Sim, mas adquirir 5 fragatas de uma vez (ou mesmo que fossem 4), sai sempre caro, ainda mais quando temos planeados tantos programas de média e grande dimensão para aquela altura, 2030/35.
Quanto à "intensidade" dos navios, sim e não. Há designs que aos poucos vão demonstrando a sua idade. Aquilo que hoje é moderníssimo, daqui a 20 anos é de segunda-linha, agora imaginem o que será de navios que hoje já são quase de segunda-linha. Mesmo a dimensão dos navios é crucial, pois é o que permite que o navio possa evoluir mais tarde, à medida que se vão implementando novas tecnologias. Aí, comprar fragatas de menos de 4000 toneladas, trás grandes limitações. E ter uma classe de fragatas de 5 ou 6 mil toneladas, fica caro para o nosso bolso. Daí a solução intermédia, uma classe mais "contemporânea", com cerca de 4000 toneladas, e outra classe de 5000+, cujos programas ficariam separados por 10 anos, era o mais favorável.
Mas o que estou a ver acontecer, é algo semelhante aos submarinos: uma classe única, inicialmente eram para ser 4, depois passaram a 3 + 1 de opção, depois 2 + 1 de opção, e por fim temos apenas 2. Com as fragatas depressa se começa com 5, e vão reduzindo, porque vai faltar dinheiro.