Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Pescador

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2025 em: Janeiro 10, 2022, 01:35:24 pm »
E, por pouco que seja, o "soft power" é extremamente importante nas relações internacionais - em especial para países pequenos como o nossso ; se há hipótese de se lembrarem do Costa em uma reunião (que não seja para sacar dinheiro, melhor se for de divida mutualizada - nessas ele chama a atenção) é porque se falarem da segurança no GdG nós temos lá um navio e, importante, temos forças treinadas e boas relações com uma base estável (STeP), por exemplo; e, em principio, capacidade de recolha de informações e influencia naquela zona. Mas quem quer rir... tem de fazer rir.   

Eu percebe é depois porque estão comprometidos e têm estado com um sistema altamente corrupto e o isso, mas a vassalagem é demais estigmatizante em relação a Portugal.
Se para defender alguns interesses estratégico Portugal tem de "baixar a calça" ou dobrar de espinha  literalmente, não concordo, nem deve o povo deste País concordar.
Está é este povo imbecilizado pela comunicação social e políticos corruptos e com falta de isenção nas suas posturas.
Quanto ao apoio aos palop não vê quem não sabe. Porque os milhares de formados civis e militares, à conta do contribuinte e as sistemáticas ajudas aos palop tem sido um gasto de milhares de milhões estas décadas, nomeadamente na cobertura de dividas a empresas portuguesas que lá tem contratos arranjados entre governos e ajudas a Hospitais etc..
 Tudo   bem orientado por politicos que disso tiram proveito de várias formas como já o tenho escrito. E sei do que falo pois estive lá e em contacto com os podres.

Cá falta onde lá já tem sido contribuído.

Voltando a marinha, se vê no exemplo gritante dos NPO e nas figuras que lá fazem. Saloios
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2026 em: Janeiro 10, 2022, 01:52:49 pm »
Importam-se de voltar ao tópico? Obrigado.
 

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Lusitan

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2027 em: Janeiro 10, 2022, 03:01:59 pm »
E, por pouco que seja, o "soft power" é extremamente importante nas relações internacionais - em especial para países pequenos como o nossso ; se há hipótese de se lembrarem do Costa em uma reunião (que não seja para sacar dinheiro, melhor se for de divida mutualizada - nessas ele chama a atenção) é porque se falarem da segurança no GdG nós temos lá um navio e, importante, temos forças treinadas e boas relações com uma base estável (STeP), por exemplo; e, em principio, capacidade de recolha de informações e influencia naquela zona. Mas quem quer rir... tem de fazer rir.   

Eu percebe é depois porque estão comprometidos e têm estado com um sistema altamente corrupto e o isso, mas a vassalagem é demais estigmatizante em relação a Portugal.
Se para defender alguns interesses estratégico Portugal tem de "baixar a calça" ou dobrar de espinha  literalmente, não concordo, nem deve o povo deste País concordar.
Está é este povo imbecilizado pela comunicação social e políticos corruptos e com falta de isenção nas suas posturas.
Quanto ao apoio aos palop não vê quem não sabe. Porque os milhares de formados civis e militares, à conta do contribuinte e as sistemáticas ajudas aos palop tem sido um gasto de milhares de milhões estas décadas, nomeadamente na cobertura de dividas a empresas portuguesas que lá tem contratos arranjados entre governos e ajudas a Hospitais etc..
 Tudo   bem orientado por politicos que disso tiram proveito de várias formas como já o tenho escrito. E sei do que falo pois estive lá e em contacto com os podres.

Cá falta onde lá já tem sido contribuído.

Voltando a marinha, se vê no exemplo gritante dos NPO e nas figuras que lá fazem. Saloios

"povo imbecilizado" - por acaso você é da aristocracia portuguesa? É que eu, bem como todos os da minha família somos povo e não me parece que você seja assim tão mais inteligente que o "povo imbecilizado".
"Alguns interesses estratégicos?" - https://www.dgeg.gov.pt/pt/estatistica/energia/precos-de-energia/cotacoes-e-importacao-do-crude/valores-de-importacao-de-petroleo-bruto-por-origens/
A Nigéria é a segunda maior fonte de crude de Portugal a seguir ao Brasil. Acrescente Angola e Guiné Equatorial e percebe que a região é de importância extrema para a segurança  nacional.
Já agora concretize aquilo que sabe sobre a "vassalagem".
Explique também o que falta cá que lá exista em abundância.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2028 em: Janeiro 11, 2022, 07:52:21 am »
As minhas preferidas como substitutas das VdG são e serão as Meko A200, mas estas Huitfeldt são também excelentes Navios.


