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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Portugal => Tópico iniciado por: Ranger Rebelde em Setembro 18, 2007, 09:02:44 am

Título: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: Ranger Rebelde em Setembro 18, 2007, 09:02:44 am
De acordo com um projecto de decreto-lei que a ANCE www.ance.pt (http://www.ance.pt) já comentou muito negativamente, o Ministério da Defesa Nacional pretende, sem efectuar qualquer tipo de estudo, que fundamente a necessidade de alteração dos Incentivos ao RV/RC, alterar o seguinte:

1- REDUZIR as Prestações Pecuniárias, para quem presta 6 anos em RC de 2 duodécimos para 1, sendo que quem entrar na função pública, não recebe qualquer tipo de prestação (violando-se desta forma a Lei do Serviço Militar);

2- REDUZIR o tempo de candidatura à função pública após a passagem à disponibilidade de 6 para 2 anos;

3- REDUZIR o tempo de abate à idade cronológica de 7 para 2 anos, em qualquer candidatura para a área pública (ninguém com bom senso percebe porquê);

4- REDUZIR o apoio para estudos superiores, após a passagem à disponibilidade, a 3 anos; se o curso for de 5 anos, tens que pagar o resto;

5- A CANDIDATURA AOS QP'S DOS RAMOS DAS FORÇAS ARMADAS e nos concursos para ingresso nos respectivos quadros de pessoal civil, os militares têm que ter 3 anos de serviço (ficam em pior condição que os candidatos civis) e após a passagem à disponibilidade só se podem candidatar durante 2 anos, ao contrário dos actuais 6 anos;

6- FIM DA EXCLUSIVIDADE DE ACESSO À GNR: os militares têm de cumprir 3 anos de serviço. Um civil candidata-se sem cumprir serviço militar;
O militar RV/RC, após a sua passagem à disponibilidade, pode candidatar-se só durante 2 anos, a não ser que esteja dentro da idade e omita que prestou serviço militar (grande incentivo!?);

7- Os SUBSÍDIOS DE PROTECÇÃO FAMILIAR só se passam a aplicar, durante a prestação do serviço militar; quando o militar passa à disponibilidade, independentemente da situação em que se encontre, mesmo desempregado, perde o direito a esse apoio elementar e tão essencial…

8- Onde está o crédito à habitação bonificado que a Lei do Serviço Militar prevê especificamente? O facto de ter acabado na generalidade dos casos, não quer dizer que a Lei tenha sido revogada.

9- Onde está a atribuição de fardamento, alojamento e alimentação, da forma incondicionada como prometia a Lei do Serviço Militar? O militar RV e RC paga o fardamento para seis anos de serviço e depois arruma-o no armário... Paga-se o mau alojamento e desde 2004, o rancho...

10- Onde está o subsídio para pagamento de propinas?

11- Alguém viu os alojamentos condignos?

12- Onde estão os protocolos com empresas públicas e privadas, tendo em vista a integração do militar no mundo profissional civil?

13- PERIGO: De que serve a assistência na doença se, à mínima distracção do militar RV e RC, e ainda que não curado, as Juntas militares despacham aquele como incapaz para a vida civil sem compensação? Infelizmente, é mais vulgar do que se possa pensar.

Alteração do MDN: http://www.ance.pt/noticias/documentos/ ... ao_MDN.pdf (http://www.ance.pt/noticias/documentos/Alteracao_MDN.pdf)

Contributo da ANCE: http://www.ance.pt/noticias/documentos/ ... 202007.pdf (http://www.ance.pt/noticias/documentos/Contributo_Reg_Incentivos%202007.pdf)
Título:
Enviado por: GinTonic em Setembro 19, 2007, 07:38:17 pm
Acho que o mais grave nesta caso nem é o facto de os incentivos terem diminuído, mas sim o facto de isso ter acontecido "a meio do jogo". Ou seja, segundo sei (acho que não estou em erro) os militares que tenham começado a cumprir o seu contrato no ano passado (por exemplo) já estão abrangidos pela nova legislação, logo quando assinaram o contracto disseram-lhes uma coisa, e agora deparam-se com uma realidade completamente diferente.
Na minha terra isto chama-se enganar as pessoas, mas também do governo Sócrates já se espera tudo.
Título:
Enviado por: zecouves em Setembro 19, 2007, 09:33:10 pm
Citação de: "GinTonic"
Acho que o mais grave nesta caso nem é o facto de os incentivos terem diminuído, mas sim o facto de isso ter acontecido "a meio do jogo". Ou seja, segundo sei (acho que não estou em erro) os militares que tenham começado a cumprir o seu contrato no ano passado (por exemplo) já estão abrangidos pela nova legislação, logo quando assinaram o contracto disseram-lhes uma coisa, e agora deparam-se com uma realidade completamente diferente.
Na minha terra isto chama-se enganar as pessoas, mas também do governo Sócrates já se espera tudo.


Agora imagina se em vez de seres contratado, fores do QP. O estatuto dos Militares da Forças Armadas já sofreu uma série de alterações nos ultimos anos e nenhuma a favorecer a rapaziada que faz de ser militar a sua vida. O melhor exemplo do mudança das regras com o jogo a decorrer foi a alteração das regras para contagem do tempo de serviço para a passagem à reserva e reforma que foi aplicada a toda a gente independentemente do momento que ingressou no QP.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 21, 2007, 04:33:09 pm
Há grandes diferenças entre os sistemas. No caso Português não há tanta facilidade em fazer carreira, mas os que fazem têm uma formação muito acima da média. Se calhar devia-se encontrar uma solução intermédia em Portugal.
Título:
Enviado por: GinTonic em Setembro 21, 2007, 05:59:20 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Há grandes diferenças entre os sistemas. No caso Português não há tanta facilidade em fazer carreira, mas os que fazem têm uma formação muito acima da média. Se calhar devia-se encontrar uma solução intermédia em Portugal.


Acho que essa dificuldade em fazer carreira é exactamente aquilo que mais dificuldades traz ás forças armadas na captação de voluntários. A única maneira de ir para as Forças Armadas com o mínimo de segurança profissional é ingressar na AM/AFA/EN e obviamente os graduados por estes estabelecimentos não são de longe suficientes para colmatar a falta de meios humanos (Praças e Sargentos também são precisos, não só de oficiais vivem as Forças Armadas). Quem ingresse em RCRV apenas fica nas Forças Armadas temporariamente (coisa a que a maior parte dos jovens não estão dispostos).
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 22, 2007, 10:53:44 am
Citação de: "GinTonic"
A única maneira de ir para as Forças Armadas com o mínimo de segurança profissional é ingressar na AM/AFA/EN e obviamente os graduados por estes estabelecimentos não são de longe suficientes para colmatar a falta de meios humanos (Praças e Sargentos também são precisos, não só de oficiais vivem as Forças Armadas). Quem ingresse em RCRV apenas fica nas Forças Armadas temporariamente (coisa a que a maior parte dos jovens não estão dispostos).


Isso não é bem assim, existe o quadro permanente de sargentos e para ai entrar há que ser praça ou sargento contractado, depois existem é muitas variantes, qual o ramo das forças armadas, qual a especialidade escolhida, etc

E nas Academias Militares também se é eliminado, acho que só permitem que se chumbe um ano, ao segundo faz-se a mala, por isso a segurança só existe se o cadete for bom aluno ou no fim quando acabar o curso e ingressar no quadro permanente de oficiais.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 22, 2007, 11:32:59 am
E nem todos conseguem passar o tirocinio, lembram-se daquela cadete que não aguentou em Mafra?!
Título:
Enviado por: GinTonic em Setembro 22, 2007, 09:49:48 pm
Citação de: "Lightning"
Isso não é bem assim, existe o quadro permanente de sargentos e para ai entrar há que ser praça ou sargento contractado, depois existem é muitas variantes, qual o ramo das forças armadas, qual a especialidade escolhida, etc

Posso estar enganado, mas não é bastante difícil conseguir entrar nesses Quadros Permanentes?

Citação de: "Lightning"
E nas Academias Militares também se é eliminado, acho que só permitem que se chumbe um ano, ao segundo faz-se a mala, por isso a segurança só existe se o cadete for bom aluno ou no fim quando acabar o curso e ingressar no quadro permanente de oficiais.


Sim, eles só permitem que se chumbe um ano. Mas ou muito me engano ou os que se vão embora podem depois continuar os seus estudos numa universidade civil (têm equivalência nas cadeiras já feitas).
Título:
Enviado por: acpool em Setembro 22, 2007, 10:21:49 pm
Actualmente é mais fácil entrar na Academia Militar do que na Escola de Sargentos do Exercito.

Se um cadete da academia reprovar uma segunda vez, este é enviado para a vida civil com equivalência a algumas disciplinas ministradas na academia, já que a Academia Militar é uma instituição portuguesa de ensino superior universitário, quem termina este curso fica licenciado em ciências militares, ou licenciado em medicina, entre outras, dependentes da arma que escolher
Título:
Enviado por: Lightning em Setembro 22, 2007, 11:23:57 pm
Citação de: "acpool"
Actualmente é mais fácil entrar na Academia Militar do que na Escola de Sargentos do Exercito.


Acho que não é assim tão linear, em termos de vagas há mais vagas para a ESE do que para a Academia, além de depender de qual a especialidade que se pretende mas agora quantas pessoas é que concorrem para uma certa especialidade é que faz toda a diferença.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2007, 12:27:25 pm
Eu por acaso já estava à espera disto. Onde é mais fácil cortar? É na Função Pública, Forças de Segurança e Forças Armadas. Somos todos o alvo número um!  :(
Título:
Enviado por: zecouves em Setembro 24, 2007, 01:00:09 pm
Não está totalmente explicado no artigo do CM se as novas regras de atribuição do subsidio de reintegração vai ser aplicada só ao pessoal que agora ingressar nas FA's ou se também vai aplicar aos que já estão a servir em RC.

Parece-me um caso em que os justos vão pagar pelos pecadores. Temos que concordar que ingressar no QP e receber ainda assim o subsidio é mais um tipico caso de xicoespertismo bem português... mas cada um vive de acordo com o que a sua consciência lhe manda.

Claro que agora o governo quer aproveitar a falta de ética e moral de uns para fazer mais uns cortezinhos na despesa publica, o que ajuda na diminuição do deficit.

Note-se que não concordo com a diminuição do subsidio, mas sou contra ele ter sido atribuido a uns espertinhos e que este corte venha a ser também aplicado ao pessoal que já está em RC.

Quanto a esta medida, se for implementada, em principio diminuirá o nº de voluntários, e portanto a qualidade dos que vierem a ingressar no RC, o que é caso para dizer que o País só tem as FA's que os governantes eleitos democráticamente acham que o País deve ter ... e que merece ...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Setembro 27, 2007, 09:19:06 am
Decreto-Lei n.º 320/2007. DR 187 SÉRIE I de 2007-09-27
Ministério da Defesa Nacional
Altera o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de Dezembro
 (http://http)
Título:
Enviado por: zecouves em Setembro 27, 2007, 05:07:12 pm
Citação de: "ricardonunes"
Decreto-Lei n.º 320/2007. DR 187 SÉRIE I de 2007-09-27
Ministério da Defesa Nacional
Altera o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato (RC) e de Voluntariado (RV), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 320-A/2000, de 15 de Dezembro
 (http://http)


Acho que não convem disparar sem primeiro ler as coisas com mais cabeça e menos coração. de facto há coisas que estão alteradas em relação ao passado nomeadamente quanto à questão dos duodécimos ... No entanto antes de Bradar às Armas convem ler todo o documento nem que seja para não perder a razão ...

Por exemplo, na página 6846, no artigo 3º - Norma de salvaguarda - refere que: "
1 — Não são abrangidos pelas alterações introduzidas pelo presente decreto -lei os militares que, à data da sua entrada em vigor, tenham atingido o período mínimo de serviço efectivo em RC.
2 — Não são igualmente abrangidos pelas presentes alterações os cidadãos que, à data de entrada em vigor do presente decreto -lei, tenham adquirido um direito a uma prestação determinada ou a um regime de acesso preferencial ao abrigo do Regulamento de Incentivos à
Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato e de Voluntariado."


Não sei se o novo regime é globalmente melhor ou pior porque ainda não o estudei, no entanto, repito, vale mais a pena ler primeiro com calma e perceber o que traz de novo ...
Título:
Enviado por: Miguel em Setembro 28, 2007, 05:42:44 pm
Ridiculo andar a fazer sindicalismo militar neste forum, ou em qualquer lugar.

Quando se serve a patria é por devoçao pelo amor, nao pelos euros-dollars que se vai encaixar.

Mercenarios é isso que temos nas nossas Forças Armadas???

Fico profundamente chocado ao ver isto.

E por esta e outras que eu foi sempre contra o fim do SMO.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 16, 2007, 10:56:04 pm
Descontado o tom sindicalista do Ranger Rebelde, a melhor forma de fazer respeitar os direitos adquiridos é simples: explicar aos eventuais candidatos que ser RV/RC não´tem futuro, que as condições são más, que as saídas profissionais são inexistentes e, já agora, incentivar os que ainda são militares do em regime de contrato a, rapidamente, cessarem o mesmo.
Não havendo candidatos e mantendo-se pouquissimos nas fileiras, alguem no MDN deverá perceber o que se passa, digo eu...

Mas por outro lado e agora que penso nisso...quanto ganha um tenente RC? E quando terminar o contrato, vai receber quanto?
Título:
Enviado por: markseia em Outubro 17, 2007, 03:14:51 pm
Bem sei que não serei a melhor pessoa para falar sobre este assunto, mas na minha opinião pessoal, não tenho duvidas que a tropa vai arrasar com os contratados no Exercito. Para eles, os RC não passam apenas de mão de obra... Os RC não têm direitos, apenas deveres. Não sabem, não são informados e não conseguem fazer absolutamente nada... Lembro-me em tempos na BMI, de tentar com esta ANCE, organizar uma acção de sensibilização, para que todos os RC  ficassem a conhecer os seus direitos e quais as oportunidades e possibilidades que se lhes espera na vida civil. -Foi proibida pelas chefias da BMI-
Pessoalmente nunca me foi dado conhecer o sucesso de alguns camaradas, que pelo serviço/incentivos/ajudas das FA tivessem singrado na vida civil..
Pessoalmente apenas sei de casos se amigos que andam na rua da amargura, no desemprego, e com depressões por não saberem que mais fazer. Sei até de um "amigo" quer se matou depois de sair do exercito... a causa fica por explicar... mas por certo percebeu que perdeu 10 anos da sua vida como oficial do exercito pr depois ser posto na rua de mãos a abanar.. sim nesse tempo nem incentivos havia... se foi por causa da tropa ou não, eu não sei, mas tenho a certeza que contribuiu imenso!
As nossas chefias, nunca demonstraram que com a sua ajuda, alguém singrasse na vida civil e tivesse sido exemplo capaz de motivar a nova "prata" a servir o exercito...
Pessoalmente não me serviu de nada tanto tempo a servir orgulhosamente o "meu" exercito...  Concordo com todas as acções que possam ser feitas para que os RC sejam informados dos seus direitos.. mas não tenho duvidas que a grande maioria deles também não quer "aprender" mais.
No dia em que os RC quiserem sair á rua... protestarem... quiserem bater com a porta... levantarem rancho... ou outras acções que legalmente podem fazer, não tenho duvidas que vai ser um "ai jesus" no estado maior.
Que outro sector da função publica faz contrato de 6 anos?
Quem se atreve a ir pr a tropa a saber que é corrido de lá tempos depois, de mãos a abanar, como parece ser o prognostico com estas alterações á lei de incentivos militares?? Um duodécimo de indemnização  para um praça, são 4500 euros no fim dos 6 anos de serviço!! Vale a pena??? Cada um sabe de si... mas por mim nunca lhe foi dita a realidade, e se esta ANCE alguma vez o quiz fazer concerteza lhes foram fechadas as portas.. Mais vale mante-los na ignorância.. dizer-lhes que podem concorrer a Academia ou á ESE... dar-lhes esperança.. enfim... o relógio não pára e seis anos passam muito rápido....
Será que não vêm que para se entrar  na Academia é preciso habilitações acima da média?? Se as tivessem nem sequer eram praças...mas sim Sargentos ou Oficiais RC... nunca lhe explicam isto... Praça será sempre praça.. conheci poucos casos em que conseguiram entrar na Academia, mas, alguns que até entraram na ESE. Sorte, capacidade, "cunhas"????? Fico feliz por todos quantos são do QP, apesar do que vão dizendo diariamente "da boca pr fora", pois têm a sorte de ganhar no minimo 1100euros por mês.. coisa rara no civil. Pensava para comigo que me chegava perfeitamente... se o pudesse ter toda a vida... o resto é conversa fiada!!

Para concluir... quando os RC quiserem e se unirem, a tropa pára... e rolam cabeças desde o Ministerio da Defesa, passando pelas chefias dos Ramos, acabando nos Cmdts das Unidades, que não conseguiram "calar" os "broncos"...

É hora!!!
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 17, 2007, 10:11:05 pm
Se me permitem, alguns apontamentos:

"Para eles, os RC não passam apenas de mão de obra... "

Os RC, tipicamente os praças, são de facto mão de obra, que nem sequer é especializada nem vai ser especializada. São executantes de funções ( algumas com cariz técnico, é verdade), mas sem a mínima procura cá fora. Um praça que tenha servido seis anos numa secretaria, é um assistente administrativo, não passa disso. E como eles há milhares...bem feitas as contas, do total de RC no Exército, apenas 10 a 15% desempenham funções de natureza técnica, o resto é mão de obra indiferenciada.

"No dia em que os RC quiserem sair á rua... protestarem... quiserem bater com a porta... levantarem rancho... ou outras acções que legalmente podem fazer, não tenho duvidas que vai ser um "ai jesus" no estado maior. "

Mas protestarem porquê? Comparativamente entre não fazerem nada na vida civil e  fazerem pouco numa Unidade, em que até se recebe um ordenado jeitoso ( para a função e qualificações), e em dia certo, para além de se ter assistência médica, qual a razão para protestar?
Por ser apenas por seis anos ? E aqueles contratados pela FP a termo certo ainda mais curto, mormente professores?

"Um duodécimo de indemnização para um praça, são 4500 euros no fim dos 6 anos de serviço!! Vale a pena??? Cada um sabe de si... "

Se não me falha a memoria, é esse o regime legal por cessação do contrato individual de trabalho. Há alguma razão para ser diferente para os RC?
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 17, 2007, 10:24:42 pm
Citação de: "MaisAlto"
Se me permitem, alguns apontamentos:

"Para eles, os RC não passam apenas de mão de obra... "

Os RC, tipicamente os praças, são de facto mão de obra, que nem sequer é especializada nem vai ser especializada. São executantes de funções ( algumas com cariz técnico, é verdade), mas sem a mínima procura cá fora. Um praça que tenha servido seis anos numa secretaria, é um assistente administrativo, não passa disso. E como eles há milhares...bem feitas as contas, do total de RC no Exército, apenas 10 a 15% desempenham funções de natureza técnica, o resto é mão de obra indiferenciada.

"No dia em que os RC quiserem sair á rua... protestarem... quiserem bater com a porta... levantarem rancho... ou outras acções que legalmente podem fazer, não tenho duvidas que vai ser um "ai jesus" no estado maior. "

Mas protestarem porquê? Comparativamente entre não fazerem nada na vida civil e  fazerem pouco numa Unidade, em que até se recebe um ordenado jeitoso ( para a função e qualificações), e em dia certo, para além de se ter assistência médica, qual a razão para protestar?
Por ser apenas por seis anos ? E aqueles contratados pela FP a termo certo ainda mais curto, mormente professores?

"Um duodécimo de indemnização para um praça, são 4500 euros no fim dos 6 anos de serviço!! Vale a pena??? Cada um sabe de si... "

Se não me falha a memoria, é esse o regime legal por cessação do contrato individual de trabalho. Há alguma razão para ser diferente para os RC?


Inteiramente de acordo consigo.

Mas caso tenham dúvidas :?:
Título:
Enviado por: markseia em Outubro 18, 2007, 12:02:07 am
Citação de: "MaisAlto"
Se me permitem, alguns apontamentos:

"Para eles, os RC não passam apenas de mão de obra... "

Os RC, tipicamente os praças, são de facto mão de obra, que nem sequer é especializada nem vai ser especializada. São executantes de funções ( algumas com cariz técnico, é verdade), mas sem a mínima procura cá fora. Um praça que tenha servido seis anos numa secretaria, é um assistente administrativo, não passa disso. E como eles há milhares...bem feitas as contas, do total de RC no Exército, apenas 10 a 15% desempenham funções de natureza técnica, o resto é mão de obra indiferenciada.

