Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas

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markseia

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« Responder #45 em: Outubro 24, 2007, 11:42:37 am »
Assim tb não!!

Eu gosto é de debater ideias e de falar sobre os conhecimentos adquiridos na vida militar... Falo sobre mim... e daquilo que é a realidade do que vi passar-se nos meus tempos de serviço... e foram muitos.. quase uma década (9 anos e 11 meses e mais uns 10 dias... mais precisamente)

Sr Miguel: acho vergonhoso e despropositado o seu comentário. Deve retratar-se e no mínimo pedir desculpa.

Afonso: tal como te disse não concordo contigo em determinados "pontos de vista", e de tal forma deves ser mais moderado na tua postura...
Abraço

"MAMA SUMAE"
 

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PereiraMarques

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« Responder #46 em: Outubro 24, 2007, 11:50:11 am »
O irónico é que temos um "desiludido" do Exército Português (Ranger Rebelde), contra um "desiludido" da Legião Estrangeira Francesa (Miguel)... c34x
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #47 em: Outubro 24, 2007, 03:45:07 pm »
Meus senhores o meu ponto de vista sobre o assunto é simples; eu fui voluntário, adorei a experiência mas não continuei e porquê? Porque sabia que era muitissimo dificil entrar na ESE. Então para quê continuar em algo que não me dá futuro?

Sai e hoje em dia após ter tirado um curso tenho um trabalho estável.

Fica quem quer e ninguém é obrigado.

Em relação aos direitos e garantias que o estado está a cortar a minha resposta é simples; o estado está a cortar em tudo, mas tudo. Eu já devia ter sido reclassificado e não fui nem serei tão cedo. Quem é militar vai ter que se habituar a ser lixado e mais nada. Ainda me lembro quenaod o meu avô ia abastecer-se de gasolina, a minha avó ia às compras no super-mercado militar, etc. Hoje me dia cortou-se com isso tudo e vai se cortar muito mais. Esperem para ver.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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marco

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oi
« Responder #48 em: Outubro 25, 2007, 12:49:50 am »
Isto está quente.
Desde já digo incentivos na realidade n existem, os poucos que interessavam já são historia.
Há mais desincentivos que incentivos
O SMO foi mais negativo que positivo e nunca mais deve voltar, a vantagem era que se "enganavam" alguns e ficavam eram na maioria pessoas desmotivadas e sem interesse na tropa ( mas hoje só vem merda para as fileiras temos de agradecer aos COR e  GEN que só lhes interessam números e daí temos um processo de selecção e classificação que deixa mt a desejar,n serve e aí é que a coisa anda a funcionar mal selecção e classificação).
ab
Marco
 

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LM

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« Responder #49 em: Outubro 26, 2007, 11:36:29 am »
De facto incentivar a união/acção dos militares por razões salariais/corporativas é de uma cultura democrática fora de serie... e os "senhores feudais" (não eleitos democraticamente) de outros tempos tinham problemas desse tipo quando não tinham militares sobe o seu comando mas sim mercenários sem amor ao pedaço de terra/cultura que defendiam...

Já que o sindicado da PSP ameaçou veladamente que podem bloquear os acessos a Lisboa pelas pontes, ficamos à espera que os militares também amecem estragar o pavimento das estradas com os LeoIIA6...  
 
Não sendo político nunca posso deixar de ficar indignado com a falta de respeito que a "coisa pública" tem aos olhos dos nossos compatriotas - um "político" é um cidadão que, neste momento e felizmente, eleito por nós, gere a República - tem que haver mecanismos de apoio financeiro ou então voltamos à Roma antiga e os ricos fazem a política; há abusos, o sistema podia ser melhorado? Claro que há, mas coloquem a questão: quantos de vocês, que não sejam funcionários públicos e/ou ricos, poderiam parar a vossa vida profissional e dar 4 / 8 anos à "coisa pública"?!
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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acpool

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« Responder #50 em: Outubro 26, 2007, 06:01:35 pm »
Boas a toda a gente

Vou dizer a minha opinião pessoal, e possivelmente um pouco do que alguns pensam. Os incentivos militares que existem são poucos, ou seja no papel estão lá escritos muitos mas os que são postos em prática são poucos, e são aplicados diferentemente pelas unidades do exército. Por exemplo, o estatuto trabalhador estudante, ele é atribuído a muitos militares mas eles quase não beneficiam nada por parte das unidades, porque a maioria das vezes não são despensaveis ao serviço, mas é lhes atribuído o estatuto e só conseguem ir ás escolas 5/6 vezes por mês.
A questão dos duodécimos, não se esqueçam que um militar contratado se não consegue entrar para os quadros, na maioria dos casos, senão sempre, anda a marcar passo na vida, principalmente se ficar na vida activa até ao final dos contratos.

Digo eu, que deixem de lutar para que os outros deixem de ter os seus direitos/regalias/incentivos, e comecem a lutar para que vocês ganhem as próprias regalias, ou seja para que sejam “felizes” os outros não têm de viver pior.

