Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5895 em: Março 28, 2024, 12:38:53 pm »
Dois despachos, feitos em anos diferentes vi eu para aquisição das 2 Marlin 30mm e dos 2 EO da Leonardo para a 2ª série dos NPO
Não era concurso. Era mesmo o despacho que autorizava e publicado.
No que deu? Nada

Então qual a diferença?
Concursos metem valores improváveis de ter fornecedor, ou arrastam por causa de especificações que parecem nuca estarem completas.
Fora de concurso, com o equipamento devidamente identificado e com despacho de autorização, não a adquirem.

Porque é isto tudo?
E porque é que há casos em que andam aos pulinhos em festa com o fornecedor, ou outros em andam por todo o lado dentro e fora do País a falar nisso como certo, muito antes de qualquer decisão administrativa?

Só anda bem quando "corre" alguma coisa por fora?
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5896 em: Março 28, 2024, 03:24:43 pm »
Olha estão a falar do meu tema "favorito", o armamento dos NPOs.

As raízes deste projeto são mais velhas que eu. A República Portuguesa precisa de olhos e mãos na sua enorme ZEE e ainda mais enorme Plataforma Continental Estendida. Mesmo além da defesa desse território, precisa de saber o que lá se faz, fiscalizar a administrar o dito. Fez-se um projeto de um patrulhão barato e simples para lá meter esses olhos e mãos. Finalmente encomendou-se a classe em 2002, utilizando o financiamento europeu do controlo da pesca, já a construção tinha começado e ainda a Marinha discutia afinal o que devia ser o navio, passaram 22 anos, a UE não pagou nada, e temos 4 deles construidos dos 8 originalmente encomendados, entretanto aumentados para 10. A  República Portuguesa continua incapaz de administrar sequer a fronteira do seu mar territorial, com barcos de pesca Espanhóis a violarem os termos do acordo bilateral praticamente todos os dias, para não falar do que se passa no alto mar e nunca saberemos. Posto isto, o problema com o projeto dos NPOs é a peça principal e as valências anti-submarino e a capacidade de lançamento de minas. Não é a sua inexistência, porque é melhor um navio que não existe do que um navio que passe a vergonha de andar menos armado que uma Arleigh Burke. Entretanto a Marinha não permite que as outras entidades do estado tenham navios para cumprir as suas funções porque é desperdicio. E daqui a 10 anos cá estaremos a falar do das NPO 2000 mark 5 com drones e inteligência artificial e sei lá mais o quê mas com as mesmas 4 ao serviço.
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5897 em: Março 28, 2024, 05:56:17 pm »
Olha estão a falar do meu tema "favorito", o armamento dos NPOs.

As raízes deste projeto são mais velhas que eu. A República Portuguesa precisa de olhos e mãos na sua enorme ZEE e ainda mais enorme Plataforma Continental Estendida. Mesmo além da defesa desse território, precisa de saber o que lá se faz, fiscalizar a administrar o dito. Fez-se um projeto de um patrulhão barato e simples para lá meter esses olhos e mãos. Finalmente encomendou-se a classe em 2002, utilizando o financiamento europeu do controlo da pesca, já a construção tinha começado e ainda a Marinha discutia afinal o que devia ser o navio, passaram 22 anos, a UE não pagou nada, e temos 4 deles construidos dos 8 originalmente encomendados, entretanto aumentados para 10. A  República Portuguesa continua incapaz de administrar sequer a fronteira do seu mar territorial, com barcos de pesca Espanhóis a violarem os termos do acordo bilateral praticamente todos os dias, para não falar do que se passa no alto mar e nunca saberemos. Posto isto, o problema com o projeto dos NPOs é a peça principal e as valências anti-submarino e a capacidade de lançamento de minas. Não é a sua inexistência, porque é melhor um navio que não existe do que um navio que passe a vergonha de andar menos armado que uma Arleigh Burke. Entretanto a Marinha não permite que as outras entidades do estado tenham navios para cumprir as suas funções porque é desperdicio. E daqui a 10 anos cá estaremos a falar do das NPO 2000 mark 5 com drones e inteligência artificial e sei lá mais o quê mas com as mesmas 4 ao serviço.