"No dia em que os RC quiserem sair á rua... protestarem... quiserem bater com a porta... levantarem rancho... ou outras acções que legalmente podem fazer, não tenho duvidas que vai ser um "ai jesus" no estado maior. "

Mas protestarem porquê? Comparativamente entre não fazerem nada na vida civil e  fazerem pouco numa Unidade, em que até se recebe um ordenado jeitoso ( para a função e qualificações), e em dia certo, para além de se ter assistência médica, qual a razão para protestar?
Por ser apenas por seis anos ? E aqueles contratados pela FP a termo certo ainda mais curto, mormente professores?

"Um duodécimo de indemnização para um praça, são 4500 euros no fim dos 6 anos de serviço!! Vale a pena??? Cada um sabe de si... "

Se não me falha a memoria, é esse o regime legal por cessação do contrato individual de trabalho. Há alguma razão para ser diferente para os RC?


Sr Mais Alto:
Não percebo nas suas palavras qual é o seu ponto de vista mas vou tentar explicar-lhe o que escrevi..
Antes de mais, tenho a dizer-lhe que passei anos em unidades operacionais, por isso quando fala em "fazer-se pouco na Unidade" realmente não sei do que fala!! Talvez a sua tropa tenha sido diferente da minha... Servi o exercito 10 anos e o meu horário era 24horas por dia... nunca em tempo algum recebi horas, e lhe digo eu, se mas tivessem que pagar, estava rico... com tantos exercícios, tantas instruções nocturnas, 4 missoes a trabalhar 7 dias por semana... atrevo-me a afirmar que tenho eu mais horas extras na tropa, que alguns têm de serviço... e é aqui que está a diferença.
Subentendo que o senhor seja professor.... se trabalhar horas extras pagam-lhas? Sim claro! Não?? pode então negar-se a faze-las se nao forem remuneradas!! no exercito ninguém se nega a faze-las... A FP é assim que funciona.. trabalha mais uma hora e ela ser-lhe-a paga, trabalha num feriado ou num fim de semana e este é-lhe pago ou gozado em dobro. Na "minha" tropa tanto fazia trabalhar até as 18h como até as 05h que ás 08h30 da manha os Comandos estão todos em parada prontos para revista... e para nova noitada de exercícios.

Portanto, não somos todos farinha do mesmo saco!!

Quanto á sua observação quanto à função e qualificação dos praças, deixe-me dizer que andam por lá muitos com habilitações bem mais superiores aquelas em que desempenham função. Não deixa de ter alguma razão... quanto á remuneração ser jeitosa mas nunca a associe com as qualificações e funções dos militares praças... pois fica a bater num ceguinho.. porque o problema é a fortuna(4000€) que ganham os generais sem quali(dade)ficação e sem função!!
Quero com isto dizer, que os céguinhos ganham aquilo que os "senhores", supostamente com curso superior...decidiram!

Agora as razões para protestarem são as mesmas que a sua classe... protestar contra o corte das regalias que pouco a pouco lhes vao sendo survadas pelo poder politico, com a conivência das chefias militares... desses tais que não abdicam de terem carro/condutor da tropa para as suas deslocações, que tem casa do estado pr viver, que nao abrem mão daquilo que mete nojo na nossa tropa... pedirem aos praças para trazerem papel higienico de casa porque as UN não têm verbas!?! O senhor se soubesse o que se passa por essas Unidades fora, benzia-se e no minimo apoiava... nem que fosse só pela consideração, de um filho de um amigo seu estar neste momento a cumprir serviço militar...
Seis anos, oito ou dez?? Ja percebeu que quem serve (claro que não são todos os militares!!) por um qualquer deste períodos tem efectivamente mais do dobro de tempo de serviço??

Afirmo aqui sem problema nenhum, que tenho eu mais tempo de trabalho efectivo, em 10 anos de militar que os senhor terá (se for professor) com 15 anos de serviço. Tenho semanas e semanas a fio, meses até... de ir apenas um fim de semana a casa, a 15-18 horas de trabalho diario.
Horas nunca pagas.. que me deram cabo do corpo...
Servi o exercito em 4 missões, onde se trabalha sem horário, pronto para qualquer missão. Não há horas pr ir descansar, apenas hora-certa para estar na formatura da manha. Representei orgulhosamente a minha amada Pátria. Transportei comigo a bandeira do meu País, Içei vaidosamente bandeira em TO de risco...(que ainda guardo comigo) Eu era Portugal.. ali no campo de minas a representar o meu exercito numa desminagem com muçulmanos ou sérvios, ou croatas; ...ali ou alem comandando uma patrulha; ...por lá a escoltar refugiados, ou entregue como FRR a um qualquer contingente da NATO..

Qual o reconhecimento que me deu o meu exercito por todo quanto o representei?? NENHUM...

Eu que pedi para fazer inúmeros cursos como Operações Especiais, Educação física ou Instrutor de condução, pedi para fazer no exercito a carta de categoria C e D sempre com a mesmo NÃO como resposta. Era RC... sempre a mesma resposta...

Sabe o que faço hoje em dia? Sou instrutor de condução mas tive que gastar 2500Euros pr  tirar o curso na DGV, e paguei ainda mais 2000Euros para tirar as categorias que precisava. Na tropa fazia tudo isto por 100Euros, sim isso mesmo: CEM EUROS no máximo.
Por isso não me venham falar de "qualificação profissional" porque quando lhes "pedi" para me deixarem frequentar estes cursos, a resposta foi que agora só os QP os podiam fazer.
É um engano aquilo que propõem aos RC hoje em dia. Todos os cursos de interesse ou que até dão qualificações na vida civil, são-lhe negados..

Cumprem
Calam-se
Marcham
Fazem continência
Conduzem os Oficiais
Fazem uma Missão
Fazem mólho

e vão pro olho da rua...  

A lei de incentivos é treta..
Andam a ser enganados..
Os 4500 euros não pagavam sequer as horas a mais de meio ano de serviço numa UN operacional..

É por isto que devem protestar!! Percebeu?

Agora a resposta que dou a alguns profs, que por aqui "cravam ferros" é a mesma que dei às professorinhas que encontrei em Timor que achavam que os militares ganhavam muito em relação a elas, pois tinham  habilitações superiores: Se as notas das vossas licenciaturas não fossem tão baixas, tinha trabalho nas escolas de Portugal...e não no desemprego ou em Timor. De qualquer forma até aos 27anos de idade podem ir pro exercito que as portas estão abertas...
Título:
Enviado por: ricardonunes em Outubro 18, 2007, 12:29:29 am
Tanta revolta :?:  e mal remuneradas :roll:
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 18, 2007, 02:40:46 am
Caro Markseia

Não sou professor, e sim, fui miliitar em RC. Até fui dos que começou por gramar 24 meses de SEN...

"Não percebo nas suas palavras qual é o seu ponto de vista ..."

O meu ponto de vista é que 85% do pessoal RC não deverá nem tem razões para se sentir enganado. 85% do pessoal RC não faz serviços dias a fio. 85% do pessoal não está em regime de H24. E para estes 85%, a compensação monetária é francamente superior ao auferido em funções equivalentes no sector privado.

"Qual o reconhecimento que me deu o meu exercito por todo quanto o representei?? NENHUM... "

As pessoas já deviam ter percebido uma coisa: a prestação de serviço militar em RC é uma prestação de serviço como qualquer outra. O RC é uma proposta de emprego temporario, em que se é remunerado por um trabalho que se presta, cabendo a cada um aceitar ou não a proposta. Tarefas extra-contratuais (Timor, Kosovo etc), são pagas à parte..clarinho, clarinho, para militar perceber.

"Eu que pedi para fazer inúmeros cursos como Operações Especiais, Educação física ou Instrutor de condução, pedi para fazer no exercito a carta de categoria C e D sempre com a mesmo NÃO como resposta. Era RC... sempre a mesma resposta...
É um engano aquilo que propõem aos RC hoje em dia. Todos os cursos de interesse ou que até dão qualificações na vida civil, são-lhe negados
"

Não dá nem tem de dar...
Os cursos que são ministrados são aqueles com interesse para a organização, não terão de ser aqueles com interesse para o militar. Eventualmente, poderá combinar-se o interesse mútuo, mas se o Exército não considerou vantajoso para a organização prestar-lhe os cursos que indicou, fê-lo na convicção de que não retirava proveito dessa sua habilitação. E como é típico das instituições não caritativas, o investimento em formação só ocorre quando o custo é amortizado e recuperado várias vezes, seja em valor seja em actividade. Se calhar não lhe deram a formação de instrução de condução porque não aproveitariam esse investimento em beneficio do ramo.

A qualificação profissional de que falam os propectos é aquela ligada á função que o militar vai exercer, não as que gostaria de ter para mais tarde vir a exercer na vida civil.

Não me leve a mal, mas eu até acho que você ( e todos os que num assomo de hormonas) vão para Comandos, Rangers, Fuzileiros e Páras, vocês são de facto, de todos os RC, os verdadeiramente enganados. Iludem-se com a imposição da boina, quando na verdade vocês estão a comprá-la e a pagá-la pelo seu valor várias vezes com o corpo. Porque é isso que o Exército quer, o vosso corpo.
Para os demais em RC, a tropa é uma vida santa...e esses não são enganados! Em bom rigor, os que vão para a FAP até deviam pagar para lá estarem...
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 18, 2007, 11:06:21 am
Citação de: "MaisAlto"
Em bom rigor, os que vão para a FAP até deviam pagar para lá estarem...


O senhor MaisAlto deve ter sido um que devia, gostava de saber onde é que esteve colocado.

Eu estou na FAP, e olhe que uma coisa é ser de secretariado, abastecimento ou qualquer outra especialidade que tem funções das 9 às 5 sentado a uma secretaria, e muitas vezes pouco ou nada fazem.
Então quando vou ao Estado-Maior nem parece a mesma tropa onde ando.

Outra é ser mecanico de linha ou de manutenção em Monte Real, Montijo ou Açores numa esquadra de voo a trabalhar de madrugada e fins de semana a arranjar aviões. Mas o que eu sempre tive, sempre que trabalhava de noite ou ao fim de semana ganhava um dia de folga, eu também nunca ganhei um euro por todas as horas extraordinarias que fiz, mas as chefias que eu tive pelo menos percebiam que tinham de alguma maneira de motivar o pessoal e isso era feito com dias de folga.
Quem também tem grandes responsabilidades são os controladores
e também não se pode esquecer da Polícia Aérea que faz segurança às unidades 24h.
Além de outras funções que agora nem me recordo.

Eu também sei de relatos de pessoal que se sentiu injustiçado com a FAP de uma maneira ou de outra mas ao ler os relatos do RangerRebelde e do outro forista dos Comandos que peço desculpa mas esqueci-me do nome, até parece algo irreal, sinto que foram iludidos, talvez enganados, quer pelo exército, quer por vocês mesmos e sinto-me agradecido por nunca me ter acontecido nada parecido.

Em primeiro lugar ninguém os obrigou a ficar no exército 10 anos, ao fim do primeiro contracto podiam ir embora. Eu quando entrei para a FAP fui consciente que iria cumprir um contracto (3 anos obrigatorios mais 3 anos opcionais renovaveis anualmente)  e sabia bem que caso quisesse ficar na FAP efectivo teria que tirar o curso de sargentos ou de oficiais do quadro permanente, mas no exército não sei qual foi "cantiga" que ouviram. Talvez em vez de querem tirar esses cursos "operacionais" e em fazer missões, deviam era estar preocupados em como ficar no quadro.

Na Força Aérea os praças, no fim de fazer 2 anos de contracto pode-se concorrer ao CFS/QP, eu bem os vejo "para o ano concorro, ainda me faltam X anos de contracto", vou é gozar a vida, queimar o ordenado, etc, também gozei a minha parte reconheço mas quando fiz os tais 2 anos de contracto já tinha o 12ºano e com 23 anos entrei para o CFS onde a média de idades devia rondar os 27/28 anos, pessoal já com 6 ou mais anos de contracto e muitos casados e com filhos.

Talvez tenha tido sorte, não sei, tive bons chefes nas duas esquadras por onde passei, ensinaram-me tudo o que eu sei de aviões, tive dias que começava às 9 da manhã e acabava à meia-noite, tive dias que começava à meia-noite e acabava às 9 da manhã, mas também tive dias das 9 às 5 e alguns em que não havia nada (os aviões não avariam todos os dias) ou até tava de folga e nesses dias os sargentos com quem trabalhava eram os primeiros a incentivar-me a ir estudar, ao ginásio, etc, preparar-me para ir para o CFS.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 18, 2007, 12:53:25 pm
"Eu estou na FAP, e olhe que uma coisa é ser de secretariado, abastecimento ou qualquer outra especialidade que tem funções das 9 às 5 sentado a uma secretaria, e muitas vezes pouco ou nada fazem.
Então quando vou ao Estado-Maior nem parece a mesma tropa onde ando. "


Exactamente...e esses terão alguma razão de protesto?? E nas bases não há também pessoal assim??  São os tais 85%...e se a vida na FAP não fosse boa para estes 85%, eles não repetiam os contratos ano após ano...
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 18, 2007, 02:52:12 pm
Citação de: "MaisAlto"
Exactamente...e esses terão alguma razão de protesto?? E nas bases não há também pessoal assim??  São os tais 85%...e se a vida na FAP não fosse boa para estes 85%, eles não repetiam os contratos ano após ano...


Nesse aspecto concordo, mas essas pessoas sobre as quais nos referimos talvez não concordem e digam que trabalham muito. :lol:

Se são 85% não o sei, mas que são muitos são, eu (por defeito meu) sou anti-FAL (Força Aérea de Lisboa), e tou sempre a criticar esse pessoal do Estado-Maior e outras unidades que não são Bases Aéreas, mas de certeza que deve haver alguns militares que trabalham a sério nesses locais.

E eu posso estar aqui a dizer que trabalhei muito, mas também ouvi pessoal dizer que os gajos dos aviões é que tinham boa vida, que vão para missões e tal. Que nas unidades quando não havia avarias nem aviões parados em inspecções, passavamos o tempo a grelhar febras e na cerveja até de madrugada. Mas o pessoal da secretaria todos os dias tem papeladas para fazer.

Todas as pessoas que ingressam nas Forças Armadas, ao fim de um tempo, devido à essa experiencia, formam um opinião sobre elas, boa ou má, e a isso todas as pessoas tem direito.
Título:
Enviado por: zecouves em Outubro 18, 2007, 04:09:40 pm
Citação de: "markseia"
Bem sei que não serei a melhor pessoa para falar sobre este assunto, mas na minha opinião pessoal, não tenho duvidas que a tropa vai arrasar com os contratados no Exercito. Para eles, os RC não passam apenas de mão de obra... Os RC não têm direitos, apenas deveres. Não sabem, não são informados e não conseguem fazer absolutamente nada... Lembro-me em tempos na BMI, de tentar com esta ANCE, organizar uma acção de sensibilização, para que todos os RC  ficassem a conhecer os seus direitos e quais as oportunidades e possibilidades que se lhes espera na vida civil. -Foi proibida pelas chefias da BMI-
Pessoalmente nunca me foi dado conhecer o sucesso de alguns camaradas, que pelo serviço/incentivos/ajudas das FA tivessem singrado na vida civil..
Pessoalmente apenas sei de casos se amigos que andam na rua da amargura, no desemprego, e com depressões por não saberem que mais fazer. Sei até de um "amigo" quer se matou depois de sair do exercito... a causa fica por explicar... mas por certo percebeu que perdeu 10 anos da sua vida como oficial do exercito pr depois ser posto na rua de mãos a abanar.. sim nesse tempo nem incentivos havia... se foi por causa da tropa ou não, eu não sei, mas tenho a certeza que contribuiu imenso!
As nossas chefias, nunca demonstraram que com a sua ajuda, alguém singrasse na vida civil e tivesse sido exemplo capaz de motivar a nova "prata" a servir o exercito...
Pessoalmente não me serviu de nada tanto tempo a servir orgulhosamente o "meu" exercito...  Concordo com todas as acções que possam ser feitas para que os RC sejam informados dos seus direitos.. mas não tenho duvidas que a grande maioria deles também não quer "aprender" mais.
No dia em que os RC quiserem sair á rua... protestarem... quiserem bater com a porta... levantarem rancho... ou outras acções que legalmente podem fazer, não tenho duvidas que vai ser um "ai jesus" no estado maior.
Que outro sector da função publica faz contrato de 6 anos?
Quem se atreve a ir pr a tropa a saber que é corrido de lá tempos depois, de mãos a abanar, como parece ser o prognostico com estas alterações á lei de incentivos militares?? Um duodécimo de indemnização  para um praça, são 4500 euros no fim dos 6 anos de serviço!! Vale a pena??? Cada um sabe de si... mas por mim nunca lhe foi dita a realidade, e se esta ANCE alguma vez o quiz fazer concerteza lhes foram fechadas as portas.. Mais vale mante-los na ignorância.. dizer-lhes que podem concorrer a Academia ou á ESE... dar-lhes esperança.. enfim... o relógio não pára e seis anos passam muito rápido....
Será que não vêm que para se entrar  na Academia é preciso habilitações acima da média?? Se as tivessem nem sequer eram praças...mas sim Sargentos ou Oficiais RC... nunca lhe explicam isto... Praça será sempre praça.. conheci poucos casos em que conseguiram entrar na Academia, mas, alguns que até entraram na ESE. Sorte, capacidade, "cunhas"????? Fico feliz por todos quantos são do QP, apesar do que vão dizendo diariamente "da boca pr fora", pois têm a sorte de ganhar no minimo 1100euros por mês.. coisa rara no civil. Pensava para comigo que me chegava perfeitamente... se o pudesse ter toda a vida... o resto é conversa fiada!!

Para concluir... quando os RC quiserem e se unirem, a tropa pára... e rolam cabeças desde o Ministerio da Defesa, passando pelas chefias dos Ramos, acabando nos Cmdts das Unidades, que não conseguiram "calar" os "broncos"...

É hora!!!


Perdoa-me mas acho que és um pouco naife. A informação está disponivel e só não se informa quem não quer, ou estás à espera que ta tragam à cama?

Sabes que os RC têm o exclusivo de 30 % das vagas existentes para a admissão à AM? E ainda assim podem concorrer às restantes 70 % de vagas? Só para dar um exemplo?

Não sabias o que te podia acontecer após terminar os contratos?
´
Já que és uma vitima da sociedade por ninguem te dar informação, deixa me te dizer que quem faz os regulamento para os RC são os politicos em quem tu votas.

passa bem
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 18, 2007, 05:27:40 pm
"Agora o cidadão que não seja medíocre luta pelos seus direitos quando as injustiças surgem de uma maneira tão grave, conforme foi a minha situação,"

Mas quais direitos?
O direito à carreira? Não tem...precisamente por ser RC.
O direito a dois duodécimos por ano de serviço? A lei do contrato individual de trabalho só estabelece um mês por ano de serviço, não vejo porque razão haveria de ser diferente para os RC...
Direito a cursos? os cursos são aqueles que interessam ás funções enquanto prestam serviço, não outros...
Direito a subsidio de reintegração na vida civil, ex, quando são admitidos na GNR, nas Forças Armadas ou outro organismo do Estado? O subsidio deve ser atribuido a quem sai e não se vincula logo imediatamente ao Estado.

E já agora se estava tão bem informado e formado com o que ia ser a sua opção militar, as suas queixas devem-se a quê? E porque tem de assumir a defesa dos outros?
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 18, 2007, 10:18:43 pm
Meu caro Ranger, andou você 7 anos a arrastar papeis, exposições, requerimentos e afins e nunca fez o que devia ter feito...

"Agosto 2000 – Transferência concedida para EMEL. CMDT CIOE não cumpre ordem
General CEME.
Setembro 2000 – 2ª Ordem General CEME de marcha para EMEL. Continuação do incumprimento da ordem pelo CMDT CIOE.


Tem a certeza que a transferência foi concedida?? Olhe que não passa pela cabeça de coronel, seja ele comandante do CIOE ou outra Unidade incumprir ordens do CEME...

"Abril 2001– Exposição para General CEME enviada por advogado civil, pois os militares recusaram representação."

