Provavelmente não se vai comprar nada, já será uma sorte se alguém se lembrar de comprar os PC-21, o que com a mania das "escolas internacionais" também é cada vez mais posto em causa.
Enquanto isso, os Alpha Jet já foram à vida, e os TB-30 não dão conta do recado além da instrução básica. A LPM está planeada aqui e ali, para comprar e modernizar isto e aquilo, mas concretizar está quieto. Se perante situações urgentes, caso do Bérrio, dos Alpha Jet, e no futuro certamente outros casos, se fechou os olhos, (no caso do Bérrio há 1/2 semanas andava tudo que nem baratas tontas a falar disso, e agora já se esqueceram completamente), o que podemos esperar de quem toma decisões?
É preferível ir ao Brasil visitar a fábrica de um avião cujo contrato já está assinado e só trará efeitos práticos em 2023, do que ir a Inglaterra (Wave e Lynx) ou à Suíça (PC-21) ou à Holanda (novas M, DZP, MLU das BD) ou os EUA (HH-60H) procurar algo que realmente é urgente.
Enquanto a prioridade for "aparecer na fotografia" e dizer para os jornais que se foi visitar um avião "multi-missão" que vem substituir um avião que já era "multi-missão" há várias décadas, estamos bem tramados. Querem falar em parcerias e relações bilaterais? Ora podemos começar por 1 MRTT para apoiar a frota de reabastecedores da NATO (da qual queremos fazer parte, mas não queremos contribuir com aeronave nenhuma equivalente às dos aliados), PC-21 em conformidade com os demais parceiros da NATO, um AOR que tanta falta faz a nível nacional e NATO quando os ingleses têm um parado...
Mas para quê prolongar o raciocínio. É fixe é ser pioneiro em coisas em que não necessitamos de ser (KC-390, escolas internacionais), e no resto é tapar os olhos.