The Iver Huitfeldt-class is a 138 meters long anti-air warfare frigates of 6600 tonnes displacement, built by Odense Staalskibsvaerft for the Royal Danish Navy. Three have been built and all of them were commissionned in 2011.

The hull design of the Iver Huitfeldt-class is derived from the Absalon-class. The 32-cell Mk. 41 vertical missile launcher and 4 Standard Flex container positions amidships makes this platform a highly capable AAW frigate. The armament further includes two 76 mm OTO Melara guns forward and one 35 mm CIWS (Millennium) gun aft. They can carry an MH-60 helicopter.

The Standard Flex concept is a combination of standard platforms and different exchangeable weapon and system modules to match different missions or roles. Sensors and systems common to all roles are permanently fitted. As a truly “plug and play” concept it offers unique operational flexibility and exceptional lifelong logistic and financial advantages.

Mains specifications
Displacement: 6 600 tonnes (full load)
Length: 138m
Beam: 19.75m
Draft: 5.3m
Propulsion: 4 MTU 8000 20V M70 diesel engines. 2 shafts, CODAD
Speed: 28 knots
Range: 9 000 nautical miles @15 knots
Crew: 117 (total accommodation 165)
Weapons: 4 × Mk 41 VLS with up to 32 SM-2 IIIA surface-to-air missiles ; 2 × Mk 56 VLS with up to 24 RIM-162 ESSM ; Harpoon block SSM; 1 × 35mm CIWS ; 2× OTO Melara 76 mm; 2 × dual MU90 Impact ASW torpedo launchers

Abraços
« Última modificação: Janeiro 11, 2022, 08:12:49 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2029 em: Janeiro 11, 2022, 04:52:59 pm »
E, por pouco que seja, o "soft power" é extremamente importante nas relações internacionais - em especial para países pequenos como o nossso ; se há hipótese de se lembrarem do Costa em uma reunião (que não seja para sacar dinheiro, melhor se for de divida mutualizada - nessas ele chama a atenção) é porque se falarem da segurança no GdG nós temos lá um navio e, importante, temos forças treinadas e boas relações com uma base estável (STeP), por exemplo; e, em principio, capacidade de recolha de informações e influencia naquela zona. Mas quem quer rir... tem de fazer rir.   

Eu percebe é depois porque estão comprometidos e têm estado com um sistema altamente corrupto e o isso, mas a vassalagem é demais estigmatizante em relação a Portugal.
Se para defender alguns interesses estratégico Portugal tem de "baixar a calça" ou dobrar de espinha  literalmente, não concordo, nem deve o povo deste País concordar.
Está é este povo imbecilizado pela comunicação social e políticos corruptos e com falta de isenção nas suas posturas.
Quanto ao apoio aos palop não vê quem não sabe. Porque os milhares de formados civis e militares, à conta do contribuinte e as sistemáticas ajudas aos palop tem sido um gasto de milhares de milhões estas décadas, nomeadamente na cobertura de dividas a empresas portuguesas que lá tem contratos arranjados entre governos e ajudas a Hospitais etc..
 Tudo   bem orientado por politicos que disso tiram proveito de várias formas como já o tenho escrito. E sei do que falo pois estive lá e em contacto com os podres.

Cá falta onde lá já tem sido contribuído.