Obviamente que recusaram. Os juristas militares que contactou não estão lá para prestar apoio aos militares, mas sim aos órgão do Ramo. O apoio judiciário previsto no EMFAR não funciona nestes moldes.

"Maio 2003 – Através de advogado, reunião com elementos da PJM em local público, no Porto. "
E que resultou da reunião?

"Setembro 2003 – Inquirido como testemunha pela PJM (Desaparecimento de todo o meu Proc. Militar das instalações do CIOE). "

Se de facto foi inquirido pela PJM, então há ou houve processo crime instaurado contra alguém...

"Agosto 2003 – Requerimento ao CIOE cópia documentos militares, conforme
legislação em vigor – Sem resposta."

O passo seguinte chamava-se intimação judicial para entrega de documentos. Não tem custas processuais, é de borla e basta ir ao tribunal entregar requerimento com os docs. pretendidos...e se acha que algo devia ter sido feito pelo exército e não foi, também há remédio: chama-se acção administrativa especial  para a prática de acto devido, a apresentar no Tribunal Administrativo e Fiscal do Porto.

Notoriamente, você foi engrupido! Tanto pelo Exército como pelo CIOE.
Mas a sua hostilidade está mal orientada. A questão não é a defesa dos direitos dos RC, que apenas estão interessados em ter o vencimento no final do mês sem grande esforço. A sua hostilidade devia era estar orientada contra o Ramo. Aprenda a defender os seus direitos e só depois verse sobre os direitos dos outros..e já agora, pergunte-lhes se querem ser defendidos.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 19, 2007, 01:46:15 pm
Vamos lá  a ver se me faço explicar:

"e palavras, o vento leva-as... "

Exactamente! Em sete (7) anos, foi isto que voê tem andado a fazer... a atirar palavras ao vento, com requerimentos, exposições e afins! Em sete anos, a sua situação não alterou rigorosamente nada. Tivesse ido para tribunal na altura, defender o que julgava serem os seus direitos, e já teria uma decisão, ou sim ou não!
 
"porque a minha situação já vai ao nível do Ministro da Defesa Nacional e o ilustre vem-me falar do Ramo?"

A sua situação não vai a nível nenhum! Os actos administrativos do CEME não são passíveis de recurso hierárquico para o MDN, ou seja, este não tem competência para alterar ou revogar as decisões que foram tomadas pelo CEME ou pelo Exército. Daí tudo o que tenha escrito e dirigido ao MDN, eles remetem para o CEME e não querem saber mais do assunto...

"...e estou ciente se esta situação não se resolver a bem, conforme PROMETIDO pelos senhores do MDN, encontrar-nos-emos pelas salas dos Tribunais e noutras frentes de batalha preparadas para o efeito"

A coisa não se pode resolver a bem porque já não tem solução administrativa. Que acha que o MDN vai fazer relativamente à sua situação agora? Que foi que lhe prometeram?
Quanto às salas de tribunais, já devia era ter sido tratado aí..não se esqueça que a defesa de direitos em tribunal tem prazos...
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 19, 2007, 02:58:23 pm
"e este tópico tem como temática principal as Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas. É este realmente o tema a ser debatido. Para a minha situação particular proponho o tópico "Presas fáceis de mercenários" que sugiro utilizá-lo para esse efeito"

Quem trouxe a sua situação particular para esta discussão, foi você...

Quanto ao tema aqui debatido, não está explicado porque razão os RC deviam ter dois duodécimos por ano de serviço de indemnização (quando a lei geral estabelece um apenas), porque devem ter prevalência em concursos na FP, etc..os tais direitos de que se queixam tanto!! Onde é que o DL 320/07 afecta os actuais militares RC e lhes nega agora direitos adquiridos?
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 19, 2007, 05:22:45 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
A lei geral (Código do Trabalho e afins) prevê que todas as horas extras, nocturnas, etc... sejam pagas ao trabalhador. Agora diga-me porque não aplicar esse princípio aos militares?


Condição Militar

http://www.emfa.pt/www/conteudos/inform ... ondmil.pdf (http://www.emfa.pt/www/conteudos/informacaofa/legislacao/EstatCondMilitar/basesestcondmil.pdf)
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 19, 2007, 05:34:31 pm
"A lei geral (Código do Trabalho e afins) prevê que todas as horas extras, nocturnas, etc... sejam pagas ao trabalhador. Agora diga-me porque não aplicar esse princípio aos militares?"

Decidam-se lá...
Se é para aplicar o regime do Código de Trabalho, então aplica-se tudo, inclusive SÓ um duodécimo por ano de serviço por indemnização....

Mas explicando a questão das horas extra ( essa faz parte das reivindicações da ANCE... ???), lembra-se que os militares recebem uma coisa chamada subsidio de condição militar, lembra? Pois, serve precisamente para compensar as horas de serviço que são prestadas fora daquilo que seja o horário normal da Unidade. E se bem se lembra, o subsidio de condição militar é pago TODOS os meses, AINDA que o militar passe meses ou até anos (toda a duração do RC) sem nunca ter feito horas a mais...e há milhares de RC que começam os serviços nas Unidades às 09H00 e acabam às 16H45.


" Sou apologista apenas dos duodécimos pagos com a finalidade de ajuda na reinserção na vida activa (civil), e tão somente a quem se encontrar nesta situação, já que os Ramos nada fazem"

Mas os Ramos deviam arranjar emprego ou tratar da reinserção na vida activa daqueles que acabam o RC...?
Qual é a diferença objectiva entre um praça que acaba o RC com 27 anos e um trabalhador de 27 anos que ficou desempregado por a empresa ter fechado? Porque razão o praça receberá dois duodécimos e o outro, desempregado, apenas um..?

"Agora cortar em metade do que era garantido, até como apoio de sobrevivência a quem dele necessita, é que não concordo. "

Se tivesse lido o diploma, teria reparado que o novo regime aplica-se aos novos contratos. Ou seja, quem tinha a receber 2 duodécimos, recebe 2 duodécimos. Para esses, os RC em vigor, continua garantido, não se está a cortar em nada...!!
O novo regime só se aplica para os futuros contratos, não para os actuais!! E quem entrar no futuro, não pode reclamar, porque não tinha nada garantido. Se entrou com novas regras, é porque as aceitou na íntegra.


"No entanto cortam nas poucas regalias que realmente funcionavam porque as restantes são meras ilusões, muitas delas até de custo zero para as finanças nacionais, mas no entanto os milhões de euros disparam para os equipamentos militares "

Mas os cortes de regalias para os actuais RC são quais?? Concretize lá...
Título:
Enviado por: ShadIntel em Outubro 19, 2007, 06:10:01 pm
Boa tarde,

Este debate entre vários colegas do fórum (particularmente MaisAlto e Ranger Rebelde) até já merecia passar na RTP. Já houve muitos "Prós e contras" menos interessantes num passado muito recente, e em que os intervenientes pareciam fingir a paixão com que defendiam as suas posições...
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 20, 2007, 12:11:44 am
"porque quem já lá está e não atingiu os 2 anos de RC VAI SER PREJUDICADO E ENGANADO PELO MDN"


Quem ainda não atingiu os dois anos de RC, isso inclui o tempo de instrução básica mais instrução complementar, o que nalgumas especialidades pode significar um ano. Ou seja, dos tais dois anos de RC como tempo minimo, na prática metade é gasto em formação e não em "trabalho".

O regime antigo, de 2004, dizia o seguinte:


Artigo 21.o
Prestações após o termo da prestação de serviço militar

1 — Os militares que tenham cumprido serviço efectivo em RV, bem como em RC pelo mínimo de dois anos, têm direito, após o termo da prestação de serviço efectivo naqueles regimes, ao pagamento de uma prestação pecuniária correspondente a:

a) Um duodécimo da remuneração anual, por cada ano completo de serviço efectivamente prestado;

b) Dois duodécimos da remuneração anual, por cada ano completo de serviço efectivamente prestado, quando tenham cumprido seis anos
completos de serviço efectivo em RC
[/b].

Ou seja, até terem feito dois anos de RC, recebiam apenas um duodécimo por ano de serviço prestado, sendo que nesses dois anos de RC inclui-se, no termos do art.º 46.º "Contagem do tempo de serviço efectivo - Para os efeitos do presente diploma, a contagem do tempo de serviço efectivo é, salvo disposição em contrário, feita a partir da data da incorporação"

O novo regime, de 27 de Setembro de 2007, diz agora:

1 — Os militares que tenham cumprido serviço efectivo em RV ou em RC pelo período mínimo de dois anos têm direito, após o termo da prestação de serviço efectivo naqueles regimes, ao pagamento de uma prestação pecuniária correspondente a um duodécimo da remuneração anual
por cada ano completo de serviço efectivamente prestado.


E também agora, para os efeitos deste diploma, a contagem do tempo de serviço efectivo é, salvo disposição em contrário, feita a partir da data da incorporação.

A norma de salvaguarda diz o seguinte:

Artigo 3.º
Norma de salvaguarda
1 — Não são abrangidos pelas alterações introduzidas pelo presente decreto -lei os militares que, à data da sua entrada em vigor, tenham atingido o período mínimo de serviço efectivo em RC.


Ou seja, quem já tem os dois anos de RC cumprido e está em prorrogação, VAI receber pelo regime antigo, uma vez que o novo diploma não lhes será aplicadado.

Quem ainda não tem dois anos de RC, receber pelo novo ou regime antigo é o mesmo, uma vez que apenas tem  e tinha direito a UM duodécimo.

A questão pode colocar-se para quem não tem ainda os dois anos de RC cumpridos e esperava, ao entrar na prorrogação, receber pelo regime antigo...
Mas isso era uma expectativa, não é um direito. Aliás, nem lhes era garantido sequer que a prorrogação viesse a ser aceite.

Não estou a ler mal, pois não..?
Título:
Enviado por: SCYTHE9 em Outubro 20, 2007, 11:26:13 am
O tempo de formação não é contabilizado para os anos de contrato em RC. Ah e ja agora, para paças na FAP o tempo minimo do primeiro contrato, ou seja apos formação é 4 anos. E a realidade é esta muito ficam até ao fim, devido a falta de pessoal. Estes 2 doudécimos que eram dados como incentivo a ca ficar os 6 anos sempre eram uma boa ajuda na inserção na vida civil.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 20, 2007, 02:40:20 pm
"Estes 2 doudécimos que eram dados como incentivo a ca ficar os 6 anos sempre eram uma boa ajuda na inserção na vida civil.
"

Pois acredito que sim..e se fosse, 3 duodécimos ainda era melhor...o que não se percebe é porque é que um RC recebia assim e um trabalhador do sector privado recebe apenas um..e não me venham com a história do exercício de funções ainda que com risco ou sacrificio da própria vida!  Se calhar nos últimos vinte anos morreram mais maquinistas da CP em acidentes de combóio que militares em exercício de funções.
Título:
Enviado por: SCYTHE9 em Outubro 20, 2007, 10:51:42 pm
Sim, disse muito bem...em acidentes. Agora dispor a vida em serviço, de livre vontade e com consciência é algo diferente. Penso que os familiares dos militares que morreram em Timor e no Iraque gostariam de ler esse comentário. Outra coisa, um militar é militar 24 horas por dia, o maquinista tem folgas certas e não é chamado as duas da manha por qualquer motivo. E ja agora tem o direito de se manifestar e fazer greve. Não se esqueça que na situação de militar se perdem direitos que o cidadão civil possui.

Todos os dias existe pessoal de serviço nas varias bases, unidades, quarteis. Pessoal este que passa mais fins de semana na tropa, sempre prontos a intervir se necessario. Não temos nenhuma AlQUaeda ca, ou mesmo uma eta!!! Pelos seua comentarios é uma pena, assim se morressem uns militares talvez se dessem os tais 3 doudecimos.
Título:
Enviado por: psychocandy em Outubro 21, 2007, 07:33:41 am
Ainda não consegui perceber essa fixação do sr/sra mais alto com a praça, existem mais contractados nas forças armadas, oficiais e sargentos, com iguais problemas. Ja para não referir que (tambem) existe uma grande parte com cursos superiores a oficiais/sargentos RC, ou em alguns casos, mais que  alguns QP's ;)


Para isso eh que as FA ca' estão.
Em casa de duvida, ler a minha assinatura.
Título:
Enviado por: markseia em Outubro 21, 2007, 03:10:38 pm
Senhor MaisAlto
Noto em si alguma aversão aos militares, condição que já foi segundo o diz...
Repetitivamente fala nos duodécimos que os RC recebem ou recebiam... comparando-os com a função publica.
Senhor : "lute" para que a sua FP lhe dê os mesmos duodécimos a si e a todos os outros espalhados neste País... em vez de bater sempre na mesma tecla. Não seja invejoso... use este mesmo argumento, pois se os militares têm, porque não aplicar-se a regra a todos os sectores??... o povo agradecia-lhe. Lute pra que se melhorem as condições de vida do povo e não para que quem está minimamente bem, não passe para remediado..
Mas vá à luta pela igualdade.. nao pelo egoísmo. Que vergonha.
Os militares lutam por aquilo que lhe é “um direito” e agora lhes esta a ser progressivamente retirado.
Estes incentivos eram uma LEI.
Os militares em RC-o propósito- desta lei, nem sequer foram ouvidos quando foi criada. Os senhores dos anéis é que a elaboraram e o nosso governo aprovou!!  Os mesmo que aprovaram  a LEI que se aplica á FP ouvida e representada por associações, sindicatos ilustres e outros que tais, que são a “sua” voz.. Os militares SEN RV ou RC não têm voz, mas isso o senhor já sabia… está é um pouco esquecido do tempo que lá passou.
Afinal de que se queixa??
Como me parece que conhece bem estes assuntos da “tropa”, se o seu móbil é o dinheiro e  quer os mesmos 2 duodécimos, voltasse pra lá… sabe que pode voltar a servir a bandeira outra vez.. volte a ser um dos 85% …
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 23, 2007, 10:02:25 am
Citar
2007-10-23 - 00:00:00

defesa : Carreiras serão planeadas para 40 anos
Militares querem ganhar mais 15,5%
 
O grupo de trabalho para a reestruturação das carreiras dos militares das Forças Armadas (FA) vai propor um aumento de 15,5 por cento no valor do Suplemento da Condição Militar (SCM), um subsídio atribuído pelas funções específicas exercidas nas FA.


A duplicação do SCM de 14,5 por cento para 30 por cento da remuneração mensal base terá, segundo os cálculos do próprio grupo de trabalho, um impacto financeiro anual de 50 milhões de euros, mais de metade dos 90 milhões de euros gastos com o SCM, em 2006.

O grupo de trabalho, presidido pelo vice-almirante Correia Gonçalves, deverá entregar hoje, segundo o CM apurou, o relatório final ao ministro, Nuno Severiano Teixeira, e ao secretário de Estado da Defesa, João Mira Gomes. O aumento do SCM, um dos suplementos remuneratórios mais relevantes nas FA, de 14,5 por cento para 30 por cento do salário base mensal é uma das propostas mais importantes do documento.

Com esta proposta, a discussão no Ministério da Defesa centra-se agora em decidir se o SCM passará a integrar a remuneração base ou continuará autónomo desta, como já acontece. A diferença não é um assunto menor: integrando o salário base mensal, o SCM será pago em 14 meses e contará para a reforma, mas terá, segundo fonte conhecedora do processo, um aumento inferior a 15,5 por cento. Continuando autónomo da remuneração base, como já acontece, o SCM poderá ter uma subida mais elevada, mas será referente a 12 meses e não será pago na reserva nem na reforma.

Como o Governo quer manter a consolidação da despesa pública em 2008, resta saber se o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, aceitará uma subida de 15,5 por cento no SCM, um acréscimo que será muito superior à actualização salarial na Função Pública. Para já, os ministérios das Finanças e da Defesa já acordaram um regime excepcional para as FA no âmbito do regime de vínculos, carreiras e remunerações para a Administração Pública.

A par do aumento do valor do SCM, o grupo de trabalho propõe ainda a criação de duas carreiras: uma técnica, onde o topo será atingido em tenente-coronel contra o actual posto de coronel, e uma de comando, com base na actual linha hierárquica até general. Sugere, como diz um documento enviado aos três ramos das FA, um período de transição “de três a cinco anos, que permita uma adaptação suave da Instituição aos novos quadros de pessoal”. E, acolhendo uma orientação do ministro da Defesa, planeia as carreiras dos militares para 40 anos.

OUTRAS PROPOSTAS

IDADE DA RESERVA

A alteração dos limites de idade de passagem à reserva ocorrerá de forma faseada, com diferimento de um ano por cada ano em que os limites sejam alterados. Exemplo: a redução de 58 para 57 anos, passa a vigorar, um ano após a entrada em vigor das alterações.

TEMPO NOS POSTOS

Uma medida transitória prevê a aplicação dos novos tempos mínimos apenas aos militares que sejam promovidos após a entrada em vigor das alterações estatutárias.

TOPO DA CARREIRA

A aplicação do novo posto de topo de carreira será apenas para os militares que ingressem no quadro permanente após a entrada em vigor das alterações estatutárias.

SAIBA MAIS

90 milhões de euros foi o total da despesa com o Suplemento da Condição Militar em 2006, dos quais 42 milhões de euros no Exército, 30 milhões na Marinha e 18 milhões na Força Aérea.

40 mil é o número de efectivos militares nas Forças Armadas. Estão assim distribuídos: quase 10 500 na Marinha, quase 22 mil no Exército e 7500 na Força Aérea.

CONCEITO

O Suplemento da Condição Militar é composto por duas fracções: uma fixa, que corresponde a 29 euros e uma variável fixada em 14,5% do salário base mensal.

EQUIPA

O grupo de trabalho, presidido pelo vice-almirante Correia Gonçalves, foi constituído em Maio.
António Sérgio Azenha


CorreiodaManhã (http://http)
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 23, 2007, 12:38:08 pm
Um pouco a fugir ao assunto, mas na minha opinião digno de nota:

Os benefícios que me falaram quando me alistei, nunca os vi. Prometeram-me que poderia tirar a carta de condução... não aconteceu.
Prometeram, cursos, equivalências e facilidades em arranjar emprego cá fora, ainda hoje estou para conhecer tais cursos, equivalências, ou oportunidades de emprego.
Falaram em condições especiais de ingresso na AM, contudo todos os camaradas que concorreram, forem eliminados bastante cedo no concurso, por "incompatibilidade psicológica".
Falaram também em acesso à PSP e GNR, facilitado, ainda hoje estou para conhecer quais as "facilidades".
Falaram também em acesso aos quadros, acesso esse que infelizmente parece estar totalmente condicionado ao factor C.
Falaram em muita coisa, a maior parte acabou não sendo verdade. Felizmente que abri os olhos a tempo e não renovei contrato, senão arriscava-me a ficar 6 anos, apenas para que no fim, me mandassem embora com um chuto no cu, e 24 anos de idade, e sem qualquer experiência, ou qualificação profissional.

Valeu apenas, pela oportunidade de libertar muita da testosterona típica da idade, e conhecer gente nova, e desenvolver boa camaradagem. Mas a tropa já não é o que era, muito menos é, a camaradagem. Ressalva-se a libertação de testosterona, mas à custa de 2 anos de vida, onde me poderia ter por exemplo inscrito numa arte marcial ou desporto radical.
Título:
Enviado por: Miguel em Outubro 23, 2007, 07:21:35 pm
Ranger Rebelde

******** acredita que seu eu era administrador/moderador deste forum todos os teus posts teriam sido removidos.

falo assim pelo respeito dos milhares de jovems que lutarem por portugal sem pedir nada, recentemente os do ex ultramar.

Es uma vergonha para os proprios elementos do CTOE.

Editado por Lancero: Vamos evitar os insultos. Mesmo em absoluta divergência as discussões devem manter o nível.
Título:
Enviado por: ze em Outubro 23, 2007, 09:15:00 pm
Citação de: "Miguel"

Ranger Rebelde

***********, acredita que seu eu era administrador/moderador deste forum todos os teus posts teriam sido removidos.

falo assim pelo respeito dos milhares de jovems que lutarem por portugal sem pedir nada, recentemente os do ex ultramar.

Es uma vergonha para os proprios elementos do CTOE.


boas.
antes de mais, sendo um elemento do ctoe nao sinto qualquer tipo de vergonha pelas declaracoes.
afinal de contas isto é um forum livre em que as pessoas podem exprimir as suas opinioes, estando certas ou erradas.
por esse andar qual quer dia voltamos ao tempo da censura.

um abraço ranger
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 23, 2007, 10:19:08 pm
Até que enfim isto anima...

