Este tema é transversal a todos os ramos, de qualquer maneira...
Alguém sabe se esta pouca vergonha ainda é assim em 2005...
Já agora alguém arrisca previsões acerca de qual será o número correcto de Generais e Almirantes necessário às dimensões das nossas forças armadas? E por que raios não temos Comodoros e Brigadeiros-Generais...até nos postos de General/Almirantes estamos inflacionados...
Cumprimentos
B. Pereira Marques
1º Os números actuais não diferem muito desses.
2º Na minha opinião e dada a dimensão das nossas forças armadas actuais, julgo que não se justifica a existência de oficiais generais de 4 estrelas. Penso que o CEMGFA deveria ser um vice-almirante/tenente-general e os cmdtes dos 3 ramos das forças armadas, oficiais generais de 2 estrelas. Por exemplo, o oficial de mais alta patente da Marinha holandêsa é um vice-almirante e a dimensão desta Marinha não se pode comparar com a nossa. Nós temos mais almirantes que navios operacionais.
3º Presentemente, os oficiais generais de 1 estrela (comodoros e brigadeiros-generais) são postos de graduação, ou seja, quando é necessário nomear um oficial para um cargo que exija um oficial de 1 estrela, ele é graduado nesse posto. Por exemplo, o comando da SNMG1 (Standing Nato Maritime Group 1) é exercido por um oficial-general de 1 estrela (comodoro na nossa Marinha). Quando Portugal exerce este comando, um capitão-de-mar e guerra é graduado em comodoro. A progressão normal das carreiras é passarem de capitão-de-mar e guerra/coronel directamente para contra-almirante e major-general, como aconteceu recentemente a um familiar meu, que foi promovido de capitão-de-mar e guerra a contra-almirante (2 estrelas). Julgo que esta situação vem desde a altura em que se deu a remodelação das designações e os antigos brigadeiros (2 estrelas) foram redesignados majores-generais (2 estrelas). Já me afirmaram que na Grã-Bretanha se passa o mesmo mas não consegui confirmar.