Ministério da Saúde=Ministério da Morte

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Lancero

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« Responder #15 em: Janeiro 29, 2008, 04:14:50 pm »
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Governo/Remodelação: Acredito na reforma em curso e no SNS - Ana Jorge, nova ministra da Saúde    

   Lisboa, 29 Jan (Lusa) - A futura ministra da Saúde, Ana Maria Teodoro  Jorge, disse hoje à Lusa que aceitou o convite e que acredita na reforma  em curso, bem como no Serviço Nacional de Saúde (SNS).  

     

   "Acabei de aceitar o convite [do Primeiro-Ministro] e só posso dizer  que irei tentar levar a bom porto a missão", disse.  

     

   Sobre a reforma em curso, que tem merecido várias críticas, Ana Jorge  disse acreditar nas mudanças. "Acredito na reforma em curso e no Serviço  Nacional de Saúde (SNS)", afirmou.  

     

   Ana Jorge dirigia actualmente o serviço de Pediatria do Hospital Garcia  de Orta, em Almada, e foi presidente da Administração Regional de Saúde  de Lisboa e Vale do Tejo, quando a socialista Maria de Belém Roseira era  ministra da Saúde, no governo de António Guterres.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ShadIntel

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« Responder #16 em: Janeiro 29, 2008, 04:19:34 pm »
Não sei o porquê de tanto alarido com esta remodelação. Mudam as caras, fica a política. O imperador Socas 1º é o único a mandar no navio (esperemos que não acabe de se afundar)...
 

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Luso

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« Responder #17 em: Janeiro 29, 2008, 05:37:59 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Não sei o porquê de tanto alarido com esta remodelação. Mudam as caras, fica a política. O imperador Socas 1º é o único a mandar no navio (esperemos que não acabe de se afundar)...


Exactamente.
Só muda a máscara do criado e do porta-voz para o sector.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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ricardonunes

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« Responder #18 em: Janeiro 29, 2008, 09:57:55 pm »
Olha, olha  :mrgreen:

Nova ministra da Saúde vai a julgamento no TC por pagamentos indevidos ao Amadora-Sintra

29 de Janeiro de 2008, 21:33

Lisboa, 29 Jan (Lusa) - Ana Jorge, que toma posse quarta-feira como ministra da Saúde, vai a julgamento no Tribunal de Contas no âmbito de uma acção de responsabilidade financeira por alegados pagamentos indevidos ao hospital Amadora-Sintra quando era presidente da ARS de Lisboa.

O advogado de Ana Jorge, João Correia, confirmou hoje à Agência Lusa que a substituta de Correia de Campos na pasta da Saúde vai a julgamento no Tribunal de Contas, em data ainda por definir, e que "logo se verá se existe ou não responsabilidade financeira".

"Claro que vai haver julgamento. É o que está na lei, é a tramitação normal do processo, que é regulado pelo Código de Processo Civil. Estes processos acabam em julgamento", acrescentou João Correia.

Em causa estarão alegados pagamentos indevidos à sociedade gestora do primeiro hospital público com gestão privada, o Amadora-Sintra, no âmbito do contrato celebrado entre a José de Mello/Saúde e o Estado.

Ana Jorge foi uma das mais de 20 pessoas que tiveram cargos de direcção da Administração Regional de Saúde de Lisboa entre 1995 e 2001 e a quem uma auditoria da Inspecção Geral de Finanças imputou alegados pagamentos indevidos àquele hospital no valor de mais de 79 milhões de euros.

De acordo com notícias vindas a público em 2003, só a Ana Jorge o Estado pedia 3,5 milhões de euros.

"O que se pode dizer é que o Estado já foi condenado a pagar pelas mesmas razões que agora está a pedir responsabilidades financeiras. Ou seja, de um lado já pagou, de outro está a pedir responsabilidades financeiras. É uma incongruência nos seus termos", disse o advogado de Ana Jorge.

"A responsabilidade financeira dela é porque ocupava o lugar [de presidente da ARS Lisboa]. Não contribuiu nem por acção nem por omissão para aquela responsabilidade financeira. Portanto, o processo há-de ser julgado e logo se verá se há ou não responsabilidade" de Ana Jorge, acrescentou.

Após a auditoria da Inspecção-Geral de Finanças, o Ministério Público propôs uma acção de responsabilidade financeira e ao mesmo tempo considerou que o Tribunal de Contas também deveria realizar uma outra auditoria.

Entretanto, um tribunal arbitral considerou que os montantes transferidos da ARS para o Amadora-Sintra tinham sido os correctos, o que motivou que numa entrevista à Visão de Agosto de 2003 Ana Jorge tenha considerado que "só fazia sentido arquivar o processo".