Voltando a marinha, se vê no exemplo gritante dos NPO e nas figuras que lá fazem. Saloios

"povo imbecilizado" - por acaso você é da aristocracia portuguesa? É que eu, bem como todos os da minha família somos povo e não me parece que você seja assim tão mais inteligente que o "povo imbecilizado".
"Alguns interesses estratégicos?" - https://www.dgeg.gov.pt/pt/estatistica/energia/precos-de-energia/cotacoes-e-importacao-do-crude/valores-de-importacao-de-petroleo-bruto-por-origens/
A Nigéria é a segunda maior fonte de crude de Portugal a seguir ao Brasil. Acrescente Angola e Guiné Equatorial e percebe que a região é de importância extrema para a segurança  nacional.
Já agora concretize aquilo que sabe sobre a "vassalagem".
Explique também o que falta cá que lá exista em abundância.

Imbecilizado no contexto de informação que lhe é transmitida e de hábitos de consumo informativo e de entretimento.
Veja-se o tratamento dado ao gasto com os submarinos. Tem servido em sectores políticos e comunicação social, para justificar parte da falência do País, quando só o injectado nos bancos dava para quase meia centena de submarinos.
Nem pensam.

Vassalagem é por exemplo,  um embaixador correr a uma hotel onde acaba de chegar Pinto da Costa, que foi visitar o  Eduardo e, o dito Eduardo chega lá com a sua coluna de segurança vai directo ao Pinto, ignora completamente o embaixador e sai daqui com o amigo. Depois o embaixador comentar queixosamente que o Eduardo prestou mais importância ao amigo Pinto que ao embaixador de Portugal.
Vassalagem é corre a tirar um selfi num caso de um angolano que agride duas mulheres de São Tomé e uns policias chamados ao local(todos estes ignorados). Porque afinal o Cônsul de angola se tinha dado ao trabalho de ir ver se o cadastrado agressor estava bem, "vitima" da acção policial para o deter, ficando um ferimento qualquer ligeiro. Isto porque há associações com grandes ligações politicas.
Vassalagem é tudo aquilo que vi em Angola e e vejo cá, outros viram e vêem lá e cá, mas que se calhar se dão bem com isso e tiram dividendos por isso lavam as posturas de vassalagem. Também sei disso.

Não faltam exemplos para quem os quer ver, mas bem dito acabamos por afastar do tópico.
Embora tenha um pouco a ver, quando se gasta tanto em passeio nos outros e e muito pouco e equipar devidamente meios nacionais para os interesses nacionais. Que é o que assunto em causa.

Acabei de ver a  noticia de grande conferencia em Dakar sobre segurança marítima.
Tudo muito bom, Mas deve  ser com NPO com falta de equipamentos essenciais que fazem o serviço.
No PowerPoint fica sempre tudo bem.
Que importa as mais valias que alguns usufruem para o interesse nacional?
Por isso se lava assunto e se discursa tanto.

Importante é olhar para os  meios da Marinha e, voltando raiz do tópico e, da-lhes a valências e capacidades reais, não como acontece.

Também, esclarecendo sobre o que falta cá, lembro por exemplo em 2000, de uma ala inteira oferecida a um Hospital em Luanda de equipamento para tratamento de hemodiálise com dinheiro do contribuinte português. E cá portugueses terem de se deslocar quase 200 km para se tratarem.
Hospital esse em Luanda onde só entra gente com dinheiro e não o povo como se diz.
O Hospital do povo é outro onde falta tudo.
Vê agora como quem é da aristocracia?
É que essa "aristocracia" angolana de vip militares e do governo, família e etc, vinham fazer tratamentos à borla por um protocolo qualquer e, assim escusam de se dar ao trabalho de apanhar o avião.

Isto vai ferir a susceptibilidades, mas há outros valores acima de alguns interesses pessoais e pouco me importa as susceptibilidades.

Peço desculpa de sair um pouco além tópico, mas se olharmos bem está relacionado. É uma questão de postura politica e não só.

Por isso sim, alguns continuam as vidas boas aproveitando o sistema montado e a andar com "barcos" de paletes em protocolos, enquanto as Instituições definhem de meios verdadeiramente necessários e adequados. Sejam NPO, Fragatas ou outros. 
« Última modificação: Janeiro 11, 2022, 05:37:29 pm por Pescador »
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2030 em: Janeiro 11, 2022, 05:10:46 pm »
As minhas preferidas como substitutas das VdG são e serão as Meko A200, mas estas Huitfeldt são também excelentes Navios.


