EDP: Notícias

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Re: EDP: Notícias
« Responder #75 em: Julho 03, 2017, 08:55:04 pm »
Já resta muito pouco das empresas estratégicas em mãos nacionais ou do estado!!!!
Gastamos milhares de milhões a criar e sustentar monopólios para agora os estar a dar de mão beijada. ::)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Viajante

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Re: EDP: Notícias
« Responder #76 em: Julho 03, 2017, 09:07:07 pm »
Já resta muito pouco das empresas estratégicas em mãos nacionais ou do estado!!!!
Gastamos milhares de milhões a criar e sustentar monopólios para agora os estar a dar de mão beijada. ::)

Cumprimentos,

Nós somos muito caridosos. Sem nunca termos definido que empresas são estratégicas para o país e que nunca serão alienáveis, privatizamos tudo até chegarmos ao cúmulo do SIRESP que supostamente tem toda a informação estratégica de emergência, PSP, GNR, etc, geridas por privados!!!!!

Pagamos subsídios às energias renováveis para exportarem para Espanha subsidiadas pelo nosso próprio bolso! Somos tão caridosos!!!!

Entretanto a empresa espanhola desmente que esteja em conversações com a EDP!!!!!!!!
« Última modificação: Julho 03, 2017, 09:32:39 pm por Viajante »
 

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Viajante

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Re: EDP: Notícias
« Responder #77 em: Setembro 25, 2017, 10:12:46 am »
Instituto da Água alertou: alargamento da concessão de barragens à EDP não fazia “qualquer sentido”

Ministério do Ambiente ignorou parecer do Instituto da Água sobre contrato de subconcessão de exploração de centrais hidroelétricas sem concurso público. Caso está a ser analisado em Bruxelas.



Em novembro de 2006, cerca de seis meses antes da entrada em vigor do novo decreto–lei sobre o regime de utilização dos recursos hídricos, o extinto Instituto da Água (INAG) enviou ao então ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, um parecer onde deixava claro que as propostas de alteração feitas pelo Ministério da Economia e Inovação (MEI) ao projeto de diploma eram “totalmente descabidas” e não faziam “qualquer sentido”, avança o Público. “Constata-se que as propostas de alteração remetidas pelo MEI violam frontal e grosseiramente o disposto numa Lei de Bases [a Lei da Água]”, referia o parecer, citado pelo jornal.

Uma das violações mais grosseiras era, de acordo com o INAG, a introdução de pontos que permitiam alargar o contrato com a EDP para explorar 27 centrais hidroelétricas, sem qualquer concurso público, através de uma subconcessão de direitos de utilização dos recursos por parte da REN. Além disso, do Instituto da Água alertou também para o facto de a subconcessão não estar legalmente prevista e contrariar a resolução de 2005 do Conselho de Ministros sobre a estratégia nacional de estímulo à concorrência na área da energia. Mas em vão.

O decreto-lei entrou em vigor a 31 de maio de 2007 sem ter em conta o parecer do INAG e com as alterações feitas pelo Ministério de Manuel Pinho. A assinatura do contrato aconteceu a 8 de março de 2008, um sábado, apenas dez meses depois de o diploma ter entrado em vigor e apesar de este prever um prazo de até dois anos, de acordo com o Público. Pelo prolongamento do prazo, a EDP, então presidida por António Mexia, pagou ao Estado um valor adicional de 759 milhões de euros (uma parte desse dinheiro acabou por serviu para travar o aumento do preço da eletricidade, mas também beneficiou o défice público).

Segundo o Público, o caso, que é um dos temas centrais na investigação por corrupção dos contratos da EDP, está também a ser analisado pela Comissão Europeia, que quer saber se o negócio cumpriu as regras europeias de contratação pública.

http://observador.pt/2017/09/25/instituto-da-agua-alertou-alargamento-da-concessao-de-barragens-a-edp-nao-fazia-qualquer-sentido/#comment-post-2278562-1679441
 

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Menacho

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Re: EDP: Notícias
« Responder #78 em: Novembro 24, 2017, 01:50:21 pm »
El Gobierno portugués se niega a una fusión entre EDP y la espanhola Gas Natural Fenosa

https://okdiario.com/economia/empresas/2017/11/23/gobierno-portugal-cierra-puerta-fusion-gas-natural-fenosa-edp-1545204

Cumprimentos
 

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Viajante

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Re: EDP: Notícias
« Responder #79 em: Maio 12, 2018, 12:23:05 am »
Chineses lançam OPA à EDP com prémio de 4,82% e avaliam eléctrica em 11,9 mil milhões

Os accionistas chineses, que controlam actualmente mais de 28% da EDP, lançaram uma OPA sobre a eléctrica oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros. Um prémio de 4,82% face ao valor de fecho da empresa esta sexta-feira.



