Boas, gostaria de discutir com a malta formas de tentar transformar este gigante problema público (se bem que nem é o pior do Estado..muito longe disso) em empresa rentável...
Para além da existente divisão da CP em Passageiros e Carga, eu pessoalmente criaria umas subdivisões.
Dividiria o transporte de passageiros em CP Rápidos , englobando a gestão dos Alfas e intercidades. Esta empresa-filha teria o objectivo de ser rentável ponto final.
Já a CP Lentos, englobando os regionais, inter-regionais e variados tentaria num prazo de 5 anos caminhar para resultados positivos. Inicialmente haveria um forte investimento em renovação da frota e novas tecnologias, tudo em prol da diminuição dos custos fixos, isto é, automotoras eléctricas , tendo a fonte do abastecimento sendo fontes de energia renováveis também dentro da CP. Inicialmente o investimento seria grande, a fundo perdido, mas penso que seria possivel a aproximação a resultados operacionais positivos daí em diante. Talvez inserir automatização no controlo do comboio (com uma camara e talvez algum software se possível para detectar algum obstáculo na via, senão 1 gajo numa sala a olhar estupidamente para as camaras..).
A CP-mãe teria somente uma pequena acção passando pela consolidação dos resultados das sub.empresas, o controlo estratégico sobre estas e compras e vendas.
Para a CP Cargo, bem, talvez uma melhor articulação com as zonas industriais portuguesas (no outro dia tavam umas noticias a dizer que penso que acabaram de construir a ligação ao Porto de Aveiro, e que estão a construir a ligação para Sines).
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Referente à Refer e CP podiam vender todo o material ultrapassado, desocupando terrenos e secalhar até os vendendo por preços razoáveis. Basta somente visitar algumas estações para perceber a quantidade de barrotes espalhadas por lá, as estações do Barreiro, Entrocamento, etc com material circulante que a ultima vez que circulou deve ter sido quando o Figo jogava nos Pastilhas..