente reconhece que “a EDP admite investimento directo na China”, embora a empresa não tenha decidido, para já, “investir em produção energética” no Continente.
Sobre a parceria com Stanley Ho, Marques da Cruz salienta a importância de estar ligado a alguém que conhece bem a China. “Para entrar no mercado, era indispensável não irmos sozinhos, mas com um parceiro que domine o mercado”, justifica.



http://www.hojemacau.com/news.phtml?id= ... 20-02-2009