A China Three Gorges (CTG) lançou uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a EDP, oferecendo uma contrapartida de 3,26 euros por acção, o que representa um prémio de 4,82% face ao valor de fecho das acções da eléctrica esta sexta-feira, 11 de Maio.

O valor oferecido avalia a empresa liderada por António Mexia em 11,9 mil milhões de euros. Esta oferta é "geral e voluntária" pode-se ler no documento divulgado na CMVM. O Millennium Investment Banking, banco de investimento do BCP, é a instituição financeira responsável pela oferta.

A CTG destaca que a sua oferta representa um prémio de cerca de "10,8% em relação ao preço médio ponderado das acções" da EDP nos seis meses posteriores a esta sexta-feira: 2,94 euros por acção. Ao mesmo tempo, destaca que a sua oferta representa um prémio de cerca de "17,9% em relação ao preço médio ponderado ajustado das acções" nos seis meses anteriores a esta sexta-feira: 2,77 euros por acção.

A CTG destaca que a OPA será concluída com sucesso se passar a controlar 50% mais uma acção da EDP após a conclusão da operação."A eficácia da oferta estará sujeita, até ao termo do período da oferta, à aquisição por parte da oferente, no âmbito da oferta, de um número de acções que, acrescidas às ações detidas pela oferente ou por sociedades que estejam com esta em relação de domínio ou de grupo representem, pelo menos, 50% dos direitos de voto mais 1 direito de voto na sociedade visada".

A empresa chinesa destaca que o lançamento desta oferta está sujeito "à alteração dos estatutos da sociedade visada, ainda que condicionada ao sucesso da oferta, de forma a remover qualquer limite à contagem de votos emitidos por um só accionista, quer em nome próprio, quer actuando em nome de outro accionista". Recorde-se que a EDP tem limitados os direitos de votos a 25% do capital.

A companhia garante que, caso a oferta termine com a CTG a controlar mais de 90% da EDP, não pretende retirar a empresa de bolsa. "No caso de, em resultado da oferta, as acções detidas em conjunto pela oferente e por quaisquer pessoas ou entidades relacionadas com a oferente, (...) excederem 90% dos direitos de voto correspondentes ao capital social da sociedade visada, a oferente não pretende requererà CMVM a perda da qualidade de sociedade aberta".

Entretanto, a CTG também lançou uma OPA sobre a EDP Renováveis (controlada em 83% pelo grupo EDP), oferecendo 7,33 euros por cada acção, um valor abaixo da cotação de fecho desta sexta-feira (7,845 euros).



OPA sujeita a autorizações regulatórias e governamentais em Portugal e lá fora

Segundo a anúncio preliminar esta oferta está dependente de autorizações regulatórias nacionais e internacionais. Em Portugal, da Autoridade da Concorrência mas também do Executivo de António Costa: "Confirmação por parte do Governo de Portugal de que não irá opor-se à oferta tal como delineada no presente anúncio (e, por consequência, de que não irá opor-se ao lançamento da potencial oferta pública obrigatória de aquisição sobre as acções representativas do capital social da sociedade espanhola EDP Renováveis".

O Governo já declarou que não se vai opor à OPA com o primeiro-ministro a declarar: "Não temos nenhuma reserva a opor". Ainda antes da oferta ser oficial, António Costa lembrou que "as coisas têm corrido bem em Portugal" e os chineses "têm sido bons investidores", citando os exemplos da REN, EDP e "outros sectores".