The Iver Huitfeldt-class is a 138 meters long anti-air warfare frigates of 6600 tonnes displacement, built by Odense Staalskibsvaerft for the Royal Danish Navy. Three have been built and all of them were commissionned in 2011.

The hull design of the Iver Huitfeldt-class is derived from the Absalon-class. The 32-cell Mk. 41 vertical missile launcher and 4 Standard Flex container positions amidships makes this platform a highly capable AAW frigate. The armament further includes two 76 mm OTO Melara guns forward and one 35 mm CIWS (Millennium) gun aft. They can carry an MH-60 helicopter.

The Standard Flex concept is a combination of standard platforms and different exchangeable weapon and system modules to match different missions or roles. Sensors and systems common to all roles are permanently fitted. As a truly “plug and play” concept it offers unique operational flexibility and exceptional lifelong logistic and financial advantages.

Mains specifications
Displacement: 6 600 tonnes (full load)
Length: 138m
Beam: 19.75m
Draft: 5.3m
Propulsion: 4 MTU 8000 20V M70 diesel engines. 2 shafts, CODAD
Speed: 28 knots
Range: 9 000 nautical miles @15 knots
Crew: 117 (total accommodation 165)
Weapons: 4 × Mk 41 VLS with up to 32 SM-2 IIIA surface-to-air missiles ; 2 × Mk 56 VLS with up to 24 RIM-162 ESSM ; Harpoon block SSM; 1 × 35mm CIWS ; 2× OTO Melara 76 mm; 2 × dual MU90 Impact ASW torpedo launchers

Abraços


Sim, mas as A200 tem até 4000 ton e essas  6600. Já entram na linha de outras faladas.
Exista interesse e vontade
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2031 em: Janeiro 11, 2022, 06:51:45 pm »
As minhas preferidas como substitutas das VdG são e serão as Meko A200, mas estas Huitfeldt são também excelentes Navios.


The Iver Huitfeldt-class is a 138 meters long anti-air warfare frigates of 6600 tonnes displacement, built by Odense Staalskibsvaerft for the Royal Danish Navy. Three have been built and all of them were commissionned in 2011.

The hull design of the Iver Huitfeldt-class is derived from the Absalon-class. The 32-cell Mk. 41 vertical missile launcher and 4 Standard Flex container positions amidships makes this platform a highly capable AAW frigate. The armament further includes two 76 mm OTO Melara guns forward and one 35 mm CIWS (Millennium) gun aft. They can carry an MH-60 helicopter.

The Standard Flex concept is a combination of standard platforms and different exchangeable weapon and system modules to match different missions or roles. Sensors and systems common to all roles are permanently fitted. As a truly “plug and play” concept it offers unique operational flexibility and exceptional lifelong logistic and financial advantages.

Mains specifications
Displacement: 6 600 tonnes (full load)
Length: 138m
Beam: 19.75m
Draft: 5.3m
Propulsion: 4 MTU 8000 20V M70 diesel engines. 2 shafts, CODAD
Speed: 28 knots
Range: 9 000 nautical miles @15 knots
Crew: 117 (total accommodation 165)
Weapons: 4 × Mk 41 VLS with up to 32 SM-2 IIIA surface-to-air missiles ; 2 × Mk 56 VLS with up to 24 RIM-162 ESSM ; Harpoon block SSM; 1 × 35mm CIWS ; 2× OTO Melara 76 mm; 2 × dual MU90 Impact ASW torpedo launchers

Abraços

Além de ser um excelente navio, repara na guarnição de somente 117 elementos. Enquanto por cá vemos aquela desculpa de que não temos pessoal para guarnecer as fragatas todas, lá fora substitui-se por navios modernos, que requerem menos pessoal para operar e assim permite-se guarnecer mais navios do que outrora seria possível.

Para se ter noção, o pessoal necessário para operar as VdG (169 cada uma sem contar com destacamento aéreo) é equivalente a operar 4 Iver, e ainda sobram quase 50 elementos. Há coisas que dá que pensar.
 