A partir do meio do texto, mais coisa menos coisa, sobre a alegada necessidade de armar senão não prestam, não faz sentido.
Porque de inicio foi planeado existie peça principal de 30/40 mm e o EO.
Os navios foram construídos, 2 tiveram esses equipamentos, outros 2 andam há  5 ou 6 anos sem eles.
Porquê?
Por causa de 4,5 milhões na altura da construção que agora estão em 6 milhões

Isso é que tem de ser dito. A razão absurda e até patética, do dinheiro.
Exemplos de dinheiro esbanjado, assim de repente e só recentemente:
18 milhões dados a republica de São Tomé porque precisavam de meter no cofre o Estado
34 milhões a República de Angola para um museu.
Eu resumo, dinheiro do contribuinte para untar mãos e fazer favores, que em troca favorecem alguns que andam por lá ou tem lá família
Isto é que é vergonhoso

Já agora, o EO, que também não existe nos NPO 2ª série não faz falta?
Tem o fuzileiro de castigo a olhar por binóculos, mesmo que de visão nocturna. É que realmente é a mesma coisa ter o EO, ou em vez disso estar alguém a olhar para monitores onde recolhem montes de informação.
Não é importante até para a busca e salvamento?

Quanto a arma principal, o Patrulha não anda só por cá a medir sardinhas, combate, supostamente, a pirataria. Se calhar um arrepio de uma granada de RPG a passar por cima já mudavam de postura.
Mas para passar em Marrocos para "abastecer" nada disto faz falta.  Nem para ir levar e trazer caixotes a Angola ( isto só para ser mauzinho). Porque os navios de turismo não precisam nem de armas nem de meios de vigilância.

Não é certamente por meia dúzia de milhões para armar e meter equipamento crucial de vigilância em dois que deixavam se ser construídos navios. Não os constroem porque este País tem estado entregue a mercenários, que mais facilmente esbanjam com outros, para tirar dividendos pessoais para si ou amigos relacionados, nomeadamente construtores, que depois fazem belos descontos cá.

Comparar a conversa de colocar as básicas peças de 30mm e os EO nos navios, com canhões de couraçados é só como aqueles que não se pode falar em armas que se lhes mete o cabelo em pé
Acabem coma Marinha e metam isso cor de rosa sem armas. Que isto de navios armados  com sensores dá muita responsabilidade e trabalhos
« Última modificação: Março 28, 2024, 06:00:02 pm por Pescador »
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5898 em: Março 28, 2024, 07:01:40 pm »
Olha estão a falar do meu tema "favorito", o armamento dos NPOs.

As raízes deste projeto são mais velhas que eu. A República Portuguesa precisa de olhos e mãos na sua enorme ZEE e ainda mais enorme Plataforma Continental Estendida. Mesmo além da defesa desse território, precisa de saber o que lá se faz, fiscalizar a administrar o dito. Fez-se um projeto de um patrulhão barato e simples para lá meter esses olhos e mãos. Finalmente encomendou-se a classe em 2002, utilizando o financiamento europeu do controlo da pesca, já a construção tinha começado e ainda a Marinha discutia afinal o que devia ser o navio, passaram 22 anos, a UE não pagou nada, e temos 4 deles construidos dos 8 originalmente encomendados, entretanto aumentados para 10. A  República Portuguesa continua incapaz de administrar sequer a fronteira do seu mar territorial, com barcos de pesca Espanhóis a violarem os termos do acordo bilateral praticamente todos os dias, para não falar do que se passa no alto mar e nunca saberemos. Posto isto, o problema com o projeto dos NPOs é a peça principal e as valências anti-submarino e a capacidade de lançamento de minas. Não é a sua inexistência, porque é melhor um navio que não existe do que um navio que passe a vergonha de andar menos armado que uma Arleigh Burke. Entretanto a Marinha não permite que as outras entidades do estado tenham navios para cumprir as suas funções porque é desperdicio. E daqui a 10 anos cá estaremos a falar do das NPO 2000 mark 5 com drones e inteligência artificial e sei lá mais o quê mas com as mesmas 4 ao serviço.
Sobre isso hoje pelo menos, a Marinha Portuguesa pouco manda, como se pode ver com os meios aquáticos que a GNR tem adquirido.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5899 em: Março 28, 2024, 07:42:52 pm »
Os políticos são desculpa para tudo, mas às tantas não cola. Se há coisa que politico gosta é de gastar dinheiro a comprar coisas e especialmente na defesa que é uma indústria onde as luvas aos compradores são praticamente aceites como inevitáveis (cof portas cof). Mas se a Marinha não sabe o que quer ou não sabe perceber a diferença entre o que quer e o que precisa, então os  políticos vão andar sempre a aprovar as despesas e depois faltar a execução, que é o que temos visto com as peças dos NPOs. Isso não tem nada a ver com Angola ou São Tomé ou a Junta de Freguesia de Barrancos.

