Brasil Nuclear?!!

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« Responder #15 em: Outubro 01, 2004, 05:16:53 am »
Brasil repudia inspeção da AIEA na indústria nuclear

BRASÍLIA - O governo brasileiro, por meio do Comando da Marinha e do Ministério da Ciência e Tecnologia, repudiaram a notícia de que a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), com sede em Viena, insiste em fazer uma inspeção completa no processo brasileiro de enriquecimento de urânio em Resende, no Estado do Rio de Janeiro, por desconfiar de que as centrífugas tenham sido compradas clandestinamente no Paquistão, conforme informou a um jornal paulista um ex-funcionário do Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

"O Ministério da Ciência e Tecnologia repudia notícias que vêm sendo divulgadas e atribuídas a fontes anônimas e sem respaldo de qualquer instituição ou país, e que tentam associar décadas de desenvolvimento científico e tecnológico a procedimentos escusos ou a escândalos internacionais, cabendo a essas fontes e à mídia que as abriga, o ônus da prova", afirma o MCT em nota oficial. A Marinha, por sua vez, "nega qualquer tipo de ligação com o Paquistão, quanto ao desenvolvimento das ultracentrífugas brasileiras".

A notícia causou "surpresa" e "irritação" entre autoridades militares brasileiras que lembraram o esforço feito, particularmente pelo antigo Ministério da Marinha, em garantir a continuidade do projeto de enriquecimento de urânio, para fins pacíficos, apesar da tradicional falta de recursos para o setor. Esses mesmos militares estranharam a dúvida que se levanta agora em relação ao programa brasileiro, que foi totalmente desenvolvido no Brasil, por cientistas brasileiros.

Todos ressaltam que há uma curiosidade muito grande em conhecer o método usado pelo Brasil e sobre as máquinas aqui desenvolvidas porque o mercado de urânio enriquecido é muito restrito e rende muitos recursos ao país que domina o ciclo.

Sendo assim, esclarecem estas fontes, não há interesse em que o Brasil trabalhe no enriquecimento de urânio e de que domine essa tecnologia, além de desejarem conhecer que tipo de tecnologia o País desenvolveu, para que haja mudança na atual situação existente no País: o Brasil, hoje, tem muitas reservas de urânio e exporta o produto em estado bruto e o importa enriquecido, o que é muito mais caro. Oficialmente, no entanto, a Marinha prefere não alimentar a polêmica, para não gerar mais discussões sobre a questão.

Visita

Em nota, o Ministério da Ciência e Tecnologia esclareceu "que o processo de negociação sobre os procedimentos de inspeção de salvaguardas, a serem implantados na unidade de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), seguem procedimento absolutamente normal em negociações dessa natureza, não cabendo especulações sobre negação de acesso ou tentativa de não-cumprimento de acordos internacionais por parte do Brasil, assim como são infundadas quaisquer especulações sobre suspeita do governo brasileiro em relação às intenções da Agência Internacional de Energia Atômica".

A visita dos inspetores da AIEA está prevista para o dia 18 de outubro, conforme havia sido anunciado pelo ministro Eduardo Campos (Ciência e Tecnologia), quando retornou de viagem a Viena e acertou a ida dos técnicos da agência ao instituto da Marinha.

O Ministério ressalta ainda que, "conforme afirmado anteriormente, o que houve foi o fato, comemorado pelas duas partes, de que novas idéias surgidas nas negociações sobre o procedimento em questão indicam que tanto os interesses brasileiros de proteção de segredos industriais, como a necessidade da AIEA de garantir os princípios de não-proliferação poderão ser satisfeitos". E acrescenta: "o acontecimento vem reiterar nosso comportamento exemplar em relação a compromissos internacionais, em particular com a AIEA, compromissos esses refletidos, inclusive, em nossa Carta Magna".

Fonte: Tribuna da Imprensa
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« Responder #16 em: Outubro 06, 2004, 01:44:46 pm »
Programa nuclear brasileiro não preocupa os EUA, diz Colin Powell

EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília

Os Estados Unidos não vêem com preocupação a questão das inspeções na unidade nuclear de Resende (RJ), onde é feito enriquecimento de urânio.

O secretário de Estado dos EUA, Colin Powell, que esteve hoje no Brasil, afirmou que o país não pode ser comparado com outras nações que desrespeitam os tratados internacionais de não-proliferação de armas.

Além disso, ele lembrou que a própria Constituição do Brasil proíbe o uso de energia nuclear para fins não-pacíficos.