Lá fora, a CTG pretende obter aprovações da Comissão Europeia. Também na Europa, a companhia espera obter autorização por parte do presidente do Departamento de Regulação Energética da Polónia. Em França, obter uma "decisão escrita" pelo ministro da Economia e das Finanças francês "confirmando que a oferta não está sujeita a aprovação de acordo com os regulamentos de investimento estrangeiro francês". Na Roménia, "autorizaçáo para o prosseguimento da oferta por parte do conselho supremo de Defesa Nacional da Roménia (CSDNR)".

Já nos Estados Unidos, o maior mercado da EDP Renováveis, a CTG espera obter a aprovação pela Comissão de Investimento Estrangeiro dos Estados Unidos (CFIUS), a "emissão de uma ordem final por parte da Comissão Federal Reguladora de Energia dos EUA (FERC)".

No Brasil, a não oposição à oferta tanto por parte do Conselho Administrativo da Defesa Econômica do Brasil (CADE), ou a não oposição à oferta por parte da Agência Nacional de Energia Eléctrica Brasileira (ANEEL).

No Canadá, a não rejeição ou não oposição do Departamento de Concorrência Federal do Canadá (FCB), da Divisão de Análise de Investimentos do Canadá, sob a tutela do Governo canadiano, do Operador do Sistema Eléctrico Independente Canadiano (IESO).

Em Espanha, autorizações por parte das autoridades portuárias de Avilés e de Gijón para proceder à "alteração indirecta da estrutura de controlo da Hidroelectrica del Cantabrico", isto é, a EDP ESpanha.

China tem vindo a reforçar posição na EDP

O Estado chinês tem vindo a reforçar a sua posição na EDP. A CNIC comprou quase 2% da eléctrica no final de 2017, passando a deter quase 5%. Com 28,25% do capital imputados à República Popular, Pequim ficou assim mais perto da meta de 33,33% em que é obrigada a lançar uma OPA.

A notícia do lançamento da OPA tinha sido avançada pelo Expresso minutos antes do fecho da bolsa nacional. As acções da EDP, que chegaram a cair mais de 3% ao longo da sessão, a reflectir os resultados do primeiro trimestre, que não apresentaram supresas, foram recuperando valor ao longo do dia e fecharam a subir 0,75% para 3,11 euros.

O jornal Expresso revelava que o Governo de António Costa não vai colocar entraves à operação. Mas existe a possibilidade do próprio conselho de administração da EDP vir a classificar esta OPA como hostil, de acordo com a mesma publicação.

A EDP tem sido namorada nos últimos meses por várias eléctricas europeias como a italiana Enel, a espanhola Gas Natural Fenosa ou a francesa Engie. A confirmar-se, o movimento de Pequim pode surgir como uma forma de antecipar, e travar, a investida de outras empresas na EDP.

O presidente da eléctrica, António Mexia, veio recentemente a público avisar que a empresa está bem sem um grande accionista a controlar a maioria do capital. "Estamos a controlar o nosso destino. Não preciso de mais ninguém para controlar o nosso destino, precisamos apenas da confiança dos nossos accionistas, parceiros, colaboradores e clientes", disse António Mexia em entrevista ao Negócios no início de Abril. O gestor tem vindo a negar ao longo dos últimos meses que existam conversações com outras empresas com visto a uma fusão.

EDP namorada por franceses, espanhóis e italianos

Um dos interesses mais recorrentes, a julgar pelas notícias que têm saído em Portugal e Espanha, é o da Gas Natural Fenosa. O presidente da Gas Natural Fenosa, Isidre Fainé esteve inclusivamente em Lisboa, pelo menos duas vezes, para discutir o interesse da eléctrica espanhola na EDP.

Já a imprensa espanhola deu conta do interesse da italiana Enel - dona da espanhola Endesa - na EDP. Sobre esta eventual operação, o presidente da Endesa Portugal, Nuno Ribeiro da Silva, destacou que a entrada da Enel na EDP iria levantar muitas questões regulatórias pois tanto a eléctrica portuguesa como a Endesa operam nos mercados de Portugal e Espanha.