Ainda que discordando do Ranger, esse epíteto do parasita parece-me demasiado e algo ofensivo...

Acredito sim que ele tenha sido um tolo, quando por devaneios da juventude, se meteu nessas coisas das tropas especiais..situação prontamente aproveitada pelo Exército, a quem dá sempre jeito ter mais uns como ele para encher fileiras. São mão de obra barata, são "expendable" e há sempre mais de onde os anteriores vieram.

Mas acresce a zanga. Zanga por finalmente ter percebido que foi tolo, zanga por ter sido enganado pelas suas "tropas especiais" e zanga por julgar que estava a cumprir um designio nacional, representar a nação em terras estrangeiras, quando afinal era só mais um. E finalmente zanga consigo mesmo, por não ter percebido o que (quase) todos os putos que agora entram para o RC percebem: a tropa é para ir fazendo e sacar dela o máximo possível, uma vez que a vida cá fora tá mal.... E vai daí entrou nesta espiral sindicalista!


É certo que ele teve azar. Escolheu o Exército.
Numa comunidade onde há muitos elementos, estatisticamente o individuo perde valor, especialmente numa comunidade que tradicionalmente trata melhor e estima mais os móveis das secretarias que os seus soldados.
Sei que ele não aceitará estes apontamentos nem os vai reconhecer. Sei ainda que mesmo que lhe digam que os outros ramos tratam melhor os seus, nomeadamente a nível de instalações, condições de serviço e até no relacionamento pessoal, ele não acreditará. Compreendo que ele esteja nesta fase da "terra queimada", mas seria mais útil e justo se aconselhasse os eventuais candidatos a informarem-se, esclarecerem-se e só depois decidirem...
Título:
Enviado por: hellraiser em Outubro 24, 2007, 12:56:43 am
Citação de: "Miguel"
Ranger Rebelde

*******, acredita que seu eu era administrador/moderador deste forum todos os teus posts teriam sido removidos.

falo assim pelo respeito dos milhares de jovems que lutarem por portugal sem pedir nada, recentemente os do ex ultramar.

Es uma vergonha para os proprios elementos do CTOE.


Não deveria-mos nós, ter a moral de ter cumprido SM em Portugal, para criticarmos os outros?

Incoerências, incoerências...
Título:
Enviado por: markseia em Outubro 24, 2007, 11:42:37 am
Assim tb não!!

Eu gosto é de debater ideias e de falar sobre os conhecimentos adquiridos na vida militar... Falo sobre mim... e daquilo que é a realidade do que vi passar-se nos meus tempos de serviço... e foram muitos.. quase uma década (9 anos e 11 meses e mais uns 10 dias... mais precisamente)

Sr Miguel: acho vergonhoso e despropositado o seu comentário. Deve retratar-se e no mínimo pedir desculpa.

Afonso: tal como te disse não concordo contigo em determinados "pontos de vista", e de tal forma deves ser mais moderado na tua postura...
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Outubro 24, 2007, 11:50:11 am
O irónico é que temos um "desiludido" do Exército Português (Ranger Rebelde), contra um "desiludido" da Legião Estrangeira Francesa (Miguel)... c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 24, 2007, 03:45:07 pm
Meus senhores o meu ponto de vista sobre o assunto é simples; eu fui voluntário, adorei a experiência mas não continuei e porquê? Porque sabia que era muitissimo dificil entrar na ESE. Então para quê continuar em algo que não me dá futuro?

Sai e hoje em dia após ter tirado um curso tenho um trabalho estável.

Fica quem quer e ninguém é obrigado.

Em relação aos direitos e garantias que o estado está a cortar a minha resposta é simples; o estado está a cortar em tudo, mas tudo. Eu já devia ter sido reclassificado e não fui nem serei tão cedo. Quem é militar vai ter que se habituar a ser lixado e mais nada. Ainda me lembro quenaod o meu avô ia abastecer-se de gasolina, a minha avó ia às compras no super-mercado militar, etc. Hoje me dia cortou-se com isso tudo e vai se cortar muito mais. Esperem para ver.
Título: oi
Enviado por: marco em Outubro 25, 2007, 12:49:50 am
Isto está quente.
Desde já digo incentivos na realidade n existem, os poucos que interessavam já são historia.
Há mais desincentivos que incentivos
O SMO foi mais negativo que positivo e nunca mais deve voltar, a vantagem era que se "enganavam" alguns e ficavam eram na maioria pessoas desmotivadas e sem interesse na tropa ( mas hoje só vem merda para as fileiras temos de agradecer aos COR e  GEN que só lhes interessam números e daí temos um processo de selecção e classificação que deixa mt a desejar,n serve e aí é que a coisa anda a funcionar mal selecção e classificação).
ab
Marco
Título:
Enviado por: LM em Outubro 26, 2007, 11:36:29 am
De facto incentivar a união/acção dos militares por razões salariais/corporativas é de uma cultura democrática fora de serie... e os "senhores feudais" (não eleitos democraticamente) de outros tempos tinham problemas desse tipo quando não tinham militares sobe o seu comando mas sim mercenários sem amor ao pedaço de terra/cultura que defendiam...

Já que o sindicado da PSP ameaçou veladamente que podem bloquear os acessos a Lisboa pelas pontes, ficamos à espera que os militares também amecem estragar o pavimento das estradas com os LeoIIA6...  
 
Não sendo político nunca posso deixar de ficar indignado com a falta de respeito que a "coisa pública" tem aos olhos dos nossos compatriotas - um "político" é um cidadão que, neste momento e felizmente, eleito por nós, gere a República - tem que haver mecanismos de apoio financeiro ou então voltamos à Roma antiga e os ricos fazem a política; há abusos, o sistema podia ser melhorado? Claro que há, mas coloquem a questão: quantos de vocês, que não sejam funcionários públicos e/ou ricos, poderiam parar a vossa vida profissional e dar 4 / 8 anos à "coisa pública"?!
Título:
Enviado por: acpool em Outubro 26, 2007, 06:01:35 pm
Boas a toda a gente

Vou dizer a minha opinião pessoal, e possivelmente um pouco do que alguns pensam. Os incentivos militares que existem são poucos, ou seja no papel estão lá escritos muitos mas os que são postos em prática são poucos, e são aplicados diferentemente pelas unidades do exército. Por exemplo, o estatuto trabalhador estudante, ele é atribuído a muitos militares mas eles quase não beneficiam nada por parte das unidades, porque a maioria das vezes não são despensaveis ao serviço, mas é lhes atribuído o estatuto e só conseguem ir ás escolas 5/6 vezes por mês.
A questão dos duodécimos, não se esqueçam que um militar contratado se não consegue entrar para os quadros, na maioria dos casos, senão sempre, anda a marcar passo na vida, principalmente se ficar na vida activa até ao final dos contratos.

Digo eu, que deixem de lutar para que os outros deixem de ter os seus direitos/regalias/incentivos, e comecem a lutar para que vocês ganhem as próprias regalias, ou seja para que sejam “felizes” os outros não têm de viver pior.

Li por ai, que morriam mais homens da CP do que militares, então deveram melhorar a formação dos homens da CP, já que não lidam com armas nem passam a vida de muitos contratados no activo. Se acham que os militares não são úteis á Nação, digo eu, que esses são cobertos de ignorância, desculpem ofender as susceptibilidades de alguns, mas são os militares que fazem o maior reconhecimento internacional do nosso Pais. A Nação, Portugal, o orgulho e “sacrifício” de ser Português não é usar a bandeira de Portugal nos jogos da selecção de futebol, e depois pegar na bandeira e faze-la de pano em cima da televisão ou até mesmo para por no encosto de cabeça do banco do carro, peço desculpa se fica bonito.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 26, 2007, 09:50:38 pm
Citar
Por exemplo, o estatuto trabalhador estudante, ele é atribuído a muitos militares mas eles quase não beneficiam nada por parte das unidades, porque a maioria das vezes não são despensaveis ao serviço, mas é lhes atribuído o estatuto e só conseguem ir ás escolas 5/6 vezes por mês.

Noutras categorias profissionais acontece o mesmo...


Citar
A questão dos duodécimos, não se esqueçam que um militar contratado se não consegue entrar para os quadros, na maioria dos casos, senão sempre, anda a marcar passo na vida, principalmente se ficar na vida activa até ao final dos contratos.

Mas isso é clarinho clarinho logo desde o início...


Citar
Li por ai, que morriam mais homens da CP do que militares, então deveram melhorar a formação dos homens da CP, já que não lidam com armas nem passam a vida de muitos contratados no activo.

A vida da larguíssima maioria dos contratados é uma vida boa...

Citar
Se acham que os militares não são úteis á Nação


O conceito de utilidade é variável..mas mais de metade dos efectivos (RC e QP) é francamente dispensável...
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 27, 2007, 12:13:31 am
E então..?

Alguma das missões das Forças Armadas deixaria de ser feita se só tivéssemos metade dos efectivos..?
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 27, 2007, 12:32:41 am
Ainda faltam mil ? Para fazer o quê?
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 27, 2007, 12:37:44 am
Actualmente devem ser praticamente todos necessários mas agora já estamos a entrar no capitulo:

"Será que a actual organização das forças armadas é a mais indicada?"
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 27, 2007, 12:45:47 am
Citação de: "MaisAlto"
Ainda faltam mil ? Para fazer o quê?


3ª Companhia de Comandos.
Grupo de Apoio de Fogos e
Batalhão de Apoio e Serviços da Brigada de Reacção Rápida.

E isto supondo que todas as outras sub-unidades da BRR e das outras duas brigadas do exército tem os efectivos necessários, e em toda as unidades de logistica e de instrução que existem.
Repito o mesmo para a Armada e para a Força Aérea.

Mas é por isso que falei na organização das forças armadas.
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Outubro 27, 2007, 09:50:24 am
Venham os mercenários da Flandres.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 30, 2007, 04:46:07 pm
Mister, a renovação dos contratos não é um direito...é necessário um encontro de vontade de ambas as partes. Mal comparado, é como a relação sexual...it takes two to tango !! Se uma das partes não quer, adeus!

Mas para não se ficar na convicção que são os RV/RC que estão a pagar a crise, o sistema de saúde dos militares acabou de ser restringido no respeitante aos familiares directos dos beneficiários...
Título:
Enviado por: resident_evil em Outubro 31, 2007, 11:54:49 am
Boas
"Mas para não se ficar na convicção que são os RV/RC que estão a pagar a crise, o sistema de saúde dos militares acabou de ser restringido no respeitante aos familiares directos dos beneficiários..."


Onde a maioria do efectivo no activo é RV/RC.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 31, 2007, 04:13:00 pm
Faltou aí um epíteto: crítico acérrimo do Exército, tal como é o "nosso".

Mas se o pessoal em RV/RV é metade do efectivo, se estão a ser enganados, se fazem tanta falta,  façam valer os números: terminem todos os contratos até ao final do ano! Não os renovem. Façam os senhores dos anéis ficar sem baristas, condutores, gente para a capinagem nas Unidades..tenho a certeza que o Exército pararia por falta de meios. E então ai estaria a oportunidade da ANCE para negociar...

Ora, todos nós sabemos que isso não vai acontecer! Primeiro porque a vida está má, vem aí  Dezembro e o subsídio de Natal dá jeito. Depois, a vida cá fora implica esforço, coisa que 85% dos quase 14 mil RV/RC do Exército desconhece. E se não for a tropa a suportá-los, muitos não terão nem habilitações nem experiência profissional para a vida civil.
Ora, nestas condições, é óbvio que o pessoal vai é continuar com a vidinha tal como está, e deixar a ANCE a pregar no deserto...
Título:
Enviado por: LM em Outubro 31, 2007, 05:21:14 pm
Custa-me, como cidadão civil, ver a forma como as condições profissionais dos nossos militares são discutidas...

O discurso que aqui tenho visto é o mesmo que seria utilizado pelos sindicalistas da CGTP para negociar anualmente com o MF os tostões e demais condições dos continuos do ministério...

Será que só eu acho estranho esta forma de ver as coisas, tendo em conta que estamos a falar de militares no activo, este radicalismo na mensagem?

O RC das forças armadas é visto apenas como uma porta para uma carreira na "função publica", não (como deveria) uma carreira militar, que necessita de um perfil especial... como já foi dito não é um contracto definitivo e, quem achar que as condições oferecidas não são boas, não renova... a "entidade patronal" quando não consegue captar "mão-de-obra" suficiente melhora as condições...
Título:
Enviado por: MaisAlto em Outubro 31, 2007, 06:12:21 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
No meio dessa treta toda, surgiu uma ideia interessante, mas para o Ministério das Finanças: Começar a cobrar o imposto sobre a HIPOCRISIA! Palavras vindas de um MaisAlto, ex-militar RC, que andou, imagine-se, a "chular" o erário público, mas no entanto aproveitou-se da situação na altura em que esteve em regime de contrato e que agora cospe na mão de quem lhe deu de comer! Incoerências... :wink:
[/i]

Já estás zangado outra vez...
Não será incoerência gritar a plenos pulmões que, no que puderes fazer, nem mais um candidato irá para o Exército e desmotivarás todos os que tenham essas ideias, para depois recomendar aos que lá estão que se batam pela continuação dos vínculos, só para sacar mais umas massas no final..?

A questão em causa é só isto:

"quem achar que as condições oferecidas não são boas, não renova..."

Não é dificil de perceber, pois não?
Título:
Enviado por: MaisAlto em Novembro 06, 2007, 11:39:38 pm
Esse texto circulou por mail/spam há quase 2 anos...não há coisas assim mais recentes que queiras partilhar connosco...?
Título:
Enviado por: sivispacem em Novembro 07, 2007, 12:19:14 am
Citação de: "Ranger Rebelde"
Citação de: "MaisAlto"
Mister, a renovação dos contratos não é um direito...é necessário um encontro de vontade de ambas as partes. Mal comparado, é como a relação sexual...it takes two to tango !! Se uma das partes não quer, adeus!

 
A família Sampaio...

O facto de ser filha do Senhor Ex-Presidente da República das Bananas que também dá pelo nome de Portugal, não teve nada a ver com este reconhecimento das suas capacidades.
 
Há coisas fantásticas não há?


Desculpem-me os moderadores desta lista... mas acho que claramente se passou de todas as marcas possíveis!!!
Há muita coisa no meu país que não me agrada... mas escrever desta maneira é, para mim, inaceitável.
Ignoro se o autor deste prosa ainda integra as FA's portuguesas... mas espero bem que não!!!! Claramente não é lá que devia de estar..
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 07, 2007, 04:52:56 pm
Ranger Rebelde compreendo a tua revolta e como tu há muitos, mas não será melhor parares de bater na mesma tecla?!
Este fórum é sobre defesa e a tua participação é só relacionada com o associtivismo dos RC. Porque é que no meio dos teus posts, não vai participando noutros tópicos. O fórum ficava de certeza mais enriquecido com as tuas idéias e experiências e não ficavas com uma imagem não tão apegada a um associativismo militar que não é por vezes compreendida por grande parte dos Portugueses.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Novembro 07, 2007, 07:55:03 pm
"e os militares RV/RC têm uma associação militar que muito tem contribuído para as melhorias das condições dos militares nestes regimes..."

Agora assim de repente a ver se me lembrava de qualquer coisa que possa exemplificar o "muito tem contribuído" ...naaa, não me ocorre nada!


"...só a maioria não sabe ou não quer saber, que realmente se têm alguns incentivos a funcionar na prestação do seu serviço militar à Pátria, podem agradecer à ANCE,"

São uns ingratos e mal agradecidos, os RV/RC...
O que me custa  a perceber é como pode uma associação pode assumir-se e dizer-se representativa de um grupo profissional e depois não consegue ter capacidade de mobilização para rigorosamente nada, uma vez que os alegados representados não querem saber da dita associação, não se interessam, andam a dormir na parada...
Título:
Enviado por: The_Rebel em Novembro 08, 2007, 03:12:47 pm
Citação de: "LM"
Custa-me, como cidadão civil, ver a forma como as condições profissionais dos nossos militares são discutidas...

O discurso que aqui tenho visto é o mesmo que seria utilizado pelos sindicalistas da CGTP para negociar anualmente com o MF os tostões e demais condições dos continuos do ministério...

Será que só eu acho estranho esta forma de ver as coisas, tendo em conta que estamos a falar de militares no activo, este radicalismo na mensagem?

O RC das forças armadas é visto apenas como uma porta para uma carreira na "função publica", não (como deveria) uma carreira militar, que necessita de um perfil especial... como já foi dito não é um contracto definitivo e, quem achar que as condições oferecidas não são boas, não renova... a "entidade patronal" quando não consegue captar "mão-de-obra" suficiente melhora as condições...


Não é só a si que este tipo de discurso deixa "desconfortável". Reconheço que algumas condições não serão as que eu desejaria, sendo que para qual faço, no momento oportuno alusão a elas a quem de direito. Agora, este "estilo" de abordagem de matérias, sem dúvida relevantes, deixa-me um pouco "constrangido".
Provavelmente discordarão de mim e provávelmente dirão que é por ter falta de experiência, mas não me parece que o Exército português possa ser adequadamente comparável a uma empresa, pelo menos do que diz respeito ao elemento humano. Esta é, no entanto, a minha opinião.

Quanto a sua relação com o estado (entidade """""patronal""""") saliento o óbvio... O Exército é o braço armado do nosso país! Não o único, mas significativa porção dele.

A meu ver um pouco de contenção e bom senso no que se diz em "hasta pública" é de valor e é coisa que me ensinaram quando me sentei nos bancos da minha "casa"... Logo nos primeiro dias.

Deixo por fim uma frase que o Tenente que me enquadrou quando entrei nos disse (ainda que não tenha capacidade de o citar palavra por palavra): "Desiludam-se e desistam todos o que esperem uma vida boa, bem remunerada e reconhecida, são soldados... O único ouro que alguma vez podem almejar ter é o que usaram em cima dos vossos ombros, de resto suor e sangue será o que darão e o que exigirão de quem abaixo de vós tiver." Terminou dizendo: "Nunca agradeçam a um subalterno por um trabalho bem feito, reconheçam-no e tratem-no como igual. Qualquer gratidão é para ser expressa para cima, tal como a reclamação de algo que os vossos homens precisem..."

Sei que sou utópico, e não tenciono me pronunciar muitas mais vezes, simplesmente "doi-me" a forma como certas coisas são aqui ditas, visto irem contra tudo o que gosto de acreditar que defendemos e valorizamos...


Cumprimentos,
The_Rebel
Título:
Enviado por: ShadIntel em Novembro 08, 2007, 05:42:24 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ranger Rebelde compreendo a tua revolta e como tu há muitos, mas não será melhor parares de bater na mesma tecla?!
Este fórum é sobre defesa e a tua participação é só relacionada com o associtivismo dos RC. Porque é que no meio dos teus posts, não vai participando noutros tópicos. O fórum ficava de certeza mais enriquecido com as tuas idéias e experiências e não ficavas com uma imagem não tão apegada a um associativismo militar que não é por vezes compreendida por grande parte dos Portugueses.


x2  :Palmas:
Título:
Enviado por: ShadIntel em Novembro 08, 2007, 06:09:02 pm
Citação de: "The_Rebel"
Citação de: "LM"
Custa-me, como cidadão civil, ver a forma como as condições profissionais dos nossos militares são discutidas...

O discurso que aqui tenho visto é o mesmo que seria utilizado pelos sindicalistas da CGTP para negociar anualmente com o MF os tostões e demais condições dos continuos do ministério...

Será que só eu acho estranho esta forma de ver as coisas, tendo em conta que estamos a falar de militares no activo, este radicalismo na mensagem?

O RC das forças armadas é visto apenas como uma porta para uma carreira na "função publica", não (como deveria) uma carreira militar, que necessita de um perfil especial... como já foi dito não é um contracto definitivo e, quem achar que as condições oferecidas não são boas, não renova... a "entidade patronal" quando não consegue captar "mão-de-obra" suficiente melhora as condições...

Não é só a si que este tipo de discurso deixa "desconfortável". Reconheço que algumas condições não serão as que eu desejaria, sendo que para qual faço, no momento oportuno alusão a elas a quem de direito. Agora, este "estilo" de abordagem de matérias, sem dúvida relevantes, deixa-me um pouco "constrangido".
Provavelmente discordarão de mim e provávelmente dirão que é por ter falta de experiência, mas não me parece que o Exército português possa ser adequadamente comparável a uma empresa, pelo menos do que diz respeito ao elemento humano. Esta é, no entanto, a minha opinião.