"Os EUA não têm qualquer preocupação que seja em relação ao Brasil fazer qualquer outra coisa com o seu programa nuclear, como gerar energia de maneira controlada e responsável', disse Powell.

"Não se pode colocar o Brasil na mesma categoria da Coréia do Norte ou do Irã."

Ele afirmou ter certeza que o Brasil vai resolver o seu problema com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), órgão da ONU (Organização das Nações Unidas) para o controle e a fiscalização da energia atômica. Uma equipe de especialistas da agência chegará ao Brasil no próximo dia 18 para discutir a questão das inspeções em Resende.

As afirmações foram feitas após encontro com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Celso Amorim. O ministro reafirmou que o programa nuclear brasileiro tem apenas fins pacíficos e que o Brasil deve ser tratado pela ONU como 'um cidadão acima de qualquer suspeita' nessa questão.

"O Brasil não tem nada a esconder em relação ao seu processo de enriquecimento de urânio, salvo no que diz respeito à tecnologia que adquiriu e que tem dever de proteger", disse Amorim.
 

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« Responder #17 em: Outubro 06, 2004, 07:40:10 pm »
O recado nuclear de Bolton, assinado por Larry Rohter

Argemiro Ferreira

NOVA YORK (EUA) - O último recado mandado ao Brasil pela ala troglodita do governo Bush - aquela que deu ao mundo as guerras do Afeganistão e do Iraque e promete outras para futuro próximo - veio assinado pelo indefectível Larry Rohter, na forma enganosa de reportagem jornalística (mais uma!) nas páginas outrora nobres do "New York Times".

Rohter fingiu no texto (publicado dia 25) haver disputa entre a Aiea (Agência Internacional de Energia Atômica) e o governo Lula, que estaria descumprindo o Tratado de Não-Proliferação Nuclear (NPT). É falso, mas hoje a expressão "mentira de Larry Rohter" já virou pleonasmo. Ao contrário dos EUA, o Brasil cumpre rigorosamente os tratados internacionais que assinou e respeita o sistema multilateral.

O que me chamou atenção, no entanto, é que no mesmo dia desse texto teleguiado (e envenenado) do ex-jornalista, importante colunista do mesmo "Times", Nicholas D. Kristof, botou o dedo na ferida real da proliferação nuclear - a ditadura militar paquistanesa de Pervez Musharraf, general que Bush apadrinha na esperança de que consiga achar Osama Bin Laden antes da eleição americana.

Apoio de Bush à bomba-A islâmica

Vale a pena falar do Paquistão antes de voltar ao Brasil e Aiea. Os colunistas do "Times" são livres para opinar (o que teoricamente é vedado a reporterezinhos como Rohter). Leitores indignaram-se contra disparates e mentiras cínicas do direitista William Safire e o jornal explicou: não os corrige porque se trata de colunista (mas, por razão desconhecida, tampouco corrige os desvios de má-fé de Rohter).

Kristof foi ao Paquistão e de lá enviou coluna sob o título "Twisting Dr. Nuke's arm" (Torcendo o braço do dr. Nuclear). Explicou: "Se nos próximos anos uma bomba nuclear destruir o Capitólio, na certa terá sido desenvolvida com tecnologia paquistanesa. O maior desafio à civilização não é Osama Bin Laden ou Saddam Hussein, mas Abdul Qadeer Khan, pai da bomba atômica do Paquistão".

Apesar de ter o direito de mentir, como Safire, o que Kristof escreveu é verdade, como o mundo inteiro já sabe. O dr. Khan pediu desculpas recentemente ao ditador Musharraf por ter vendido tecnologia nuclear ao Irã, Coréia do Norte, Líbia e sabe-deus-quem-mais. O ditador o abraçou com carinho, dizendo para não se preocupar: "Está tudo bem, dr. Khan, você é herói nacional, construiu a bomba-A islâmica".

Bush podia ao menos exigir do amigo ditador arrancar do dr. Khan os nomes dos outros a quem deu a receita da bomba-A. "Espantosamente, oito meses depois de ter feito declaração pública confessando que disseminou sua fórmula nuclear pelo mundo, não sabemos quem são os outros clientes do dr. Khan", escreveu Kristof. "O próprio Musharraf admitiu: sabemos de alguns, mas não de todos".