A francesa Engie foi a última empresa a entrar na corrida à EDP. A imprensa francesa avançou em Abril que a eléctrica gaulesa analisou a entrada no capital da EDP, mas a EDP desmentiu qualquer operação.



http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/chineses-lancam-opa-a-edp-com-premio-de-482-e-avaliam-electrica-em-119-mil-milhoes?ref=DestaquesTopo

Mais uma enorme borrada do actual e anteriores governos!
Vamos oferecer a maior empresa eléctrica nacional ao estado Chinês!!!!! Que para além de produzir energia eléctrica, via EDP, também a transporta até cada subestação do país, via REN e para cúmulo financiada pelo BCP que só por acaso também tem como maiores accionistas os chineses!!!!!!!
Eu não sei se no governo sabem fazer contas, já nem falo no plano estratégico, os Chineses se nos portarmos "mal".... cortam-nos a luz! Queremos electrificar um pólo industrial porque é fundamental..... espera, vamos pedir autorização ao governo chinês!!!!!!
Se fossem inteligentes e não gulosos, ao menos controlavam a totalidade da REN, assim pelo menos desligávamos as fichas da EDP e escolhíamos outro fornecedor!!!!!!
Também estou curioso para ver o que os americanos vão fazer, uma vez que metade de todos os activos da EDP Renováveis fica precisamente em solo americano!!!!!!
« Última modificação: Maio 12, 2018, 12:26:15 am por Viajante »
 

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Daniel

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Re: EDP: Notícias
« Responder #80 em: Janeiro 11, 2019, 04:17:53 pm »
Auditoria a barragens da EDP revela desvios de centenas de milhões
https://eco.sapo.pt/2019/01/11/auditoria-a-barragens-da-edp-revela-desvios-de-centenas-de-milhoes/

Citar
EY descreve conjunto de situações de deficiente controlo na construção de várias barragens, como a de Baixo Sabor, Ribeiradio Ermida e Foz Tua que implicaram desvios de centenas de milhões de euros. Uma auditoria pedida pela própria EDP revelou falhas, desvios e incumprimentos na construção das suas barragens. A notícia é avançada pelo Expresso, nesta sexta-feira, que enumera a adjudicação direta de trabalhos a mais, a utilização de fatores não divulgados nos concursos, pagamento de prémios aos construtores mesmo depois de falharem prazo ou a não aplicação de multas contratualmente previstas, entre o conjunto de situações identificadas pela auditoria realizada pela consultora EY.O jornal dá conta que essa auditoria foi realizada no final de 2017 a pedido da elétrica liderada por António Mexia, mas foi mantida “dentro da gaveta” desde que foram divulgadas as suas conclusões.

De acordo com o documento a que o Expresso teve agora acesso, o trabalho da EY descreve um conjunto de situações de deficiente controlo, por parte da EDP, dos projetos de construção de várias barragens, como a de Baixo Sabor, Ribeiradio Ermida e Foz Tua. Que implicaram desvios de custos, face aos inicialmente projetados, de centenas de milhões de euros.

Contactada pelo jornal, a EDP assumiu já ter começado a corrigir as falhas identificadas naquela auditoria. “A generalidade das situações identificadas no relatório de auditoria da EY eram já do conhecimento da equipa de gestão, na sequência de auditorias internas, e reporta-se ao período em que decorreu a construção, tendo sido definidas ações de melhoria dos procedimentos nesse mesmo período”, especifica a elétrica.

A empresa disse ainda que, “em 2018, a EDP decidiu contratar a EY para prestar apoio na implementação de algumas oportunidades de melhoria identificadas no seu trabalho de 2017 e reforço dos controlos, estando os referidos trabalhos já concluídos”.
 

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Viajante

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Re: EDP: Notícias
« Responder #81 em: Setembro 08, 2019, 04:03:50 pm »
Barragens do Douro podem ficar nas mãos de Espanha



A EDP já seleccionou o lote de empresas que vai convidar a apresentar ofertas vinculativas para a compra de um conjunto de seis barragens que o grupo português pôs à venda. Todas na bacia do Douro, numa região que é especialmente atractiva para a Iberdrola, que já detém várias barragens do lado espanhol do rio.

Entre as empresas finalistas neste processo de venda de activos da EDP está a Engie, a Statkraft, a Verbund e a Macquarie, avançou esta semana a agência Reuters. Mas também a espanhola Iberdrola, que, caso ganhe a corrida, poderá passar a controlar a maior parte da produção hidroelétrica no rio Douro. A Endesa, ao que o Expresso apurou, está ainda a ser equacionada pela EDP.