Quanto a sua relação com o estado (entidade """""patronal""""") saliento o óbvio... O Exército é o braço armado do nosso país! Não o único, mas significativa porção dele.

A meu ver um pouco de contenção e bom senso no que se diz em "hasta pública" é de valor e é coisa que me ensinaram quando me sentei nos bancos da minha "casa"... Logo nos primeiro dias.

Deixo por fim uma frase que o Tenente que me enquadrou quando entrei nos disse (ainda que não tenha capacidade de o citar palavra por palavra): "Desiludam-se e desistam todos o que esperem uma vida boa, bem remunerada e reconhecida, são soldados... O único ouro que alguma vez podem almejar ter é o que usaram em cima dos vossos ombros, de resto suor e sangue será o que darão e o que exigirão de quem abaixo de vós tiver." Terminou dizendo: "Nunca agradeçam a um subalterno por um trabalho bem feito, reconheçam-no e tratem-no como igual. Qualquer gratidão é para ser expressa para cima, tal como a reclamação de algo que os vossos homens precisem..."

Sei que sou utópico, e não tenciono me pronunciar muitas mais vezes, simplesmente "doi-me" a forma como certas coisas são aqui ditas, visto irem contra tudo o que gosto de acreditar que defendemos e valorizamos...

Cumprimentos,
The_Rebel


Talvez dois dos posts mais sensatos que já li sobre este assunto. Não pretendo nem entender, nem menosprezar a situação do RangerRebelde ou dos seus colegas, mas sempre considerei que ser militar de forma voluntária também consistia em dar a prioridade ao País antes de pensar nos seus próprios interesses. Como já foi dito em posts anteriores, sempre têm a opção de não renovar o contrato. Só espero que o RangerRebelde tenha a capacidade de guardar a cabeça mais fria em situação de combate do que em alguns dos seus posts incendiários aqui colocados.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: ShadIntel em Novembro 08, 2007, 08:23:41 pm
Lamento sinceramente que estas situações existam (e quando digo sinceramenta, é sem qualquer ironia). Mas parte da notícia do link acima colocado pelo RangerRebelde só vem reforçar o meu sentimento. Antigos militares que trabalhem para empresas de segurança, muito bem; que se tornem mercenários, porque não (até deve haver algumas empresas do ramo um mínimo respeitáveis); agora, o simples facto de evocar a possibilidade de alguns virem a colaborar com organizações terroristas significa que houve algo errado na sua selecção, e que o ingresso nas forças armadas não pode ter sido motivado pela vontade de servir o seu País. Não há ressentimento para com o estado que possa justificar o facto de estar pronto a juntar-se a terroristas, e quem sabe ser levado um dia a enfrentar antigos camaradas, com as consequências que se adivinham… Quanto ao sentimento de traição e abandono por parte do estado e da instituição militar, são coisas que acontecem infelizmente também noutras áreas, por parte de administrações ou empresas privadas. Quem esteve nas operações especiais deve ter mais que qualquer outro a força de erguer a cabeça e de passar a outra coisa, custe o que custar. Alias, parece que foi o que o RangerRebelde fez.
Informar os jovens sobre o que pode vir a acontecer quando terminarem os contratos, sim. Mas tentar dissuadi-los de ingressar no exército não soluciona os seus problemas e não é bom para o País.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: ricardonunes em Novembro 09, 2007, 10:36:10 pm
Só para eliminar a opção "notificar quando for  colocada uma resposta" que devo ter activado inadvertidamente  :idea:
Título:
Enviado por: SLBFaNaTiC em Novembro 12, 2007, 04:20:11 pm
Regime de contrato de 20 anos? :)
Título:
Enviado por: The_Rebel em Novembro 14, 2007, 02:29:04 pm
Não pedi permissão ao autor para o citar, no entanto, e por ter sido um artigo publicado na Revista Militar, tomei a liberdade de o citar aqui integralmente.

Citar
General Gabriel Augusto do Espírito Santo*
 
 
Os Ruídos de Fundo
 
Quem convive com a comunidade dos militares há longos anos e se habituou a perceber os sinais do seu comportamento (os que se exteriorizam e são vistos e ouvidos e os que se calam, mas que se vão interiorizando e afectando factores estruturantes da Instituição Militar), reconhece que não se vive um momento saudável nas Forças Armadas. Há ruídos de fundo no seu comportamento que revelam falta de confiança no futuro, oposição e resistência a medidas estruturantes apoiadas em racionais que suscitam dúvidas e uma tremenda frustração face à diferença cultural que se estabeleceu na sociedade portuguesa entre o Estado (e a sua direcção política) e a Instituição Militar, cujo sinal mais evidente se traduz num entendimento diferente sobre a condição militar.
 
Sempre houve ruídos de fundo na caserna e uma das responsabilidades do comando e da sua cadeia hierárquica é saber detectá‑los a tempo e tentar corrigi‑los. Quase sempre com motivações originadas nas diferenças entre as expectativas criadas e as respostas obtidas, a sua orquestração procura obter apoios num corporativismo que sai dos limites do elemento estruturante do espírito de corpo podendo atingir os limites da desobediência e os princípios da disciplina. Na história das relações militares‑Estado da sociedade portu­guesa os exemplos evidenciam as consequências da resposta não atempada do Estado a esses ruídos de fundo que ultrapassam a capacidade da acção do comando.
 
As medidas que desde há muitos anos procuram adaptar as Forças Armadas Portuguesas à nova realidade da Nação e ao contexto estratégico em que se insere têm decorrido sem sobressaltos de maior. Ainda que a substancial redução em quantidade e capacidade de crescimento em caso de crise tenham diminuído substancialmente e sem as correspondentes necessidades de capacidades qualitativas conferidas por equipamentos e armamentos adaptados a novas ameaças e que sirvam como multiplicadores de menores efectivos, esta área não tem merecido sobressaltos maiores. Os militares são os primeiros a compreender que somos o País que somos e se às vezes emitem opinião, para que raramente são consultados mesmo em matérias de segurança, é para manifestar alguma surpresa pela lógica de prioridades que tem regulado a atribuição de recursos que todos reconhecem ser escassos e mal distribuídos. Há alguns anos que defendemos a necessidade de construir um Orçamento das Forças Armadas seguindo a metodologia da «base zero» ditada pela lógica das novas realidades e para não se continuar a defender o argumento de que se gasta demasiado com a força militar. Com a lógica de nova metodologia para o Orçamento (a que existe tem mais de 50 anos!) poderiam tirar‑se conclusões mais sólidas e caminhar para correcções lógicas.
 
O que actualmente preocupa a comunidade militar situa‑se noutra área: a que se relaciona com a condição militar e como ela é entendida pelo Estado e a sua direcção política. Há, de facto, uma divergência cultural entre o Estado e os militares nesse entendimento, que vai originando ruídos de fundo e que não deveriam existir em regimes democráticos, onde a frontalidade da acção do comando deve ser correspondida com a lógica de decisões e não a teimosia de argumentos inconsistentes.
 
A condição militar deve ser olhada pelo Estado como algo a dignificar perante a Nação, entendida como elemento distintivo que foi assumido voluntariamente por alguns dos seus cidadãos para o serviço de todos, fazendo o juramento de a esse serviço sacrificar a vida. A condição militar é exclusiva dos militares e não pode ser repartida por outras forças ainda que armadas e ao serviço da comunidade. A condição militar é o dever dos que servem a Força Militar da República, que também não deve ser dividida. Os exemplos históricos de tempos em que se quis dividir a força militar da Nação e do Estado deveriam estar presentes no processo de decisão de quem tenta estas vias.
 
É dever do Estado explicar à Nação o que significa a condição militar e as suas especificidades. É assim nas Democracias, onde especificidades de sistemas de ensino, de saúde e mesmo de habitação da Instituição Militar e da condição militar dos que a servem não constituem privilégios, mas sim a forma como se procura retribuir a disponibilidade permanente e particular de servir a Nação.
 
Valerá a pena continuar a insistir em argumentos tantas vezes repetidos pelo Comando das Forças Armadas nos locais próprios? Insistimos que sim, já que o ruído de fundo continua persistente sem ser convenientemente filtrado.


Creio que esta seria uma forma mais correcta de passar a mensagem. Haverá formas mais eloquentes e até mais apelativas, mas igualmente correctas.

Gostei de ler este artigo. Deixo aqui o link para o original http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... php?id=211 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=211) .

Espero que aos poucos nos consigamos todos (estado e Forças Armadas) nos posicionar de forma a melhor servirmos a nossa Nação e os seus interesses (que também são os nossos, estado e elementos das Forças Armadas).


Cumprimentos,
The_Rebel
Título:
Enviado por: Lancero em Novembro 16, 2007, 04:15:48 pm
Mudado dado o carácter claramente político do tópico.
Título:
Enviado por: markseia em Novembro 20, 2007, 03:25:49 pm
Camarada
A tua luta pelo associativismo parece-me já estar num ponto de exagero extremo e radical.

A ANCE deveria já ter feito à muito tempo mais do que tem feito até agora. Parece-me que estes sim andam a dormir na parada. Nos 10 anos que cumpri como militar bem tentei ser esclarecido por eles mas em vão. Claro que a culpa não é totalmente da ANCE, pois as chefias tratam-na da mesma forma como os próprios RCs que é de Indiferença. Não é uma AOFA nem uma ANS, fundadas por quadros... a ANCE é apenas um grupo de “civis” ex-militares e uma associação com pouca adesão dos RC actuais.  

Tenho seguido com atenção todo este “barulho”. A verdade é que de facto cada vez menos pessoal vai servir as FA. As razões são muitas. Sei como tu, que o engano reina para se conseguir a mão-de-obra. Aos líricos que por aqui postam…a verdade é só uma… O descontentamento e as falsas promessas são um facto e não é preciso dar mais exemplos. Aliás é já um factor alvo de análise pelas chefias militares, por isso não venham para aqui dar lições de moral nem sequer fazer julgamentos despropositados sobre a condição militar.
As faltas de respeito imperam neste tópico. Sejamos coerentes na análise deste assunto e virá ao de cima que o titulo deste tópico prejudica os milhares de jovens ao serviço das FA.

A mentira rege: não é por acaso que os testemunhos aqui apresentados, se referem em grande parte aos enganos. Quantos ex-militares vêm aqui dizer que tiveram a informação “justa e real” daquilo que seria a sua função nas FA?? Quantos testemunhos de militares houve até agora que dissessem que foram “ajudados na reintegração” na vida activa? Quantas dizem que puderam frequentar cursos ou formações de interesse próprio, com utilidade na vida civil? Quantos se conhecem que as expectativas corresponderam ao esperado? Casos concretos??

Na verdade conheço quase tudo o que é mau…
Conheço militares que entraram no QP, mas que por terem passado á disponibilidade durante uns 2 ou 3 meses antes, receberam o subsidio de reintegração e foram reintegrados nos cursos para QP sem devolverem a verba ganha meses antes. Conheço militares que sendo QP trabalham extra, em condições de “civis” com formação dada pelo exercito, a qual alguns nunca desempenharam como militares: inúmeros enfermeiros, médicos, instrutores de condução, monitores de ginásio por terem o curso de educação física militar, monitores de mergulho, instrutores de pára-quedismo, seguranças, instrutores de tiro, mecânicos, cozinheiros, condutores de pesados e transportes de passageiros, operadores de centrais de radiocomunicação.. e muitas outras.
Por isso não me venham com tretas de que a formação é aquela que a instituição acha ser a necessária em prol do serviço pois bem sei que não é real. Muitos destes “nunca” serviram as FA nestas especialidades, apenas as têm porque são QP e fazem os cursos que querem e podem… ou seja: fazem pela vida, vida que está difícil e desta forma ganham mais uns cobres ao fim do mês. Mas é injusto ou não vos parece???? São QP´s, militares profissionais e têm por isso uma vida estável, sendo que o rendimento mínimo em inicio de QP é de 1000euros mês. Cursos com “saída” no civil são muito raramente frequentados pelos RC.. isto eu sei, e sou prova disso pois nunca consegui fazer na tropa o curso de instrutor de condução, profissão que desempenho hoje em dia, mas que o paguei bem caro á DGV. Lá nem sequer tirar as categorias de condução C e D que me faltavam, porquê?? Porque era RC… mas lembro-me bem de me terem dito que podia tira-las na tropa.
O pensamento/regulamento é correcto: dar os cursos apenas aos militares quem venham para desempenhar funções a que se instrui, servindo o “exercito” com todas as suas habilitações.
A verdade: todos os militares do QP fazem e têm os cursos que querem, independentemente de servirem para a instituição… mas desde que dêem para ganhar dinheiro no “civil”.
Até nas tropas especiais isso acontece… recordo-me bem dos cursos de Comandos em que os elementos dos QP iam fazer o curso e no final regressavam á sua Unidade de origem, independentemente da unidade Comando ser deficitária em Oficiais e Sargentos. Ficavam logo lá todos os RC por colocação da DAMP porque não tinham GMP (guarnição militar de preferência), mas os QP iam só “tirar a boina” e não ficavam lá a bater com os custados… e voltavam pra GMP  passear a boina vermelha para as paradas. Até aqui se vê que os cursos são do interesse pessoal e nunca o da instituição.

Não é um direito adquirido num RC, fazer cursos ou formações com saída no civil, no entanto a instituição deveria pelo menos “apoiar” ou até mesmo “formar” dentro da máquina militar os seus activos (porque é isso que prometem) de forma a garantir que não engrossarão após saída, a estatística dos desempregados do País. Há nas FA cursos que podendo ser frequentados por RC lhes dariam alguma aptidão e entrada no mundo do trabalho depois de servida a nação com a sua mão-de-obra. Não se pode nem deve “embrulhar” os RC num decreto de Lei e depois dar-lhes um chuto no cu pela porta de armas para fora.
Claro está, que com os anos, vamos aprendendo e percebendo que nem tudo é como parece… ou é prometido… A verdade é que os militares profissionais andam todos bem orientados… e a grande maioria deles recebem outros ordenados por fora… com formação dada pelas FA, para servirem as FA, mas que de facto se servem a eles próprios. É mentira??
Extras??????!!!!!:
Os engenheiros militares trabalham para grandes construtoras civis
Os cartográficos militares trabalham para empresas multinacionais
Os médicos/enfermeiros/radiologistas trabalham quase todos senão todos em hospitais
Os militares do Serviço de Material têm “cótas” em oficinas, garagens etc…
Os das Manutenção têm padarias, pastelarias, bares ou restaurantes...
Os de Transmissões, fazem extras para as operadoras telefónicas.
Os Mecânicos de Armamento trabalham para espingardarias.
Os Instrutores de condução dão aulas extras depois das 17h30
Os instrutores de Pára-quedismo são proprietários de escolas
Até os pilotos começam com extras até que se piram das FA
Etc…etc…
Mas tudo isto, porque os Generais têm igualmente um “extra” em grandes empresas multinacionais, ligadas ao mundo militar…

Por isso não há moral para as chefias fazerem o que quer que seja contra isto. É a lei da sobrevivência… e começa na parte mais alta da pirâmide.

Quanto aos RC:-O problema é que ainda hoje em dia se continua a fazer e a prometer o mesmo de à 20 anos atrás, sempre que os jovens vão à inspecção.
Título:
Enviado por: Pedro Fernandes em Dezembro 20, 2007, 01:47:16 am
Caros camaradas ouvi falar por meio de uns amigos meus que por ventura são militares em Santa Margarida e na Escola Pratica de cavalaria em Abrantes  que a tropa obrigatótria possa voltar, se souberem alguma coisa deste assunto digam alguma  coisa  e  já agora, já ouviram falar dos novos contratos de doze anos?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 20, 2007, 10:23:50 am
Eu já ouvi falar de novos contractos de 20 anos. O SMO está morto e enterrado, não acredito que volte, especialmente porque seria um suicidio para o governo que tomasse essa decisão e porque até vamos tendo militares para o mais essencial (as missões no estrangeiro).
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 01, 2008, 02:10:52 pm
Já se sabe alguma coisa da alteração do número máximo de anos de contracto para os militares das Forças Armadas?

Conheço pessoal em final de contracto que está a esperar e a desesperar com isso. :roll:
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 18, 2008, 03:25:40 pm
Meu caro, a sua mensagem anterior não desapareceu por acaso. Ela foi mudada para o tópico (http://http) próprio ;)

Cumprimentos
Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 02, 2008, 01:11:52 pm
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Militares e ex-militares vão ter centro de formação e emprego
Nacional | 2008-07-29 06:12

Os militares e ex-militares que querem ingressar na vida civil activa vão poder aconselhar-se sobre ofertas de trabalho e formação profissional no Centro de Informação e Orientação para a Formação e o Emprego, que é inaugurado hoje.

A inauguração do Centro, em Lisboa, é presidida pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Severiano Teixeira.

    A unidade prestará apoio nas valências de informação, orientação, formação e emprego, sendo assinados hoje protocolos com o Instituto Português da Juventude, Instituto de Emprego e Formação Profissional, Fundação para a Divulgação das Tecnologias de Informação e Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, de acordo com um comunicado do Ministério.

    Na mesma cerimónia, o ministro da Defesa preside ainda à entrega de 85 diplomas dos ensinos básico e secundário a militares, a maioria do Exército, no âmbito do programa Novas Oportunidades.


Lusa/AO
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Enviado por: hrodrigues20 em Setembro 04, 2008, 08:48:43 pm
Viva! Á uma coisa que não percebo.. e já procurei mas n encontro resposta...
Na minha unidade tenho alguns militares que entraram em 2003 e 2004, e estes dizem que mantem o direito aos 2 duodécimos e aos 5 anos de subsidio de estudos..
Gostava de saber a quem é que esta lei é aplicada afinal?
Título:
Enviado por: hrodrigues20 em Setembro 05, 2008, 10:31:29 pm
Ainda não percebi qual o objectivo do estado... com estas alterações só pode querer reduzir a quantidade de militares no activo...

Alguem aqui tem conhecimento de ex-militares que estejam no ensino superior a receber o subsidio para estudos superiores?
Estava a pensar estudar mas não sei se, quando sair da tropa, terei posses para concluir os estudos.
Será que se tiver direito ao tal subsidio para estudos superiores posso requerer  na mesma a bolsa de estudos na faculdade para ao menos dar para pagar as propinas.. é que pagar habitação, livros, propinas, comida, água, luz, etc etc fica muito apertado...
Obrigado pelo esclarecimento...
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Setembro 05, 2008, 10:49:02 pm
Conheço um ex-militar tenente (não sei a especialidade) que findou agora os 9 anos de contracto e está a receber um subsídio para acabar o curso superior. Agora não sei se este subsídio é referente aos duodécimos ou se é outra coisa.
Ele disse-me que vai receber o suficiente para acabar os estudos, senão não chumbar nenhum ano
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Enviado por: PereiraMarques em Outubro 18, 2008, 10:42:05 pm
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APLICAÇÃO DO ESTATUTO DO TRABALHADOR-ESTUDANTE AOS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS

------- Despacho do General Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, do General Chefe do Estado-Maior do Exército, do General Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, de 8 de Outubro de 2008:

                       

Convindo harmonizar a aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante aos militares das Forças Armadas e conciliá-la com o imperativo da permanente disponibilidade para o serviço, prescrito na alínea f), do artigo 2.º, da Lei das Bases Gerais do Estatuto da Condição Militar e no n.º 1, do artigo 14.º, do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, como ónus da condição militar.

Considerando ainda que a aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante deve ser conforme à ética militar e ao espírito de coesão e disciplina das Forças Armadas, nos termos do n.º 4 do artigo 31.º da Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas.

No uso das competências estabelecidas na alínea l) do n.º 5 do artigo 6.º e alínea a) do n.º 4 do artigo 8.º da Lei n.º 111/91, de 29 de Agosto, e de forma a uniformizar os procedimentos no âmbito interno das Forças Armadas, é estabelecido o seguinte:

 

1.       O Estatuto do Trabalhador-Estudante aplica-se aos militares das Forças Armadas.

2.          Não há, em princípio, lugar à aplicação do Estatuto do Trabalhador-Estudante, ou o seu gozo pode ser suspenso ou interrompido, em caso de:

a)  Formação militar ministrada por uma organização civil ou militar reconhecida para o efeito;

b)     Cumprimento de missões em forças nacionais destacadas no estrangeiro;

c)     Cumprimento de missões individuais no estrangeiro;

d)     Cumprimento de missões que, por natureza ou modo de desenvolvimento, não permitam, em regra, um regime normal de frequência de aulas.