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Kalil

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2032 em: Janeiro 11, 2022, 07:52:36 pm »
E, por pouco que seja, o "soft power" é extremamente importante nas relações internacionais - em especial para países pequenos como o nossso ; se há hipótese de se lembrarem do Costa em uma reunião (que não seja para sacar dinheiro, melhor se for de divida mutualizada - nessas ele chama a atenção) é porque se falarem da segurança no GdG nós temos lá um navio e, importante, temos forças treinadas e boas relações com uma base estável (STeP), por exemplo; e, em principio, capacidade de recolha de informações e influencia naquela zona. Mas quem quer rir... tem de fazer rir.   

Eu percebe é depois porque estão comprometidos e têm estado com um sistema altamente corrupto e o isso, mas a vassalagem é demais estigmatizante em relação a Portugal.
Se para defender alguns interesses estratégico Portugal tem de "baixar a calça" ou dobrar de espinha  literalmente, não concordo, nem deve o povo deste País concordar.
Está é este povo imbecilizado pela comunicação social e políticos corruptos e com falta de isenção nas suas posturas.
Quanto ao apoio aos palop não vê quem não sabe. Porque os milhares de formados civis e militares, à conta do contribuinte e as sistemáticas ajudas aos palop tem sido um gasto de milhares de milhões estas décadas, nomeadamente na cobertura de dividas a empresas portuguesas que lá tem contratos arranjados entre governos e ajudas a Hospitais etc..
 Tudo   bem orientado por politicos que disso tiram proveito de várias formas como já o tenho escrito. E sei do que falo pois estive lá e em contacto com os podres.

Cá falta onde lá já tem sido contribuído.

Voltando a marinha, se vê no exemplo gritante dos NPO e nas figuras que lá fazem. Saloios
 

A grande imbecilidade aqui é nós nem sequer termos lanchas modernas para fiscalizar a nossas costa e termos de enviar um navio com 50 anos para uma missão dita de "apoio diplomático".

A França está a construir navios especificamente para navegar nas suas colónias, não são ex é certo, e por pouco mais de 40 milhões cada um..

Cumprimentos

 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2033 em: Janeiro 11, 2022, 10:12:24 pm »
No caso do Zaire, foi enviado este navio em concreto, creio que para eventualmente ser cedido a São Tomé. Obviamente que neste contexto (da cedência), não se vai enviar um navio novo, que não vai ser cedido. Neste caso, não se questiona tanto ser o Zaire. Questiona-se sim duas coisas: porque dura à tanto tempo esta missão, e, se nos convém ter lá presença permanente, porque não enviamos ao mesmo tempo um navio como deve ser (NPO, mas armado), para garantir a segurança na região e combater a pirataria.
 

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Kalil

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2034 em: Janeiro 11, 2022, 11:02:37 pm »
Ceder um navio com 50 a outra nação é um miserável a dar esmola a outro. Não é assim que as nações ou os povos e as relações de ambos evoluem.

Eu não tenho qualquer relação emocional com as ex colónias. O facto é que sempre fomos um pequeno país e de mentes talvez ainda menores, salvo no séc. XV em que a ambição foi desmedida e até pecou por excesso.
Não conseguimos realizar grande obra enquanto colonizadores e a descolonização foi ainda pior, e agora quase 50 anos após esta, continuamos a não aproveitar a parte positiva do nosso legado, que seria a facilidade cultural em estabelecer boas relações com essas nações. Vejamos o caso de Moçambique, um dos mais pobres países do continente e simultaneamente um dos com maior potencial. Quem lá está a construir vias férreas são os chineses (e a planear utilizar as férteis terras para produção alimentar própria), quem lá está a explorar as jazidas de gás são os franceses.
Não temos escolas portuguesas espalhadas por África, não temos capacidade diplomática para mandar na CPLP, não temos capacidade militar para actuar por exemplo em Moçambique (como a França faz no Sahel).

Outro exemplo, seria perfeitamente natural que a maioria dos Palops tivessem navios de fiscalização para proteger os seus recursos naturais, e que fôssemos nós a fornecer tais equipamentos. Mas nem sequer conseguimos fazer isso dentro de casa!

Bem, esta discussão não pertence aqui, dou por fechado o assunto.