De acordo com o Semanário, o lote de activos para vender inclui as barragens da Bemposta, Picote, Miranda, Feiticeiro, Baixo Sabor e Foz-Tua, num total de 1706 megawatts (MW) de potência hidroelétrica.

O prazo para entrega dessas ofertas vinculativas terminará no final deste mês.

https://executivedigest.sapo.pt/barragens-do-douro-podem-ficar-nas-maos-de-espanha/

Enquanto a gestão da EDP desmantela a empresa (Payour ratio de 134%!!!!!!! Quer dizer que entregou este ano aos accionistas, 134% do lucro que teve em 2018, para se manterem mais uns anos nos lugares a ganharem 1 a 3 milhões de euros por ano), vai vendendo os anéis para manter uma política de entrega de dividendos suicida. Mas entregar mais 6 barragens a quem não respeita nada nem ninguém no controlo dos caudais mínimos dos principais rios internacionais, vai para além da ingenuidade ou sacanice!!!!!!
 

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Viajante

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Re: EDP: Notícias
« Responder #82 em: Dezembro 19, 2019, 04:09:09 pm »
EDP vendeu seis barragens no rio Douro por 2,2 mil milhões de euros a consórcio francês liderado pela Engie

As barragens vendidas ao consórcio francês ficam no rio Douro: 3 centrais de fio de água — Miranda, Bemposta e Picote — " e "3 centrais de albufeira com bombagem — Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro."



A EDP vendeu seis barragens no rio Douro por 2,2 mil milhões de euros, informou a elétrica portuguesa a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. Em comunicado enviado à CMVM, a EDP anuncia que “acordou a venda de um portefólio de 6 centrais hídricas em Portugal ao consórcio de investidores formado pela Engie (participação de 40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova – Grupo Natixis (25%)”.

Na mesma nota a empresa detalha que “as centrais hídricas em processo de alienação totalizam 1.689 MW de capacidade instalada” e são “três centrais de fio de água (Miranda, Bemposta e Picote) com 1,2 GW de capacidade instalada” e outra tantas “centrais de albufeira com bombagem (Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro) com 0,5 GW de capacidade instalada”. Esta operação insere-se no plano estratégico anunciado no início deste ano pela empresa e que tem como objetivo reduzir a exposição ao mercado português e à energia convencional e investir mais nas novas tecnologias renováveis.

A EDP garante, em comunicado, que mesmo após esta transação “manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de geração hídrica instalada de 5,1 GW e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica.” E acrescenta que o objetivo desta transação é a “optimização do portefólio, reduzindo a exposição à volatilidade hídrica e de preço de mercado, reforçando o perfil de baixo risco do negócio e o nível de endividamento”.

O consórcio comprador é liderado pelo grupo francês que é acionista do segundo maior produtor de energia em Portugal que está presente na Tejo Energia e a Turbogás, empresas que gerem centrais a carvão (o Pego vai fechar até 2021) e a gás natural, para além de alguns parques eólicos. Com esta negócio, a Engie reforça de forma substancial a presença no mercado português e entra no negócio das barragens.

https://observador.pt/2019/12/19/edp-vendeu-seis-barragens-no-rio-douro-por-22-mil-milhoes-a-engie/

Na continuação da notícia do dia 8 de Setembro, a EDP acaba de se desfazer de 6 barragens, por 2,2 mil milhões de euros. Dá para 2 anos de dividendos, depois disso fica 2,2 mil milhões mais pobre!!!!!!! Mas o CEO garante mais um mandato à frente da empresa….
Payout ratio de 134%!!!!!!
« Última modificação: Dezembro 19, 2019, 04:11:12 pm por Viajante »
 
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Re: EDP: Notícias
« Responder #83 em: Junho 15, 2020, 09:24:23 am »
Mexia e Manso Neto vão ser acusados de corrupção activa e Conceição de corrupção passiva. E MP quer proibi-los de manterem funções na EDP

MP garante que irá requerer em julgamento a proibição do exercício de funções em empresas para os três gestores e alega que Mexia e Manso Neto não deixam testemunhas da EDP depor livremente.

https://observador.pt/especiais/mexia-e-manso-neto-vao-ser-acusados-de-corrupcao-ativa-e-conceicao-de-corrupcao-passiva-e-mp-quer-proibi-los-de-manterem-funcoes-na-edp/

Tudo bons rapazes!!!!!
 