Campo livre para o doutor Khan

Segundo Kristof, o que o ditador disse significa que eventualmente o mundo ainda ficará sabendo sobre as outras transações de Khan, acobertadas pela ditadura sob a proteção de Bush. Musharraf jurou ainda que seu amigo e protetor da Casa Branca não se interessou em ouvir o maior proliferador nuclear do mundo. "Vou ser franco: ninguém me pediu para interrogar o dr. Khan", disse.

Segundo o colunista, o ditador confirmou: os laboratórios do "herói" intocável foram visitados pelo ministro saudita da Defesa. A Arábia Saudita, claro, é amiga de outros carnavais da família Bush. E se os sauditas construirem a bomba, o Egito (e seu ditador protegido dos EUA) será o seguinte. Musharraf negou que também a Síria seja cliente do dr. Khan, que ainda tem ligações não esclarecidas na África.

Bush e seus neoconservadores negligenciaram essa proliferação nuclear de verdade mas investem contra o Brasil, país pacífico e quinto no mundo em reservas de urânio natural - portanto, com todo o direito de desenvolver sua tecnologia própria de enriquecimento, exportar o produto e ampliar sua receita, como fazem os países ricos. Por que teríamos de nos privar disso e deixar o mercado só para eles?

Como cumpre o NPT e respeita o sistema multilateral, o Brasil já se prontificou a abrir a intalação da Marinha em Resende às inspeções da Aiea. Mas exige proteção para sua tecnologia. Ninguém esquece a obsessão americana de infiltrar seus espiões entre inspetores da ONU (uma das situações graves que criaram impasse no Iraque, levando à suspensão por quatro anos das inspeções internacionais naquele país).

As fontes anônimas, uma vergonha

Rohter não faz jornalismo: apenas dá o recado do bando neocon, gente da laia de John R. Bolton, que tirou o brasileiro José Bustani da OPAQ. O que queria Bustani? Que arsenais químicos e biológicos dos EUA tivessem inspeção igual à dos outros países. Bolton, sub-secretário de Estado para Controle de Armas, mandou Bustani sair da OPAQ. Ele respondeu: "Não sou seu empregado. Fui eleito pela maioria".

O governo Bush mandou os submissos FHC e Celso Láfer tirarem Bustani. Os dois covardes tentaram e Bustani avisou: "Estou fora do Itamaraty, a serviço da ONU". O resultado é sabido. Países foram subornados e votaram a saída do diplomata, escancarando a arrogância imperial. Mas o Brasil derrotou FHC e o cupincha, elegeu Lula. E Bustani teve seu prêmio pela valentia: tornou-se embaixador em Londres.

Bolton comandou a indecente operação intimidatória e agora vinga-se, plantando a difamação na mídia e manipulando a Aiea, a insinuar que o Brasil não cumpre o NPT. Lula está no dever de repelir a insolência, cujo objetivo é forçar a assinatura de um "protocolo adicional" inventado pelos EUA. Não temos de assinar nada. Antes de ampliar nossas obrigações no NPT, é preciso obrigar os EUA a cumprir sua parte.

Rohter, na nova torpeza, usa fontes anônimas: "diplomata estrangeiro", "analistas de controle de armas nos EUA e na Europa", coisas assim. E quem são eles? Bolton? Bagrinhos neocons nos EUA e na "nova Europa" de Rumsfeld, de joelhos na "coalizão dos voluntários" no Iraque? Que tal identificá-los? Notórios demais? Sem fiscais como I. F. Stone, George Seldes, A. J. Liebling, a mídia fica no nível dos Rohters, Judith Millers, Jayson Blairs, etc. Uma vergonha.

Fonte: Tribuna da Imprensa
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« Responder #18 em: Novembro 25, 2004, 03:43:22 pm »
AIEA aprova fábrica de enriquecimento de urânio no Rio
 
da Folha Online

Após uma polêmica internacional sobre as ambições brasileiras no campo nuclear, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) aprovou o funcionamento da fábrica de enriquecimento de urânio de Resende, segundo o ministro da Ciência e Tecnologia, Eduardo Campos.

Com o aval da AIEA, a unidade nuclear de Resende será a primeira fábrica de enriquecimento de urânio no país. A fábrica permitirá o enriquecimento de 60% do urânio que o país precisa. Hoje, o urânio extraído do Brasil é enviado ao Canadá para ser transformado em gás. Depois viaja à Europa para ser enriquecido, antes de retornar para utilização nas usinas nucleares de Angra dos Reis.

A aprovação se deu após a inspeção de técnicos a parte das instalações da fábrica.