Cumprimentos
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2035 em: Janeiro 12, 2022, 12:54:10 pm »
Ceder um navio com 50 a outra nação é um miserável a dar esmola a outro. Não é assim que as nações ou os povos e as relações de ambos evoluem.

Eu não tenho qualquer relação emocional com as ex colónias. O facto é que sempre fomos um pequeno país e de mentes talvez ainda menores, salvo no séc. XV em que a ambição foi desmedida e até pecou por excesso.
Não conseguimos realizar grande obra enquanto colonizadores e a descolonização foi ainda pior, e agora quase 50 anos após esta, continuamos a não aproveitar a parte positiva do nosso legado, que seria a facilidade cultural em estabelecer boas relações com essas nações. Vejamos o caso de Moçambique, um dos mais pobres países do continente e simultaneamente um dos com maior potencial. Quem lá está a construir vias férreas são os chineses (e a planear utilizar as férteis terras para produção alimentar própria), quem lá está a explorar as jazidas de gás são os franceses.
Não temos escolas portuguesas espalhadas por África, não temos capacidade diplomática para mandar na CPLP, não temos capacidade militar para actuar por exemplo em Moçambique (como a França faz no Sahel).

Outro exemplo, seria perfeitamente natural que a maioria dos Palops tivessem navios de fiscalização para proteger os seus recursos naturais, e que fôssemos nós a fornecer tais equipamentos. Mas nem sequer conseguimos fazer isso dentro de casa!

Bem, esta discussão não pertence aqui, dou por fechado o assunto.

Cumprimentos

Nós cedemos o Zaire, porque também não devemos ter nada melhor para dar. Mais novo que isso, ainda faz falta e carece de substituição. E este problema já vem de trás. Numa situação (país) normal, os navios eram retirados de serviço com 30 anos, 35 no máximo, e assim poderiam ser cedidos, ou vendidos a custo meio simbólico, e com alguns anos de uso ainda pela frente. Infelizmente, é tudo substituído com 45 a 50 anos de serviço, o que é ridículo.
Depois vem outro problema, que é, podíamos fabricar por exemplo lanchas para vender para os países do CPLP, mas muitos destes países, não têm dinheiro para as comprar, nem mesmo as mais baratas. Já os países que ainda têm dinheiro para comprar, vão preferir comprar russo ou chinês, sendo que estes últimos conseguem vender uma fragata a preço de NPO se quiserem.

Quanto à questão da China, que podemos nós fazer para nos compararmos com eles? O que é que podemos oferecer a esses países, que a China não ofereça? Absolutamente nada. O que quer que sejamos capazes de propor, a China multiplica por 10 facilmente. Chega a uma altura que a "ligação cultural" não fala tão alto como outros benefícios (sobretudo dinheiro).

Já intervenções militares, independentemente de onde seja, ou para ajudar quem quer que seja, não temos essa capacidade. Para tal, era preciso investir muito em pessoal e meios. Como nunca teremos o orçamento da França, o nosso teria de ser inteiramente direccionado para esse propósito, o que significa que se iria cortar de outro lado, muito provavelmente em coisas como caças, submarinos e fragatas. Acho que aqui ninguém quer isso.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2036 em: Janeiro 12, 2022, 01:20:37 pm »

Quanto à questão da China, que podemos nós fazer para nos compararmos com eles? O que é que podemos oferecer a esses países, que a China não ofereça? Absolutamente nada. O que quer que sejamos capazes de propor, a China multiplica por 10 facilmente.


Ou então tudo. Tudo o que esteja em português. Cursos, formação continua, manuais técnicos...

É fácil comprar uma fragata a preço de NPO. Mas uma fragata com tudo em mandarim e caracteres chineses, na melhor das hipóteses em inglês meio manhoso.

https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2037 em: Janeiro 12, 2022, 01:51:24 pm »
Por isso é que mais depressa aprendem todos inglês, e fazem negócio, do que nós vamos ou construir fragatas, ou andar a traduzir do chinês para o português. Para ter fragatas com manual de instruções em português, compram ao Brasil, que tem muito mais chances de produzir fragatas (ou qualquer navio, realmente) que nós (aliás, já vão encaminhados nesse sentido), e com mão de obra mais barata, conseguindo vender mais por menos. Em alternativa, os chineses levam os manuais a Macau para serem traduzidos, e/ou levam um macaense (que fale português) até esses PALOP. Eles lá arranjarão solução, se estiverem mesmo interessados no negócio.