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Re: EDP: Notícias
« Responder #84 em: Julho 06, 2020, 06:00:18 pm »
António Mexia e Manso Neto suspensos da liderança da EDP e da EDP Renováveis

Juiz Carlos Alexandre decidiu suspender os líderes da EDP e da Renováveis e proibiu a entrada dos gestores em todos os edifícios da elétrica. João Conceição mantém-se na administração da REN.



https://observador.pt/2020/07/06/mexia-e-manso-neto-suspensos-da-lideranca-da-edp-e-da-edp-renovaveis/

Passo relevante! Estamos a falar de pessoas que conseguiram derrubar Ministros/Secretário de Estado!!!!!!!
Só espero é que o julgamento chegue ao fim e a factura não seja a repartir por 10 milhões de pessoas!!!!!!
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Cabeça de Martelo

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Re: EDP: Notícias
« Responder #85 em: Dezembro 26, 2020, 12:41:32 pm »
Como é possível que um dos maiores negócios do país não pague impostos?

JOSÉ SOEIRO

Foi o Paulo Meirinhos – o conhecido músico dos Galandum Galundaina, uma banda que há mais de 20 anos contribuiu para manter vivo o património musical das Terras de Miranda, seja através dos seus álbuns, do festival itinerante que organizam ou dos instrumentos que constroem, entre os quais o famoso “guitarro”, feito por Meirinhos a partir de velhas latas de óleo – quem primeiro me alertou para o problema. A questão pode agora resumir-se assim: há anos que as barragens no nordeste transmontano são uma enorme fonte de lucro para a EDP, mas cuja riqueza não é distribuída pelo território onde estão instaladas, entre outras razões porque os impostos são pagos considerando a sede da empresa, Lisboa; na semana passada, a EDP vendeu seis barragens num negócio avaliado em 2,2 mil milhões de euros, que precisou de autorização do Governo; esse negócio aconteceu sem que houvesse lugar ao pagamento de impostos; foi assim subtraída ao Estado, e portanto à comunidade, uma receita de 110 milhões de euros de imposto de selo, para além do que a EDP não pagará de IRC.

É um escândalo que o Movimento Cultural da Terra de Miranda tem denunciado ativamente Como é possível que o Governo tenha dado uma borla fiscal de tantos milhões à EDP, submetendo-se de forma tão servil aos interesses instalados da energética, desprezando o interesse público e abdicando de recursos que seriam determinantes para uma região tão empobrecida? Irá ainda o Governo acionar uma cláusula anti-abuso (e tudo indica que pode fazê-lo, ao abrigo da Lei Tributária) e exigir o pagamento deste dinheiro? Ou a reunião com os municípios, agendada para o próximo dia 28, servirá apenas para anunciar mais umas “migalhas à conta do Orçamento do Estado”?

Óscar Afonso, presidente do Observatório de Gestão da Fraude e professor da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, publicou no Expresso, há uns dias, um artigo lapidar sobre este negócio, um dos maiores da história do nosso país. No seu texto, explica como “enquanto a EDP se engrandecia a Terra de Miranda foi definhando”, sublinhando o gritante contraste entre a lógica extrativa da empresa, que acumulou com estas seis barragens lucros de 7 mil milhões de euros à conta da exploração deste recurso natural ao longo das últimas décadas, ao mesmo tempo que as terras de onde essa fortuna foi extraída têm vivido um processo de empobrecimento, despovoamento e depressão económica e social. O economista faz um exercício elucidativo: os concelhos de Miranda e Mogadouro têm um PIB per capita que os coloca “nas posições 182 e 225 entre os 308 que o País tem”, mas se porventura fosse contabilizada a riqueza efetivamente produzida neste território pelas barragens, “o PIB per capita de Miranda passa para 5º do país e o de Mogadouro para 25º”.