Agora, câmaras, radares, até drones de vigilância? Tudo bem. Combate? Com os NPOs? Aí está a asneira. Para manter uma ficção de que estes patrulhas alguma vez podem servir para combater andamos há décadas a criar problemas e custos com desenhos, redesenhos, armamento X ou Y que até agora só serviram para garantir que nem sequer fiscalização temos. Tanta pompa tanta ambição e somos um país que continua a não medir as sardinhas. Mas aparentemente isto é melhor do que o ultraje de ter navios adequados às funções que fazem falta. Navios para combate são navios para combate, mas se a Marinha insiste no seu monopólio, tem de também ter navios que não são de combate.

O argumento da GNR é só a exceção que confirma a regra. Andamos há décadas com GNR, IPMA, DGRM, (com estes e outros nomes) etc a serem instituições públicas com competências no Mar mas sem meios próprios. A GNR só conseguiu adquirir 1 (um!) navio ao fim de décadas e deu o conflito e o drama que deu. O IPMA só conseguiu adquirir o Mário Ruivo, recentemente, porque arranjou financiamento estrangeiro. E a DGRM continua impedida de fiscalizar as pescas com meios próprios. Porque "fica caro" ter meios próprios, mas depois vemos que "medir sardinhas" é uma humilhação para a Marinha se for feito com menos do que fragatas.
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5900 em: Março 28, 2024, 08:18:18 pm »
(...)

O argumento da GNR é só a exceção que confirma a regra. Andamos há décadas com GNR, IPMA, DGRM, (com estes e outros nomes) etc a serem instituições públicas com competências no Mar mas sem meios próprios. A GNR só conseguiu adquirir 1 (um!) navio ao fim de décadas e deu o conflito e o drama que deu. O IPMA só conseguiu adquirir o Mário Ruivo, recentemente, porque arranjou financiamento estrangeiro. E a DGRM continua impedida de fiscalizar as pescas com meios próprios. Porque "fica caro" ter meios próprios, mas depois vemos que "medir sardinhas" é uma humilhação para a Marinha se for feito com menos do que fragatas.
Deu drama sim mas a vitória da GNR é inegável. O muro caiu.
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5901 em: Março 29, 2024, 05:32:16 pm »
Os políticos são desculpa para tudo, mas às tantas não cola. Se há coisa que politico gosta é de gastar dinheiro a comprar coisas e especialmente na defesa que é uma indústria onde as luvas aos compradores são praticamente aceites como inevitáveis (cof portas cof). Mas se a Marinha não sabe o que quer ou não sabe perceber a diferença entre o que quer e o que precisa, então os  políticos vão andar sempre a aprovar as despesas e depois faltar a execução, que é o que temos visto com as peças dos NPOs. Isso não tem nada a ver com Angola ou São Tomé ou a Junta de Freguesia de Barrancos.

Agora, câmaras, radares, até drones de vigilância? Tudo bem. Combate? Com os NPOs? Aí está a asneira. Para manter uma ficção de que estes patrulhas alguma vez podem servir para combater andamos há décadas a criar problemas e custos com desenhos, redesenhos, armamento X ou Y que até agora só serviram para garantir que nem sequer fiscalização temos. Tanta pompa tanta ambição e somos um país que continua a não medir as sardinhas. Mas aparentemente isto é melhor do que o ultraje de ter navios adequados às funções que fazem falta. Navios para combate são navios para combate, mas se a Marinha insiste no seu monopólio, tem de também ter navios que não são de combate.

O argumento da GNR é só a exceção que confirma a regra. Andamos há décadas com GNR, IPMA, DGRM, (com estes e outros nomes) etc a serem instituições públicas com competências no Mar mas sem meios próprios. A GNR só conseguiu adquirir 1 (um!) navio ao fim de décadas e deu o conflito e o drama que deu. O IPMA só conseguiu adquirir o Mário Ruivo, recentemente, porque arranjou financiamento estrangeiro. E a DGRM continua impedida de fiscalizar as pescas com meios próprios. Porque "fica caro" ter meios próprios, mas depois vemos que "medir sardinhas" é uma humilhação para a Marinha se for feito com menos do que fragatas.