Desde abril, a verificação da unidade nuclear por técnicos da AIEA tem sido motivo de conflito entre a agência e o governo brasileiro. O Brasil se negava a permitir a "inspeção visual" das centrífugas da fábrica, alegando preservar a tecnologia nacional --as centrífugas utilizam uma tecnologia de ponta ainda não dominada pelos demais países.

A agência, por sua vez, fazia questão da inspeção para assegurar as intenções pacíficas do programa brasileiro. Um artigo da revista norte-americana "Science" chegou a afirmar que a usina de Resende poderia produzir combustível para até seis ogivas nucleares por ano.

Durante as negociações, o governo brasileiro propôs melhores condições de visibilidade de tubos, válvulas e conexões, por onde entra e sai o material. A agência passou a considerar a hipótese de inspecionar a fábrica sem 'acesso irrestrito' às instalações.

O principal segredo da tecnologia nacional de enriquecimento de urânio permaneceu desconhecido para os visitantes: as centrífugas. Organizadas em grupos denominados cascatas, as centrífugas brasileiras rodam sem eixo, sustentadas por campos eletromagnéticos.

Para que a fábrica entre em funcionamento, resta terminar o licenciamento de segurança por parte da Cnen (Comissão Nacional de Energia Nuclear), o que deverá estar concluído até a primeira quinzena de dezembro.

Hoje, os ministérios das Relações Exteriores e de Ciência e Tecnologia divulgaram uma nota conjunta na qual afirmam que a última visita dos técnicos da AIEA ocorrida nos dias 16, 17 e 18 de novembro foi bem sucedida para ambos os lados.

Essa visita teve o objetivo de verificar as informações fornecidas no Questionário de Informação de Desenho, passo necessário à entrada em operação da planta industrial da fábrica das INB de enriquecimento de urânio.

A nota diz ainda que "todos os procedimentos estabelecidos para a visita de verificação foram cumpridos, não tendo sido deixado nada por fazer".
 

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Rhanges

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« Responder #19 em: Outubro 10, 2006, 11:23:04 am »
 

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Von Einsamkeit

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« Responder #20 em: Abril 21, 2007, 02:14:18 am »
O Brasil viveu uma Corrida Nuclear com a Argentina, mas Alfonsin e Sarney acabaram com isso, existiam buracos na amazonia para testes subterraneos dos armamentos, que na altura da assinatura dos tratados foram desmantelados, nao existiram testes reais, mas pelo que o Sarney disse, a bomba em si ja estava pronta
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« Responder #21 em: Abril 21, 2007, 09:44:15 pm »
e o Sarney nunca mentia, certo? :lol:
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Von Einsamkeit

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« Responder #22 em: Abril 21, 2007, 09:52:42 pm »
Nao foi o unico a dizer isto prepe, estavamos numa Ditadura (ca penso que era ditamole) Militar, e eles adoravam ICBM, Nukes e SSN

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« Responder #23 em: Abril 21, 2007, 10:01:42 pm »
Citação de: "Von Einsamkeit"
Nao foi o unico a dizer isto prepe, estavamos numa Ditadura (ca penso que era ditamole) Militar, e eles adoravam ICBM, Nukes e SSN

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Von Einsamkeit

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« Responder #24 em: Abril 21, 2007, 10:06:43 pm »
Citação de: "P44"
Citação de: "Von Einsamkeit"
Nao foi o unico a dizer isto prepe, estavamos numa Ditadura (ca penso que era ditamole) Militar, e eles adoravam ICBM, Nukes e SSN

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« Responder #25 em: Maio 16, 2007, 02:47:13 am »
Von Eins, wie geht's?

Sinceramente, acho isto tudo um delírio...O Brasil fabricando armas atômicas? Estarei sonhando? Não acredito em tamanha insanidade...Isto é coisa de louco de pedra!!!Aplicar fundos em armas atômicas quando não temos um serviço médico gratuito decente, quando ainda há gente morrendo à mingua por falta de feijão com arroz...É delírio...Puro delírio! Pelo jeito, o que temos de atômico por aqui é a maldita da CACHAÇA!!! :lol:
 (E se continuarem com esta estória escabrosa, vou colocar meu avatar de oncinha por aqui também!!rsrsrsr)
BEIJINS[/b]


 

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« Responder #26 em: Junho 18, 2007, 02:19:27 pm »
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142 Anos Batalha Riachuelo
MINISTÉRIO DA DEFESA
MARINHA DO BRASIL
COMANDANTE DA MARINHA


Mensagem do Excelentíssimo
Senhor Presidente da República à Marinha
por ocasião do 142º aniversário
da Batalha Naval do Riachuelo.
(Para a Ordem do Dia do Comandante)


BRASÍLIA, DF.
Em 11 de junho de 2007.

É com muita satisfação que, como Comandante Supremo das Forças Armadas, tenho a honra de presidir a cerimônia comemorativa do 142º Aniversário da Batalha Naval do Riachuelo.

Mais uma vez, a Marinha do Brasil perfila-se para comemorar um de seus mais heróicos feitos: a histórica vitória na Batalha Naval do Riachuelo.

Decorridos cento e quarenta e dois anos desde aquele memorável 11 de junho de 1865, é com puro espírito cívico que relembramos os feitos do Almirante Francisco Manoel Barroso da Silva, o Barão do Amazonas, e seus comandados, quando escreveram uma das mais marcantes passagens da nossa história.

Os exemplos de abnegação, coragem e, principalmente, patriotismo, aflorados durante aquele sangrento combate, são legados eternos do Almirante Barroso, do Guarda-Marinha Greenhalgh, do Marinheiro Marcílio Dias, dentre muitos outros, e continuarão a ecoar em todas as gerações de marinheiros e fuzileiros navais, norteando esses brasileiros que têm, no mar, a sua profissão.

Congratulo-me com cada integrante da Marinha do Brasil pelo transcurso de sua Data Magna, concitando-os a manterem o esforço constante que vêm empreendendo em seu dia-a-dia, superando obstáculos das mais diversas ordens com tenacidade e criatividade.

Cumprimento todos aqueles que estão sendo promovidos ou admitidos na Ordem do Mérito Naval. A distinção com a mais alta comenda da Marinha do Brasil é motivo de orgulho para cada agraciado, pois representa o reconhecimento de uma Instituição secular, rica em tradições. Como Grão-Mestre dessa Ordem, tenho a certeza de que serão propagadores, dentro de nossa sociedade, dos valores morais e profissionais que nossa Marinha desenvolveu ao longo de todo este tempo, contribuindo, sobremaneira, para a defesa da soberania e a consolidação da democracia no Brasil.

Fruto dos entendimentos que venho mantendo com o Ministro da Defesa e com os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, tenho acompanhado o empenho nos trabalhos como também os anseios das nossas Forças Armadas. Estou convicto de que o papel desempenhado pelo Brasil na comunidade internacional requer que elas estejam adequadamente equipadas e preparadas para o pleno cumprimento de suas funções constitucionais.

Especificamente em relação à Marinha do Brasil, compartilho da visão de seu Comandante de que é indispensável a implementação do Programa de Reaparelhamento, única forma de manter a Força apta a cumprir efetivamente os seus deveres.

Merece especial atenção o Programa Nuclear da Marinha que, iniciado em 1979, apresenta considerável progresso, com a realização de 02 projetos: o do ciclo de combustível, empregando ultracentrífugas projetadas no Brasil, o que já se conseguiu. E também a conclusão da unidade de gaseificação de compostos de urânio, que está em andamento. E o desenvolvimento e a finalização, com tecnologia própria, de uma planta nuclear de geração de energia elétrica, incluindo o reator nuclear, o qual está bastante avançado, porém ainda não está pronto. A conclusão desse reator permitirá que ingressemos no seleto grupo dos países com capacidade de desenvolver submarinos com propulsão nuclear. Desejo enfatizar, também, a dualidade do Programa pois, inserido no âmbito da Defesa, contribui para o progresso nacional, pela capacidade de gerar energia elétrica e de desenvolver novos materiais.
Assim, apresento meus cumprimentos à Marinha do Brasil e faço votos que os homens e as mulheres, militares e civis, que servem nessa admirável Instituição, sejam muito felizes.

Bons ventos e mares tranqüilos pra todos.


LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Presidente da República Federativa do Brasil
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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« Responder #27 em: Junho 28, 2007, 10:43:44 pm »
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28 de junho de 2007 - 13:21
Chávez afirma que pode desenvolver programa nuclear


Para presidente, Venezuela tem o direito de investir em tecnologia nuclear civil
Ansa




 
MOSCOU - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse nesta quinta-feira, 28, durante visita oficial a Moscou, que a Venezuela também poderá desenvolver uma tecnologia nuclear civil no futuro.

Ao ser questionado sobre o direito do Irã de desenvolver seu programa nuclear, Chávez concordou com a iniciativa de Teerã e completou dizendo que o Brasil também teria o direito de desenvolver o seu programa civil.