3.      As situações previstas no número anterior serão fixadas pelo Chefe de Estado‑Maior‑General das Forças Armadas ou pelo Chefe de Estado-Maior de cada Ramo, consoante os casos, deixando ao superior hierárquico a latitude necessária ao exercício da sua função de comando.

4.      A dispensa de horas semanais é concedida sem prejuízo dos serviços de escala, da participação dos militares em exercícios, manobras e missões de natureza operacional ou de apoio directo a operações em curso.

5.      A licença para efeitos de prestação de provas de avaliação deve ser requerida com a antecedência possível, nunca podendo ser inferior a quarenta e oito horas.

6.      Não há lugar à concessão de licença para prestação de provas de avaliação nos períodos em que os militares participem em exercícios, manobras e missões de natureza operacional ou de apoio directo a operações em curso.

7.      A licença para prestação de provas de avaliação será cancelada a qualquer momento em caso de imperiosa necessidade decorrente das missões desenvolvidas pela unidade, força ou serviço a que o militar pertença no momento da prestação dessas provas.

8.      Os dias de serviço de escala que, excepcionalmente, não sejam cumpridos por motivo de prova de avaliação devem ser compensados de acordo com as normas existentes em cada unidade.

9.      O Chefe de Estado-Maior-General das Forças Armadas ou o Chefe de Estado-Maior do respectivo Ramo, consoante os casos, fixará a documentação adequada à aplicação do Estatuto e o superior hierárquico competente para autorizar o gozo dos direitos conferidos pelo Estatuto.

10.   Sempre que o número de pretensões formuladas por militares, no sentido de lhes ser aplicado o Estatuto do Trabalhador-Estudante se revelar, manifesta e comprovadamente comprometedor do funcionamento normal dos órgãos onde prestam serviço, estas são decididas fundamentadamente pelo respectivo Comandante, Director ou Chefe, o qual define as condições em que são atribuídas, ouvindo os militares sempre que possível.  

11.   O militar deve informar, de imediato, o órgão onde presta serviço de qualquer interrupção ou cessação dos estudos.

12.   A aplicação das disposições do presente despacho não pode afectar a prontidão e a capacidade operacional das unidades ou constituir motivo para a alteração de qualquer escala de colocação de pessoal.
Título:
Enviado por: SpecOps em Outubro 23, 2008, 08:45:39 pm
contratos de longa duração

Um militar que entre aos 18, sai com 38 e um q entre aos 20 sai com 40, certo, mas sabe fazer o que?
Engraxar botas, fazer a cama, montar e desmontar a G3 e pouco mais.
Desculpem, mas é ridiculo pensar que contratos de 12 ou 20 anos seja uma boa politica, so serve para atrasar e muito a vida das pessoas.

Já não sei se foi neste ou noutro tópico, mas falaram sobre cortar indemnizações. Hoje em dia o exército só serve para uma coisa, para diminuir a taxa de desemprego. Apanha-se de tudo nas fileiras, desde ladrões, drogados, homossexuais assumidos, não há o minimo respeito pelos postos e deveres militares, eles só pensam nos direitos e o pior é que hj em dia, faz-se as vontadinhas todas aos meninos, vale mais um soldado "maçarico" do que um cabo ou um soldado antigo.
Eu tenho soldados no meu pelotão que só por irem para o mato, da-lhes ataque de panico, apanho soldados na companhia que não conseguem fazer o teste copper e pke? pq os instrutores das recrutas estão proibidos de reprovar pessoal?
É estes os homens que eu supostamente tenho que confiar a minha vida?
é com este pessoal que o nosso exercito um dia irá entrar num conflito armado?
Somos dos poucos, senão o unico exercito do mundo que tem mulheres em especialidades de combate.
Eu estou a 8 meses de acabar o meu serviço e felizmente tenho a minha vida orientada, pq quando iniciei o meu serviço sabia no que m metia. E quando olho para trás fico triste por ver como ficou a instituição hj em dia. O exercito de hoje está indisciplinado, sem espirito de camaradagem e sem orgulho em serem militares
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 24, 2008, 05:47:34 pm
Portanto é neste tread que vamos falar de uma força legionaria ou de o que é um exercito ideal para Portugal (apesar de ter começado a descambar para conversa sobre RV/RC)???
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 24, 2008, 05:59:40 pm
se os contratos de longa duração vierem a existir, eu defendo que seja só para certas especialidades (que possivelmente só poderiam ser tiradas por pessoal com alguns anos de serviço), lembro me agora de alguns exemplos:

Operador de equipamento pesado/medio de engenharia;
Condutor (com todas as cartas exepto a de motas);
mecanico de equipamento pesado/medio de engenharia;
Mecanico auto;
Radio montador;
Pedreiro;
Carpinteiro;
Topografo;
etc...

Ou seja, especialidades em que a experiencia vale mais que a pujança da juventude, e que em simultaneo a tarimba ganha a trabalhar no exército fosse uma razão para nunca terem falta de ofertas de emprego (por exemplo um operador de equipamento de engenharia, só não arranja trabalho se não quiser, pois para as empresas ele ter ganho tarimba na tropa (foi lá que estragou alguns equipamentos) implica que podem ficar descançados)

o pessoal OE, tambem tem vantajem em ser mais velho, pois ao contrario dos comandos que convêm ter o sangue na guelrra, para os OE querem se gajos calmos, ponderados e com muita experiencia.
só vejo um problema é relativo ao mercado de trabalho quando sairem da instituição (claro que podem sempre arranjar trabalho como guarda costas ou numa empresa de consultadoria militar).
Título:
Enviado por: SpecOps em Outubro 24, 2008, 06:04:56 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
Desde já os meus parabéns por este testemunho fidedigno. A questão do RCLD só tem cabimento se nesse espaço de tempo ao serviço do Exército existir de facto a formação destes militares, independentemente da sua especialidade, arma ou serviço, caso contrário, iria-se criar desigualdades de direitos, mas como digo, esta é apenas uma opinião que até pode ser trabalhada, portanto, tem o valor que tem :wink:


Lembro-me de há uns tempos atrás ter lido uma reportagem no Jornal do Exército sobre a questão do RCLD e dos quadros permanentes e numa passagem falava sobre a progressão na carreira, tanto horizontal como vertical.
A progressão vertical, não mete duvidas a ninguem, é subir de postos, enquanto que a horizontal, está bem pensada. Um soldado entra para a recruta com 20 anos. Vai para uma especialidade de combate, atirador, artilheiro, coisas desse género. Passando uns anos passaria para uma especialidade de apoio, condutor, socorrista, transmissões e mais para a frente especialidade logisticas e administrativas, secretariado, mecanico, reabastecimentos.
É uma ideia que podiam explorar, mas não o fazem, o que na minha opinião é mau.

Outra coisa é os cursos.
Senão estou em erro, salvo o curso de condutor, mais nenhum curso/especialidade dá certificado para a vida civil e temos cursos de cozinheiros, mecanicos, secretariado, primeiros socorros, etc, que podiam ser melhor aproveitados para a reintegração do militar na vida civil.
E por ultimo, as especialidades.
Eu tive sorte, porque em 7 anos de serviço militar, sempre exerci a minha especialidade, aquilo para o qual fui treinado, mas muito pessoal não o faz. Porquê que se dá a especialidade de condutores, atiradores, mecanicos, transmissões, que são especialidades caras para o exercito, presumindo que a de atirador deve ser das mais baratas, mas é cara a nivel fisico para o militar, para depois os enfiarem numa cozinha, num bar, numa secretaria? Aproveitavam a formação que o pessoal teve
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 24, 2008, 07:08:19 pm
Citação de: "tyr"
Portanto é neste tread que vamos falar de uma força legionaria ou de o que é um exercito ideal para Portugal (apesar de ter começado a descambar para conversa sobre RV/RC)???


Está registada a sua indignação, e o facto de ter reparado que a conversa nesses "threads" ou tópicos descambou - talvez porque o Tyr teve participação O (zero) nos mesmos ;)
Tópicos sobre esses e outros assuntos podem ser sempre abertos/reabertos, desde que a conversa não descambe para assuntos batidos e rebatidos noutros tópicos (como foi o caso).
Título:
Enviado por: tyr em Outubro 24, 2008, 07:43:00 pm
eu só escrevo quando tenho algo util a dizer (a não ser que esteja mal disposto ou num dia de estupidez natural :P ), mas estava a gostar da conversa nesses tópicos.
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 26, 2008, 02:56:23 pm
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Dia do Exército: Revisão na carreira do Exército pronta no final do ano - Ministro da Defesa



    Faro, 26 Out (Lusa) - A revisão da carreira e remunerações no Exército estará terminada até ao final do ano, garantiu hoje o ministro da Defesa, destacando que o OE 2009 prevê um aumento de 5,7 por cento para as Forças Armadas.  

 

    "Estamos a chegar à fase final do processo [de revisão da carreira no Exército] e vamos depois entrar na fase legislativa e até ao final do ano este processo terá que estar lançado", declarou o ministro Nuno Severiano Teixeira, no âmbito das cerimónias do Dia do Exército em Faro.  

 

    O Exército Português realizou esta manhã em Faro um desfile e uma parada militar com mais de mil efectivos, entre os quais tropas paraquedistas, comandos, oficiais, sargentos, praças, pupilos do exército, que entoaram o hino nacional com a presença de largas centenas de civis que quiseram participar nas comemorações.  

 

    O Dia do Exército celebra a data da tomada de Lisboa por D. Afonso Henriques, em 1147, que é além do primeiro rei português, também o patrono do Exército em Portugal.  

 

    Nuno Severiano Teixeira, num discurso de cerca de 15 minutos, referiu que o Orçamento de Estado para 2009 prevê para o Exército "mais 5,7 por cento de verbas em relação a 2008", um montante que servirá para a modernização dos equipamentos e formação dos recursos humanos.  

 

    "A reforma das carreiras que está a ser trabalhada tem dois objectivos: em primeiro lugar adaptar-se àquilo que são os desafios do futuro e do exército moderno e em segundo lugar valorizar a função militar na sociedade portuguesa", explicou.  

 

    A aposta no capital humano do Exército é uma das prioridades para a instituição militar, defendeu Severiano Teixeira.  

 

     Depois da formação e profissionalização dos efectivos - 265 obtiveram o diploma do ensino básico e outros 1.800 estão em processo de formação através do programa "Novas Oportunidades" no Exército -, mas o desafio que se coloca agora no Ministério da Defesa é a "captação de mais recursos humanos", declarou no discurso que proferiu em Faro.  

 

    A qualificação e formação é um "investimento no futuro do Exército e no país, que permite enfrentar os desafios vindouros com serenidade e determinação", defendeu, por seu turno, o general Pinto Ramalho, Chefe de Estado-Maior do Exército (CEME).  

 

    Segundo o general Pinto Ramalho, o projecto de Educação e Formação quer a nível académico, quer profissional, está em estado "avançado" e há um grande "estímulo de participação" dos efectivos.  

 

    Neste momento há cerca três mil militares a fazer o programa de formação de certificação escolar através do Centro de Novas Oportunidades do Exército.  



    Aderiram ao programa "55 por cento dos militares que ainda não completaram o Ensino Básico e cerca de 38 %, dos que ainda não terminaram o ensino Secundário, num total de 2980 militares", declarou o CEME.  

 

    O general Pinto Ramalho referiu que a celebração do Dia do Exército em Faro reflecte "a importância que o Exército atribui a uma presença efectiva e equilibrada em todo o país, numa perspectiva de abertura e proximidade com a sociedade", mas também para "dar a conhecer o exército e o que faz".

 

    Na cerimónia da parada militar esteve presente o general Ramalho Eanes, ex-Presidente da República e a sua mulher, Manuela Eanes, o autarca de Faro, José Apolinário, e a Governadora Civil de Faro, Isilda Gomes, entre outras entidades.  

 

    Na baixa de Faro, a população pode ver ao longo do dia de hoje diverso tipo de armamento e equipamento militar, um hospital de campanha, e ficar com a ideia do Instituto Geográfico do Exército e do Laboratório Militar de Produtos Químicos e Farmacêuticos.  

 

    Para além da cidade de Faro, todas as unidades e infra-estruturas do Exército Português, no continente e regiões autónomas, têm as suas portas abertas ao público, estando a organizar "visitas, exposições, provas desportivas, recreativas e culturais".  
Título:
Enviado por: Lightning em Outubro 26, 2008, 09:19:51 pm
Mesmo agora no telejornal da RTP1, o CEME diz que via com bons olhos que voltasse a ser obrigatório aos candidatos à GNR terem 2 anos de serviço militar cumprido, seria uma forma de tentar colmatar o défice de mais de 1000 praças que o Exército tem.
Título:
Enviado por: SpecOps em Outubro 26, 2008, 10:08:44 pm
Eu não concordo com essa ideia.

Tentaram implanta-la uma vez, não deu certo, não havia candidatos suficientes para as vagas e se a implantassem novamente, iria fazer com que o pessoal entrasse para o exército só para cumprir os 2 anos.

Acho que mais vale a pena um exército pequeno e bem preparado e moralizado do que um enorme que só anda a encher chouriços
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 28, 2008, 04:14:55 pm
Citação de: "SpecOps"
Citação de: "Ranger Rebelde"
Desde já os meus parabéns por este testemunho fidedigno. A questão do RCLD só tem cabimento se nesse espaço de tempo ao serviço do Exército existir de facto a formação destes militares, independentemente da sua especialidade, arma ou serviço, caso contrário, iria-se criar desigualdades de direitos, mas como digo, esta é apenas uma opinião que até pode ser trabalhada, portanto, tem o valor que tem :wink:

Lembro-me de há uns tempos atrás ter lido uma reportagem no Jornal do Exército sobre a questão do RCLD e dos quadros permanentes e numa passagem falava sobre a progressão na carreira, tanto horizontal como vertical.
A progressão vertical, não mete duvidas a ninguem, é subir de postos, enquanto que a horizontal, está bem pensada. Um soldado entra para a recruta com 20 anos. Vai para uma especialidade de combate, atirador, artilheiro, coisas desse género. Passando uns anos passaria para uma especialidade de apoio, condutor, socorrista, transmissões e mais para a frente especialidade logisticas e administrativas, secretariado, mecanico, reabastecimentos.
É uma ideia que podiam explorar, mas não o fazem, o que na minha opinião é mau.


Outra coisa é os cursos.
Senão estou em erro, salvo o curso de condutor, mais nenhum curso/especialidade dá certificado para a vida civil e temos cursos de cozinheiros, mecanicos, secretariado, primeiros socorros, etc, que podiam ser melhor aproveitados para a reintegração do militar na vida civil.
E por ultimo, as especialidades.
Eu tive sorte, porque em 7 anos de serviço militar, sempre exerci a minha especialidade, aquilo para o qual fui treinado, mas muito pessoal não o faz. Porquê que se dá a especialidade de condutores, atiradores, mecanicos, transmissões, que são especialidades caras para o exercito, presumindo que a de atirador deve ser das mais baratas, mas é cara a nivel fisico para o militar, para depois os enfiarem numa cozinha, num bar, numa secretaria? Aproveitavam a formação que o pessoal teve


Segundo me foi dado a conhecer, em França fazem isso (e faz na minha opinião todo o sentido).
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Outubro 29, 2008, 10:58:46 am
Não sabia onde colocar esta informação, em falta de melhor:

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Dia da Defesa Nacional "não é sessão de recrutamento", diz Severiano

MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Ministro apresentou experiência-piloto

Severiano deu aula sobre Forças Armadas às 150 raparigas presentes

O universo de jovens a participar no Dia da Defesa Nacional (DDN) vai triplicar a partir de 2009, com a obrigatoridade da participação das mulheres, mas os custos adicionais para o Estado vão rondar os 35%, disse ontem o ministro da tutela, Nuno Severiano Teixeira. Esse acréscimo percentual explica-se pela necessidade de haver mais "transporte e alimentação" para os cerca de 190 000 jovens - contra os cerca de 65 000 rapazes actuais - que passarão a conhecer anualmente as Forças Armadas, adiantou o ministro da Defesa, que falava na base naval do Alfeite e à margem do primeiro DDN da época 2008/2009.

Severiano Teixeira acrescentou que os custos adicionais estimados estão cobertos pelo orçamento. Quanto ao investimento feito até agora, fonte oficial do Ministério disse ao DN que "a média do montante investido nas últimas 4 edições [do DDN] é de cerca de 2.3 milhões de euros". Aparentemente, a estimativa de custos não contabiliza uma rubrica que fonte militar disse ser dispendiosa: o envio de cartas, a informar cada jovem sobre o dia em que vai a cada um dos 11 Centros de Divulgação da Defesa Nacional (CDDN).

No Alfeite, num evento dirigido essencialmente às mulheres - embora os cartazes falassem apenas dos "Heróis do mar, da terra e do ar" que há nas Forças Armadas -, Severiano Teixeira deu uma breve aula sobre as Forças Armadas à centena e meia de jovens presentes, sendo 70 raparigas convidadas para uma experiência- -piloto sobre a obrigatoriedade das mulheres participarem no DDN.

O ministro, lembrando que há mulheres nas Forças Armadas desde 1988, disse que a iniciativa visa dar a conhecer as Forças Armadas, apresentar "as possibilidades e as oportunidades" da profissão militar e, ainda, divulgar a participação das mulheres no DDN. Contudo, e apesar de a instituição militar ter falta de efectivos ao nível de praças, o ministro tranquilizou as famílias: "Estas sessões não são sessões de recrutamento, mas têm dois objectivos: sensibilização e cidadania".

O ministro deixou ainda uma mensagem para as Forças Armadas, ao dizer que o DDN "também é uma oportunidade para a própria instituição militar perceber e procurar saber quais as ideias, aspirações e expectativas" da juventude. As jovens ouvidas pelo DN mostraram-se agradadas com a participação no DDN, mas descartaram a hipótese de virem a integrar as FA num futuro mais ou menos próximo. "É uma boa experiência" ir ao DDN e conhecer a instituição militar, mas esta "não tem a ver comigo", disse Joana Magalhães da Silva. "É uma boa iniciativa" levar as mulheres ao DDN, "mas já tenho objectivos [académicos e profissionais] que não passam" pelas Forças Armadas, contou Mariana Claro; "É bastante produtivo aprendermos algo" sobre as Forças Armadas, "mas acho que não [irei]" para as fileiras, acrescentou Serenela Baptista.
Título:
Enviado por: bravo6 em Novembro 22, 2008, 02:34:14 am
A injustiça e a falta de moral relativamente a este e muitos outros casos em paralelo são uma das vergonhas que, infelizmente, decorrem no nosso País.
Haja alguém com iniciativa, coragem, poder e capacidade de expressão para defender os direitos e construir um futuro melhor para o País.

Citação de: "Ranger Rebelde"
O que dirão os ex-combatentes que viram o seu fundo de pensões miseráveis a "desaparecer do mapa" :?:

Há um ditado muito antigo que diz:
Quem brinca com o fogo queima-se.."[/list]
eles estarão preparados para o que der e vier.. não fossem sofrer de PTSD.
São uma bomba prestes a explodir a qualquer momento.

É realmente importante defender os direitos dos Familiares tanto do passado como as gerações vindouras.
Falo como filho de um Ex-Combatente do Ultramar.
Título:
Enviado por: Trafaria em Novembro 22, 2008, 03:02:14 pm
Citação de: "Lightning"
Mesmo agora no telejornal da RTP1, o CEME diz que via com bons olhos que voltasse a ser obrigatório aos candidatos à GNR terem 2 anos de serviço militar cumprido, seria uma forma de tentar colmatar o défice de mais de 1000 praças que o Exército tem.

Segundo informações que entretanto fui recolhendo foi a própria GNR que propôs que se acabasse com essa norma, a de os seus candidatos terem cumprido serviço militar. Compreendo porquê!

Citar
Tentaram implanta-la uma vez, não deu certo, não havia candidatos suficientes para as vagas e se a implantassem novamente, iria fazer com que o pessoal entrasse para o exército só para cumprir os 2 anos.