Tanta coisa errada nas recentes intervenções.

O cancelamento/atraso/adiamento ou o que queiram chamar dos NPOs, após a construção dos primeiros 2, e igualmente após a construção do segundo par, nada teve a ver com "dúvidas" da Marinha acerca do seu projecto, mas sim com cortes orçamentais, com toda a questão da privatização dos antigos ENVC e com o período Troika, que levou ao cancelamento de muita coisa, inclusive dos NCP (Navios de Combate à Poluição baseados nos NPO) e das LFC (Lanchas de Fiscalização Costeira igualmente para construção em Viana), e que levou à compra dos Tejo à pressa.

Agora:
1. As ditas LFC, não foram canceladas por uma pseudo-complexificação/militarização do projecto, foi uma decisão estritamente política (e absolutamente estúpida) para poupar uns cobres.

2. A demora da assinatura dos contratos dos NPOs tem vários culpados, desde o Cravinho a tentar orientar a vidinha dos amigos (que levou ao chumbo do TC), a algumas demoras nas alterações do projecto pela Marinha, passando pela típica lentidão nestes processos até se assinar o raio do contrato.
De notar que, demoram menos tempo a alterar o projecto do NPO, do que o Ministério demora a assinar o papel (é só ver quanto tempo passa entre o/a MDN dizer que vai assinar "em breve" a construção dos 6 navios, e o dia em que realmente é assinado o contrato). No futebol consegues assinar contratos multimilionários de jogadores em horas, já num programa óbvio e que já foi aceite por todas as partes para a Defesa, demoram meses. Algo de errado não está certo.

3. Defender que o Sines e o Setúbal recebam finalmente o sensor EO e a Marlin não é querê-los armar como um Burke. Outros países conseguem construir OPVs similares, muito melhor equipados, e não demoram tanto tempo. Porque será? Será que o problema é do poderosíssimo armamento dos NPOs, ou será apenas o "tuguismo" do costume?

4. As funções dos NPO não se resumem a fiscalização de pescas. Um deles, dos desarmados, foi inclusive usado para combater pirataria no Golfo da Guiné, e é frequente vê-los a operar em forças tarefa militares nacionais e internacionais (por falta de navios de guerra na Marinha).

5. Olhar para o NPO como uma plataforma mais militarizável, não vai atrasar em nada a construção dos navios, pois a grande maioria do equipamento mencionado, costuma ser equipamento que pode ser acrescentado após a construção do navio (FFBNW). O navio ter posições pré-preparadas para receber um par de RWS para quando for combater pirataria, ou haver a possibilidade de usar módulos contentorizados para missões específicas, ou ter em mente que determinadas RWS (como é o caso das Marlin) podem receber outro tipo de armamento (mísseis Mistral neste caso) que lhes permite enfrentar ameaças mais sérias se necessário, não vai atrasar em nada os NPOs.

6. Temos uma frota de combate reduzidíssima, é normal que haja interesse em que aquela que seria a classe de navios mais numerosa da Marinha, com navios daquela dimensão, tenha também uma maior utilidade militar.