O que se passa nas Terras de Miranda não é, infelizmente, muito diferente do que acontece noutros territórios em todo o mundo. Grandes empresas têm práticas extrativas dos recursos naturais, fazem um enorme lóbi junto dos Governos, acenam ao poder local promessas de desenvolvimento e de retorno económico que nunca se concretizam, e instalam os seus negócios sem contrapartidas, empobrecendo regiões inteiras com a cumplicidade dos Estados que deveriam garantir não apenas o pagamento de impostos mas a repartição daquelas mais-valias pelos territórios onde elas são feitas. O valor da borla fiscal agora dada à EDP, 110 milhões, pode ser uma pequena migalha para esta empresa, mas faria uma enorme diferença nestes concelhos, onde resistentes como Meirinhos e tantos outros lutam para que as escolas públicas funcionem, para que o conhecimento não se perca, para que uma tradição musical não desapareça, para que a economia não morra e para que haja país para além dos centros urbanos.

Como pergunta o Movimento Cultural da Terra de Miranda, como é possível que um dos maiores negócios da história de Portugal não pague impostos? É preciso que um escândalo como estes ganhe centralidade mediática para que o Governo atue? Não nos calemos então até que seja feita justiça.

https://amp.expresso.pt/opiniao/2020-12-25-Como-e-possivel-que-um-dos-maiores-negocios-do-pais-nao-pague-impostos-
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: EDP: Notícias
« Responder #86 em: Dezembro 27, 2020, 10:47:17 am »
Como é possível que um dos maiores negócios do país não pague impostos?

https://amp.expresso.pt/opiniao/2020-12-25-Como-e-possivel-que-um-dos-maiores-negocios-do-pais-nao-pague-impostos-

O negócio já era muito nebuloso e mais ficou com essa informação!!!!! Só podemos ser ricos para isentar a EDP de pagar impostos e taxas!!!! Não haja dúvida que os 7 ex-governantes que estão nas fileiras da EDP (reduzidos a 6, salvo erro, com a saída do Mexia), fazem o seu trabalho justificar o salário!!!!!!!

Quanto ao empobrecimento do interior do país, isso é notório e faço aqui sempre referência a isso. Lisboa suga literalmente todos os recursos do país e distribui migalhas através dos Municípios, sendo que até estes recebem muito mais da UE do que de Lisboa!!!!!!

Mas vamos a factos:
- Onde é que estão as sedes das empresas que facturam em todo o país (incluindo as multinacionais)? Estão na capital! Onde pagam impostos? Na capital!
- Quem são os accionistas das empresas públicas de transportes de Lisboa e do Porto? O Estado (ou seja, todos nós), que contribuímos para pagar os prejuízos crónicos dessas empresas para terem sempre preços artificialmente baixos nas tarifas (vejam bem a frota de viaturas de Lisboa e do Porto das empresas públicas e comparem com a frota de autocarros do interior)!!!!!!!! Depois a ajudar, ainda subsidiamos os passes (todos os portugueses) os transportes de Lisboa e do Porto!!!!!! Alguém acredita que um aluno que frequenta o ensino secundário no interior do país tem passe escolar que custa 200€ mensais (pagos pelo Município/Escola), para deslocar-se dentro do concelho, só nos dias úteis e 1 viagem de manhã e outra ao fim do dia?
- No caso das barragens, sou originário do Douro e vivo agora um bocado mais afastado do Douro, mas se tiver oportunidade de visitar as albufeiras do Douro e afluentes, verifica que logo a seguir à época dos incêndios, a EDP turbinou toda a água que tinha ao dispor!!!!!!! E o único lucro que as regiões afectadas pelas barragens, têem apenas ajudas ao investimento quando há construções de novas barragens ou novos parques eólicos, mas o grosso destes negócios fica em Lisboa!
- Outro caso recente é o do Lítio, abundante no norte. O Estado quer destruir as paisagens do norte e as populações locais ficam com o chouriço, o porco vai para outras bandas. Fazem muito bem mandar à m.... quem os tenta enganar com os benefícios do lítio para a região!!!!!!
- O caso de Lisboa é o mais paradigmático de um Município que endireitou as suas contas no reinado do Costa...... (https://www.jn.pt/local/noticias/lisboa/lisboa/estado-assume-43-da-divida-da-camara-de-lisboa-2678470.html) mas não foi pelos dotes de gestão do Costa!
E o excedente de liquidez é tanto (já que recebe grande parte dos impostos das empresas que facturam ao venderem para todo o país), que até planeia obras de novos jardins que dão barraca (https://eco.sapo.pt/2020/09/30/derrocada-no-metro-e-responsabilidade-de-uma-obra-da-camara-diz-medina/), de uma obra que custa mais do que grande parte dos orçamentos anuais das Câmaras do interior do país!!!!!!
 