Posteriormente, a auditoria realizada pelo Tribunal de Contas confirmou as conclusões da Inspecção Geral de Finanças, voltando a responsabilizar Ana Jorge.

Uma fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que o caso está entregue à 3ª secção do TC e que, em julgamento, Ana Jorge pode ser absolvida ou condenada a repor o montante pedido na acção.

Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa do Tribunal de Contas confirmou que existe um processo que envolve o Amadora-Sintra mas escusou-se a confirmar os envolvidos.

João Correia garante, contudo, que Ana Jorge "nada tem a ver com este processo" e que é uma "pessoa séria e rigorosa".

"É uma mulher diligente, seríssima, rigorosíssima", acrescentou, dizendo que "ela não merece isto".

O gabinete do primeiro-ministro, contactado pela agência Lusa, disse que não faria comentários.

NVI/FC

Lusa/Fim
Potius mori quam foedari
 

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papatango

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« Responder #19 em: Janeiro 30, 2008, 12:01:54 pm »
Lembrem-se dos cemitérios do Costa Cabral
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #20 em: Janeiro 30, 2008, 02:31:59 pm »
Citar
Viva a Maria da Fonte
Com as pistolas na mão
Para matar os [Socráticos]
Que são falsos à nação.

Eia avante! Portugueses!
Eia avante! Não temer!
Pela santa Liberdade,
Triunfar ou perecer!

Viva a Maria da Fonte
A cavalo e sem cair
Com as pistolas à cinta
A tocar a reunir.

Lá raiou a liberdade
Que a nação há-de aditar
Glória ao Minho que primeiro
O seu grito fez soar
 

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P44

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« Responder #21 em: Janeiro 30, 2008, 03:09:07 pm »
"abante"????? :twisted:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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« Responder #22 em: Janeiro 30, 2008, 03:53:49 pm »
Alguém se lembra da razão principal, apontada como causa directa para a revolução da Maria da Fonte ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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ricardonunes

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« Responder #23 em: Janeiro 30, 2008, 04:07:23 pm »
Citar
Por via da nova regulamentação dos serviços de saúde, o povo teria de romper com a tradição multissecular de enterrar os defuntos nas igrejas, esperar que o delegado de saúde certificasse o óbito e, ainda, pagar as despesas do funeral.



Wikipédia
Potius mori quam foedari
 

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PereiraMarques

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« Responder #24 em: Janeiro 30, 2008, 04:07:52 pm »
O quê, a obrigação de se enterrar os cadáveres em cemitérios em vez de ser no adro das Igrejas, como era prática ancestral?

Uma medida "positiva", mas que mal explicada revoltou o Povo (fazendo um parelelismo com a presente situação das urgências)?

O facto de isso ser apenas um pretexto para resolver "velhas questões" das guerras liberais?

Elucidai-nos ò Grande Mestre Elmano Sadino :wink:
 

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papatango

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« Responder #25 em: Janeiro 30, 2008, 09:25:12 pm »
A questão dos cemitérios foi utilizada por parte das elites para guerrearem entre elas.

O problema não era, evidentemente, a questão do enterro dos cadáveres dentro das igrejas, mas foi utilizado para conseguir mobilizar as pessoas contra o governo.

Lembro-me do caso, especialmente por causa de utilização indevida por parte dos partidos do caso da criança que segundo muitas fontes morreu na ambulância à porta do hospital.

Sabemos que nesse caso, a criança estava morta, e verde quando o pai chegou com ela à ambulância e sabemos mais ainda.
Os meios técnicos dentro da ambulância eram mais sofisticados que os que existiriam na urgência entretanto encerrada (se estivesse aberta).

O que me irrita é a facilidade com que governo por um lado e oposição e parte dos jornalistas nos mentem de forma descarada e levam a maioria das pessoas a tomar posições sobre assuntos e a concluir com base em informações erradas.

Naquele tempo não havia TV. As coisas funcionavam de forma mais lenta, mas o que choca é que os mecanismos utilizados para levar a «maralha» a protestar, são os mesmos.

É fácil, continua a ser fácil fazer mover as gentes, utilizando argumentação básica e mentiras.

O ministro (este e outros) deveria ser criticado por muitas coisas, mas ninguém se interessou com os problemas reais.

E o que mete medo é a aparente incapacidade para como povo, sermos capazes de introduzir mudanças por consenso.

Enfim, reflexões
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #26 em: Janeiro 31, 2008, 08:23:35 am »
Ricardo Araujo Pereira e o INEM
http://www.youtube.com/watch?v=SYZS_4xQqqc

"agora é uma boa altura para morrer, porque o governo ainda não começou a fechar os cemitérios!!" :toto:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas