Serviços Secretos em Acção

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nelson38899

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« Responder #60 em: Outubro 06, 2008, 10:37:20 am »
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História: Espiões portugueses na II Guerra "eram medíocres e vendiam-se por pouco"
10h03m

Carlos Morais José, Agência Lusa

Lisboa, 06 Out (Lusa) - Espiões portugueses durante a II Guerra Mundial, os da triste figura. "Não era por ideias, sexo ou emoções, que se dedicavam à espionagem: era por dinheiro, por serem pobres", diz Rui Araújo, autor de "O diário secreto que Salazar não leu".

Portugal vivia sentado na neutralidade urdida por Salazar, presidente do Conselho que acumulava a pasta dos Negócios Estrangeiros. Aliados e Nazis tentavam recrutar espiões portugueses, sobretudo em África, de modo a obter informações entendidas como vitais para o decurso da guerra.

"A posição portuguesa servia os dois lados, mas pendia mais para a Alemanha. A verdade é que quando Hitler morreu a bandeira foi colocada a meia-haste", explica o jornalista Rui Araújo.

Ainda segundo o autor, a ambivalência portuguesa chegava ao interior da secreta de então, a Polícia de Vigilância e Defesa do Estado (PVDE), de onde emergiria, anos mais tarde, a PIDE.

O número 1, Agostinho Lourenço espiava para os alemães; o número 2, José Catela, ia passando informações aos ingleses. Talvez este seja um belo sintoma da posição portuguesa.

Entretanto, em Londres, o director da contra-espionagem do MI5 era Guy Liddell, um sujeito metódico que resolveu manter um diário, regularmente ditado à sua secretária. No fim da guerra constituía 12 grossos volumes, só muito recentemente desclassificados.

Estudado por Nigel West, conhecido autor de livros sobre espionagem e amigo de Rui Araújo, viria a servir de base a este livro. Naturalmente interessado noutros factos, West não deixou de notar a presença de referências a Portugal e a portugueses naquelas intensas páginas, o que referenciou a Araújo, desafiando-o a encetar trabalho.

"Foram 19 meses de pesquisa, em arquivos nacionais e estrangeiros, de modo a complementar a informação contida no diário", conta o jornalista. O resultado foi o triplo das páginas que agora vão surgir editadas, com a chancela da Oficina do Livro.

Organizado cronologicamente, "porque me parece fazer assim mais sentido", explica o autor, o livro traz à tona uma série de episódios onde a aventura se mistura com a cupidez e o acaso com o desespero.

"Diplomatas, marinheiros e caixeiros-viajantes eram os alvos principais dos recrutadores. Contudo, revelaram-se muito desajeitados. Os ingleses davam por eles e forneciam listas de nomes a Salazar, que geralmente não fazia nada", conta Rui Araújo.

Mas, se não paravam com as suas acções, nalguns casos os ingleses intervinham. Foi o caso do radiotelegrafista do navio Gil Eanes, que fornecia informações aos alemães sobre os barcos aliados que avistava, tornando-os presas fáceis para os submarinos de Hitler.

A marinha inglesa apresou o Gil Eanes e, simplesmente, raptou o radiotelegrafista, levando-o para Londres. Mas tais factos nunca chegaram ao conhecimento do grande público.

"Todos confessaram", diz Rui Araújo, que sublinha a história de um caixeiro-viajante apanhado em África, encarcerado nos arredores de Londres. "Confessa tudo. Depois escreve uma carta à mãe e tenta cometer suicídio, espetando a caneta no escroto".

Transportado para um hospital militar, fica perto da loucura. "Ouvia os passos do pelotão de execução nos corredores, convencido que o vinham buscar para o matar". Acabou por ser libertado em 1945.

Como, aliás, todos eles. "Os ingleses só condenaram à morte e executaram um único espião. Um inglês que, por acaso, operava em Portugal".

Houve, no entanto, um português que chegou a ser condenado à pena capital. Era um diplomata, dactilógrafo do MNE. "Salazar pagou-lhe um bom advogado e intercedeu junto do Foreign Office para que não fosse executado. Esteve preso até 1949, mas safou-se", explica Rui Araújo.

São muitas as histórias e as personagens que perpassam pelas 350 páginas deste livro. Narrativas e pessoas que gravitavam à volta de Lisboa, "a capital neutral mais importante em termos de espionagem", ou percorriam os territórios africanos.

"É o caso do Banco Espírito Santo. Na altura, servia de caixa de correio a espiões dos dois lados", revela ainda Araújo. No livro surgem os nomes de Kim Philby, dos serviços britânicos, que mais tarde se passaria para os russos, e Nubar Gulbenkian, filho de Calouste, conhecido pelo seu distanciamento em relação ao pai e pelo facto de trabalhar para os ingleses.

Para os espiões lusos, o tom geral não é muito abonatório: "estavam muito mal preparados, eram medíocres, facilmente se expunham e vendiam-se por muito pouco", conclui Araújo.

O lançamento de "O diário secreto que Salazar não conhecia" decorre no dia 27 de Outubro, na FNAC/Colombo, sendo apresentado por Francisco Pinto Balsemão e Ramiro Ladeira Monteiro, o primeiro director do SIS.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1022733

a parte que mais gosto:

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"Todos confessaram", diz Rui Araújo, que sublinha a história de um caixeiro-viajante apanhado em África, encarcerado nos arredores de Londres. "Confessa tudo. Depois escreve uma carta à mãe e tenta cometer suicídio, espetando a caneta no escroto".


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"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #61 em: Novembro 09, 2008, 08:23:59 pm »
alguem ouve falar que um operacional portugues morreu pk ja estavão á sua espera ou pk sabiam onde estava ... antes de tirarem conclusões dos nossos serviçoes secretos ke ñ correspondem á realidade é bom ke pensem ke no mundo em ke vivemos fugas de imformação ou quebras de segurança dentro dos nossos serviçoes internos pode tirar a vida de kem vos salva o pelo.

É importante confiar, o ke ñ ker dizer ke ñ tenhas um olho aberto.
"Só os mortos viram o final da guerra " Platão
 

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TOMSK

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #62 em: Novembro 09, 2008, 08:28:49 pm »
Citação de: "01"
alguem ouve falar que um operacional portugues morreu pk ja estavão á sua espera ou pk sabiam onde estava ... antes de tirarem conclusões dos nossos serviçoes secretos ke ñ correspondem á realidade é bom ke pensem ke no mundo em ke vivemos fugas de imformação ou quebras de segurança dentro dos nossos serviçoes internos pode tirar a vida de kem vos salva o pelo.

É importante confiar, o ke ñ ker dizer ke ñ tenhas um olho aberto.


Ó camarada, aqui escreve-se Português de Portugal, e não Português de SMS.
 

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01

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #63 em: Novembro 10, 2008, 10:10:21 am »
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Ó camarada, aqui escreve-se Português de Portugal, e não Português de SMS.


peço desculpa TOMSK mas pensei que o mais importante seria o conteudo não a forma de transmiti.lo mas farei um exforço para corrigir isso.
"Só os mortos viram o final da guerra " Platão
 

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nelson38899

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« Responder #64 em: Novembro 28, 2008, 09:12:25 am »
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Defesa. Alta patente militar da Estónia foi detido em Setembro

Alegado intermediário luso "muito dificilmente" será um militar

Um português, cuja identidade e funções são ainda desconhecidas, foi apontado como o elemento de ligação da alta patente militar da Estónia que alegadamente vendeu, durante a última década, segredos militares da NATO e da UE à Rússia .

A informação foi publicada ontem pelo jornal estónio Eesti Ekspress, citado pela Lusa. Segundo o diário, o "agente de ligação [de Herman Simm aos serviços secretos russos] não é espanhol, mas sim português".

Herman Simm era uma alta patente colocada no Ministério da Defesa da Estónia que foi detido em Setembro, acusado de vender segredos militares aliados a Moscovo através de uma personagem com "identidade portuguesa".

Segundo fontes militares e dos serviços de informações portugueses ouvidas pelo DN, "muito dificilmente" esse facilitador será um militar ou ex-militar. Fora de causa, face a algumas respostas, está a veracidade da notícia publicada pelo jornal estónio. "Não tenho dúvidas de que não está ligado ao Estado português", insistiu uma das fontes.

"Com tantos portugueses espalhados" pelo mundo, as fontes não se mostraram surpreendidas por haver algum envolvido nesta história estónia. "Onde há dinheiro, há um português", adiantou outro, com algum humor.

Herman Simm, 61 anos, colaborou quase 10 anos com os serviços secretos russos. Foi detido juntamente com a mulher, uma advogada que trabalhava para a polícia da Estónia - uma ex-república soviética que se tornou membro da NATO em 29 de Março de 2004. Semanas depois, a 1 de Maio, integrou-se também na UE.

Os órgãos de informação estónios escrevem que Simm recebeu milhões de dólares da Rússia e que passou a estar no centro das atenções da secreta estónia devido às terras e imóveis que comprou.

Os serviços secretos americanos e europeus tentam agora determinar os prejuízos causados ao sistema de segurança ocidental. Mas "quanto mais eles estudam este caso, mais clara se torna a envergadura do prejuízo causado pelo acusado de traição", escreveu, por seu lado, a revista alemã Der Spiegel. Com LUSA
http://dn.sapo.pt/2008/11/28/nacional/p ... macoe.html
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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RODIAS

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« Responder #65 em: Janeiro 13, 2009, 11:05:05 pm »
voltando ao principio do tópico... não estou a ver o problema de umas fotos quando temos o google earth que mostra as áreas militares portuguesas ao pormenor...

experimentem ver a base naval do alfeite... ou a base de tancos...
 

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André

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« Responder #66 em: Fevereiro 25, 2009, 06:08:24 pm »
Agente russo com passaporte português procurado na Europa

O agente secreto russo Serguei Iakovlev, que servia de elo de ligação com Herman Simm, funcionário do ministério da Defesa da Estónia, e que tinha passaporte português, é procurado em toda a Europa, noticia hoje a imprensa estónia.

O Tribunal do Bairro Hariumaa, em Tallinn, condenou Herman Simm por espionagem a favor da Rússia a uma pena de prisão de 12 anos e seis meses e a uma multa de 1,3 milhões de euros.

Simm e a sua esposa foram detidos em finais de Setembro de 2008, tendo sido acusados de transmitir informações secretas à Rússia. Segundo a imprensa estónia, Siim e a esposa conseguiram transmitir cerca de três mil documentos secretos aos serviços secretos russos.

Na acusação escreve-se que Simm entregava os documentos aos oficiais russos Valeri Zentsov e Serguei Iakovlev, trabalhando este último com um passaporte português passado em nome de António de Jesus Amorett Grafa.

A imprensa estónia escreve que foi emitido um mandado de captura europeu (European Arrest Warrant) contra Iakovlev-Jesus.

Em 1995, Simm passou a dirigir a Secão da Política de Defesa do Ministério da Defesa da Estónia e, em 2000, passou a ter sob a sua alçada a Secção de Segurança desse ministério. Em 2006, foi nomeado conselheiro do Ministério da Defesa.

A Secção de Segurança é uma secção do Ministério da Defesa da Estónia que protege segredos de Estado no país.

Além disso, Simm dirigiu delegações estónias quando da assinatura de acordos sobre a defesa de informação secreta com países estrangeiros e ocupava-se também da elaboração de sistemas de informação na NATO e União Europeia.

Graças aos cargos ocupados, Simm dispunha de um passaporte diplomático que lhe permitia transportar informação confidencial.

Segundo fontes da Lusa em Tallinn contactadas por telefone, Herman Simm tinha acesso aos sistema de cifra da NATO Elektrodat e conseguiu fazê-lo chegar a Moscovo.

Lusa

 

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André

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« Responder #67 em: Junho 12, 2009, 04:04:13 pm »
Serviços secretos britânicos querem recrutar professores


O MI5 acredita que os professores têm as qualidades necessárias para serem de utilidade aos serviços secretos, conforme se depreende do seu último anúncio de recrutamento, inserido numa publicação para o sector.
O anúncio, publicado hoje no Times Educational Supplement, diz aos professores que, embora não tenham se «dado conta», a vida deu-lhes «as qualidades necessárias» para ser um «oficial de inteligência operacional» na instituição.

«A maioria das pessoas pensa que para conhecer alguém é preciso fazer muitas perguntas. Você sabe que não é assim», afirma o texto, que ressalta que, com a sua experiência, os professores são capazes de «ganhar a confiança e construir relações com todo o tipo de indivíduos».

Esta habilidade torna-os candidatos ideais para «conseguir a informação» necessária para «proteger a segurança nacional».

O salário inicial para ser oficial de inteligência, sem incluir benefícios, é de 35.425 libras anuais (41.514 euros), semelhante ao que recebe um professor de ensino médio com experiência.

Lusa

 

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Elgeninho

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« Responder #68 em: Junho 16, 2009, 12:08:51 am »
Citação de: "André"
Serviços secretos britânicos querem recrutar professores


O MI5 acredita que os professores têm as qualidades necessárias para serem de utilidade aos serviços secretos, conforme se depreende do seu último anúncio de recrutamento, inserido numa publicação para o sector.
O anúncio, publicado hoje no Times Educational Supplement, diz aos professores que, embora não tenham se «dado conta», a vida deu-lhes «as qualidades necessárias» para ser um «oficial de inteligência operacional» na instituição.

«A maioria das pessoas pensa que para conhecer alguém é preciso fazer muitas perguntas. Você sabe que não é assim», afirma o texto, que ressalta que, com a sua experiência, os professores são capazes de «ganhar a confiança e construir relações com todo o tipo de indivíduos».

Esta habilidade torna-os candidatos ideais para «conseguir a informação» necessária para «proteger a segurança nacional».

O salário inicial para ser oficial de inteligência, sem incluir benefícios, é de 35.425 libras anuais (41.514 euros), semelhante ao que recebe um professor de ensino médio com experiência.

Lusa


Até parece que não há professores...essa Comunicação Social para vender a sua imagem, tenta de tudo.
 

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André

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« Responder #69 em: Julho 04, 2009, 06:56:32 pm »
Ex-agentes da Stasi vigiam casa de Merkel


Televisão revela que dezenas de antigos membros da polícia política comunista se infiltraram na polícia de Brandenburgo. Dois deles integram a unidade responsável por guardar a segunda habitação da chanceler

Dois dos agentes envolvidos na segurança da residência secundária da chanceler Angela Merkel foram membros da antiga polícia política da Alemanha Oriental, a Stasi, revelou ontem um programa da estação de televisão ARD. A notícia causou calafrios no país, pois havia a convicção de que os antigos agentes comunistas tinham sido identificados e expulsos das estruturas do poder.

Segundo a ARD, 90 destes antigos agentes conseguiram infiltrar-se na polícia do estado de Brandenburgo, que entre outras missões se responsabiliza pela segurança da casa de Merkel, nos arredores de Berlim. Alguns destes elementos ascenderam na hierarquia da polícia estadual.

Um dos agentes agora detectados integrou a terceira divisão da segurança de Estado da RDA, que controlava os telefonemas entre a parte ocidental e oriental da Alemanha.

Esta notícia surge num contexto pré-eleitoral e levanta de novo o espectro da Stasi, que dominava o aparelho de repressão da Alemanha comunista. Angela Merkel cresceu na RDA e, em Maio, após ser acusada pelo dirigente do Linke (Esquerda), Oskar Lafontaine, de ter feito parte da "reserva de lutadores do partido", a chanceler fez uma revelação inesperada: Merkel contou que nos seus dias de estudante fora recrutada para espiar para a Stasi, mas que declinara a oferta.

Estas questões são muito delicadas na Alemanha, mas a popularidade de Merkel não foi afectada. O país vota em legislativas a 27 de Setembro e os cristãos-democratas liderados pela chanceler continuam à frente nas sondagens. Ontem, foram divulgados novos valores de intenções de voto, que mostram uma pequena quebra da CDU/CSU, agora com 36%.

Os prováveis aliados de Merkel para formar o próximo governo, os liberais do FDP, têm 13%. Os social-democratas do SPD (na actual grande coligação, mas principais rivais de Merkel) têm apenas 25%. Verdes e esquerda registam respectivamente 13% e 8%.

 

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Lightning

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #70 em: Junho 26, 2015, 11:38:11 am »
Espiões Russos apanhados em Portugal pelo SIS

http://www.sabado.pt/portugal/politica/ ... tugal.html
 

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Lusitano89

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #71 em: Janeiro 29, 2016, 08:48:47 pm »
EUA e Reino Unido espiam força aérea israelita desde 1998


Os Estados Unidos e o Reino Unido controlaram ataques secretos e comunicações da força aérea de Israel, numa operação de vigilância digital que já dura desde 1998, de acordo com documentos que foram atribuídos à fuga de informação provocada por Edward Snowden.

Israel demonstrou-se desiludido com a revelação, publicada esta sexta-feira em três meios de comunicação. A divulgação do esquema de espionagem poderá dificultar ainda mais as relações com os aliados Estados Unidos, após vários anos de disputas acerca das estratégias a aplicar em relação ao Irão e à Palestina.

O jornal israelita Yedioth Ahronoth escreveu que a Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla inglesa) dos Estados Unidos, que se especializa em vigilância eletrónica, e a sua homóloga britânica, a GCHQ, espiaram as missões da força aérea israelita contra o enclave palestino de Gaza, a Síria e o Iraque.

A operação de espionagem, cujo nome de código era "Anarquista", era coordenada numa base militar no Chipre e também afetava outros estados do Médio Oriente. Histórias semelhantes à do Yedioth Ahronoth foram publicadas na revista alemã Der Spiegel e no jornal digital The Intercept.

"Este acesso é indispensável para manter um entendimento do treino e das operações militares israelitas, e portanto uma perspetiva dos futuros desenvolvimentos na região", lia-se num documento da agência GCHQ citado pelo The Intercept.

As embaixadas do Reino Unido e dos Estados Unidos em Israel recusaram à agência Reuters comentar publicamente questões dos serviços secretos.

O ministro da Energia israelita, Yuval Steinitz, membro do gabinete de Defesa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, tentou desvalorizar os danos feitos pela espionagem, mas disse que era importante retirar lições da situação. "Não creio que seja o mais profundo reino dos segredos, mas é certamente algo que não deveria acontecer, o que é desagradável", disse à rádio israelita Army Radio. "Vamos ter que ver bem, e pensar em mudar a encriptação, certamente".

"Sabemos que os americanos espiam todo o mundo, e também nós, também os amigos", disse Steinitz. "Mas ainda assim, é uma desilusão entre aliados porque há várias décadas que não espiamos nem recolhemos dados nem quebramos encriptações nos Estados Unidos".

DN
« Última modificação: Janeiro 31, 2016, 09:33:34 am por Lusitano89 »
 

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #72 em: Maio 13, 2016, 05:09:28 pm »
 

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #73 em: Junho 15, 2016, 12:04:34 pm »
Norte-coreanos roubam planos de aviões F-15 à Coreia do Sul

http://pplware.sapo.pt/informacao/norte-coreanos-roubam-planos-de-avioes-f-15-a-coreia-do-sul/#comment-1698853

Mesmo a morrerem à fome.......
 

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Lusitano89

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Re: Serviços Secretos em Acção
« Responder #74 em: Fevereiro 11, 2018, 05:00:06 pm »
Estónia e Rússia trocam espiões capturados e perdoados