E eu referia-me aos ganhos imediatos para esses países, como o caso das linhas férreas, e tudo o que seja investimento directo por parte dos chineses, coisa que nós não conseguimos replicar de todo. E é aí que é feita a comparação com a China.
Se devíamos mover-nos nesse sentido (educação)? De forma estreitar laços com estes países? Claro. Se vamos conseguir fazer como a China faz nos outros aspectos? Claro que não.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2038 em: Janeiro 12, 2022, 05:45:46 pm »
E, por pouco que seja, o "soft power" é extremamente importante nas relações internacionais - em especial para países pequenos como o nossso ; se há hipótese de se lembrarem do Costa em uma reunião (que não seja para sacar dinheiro, melhor se for de divida mutualizada - nessas ele chama a atenção) é porque se falarem da segurança no GdG nós temos lá um navio e, importante, temos forças treinadas e boas relações com uma base estável (STeP), por exemplo; e, em principio, capacidade de recolha de informações e influencia naquela zona. Mas quem quer rir... tem de fazer rir.   

Eu percebe é depois porque estão comprometidos e têm estado com um sistema altamente corrupto e o isso, mas a vassalagem é demais estigmatizante em relação a Portugal.
Se para defender alguns interesses estratégico Portugal tem de "baixar a calça" ou dobrar de espinha  literalmente, não concordo, nem deve o povo deste País concordar.
Está é este povo imbecilizado pela comunicação social e políticos corruptos e com falta de isenção nas suas posturas.
Quanto ao apoio aos palop não vê quem não sabe. Porque os milhares de formados civis e militares, à conta do contribuinte e as sistemáticas ajudas aos palop tem sido um gasto de milhares de milhões estas décadas, nomeadamente na cobertura de dividas a empresas portuguesas que lá tem contratos arranjados entre governos e ajudas a Hospitais etc..
 Tudo   bem orientado por politicos que disso tiram proveito de várias formas como já o tenho escrito. E sei do que falo pois estive lá e em contacto com os podres.

Cá falta onde lá já tem sido contribuído.

Voltando a marinha, se vê no exemplo gritante dos NPO e nas figuras que lá fazem. Saloios

"povo imbecilizado" - por acaso você é da aristocracia portuguesa? É que eu, bem como todos os da minha família somos povo e não me parece que você seja assim tão mais inteligente que o "povo imbecilizado".
"Alguns interesses estratégicos?" - https://www.dgeg.gov.pt/pt/estatistica/energia/precos-de-energia/cotacoes-e-importacao-do-crude/valores-de-importacao-de-petroleo-bruto-por-origens/
A Nigéria é a segunda maior fonte de crude de Portugal a seguir ao Brasil. Acrescente Angola e Guiné Equatorial e percebe que a região é de importância extrema para a segurança  nacional.
Já agora concretize aquilo que sabe sobre a "vassalagem".
Explique também o que falta cá que lá exista em abundância.

Imbecilizado no contexto de informação que lhe é transmitida e de hábitos de consumo informativo e de entretimento.
Veja-se o tratamento dado ao gasto com os submarinos. Tem servido em sectores políticos e comunicação social, para justificar parte da falência do País, quando só o injectado nos bancos dava para quase meia centena de submarinos.
Nem pensam.

Vassalagem é por exemplo,  um embaixador correr a uma hotel onde acaba de chegar Pinto da Costa, que foi visitar o  Eduardo e, o dito Eduardo chega lá com a sua coluna de segurança vai directo ao Pinto, ignora completamente o embaixador e sai daqui com o amigo. Depois o embaixador comentar queixosamente que o Eduardo prestou mais importância ao amigo Pinto que ao embaixador de Portugal.
Vassalagem é corre a tirar um selfi num caso de um angolano que agride duas mulheres de São Tomé e uns policias chamados ao local(todos estes ignorados). Porque afinal o Cônsul de angola se tinha dado ao trabalho de ir ver se o cadastrado agressor estava bem, "vitima" da acção policial para o deter, ficando um ferimento qualquer ligeiro. Isto porque há associações com grandes ligações politicas.
Vassalagem é tudo aquilo que vi em Angola e e vejo cá, outros viram e vêem lá e cá, mas que se calhar se dão bem com isso e tiram dividendos por isso lavam as posturas de vassalagem. Também sei disso.