7. Isto de ter patrulhas na GNR ou na Marinha, é apenas uma luta de egos. Teria sido muito mais lógica criar uma Guarda Costeira, encarregue da fiscalização e de todas essas missões civis. Não faz sentido estar a espetar na GNR várias valências e missões para as quais não têm orçamento (orçamento esse que virá quase sempre da LPM). A GNR já tem responsabilidades que chegue em terra, a Marinha ficava com preocupações militares, e a GC ficaria com as preocupação da fiscalização e busca e salvamento. Assim de repente, a Marinha que hoje tem falta de pessoal, passaria a contar com o pessoal tipicamente empregue em navios de patrulha, para operar navios militares.
A isto acrescem vantagens de que, a construção de navios de patrulha e lanchas de fiscalização seria mais barata, pois não haveriam requisitos militares envolvidos, e a Marinha teria mais orçamento para ter uma frota de combate a sério, ao deixar de ter toda aquela alínea da "Patrulha e Fiscalização", que na presente LPM (2023-2034) representa praticamente 10% da totalidade do orçamento, e mais de 30% do orçamento total da Marinha.
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5902 em: Março 30, 2024, 10:33:11 am »
A marinha pode resolver facilmente o problema da ausência de sistema EO do segundo par de NPO’s 
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Basta pedirem uma lancha emprestada  à GNR  colocarem-na em cima do convés de voo dos  Referidos navios…
Já que aquilo não serve para mais nada…..
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5903 em: Março 30, 2024, 10:50:50 am »
A marinha pode resolver facilmente o problema da ausência de sistema EO do segundo par de NPO’s 
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Basta pedirem uma lancha emprestada  à GNR  colocarem-na em cima do convés de voo dos  Referidos navios…
Já que aquilo não serve para mais nada…..
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Quando foi da cerimonia do primeiro dos Tejo, o ministro e  outros bonecos referiram a CS que faltava equipamentos mas tinham alternativas que resolviam "os binóculos e a fisga"
Nos NPO 2ª série é o mesmo e, isto dura anos a fio. É isto que os bonecos aceitam.
A culpa principal é dos políticos, mas os bonecos alegarem complexidades e tecnologia evoluída nos navios, também se juntam a eles.
Onde está essa alegada complexidade nos NPO desequipados e nas fragatas que nem para intensidade média servem? 
É tudo para constar e deixam andar porque as carreiras estão garantidas. E quando apetece saem para a vida civil, depois de formação de uma promoção e uns anos a ganhar ajudas na Holanda a conta de fragatas que ficam lá eternamente. Isto é que é vidas boas.
Falta tudo, até Valores
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5904 em: Março 30, 2024, 12:07:01 pm »
A marinha pode resolver facilmente o problema da ausência de sistema EO do segundo par de NPO’s 
:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Basta pedirem uma lancha emprestada  à GNR  colocarem-na em cima do convés de voo dos  Referidos navios…
Já que aquilo não serve para mais nada…..
 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Quando foi da cerimonia do primeiro dos Tejo, o ministro e  outros bonecos referiram a CS que faltava equipamentos mas tinham alternativas que resolviam "os binóculos e a fisga"
Nos NPO 2ª série é o mesmo e, isto dura anos a fio. É isto que os bonecos aceitam.
A culpa principal é dos políticos, mas os bonecos alegarem complexidades e tecnologia evoluída nos navios, também se juntam a eles.
Onde está essa alegada complexidade nos NPO desequipados e nas fragatas que nem para intensidade média servem? 
É tudo para constar e deixam andar porque as carreiras estão garantidas. E quando apetece saem para a vida civil, depois de formação de uma promoção e uns anos a ganhar ajudas na Holanda a conta de fragatas que ficam lá eternamente. Isto é que é vidas boas.
Falta tudo, até Valores

E depois quando saem fartam-se de criticar a falta de meios  :mrgreen:

Bonecos  :jok: :feliz: :festa:
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5905 em: Março 30, 2024, 12:56:45 pm »
https://observador.pt/2023/03/26/frota-da-marinha-nao-e-velha-e-velhissima-dizem-antigos-chefes-da-armada/

Dizem, pois é....
E mal equipada. Patética

Mas para viajar e justificar postos serve
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5906 em: Março 30, 2024, 01:20:10 pm »
Com o regresso do SMO/SEN arranjam uma dúzia de mancebos com binóculos para cada navio  :mrgreen:
 
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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5907 em: Março 30, 2024, 02:26:27 pm »
https://observador.pt/2023/03/26/frota-da-marinha-nao-e-velha-e-velhissima-dizem-antigos-chefes-da-armada/

Dizem, pois é....
E mal equipada. Patética

Mas para viajar e justificar postos serve

Enquanto lá estiveram nunca repararam
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa
« Responder #5908 em: Março 30, 2024, 05:25:05 pm »
 

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« Responder #5909 em: Março 30, 2024, 06:59:17 pm »
Com o regresso do SMO/SEN arranjam uma dúzia de mancebos com binóculos para cada navio  :mrgreen:

Pois, sai mais barato.
Até porque os que dizem que não faz falta nada disso, estão nos gabinetes ou então se andam embarcados não são dos que tem de estar horas a fio com binóculos.
Arranjem um óculo e mandem o gajo para o cesto da gávea. Serve
« Última modificação: Março 30, 2024, 07:21:56 pm por Pescador »