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Re: EDP: Notícias
« Responder #87 em: Janeiro 09, 2021, 07:40:06 pm »
Problemas com eletricidade? Portugal com dificuldades no fornecimento

Está com problemas de eletricidade? Tendo em conta toda a evolução dos últimos anos e implementação de sistemas de energia renováveis, parece estranho um país ter problemas ao nível de fornecimento de energia. No entanto, Portugal está a passar por um período desses.

Segundo a EDP, houve um aumento de consumo de eletricidade devido ao frio e ao teletrabalho que têm levado a falhas no fornecimento.



Falhas de eletricidade por causa do frio e teletrabalho…

A EDP Distribuição registou interrupções no fornecimento de eletricidade. A empresa atribuiu tais falhas ao aumento do consumo devido à descida da temperatura e incremento do teletrabalho, situação que levou ao reforço das equipas, estando previstos reforços adicionais se tal for necessário.

Fonte oficial da EDP Distribuição afirmou ter verificado “que têm ocorrido algumas interrupções no fornecimento regular de energia, nos últimos dias”, estando estas relacionadas “com a descida abrupta das temperaturas, em particular nas redes de Baixa Tensão, nas zonas urbanas”. A mesma fonte oficial admite que tais interrupções “também poderão estar a ser potenciadas por uma alteração do padrão de consumo da energia elétrica, resultante do incremento do teletrabalho”.



Questionada pela Lusa se esta situação de falha de eletricidade se poderá repetir durante os próximos dias, tendo em conta que se mantém a previsão de temperaturas baixas, a EDP Distribuição assinala que a previsão meteorológica para os próximos dias “não configura uma regime de exceção” pelo que não espera “um agravamento da situação atual”.

A EDP Distribuição mantêm-se atenta às ocorrências que possam surgir, procedendo a reforços adicionais de meios, se necessário, visando a célere resolução dos incidentes”. Em Portugal e pelo mundo as temperaturas baixaram drasticamente e, tendo em conta a pandemia, há também muita gente a trabalhar a partir de casa. A eletricidade é um bem essencial para o conforto, mas também para o trabalho, seja ele local ou à distância.

https://pplware.sapo.pt/informacao/problemas-com-eletricidade-portugal-com-dificuldades-no-fornecimento/comment-page-1/

Resumindo e como dizem nos comentários, como temos estratego-patetas que só têem olhos para as energias renováveis (eólica, solar e hídrica se disponível) e liquidam as centrais de carvão e a gás, e como não temos energia nuclear, se falham as renováveis, voltamos aos candelabros e petromax?
« Última modificação: Janeiro 09, 2021, 07:41:35 pm por Viajante »
 

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Re: EDP: Notícias
« Responder #88 em: Fevereiro 23, 2021, 11:56:17 pm »

José Gomes Ferreira, um dos únicos  analistas sérios, a denunciar a corrupção e negociatas na EDP.
« Última modificação: Dezembro 29, 2021, 12:04:06 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: EDP: Notícias
« Responder #89 em: Dezembro 29, 2021, 12:08:15 am »

Elétricas que desligaram carvão em Portugal continuam a produzir em Espanha (por causa do preço e não só)

Endesa e EDP fecharam carvão em Portugal, mas têm centrais ativas em Espanha que, por lei, têm de estar disponíveis. E voltaram a produzir por causa da escalada do preço da eletricidade.



https://observador.pt/2021/12/27/eletricas-que-desligaram-carvao-em-portugal-continuam-a-produzir-em-espanha-por-causa-do-preco-e-nao-so

Ahaha!!! bananas...
« Última modificação: Dezembro 29, 2021, 01:34:23 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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