Digamos que essa norma existiu durante muitas décadas, mas era no tempo do SMO. Era condição essencial para se entrar na GNR ter um passado militar.
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 22, 2008, 03:10:17 pm
Claro que só os candidatos só Militares não chegaram para ocupar as vagas,não era de vontade da GNR que assim o fosse!!!nem que as FA todas tivessem concorrido,a GNR nunca teve vontade de só aceitar candidatos com os 2 anos de serviço,tal como os 30% que destina-se ás FA as mesmas pelo que se sabe não está a funcionar,pois não existe distinção entre candidatos  :wink:
Título:
Enviado por: TOMSK em Novembro 23, 2008, 09:38:09 am
Citação de: "Ranger Rebelde"
É o Portugal que temos :wink:
Título:
Enviado por: bravo6 em Novembro 23, 2008, 11:09:36 am
Citação de: "TOMSK"
Citação de: "Ranger Rebelde"
É o Portugal que temos :wink:

Infelizmente o Ranger tem razão.
É mesmo o Portugal que temos. É o Povo que constrói um País e não meia dúzia de mercenários políticos.
São estes que precisam ser retirados do poder e só a nós (Portugal, Portugueses) cabe essa tarefa.

@Ranger Rebelde: Não querendo fugir ao tema, para além dos votos, como poderão os não militares (por opção) intervir, marcar presença nesta e outras situações semelhantes?
Título:
Enviado por: bravo6 em Novembro 23, 2008, 11:27:06 pm
Concordo.
É importante estarmos a fim de lutar por aquilo que acreditamos e temos direito.

Ps- Por vezes estamos mais perto do que pensamos ;)
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 24, 2008, 09:05:38 pm
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :lol:
Título:
Enviado por: Trafaria em Novembro 24, 2008, 09:52:55 pm
Citação de: "Primy"
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :wink:
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 25, 2008, 07:56:31 pm
Então qual é Ranger???Já agora para saber... :lol:
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 25, 2008, 07:58:03 pm
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "Primy"
Bem,Militares camaradas meus que estavam no concurso da GNR como eu também tive neste,estão a chumbar todos,eu fiquei-me pelas Psicológicas 1ªfase e quem sobreviveu a essas estão aos poucos a ficar nos Médicos,se não fosse caso para chorar até me ria  :wink:


 :lol:  eu sei  :lol:  mas a chumbarem Militares dessa maneira não sei se ocuparão os 30% das vagas destinadas aos mesmos...
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 25, 2008, 11:40:13 pm
Citação de: "Primy"
:lol:  eu sei  :lol:  mas a chumbarem Militares dessa maneira não sei se ocuparão os 30% das vagas destinadas aos mesmos...


E os testes só são dificeis para os militares? :lol: .

Eu penso que são as pessoas que querem ser da GNR (militares ou civis) que tem que atingir os parametros que a GNR exige e não a GNR que tem que os descer para essas pessoas entrarem  :wink:
Título:
Enviado por: Primy em Novembro 26, 2008, 08:46:39 pm
Eu já fui associado da ANCE,e pagar para esses senhores terem como principal atenção aos senhores oficiais e Sargentos mas é a maioria Praças que pagam as anuidades,não papo grupos  :wink:
Título:
Enviado por: Açoriano em Novembro 26, 2008, 09:24:08 pm
Um amigo meu que se formou à pouco tempo ia reclamar as 8 horas semanais para estudo que tem direito, pelo menos dizia nos panfletos do exercito e ele como tem 2 matérias para trás ia usa las, resposta de um graduado, estuda à noite, tens serviço para fazer durante o dia. Resultado, é tudo conversa fiada que dão, prometem isso e aquilo depois lá dentro muda tudo.
Título:
Enviado por: Açoriano em Novembro 26, 2008, 09:28:41 pm
Agora com essa mudança de incentivos, uns entraram a contar com certas coisas e de repente tudo mudado
Título:
Enviado por: Lightning em Novembro 27, 2008, 09:58:01 am
Na Força Aérea também não há horas semanais para estudar para ninguém, de dia é para trabalhar, se quiser que estude à noite.

Mas existe uma licença de estudo que quem tem o estatuto de trabalhador-estudante para quando há testes ou exames que consiste no proprio dia do teste e no dia anterior.

No dia-a-dia normal da unidade isto é aceite, mas penso que se houver  exercicios, missões, ou se estiver de serviço e ninguém o substituir a licença vai à vida, o trabalho tem prioridade.
Título:
Enviado por: FFAP em Dezembro 01, 2008, 09:35:36 pm
Boas


    Hoje descobri estes valores num documento na internet da autoria da ANS ( http://www.ans.pt/imagens/Memorandoante ... OV2008.pdf (http://www.ans.pt/imagens/Memorandoanteprojectosistemaretributivo12NOV2008.pdf)), no documento original dá para ver melhor...


Militares
 Tabela Comum Funcionários Públicos

Posto Esc. Nível R. Base Categoria Regime Esc.

GEN 1 82 4651,44 € Professor catedrático Docentes ensino superior 1
TGEN 1 67 3879,06 € Chefe de serviço Médicos 2
MGEN 1 60 3518,62 € Juiz de Direito Magistrados Judiciais 2
COR 3 55 3261,16 € Professor adjunto Docentes ensino superior 2
COR 2 51 3055,19 € Assessor Principal Regime Geral 4
TCOR 4 46 2797,73 € Assistente Médicos 2
TCOR 1 41 2540,27 € Delegado de Procurador Magistrados do Min. Pub. 1
MAJ 4 40 2488,78 € Assessor Regime Geral 4
MAJ 1 36 2282,81 € Secretário Técnico Oficiais de Justiça 3
CAP 5 35 2231,32 € Enfermeiro supervisor Enfermagem 3
CAP 1 27 1819,38 € Técnico superior 2ª classe Regime Geral 4
SMOR 2 32 2076,84 € Técnico Especialista Principal Regime Geral 4
SCH 2 26 1767,89 € Técnico Grau 2 – Nível 1 Técnicos de informática 2
SAJ 4 24 1664,91 € Técnico Especialista Diagnóstico e terapêutica 2
SAJ 1 21 1510,43 € Enfermeiro graduado Enfermagem 4
1SAR 4 20 1458,94 € Escrivão adjunto Oficiais de Justiça 3
1SAR 1 17 1304,46 € Chefe de secção administrativo Regime Geral 3
2SAR 1 15 1201,48 € Técnico de 1ª classe Regime Geral 2


Topo máximo de Carreira

Cargo R. Base Nível
Pres. do Supremo Tribunal de Justiça
(Magistrados Judiciais)
5990,24 € 108
Procurador-geral da República
(Magistrados do Ministério Público)
5990,24 € 108
Professor catedrático
(Docentes Universitários)
5269,35 € 94
CEMGFA
(Militares)
4735,68 € 87
CEMA, CEME e CEMFA
(Militares)
4651,44 € 82
Professor coordenador c/ agregação
(Ensino Politécnico Superior)
4599,95 € 81
Chefe de Serviço (Médicos) 4188,02 € 73
Director-geral
(Pessoal Dirigente)
3673,10 € 63
Título:
Enviado por: raphael em Dezembro 01, 2008, 10:06:13 pm
Citação de: "Lightning"
Na Força Aérea também não há horas semanais para estudar para ninguém, de dia é para trabalhar, se quiser que estude à noite.


Desculpa mas isso já é desinformação... Além das licenças de estudo que referiste qualquer militar que tenha o estatuto de trabalhador estudante, tem direito a oito horas semanais para estudo, que podem ser gozadas de uma vez (num só dia) ou repartido pela semana...
Exemplo prático o pessoal da PA que está em esquema de serviço ternário de 24h, tem um dia de instrução p/ semana, podem "agarrar" nessas oito horas do dia de instrução e usá-las para estudo! è claro que se existir algum impedimento por motivos de serviço, tal se sobrepõe a isso. Mas habitualmente é esse o procedimento.
Senão era um atropelo total ao estatuído! :twisted:
Mais uma coisa o camarada do Açoriano que ia pedir as horas, ao ouvir o que o graduado disse conformou-se por certo, e pensou que por ser Graduado saberia tudo??? Engano redondo, vejam o que está escrito, peçam para consultar os diplomas... porque a era de acreditar no diz que disse já era. Nesta vida não há iluminados, há sim os que fazem pela vida e se informam e questionam (o não está sempre garantido) e  os que se conformam!!!
Título:
Enviado por: Lightning em Dezembro 02, 2008, 09:38:23 pm
Citação de: "raphael"
Citação de: "Lightning"
Na Força Aérea também não há horas semanais para estudar para ninguém, de dia é para trabalhar, se quiser que estude à noite.

Desculpa mas isso já é desinformação... Além das licenças de estudo que referiste qualquer militar que tenha o estatuto de trabalhador estudante, tem direito a oito horas semanais para estudo, que podem ser gozadas de uma vez (num só dia) ou repartido pela semana...
Exemplo prático o pessoal da PA que está em esquema de serviço ternário de 24h, tem um dia de instrução p/ semana, podem "agarrar" nessas oito horas do dia de instrução e usá-las para estudo! è claro que se existir algum impedimento por motivos de serviço, tal se sobrepõe a isso. Mas habitualmente é esse o procedimento.
Senão era um atropelo total ao estatuído! :twisted:
Mais uma coisa o camarada do Açoriano que ia pedir as horas, ao ouvir o que o graduado disse conformou-se por certo, e pensou que por ser Graduado saberia tudo??? Engano redondo, vejam o que está escrito, peçam para consultar os diplomas... porque a era de acreditar no diz que disse já era. Nesta vida não há iluminados, há sim os que fazem pela vida e se informam e questionam (o não está sempre garantido) e  os que se conformam!!!


Peço desculpa da minha parte, eu não estou dentro do assunto pois não sou trabalhador-estudante, apenas relatei o que vejo no meu dia-a-dia, em que os meus camaradas que são trabalhadores-estudantes, há certos dias em que não os vejo porque tem exame ou vão ter no dia seguinte.
Título:
Enviado por: grifo em Junho 15, 2009, 01:14:40 am
Citação de: "Ranger Rebelde"
Enquanto as "MASSAS" contratadas não se unirem de vez, sejam eles PRAÇAS, Sargentos ou Oficiais, este estado de coisas tem a tendência natural de piorar, e até ao momento, não vejo nada nem ninguém a defender os direitos destes militares, a não ser exclusivamente a ANCE, e o resto são puras ilusões e argumentos de retórica :lol:


Desculpa Ranger, mas a ANCE pode fazer muito mais.

Repara que:
- na questão dos diferenciais ainda não se pronunciou;
- a lei de incentivos foi mudada em 2007, faz referência que foi ouvida a associção de militares e nada fez contra a retirada de regalias aos contratados;
são apenas dois exemplos...

Acredita que conheço muitos militares que nem sabem que ela existe.
E não faltam acções que poderiam ser tomadas pela associação, tanto para defesa directa de temas que interessem aos contratados, como para a própria divulgação e promoção da mesma.
Desculpa discordar, mas esta é a realidade.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: grifo em Junho 16, 2009, 02:34:48 am
Citação de: "Ranger Rebelde"
Citação de: "grifo"
Citação de: "Ranger Rebelde"
Enquanto as "MASSAS" contratadas não se unirem de vez, sejam eles PRAÇAS, Sargentos ou Oficiais, este estado de coisas tem a tendência natural de piorar, e até ao momento, não vejo nada nem ninguém a defender os direitos destes militares, a não ser exclusivamente a ANCE, e o resto são puras ilusões e argumentos de retórica :evil: Não me diga que não sabia? c34x


Boa Noite,
Lamento que quem fale pela ANCE, use um discurso tão limitador.

Limitador no que se refere á forma desesperada de captar novos associados, chantageando os que a procuram com um :
"espírito da ANCE é exactamente de trabalhar para e com quem a ela se une".
Aliás, esse é e foi desde sempre o motivo maior pelo qual nunca me inscrevi na ANCE. Desde logo, o discurso repetitivo usado e o uso constante de bodes expiatórios, justificando a sua própria inoperacionalidade. Acredite que não pretendo com isto, desculpar aqueles que foram ao longo dos tempos subtraindo e aumentando o fosso das regalias dos contratados!

Quando as estratégias não funcionam, há que altera-las. Nisso parece que também não quer ver factos que lhe são apresentados.
Assim, se na questão da lei de incentivos não há nada a fazer, refiro-me agora á questão do Diferencial de Vencimento dos Sarg. do Exército em relação á Armada.
Onde está a tentativa de resolver, ou no mínimo dar imagem ao problema?
(Todos os domingos somos confrontados na com. social com novas acções, por parte das associações da PSP, relatando novos casos naquela instituição. Na guarda, passa-se o mesmo. Agora, não nos diga que é falta de interesse por parte da com. social...)
Que estratégias usaram?
Qual a posição da ANCE?

Gostava de lhe fazer, isto se me permite, mais dois pequenos reparos.

Reactivamente á esmagadora maioria dos militares em RC, desconhecerem a existência da ANCE, acredite que é pura verdade. Conheço bem e desloco-me com muita frequência no meio.
Como tenho a certeza que sabe, o tempo max. de serviço foi diminuído e a par de um desleixo cada vez maior da nossa juventude, a mensagem não chega a passar para os mais novos.
Parece-me assim oportuno sugerir novas e constantes acções de informação nas unidades.

A última questão prende-se ainda com a “mensagem”.
O estimado camarada envia um link com informação da ANCE. Acontece que a par e inúmeras tentativas de aceder ao fórum da ANCE sem sucesso noutras alturas, esta foi mais uma inglória. Muitas são as vezes que não é possível entrar no referido fórum (e não é um problema de alguém isolado) e se calhar por isso, este tipo de conversa são se passou por lá... o que lamento profundamente.
 
Cumprimentos Camarada.
Título:
Enviado por: grifo em Junho 17, 2009, 02:32:11 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
Citação de: "grifo"
Boa Noite,
Lamento que quem fale pela ANCE, use um discurso tão limitador.

Limitador no que se refere á forma desesperada de captar novos associados, chantageando os que a procuram com um :
"espírito da ANCE é exactamente de trabalhar para e com quem a ela se une".
Aliás, esse é e foi desde sempre o motivo maior pelo qual nunca me inscrevi na ANCE. Desde logo, o discurso repetitivo usado e o uso constante de bodes expiatórios, justificando a sua própria inoperacionalidade. Acredite que não pretendo com isto, desculpar aqueles que foram ao longo dos tempos subtraindo e aumentando o fosso das regalias dos contratados!

Quando as estratégias não funcionam, há que altera-las. Nisso parece que também não quer ver factos que lhe são apresentados.
Assim, se na questão da lei de incentivos não há nada a fazer, refiro-me agora á questão do Diferencial de Vencimento dos Sarg. do Exército em relação á Armada.
Onde está a tentativa de resolver, ou no mínimo dar imagem ao problema?
(Todos os domingos somos confrontados na com. social com novas acções, por parte das associações da PSP, relatando novos casos naquela instituição. Na guarda, passa-se o mesmo. Agora, não nos diga que é falta de interesse por parte da com. social...)
Que estratégias usaram?
Qual a posição da ANCE?

Gostava de lhe fazer, isto se me permite, mais dois pequenos reparos.

Reactivamente á esmagadora maioria dos militares em RC, desconhecerem a existência da ANCE, acredite que é pura verdade. Conheço bem e desloco-me com muita frequência no meio.
Como tenho a certeza que sabe, o tempo max. de serviço foi diminuído e a par de um desleixo cada vez maior da nossa juventude, a mensagem não chega a passar para os mais novos.
Parece-me assim oportuno sugerir novas e constantes acções de informação nas unidades.

A última questão prende-se ainda com a “mensagem”.
O estimado camarada envia um link com informação da ANCE. Acontece que a par e inúmeras tentativas de aceder ao fórum da ANCE sem sucesso noutras alturas, esta foi mais uma inglória. Muitas são as vezes que não é possível entrar no referido fórum (e não é um problema de alguém isolado) e se calhar por isso, este tipo de conversa são se passou por lá... o que lamento profundamente.
 
Cumprimentos Camarada.
Caro grifo,

Em relação ao discurso, essa será a sua opinião, que tem o valor que tem... Se conhece alguma forma de melhor transmitir a mensagem, então porque não sugeri-la à própria ANCE através de e-mail? Vejo-o preocupado com as situações, actualmente, porque reparo que as mesmas já lhe dizem directamente respeito, porque esta questão dos diferenciais é um tema que repete constantemente neste e noutro fórum. Como não se identificou como militar, parto para o campo da suposição, que será mais um daqueles 1º SAR RC, em final de "carreira" militar e agora lembrou-de de emitir um SOS, porque a ilusão da efectividade nas fileiras esvaiu-se em fumo... então esta será a sua forma desesperada de captar atenção? :wink:

Saiba que a ANCE há 8 anos que dá palestras de esclarecimento nas Unidades. Para tal, a iniciativa terá que partir dos militares interessados no conhecimento dos seus direitos e condições de reintegração na vida civil. Mais se informa que as sessões de esclarecimento sobre o sistema de incentivos nas Unidades, Estabelecimentos ou Órgãos, de acordo com a Directiva de Sua Exa. General CEME n.º 255/99, de 03 de Novembro, são solicitadas através de contacto telefónico, fax ou correio electrónico para a ANCE.

Já se mostrou disponível para dar a conhecer a associação aos tais jovens que alegadamente não sabem nada de nada? Os militares da sua Unidade alguma vez se reuniram com esse propósito? Isso seria uma missão nobre, porque nem sequer queira comparar associações SINDICAIS de outras entidades, que são apoiadas directamente pelos seus associados, porque as dos militares possuem um estatuto diferente e os militares por norma, retraem-se, sendo este o seu caso, por exemplo...

Se não consegue aceder ao sitio da ANCE, não entendo como se registou, então, no fórum discussão? Já experimentou limpar os cookies? Fica a sugestão.

P.S.-Até à data foi o único a "alegar" insucesso no acesso a www.ance.pt (http://www.ance.pt)
No entanto está lá registada a sua presença em diversas ocasiões...

Se preferir, poderá também consultar http://anceportugal.hi5.com (http://anceportugal.hi5.com)


Cumprimentos

Caro Forense,

Reactivamente ás acusações que faz, como o próprio refere, baseado na suposição da identidade das pessoas, gostava apenas de dizer que me reservo no direito de não comentar, isto porque, como o próprio refere, "essa será a sua opinião, que tem o valor que tem...".

Lamento também não tenha respondido a questões objectivas, preferindo optar pelo ataque a quem apenas lhe apresentou alguns factos. Um discurso difuso geralmente tem resultados difusos.

Faça uma auto-analise das acções tomadas num passado recente. Deixe para trás os referidos anos de palestras que a ANCE teve pelas unidades do país e não se esqueça que a “mensagem” tem menos tempo para passar.

Não seja tão arrogante, já que geralmente as associações atraem as pessoas e não o contrario. Esse aliás, parece-me ser mesmo o maior adversário da ANCE, arrogância falta de atractivos.

Aceite sugestões, os contratados merecem ser ouvidos e tidos em conta.

Cumprimentos e Bom trabalho.
Título:
Enviado por: grifo em Junho 21, 2009, 12:16:10 am
Caro “interessado” em Psicologia e "explicador" de Português,

Agradeço desde já a sua atitude pedagógica, área que muito aprecio, mas que a dirijo para outras acções de formação. Os rebeldes carecem de um cuidado especial e geralmente nesses casos é sugerido um acompanhamento multidisciplinar, afim de se obterem resultados rápidos e fidedignos.

Muito havia a falar sobre o seu discurso difuso e divergente, mas os resultados falam por si. Essa parece ser até a maior úlcera de pressão que o seu discurso traduz - A falta de resultados práticos.

Gostava de ver a ANCE a apresentar resultados das suas lutas e anunciar vitórias nas poucas que consegue travar.
Isso sim, penso ser algo que interesse a todos os que passam por este tópico.

Incentivar discussões de pedagogia são muito úteis mas noutros contextos. Mesmo nesses, antes de tudo é preciso dominar bem os instrumentos e começar pelo pressuposto que temos alguém que ouve aquilo que tentamos transmitir. De outra forma corremos o risco de imitar o conhecido sermão de Santo António aos peixes. Mas até esse foi creativo e deu um toque de arte á sua causa.
Infelizmente para todos, parece não querer ver isso. Como é um interessado em Psicologia, tenho esperança que um dia chegue lá, contudo se fosse ontem era excelente.
 
Agradeço a sua dedicação e empenho no que concerne á divulgação do sítio e contactos da ANCE, que muito respeito me merece tanto como projecto que foi, como associação que é. As instituições não podem ser culpabilizadas pela inoperância ou demagogia dos seus dirigentes, contudo a historia recente mostra-nos que nem sempre é assim.