Li por ai, que morriam mais homens da CP do que militares, então deveram melhorar a formação dos homens da CP, já que não lidam com armas nem passam a vida de muitos contratados no activo. Se acham que os militares não são úteis á Nação, digo eu, que esses são cobertos de ignorância, desculpem ofender as susceptibilidades de alguns, mas são os militares que fazem o maior reconhecimento internacional do nosso Pais. A Nação, Portugal, o orgulho e “sacrifício” de ser Português não é usar a bandeira de Portugal nos jogos da selecção de futebol, e depois pegar na bandeira e faze-la de pano em cima da televisão ou até mesmo para por no encosto de cabeça do banco do carro, peço desculpa se fica bonito.

Cumprimentos.
 

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MaisAlto

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« Responder #51 em: Outubro 26, 2007, 09:50:38 pm »
Citar
Por exemplo, o estatuto trabalhador estudante, ele é atribuído a muitos militares mas eles quase não beneficiam nada por parte das unidades, porque a maioria das vezes não são despensaveis ao serviço, mas é lhes atribuído o estatuto e só conseguem ir ás escolas 5/6 vezes por mês.

Noutras categorias profissionais acontece o mesmo...


Citar
A questão dos duodécimos, não se esqueçam que um militar contratado se não consegue entrar para os quadros, na maioria dos casos, senão sempre, anda a marcar passo na vida, principalmente se ficar na vida activa até ao final dos contratos.

Mas isso é clarinho clarinho logo desde o início...


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Li por ai, que morriam mais homens da CP do que militares, então deveram melhorar a formação dos homens da CP, já que não lidam com armas nem passam a vida de muitos contratados no activo.

A vida da larguíssima maioria dos contratados é uma vida boa...

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Se acham que os militares não são úteis á Nação


O conceito de utilidade é variável..mas mais de metade dos efectivos (RC e QP) é francamente dispensável...
 

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MaisAlto

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« Responder #52 em: Outubro 27, 2007, 12:13:31 am »
E então..?

Alguma das missões das Forças Armadas deixaria de ser feita se só tivéssemos metade dos efectivos..?
 

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MaisAlto

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« Responder #53 em: Outubro 27, 2007, 12:32:41 am »
Ainda faltam mil ? Para fazer o quê?
 

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Lightning

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« Responder #54 em: Outubro 27, 2007, 12:37:44 am »
Actualmente devem ser praticamente todos necessários mas agora já estamos a entrar no capitulo:

"Será que a actual organização das forças armadas é a mais indicada?"
 

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Lightning

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« Responder #55 em: Outubro 27, 2007, 12:45:47 am »
Citação de: "MaisAlto"
Ainda faltam mil ? Para fazer o quê?


3ª Companhia de Comandos.
Grupo de Apoio de Fogos e
Batalhão de Apoio e Serviços da Brigada de Reacção Rápida.

E isto supondo que todas as outras sub-unidades da BRR e das outras duas brigadas do exército tem os efectivos necessários, e em toda as unidades de logistica e de instrução que existem.
Repito o mesmo para a Armada e para a Força Aérea.

Mas é por isso que falei na organização das forças armadas.
 

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foxtrotvictor

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« Responder #56 em: Outubro 27, 2007, 09:50:24 am »
Venham os mercenários da Flandres.
 

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MaisAlto

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« Responder #57 em: Outubro 30, 2007, 04:46:07 pm »
Mister, a renovação dos contratos não é um direito...é necessário um encontro de vontade de ambas as partes. Mal comparado, é como a relação sexual...it takes two to tango !! Se uma das partes não quer, adeus!

Mas para não se ficar na convicção que são os RV/RC que estão a pagar a crise, o sistema de saúde dos militares acabou de ser restringido no respeitante aos familiares directos dos beneficiários...
 

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resident_evil

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« Responder #58 em: Outubro 31, 2007, 11:54:49 am »
Boas
"Mas para não se ficar na convicção que são os RV/RC que estão a pagar a crise, o sistema de saúde dos militares acabou de ser restringido no respeitante aos familiares directos dos beneficiários..."


Onde a maioria do efectivo no activo é RV/RC.
 

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MaisAlto

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« Responder #59 em: Outubro 31, 2007, 04:13:00 pm »
Faltou aí um epíteto: crítico acérrimo do Exército, tal como é o "nosso".

Mas se o pessoal em RV/RV é metade do efectivo, se estão a ser enganados, se fazem tanta falta,  façam valer os números: terminem todos os contratos até ao final do ano! Não os renovem. Façam os senhores dos anéis ficar sem baristas, condutores, gente para a capinagem nas Unidades..tenho a certeza que o Exército pararia por falta de meios. E então ai estaria a oportunidade da ANCE para negociar...

Ora, todos nós sabemos que isso não vai acontecer! Primeiro porque a vida está má, vem aí  Dezembro e o subsídio de Natal dá jeito. Depois, a vida cá fora implica esforço, coisa que 85% dos quase 14 mil RV/RC do Exército desconhece. E se não for a tropa a suportá-los, muitos não terão nem habilitações nem experiência profissional para a vida civil.
Ora, nestas condições, é óbvio que o pessoal vai é continuar com a vidinha tal como está, e deixar a ANCE a pregar no deserto...