Não faltam exemplos para quem os quer ver, mas bem dito acabamos por afastar do tópico.
Embora tenha um pouco a ver, quando se gasta tanto em passeio nos outros e e muito pouco e equipar devidamente meios nacionais para os interesses nacionais. Que é o que assunto em causa.

Acabei de ver a  noticia de grande conferencia em Dakar sobre segurança marítima.
Tudo muito bom, Mas deve  ser com NPO com falta de equipamentos essenciais que fazem o serviço.
No PowerPoint fica sempre tudo bem.
Que importa as mais valias que alguns usufruem para o interesse nacional?
Por isso se lava assunto e se discursa tanto.

Importante é olhar para os  meios da Marinha e, voltando raiz do tópico e, da-lhes a valências e capacidades reais, não como acontece.

Também, esclarecendo sobre o que falta cá, lembro por exemplo em 2000, de uma ala inteira oferecida a um Hospital em Luanda de equipamento para tratamento de hemodiálise com dinheiro do contribuinte português. E cá portugueses terem de se deslocar quase 200 km para se tratarem.
Hospital esse em Luanda onde só entra gente com dinheiro e não o povo como se diz.
O Hospital do povo é outro onde falta tudo.
Vê agora como quem é da aristocracia?
É que essa "aristocracia" angolana de vip militares e do governo, família e etc, vinham fazer tratamentos à borla por um protocolo qualquer e, assim escusam de se dar ao trabalho de apanhar o avião.

Isto vai ferir a susceptibilidades, mas há outros valores acima de alguns interesses pessoais e pouco me importa as susceptibilidades.

Peço desculpa de sair um pouco além tópico, mas se olharmos bem está relacionado. É uma questão de postura politica e não só.

Por isso sim, alguns continuam as vidas boas aproveitando o sistema montado e a andar com "barcos" de paletes em protocolos, enquanto as Instituições definhem de meios verdadeiramente necessários e adequados. Sejam NPO, Fragatas ou outros.
Porque razão é imbecilizado? Só porque não tem as mesmas prioridades que você ou eu? Só porque não é do interesse geral pensar a política de segurança? Porque ninguém soube explicar para que servem os submarinos? Ou será que o problema esteve com os negócios da compra e não com os submarinos? Se quem devia explicar a necessidade duma arma não explica e ainda por cima faz maroscas para sacar trocos, os imbecis são os que contestam ou os que dizem "sim, senhor" mesmo que a arma seja necessária?

Relativamente a "vassalagem" um presidente não é obrigado a ligar a um embaixador que se fez presente numa ocasião sem ter havido encontro planeado. O embaixador foi burro e pôs-se a jeito. Quis fazer figura, mas só fez figura de parvo. As relações diplomáticas não se fazem com saltinhos em hotéis. E normalmente os presidentes não se reúnem com embaixadores, mas sim os minsitros dos negócios estrangeiros.
Escândalos diplomáticos e abuso da imunidade diplomática é às carradas pelo mundo. Não percebo onde é que vê vassalagem...

Relativamente às diálises, não faltam máquinas e locais passíveis de fazer hemodiálise em Portugal. Mas como se tratam de equipamentos que necessitam de técnicos especializados e eles não abundam, é necessário concentrar os recursos. Você doar uma ala inteira não muda nada nos centros de diálise em Portugal. O que muda é os baixos salários praticados em Portugal que levam enfermeiros, técnicos de saúde e médicos a emigrar.
https://www.apir.org.pt/centros-unidades-de-dialise/

Claramente o problema das instituições em Portugal é o Zaire em São Tomé... Noção procura-se!

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #2039 em: Janeiro 12, 2022, 06:33:42 pm »
Então? Vamos começar a descarrilar?
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