Parece-me também que o devia fazer, utilizando outras estratégias que não a do uso de discursos repetitivos e cansados.
Agressivo? Sim, claro! Mas com o publico alvo mais definido. Além disso há muito que os camaradas que passam pelo fórum conhecem os meios, simplesmente ninguém reza a Jesus se não acreditar na vida depois da morte. Parece que muitos pensam assim, dado o seu desespero em recrutar novos pagantes para o que ninguém sabe para quê…

Gostava ainda que esperasse por mim e pelos muitos outros na ANCE, mas com outro poder de aceitação que não o que tem mostrado nestas respostas enraivecidas a quem involuntariamente lhe tocou na ferida encoberta pela roupa e que tanta dor e sofrimento lhe causa, digo, a falta de resultados.

Sei que não vai deixar escapar mais uma oportunidade fechar este tópico e de difundir o seu discurso desgastado e depressivo, mas ia apenas pedir-lhe uma coisa. Deixe por gentileza de atirar pedras a singularidades ilustres, como o próprio adjectivou.
Acredite que se tivesse conhecimento dessa sua patologia crónica, não lhe teria tocado na ferida. Não o teria importunado como refere, quando me dirigi ao fórum, mas a sua obsessão pelo protagonismo gratuito, vejo que remonta outros tempos, e não resistiu.

Se bem reparou, no seguimento deste tópico nunca respondi ás suas acusações pessoais que, citando-o mais uma vez, baseadas em suposições. Suposições a alguém que como refere, nem sabe se militar contratado é, mas a quem vai atirando pedritas daquelas que se lhe caírem em cima, não conseguem partir o próprio telhado de vidro. E já agora não tente fazer de parvas, as pessoas que ainda lhe dão alguma importância.

Reúna forças e dirija o seu discurso num sentido de interesse universal, com resultados visíveis. Para isso vou até ajuda-lo, reforçando-o positivamente, mas P.F. se aceitar esta sugestão, seja CLARO, CURTO e OBJECTIVO (regra básica das comunicações).

O que fez e que resultados teve de concreto, depois de ver a alteração de incentivos ser publicada em D.R. e prejudicar centenas ou milhares de contratados nos seus direitos adquiridos?

Afinal porque não foi tido e nem achado?


Cumprimentos e
Bom trabalho.
Título:
Enviado por: grifo em Junho 21, 2009, 10:03:10 pm
Citação de: "grifo"
Reúna forças e dirija o seu discurso num sentido de interesse universal, com resultados visíveis. Para isso vou até ajuda-lo, reforçando-o positivamente, mas P.F. se aceitar esta sugestão, seja CLARO, CURTO e OBJECTIVO (regra básica das comunicações).

O que fez e que resultados teve de concreto, depois de ver a alteração de incentivos ser publicada em D.R. e prejudicar centenas ou milhares de contratados nos seus direitos adquiridos?

Afinal porque não foi tido e nem achado?



Cumprimentos e
Bom trabalho.


Mais uma vez a opta por não responder e distrair os mais distraídos…
Título:
Enviado por: grifo em Junho 22, 2009, 11:19:28 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
Mais uma vez opta por não entrar em contacto com quem de direito.

Antes de rezar a Deus, precisamos de acreditar na vida depois da morte...

Citação de: "Ranger Rebelde"
Neste caso a ANCE. Espelha bem os militares típicos RV/RC, que na hora das aflições, "exigem" tudo e mais alguma coisa da Associação, sem a conhecerem minimamente e colaborarem com o seu trabalho.


As pessoas não conhecem porque a ANCE não se dá a conhecer de forma eficiente.


Citação de: "Ranger Rebelde"
Como não sou obrigado, pessoalmente, a dar-lhe satisfações, porque um militar contratado que nem se apresenta como tal, e se esconde em argumentos de retórica, diz tudo do tipo de personalidade c34x

4* Estreitar a actual política de boas relações com a Chefia do Exército e Instituição Militar, em geral, por forma a que surja uma natural e estreita cooperação com a Chefia do Exército, que venha a permitir uma série de inovações para uma evolução mais efectiva dos percursos profissionais de todos os militares em RV/RC, para uma adequada integração individual e colectiva na Sociedade.

5* Face aos contactos por ambas as partes desenvolvidos e que culminaram na Directiva nº 255/CEME/99 e que estreitou para níveis nunca atingidos, a relação institucional com a Chefia do Exército, continuaremos a efectuar palestras sobre reinserção nas Unidades militares, desde que os Contratados, dessas mesmas Unidades, tratem de promover perante o Comando o seu interesse na deslocação da ANCE às mesmas, à luz do que já tem sido feito pelo País.

6* Continuar a divulgar e publicitar as actividades da ANCE através da Internet, dinamizando uma nova postura conjunta, relançando a circulação de informação, em que cada um a pode utilizar para promover a nossa ANCE.

7* Continuar a prestar todo o apoio aos militares RV/RC que não renovem contrato, no sentido de que no final de qualquer período anual, de acordo com a Lei, recebam o subsídio de desemprego, o que não tem acontecido até à data.

8* Manter uma atenção contínua, à questão da aplicabilidade das Normas de Colocação de Pessoal em RV/RC.

9* Na perspectiva do apoio à inserção no mercado de trabalho, trabalhar junto do Ministério da Defesa Nacional o projecto que a ANCE concebeu designado Ganhar o Futuro – de Apoio à Inserção do Mercado Profissional Civil dos Militares em Regime de Voluntariado e Contrato das Forças Armadas Portuguesas, a partir de um Portal a desenvolver na Internet. Para que o nosso trabalho seja mais efectivo e integrado, solicitamos ao abrigo deste projecto a cedência de Instalações por parte do Ministério da Defesa Nacional, no sentido de que haja um apoio real e patrocinado à integração social dos militares que a ANCE representa desde 14 de Março de 1997.


Tudo isso são boas ideias e boas intenções, devo confessar (porque não sou teimoso nem arrogante, mesmo usando argumentos de retórica). Vamos então esperar que num futuro próximo, os resultados esperados apareçam, para bem dos Contratados que representa.

Cumprimentos.
Título:
Enviado por: Ares PT em Julho 18, 2009, 05:26:57 pm
Citação de: "raphael"
Citação de: "Lightning"
Na Força Aérea também não há horas semanais para estudar para ninguém, de dia é para trabalhar, se quiser que estude à noite.

Desculpa mas isso já é desinformação... Além das licenças de estudo que referiste qualquer militar que tenha o estatuto de trabalhador estudante, tem direito a oito horas semanais para estudo, que podem ser gozadas de uma vez (num só dia) ou repartido pela semana...
Exemplo prático o pessoal da PA que está em esquema de serviço ternário de 24h, tem um dia de instrução p/ semana, podem "agarrar" nessas oito horas do dia de instrução e usá-las para estudo! è claro que se existir algum impedimento por motivos de serviço, tal se sobrepõe a isso. Mas habitualmente é esse o procedimento.
Senão era um atropelo total ao estatuído! :twisted:
Mais uma coisa o camarada do Açoriano que ia pedir as horas, ao ouvir o que o graduado disse conformou-se por certo, e pensou que por ser Graduado saberia tudo??? Engano redondo, vejam o que está escrito, peçam para consultar os diplomas... porque a era de acreditar no diz que disse já era. Nesta vida não há iluminados, há sim os que fazem pela vida e se informam e questionam (o não está sempre garantido) e  os que se conformam!!!


eu falo por experiencia propria...em 2008 quando fui falar com o meu comandante de companhia sobre o meu possivel ingresso na universidade.
ele nem se preocupou se era de noite ou nao...apenas me disse que fazia tudo para eu sair do exercito. porque eu estou na tropa é para trabalhar.
em relação há 8 horas semanais, so as consegues se fizeres muitos #bicos# aos superiores, se tiveres um superior que por acaso até tenha sido praça e tenha andado a estudar à noite, se fores gaja que abra a pernas...ou se houver um milagre...basta relembrar o caso do sargento do CR do porto que mamou 3 dias de detenção por causa do comandante nao lhe apetecer dar uma coisa que ele tinha direito, o estatuto de trabalhador estudante.
eu entrei em 2007 para o exercito como contratado para a classe de praças a pensar que ia ter uma condições boas paraestudar e depois ja estar dentro exercito percebi como funciona o "esquema". E o que esta escrito no regulamento de incentivos...não acontece em alguns casos na realidade, basta haver um oficial que nao "goste" de um determinado individuo e a vida dele fica complicada e relação a estudar e coisas do generos.
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 18, 2009, 05:47:10 pm
Eu conheço um caso de uma militar da FAP que conseguiu tirar o curso universitário (nocturno é claro). Ela era de secretariado e era uma questão de fazer a sua vida normal e depois saia e ia directamente para a universidade.

Também conheço uma outra militar que tirou o 12º ano quando estava no Exército e agora está na universidade.

Isto é como tudo na vida, há casos e casos.
Título:
Enviado por: papoila em Julho 21, 2009, 05:16:30 pm
Quem quer realmente estudar....consegue.
Mas é preciso muita força de vontade, muita presistência, do meu curso tenho um rapaz que entrou como SEN com o 7º ano, entretanto ficou como contratado, estudou à noite e fez do 7º ao 12º ano, concorreu ao meu curso e entrou e concluiu...agora quantas vezes não o desafiaram para ir a jantares e noitadas? Quantas vezes ele não recusou e lhe disseram que tinha a mania? Muitas certamente...mas ele conseguiu....e estava colocado numa unidade com uma forte componente operacional....mas não existem exercicios todos os dias....e também não foi por ser rapariga....foi porque tinha uma fome de querer singrar na vida...de mudar o destino....
Todos nós conhecemos pessoas que no 1º contrato não estudam porque não, no 2º e 3º contratos não sabem bem o que estudar...e continuam assim até ao ultimo contrato...ano em que concorrem a tudo e mais alguma coisa....e muitas vezes as coisas não correm como sonhado e a única saída, é a esperada...o espólio...
Mas nem toda a gente quer ir para os QP ou para a universidade, tenho um socorrista que está a tirar um curso profissional de cozinheiro com equivalência ao 12º ano....tem um sonho e anda a trabalhar....repito a trabalhar para o conseguir concretizar.....
No fundo....sonhos, vontade, sacrificio e muito trabalho...
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: PereiraMarques em Março 20, 2010, 12:12:20 am
Citar
APLICAÇÃO DO ESTATUTO DE TRABALHADOR-ESTUDANTE AOS MILITARES DA MARINHA.

Considerando o estatuto aplicável aos trabalhadores-estudantes consagrado na Lei n.º 59/2008, de 11 de Setembro, que aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas e o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Regimes de Contrato e de Voluntariado, alterado e republicado pelo Decreto-lei n.º 320/2007, de 27 de Setembro, que estabelece o normativo específico relativo à aplicação das disposições constantes daquele estatuto a estes militares; [...]

 :arrow: http://museu.marinha.pt/OrdensBD/GetPDF ... e14d1c991e (http://museu.marinha.pt/OrdensBD/GetPDF.aspx?ID=cfc9f9aa-a3e3-4057-a2cb-f9e14d1c991e)
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: nelson38899 em Março 25, 2010, 01:12:39 pm
Código: [Seleccione]
Fim dos vínculos de vários pilotos-comandantes dos helicópteros e dos aviões de transporte, cujas qualificações são demoradas, ameaçam actividade do ramo a curto prazo.

A operacionalidade da Força Aérea será afectada se o Parlamento não aprovar, até ao Verão, um regime de contratos de longa duração nas Forças Armadas mais longo do que os actuais seis anos, admitiu ontem o chefe do ramo, general Luís Araújo.

Em causa está o fim do contrato de "vários pilotos-comandantes" nas frotas dos helicópteros EH101 e dos aviões de transporte C-295 e Aviocar, os quais serão obrigados a deixar as fileiras se o novo regime (previsto na lei mas ainda por regulamentar) não for aprovado antes.

"É desejável que [isso] seja aprovado até Junho ou Julho", observou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea (CEMFA), permitindo aos militares contratados manter-se nas fileiras até ao máximo de 20 anos - necessidade que também é sentida em particular pelo Exército, ramo que vê essa medida como a solução para acabar com a falta de efectivos a nível de praças que existe há anos.

O CEMFA falava ao DN à margem da cerimónia do dia da unidade no Campo de Tiro de Alcochete, onde inaugurou um monumento - uma bomba MK52 a "explodir" num bloco de cimento - com o título "A Força da Razão", alusivo à actividade de treino ali executada pelas Forças Armadas.

Segundo os dados da Força Aérea, em causa está o contrato de sete pilotos-comandantes naquelas três frotas de aparelhos, cujas qualificações e experiência para atingir esse patamar profissional são demoradas (e dispendiosas).

Em rigor, de acordo com uma fonte da Força Aérea, os contratos desses sete oficiais só terminam no início do próximo ano - pelo que o alerta do CEMFA pode ser interpretado como tendo, subjacente, o receio de uma crise política nos próximos meses que, no limite, conduza à realização de novas eleições legislativas.

Mesmo sem novas eleições, uma mudança de Governo tornaria muito secundária a regulamentação atempada dos contratos militares de longa duração. Por outro lado, sem qualquer crise, vão ter lugar as férias de Verão e, pouco tempo depois do início da nova sessão legislativa, iniciam-se os trabalhos em torno do Orçamento do Estado para 2011.

Recorde-se que a hipótese dos contratos com maior tempo de duração já são legalmente admitidos desde 1999. A Lei do Serviço Militar então aprovada, que define os dois e os seis anos como limites mínimo e máximo dos contratos de longa duração, diz, no seu artigo 28.º: "Podem ser criados, por decreto-lei, regimes de contrato com a duração máxima de 20 anos para situações funcionais cujo grau de formação e treino, tipo de habilitações académicas e exigências técnicas tornem desejável uma garantia de prestação de serviço mais prolongada."

Só que essa possibilidade continua por regulamentar. Mas, politicamente e no actual contexto de crise, a aprovação do novo regime de longa duração também permitiria "evitar", a curto e médio prazo, a ida de um número significativo de militares qualificados (a maioria ainda na casa dos 20 anos) para o desemprego.
[url]http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1527654[/url]
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: typhonman em Julho 14, 2010, 11:54:16 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"
COMANDOS COM FALTA DE MILITARES

Jornal 2 da RTP2, 03 de Abril de 2010

O Centro de Tropas Comandos (CTC) tem falta de militares para garantir a normal rotação para o Afeganistão.

O problema agrava-se pelo facto dos militares voluntários e contratados permanecerem apenas 7 anos, no máximo, nas fileiras do Exército Português (1 ano em RV e 6 anos em RC).

O Exército equaciona o alargamento do Regime de Contratos de 12 a 15 anos.

Depois de diversos estudos elaborados na última década junto da tutela, não existe uma decisão concreta sobre as especialidades militares a incluir num possível Regime dos Contratos de Longa Duração, actualmente sem legislação com força vinculativa.

Apenas existe o preconizado na Lei do Serviço Militar (LSM), desde 2000, que prevê diversos regimes de contrato até um limite de 20 anos, para situações funcionais cujo grau de formação e treino, tipo de habilitações académicas e exigências técnicas tornem desejável uma garantia de prestação de serviço mais prolongada.

Cecília Carmo


 :arrow: VIDEO DA REPORTAGEM (http://http)


E depois desses 15 anos ?

Um chuto no traseiro ??
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 25, 2010, 12:24:29 pm
Só para oficiais? :evil:
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: HSMW em Novembro 25, 2010, 07:53:35 pm
Se é para esta 3 categorias concordo.
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: typhonman em Novembro 27, 2010, 06:58:02 pm
Ao fim de 18 anos, o médico pode ir para o privado ganhar o dele, o piloto também, e senhor capelão terá a sua disposição uma qualquer diocese, penso que estas 3 especialidades se adaptam bem a este RC especial.
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: PereiraMarques em Dezembro 14, 2010, 09:16:50 am
Decreto-Lei n.º 130/2010. D.R. n.º 240, Série I de 2010-12-14
Ministério da Defesa Nacional
Aprova o regime de contrato especial para prestação de serviço militar

http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=dia ... p=20103007 (http://www.dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&serie=1&iddr=2010.240&iddip=20103007)
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 14, 2010, 09:25:06 am
Ah! Vencido por 5 minutos. Vinha agora postar a mesma coisa.

Esta lei vem ainda com a nova funcionalidade do DRE, o resumo em linguagem clara (http://http):

Citar
O que é?

Este decreto-lei aprova o regime de contrato especial para a prestação do serviço militar.

Em 2004, o serviço militar em Portugal deixou de ser obrigatório para passar a ser feito através de:

    * regime de voluntariado, por um período máximo de um ano
    * regime de contrato, por um período máximo de seis anos.

Para responder a necessidades específicas das Forças Armadas, a Lei do Serviço Militar permite contratos mais longos para funções que exigem mais qualificações e formação.

O que vai mudar?

Vai haver contratos especiais para algumas funções

Os oficiais das áreas de medicina, pilotagem de aeronaves e assistência religiosa vão passar a beneficiar de contratos especiais. Um oficial é qualquer militar de posição superior à de sargento, que é a segunda posição na hierarquia militar (a contar da base).

O regime de contrato especial tem a duração mínima de 8 anos e máxima de 18 anos. Para estes 18 anos contam os anos de serviço militar em regime de voluntariado e em regime de contrato.

Em regra, os contratos são renovados de dois em dois anos.

Quem pode beneficiar dos contratos especiais

Para recrutar através de contrato especial, as Forças Armadas abrem concursos para:

    * cidadãos em reserva de recrutamento (pessoas dos 18 aos 35 anos que ainda não prestaram serviço militar)
    * cidadãos em reserva de disponibilidade (pessoas que já terminaram o serviço militar mas que ainda podem, no prazo de seis anos após o fim do serviço, ser chamados a cumprir deveres militares)
    * militares em regime de voluntariado ou com contrato, desde que cumpram as condições de admissão (independentemente dos limites de idade).

Para além das condições previstas na Lei do Serviço Militar, os candidatos ao regime de contrato especial podem ter as seguintes idades máximas:

    * 30 anos, se tiverem um mestrado integrado, ou equivalente, em medicina e estiverem habilitados para trabalhar sem supervisão
    * 27 anos, se tiverem uma licenciatura ou um mestrado.

Em caso de igualdade de classificação no concurso, serão escolhidos os candidatos que já prestam o serviço militar através de um contrato normal, desde que tenham as habilitações necessárias.

Incentivos à prestação do serviço através de contrato especial

Os militares em regime de contrato especial beneficiam dos seguintes incentivos:

   1. estatuto de trabalhador-estudante
   2. épocas especiais de avaliação, em todos os níveis de ensino
   3. subsídio de desemprego
   4. assistência na doença
   5. apoios para encargos familiares (abono de família, subsídio de parentalidade, etc)
   6. no final do contrato, pagamento de uma quantia por cada ano de serviço cumprido em regime de contrato especial; esta quantia é igual à remuneração anual dividida por 12.

Que vantagens traz?

O regime de contrato especial permite planear e gerir os recursos humanos militares no médio prazo e rentabilizar a formação dada a estes profissionais.

Quando entra em vigor?

Este decreto-lei entra em vigor no primeiro dia útil do mês seguinte ao da sua publicação.
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 14, 2010, 09:46:28 pm
Se querem mesmo gerir recursos, rentabilizar os mesmos e atrair pessoal competente às fileiras criem mas é a obrigatoriedade de serviço militar no acesso a certas carreiras na função pública e façam cursos de reconversão profissional para os militares que cumpram o máximo de anos de contracto e que pertencem a especialidades sem aplicação na vida civil.

Isso sim, talvez viesse resolver alguns problemas.
Título: Re: Alterações aos Incentivos Militares RV/RC das Forças Armadas
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 16, 2010, 11:17:48 am
Citação de: "FoxTroop"
Se querem mesmo gerir recursos, rentabilizar os mesmos e atrair pessoal competente às fileiras criem mas é a obrigatoriedade de serviço militar no acesso a certas carreiras na função pública e façam cursos de reconversão profissional para os militares que cumpram o máximo de anos de contracto e que pertencem a especialidades sem aplicação na vida civil.

Isso sim, talvez viesse resolver alguns problemas.
Essa primeira ideia nunca tinha ouvido. Está interessante, num jeito Starship Troopers, mas é altamente discriminatória (deficientes, objectores, pessoal simplesmente não apto por qualquer razão) e sinceramente, quem é que decide aos 18 que quer ter o cargo XYZ na FP?

A segunda é de elementar bom senso.