"O Irã tem o direito de desenvolver uma indústria nuclear civil, pois é um país soberano", disse Chávez, citado pela agência Interfax. "E também o Brasil, cujo chefe de Estado (o presidente Lula) se pronunciou pela realização de centrais atômicas, tem este direito. No futuro, Caracas também poderá seguir nesta direção"

Chávez fez as declarações durante a inauguração em Moscou do Centro Cultural Latino-americano intitulado "Simón Bolivar".

O presidente venezuelano iniciou, na quarta-feira, uma viagem pela Rússia, Belarus e Irã para estreitar relações econômicas, políticas e militares que incluem a possibilidade de compra de armamentos.

Na Rússia, Chávez deve se reunir com o presidente Vladimir Putin e visitar uma fábrica de helicópteros em Rostov del Don, visando "continuar comprando" aeronaves como informou recentemente.

Há alguns dias, Chávez afirmou que "é possível" que o governo venezuelano compre, durante sua viagem, submarinos e um sistema de defesa aéreo. Segundo a imprensa russa, Chávez comprará durante a viagem cinco submarinos, por US$ 2 bilhões.
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« Responder #28 em: Julho 11, 2007, 01:55:58 pm »
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Lula quer relançar programa nuclear brasileiro

O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva anunciou esta terça-feira que vai destinar mil milhões de reais (386 milhões de euros) ao programa nuclear do país, que inclui o projecto de fabricar urânio enriquecido para gerar electricidade e terminar a construção de um submarino atómico.

Lula afirmou que agora o Brasil pode dar-se ao luxo de ser um dos países que dominam a  "tecnologia de enriquecimento de urânio".

O principal projecto deste programa é um submarino atómico que está há anos na fase de desenho.

"Temos condições para nos transformarmos numa grande potência energética e não vamos desistir disso. Seremos muito mais valorizados como nação e como potência", disse Lula.

Há dois anos o Brasil foi censurado por limitar as inspecções de organismos internacionais às suas unidades de enriquecimento de urânio.O país, que possui dois reactores nucleares, alegou que queria preservar os seus avanços tecnológicos nesse campo.


2007-07-10 23:20:00
TVNET / Lusa
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zocuni

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« Responder #29 em: Julho 11, 2007, 10:50:46 pm »
Tudo bem,

Pelo que ouço e leio diáriamente,não creio muito que o Brasil esteja a reativar e desenvolver seu programa nuclear para fins militares.Penso mesmo que seja uma alternativa à produção energética,face às expectativas de crescimento da indústria local.Aliás e mesmo se fosse isso seria uma opção brasileira,não vejo como outras nações possam vir aqui e impedir isso.


 
Notícias Quarta-Feira, 11 de julho de 2007
 
   
Ministro Amaral defende programa nuclear brasileiro, mas sem bomba  
   
Com um discurso de tom nacionalista, o ministro da C&T, Roberto Amaral, defendeu nesta terça-feira o programa nuclear brasileiro. Dessa vez, no entanto, o ministro ressalvou que não se tratava de bomba atômica

'Programa nuclear não é bomba atômica. Este país, que não tem programa nuclear militar, não quer ter, não pensa em tê-lo, não precisa tê-lo, é um país de tradições pacíficas', disse Amaral.

O ministro fez críticas aos países que têm bombas atômicas e disse que, como 'o Brasil nunca soltou bomba atômica', teria 'autoridade moral, autoridade ética' para conduzir o programa nuclear e ainda cobrar o desarmamento dos outros países.

Apesar de negar a natureza militar do programa, o ministro disse que o Brasil vai dominar a tecnologia para construção de um reator para propulsão de um submarino nuclear.

'Nós defendemos, claramente, e sem nenhuma tergiversação, o domínio de tecnologia que nos propicie a construção de reator que possa garantir o submarino de propulsão nuclear. Essa é uma necessidade do país.' O ministro falou na Câmara, ao abrir um seminário sobre tecnologia nuclear.

Na primeira semana do governo Lula, Amaral havia dado uma entrevista ao site da rede britânica BBC em que dava a entender que o governo brasileiro queria a bomba.

Na ocasião, Amaral teria dito que o país não podia renunciar a nenhum tipo de conhecimento científico. Questionado sobre se esse conhecimento incluía o necessário para a fabricação da bomba atômica, ele teria respondido: 'Todo o conhecimento'.
(Folha de SP, 1/10)
 
Abraços,
zocuni